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A IMPORTANCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NA PERSPECTIVA DA BNCC NO MUNICIPIO DE BARRA DO BUGRES

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A IMPORTANCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE

PROFESSORES NA PERSPECTIVA DA BNCC NO MUNICIPIO DE

BARRA DO BUGRES

Sandra Moreno de Assis1

1-EIXO TEMÁTICO- COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DE MATEMÁTICA NA BNCC

Resumo

Esse artigo apresenta uma reflexão da importância da formação continuada de professores na perspectiva da BNCC. Compreender uma série de novas habilidades ou competências para um ensino de qualidade conforme almejado pela base. A partir dessa preocupação a formação continuada na instituição de ensino se faz necessário por desenvolver e preparar o docente para uma nova etapa no ensino. Foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica com reflexão discursiva da contribuição da formação na rede municipal no ano de 2020 através do ambiente virtual. A formação continuada de acordo com o documento referencial a DCR-BB contribui com a qualidade de ensino-aprendizagem aos professores da rede municipal do ensino básico conforme almejado pela base. Para essa abordagem foi utilizado teorias cientificas fundamentadas nas BNCC, DRC-BB e artigos.

Palavras-chave: Formação continuada; competências; habilidades; BNCC; professores Introdução

A educação passa por mudanças devido todo o contexto político, histórico e cultural em que está inserida, sendo reformulada de acordo com os interesses da coletividade. Umas das mudanças apresentada a pouco tempo foi a BNCC que se discute a compreensão e o engajamento do docente com a nova proposta de ensino.

Com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) a escola passa ter um documento norteador pautada em uma concepção de ensino e aprendizagem organizada por meio do desenvolvimento de habilidades e de competências pelos alunos. Esse documento se encontra estruturado em três etapas de ensino sendo elas: Educação Infantil, o Ensino Fundamental que corresponde ao Anos Iniciais e Anos Finais última etapa centrada no Ensino Médio.

Na Educação Infantil a sua estrutura está organizado por Direitos de Aprendizagem e por Campo de Experiências, os objetivos de aprendizagem estão organizados em três momentos

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Professora Pós-Graduada em Ensino de Ciências Sociais e Humana- ICE/Cuiabá. Professora efetiva da SMEC de Barra do Bugres-MT E-mail sandra-bbu@hotmail.com

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dessa etapa. A primeira etapa refere aos bebês com idades de zero a um ano e seis meses, a segunda etapa diz respeito as crianças bem pequenas com idades de 1 ano a 3 anos e 11 meses e por último com idades de 4 anos a 5 anos e 11 meses a etapa denominada de crianças pequenas.

Já no Ensino Fundamental, a organização ocorre por meio de áreas do conhecimento abordando inicialmente as competências específicas de cada uma das áreas, em seguida as disciplinas apresentada pela a BNCC como (Componentes Curriculares), e por fim as Habilidades, Objetos de Conhecimentos (conteúdos) e as Unidades Temáticas para os anos Iniciais e Finais.

No Ensino Médio segue a organização do Ensino Fundamental sendo por área de conhecimento, competências específicas e as habilidades prevista em cada série.

De acordo com o MEC a base é um documento que reúne um conjunto de aprendizagens fundamental que todos os alunos devem desenvolver ao longo da educação básica considerando as habilidades e competências prevista para cada etapa do ensino.

As competências está amplamente relacionada a autonomia do sujeito em operar, tomar decisão ou comunicar suas ideias em determinada momento de forma hábil, capaz de solucionar as inúmeras situações-problemas utilizando as áreas do conhecimento.

Nas habilidades refere aos conhecimentos em saber –fazer envolvendo procedimentos, comportamentos e atitudes do sujeito que colaboram para que este possa ter competências para a resolução de um problema no dia a dia conforme assegura a Base Nacional Comum Curricular

Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a Mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que segurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC.(BNCC, 2018, p.13).

Definir os programas referente a formação continuada para os docentes é competências dos estados, municípios e distrito federal em conformidade com que está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. As orientações acata implementação de programas voltadas no aprimoramento da prática docente considerando suas competências específicas e as habilidades. Para que aconteça a implementação da base necessita que ocorra o regime de colaboração com

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as demais políticas no contexto educacional para que o professor receba orientação para o desenvolvimento tantos das habilidade quanto as competências conforme definido pela BASE.

Analisando o que nos propõe a BNCC as competências vem como fundamentos pedagógicos, indicando o que o aluno deve saber e saber fazer, considerando a união de vários fatores importante para o desenvolvimento do mesmo. O professor necessita analisar e intervir de maneira a facilitar e pôr em prática. A Base na educação básica discute atualmente uma prática pedagógica que leve o aluno a participação e a autonomia. Além do aprendizado do currículo esperado a inclusão de todos os discentes deve estar alicerçado no respeito e na aceitação mútuas. O docente precisa oferecer na prática conhecimento que garanta as competências nos alunos.

Em consonância com o documento norteador, ao longo de toda educação básica se faz necessário que o docente oriente os alunos para que aconteça as competências gerais, e através da mesma competências a base assegura a formação integral visando a “construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva “conforme é colocado pela BNCC,

(...) competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e sociomocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho (2018, p.8).

Os professores estão preparados para atuar em sua prática pedagógica sem uma formação continuada para desenvolver competências ou habilidades nos alunos? O que fazer perante ao nosso aluno para atingirmos o que se espera da BNCC?

Para termos um aluno capaz de interpretar, comunicar de forma participativa e autônomo está além de simples absorção dos conteúdos para a BNCC a instituição escolar atualmente deve assumir um papel relevante na formação do aluno, a fim de que o mesmo se torne apto a encarar os desafios do futuro.

Atualmente a formação continuada de professores e gestores no ensino é vista pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular) como sendo de grande desafio para sua implementação, se tratando principalmente da esfera pública. Pensar no plano de formação de educadores amplamente estruturado e direcionado ás novas diretrizes nas instituições escolares assegurando um resultado positivo na qualidade do ensino é a expectativa para essa nova etapa no currículo. Podemos afirmar que a formação continuada é um processo permanente e inalterável de aperfeiçoamento do conhecimento necessário ás atividades da prática pedagógica do docente. A formação continuada como aperfeiçoamento na prática pedagógica do professor

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traz segundo Furtado(2015) “saberes necessários à atividade docente, realizada ao longo da vida profissional, com o objetivo de assegurar uma ação docente efetiva que promova aprendizagem significativas.” Vejamos como a base e os demais integradores trata da discussão da prática profissional do docente para um resultado significativo,

A primeira tarefa de responsabilidade direta da União será a revisão da formação inicial e continuada dos professores para alinhá-las à BNCC. A ação nacional será crucial nessa iniciativa, já que se trata da esfera que responde pela regulação do ensino superior, nível no qual se prepara grande parte desses profissionais. Diante das evidências sobre a relevância dos professores e demais membros da equipe escolar para o sucesso dos alunos, essa é uma ação fundamental para a implementação eficaz da BNCC. (2018. p.19)

Muito dos professores atualmente possui dificuldades em trabalhar de acordo com o que é proposto pelo currículo não porque não queira, muitas vezes não foi ensinado ou preparado durante sua formação acadêmica. A formação docente auxilia o mesmo a se adaptar e compreender diversas mudanças do contexto educacional, tornando –se um facilitador e não apenas um transmissor de informação. Preparar o docente para essa nova jornada é uma das etapas almejadas prevista pela BNCC na formação continuada dos educadores no estado de Mato Grosso. Vejamos uma das ações proposto no Documento Referencial Curricular de Mato Grosso voltada para a formação do professor em,

Criar e disponibilizar materiais de orientação para como manter processos permanentes de formação os bem docente que possibilitem continuo aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem (DRC-MT,2018, p.7)

Sendo assim o objetivo desse trabalho é de analisar a essencialidade da formação continuada de professores em sua prática pedagógica na perspectiva da BNCC.

Para o profissional que exerce atividades na educação é fundamental que esteja em constante atualização de suas práticas pedagógicas. Com a formação continuada o professor está enriquecendo seu conhecimento e superando suas dificuldades no dia a dia. Não só de bons professores o ensino precisa mas, de políticas públicas presente e parcerias das instituições na formação dessa nova realidade.

Para Russo (2012, p.14) o professor pode optar por determinado método ou por alguma prática mantendo no entanto a consciência de que o conhecimento adquirido será o resultado do próprio aluno ou seja, ele será o sujeito do seu conhecimento. Dessa forma o professor precisa oferecer ao aluno o máximo possível de possibilidades para que o mesmo seja o

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construtor do seu saber. Para que isso ocorra o docente precisa conhecer novas pesquisas, adquirir conhecimento teórico e prática que seja capaz de estimular de maneira intencional e adequada a condução do aluno ao avanço de acordo com a base,

Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades. (BNCC,2018, p.12)

A atualização profissional de professores ocorre através dos grupos de formação, trocas de experiências, cursos, jornadas ou trabalho colaborativo todos de certa forma enriquece o trabalho pedagógico do professor em sala de aula, segundo Russo (2012) o “profissional seja ele efetivo, interino ou substituto sem distinção são grandes colaboradores para a prática com suas experiências. ”

A formação continuada permite ao professor discutir, analisar, reformular e experimentar novas técnicas na abordagem de atividades na pratica almejando alcançar o objetivo principal, o aprendizado do aluno. Conforme nos afirmam os autores a seguir,

A formação continuada do professor é imprescindível, pois para articular teoria e prática, analisando a realidade vivida, há necessidade de muita reflexão e estudo sobre o cotidiano de sala aula. O professor precisa ser provocado a isso, pois é por meio de um continuum na sua formação que se chegará a essas conclusões. Á medida que cada educador voltar –se para um processo de construção, desconstrução e reconstrução de sua prática, tem-se mais qualidade nas escolas brasileiras. (TOZETTO E GOMES,2009, p.187)

Nesse sentido verifica se a relevância da formação de não abranger somente as teorias envolvendo a educação ou currículo mas, que alcance o momento de espaço aos saberes relacionados as suas experiências, deixando fluir a discussão, análise e reflexão a respeito de sua práticas pedagógicas.

Na busca de aprimorar o conhecimento o professor precisa estar aberto para novas práticas educacional dando um novo rumo dentro do espaço escolar, evoluindo no planejamento no alcance dos objetivos propostos. Durante a prática possuir dinâmica nas aulas possuindo segurança em trabalhar as dificuldades detectada no aprendizado do aluno. Segundo Farinhas (2013) o trabalho do professor enquanto realidade social não é uma tarefa simples e exige que a formação inicial do professor ofereça ao docente um conjunto de conhecimentos e habilidades dando ao mesmo “saberes-fazeres” ao longo da carreira profissional.

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Umas das grandes pesquisadora em educação no brasil na formação de professores Bernadete Gatti chama nossa atenção para a importância dos formadores de professores “ser profissional que frequenta a educação básica” para acompanhar todo o movimento e está em sintonia com a vivência escolar. Em entrevista à revista Época Gatti nos diz sobre o problema presente na vida profissional do docente está relacionada a sua prática em sala de aula.

(...) Isso porque eles mesmos não aprenderam como fazer isso. Para não dizer que a formação didática não existe, podemos dizer que ela é precária. A maioria dos futuros professores não aprende como lecionar. Não recebem na faculdade as ferramentas que possibilitarão que eles planejem da melhor forma possível como ensinar ciências, matemática, física, química e mesmo como alfabetizar. Muitos de nossos professores saem da faculdade sem saber alfabetizar crianças. É um problema grave. (ÉPOCA, 2016)

Mesmo o docente iniciante ou professores que possui muitos anos de práticas, quando deixa de participa ou quando não são ofertados novos cursos ou programas de formação de professores, a dificuldade as inovações do currículo vai estar presente. Estar preparado para conhecer e ensinar todas as áreas do ensino a seus alunos, colocando em prática aquilo que não foi ensinado durante a preparação acadêmica profissional são situações presente no ambiente escolar, e a prática de ser o transmissor de conhecimento não cabe na nova perspectiva da BNCC.

Vejamos o que pensa D’Ambrósio a respeito da formação dos professores de matemática na prática quando não são bem preparados.

Dificilmente um professor de matemática formado em um programa tradicional estará preparado para enfrentar os desafios das modernas propostas curriculares. As pesquisas sobre a ação de professores mostram que em geral o professores ensina da maneira como lhe foi ensinado. (D’ AMBRÓSIO, 1993, p.38)

A partir desse momento faremos uma abordagem da formação continuada disponibilizada aos professores pedagogos atuante no município de Barra do Bugres oferecido pela SMEC no de 2020 em parceria com o Grupo de Estudo e Pesquisas em Educação Matemática nas Escolas -GEPEME-UNEMAT; com o intuito em discutir e refletir sobre as possibilidades didático -pedagógicas da Educação Matemática no ensino básico para melhoria do processo formativo e de ensino e aprendizagem dos professores no ensino de matemática na educação básica.

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A formação continuada dos professores em atuação na rede municipal de Barra do Bugres em consonância com a base nacional conforme almejado pela DRC-BB no ensino básico.

É imprescindível que as escolas ofereçam a formação continuada de forma contínuo durante o ano letivo pois somente assim terá profissionais críticos de sua própria ação e certo de sua responsabilidade na atuação de nosso alunos. Pensando na prática pedagógica dos professores atuantes da rede municipal em parceria de GEPEME/UNEMAT e SMEC de Barra do Bugres no ano de 2020 teve a formação continuada voltada aos professores pedagogo no ensino de matemática, com o objetivo de implementar em sua prática pedagógica a elaboração de sequências didáticas convergentes com as habilidades da BNCC para alunos dos anos iniciais.

A preocupação com a qualidade do ensino e cumprindo com a responsabilidade do município frente a formação dos professores de acordo com o Proposta Curricular da Rede Pública Municipal de Ensino de Barra do Bugres diz que,

Embora a implementação seja prerrogativa dos sistemas de ensino, a dimensão e a complexidade da tarefa vão exigir que União, Estados e Municípios somem esforços para a efetividade do processo. Nesse regime de colaboração, as responsabilidades dos entes federados são diferentes e complementares, dentre elas somam-se a tarefa de “responsabilidade direta da União a revisão da formação inicial e continuada dos professores para alinhá-las à BNCC” (DRC-BB,2019, p.49).

A formação continuada se apresenta de formas presenciais ou a distância através de ambiente virtuais. No entanto não podemos deixar de ressaltar que o processo de aprendizagem de nossos alunos exige do docente atitudes e conhecimento no decorrer do ano letivo. Temos que nos alertar que o acesso ás novas tecnologias é de extrema importância para profissional. Utilizando dessa ferramenta no trabalho docente ainda existe por parte dos profissionais resistências. Existe uma grande quantidade de docentes que ainda não aceitam as novas tecnologias como instrumento transformador na sua práticas pedagógicas.

A participação dos professores pedagogo do município, em formação no ano de 2020 proposto pela SMEC (Secretaria Municipal de Educação e Cultura) com parceria da UNEMAT acontece através do Ambiente Virtual de Aprendizagem em<http://matematicanaescola.com/ava/login/index.php.>.Uma das preocupações da secretaria municipal de educação em possibilitar o desenvolvimento do trabalho docente em consonância com BNCC e a proposta curricular do município.

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A formação continuada é percebida como uma necessidade que deve ser garantida no espaço escolar, com uso do tempo da hora-atividade, com fortalecimento da discussão da prática e de maneira contínua e continuada a fim de promover o desenvolvimento profissional da rede. (DRC-Barra do Bugres, 2019, p.127)

A participação dos professores cursistas foi dada da seguinte maneira, encontros formativos das unidades temáticas; elaboração das atividades de situações problemas envolvendo cada habilidade das unidades temáticas; seminário para apresentar e discutir as sequências didáticas elaboradas pelos docentes correspondente ao mesmo nível (ano) que está desenvolvendo o trabalho em sala de aula. No final será gerado um caderno didático abrangendo diversas atividades dentro das unidades temáticas desenvolvida de acordo com a BNCC na área da matemática.

Não somente os alunos necessita de conhecimento e compreensão em termos das habilidades definido pelo currículo garantindo a igualdade de acesso dos alunos a uma base comum, nesse sentido não podemos deixar de abordar a visão da autora quando diz “que papel do educador não é tolher a criatividades do aluno, e sim ensiná-lo aprender” (RUSSO, 2012, p. 15) e porque o professor não aprender a fazer para melhor entender o que ensina a seus alunos. Ensinar matemática é umas das áreas que o professor precisa compreender e entender para ensinar, não é só ter o domínio do conteúdo específico que para Souza e Cevalhos (2016) “para ser professor são necessários os saberes didático-pedagógicos” ou seja saberes necessário para ensinar alguém. Para o pesquisador Português Antônio Nóvoa em entrevista à revista Educatrix, a escola do século XXI, precisa atuar de forma diferente a frente das inovações do currículo onde “a aprendizagem deve estar diretamente ligada à criação e a curiosidade’’

A formação através do ambiente virtual realizada com professores da rede municipal contribui muito com a familiarização do participante com as TIC, (Tecnologias da Informação e Comunicação). É necessário que o professor esteja em constante atualização profissional, pois estamos rodeados por diferentes meios e uso do conhecimentos, pela globalização e pelas novas tecnologia que surge constantemente.

Podemos dizer que estamos passando por mudanças no que se refere a formação continuada de professores e, não podemos deixar de conviver e interagir com esse processo para que ocorra qualidade do ensino. O docente quando participa da formação continuada adquire conhecimentos, constrói reflexões e emprega uma melhor interação com o aluno em sala de aula. Desenvolver o trabalho durante o ano letivo sentindo seguro e capaz de trabalhar

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na prática como protagonista na construção de seu próprio material didático de forma colaborativa são experiências marcantes e desafiador para o profissional docente.

Considerações Finais

Esse artigo buscou refletir sobre a importância da formação continuada para professores na educação básica, visto que o novo currículo de base nacional também se preocupa com formação dos profissionais quanto a qualidade no ensino. O docente necessita compreender as mais novas habilidades e competências para trabalhar com o aluno. Docentes sem atualização profissional pode acarretar desvantagem em relação ao que almeja o currículo dentro da instituição de ensino. Como proposto pela base comum os estados e municípios a partir da reformulação de seus currículos deve incluir a formação continuada dos professores da educação básica em consonância com Lei de Diretrizes Base (LDB).

Dessa forma o profissional precisa aprimorar sua prática pedagógica com a formação continuada para que surja os efeitos esperados no desenvolvimento de seu trabalho profissional, seja ela em grupo, individual ou de forma colaborativa. A formação favorece ao docente comparar métodos, escolher teorias e ser capaz de produzir novos conhecimentos. Ao assumir mudanças o docente passa a ser o protagonista de sua profissão, somente a formação inicial na carreira não é o suficiente para o professor, faz necessária continuar seja através das jornadas pedagógicas ou formação continuada. A tecnologia se encontra tão presente em nossas vidas que o uso desse recurso deve ser compreendido como fator positivo no conhecimento. Entre tanto, a rejeição do profissional muitas vezes se dá devido à falta de conhecimento e afinidade por parte do docente. Atualmente a resistência a aquisição de novos conhecimentos é vista como fator negativo se pensarmos no processo de formação cultural e intelectual do indivíduo no processo ensino –aprendizagem. O proposto pela BNCC que o professor seja protagonista, cabendo a ele a responsabilidade de orientar o aluno a lidar de forma crítico e reflexivo com as inúmeras fontes de informação, preparando o mesmo para o social.

Nesse sentido a formação continuada de professores com objetivo na melhoria de sua prática pedagógica, seja alicerçado não apenas no conteúdo específico do currículo. Também que seja levado em consideração o desenvolvimento das capacidades do aluno na construção de competências e habilidades, para que o mesmo possa atuar na sociedade.

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Referências Bibliográficas

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