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Código de Conduta. Índice INTRODUÇÃO...2. CAPÍTULO I Âmbito de Aplicação e Objectivos...3. CAPÍTULO II Valores e Ética Profissional...

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Índice

INTRODUÇÃO ...2

CAPÍTULO I — Âmbito de Aplicação e Objectivos ...3

CAPÍTULO II — Valores e Ética Profissional ...3

(2)

Considerando que:

1º A Lei dos Valores Mobiliários e a Lei das Instituições Financeiras consagram normas de conduta profissional que deverão ser respeitadas pelos Trabalhadores e membros dos Órgãos Sociais das Instituições de Crédito e demais Intermediários Financeiros;

2º As regras de conduta, de natureza ética e deontológica, constituem as linhas de orientação a respeitar pelos respectivos destinatários no desempenho das funções que lhes estejam confiadas;

3º Estas normas têm carácter geral, são imperativas e o seu desrespeito constitui infracção passível de procedimento disciplinar;

4º As características do Banco Valor justificam a consagração das regras de conduta que, baseando-se nas já referidas, sejam especialmente adequadas à orientação da conduta profissional dos Trabalhadores do Banco;

O Conselho de Administração decidiu aprovar as regras constantes do presente Código de Conduta do Banco Valor, cujo conteúdo devera ser permanentemente respeitado por todos os Trabalhadores e membros dos Órgãos Sociais.

Na admissão de novos Trabalhadores, a Direcção de Recursos Humanos encarregar-se-á de transmitir ao novo Trabalhador informação sobre a obrigatoriedade de leitura do Código de Conduta que se encontra disponível na Intranet.

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caPitULO i — ÂMBitO de aPLicaçÃO e OBjectivOs aRtigO 1.º

(ÂMBitO)

1. O presente Código de Conduta aplica-se a todos os Trabalhadores e membros dos órgãos sociais do Banco Valor, S.A., e integra um conjunto de regras de natureza ética e deontológica a observar por estes, no desempenho das suas funções profissionais que, em cada momento, lhes estejam confiadas.

2. Os Trabalhadores sujeitos ao regime do presente Código são aqueles que tenham celebrado com o Banco Valor um contrato de trabalho dependente ou de prestação de serviços, bem como os de consultores externos permanentes. 3. Consideram-se Trabalhadores, para efeitos do presente Código, os que tenham com o Banco Valor uma relação de

trabalho, estágio, prestação de serviço ou outra equiparável.

4. A aplicação do presente Código e a sua observância não impede a aplicação de outros códigos, normativos internos em vigor e manuais relativos a normas de condutas específicos para determinadas funções, actividades e/ou categorias profissionais.

aRtigO 2.º (OBjectivO)

1. O objectivo do presente Código é de servir de Guia Prático de Conduta Profissional e Ética, esperando-se de todos os Trabalhadores uma adesão efectiva ao conjunto de princípios deontológicos e normas constantes no Código, visando a afirmação de uma imagem institucional de rigor, competência e idoneidade.

2. Constituir um padrão e referencial de conduta a observar pelos membros dos órgãos sociais do Banco Valor e seus Trabalhadores, quer no relacionamento interno quer externo.

3. Contribuir para promover, no mais estrito respeito pela lei e pelas boas práticas, a realização dos superiores objectivos do Banco Valor, em consonância com os interesses dos seus Clientes, Accionistas, Trabalhadores, Fornecedores e outros parceiros do mercado.

4. As normas previstas no presente Código visam ainda:

a) Garantir o cumprimento do disposto na lei no que respeita aos deveres profissionais que incumbem ao Banco Valor e respectivos Trabalhadores;

b) Assegurar que, para além de cumprir as regras e deveres que decorrem das disposições legais e regulamentares aplicáveis, a actividade do Banco será prosseguida de acordo com rigorosos princípios éticos e deontológicos; c) Contribuir para a afirmação de uma imagem institucional de rigor e competência.

caPÍtULO ii — vaLORes e Ética PROfissiOnaL aRtigO 3.º

(PRincÍPiOs geRais)

1. A actividade profissional desempenhada pelos destinatários do presente Código deverá reger-se pelos seguintes princípios: a) Respeito pela absoluta independência entre:

i. Os seus interesses pessoais e os do Banco Valor, dos Clientes e dos Fundos Autónomos sob sua gestão (Fundos de Investimento, Fundos de Pensões, Seguros Capitalização e outros);

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iii. Os interesses dos Clientes entre si;

iv. Os interesses dos Fundos autónomos sob gestão entre si. b) Idoneidade profissional;

c) Integridade pessoal.

2. No exercício das suas actividades, funções e competências, os Trabalhadores do Banco Valor devem actuar, tendo em vista a visão, a missão, os valores, os objectivos estratégicos, princípios e políticas em vigor no Banco.

3. Os princípios referidos no presente código devem evidenciar-se, nomeadamente, no relacionamento com Clientes, Entidades Reguladoras e de Supervisão, Accionistas, Fornecedores, Órgãos de Comunicação Social, Entidades Públicas e Privadas, Público em geral, e entre os próprios Trabalhadores do Banco.

aRtigO 4.º (vaLORes)

1. Todos os Trabalhadores do Banco Valor devem seguir os padrões éticos pelos quais são incentivados e responsabilizados, e que se regem pelos seguintes valores:

a) excelência: Acrescentar valor ao Cliente através da excelência no serviço prestado e desenvolvimento de uma oferta

de produtos e serviços diferenciada e inovadora.

b) enfoque na inovação: Promoção de uma visão futurista e inovadora – posicionamento no mercado como sendo uma

instituição de referência no sistema financeiro angolano.

c) enfoque no cliente e qualidade de serviço: Rigor, eficiência, profissionalismo e dedicação no trabalho realizado. aRtigO 5.º

(sigiLO)

1. Os destinatários do presente código devem guardar e manter absoluto sigilo em relação às operações e serviços de cada um dos Clientes da sua carteira; factos ou informações referentes à actividade do Banco de que tenham conhecimento no exercício das suas funções, que pela sua natureza, possam afectar o interesse ou negócios do mesmo, em especial no que se refere a informação de carácter confidencial.

2. Estão abrangidos pelo número anterior, nomeadamente, dados informáticos de âmbito pessoal ou outros considerados reservados, informação estratégica sobre métodos de trabalho e negócios, bem como a informação relativa a qualquer projecto realizado ou em desenvolvimento, quando tal for considerado como devendo ficar obrigatoriamente limitada às direcções, áreas ou pessoas que da mesma necessitam no exercício das suas funções ou por causa delas.

3. O compromisso de sigilo bancário deve abranger a família e amigos, respeitando assim a privacidade dos Clientes e protegendo a imagem do Banco.

4. Os Trabalhadores do Banco Valor devem, ainda, abster-se de produzir quaisquer declarações públicas ou emitir opiniões sobre matérias e assuntos sobre os quais se deva pronunciar o Banco Valor ou que possam pôr em causa a imagem deste. 5. O dever de sigilo apenas cessará nas situações previstas na lei e manter-se-á para além da cessação das funções de

membro de Órgãos Sociais e de Trabalhador.

aRtigO 6.º

(defesa dOs inteResses dOs cLientes)

1. No exercício das suas funções o Trabalhador deverá identificar as necessidades dos Clientes, devendo as instruções recebidas de Clientes e, em geral, os serviços por estes solicitados ser executadas com respeito absoluto pelos seus

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interesses, correspondendo exactamente à vontade expressa, de acordo com os objectivos de segurança, qualidade e rentabilidade, usando, além da cortesia, os seguintes padrões de conduta:

a) Transparência nas operações realizadas;

b) Receptividade e tratamento adequado das sugestões e críticas recebidas;

c) Atendimento eficaz e correspondente, exactamente, às instruções e solicitações expressas pelo Cliente; e d) Confidencialidade das informações recebidas em razão das relações comerciais.

2. Existindo dúvidas quanto à vontade dos Clientes, deverão ser tomadas as medidas que, no caso concreto, se revelem adequadas ao completo esclarecimento das mesmas.

3. O cumprimento diligente das instruções do cliente não desonera o Banco Valor, nem o seu trabalhador, do cumprimento das leis, normas e regras aplicáveis.

aRtigO 7.º

(HOnestidade, diLigência, eficiência e ResPOnsaBiLidade)

1. No desenvolvimento das suas funções profissionais, os destinatários deste código devem observar os ditames da boa fé e actuar de acordo com elevados padrões de diligência, lealdade, transparência, eficiência e da melhor forma possível, assumir as responsabilidades e deveres que lhe são cometidos, cumprindo a lei, as normas e procedimentos em vigor no Banco, sendo correctos e verdadeiros para com os seus colegas, superiores hierárquicos e Clientes, devendo sempre ter em conta as expectativas do público relativamente à sua conduta.

2. O exercício das atribuições profissionais deverá garantir aos Clientes do Banco Valor e às Autoridades competentes, ressalvado o dever de sigilo, uma resposta rigorosa, oportuna e completa às solicitações apresentadas.

3. Os Trabalhadores não devem desenvolver negócios paralelos à actividade bancária nem negociar em proveito próprio, com os seus Clientes, ficando vedada a utilização de informação e/ou projectos dos clientes para o seu desenvolvimento em proveito próprio ou de entidades a si relacionadas.

aRtigO 8.º

(cOnfLitO de inteResses)

1. O conflito de interesses ocorre quando existe a possibilidade de confronto directo ou indirecto entre os interesses pessoais de Trabalhadores e os do Banco, que possam comprometer ou influenciar de maneira indevida o desempenho das suas atribuições e responsabilidades.

2. O interesse é caracterizado por toda e qualquer vantagem material a favor próprio ou de terceiros (parentes, amigos etc.) com os quais o Trabalhador tem ou teve relações pessoais, comerciais ou políticas.

3. Os Trabalhadores do Banco não devem aceitar presentes, vantagens pecuniárias ou materiais de valor elevado, dos seus Clientes, Fornecedores ou de terceiros sob pena de conflito de interesses, e de deterioração da imagem e integridade do Banco.

4. Em caso de dúvida na avaliação sobre o valor dos presentes a aceitar, os Trabalhadores devem reportar a situação à sua Chefia directa e em conjunto, definir as acções mais correctas a implementar, zelando sempre pela imagem e integridade do Banco.

5. As situações de conflito entre os interesses de dois ou mais Clientes deverão ser resolvidas de forma transparente e com ponderação e equidade, de modo a assegurar um tratamento imparcial às partes envolvidas.

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6. Os conflitos entre interesses de Clientes ou de Fundos Autónomos sob gestão, por um lado, e os do Banco Valor ou dos seus Trabalhadores e membros dos Órgãos Sociais e agentes vinculados, por outro, suscitados no âmbito da actividade corrente do Banco, devem ser resolvidos através da satisfação dos interesses dos Clientes ou dos Fundos Autónomos sob gestão, salvo nos casos em que exista alguma razão de natureza legal ou contratual para proceder de forma diferente. 7. Os eventuais conflitos entre interesses resultantes de relações familiares, de património pessoal ou de qualquer outra causa,

de qualquer Trabalhador sujeito ao regime deste código, por um lado, e os do Banco por outro, deverão ser prontamente comunicados ao primeiro responsável da respectiva Direcção, se Trabalhadores, ou ao Conselho de Administração, se membros dos Órgãos Sociais e serão por estes resolvidos com ponderação e equidade.

8. Em qualquer caso, a resolução dos conflitos de interesses deverá respeitar escrupulosamente as disposições legais, regulamentares e contratuais aplicáveis.

aRtigO 9.º

(igUaLdade de tRataMentO)

A igualdade de tratamento pressupõe o conceito de uma justiça fundada na igualdade de direitos, ou seja, é uma justiça natural com disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um.

1. Aos Clientes do Banco Valor deverá ser assegurada igualdade de tratamento em todas as situações em que não exista motivo de ordem legal e/ou contratual para proceder de forma distinta.

2. A regra prevista no número anterior não impede a prática de condições diferenciadas, tanto na realização de operações activas e passivas como na prestação de serviços, tendo em conta o risco das operações, a sua rentabilidade e/ou a rentabilidade do Cliente.

3. Os Trabalhadores devem tratar os seus colegas de profissão e Clientes do Banco com respeito, cortesia, lealdade e justiça, fomentando um bom ambiente de trabalho, espírito de equipa e de partilha de objectivos comuns, não sendo admissíveis atitudes discriminatórias em razão da origem, raça, religião, classe social, sexo, idade, incapacidade física ou de qualquer outra natureza.

aRtigO 10.º (assÉdiO)

1. O convívio no ambiente de trabalho deve basear-se na conduta ética de todos os profissionais, independente da posição hierárquica, na busca de um objectivo comum; e deve estar livre de ofensas, difamação, exploração de qualquer natureza, repressão, intimidação, assédio sexual, violência verbal ou física, ou favorecimento, que possam ser vistos como obrigação ou compromisso pessoal, principalmente se advindos das relações entre líderes e liderados.

2. Os assédios causam mau ambiente, assim como podem também causar um ambiente de trabalho intimidatório, hostil e ofensivo. Qualquer trabalhador considerado culpado de violar esta política está sujeito a acção disciplinar imediata. 3. O Banco Valor promove uma política interna firme que proíbe os seus trabalhadores de praticarem o assédio. Qualquer

violação desta regra deve ser imediatamente reportada ao Responsável pela D.R.H do Banco que manterá o anonimato do trabalhador queixoso enquanto se desenrolar a investigação. O resultado da investigação será reportado ao Conselho de Administração.

aRtigO 11.º

(exactidÃO das infORMações e tRansPaRência)

1. O desenvolvimento da actividade bancária no Banco Valor deve primar pela transparência na informação transmitida aos seus Clientes sobre os produtos e/ou serviços existentes.

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que implique uma não subscrição. Assim como, o dever de manter todos os registos e relatórios de trabalho de maneira adequada e em conformidade com as leis aplicáveis. Todas as informações constantes nos relatórios devem ser consignadas de maneira precisa e completa, dotadas do grau de detalhe necessário que reflicta a transparência das operações integrantes do Banco.

3. Está vedada a prática de entrega ao cliente de documentação interna do banco ou correspondência interbancária relativa a operações efectuadas por aquele, nomeadamente, mas não restrita a, mensagens swift de instrução de pagamentos ou outras. O banco comunicará sempre ao cliente, em documento próprio, o cumprimento das suas instruções.

4. As demonstrações financeiras serão sempre elaboradas em consonância com a lei e com os princípios fundamentais de contabilidade, de maneira a representar adequadamente a situação financeira do Banco.

aRtigO 12.º

(fORnecedORes e PaRceiROs de negóciOs)

1. Os Trabalhadores do Banco Valor deverão ter sempre presente que o Banco se pauta por honrar os seus compromissos com os seus fornecedores e exige da parte destes o integral cumprimento dos seus deveres, assim como, das boas práticas e regras subjacentes à actividade em causa.

2. Os Trabalhadores do Banco deverão, na selecção e estabelecimento de relações com fornecedores, ter em conta não apenas os indicadores económico-financeiros, condições comerciais e qualidade dos produtos ou serviços mas, também, o comportamento ético do fornecedor. O ideal é estabelecer relações com fornecedores que operem com padrões éticos compatíveis com os do Banco, e evitar transaccionar com aqueles que comprovadamente, desrespeitem disposições do nosso Código.

3. Os Trabalhadores devem sensibilizar os fornecedores para o cumprimento de princípios éticos alinhados com os do Banco. 4. Os Trabalhadores do Banco Valor não devem aceitar procuração ou outra forma de mandato que envolva a representação

de terceiros, Clientes ou não, em negociações e contactos com o Banco.

5. Excepções à norma definida no número anterior, designadamente quando envolvam a representação de familiares ou se justificarem por razões comerciais fortes, deverão ser solicitadas por escrito, pelo Trabalhador, indicando o tipo de representação e a extensão dos poderes que lhe são conferidos. Seguidamente, o Trabalhador deverá submeter o seu pedido a parecer prévio da respectiva hierarquia/Direcção, à qual incumbe apresentar o pedido ao Conselho de Administração. Da decisão do Conselho de Administração será dado conhecimento à respectiva hierarquia/Direcção e a Direcção de Recursos Humanos para registo no processo do Trabalhador.

6. A autorização que, excepcionalmente, seja concedida a qualquer Trabalhador, não derroga os deveres decorrentes do contrato de trabalho pelo que, em caso de conflito de interesses, ainda que potencial, do seu representado com os do Banco Valor, o Trabalhador deverá, de imediato, cessar a representação ou mandato que lhe tenham sido autorizados.

aRtigO 13.º

(MeRcadO cOncORRente)

É dever dos Trabalhadores do Banco respeitar as regras do mercado, promover uma concorrência saudável, evitar qualquer prática que possa impedir, falsear ou restringir de modo sensível a concorrência.

aRtigO 14.º (excLUsividade)

1. Na vigência do contrato de trabalho e salvo expressa autorização do Conselho de Administração, nenhum Trabalhador do Banco poderá prestar serviços profissionais fora desta Instituição, sempre que estas actividades ponham em causa o cumprimento dos seus deveres, enquanto Trabalhador do Banco Valor, ou em entidades cujo objecto social e objectivos possam colidir ou interferir com o interesse e actividade do Banco Valor.

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2. Para efeitos do número anterior, os Trabalhadores devem participar ao Banco o exercício de outras actividades profissionais e os eventuais casos de impedimento ou incompatibilidade para o exercício de funções ou tarefa específica.

aRtigO 15.º

(ReLaciOnaMentO cOM óRgÃOs gOveRnaMentais, entidades de RegULaçÃO e sUPeRvisÃO)

1. O Banco Valor, através dos Trabalhadores designados, deve prestar às autoridades de regulação e supervisão da actividade bancária, autoridades judiciais e demais entidades, toda a colaboração solicitada, que se apresente útil ou necessária, nos termos da lei, não adoptando quaisquer comportamentos que possam impedir o exercício das correspondentes competências.

2. É dever dos Trabalhadores zelar pelo cumprimento das políticas e normas internas do Banco, assim como exercer o controlo de prevenção e combate ao branqueamento de capitais, ao financiamento ao terrorismo e a actos ilícitos de qualquer natureza, em estrito cumprimento das leis aplicáveis ao assunto, nomeadamente, Lei n.º 12/10 que estabelece medidas de natureza preventiva e repressiva de combate ao branqueamento de vantagens de proveniência ilícita e ao financiamento do terrorismo, agindo consoante as melhores práticas nacionais e internacionais, nos locais onde forem aplicáveis.

3. Nas relações com as autoridades de supervisão, Administração Fiscal e autoridades judiciárias ou órgãos de polícia criminal, devem os Trabalhadores do Banco Valor proceder com diligência, solicitando aos respectivos superiores hierárquicos o esclarecimento das dúvidas que, eventualmente, lhes surjam.

4. Os Trabalhadores devem comunicar imediatamente o Gabinete de Compliance & Risco, no caso de serem, por força do exercício da sua actividade no Banco:

a) Sujeitos a investigação por qualquer autoridade estatal ou entidade reguladora;

b) Chamados a testemunhar ou a fornecer documentos a qualquer autoridade estatal ou entidade reguladora; c) Objecto de qualquer queixa-crime de Cliente ou de um pedido de indemnização judicial feito pelo Cliente.

5. As comunicações a que se referem os números anteriores devem conter as razões da suspeita, identificar concretamente e com rigor as operações que estão em causa, as ordens dadas, os comitentes e quaisquer outras pessoas envolvidas, os beneficiários económicos das operações, os mercados em causa e qualquer outra informação que se considere relevante.

aRtigO 16.º

(ReLaciOnaMentO cOM a cOMUnicaçÃO sOciaL)

1. O relacionamento com a comunicação social deve ser pautado pela transparência e credibilidade, possuir carácter informativo e deve considerar sempre os valores éticos e a estratégia de Marketing do Banco. Os Trabalhadores, quando devidamente autorizados a prestar informações em nome do Banco, devem fazê-lo sempre do ponto de vista institucional. 2. Os Trabalhadores abster-se-ão de transmitir, por sua iniciativa ou a pedido de terceiros, qualquer notícia ou informação

sobre o Banco aos meios de comunicação social, salvo aprovação expressa da Administração.

aRtigO 17.º

(RecLaMações de cLientes)

1. Os clientes têm sempre razão. Mesmo quando os motivos de reclamação apresentados por estes forem relativos a situações objectivamente fora do controlo do banco e dos seus trabalhadores, é obrigação do banco e do trabalhador dar uma explicação que permita ao cliente perceber da boa fé e vontade genuína do banco em ajudar o cliente a superar o motivo da sua queixa.

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2. As reclamações apresentadas por Clientes deverão ser prontamente transmitidas e encaminhadas de acordo com o Normativo Interno e a regulamentação em vigor.

3. Compete à Direcção responsável pelo tratamento das reclamações tomar as medidas que tiver por convenientes para que aquelas sejam apreciadas e para que seja transmitida uma resposta ao Cliente.

aRtigO 18.º

(cOMPROMissO, cUMPRiMentO, aPLicaçÃO e acOMPanHaMentO)

1. O Banco Valor, através dos seus Trabalhadores, deve respeitar e zelar pelo cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis às suas actividades. Os Trabalhadores, em particular, não devem, em nome do Banco e nas acções ao serviço deste, violar a Lei Geral do Trabalho e as demais regulamentações específicas aplicáveis às suas especialidades.

2. Todos os Trabalhadores devem tomar conhecimento do presente Código de Conduta, considerando que a sua adesão está contemplada no acto da assinatura contrato de trabalho, assim como da Declaração de Aceitação do Código de Conduta.

3. O presente Código de Conduta entra em vigor imediatamente após a sua homologação pelo Conselho de Administração e a sua divulgação a todos os Trabalhadores.

caPÍtULO iii — POdeR disciPLinaR, fiscaLidade, PUBLicaçÃO e divULgaçÃO aRtigO 19.º

(ÂMBitO dO POdeR disciPLinaR)

As regras e normas estabelecidas pelo presente Código de Conduta têm carácter geral e imperativo, a sua violação, dolosa ou negligente, por acção ou omissão, poderá originar uma acção disciplinar, com os efeitos considerados adequados, nos termos da Lei Geral do Trabalho, consoante a gravidade da violação, o grau de culpa do infractor e as consequências do acto, mediante a aplicação de uma sanção que será graduada casuisticamente entre a repreensão verbal e o despedimento com justa causa. 1. A violação pelos destinatários das normas que integram este Código constitui infracção passível de procedimento

disciplinar e fica sujeita ao regime previsto no presente capítulo, sem prejuízo da aplicação de disposições de carácter civil e criminal.

aRtigO 20.º (cOMPetência)

1. Compete à Administração do Banco o exercício do poder disciplinar sobre as infracções ao Código de Conduta, bem como a aplicação das sanções previstas na lei.

2. Com vista ao cumprimento do disposto neste Código de Conduta, devem os Trabalhadores do Banco Valor solicitar aos respectivos superiores hierárquicos as orientações que julguem necessárias, bem como o esclarecimento de quaisquer dúvidas que se lhes coloquem a propósito das matérias a que aquele se reporta. Compete ao Administrador responsável pelo pelouro respectivo a resolução definitiva de situações a esclarecer.

aRtigO 21.º (RegiMe disciPLinaR)

A infracção dos deveres previstos neste Código será punida, nos termos da lei, consoante a gravidade da violação, o grau de culpa do infractor e as consequências do acto, mediante a aplicação de uma sansão que será graduada casuisticamente entre a repreensão verbal e o despedimento com justa causa.

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aRtigO 22º. (fiscaLidade)

1. Todos os serviços prestados ou operações realizadas com Clientes deverão respeitar integralmente o disposto na lei e na regulamentação em vigor em matéria tributária (impostos ou taxas), devendo o Banco Valor recusar a prestação de qualquer serviço ou a realização de qualquer operação, que envolva ou possa envolver, manifesta ou dissimuladamente, a violação das referidas normas.

2. Para efeitos do disposto no número anterior os Trabalhadores deverão, em caso de dúvida sobre a conformidade legal do serviço a prestar ou operação a realizar, reportar tal situação ao seu superior hierárquico, de forma a obter o completo esclarecimento das mesmas, designadamente através da realização de consulta formal à Administração Fiscal.

aRtigO 23º.

(BRanQUeaMentO de caPitais)

1. De acordo com as normas estabelecidas tanto a nível nacional como internacional e com vista a evitar o uso do sistema financeiro para efeito de branqueamento de capitais, o Banco Valor, através dos seus Trabalhadores, tem o dever de comunicar às autoridades competentes a realização de operações que suscitem suspeitas neste domínio.

2. Tendo em vista o disposto no número anterior, devem os Trabalhadores do Banco Valor informar os respectivos superiores hierárquicos e/ou o órgão designado pelo Conselho de Administração sobre as operações realizadas e/ou a realizar que pela sua natureza, montante ou características, possam indiciar a utilização de valores provenientes de actividades ilícitas, de acordo com as normas internas sobre Prevenção do Branqueamento de Capitais em cada momento em vigor no Banco.

aRtigO 24º.

(cOMUnicaçÃO de iRRegULaRidades)

1. Os Trabalhadores do Banco Valor devem comunicar a qualquer dos Órgãos de Administração ou de Fiscalização quaisquer práticas irregulares que detectem ou de que tenham conhecimento ou fundadas suspeitas, de forma a prevenir ou impedir irregularidades que possam provocar danos, financeiros ou de imagem, ao Banco.

2. A comunicação referida no número anterior deve ser efectuada por escrito e conter todos os elementos e informações de que o Trabalhador disponha e que julgue necessários para a avaliação da irregularidade. O Trabalhador pode ainda solicitar tratamento confidencial quanto à origem da comunicação.

3. O destinatário da comunicação antes referida deve apreciar a situação descrita e determinar as acções que, perante cada caso concreto, entenda por convenientes.

aRtigO 25º. (divULgaçÃO)

1. O presente Código será publicado na Intranet e divulgado por correio electrónico a todos os Trabalhadores do Banco, de forma a consolidar a aplicação dos princípios e normas no mesmo estabelecidos. Os Trabalhadores deverão subscrever a Declaração que se encontra em anexo, enviando-a para a Direcção de Recursos Humanos, para que a mesma seja arquivada no seu processo individual.

2. Quaisquer dúvidas sobre a interpretação ou aplicação do Código de Conduta deverão ser dirigidas ao Gabinete de

Compliance e Risco.

Referências

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