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Comunidades Virtuais de Ensino e. implementação de áreas protegidas no Brasil

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Comunidades Virtuais de Ensino e

implementação de áreas protegidas no Brasil

Virtual Teaching and Learning Communities as a

tool for the protected areas implementation in Brazil

Maria Jasylene Pena de Abreu1 e Ana Cíntia Guazzelli2.

Resumo

Nos últimos cinco anos, no intuito de contribuir para a implementação de unidades de conservação brasileiras de maneira mais efetiva, o WWF-Brasil busca inovar e desenvolver atividades através de serviços disponíveis nas chamadas redes sociais online. O espaço cibernético tem sido a ferramenta de suporte de discussão, compartilhamento de experiências e produção de material informativo de dois grupos distintos: Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Planejamento de Unidades de Conservação e Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Gestão Participativa de Áreas Protegidas. Para vencer as

parceria com outras organizações não governamentais e órgãos governamentais, vem aprofundando as temáticas de ‘gestão participativa’ e ‘elaboração de plano de manejo’, com o objetivo de contribuir na implementação de unidades de conservação brasileiras de maneira mais efetiva. O trabalho está centrado em duas comunidades virtuais de ensino e aprendizagem que abordam esses dois temas. Em ambas, o sistema de funcionamento ocorre através de encontros presenciais, um ou dois por ano, e em discussões online, usando os serviços disponíveis gratuitos, como o Google Doc.

Astract

sharing experiences and information material production of two distinct groups: Teaching and Learning Community in Protected Areas Planning and Teaching and Learning Community in Participatory Management of Protected Areas. To overcome the peculiar geographical barriers in Brazil and systematize experiences, WWF-Brazil, in partnership with other non-governmental organisations and Government agencies, has been deepening the themes of ‘ participative management ‘ and ‘ management plan elaboration’, with the aim to contribute

and Learning Communities that address these two issues. In both, the operating system occurs through meetings, one or two per year, and in online discussions, using available free

Palavras chave Key-words

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Introdução

A constituição das Comunidades de En-sino e Aprendizagem virtuais apoiadas pelo WWF-Brasil tem origens diferentes, mas bebem na mesma fonte de interesse: ambas visam a construção coletiva e par-ticipativa de lições aprendidas a partir de experiências práticas.

A proposta de criação da Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Gestão Par-ticipativa de Áreas Protegidas nasceu a

-xões sobre Conselhos Gestores de Uni-dades de Conservação Federais apoiadas

-vido nas seguintes unidades de conserva-ção federais: Reservas Extrativistas Chico

-cional do Juruena, nos estados do Mato Grosso e Amazonas, Brasil.

Mendes de Conservação da

Biodiversi-gestores das UC e em fóruns abertos, como o Congresso Brasileiro de Unida-des de Conservação-CBUC e Seminário

-A partir da análise das constatações le-discussões suscitadas nos fóruns, emer-giu a necessidade de aprofundamento e ampliação da discussão sobre os proces-sos de funcionamento dos conselhos ges-tores de unidades de conservação. Somado ao entendimento de que a atua-ção efetiva desses fóruns na gestão das

-experiências que equipes das UC e conse-lheiros desenvolvem no cotidiano da ges-tão, aprendendo e adaptando constante-mente em função das dinâmicas locais, o um grupo de discussão, aprendizagem e proposição na temática de gestão partici-pativa de áreas protegidas.

Já a Comunidade de Ensino e Aprendi-Conservação nasceu de uma discussão no contexto do Programa Áreas

Protegi -tudos realizados, com o apoio da

Coope -das pelo ARPA, foram feitas

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recomenda -mento e ampliação da discussão sobre os de conservação.

-xeram à baila a constituição das Comu-cenário da conservação no Brasil está imbuído do que pregam os novos paradig-mas conservacionistas, que requerem res-postas metodológicas modernas e adap-Essas metodologias se constroem a partir

-volvem no campo, aprendendo e adaptan-do, em constante e intenso dinamismo.

-tão das unidades de conservação es-tão imersos em uma dinâmica que segue as mudanças sociais, econômicas, biofísicas e, em especial, aquelas relacionadas aos modelos de governança que procuram uma maior participação e equidade nos processos de tomada de decisão referen-tes a sua gestão.

-da a to-das as exigências, motivo pelo qual se faz necessária constante adaptação com base nos aprendizados.

-cia se tornam a análise e a sistematização das experiências de campo, com base na realidade e nas necessidades. Sendo

as-fundamentados na aprendizagem e com alta capacidade de adaptação, de acordo os processos.

fenômeno que acontece de forma muito rápida. Soma-se a isso a velocidade com a qual estão se dando as mudanças em todas as partes do mundo e em particular na gestão de unidades de conservação.

-nicos que trabalham nesta área não deve ser um ato que se resolve com um even-to verticalizado e cartesiano, mas sim um processo sistemático, dinâmico, horizon-tal, realista e sob um olhar construtivista.

-gem na qual as Comunidades de Ensino e Aprendizagem se inserem.

As comunidades virtuais

Comunidade de Ensino e

Apren-dizagem em Planejamento de

Unidades de Conservação

A Comunidade de Ensino e Aprendizagem -vação, com foco na Amazônia brasileira, foi criada em 2009 no contexto do Pro-grama Áreas Protegidas da Amazônia do

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-Resultados esperados

-de conservação, assim como para sua

boas práticas por parte dos membros da Comunidade de Ensino e

Aprendi -nidade de Ensino e Aprendizagem na

Sistematização de lições aprendidas e análise das experiências com

recomenda -vação.

Resultados alcançados

-lise de sistematização da experiência

desses seis anos como um grupo que com a Escola Latino Americana de Áreas

Atualmente, reúne 36 participantes, repre-sentantes de diferentes setores da socie-dade, como órgãos públicos federais e estaduais, entidades de ensino e outras instituições, públicas e privadas, com

ex

-ral: “contribuir para tornar os esforços de planejamento em unidades de conserva-uma gestão socialmente justa, participa-tiva e efeparticipa-tiva para a conservação da Possui

-todologias utilizadas nos esforços de

pla-que compile, sistematize e divulgue as -des de conservação, mantendo um pro -das, por meio de publicações e espa-ços de discussão com a comunidade

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Publicações da

Comunidade

As publicações foram impressas e digita-lizadas e são frequentemente distribuídas

gestão de UC, sendo citadas e

referenda -zação para e Elaboração de Planos

2010: Comunidade de Ensino e Aprendi -a Prátic-a e Melhor-ando Aprendiz-a- Aprendiza-sobre Medio Ambiente y Dessa-2011: Aprendizados para Aprimorar a

Prática-a experiência da Comuni-dade de Ensino e Aprendizagem

MMA. 2011.

2011: Teoria e Prática do Enfoque Ecos-de Ensino e Aprendizagem em Pla -servação. Paper relacionados às lições aprendidas sobre a aplica-ção do enfoque ecossistêmico em construiu coletivamente aprendizados

com base nas experiências práticas e teóricas de seus integrantes em temas

experiências individuais são valorizadas de forma equitativa por todos.

membros como um processo em cons-trução, no qual se aplica a Gestão Adaptativa, de forma concreta e contí-nua, com monitoramento e adequação constantes para o melhor cumprimento

incorporados valores ou premissas que -grantes, como parte de sua identida-de, a saber: a construção coletiva de aprendizados, a corresponsabilidade, a horizontalidade das relações e a adap-tabilidade.

a melhoria da prática das instituições, analisando questões relacionadas à gestão de UC de maneira sistêmica, -ferentes expertises e lideranças atuan-tes na área da conservação. Esse olhar mais amplo sobre as questões permite uma análise mais profunda, propiciando respostas melhor embasadas para os

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no Congresso Brasileiro de Unidades de -tivamente.

A partir da análise das constatações le-debates suscitados nos fóruns, foi identi-e ampliação da discussão sobridenti-e os pro-cessos de funcionamento dos conselhos gestores de unidades de conservação. Somado ao entendimento de que a atua-ção efetiva desses fóruns na gestão das

-experiências que equipes das UC e conse-lheiros desenvolvem no cotidiano da ges-tão, aprendendo e adaptando constante-mente em função das dinâmicas locais, o um grupo de discussão, aprendizagem e proposição na temática de gestão partici-pativa de áreas protegidas, iniciando com foco nos Conselhos Gestores de Unidades de Conservação.

-sos em uma dinâmica orientada por mu-danças sociais, econômicas, ambientais e, em particular, pelos modelos de gover-nança que procuram uma maior participa-ção e equidade nos processos de tomada de decisão.

2012: Lições Aprendidas sobre a Fase de Elaboração de Diagnóstico em Pla-2013: Lições Aprendidas sobre

Participa-WWF-Brasil.

2015: Lições Aprendidas sobre Zone-WWF-Brasil.

Comunidade de Ensino e

Aprendizagem em Gestão

Participativa de Áreas

Protegidas

A Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Gestão Participativa de Áreas Protegi-das, criada em fevereiro de 2014, foi ar-pareceria com o WWF-Brasil. Sua propos-ta de criação surgiu a partir de um traba-lho realizado pelo WWF-Brasil, denomina-de Unidadenomina-des denomina-de Conservação Fedenomina-derais desenvolvido em UC federais do Acre e Mato Grosso: Reservas Extrativistas

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que garanta a atuação efetiva dos conse-lhos na gestão das UC, motivo pelo qual

-riências que possam inspirar abordagens práticas e gerar aprendizados.

sistematizar as experiências de gestão, com base nas diferentes realidades e ne-cessidades visando desenvolver análise crítica e alta capacidade criativa, de

acor -vem os processos.

Para tanto, a Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Gestão Participativa de Áreas Protegidas conta atualmente com 38 membros, representantes dos gover-nos federal, estaduais, lideranças comu-a construção do conhecimento por meio de uma abordagem sistemática, dinâmica, horizontal e realista.

“contribuir para o fortalecimento da gestão das Áreas Protegidas, incluindo suas interfa-ces com outras áreas, de forma socialmente justa, democrática, participativa e efetiva para conservação da biodiversidade”.

gestores fóruns ativos na gestão de

-sa de lições aprendidas sobre gestão participativa de áreas protegidas, com foco inicial no funcionamento de seus

gestão participativa das áreas

protegi-que compile, sistematize e divulgue as experiências de gestão participativa, com foco inicial no funcionamento dos conselhos gestores em unidades de conservação, mantendo um processo

-das, por meio de publicações e espa-ços de discussão com a comunidade

--aprendizagem continuado, de com-partilhamento de experiências e co-nhecimentos.

e fóruns responsáveis pela gestão das -bolas, visando trocas de experiências e

-tão participativa, sobretudo nas áreas passíveis de formação de Mosaicos de Áreas Protegidas.

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Reuniões presenciais

As reuniões presenciais geralmente ocor-encontros das Comunidades foram reali-zados para a formalização de sua consti-tuição, elaboração do Documento Base, das estruturas e elaboração do plano de ação.

tempo, aproveitam a oportunidade para monitorar o plano de ação e consolidar as -contros presenciais são acordados pelos membros sob a coordenação da secreta-duração e produtos a serem elaborados.

-vite de especialistas que não fazem parte da Comunidade, mas podem trazer novos aportes de conhecimentos e experiências ao grupo.

-tização das discussões e das conclusões obtidas pela Comunidade. Aproveita-se -tes necessários.

Ambiente virtual entre reuniões

-Funcionamento

metodológico e operativo

das Comunidades

As comunidades seguem o Documento Base, uma carta de princípios e direcio-namento, para seu funciodirecio-namento, que foi elaborado no primeiro encontro que as constituiu. Esse documento norteia as ações das comunidades, bem como a entrada e saída de seus membros, e re-publicações (2009. Documento Base da Comunidade de Ensino e Aprendizagem -munidade de Ensino e Aprendizagem em Gestão Participativa de Áreas Protegidas).

-dos, em um primeiro momento, a partir da indicação de vários parceiros.

-cional, quando for procedente. Após a formação dos primeiros grupos, a entrada de novos participantes está condicionada à indicação de um membro com partici-bloco de perguntas e assinatura de uma carta de compromisso.

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último produto são as memórias das ses -sões e todos os produtos anteriores.

-públicas referentes às áreas de atuação. têm sido as redes sociais, as plataformas virtuais e as publicações impressas e virtu-ais. Todos os produtos publicados podem ser encontrados no site: www.wwf.org.br.

Governança das Comunidades

gestor das Comunidades, formada pelas instituições que compõem o grupo.

Tam -te -tem sido compartilhada pelas pessoas partes.

A moderação tem como função e respon-sabilidade convocar as sessões de traba-lho, de incentivar a participação efetiva dos membros de forma equitativa, de dar apoio aos membros, de elaborar resenhas sobre o andamento dos trabalhos, pro-mover consensos, coordenar processos de sistematização de informações, propor prazos aos membros e elaborar relató-de apoiar a organização e a sistematiza-ção dos resultados obtidos nas sessões Google Grupos. Por meio dessa

ferramen-ta os membros conseguem baixar e subir arquivos, realizar discussões e

sistemati-por moderador.

Da produção das Comunidades, geral-são as sistematizações produzidas pelas

-de produto são as lições aprendidas, que basicamente se referem às conclusões das análises das experiências vivenciadas se refere às recomendações concretas de melhoramento ou mudança de metodolo-gias, roteiros, políticas, práticas, procedi-mentos, diretrizes ou qualquer outro tipo de instrumento que norteie a elaboração Comunidade de Ensino e Aprendizagem -servação. Para a Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Gestão Participativa a sistematização de recomendações con-cretas de melhoramento ou mudança de metodologias, práticas, procedimentos, diretrizes ou qualquer outro tipo de instru-mento que norteie a gestão participativa e em especial o funcionamento dos

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conse-grantes a seus pares nas instituições nas quais atuam.

Monitoramento dos resultados

A Comunidade possui um plano de ação. das atividades do grupo e o nível de efe-tividade das ações desenvolvidas, consi-derando os resultados do processo, que impactam a gestão da Comunidade (in-dicadores de processo) e os resultados da Comunidade, que impactam a gestão de áreas protegidas, no que se refere à construídos com a contribuição e aval dos membros das Comunidade.

Conclusão

Aprendizagem se constituem em impor-tantes ferramentas de apoio à implementa-ção efetiva das áreas protegidas no Brasil. de serviços gratuitos como o Google Doc para fomentar discussões online permite, de maneira inovadora, a construção coleti-va e participaticoleti-va de aprendizados a partir do compartilhamento de experiências prá-ticas e garantem maior equidade nos pro-cessos de tomadas de decisão referentes à gestão das unidades de conservação brasileiras.

nenhum dos membros da Comunidade e presta contas à Secretaria Executiva.

que se constitui dos membros formalmen-te inscritos nas Comunidades de Aprendi-zagem. Tem a responsabilidade de asse-e dos produtos asse-e dasse-e tomar as dasse-ecisõasse-es

-cionamento horizontal, com encontros presenciais a cada seis meses. Entre as

meio da ferramenta da web, vinculada a um fórum virtual, que permite a troca de arquivos, realização de discussões e a

dis -de perguntas-norteadoras ou exercícios sobre um tema em discussão, que são respondidas pelo grupo e sistematizadas pela Moderação ou Secretária Executiva. Todas as lições aprendidas e as recomen-dações das Comunidades são sistemati-zadas e a socialização desses resultados

-mente no ambiente de gestão de áreas protegidas, ou de apresentação de traba-lhos em congressos na área da conser-individuais, de modo informal, por meio da transmissão de aprendizados pelos

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inte-a Forminte-ação de uminte-a Comunidinte-ade de Ensino para o Brasil. ELAP/WWF/ GTZ, 2008.

-Comunidade de Ensino e Aprendizagem Construindo Aprendizados e Melhorando a

-to de Unidades de Conservação. Relatório

-tegidas da Amazônia-ARPA, Escola Latino

-Programa Áreas Protegidas da Amazônia--ARPA, Escola Latino Americana de Áreas

-2.ed. revista, Brasília, MMA. Programa Es-pecial Para La Seguridad Alimentaria - Pesa

Alimentación (Fao): Guia Metodologica para Sistematizacíon, 2004.

Aprendizados Para Melhorar a Prática - a experiência da Comunidade de Ensino e

-do Caminhos. Transposição de obstáculos e ocupação de espaços no mundo do

tra-Desenvolvimento.

de Ensino e Aprendizagem tem possibilita-do a construção de uma nova metopossibilita-dolo- metodolo-gia, adaptativa e dinâmica, em um espaço de ensino-aprendizagem continuado para o estabelecimento de um modelo de go-vernança mais efetivo.

-tização das informações trocadas duran-te as discussões virtuais e nos encontros presenciais se destacam como ferramen-tas funcionais para provocar impacto na

-Entendidas ainda como um processo em construção, tanto a Comunidade de Ensi-Unidades de Conservação quanto a Co-munidade de Ensino e Aprendizagem em Gestão Participativa de Áreas Protegidas, importantes contribuições para a efetiva-democrática para a conservação da bio-diversidade.

Referências

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