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I Módulo 701 Problema 06 I Thiago Almeida Hurtado 1) Conceituar e diferenciar Doença Renal Crônica de Insuficiência Renal Crônica

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Academic year: 2021

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1) Conceituar e diferenciar Doença Renal Crônica de Insuficiência Renal Crônica

• Doença Renal Crônica: dano renal e/ou perda de função renal por um período maior ou igual a três meses, anomalidade estrutural/histológica também (rim em ferradura, hipoplasia, fibrose..), distúrbios tubulares.

o Dano renal: albuminúria > 30 mg/dia o Perda de função: TFG < 60 ml/min/1,73 m³

• Insuficiência Renal Cônica: é um estágio mais avançado da doença renal crônica, na qual os rins não conseguem mais manter a homeostase corporal.

2) Entender a Doença Renal Crônica (epidemiologia, quadro clínico, fatores de risco, tratamento) 1) Introdução

• Doença Renal Crônica: dano renal e/ou perda de função renal por um período maior ou igual a três meses

o Dano renal: albuminúria > 30 mg/dia o Perda de função: TFG < 60 ml/min/1,73 m³

• Na DRC o dano dos néfrons é irreversível, ao contrário do que acontece na IRA.

o ATENÇÃO! Alguns casos de IRA podem evoluir para DRC de forma aguda, como é o caso da glomerulopatia rapidamente progressiva, a qual reduz a capacidade de regeneração renal, logo, é um quadro agudo que leva à DRC!

• Eventualmente, a doença evolui para uma fase terminal, na qual a TFG é < 15% do normal, a qual é acompanhada por alterações macroscópicas devido a fibrose glomerular e intersticial, associada à atrofia dos túbulos. A terapia de substituição renal é essencial para sobrevivência nesses casos. • Atualmente, o estadiamento é feito da seguinte forma (deve-se avaliar a TFG + grau de albuminúria do

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2) Etiologia/Fisiopatologia a) Etiologia

• Doenças extremamente prevalentes na população como Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial (podem ser controladas em setor 1º) são as principais etiologias de DRC, respondendo por ~70% dos casos. Outros fatores que influenciam na aceleração da função renal e devem ser tratados são:

o Tabagismo

o Glicemia descontrolada (diabéticos) o Acidose metabólica

o Dislipidemia

o Glomerulonefrites e vasculites

o Paracetamol e aspirina (nefropatia por analgésicos)

• As doenças glomerulares primárias são a terceira causa de falência renal crônica no Brasil! b) Fisiopatologia

• Quanto maior o nível de proteinúria encontrado (albuminúria > 30mg/24h), mais rápida será a queda anual na taxa de filtração glomerular. À medida que os néfrons vão sendo perdidos os néfrons, os restantes sofrem um processo de hiperfiltração adaptativa, ou seja, passam a “compensar” a perda através do aumento de sua taxa de filtração. Entretanto, esse processo lesa o néfron, eventualmente acarretando em glomeruloesclerose segmentar focal (sd.nefrótica de intensidade crescente).

o Portanto, mesmo que a causa original de injúria renal já tenha sido solucionada/tratada, a DRC entrará em um “ciclo vicioso”, pois a perda de néfrons é exponencial! Para impedir esse

processo, deve-se reduzir a proteinúria a níveis inferiores a 0,5-1 g/dia ou uma queda superior a 50-60% do inicial.

o ATENÇÃO! Devido ao processo de fibrose global, pacientes com doença renal em fase terminal não apresentam indicação de biópsia, visto que essa não será capaz de identificar a “causa base”. o ATENÇÃO! Os IECA e BRA são capazes de desacelerar esse processo de forma considerável,

pois conseguem reduzir a TFG através da dilatação da arteríola eferente, além de apresentarem efeito anti-fibrótico e anti-inflamatório por diversos mecanismos. Contudo, a associação entre essas duas classes de droga não é recomendada, devido ao risco de piora da função renal e hipercalemia!

o ATENÇÃO! Outro aspecto importante no controle da DRC é a pressão arterial, visto que essa, quando elevada, irá levar à uma sobrecarga pressórica e a perda de mais néfrons. Essa deve ser obrigatoriamente mantida < 140x90 mmHg e, se possível < 130x80 mmHg (principalmente em pacientes com proteinúria)

• Pacientes com doença renal leve podem apresentar creatininemia normal, sem hipervolemia ou alterações hidroeletrolíticas, devido ao mecanismo de hiperfiltração adaptativa.

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• A síndrome urêmica é a principal consequência/complicação da DRC, sendo classificada como um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem quando a TFG está < 30 ml/min.

o Há um acúmulo de toxinas as quais podem levar à encefalopatia (convulsão e coma), tamponamento cardíaco, sangramento, edema agudo de pulmão e hipercalemia refratária ao tratamento. Algumas dessas são passíveis de filtração por diálise

o A ureia é a principal substância de concentração urinária. Apesar disso, estudos indicam que ela não é a toxina exclusivamente responsável pela sd, apesar do nome dessa. Entretanto, ela

aumenta concomitantemente aos níveis das outras substâncias nitrogenadas, sendo um marcador fidedigno e de baixo custo.

§ Os compostos guanidínicos até agora, parecem ser os mais implicados na ocorrência dessa síndrome. Eles apresentam os seguintes efeitos:

• Inibem atividade plaquetária (sangramento) • Alteração do estado mental

§ Os compostos aromáticos também apresentam papel importante • Aumentam o ânion gap (tem carga negativa)

• Sintomas neurológicos (semelhança a NT)

§ As aminas, produzidas por bactérias intestinais não são dialisáveis (distribuição intracelular – pH ácido)

• Sintomas neurológicos

• Hálito urêmico (“peixe podre”)

§ Finalmente, a ureia apresenta efeito tóxico apenas quando em concentrações > 380 mg/dl.

• Toxicidade TGI (anorexia, náuseas e vômitos) • Toxicidade hematológica (sangramento)

o Costuma ocorrer em níveis de ureia sérica > 180 mg/dl em não diabéticos e > 140 mg/dl em diabéticos.

o Vários sinais e sintomas dessa condição se devem a desequilíbrios hormonais § ↓Eritropoetina à anemia urêmica

§ ↓Calcitrol à osteodistrofia renal e hiperparatireoidismo secundário

§ ↑PTH à deve-se ao hiperparatireoidismo secundário, contribui para a osteodistrofia renal e sintomas do SNC (entrada de cálcio nos neurônios

§ ↓Amônia à acidose metabólica

§ ↓NO à hipertensão arterial (vasodilatador)

• Pacientes submetidos ao tratamento dialítico podem sofrer com a síndrome residual, originada pelos efeitos colaterais da diálise e pelos distúrbios hidroeletrolíticos/toxinas que não são passíveis de tratamento dialítico.

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o Astenia, distúrbios do sono e cognição,5 alterações psiquiátricas, disfunção sexual... o Défict de crescimento e maturação sexual em crianças e adolescentes

3) Quadro Clínico

• Algumas manifestações clínicas respondem bem à diálise, enquanto outras não, melhorando apenas após tratamento específico ou transplante renal.

• Decorrem da síndrome urêmica e sua consequente retenção de toxinas. 1. Reversível pela Diálise

a) Desequilíbrio hidroeletrolítico

• O rim apresenta papel fisiológico essencial nesse processo, pois é capaz de manter a homeostase corporal de água, eletrólitos e H+, aumentando ou diminuindo a excreção de substâncias conforme o necessário (ex: sódio – SRRA e PNA). Essa resposta leva em torno de 3-5 dias.

o Sódio: é necessário excretar na urina a mesma quantidade que é absorvida pela dieta para manter o equilíbrio

corporal desse íon. Essa regulação é feita pela regulação da fração excretória de sódio (FENA). Uma retenção

maior de sódio inicialmente mantém o paciente em um estado hipervolêmico, o qual estimula a liberação do peptídeo atrial natriurético e suprime o SRAA. ATENÇÃO! O paciente mantém o equilíbrio iônico através de um estado hipervolêmico basal! Qualquer aumento na ingestão de sódio levará a uma retenção

volêmica maior, até que seja atingido um novo equilíbrio, no qual excreção = ingestão.

o Da mesma forma que o rim doente apresenta dificuldade para eliminar o excesso de substância, • O mesmo mecanismo da hipervolemia pode ser aplicado a outros íons, como H+, fosfato, magnésio e

água.

• Da mesma forma que o rim acometido é incapaz de eliminar os excessos de substâncias, ele também não é capaz de lidar com a falta no estado de privação. Compensa a falta por um estado hipovolêmico, visto que não são capazes de reduzir a fração de exreção.

• O rim é capaz de compensar a perda de néfrons através do aumento de fração excretória dos rins remanescentes, sendo essa capaz de compensar a perda de função renal até valores superiores a 20 ml/min.

• RESUMINDO: Na sd. urêmica, no que diz respeito a água e eletrólitos, os rins estão cada vez mais incapazes de excretar o excesso de substâncias e de conservá-los em situações de privação, o que ocorre pelo fato de os néfrons estarem próximos à capacidade máxima de adaptação excretória e, ao mesmo tempo, são incapazes de se “desadaptar” caso seja necessário.

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Principais desequilíbrios iônicos

Sódio Água Potássio

- Ingestão > 100 mEq/dia - Gera hipervolemia • HAS • Edema renal o Gravitacional o Face o Periorbitário o Ascite o Derrame pleural o Derrame pericárdico - Ingestão salina aguda

• Edema agudo de pulmão o B3 (galope)

o Estertores o Insuf. Resp

- Tratamento: Diálise isotônica

- Aumento no consumo (>2-3 L/dia) já podem ser suficientes para promover hiponatremia. - Leva a hipercalemia

- Apenas em estágios tardios, devido aos mecanismos de compensação (exceto em diabéticos)

• Aumento de FEK por hipercalemia e

aldosterona

• Aumento da excreção fecal por

hipercalemia e aldosterona (constipação pode prejudicar)

- Quanto mais oligúrico, maior sua propensão a reter potássio

- IECA e BRA predispõe a hipercalemia

- ATENÇÃO! Pacientes renais crônicos urêmicos prejudicam o tamponamento celular de potássio, portanto, podendo desenvolver hipercalemia aguda em:

• Hidratação venosa • Hemotransfusões

• Estados hipercatabólicos - TTO: dieta hipocalêmica

b) Desequilíbrio acidobásico

• O néfron distal é o responsável pela regulação ácido-básica, regenerando 1 HCO3 no plasma para cada 1

H+ secretado na urina. Na DRC, há uma acidose metabólica

o Para que o H+ seja excretado efetivamente, é necessária sua ligação a uma base urinária, sendo a

amônia a principal base (forma amônio – acidifica urina)

o Na IRC a produção renal de amônia decresce, prejudicando a excreção de H+, levando a uma acidose metabólica hiperclorêmica (o cloreto aumenta para compensar a queda do HCO3 e

manter o equilíbrio eletrolítico plasmático), a qual, quando crônica, promove desmineralização óssea, visto que o H+ costuma ser tamponado no osso, em troca da liberação de cálcio e fosfato.

§ ATENÇÃO! Como o cloro gera um equilíbrio eletrolítico, o ânion-gap é normal.

o Quando a filtração glomerular está muito reduzida (~5-10% da função renal), surge uma acidose com ânion-gap aumentado, devido ao aumento do ânion sulfato no sangue.

o Como é uma acidose respiratória, haverá uma compensação respiratória.

• O maior problema da acidose, mesmo quando em seu estágio hiperclorêmico inicial, é a aceleração do catabolismo proteico, o que leva a caquexia, característica desses pacientes.

• Tratamento: bicarbonato de sódio, quando [HCO3] plasmática for < 20 mEq/L (1g = 12 mEq/L) c) Manifestações gastrointestinais

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• Anorexia: já explicada; costuma ser um dos mais precoces. • Náuseas

• Plenitude abdominal • Vômitos

• Disgeusia: percepção de gosto amargo decorrente da transformação de ureia em amônia pelas bactérias presentes na saliva.

• Diarreia urêmica

• Íleo urêmico (distensão e cólicas)

• ATENÇÃO! Uma complicação importante da uremia da mucosa gastrointestinal são as hemorragias digestivas altas e baixas! Essas ocorrem devido a inflamação urêmica da mucosa, que pode causar erosões ou ulcerações, que predispõe a ocorrência de sangramentos (distúrbios plaquetários)! d) Manifestações neurológicas

• SNC: estão entre as mais comuns e debilitantes complicações dessa síndrome, podendo, inclusive, levar ao óbito. A diálise costuma aliviar esses sintomas. Deve ser diferenciada da encefalopatia da

hemodiálise (intoxicação por alumínio – marcado por alterações marcantes da fala)

o Encefalopatia urêmica aguda: desorientação, letargia, confusão mental, alterações psicológicas, nistagmo, disartria, mioclonia/fasciculações, hiper-reflexia, Babinski bilateral

o Encefalopatia urêmica crônica: disfunção cognitiva progressiva (dificuldade de concentração, perda de raciocínio aritmético, sonolência/insônia), podendo desenvolver uma síndrome demencial semelhante ao Alzheimer (apraxia, afasia e agnosia)

• SNP: muito comum, observada em até 65% dos casos. Caso não tratada precocemente evolui com perda de força distal e atrofia muscular (marcha difícil). Apresentam resposta imprevisível à diálise.

o Parestesias em MMII (“agulhadas”) o Hipoestesia “em bota” e “em luva”

o Perda dos reflexos tendinosos distais (aquileu)

o Síndrome das pernas inquietas – desconforto em MMII e necessidade incontrolável de mexer as pernas

• SNA: síndrome de disautonomia, leva ao descontrole da PA e FC! Pode existir sobreposição entre a IRC do diabetes mellitus e a da síndrome urêmica!

o Hipotensão postural

o Hipotensão durante a hemodiálise não responsiva a volume o Taquicardia fixa

o Distúrbios do TGI (diarreia, gastroparesia) o Arritmias malignas/morte súbita

São manifestações decorrentes da gastrite urêmica e da gastroparesia urêmica.

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e) Hipertensão arterial sistêmica

• Pode ser a causa (nefroesclerose hipertensiva) ou a consequência da nefropatia.

o Gerada por patologias renais agudas e crônicas, mesmo as que não cursam com elevação da ureia.

• O controle da PA renal é feito através da natriurese pressórica, basicamente: quanto maior a pressão, maior a eliminação de sódio e água (redução de PA). Frequentemente as patologias levam a uma alteração concomitante do SRAA, de forma a predispor HAS.

o Além disso, esse controle é feito por fatores extrarrenais, como a substância digital-símile (SNC em resposta a retenção) e a redução do NO (vasodilatador). Esses também se alteram na HAS. • Os pacientes urêmicos podem se encontrar hipertensos por dois mecanismos principais

o Hipervolemia à responde a diálise (“volume dependente”)

o Alteração do SRAA à não responde à diálise (“hormônio dependente” – vasoconstrição sistêmica por hiperativação)

• Frequentemente a HAS é complicada nesses pacientes, levando a complicações como hipertrofia ventricular esquerda, cardiomiopatia dilatada e doença coronariana. Essas são a principal causa de óbito no portador de DRC.

• Tratamento:

o IECA e os BRA: para controle da hipertensão (além disso, são nefroprotetores). Entretanto, em pacientes com TFG baixa ou doença vascular subjacente, seu uso é limitado, pois tendem a induzir IRA e hipercalemia!

o Diuréticos de alça: promovem balanço negativo de sal e água § Resposta limitada aos tiazídicos quando TFG < 30ml/min) o Diálise: utilizada em casos de franca falência renal

f) Manifestações cardíacas e pericárdicas

• Insuficiência Cardíaca Congestiva: a retenção volêmica sobrecarrega o coração doente, levando a sintomas clássicos de ICC como – dispneia, ortopneia, DPN, hepatomegalia, edema... A falência cardíaca é a causa de morte mais comum nesses pacientes

• Pericardiopatia: tamponamento, derrame pericárdico e pericardite!

o Derrame pericárdico: geralmente associado ao quadro de anascara; apresentando um transudato amarelo-citrino.

o Pericardite urêmica: inflamação do folheto devido a retenção de toxinas (+ comum na crônica -espessamento pericárdico), podendo decorrer da diálise. É caracterizada clinicamente por

§ Dor torácica pleurítica, contínua e que piora com o decúbito dorsal (compressão) § Atrito pericárdico

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§ Derrame pericárdico (exsudato hemorrágico – inflamação e ruptura de pequenos vasos superficiais)

§ TTO: diálise ou intensificação da diálise (diária durante 10 dias), sem heparina (tendência de sangramento) ou pericardiectomia.

o Tamponamento cardíaco: complicação da pericardite urêmica crônica, a qual leva ao

espessamento da membrana, de forma a reduzir a complacência miocárdica e, consequentemente, originar uma síndrome de baixo débito cardíaco (diástole). É clinicamente reconhecível por

§ Turgência jugular § Taquicardia

§ Pulso paradoxal (desaparece na inspiração devido ao aumento da pressão intratorácica) § Bulhas podem ou não estar abafadas

§ No ECG: alternância elétrica (QRS grande alternado com pequeno)

§ TTO: pericardiocentese de alívio ou pericardiotomia com colocação de dreno g) Manifestações pulmonares e pleurais

• Pulmonares: edema pulmonar intersticial crônico, decorrente principalmente da congestão pulmonar (redução de reserva cardíaca – edema pulmonar cardiogênico). Costuma responder bem a retirada de água e sódio na diálise. Contudo, em alguns casos, pode ser causado pelo acúmulo de substâncias tóxicas no pulmão – edema pulmonar não cardiogênico (aumento de permeabilidade capilar). Como apresenta um caráter crônico, leva as seguintes complicações:

o Dispneia (aumento do trabalho respiratório) o Distúrbio V/Q (predisposição à hipoxemia)

o Pode haver disfunção da musculatura respiratória e calcificação do parênquima pulmonar, sendo essas condições que não respondem à diálise (obviamente)

• Pleural: geralmente apresenta causa infecciosa, contudo, podem ser originadas pela uremia (minoria dos casos). Quando urêmica, responde bem à diálise e apresenta as seguintes características:

o Exsudato hemorrágico o Normoglicêmica o pH > 7,30

o Leucócitos e proteína não tão elevados como na pleurite infecciosa.

o ATENÇÃO! Sempre solicitar bacterioscopia por Gram e Ziehl-Neelsen (tuberculose), cultura do líquido pleural e ADA!

h) Distúrbios hemostásicos

• A ureia leva a distúrbios da hemostasia primária (formação do tampão plaquetário), pois inibe todas as funções plaquetárias (adesão, ativação e agregação)

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o Prolongamento do TS e prova do laço +! • Gerada por toxinas que respondem bem à diálise!

• Podem ser agravados pela anemia, visto que essa gera um fluxo anômalo de sangue (plaquetas se afastam da parede vascular devido a menor massa de hemácias)

• A intensidade dos sangramentos varia conforme o paciente (desde pequenas equimoses até hemorragia cerebral!)

• TTO:

o Desmopressina (dDAVP) – induz a liberação de fVW; o Crioprecipitado – rico em fVW

o Eritropoetina – tratamento para a anemia o Diálise – é o tratamento definitivo!!

• Em caso de suspeita de trombose, não usar as seguintes drogas por possuírem eliminação renal:

o Heparina de baixo peso molecular o Novos anticoagulantes orais

• A heparina não fracionada é o anticoagulante de escolha! Lembrar que é necessário o ajuste de PTTa

i) Glicemia e Insulina (Hiper e Hipoglicemia)

• O metabolismo dos carboidratos está alterado na uremia.

• Isso leva a um distúrbio marcado pela resistência periférica à insulina associada à disfunção da célula beta (“DM II”)

o Intolerância à glicose: melhora significativamente após o dois primeiros meses de terapia dialítica e dieta hipoproteica.

§ Glicemia pós-prandial de 2h > 140 mg/dl

o Pseudodiabetes urêmico: está relacionada ao hiperparatireoidismo e ao aumento do cálcio citossólico

§ Glicemia de jejum > 125 mg/dl

§ Glicemia pós-prandial de 2h > 200 mg/dl

• Essa condição se associa a um maior risco de aterosclerose, o que contribui para a elevada prevalência de coronariopatias na doença renal crônica.

• ATENÇÃO! A síndrome urêmica, paradoxalmente, pode levar a hipoglicemia em pacientes que fazem uso de insulina exógena ou hipoglicemiantes orais (sulfonilureias).

Estado Trombótico

• Certas patologias podem cursar com estado trombótico (síndrome nefrótica)

• Logo, há um “paradoxo” nesses pacientes, semelhantes a CIVD! O estado inflamatório crônico associado a nefropatia predispõe a formação de trombos! • Portanto, tratamento anticoagulante deve ser considerado somente em pacientes com risco

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2. Não reversível pela diálise a) Anemia urêmica

• É uma manifestação precoce da síndrome urêmica, sendo um achado universal na doença renal em fase terminal.

• É normocítica e normocrômica!

• Gerada pela deficiência relativa de eritropoetina, visto que estão em valores altos, porém, mais baixos do que o esperado para o grau de anemia encontrado nesses pacientes (o rim não dá conta de produzir)

o PTH à promove fibrose de MO (reduz produção)

o Toxinas à reduzem a meia-vida das hemácias circulantes

• Pode ser predisposta por fatores como: carência de ferro (mais comum, devido aos sangramentos e lesão do TGI no estômago ou duodeno), de vitaminas e intoxicação pelo alumínio.

o ATENÇÃO! A anemia ferropriva é comum no paciente renal crônico, que não recebe hemotransfusões frequentes. A reposição de ferro está indicada nesses casos.

§ Ferritina < 100 ng/ml

§ Saturação de transferrina < 20%

• Tratamento: reposição de eritropoietina recombinante (Hb < 10g/dl)

o O principal efeito colateral é a hipertensão arterial ou a piora dessa, devendo ser manejado por intensificação da ultrafiltração ou aumento da dose dos anti-hipertensivos

o Ocorre melhora substancial dos sintomas com a administração desse fármaco: astenia, indisposição, anorexia, tendência ao sangramento, alterações neuropsiquiátricas e cardiovasculares.

o ATENÇÃO! Sempre checar os exames que indicam o metabolismo do ferro, visto que a terapêutica não irá funcionar caso esses estejam depletados.

o Transfusão de concentrado de hemácias caso paciente com sintomas de anemia aguda (evitar ao máximo fazer isso)

b) Osteodistrofia Renal

• Distúrbio que leva à alteração e desmineralização da matriz óssea

• Manifesta-se por dor óssea, fraturas patológicas e deformidade esquelética • Divide-se em:

o Osteíte fibrosa cística: ↑metabolismo por hiperparatireoidismo secundário

§ O paratormônio estimula a reabsorção do osso, o que leva a neoformação do mesmo, gerando uma perda de sua arquitetura histológica, tornando-o bastante propenso a deformidades e fraturas.

§ O estímulo metabólico leva à fibrose parcial da medula óssea, originando áreas císticas no osso.

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§ O aumento de PTH é explicado pela retenção de fosfato pelos néfrons, o que inibe a produção de calcitrol pelas células tubulares proximais. A queda do calcitrol estimula a secreção de PTH devido a relação de feedback negativo entre esses hormônios. Com a progressão da doença, o fosfato passa a ter sua concentração aumentada no sangue também, fenômeno que estimula a secreção de PTH.

• Também há uma tendência a hipocalcemia, devido a quelação do cálcio ionizado pelo fosfato aumentado e a redução de sua absorção intestinal pela queda dos níveis de calcitrol. O PTH não consegue agir regulando a calcemia, pois a síndrome urêmica gera uma resistência óssea à reabsorção desse.

§ Hemograma: hiperfosfatemia + hipocalcemia + elevação do PTH

• Devido a quelação do cálcio com o fosfato, pode haver precipitação de fosfato de cálcio insolúvel nos tecidos e vasos sanguíneos, levando a problemas cardíacos. A calcifilaxia é a complicação mais temida, gerada pela calcificação obstrutiva de pequenas artérias da periferia cutânea, levando à isquemia e necrose.

§ Radiografia: achados típicos

§ O diagnóstico definitivo só pode ser estabelecido frente à biópsia óssea. o Doença óssea adinâmica: ↓metabolismo

§ Comum em pacientes com DM e terapia do hiperparatireoidismo secundário

§ É caracterizada por um baixo metabolismo e atividade celular do osso, determinando uma importante perda da densidade óssea.

§ Provavelmente é causada pelo estado inflamatório crônico (citocinas reduzem atividade metabólica) associado à DRC.

§ Os elevados níveis de PTH podem “mascarar” essa condição, logo, ela se manifesta quando há correção do hiperparatireoidismo.

• Tratamento:

o Hiperparatireoidismo secundário: o PTH alto é mantido pela hiperfosfatemia e a deficiência de calcitrol.

§ ↓Fosfato: Restrição de fosfato na dieta (PTN), em casos graves usar quelantes orais de cálcio (carbonato de cálcio).

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§ ↑Calcitrol: Casos refratários ao tratamento acima § Cirurgia: paratireoidectomia subtotal

o Doença óssea adinâmica: não apresenta tratamento específico, devendo ser reduzida ou suspendida a terapia do hiperparatireoidismo.

c) Manifestações cutâneas

• Costumam ter pele seca e hiperpigmentada, principalmente em áreas expostas ao sol

• Em pacientes não submetidos à terapia de substituição renal pode ser observada a neve urêmica, um excesso de compostos nitrogenados excretados no suor que formam um pó branco após a secagem dessa. Devido ao tratamento precoce, é cada vez menos encontrada.

• O prurido urêmico geralmente é multifatorial e pode melhorar com a diálise em casos relacionados a toxinas urêmicas ou não em casos relacionados ao hiperparatireoidismo. Pode não ter alterações cutâneas associadas ou apresentar algumas lesões características

• Os fâneros costumam se tornar secos, quebradiços e podem perder a coloração

• As unhas costumam aparecer em “duas cores” à uma metade é mais rosada do que a outra, que fica mais branca

d) Manifestações articulares e musculares

• Pode apresentar acometimento articular variável: monoartrite, oligoartrite, periartrite ou tenossinovite. Geralmente são causadas por depósitos de cristais ou artrite séptica, devendo ser realizada a punção do líquido sinovial sempre que possível para diferenciação (purulento e com mts leucócitos na artrite

sépticaa)

o Depósitos de cristais: gota (urato monossódico – hálux e joelho), pseudogota (pirofosfato de cálcio – joelho e punho), oxalato de cálcio (excesso de vitamina C – articulações periféricas ou centrais) e por fosfato de cálcio básico

§ A diferenciação entre os cristais é feita pela microscopia óptica com luz polarizada. § TTO: AINE ou colchicina

o Artrite séptica: apresenta risco aumentado em pacientes urêmicos devido a imunodeficiência e a realização frequente de procedimentos invasivos, geralmente acometendo joelho, ombro e

quadril. É necessária uma punção sinovial precoce, visto que esses pacientes podem cursar sem febre ou leucocitose.

o Periartrite calcifica/tenossinovite urêmica: causadas pelo depósito de cristais de hidroxiapatita, entretanto, ao contrário da artrite, não apresentam edema importante e nem eritema significativo na região da articulação acometida.

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o Amiloidose: relaciona-se a hemodiálise crônica, frequentemente se manifestando através da síndrome do túnel do carpo, devido a depósitos de proteína amiloide que comprimem o nervo mediano. É tratada através da cirurgia descompressiva.

• A miopatia urêmica está diretamente relacionada a osteodistrofia renal, sendo originada pela deficiência de calcitrol, acidose metabólica e PTH, que levam a lesão muscular. Manifesta-se por fraqueza de musculatura proximal (levantar da cadeira, subir escada, pentear o cabelo...)

e) Manifestações cardíacas e coronarianas

• São as causas de óbito mais comuns no doente renal.

• Aqui citaremos apenas as que não são reversíveis (duh), sendo essas: o Aterosclerose acelerada

o Hipertrofia ventricular esquerda o Doença coronariana

• A aterosclerose acelerada se deve a fatores de risco usuais para a condição (HAS, dislipidemia...) e provenientes da síndrome urêmica (inflamação sistêmica, redução do NO, disfunção endotelial). A

placa obstrui progressivamente as coronárias e leva eventualmente a trombose que causa a síndrome isquêmica aguda (leva a disfunção ventricular e arritmias)

o ATENÇÃO! Devido a lesão crônica do miocárdio, as troponinas cardioespecíficas encontram-se elevadas basalmente! É necessária a curva de troponina para estabelecer o diagnóstico de IAM nesses pacientes. Geralmente é analisada a troponina I.

• A hipertrofia ventricular esquerda pode ser revertida frente a um transplante renal! É definida como uma espessura do VE > 1,2 cm no ecocardiograma ou com um aumento na massa miocárdia (> 130 g/m² em homens e 102 g/m² em mulheres). A HAS contribui para sobrecarga pressórica e consequente

hipertrofia. Gera déficit na pressão de enchimento (miocárdio fica com complacência e relaxamento reduzidos), e a uma consequente disfunção diastólica. Geralmente é associada à congestão pulmonar. • A cardiomiopatia urêmica consiste na disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, a qual cursa com

cardiomiopatia dilatada (redução da fração de ejeção + aumento do diâmetro sistólico e diastólico). Clinicamente, manifesta-se com sintomas congestivos: dispneia, ortopneia, turgência jugular,

hepatomegalia e edema. É uma das principais complicações cardiovasculares dessa síndrome, sendo responsável por 35% dos óbtios.

Fatores de Risco (alguns) • Anemia • HAS • Dislipidemia • Disfunção endotelial • Inflamação crônica • Calcificação vascular • Sobrecarga hemodinâmica

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f) Dislipidemia

• A mais comum é a hipertrigliceridemia isolada

o ↓HDL (LDL e colesterol total normais à risco para aterosclerose)

§ O LDL sofre alterações qualitativas que impedem a retirada de colesterol dos vasos. o Ocorre devido a uma inibição da degradação das lipoproteínas

• TTO: Estatinas

g) Estado hipercatabólico (desnutrição proteico-calórica) • ↑catabolismo proteico

• ↓ingesta proteica (anorexia)

• A perda proteica pode também ser agravada nos portadores de síndrome nefrótica ou nos que realizam diálise peritoneal.

• A desnutrição aumenta a chance e a gravidade das infecções h) Distúrbio imunológico

• Estado de imunodeficiência, causada por:

o Interação do filtro de diálise com as proteínas do complemento e as células do sistema imune (biocompatibilidade)

o Toxinas urêmicas; PTH

• Alterações funcionais nos neutrófilos à predisposição a infecções bacterianas e fúngicas • Discreta linfopenia

• Linfócitos B alterados (↓imunidade humoral) à maior chance de infecções virais (hepatite B e influenza)

o Vacinação é obrigatória nesses pacientes!

• As infecções bacterianas e fúngicas são comuns nesse paciente, devido a associação da imunodeficiência e aos procedimentos invasivos frequentemente realizados neles.

Insuficiência renal aguda x crônica • Comparar exames prévios de ureia e creatinina

• Exames que sugerem doença crônica: o Anemia normocítica normocrômica o Síndrome de osteodistrofia renal

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o Ultrassonografia à rins de tamanho pequeno (< 8 cm no menor eixo) e perda da dissociação cortico-medular (parênquima é hipoecogênico e o tecido sinusal é hiperecogênico – “córtex e medula”).

4) Tratamento

a) Considerações nutricionais • Dieta hipossódica (< 5g NaCl) • Dieta hipocalêmica

• Dieta hipofosfatêmica (industrializados)

• Dieta hipoproteica, maneirando em pacientes terminais (sobrecarga renal em clearence < 30ml/min) b) Fase precoce (G1, G2 e G3A)

• A hipertensão arterial e a proteinúria são os principais problemas desta fase. • HAS: controle entre 140x90 mmHg e 130 x 80 mmHg (proteinúrica)

o IECA e BRA!

§ Auxiliam na proteinúria § Retardam GESF secundária § Cuidado com a hipercalemia!

• Proteinúria: deve ser reduzida < 0,5 – 1g/dia ou 50-60% do valor inicial

o Restrição de proteínas na dieta: cuidado, devido a predisposição a desnutrição

• Cessação de fatores de risco modificáveis: obesidade, sedentarismo, tabagismo, dislipidemia, DM. c) Fase inicial da síndrome urêmica (G3B, G4)

• Os maiores problemas são hipertensão arterial grave, anemia e osteodistrofia renal • HAS: uso de diuréticos (furosemida)

o Cuidado com IECA e BRA, pelo risco de hipercalemia e retenção de escórias nitrogenadas • Anemia :reposição de eritropoietina recombinante (Hb < 10g/dl)

o O principal efeito colateral é a hipertensão arterial ou a piora dessa, devendo ser manejado por intensificação da ultrafiltração ou aumento da dose dos anti-hipertensivos

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o Ocorre melhora substancial dos sintomas com a administração desse fármaco: astenia, indisposição, anorexia, tendência ao sangramento, alterações neuropsiquiátricas e cardiovasculares.

o Repor as carências (ferro, B12, ácido fólico)

o ATENÇÃO! Sempre checar os exames que indicam o metabolismo do ferro, visto que a terapêutica não irá funcionar caso esses estejam depletados.

o Transfusão de concentrado de hemácias caso paciente com sintomas de anemia aguda (evitar ao máximo fazer isso)

• Osteodistrofia

o Hiperparatireoidismo secundário: o PTH alto é mantido pela hiperfosfatemia e a deficiência de calcitrol.

§ ↓Fosfato: Restrição de fosfato na dieta (PTN), em casos graves usar quelantes orais de cálcio (carbonato de cálcio), ligam-se ao fosfato e são excretados na urina.

§ ↑Calcitrol: Casos refratários ao tratamento acima,

administrar vitamina D oral (calcitrol), análogos de vit D (paricalcitrol) ou calciomiméticos (cinacalcet)

§ Cirurgia: paratireoidectomia subtotal

o Doença óssea adinâmica: não apresenta tratamento específico, devendo ser reduzida ou suspendida a terapia do hiperparatireoidismo.

d) Agudização da DRC

• Existem algumas causas para as agudizações, as quais devem ser reconhecidas e tratadas rapidamente: o Hipovolemia (leva à IRA pré-renal)

o Drogas nefrotóxicas (AINE, aminoglicosídeos, IECA, BRA, contraste iodado) o Pielonefrite aguda

o Nefropatia obstrutiva

e) Doença renal em fase terminal (G5)

• Indicação de métodos de substituição renal – diálise ou transplante renal o A diálise não é capaz de melhorar alguns sintomas da síndrome urêmica • A dieta deve ter restrição proteica menos acentuada (1,2-1,3 g/kg/dia)

• Restrição dietética de: sódio, potássio e água

• Reposição de bicarbonato sérico quando esse estiver permanentemente baixo (< 20 mEq/L) o ATENÇÃO! Reposição cuidadosa para evitar crise tetânica hipocalcêmica.

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• Reposição de ferro e ácido fólico em todos os pacientes em hemodiálise

3) Estudar o Clearence da Creatinina

• Até recentemente, a depuração da creatinina urinária em 24 horas era considerada o melhor padrão de determinação de TFG na prática clínica.

o Como é secretada pelos túbulos, superestima a TFG, sendo isso um fenômeno importante em valores baixos dessa grandeza.

§ Pode ser utilizada citemidina para bloquear a secreção tubular, de forma a evitar esse fenômeno de superestimação

o Sua principal vantagem está em seu baixo custo e ampla disponibilidade

• É um valor diretamente proporcional a geração de creatinina e inversamente proporcional à sua concentração sanguínea.

• Devido as suas limitações, diversos métodos foram propostos para estimativa da TFG, existindo diferenças consideráveis entre elas (existem mais de 44!)

• Atualmente, estudam-se outros marcadores, como a cistatina C (inibidor de protease) para substituir a creatinina sérica devido a suas limitações. Isso se deve ao fato de ser uma molécula com nível sanguíneo constante e independente de massa muscular. Portanto, sua concentração sanguínea depende apenas da TFG!

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Referências

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