Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC)
Para-ciclismo
O Para-ciclismo é uma das modalidades do Esporte Paraolímpico que consiste na prática do ciclismo realizado por pessoas com algum tipo de deficiência (visual, físico-motora ou paralisia cerebral).
Esta modalidade é dividida em provas de estrada e provas de pista (velódromo), para um total de nove eventos. No Brasil, o para-ciclismo foi administrado pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) até o fim do ano de 2007.
Imagem do para-atleta André Grizante da classe C-4, em sua bicicleta durante os jogos Para-panamericanos Lima 2019.
Para-ciclismo
As primeiras provas foram realizadas pela necessidade de se criar uma seletiva para definir os atletas que iriam representar o país nos Jogos Paraolímpicos. A primeira prova realizada no Brasil aconteceu no ano de 1998, no Maracanã.
A modalidade tem participado de todas as edições dos Jogos
Paraolímpicos desde Barcelona em 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O atleta foi também o primeiro atleta do país a ser campeão mundial, em 1994, na Bélgica. Lauro Chaman foi o primeiro atleta do país a subir ao pódio em Jogos Paraolímpicos. No Rio 2016, ele faturou duas medalhas: uma de prata e uma de bronze.
No Para-ciclismo, os atletas podem competir em quatro tipos de bike, de acordo com o tipo de deficiência: speed, triciclo, tandem
Deficiências:
Visual, físico-motora, paralisia cerebral
Provas:
Estrada:
•Prova de Estrada (Homens e Mulheres)
•Contrarrelógio - Individual (Homens e Mulheres)
•Team relay - Handbike (Homens e Mulheres, evento misto)
Pista (velódromo)
•Tandem Sprint (Homens e Mulheres)
•Sprint por equipe (Homens e Mulheres, evento misto) •500m Contrarrelógio (Homens e Mulheres)
•1Km Contrarrelógio (Homens e Mulheres) •Perseguição Individual (Homens e Mulheres) •Scratch race (Homens e Mulheres)
Gênero:
Tipos de Bicicletas:
Speed
Bicicleta usada por atletas amputados e alterações de membros. Este tipo de bicicleta pode ter adaptações específicas para o uso de câmbios e freios
Tipos de Bicicletas:
Handbike
Bicicleta impulsionada pelas mãos, é usada por atletas que fazem o uso de cadeira de rodas, pessoas com amputações e/ou alterações funcionais e estruturais nos membros.
Tipos de Bicicletas:
Triciclo
Bicicleta usada por atletas com paralisia cerebral e força muscular diminuída.
Tipos de Bicicletas:
Tandem
Bicicleta usada por atletas que possuem deficiência visual. Esta classificação é baseada na visão remanescente, de acuidade e/ou campo visual. No assento dianteiro vai o atleta que enxerga
normalmente (atleta piloto) e o ciclista que vai no assento traseiro é o atleta com deficiência visual.
Classificação:
Os ciclistas são divididos em quatro tipos de categorias para um total de 14 classes funcionais. Quanto menor for o número da classe, mais debilitado é o atleta.
H1 a H5 | Classe para atletas cadeirantes ou atletas que têm
deficiências adicionais que impedem o uso seguro de uma bicicleta convencional, mas são capazes de usar a bicicleta impulsionada pelas mãos (handbike).
T1 e T2 | Classe para atletas com paralisia cerebral cuja deficiência
impede de andarem uma bicicleta convencional (competem em triciclos).
C1 a C5 | Classe para atletas competem em bicicletas convencionais
(modelo speed). Classes direcionadas aos competidores com alguma alteração de membro e/ou amputação.
B | Classe para os atletas com deficiência visual (competem