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Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Duque de Caxias

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Academic year: 2021

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Plano Municipal de Saneamento Básico do

Município de Duque de Caxias

Capítulo 4

Recursos Hídricos no Território Municipal

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Sumário

1- Considerações gerais ... 3

2- Caracterização da geografia física do município ... 4

2.3 Caracterização das bacias hidrográficas do Município de Duque de Caxias ... 8

2.3.1 Bacia do rio Iguaçu-Sarapuí ... 9

2.3.2 Bacia do rio Estrela ... 14

2.3.3 Bacia do rio São João de Meriti ... 18

4- Sitação da Gestão de Recursos Hídricos dos rios que drenam o município ... 21

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1- Considerações gerais

De acordo com a Lei Federal n°. 11.445/07, cabe ao ente Titular dos serviços de Saneamento Básico a formulação da política pública de saneamento básico, por meio da elaboração do respectivo Plano Municipal de Saneamento Básico.

Dando segmento ao que preconiza a Lei Federal, a Prefeitura de Duque de Caxias contratou o Consócio Serpen/Coba, formado pelas empresas SERPEN - Serviços e Projetos de Engenharia Ltda. e COBA - Consultores para Obras, Barragens e Planejamento, Ltda., mediante Contrato Nº 01-079/2014, para o Desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento Básico de Duque de Caxias. O presente documento consiste no 1°. Relatório, de carater preliminar, a ser apresentado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, responsável pela coordenação dos serviços.

Este plano envolve o planejamento dos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana. Esclarece-se que a componente limpeza urbana e destinação final de resíduos sólidos não é contemplada no âmbito desse contrato.

Com o desenvolvimento deste plano o município passará a dispor do conhecimento da situação existente em relação ao saneamento básico, incluindo uma avaliação crítica da prestação dos serviços citados. O PMSB/DC é o instrumento estratégico para o planejamento da expansão da infraestrutura de saneamento básico, considerando bases técnicas, que permitam estabelecer metas de atendimento para o curto, médio e longo prazo.

O PMSB/DC está sendo desenvolvido com efetiva participação da Prefeitura, por intermédio dos secretários e equipes técnicas das secretarias municipais de Meio Ambiente, Urbanismo, Obras, Educação, Saúde, além da Central de Águas e Saneamento de Duque de Caxias – CASDUC. Conforme determina a Lei no 11.445/2007, os munícipes serão convocados para contribuir no processo de elaboração do plano no âmbito das reuniões públicas programadas. Cabe assinalar que o plano de saneamento também vem sendo acompanhado pela Câmara de Vereadores, cuja primeira apresentação ocorreu em audiência pública realizada no plenário da Câmara em 23 de junho de 2017.

O presente documento apresenta a caracterização da geografia física do município e a sitação da gestão de recursos hídricos dos rios que drenam o município.

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2- Caracterização da geografia física do município

O município de Duque de Caxias, de acordo com a classificação apresentada no Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro (PERHI/RJ), está situado na Região Hidrográfica V (RH-V), que tem como exutório a Baía da Guanabara (COPPE, 2013). A cidade é drenada por três grandes bacias hidrográficas: Iguaçu-Sarapuí, Estrela e São João de Meriti, além de outras pequenas porções continentais com drenagem direta para a Baía.

A Figura 2-1 apresenta as principais bacias hidrográficas integrantes do município de Duque de Caxias e limítrofes. Como se pode observar, as bacias estão fragmentadas entre os municípios das porções oeste e noroeste da Baía, apenas os municípios de Belford Roxo e Mesquita estão integralmente inseridos dentro de uma mesma bacia. A

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5 Tabela 2-1 apresenta o percentual de área das principais bacias hidrográficas inseridas nos municípios da região e a área total desses municípios.

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6 Tabela 2-1 – Território em km² e percentual das principais bacias hidrográficas inseridas nos municípios.

Municípios Bacias Hidrográficas

Estrela Iguaçu-Sarapuí S. J. de Meriti

Nome Área (km²) Área (km²) % Área (km²) % Área (km²) %

Belford Roxo 77,8 0,0 0,0% 77,8 10,7% 0,0 0,0% Duque de Caxias 467,6 166,3 47,9% 276,5 38,0% 12,2 7,1% Magé 388,5 140,8 40,6% 0,0 0,0% 0,0 0,0% Mesquita 41,5 0,0 0,0% 41,5 5,7% 0,0 0,0% Miguel Pereira 289,1 0,1 0,0% 0,3 0,0% 0,0 0,0% Nilópolis 19,4 0,0 0,0% 10,3 1,4% 9,1 5,3% Nova Iguaçu 519,0 0,0 0,0% 265,3 36,5% 0,0 0,0% Petrópolis 795,9 39,7 11,4% 0,0 0,0% 0,0 0,0% Queimados 75,7 0,0 0,0% 0,4 0,0% 0,0 0,0% Rio de Janeiro 1200,0 0,0 0,0% 32,9 4,5% 138,7 80,5%

São João de Meriti 35,2 0,0 0,0% 22,8 3,1% 12,4 7,2%

Total Geral 3909,7 346,8 1 727,7 1 172,4 1

2.1 Caracterização Regional das Bacias Hidrográficas

A fisiografia do município de Duque de Caxias é caracterizada principalmente por duas unidades de relevo: a Vertente Atlântica da Serra do Mar e a Baixada Fluminense, com um desnível acentuado de cerca de 1600 metros, do ponto mais alto da serra, o Pico do Tinguá, até a planície.

O município está inserido na região geomorfológica conhecida como Baixada Fluminense. As principais bacias drenantes estã limitadas ao norte pela Serra do Mar; ao sul, pelos Maciços Rochosos Costeiros; a oeste, por um relevo de transição entre a Serra do Mar e os Maciços Costeiros e; a leste, pela bacia do rio Saracuruna e pela Baía de Guanabara.

Estão presentes nessa área 4 unidades de relevo: Escarpas da Serra do Mar, Maciços Costeiros, Relevo de Morros e Planície Flúvio-Marinha. Dentro dessas unidades foram identificados conjuntos de formas de relevo semelhantes, segundo suas características morfométricas, denominados Sistemas de Relevo. Em cada sistema de relevo observa-se, geralmente, as mesmas características morfométricas, solos, vegetação e processos geomorfológicos (erosão, deslizamentos, etc.).

Os rios que descem da Escarpa da Serra do Mar o fazem segundo degraus, estabelecidos por falhamentos. Esses rios têm regime torrencial, com forte poder erosivo, até o ponto que atingem a planície. Na baixada, passam a ser deposicionais, sem uma fase intermediária entre a encosta e a planície. As águas que descem das encostas de forma

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7 violenta nas fortes chuvas têm dificuldade de escoamento na planície, devido ao baixo gradiente do terreno, formando imensas áreas alagadas (pântanos e brejos).

As dificuldades de drenagem estão, portanto, primordialmente relacionadas à sua gênese geomorfológica. Às referidas condições naturais de formação das planícies, aliam-se ainda a ocupação urbana desordenada e a falta de infraestrutura básica no agravamento dos problemas de inundação. A impermeabilização do solo, aumentando o escoamento superficial das águas pluviais, e o entulhamento dos rios por sedimentos e lixo doméstico, dificultam enormemente sua capacidade de escoamento, já naturalmente pequena, transbordando e alagando grandes áreas com significativa freqüência.

Excluindo-se as áreas de florestas das serras do Tinguá e de Madureira, as bacias de drenagem dos rios sofrem processos erosivos significativos, tanto nas áreas rurais como urbanas. O processo de ocupação da Baixada, marcado pelos sucessivos desmatamentos, uso agropastoril intensivo com técnicas de cultivo inadequadas, expansão urbana desordenada, cortes de morros para aterros e estradas, exploração mineral, dentre outros, resultou na erosão acelerada dos solos, provocando o assoreamento do leito dos rios e canais com reflexo direto nas inundações.

A Figura 2-2 apresenta a altimetria das principais bacias hidrográficas pertencentes ao município de Duque de Caxias.

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8 O clima da região é quente e úmido com estação chuvosa no verão, com temperatura média anual em torno dos 22º C e precipitação média anual (PMA) em torno de 1700 mm, conforme apresentado no mapa de isoietas da Figura 2-3.

Figura 2-3 – Isoietas de Precipitação Média Anual (PMA) nas principais bacias hidrográficas inseridas no Município de Duque de Caxias.

A maioria dos rios afluentes à Baía de Guanabara possuem trechos inferiores longos e com baixa declividade. A partir dos anos 30, tais trechos sofreram uma série de intervenções, como obras de dragagens, desvios e retificações, que culminaram com a eliminação de seus meandros naturais. As intervenções, realizadas pela antiga Companhia de Saneamento da Baixada Fluminense, posterior Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), tinham como objetivo drenar áreas alagadiças para conter a proliferação do mosquito transmissor da malária e tornar essas áreas propícias para ocupação e agricultura. No entanto, tais intervenções acabaram por permitir a ocupação desordenada, sem os devidos investimentos públicos em infraestrutura urbana (SEMADS, 2001). A Figura 2-4 apresenta o perfil de declividades dos principais cursos d’água das bacias integrantes do município.

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9 Figura 2-4 – Perfil de declividade dos principais rios das bacias integrantes do município de Duque de Caxias.

2.3 Caracterização das bacias hidrográficas do Município de Duque de Caxias

As principais bacias da região vem sendo alvo de uma série de estudos, tendo como principais referências, o Projeto Iguaçu e respectivos Planos Diretores de Recursos Hídricos (COPPE, 1994; 1996; 2009).

As principais bacias e sub-bacias serão apresentadas com base em atualizações das referências supracitadas, acrescentadas de um detalhamento a partir da utilização de ferramentas de análises geoespaciais com base em um Modelo Digital de Terreno (MDT) na escala 1:10.000 para a área urbana.

O parâmetro curva-número (CN), importante para o cálculo do hidrograma de cheia, representa o efeito do tipo de uso e cobertura do solo na formação do escoamento superficial, foi ponderado a partir de imagens de satélite e segundo mapeamento da cobertura do solo no estado do Rio de Janeiro, elaborado pelo INEA (2011). Com os dados deste mapeamento e imagens de satélite foram elaborados os mapas de uso e cobertura do solo das bacias inseridas no município.

A Tabela 2-2 apresenta a distribuição do território, população e domicílios ocupados nas principais bacias hidrográficas inseridas no município de Duque de Caxias, com base na Grade Estatística (IBGE, 2016).

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10 Tabela 2-2 – Área, população e domicílios ocupados nas principais bacias hidrográficas inseridas no município de

Duque de Caxias. Fonte: IBGE, 2016.

Bacias Hidrográficas

Duque de Caxias

Área População Domicílios Ocupados

km² % Nº de hab. % Nº de dom. % Estrela 164,9 35,3% 275.906 32,3% 84.439 31,3% Iguaçu-Sarapuí 274,1 58,6% 372.857 43,7% 116.949 43,4% S. J. de Meriti 11,7 2,5% 117.092 13,7% 37.649 14,0% Outros 17,0 3,6% 88.222 10,3% 30.317 11,3% Total Geral 467,7 100% 854.077 100% 269.353 100%

2.3.1 Bacia do rio Iguaçu-Sarapuí

A bacia do rio Iguaçu abrange parte dos municípios de Belford Roxo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias e se dá até a confluência com o rio Sarapuí, quando passa a se chamar Iguaçu-Sarapuí, a cerca de 1.500 m a montante da foz na Baía de Guanabara. Tem como principais afluentes os rios Botas, das Velhas, Capivari, Tinguá, Outeiro e Pilar. As áreas junto às nascentes na Vertente Atlântica da Serra do Mar apresentam declividades bastante acentuadas, com solo pouco permeável, o que resulta em elevada percentagem de escoamento superficial e rápida concentração das vazões no período de chuvas intensas. As áreas críticas iniciam-se próximo à confluência dos rios Iguaçu e Botas, onde há redução brusca do gradiente de declividade. As principais causas das inundações se devem ao regime torrencial dos cursos de água junto às cabeceiras, alteração brusca do gradiente de velocidade em função da topografia, pontos de estrangulamento e ângulos de confluência alterados pela ocupação inadequada, além da alta influência do regime de marés e falta de manutenção das estruturas de drenagem.

A ocupação urbana da bacia é heterogênea, apresentando áreas densamente urbanizadas e campos com vegetação herbácea, inseridos no vetor de crescimento da mancha urbana. Da parcela da bacia do rio Iguaçu inserida em Duque de Caxias, cerca de 16% é ocupada por áreas urbanas, enquanto as áreas de pastagem e floresta somam aproximadamente 70%. A Tabela 2-3 apresenta as classes de uso do solo para a bacia do rio Iguaçu e sua porção inserida no município de Duque de Caxias.

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11 Tabela 2-3 – Classes de uso e ocupação do solo para a bacia do rio Iguaçu e porção inserida no município de

Duque de Caxias.

Classes Iguaçu Iguaçu (D. Caxias)

Área (km²) % Área (km²) %

Afloramento Rochoso 0,2 0,0% 0,2 0,0%

Agricultura 1,8 0,3% 1,3 0,3%

Área Urbana Baixa Densidade 35,8 6,4% 11,8 2,5%

Área Urbana Média Densidade 63,8 11,4% 15,9 3,4%

Área Urbana Alta Densidade 48,6 8,7% 8,8 1,9%

Áreas Úmidas 0,6 0,1% 0,6 0,1%

Mangue 3,8 0,7% 3,8 0,8%

Pastagem 152,4 27,4% 76,8 16,4%

Solo Exposto 4,8 0,9% 2,9 0,6%

Floresta 208,2 37,4% 101,1 21,6%

Vegetação Secundária Inicial 37,1 6,7% 17,8 3,8%

Total Geral 557,0 100% 240,8 52%

A bacia do rio Sarapuí abrange parte dos municípios de Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita e São João de Meriti, tendo o próprio rio principal funcionado como parte do limite territorial para estes quatro últimos. Seus principais afluentes são os rios das Tintas, Sardinha, da Prata, Dona Eugênia, Bananal, Gaspar Ventura e Jacatirão. O curso superior apresenta rede de drenagem bem ramificada e encaixada, percorrendo área com vegetação arbustiva. O trecho médio atravessa bairros populosos, como Vila Kennedy, Senador Camará, Vila Aliança, Bangu e Mesquita. Após a confluência com o Rio Sardinha, o Sarapuí atravessa o Campo de Gericinó e, ao final deste, tem suas vazões controladas por uma barragem. As áreas críticas surgem logo após os limites do Campo até a sua desembocadura no Iguaçu. A ocupação urbana tem densidades média e alta.

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12 Tabela 2-4 – Classes de uso e ocupação do solo para a bacia do rio Sarapuí e porção inserida no município de

Duque de Caxias.

Classes Sarapuí Sarapuí (D. Caxias)

Área (km²) % Área (km²) %

Afloramento Rochoso 0,0 0,0% 0,0 0,0%

Agricultura 0,1 0,0% 0,0 0,0%

Área Urbana Baixa Densidade 4,7 2,8% 1,2 0,2%

Área Urbana Média Densidade 19,2 11,4% 5,6 1,2%

Área Urbana Alta Densidade 75,3 44,9% 14,4 3,1%

Áreas Úmidas 6,2 3,7% 6,1 1,3%

Mangue 1,9 1,1% 1,9 0,4%

Pastagem 27,0 16,1% 2,6 0,6%

Solo Exposto 1,8 1,0% 0,9 0,2%

Floresta 27,8 16,5% 0,0 0,0%

Vegetação Secundária Inicial 4,0 2,4% 0,2 0,1%

Total Geral 167,8 100% 32,8 7%

A bacia do rio Iguaçu-Sarapuí constitui a principal área de drenagem do município, totalizando cerca de 59% da área territorial de Duque de Caxias. A Tabela 2-5 e a Figura 2-5 apresentam as classes de uso e ocupação do solo para a bacia do rio Iguaçu-Sarapuí.

Tabela 2-5 – Classes de uso e cobertura do solo - bacia do rio Iguaçu-Sarapuí e porção inserida no município de Duque de Caxias.

Classes Iguaçu-Sarapuí Iguaçu-Sarapuí (D. Caxias)

Área (km²) % Área (km²) %

Afloramento Rochoso 0,2 0,0% 0,2 0,0%

Agricultura 1,9 0,3% 1,3 0,3%

Área Urbana Baixa Densidade 40,6 5,6% 12,9 2,8%

Área Urbana Média Densidade 83,2 11,4% 21,5 4,6%

Área Urbana Alta Densidade 123,7 17,0% 23,2 5,0%

Áreas Úmidas 6,8 0,9% 6,7 1,4%

Mangue 7,2 1,0% 5,7 1,2%

Pastagem 179,4 24,7% 79,4 17,0%

Solo Exposto 7,0 1,0% 3,8 0,8%

Floresta 236,3 32,5% 101,1 21,6%

Vegetação Secundária Inicial 41,0 5,6% 18,0 3,9%

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13 Figura 2-5 – Uso e Cobertura do Solo na bacia hidrográfica do rio Iguaçu-Sarapuí.

Foram analisadas as principais sub-bacias da bacia do rio Iguaçu-Sarapuí dentro do município de Duque de Caxias e acrescidas outras de maior relevância, conforme apresentado na Figura 2-6. As características físicas relativas à área de drenagem, comprimento do talvegue principal, cota altimétrica do seu exutório, declividade média, desnível total, CN e percentual de cobertura vegetal estão apresentados na Tabela 2-6.

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14 Figura 2-6 – Principais sub-bacias do rio Iguaçu-Sarapuí.

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15 Tabela 2-6 – Características físicas das principais sub-bacias do rio Iguaçu-Sarapuí.

Bacia e Sub-bacias (km²) Área Comprimento do Talvegue (km) Cota Exutório (m) Declivida de Média (m/m) Desnível (m) CN % de Cobertura Vegetal Calombé 15,6 10,0 0,3 0,0009 10,5 82,76 0,24 Pilar 27,2 15,1 0,15 0,0007 16,0 82,16 0,43 das Velhas 20,5 12,9 0,4 0,0021 44,9 62,58 0,52 Capivari 100,0 24,4 0,3 0,0088 1095,1 58,16 0,95 Tinguá 110,7 19,2 2,5 0,0151 957,6 57,14 0,96 Alto Iguaçu 103,0 19,4 2,6 0,0055 738,6 56,72 0,88 Outeiro 15,2 6,8 0,35 0,0016 91,8 76,72 0,34 Reduc- Campos Elísios 2,2 2,2 2,0 0,0099 21,8 88,02 0,4 Reduc- Barão do Pilar 2,9 2,9 1,0 0,0028 8,1 88,02 0,4 Botas 119,0 25,6 0,3 0,0027 761,6 78,15 0,62 Iguaçu 550,4 39,5 0 0,0025 741,1 65,73 0,73 Jacatirão 6,05 5,3 0 0,0017 57,4 94,27 0,03 Bananal 0,78 1,6 0,1 0,0062 65,6 93,34 0,09 Gaspar Ventura 4,8 4,6 0,1 0,0028 142,0 91,11 0,05 Dona Eugênia 17,0 12,1 3,5 0,0324 828,5 61,70 0,77 Sarapuí 167,7 37,3 0 0,0019 723,1 83,29 0,40 Iguaçu - Sarapuí 718,1 41 0 0,0025 741,1 69,83 0,65

2.3.2 Bacia do rio Estrela

A bacia do rio Estrela se forma a partir da confluência dos rios Saracuruna e Inhomirim e abrange parte dos municípios de Magé, Duque de Caxias e Petrópolis. Os formadores do rio Saracuruna têm suas cabeceiras nas escarpas da Serra do Mar, com acentuada declividade e alta densidade de drenagem, tendo como principais afluentes o rio Roncador, Faria e Imbariê. O início da área de planície coincide com os primeiros núcleos urbanizados, onde as inundações são decorrentes, principalmente, em função da baixa declividade e estrangulamentos na rede de drenagem. Os próprios rios Imbariê, Saracuruna, e, posteriormente o Estrela, atuam como divisores entre os municípios de Duque de Caxias e Magé.

O rio Inhomirim, se junta ao Saracuruna a cerca de 6.000 m da foz na Baía. Abrange parte dos municípios de Petrópolis e Magé, e menos de 1 km² de Duque de Caxias. O principal afluente é o Caioaba-Mirim que, como o Saracuruna, tem as nascentes nas escarpas da Serra do Mar, com elevadas declividades.

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16 As áreas críticas somam-se àquelas do Saracuruna na planície fluvio-aluvionar. Estrangulamentos gerados por travessias inadequadas e as baixas declividades são os principais responsáveis pelos extravasamentos. A densidade de ocupação na bacia é classificada entre baixa e média.

Representando cerca de 35% do município de Duque de Caxias, a bacia do rio Estrela compreende a segunda principal área de drenagem do município. A Tabela 2-7 e a Figura 2-7 apresentam as classes de uso e ocupação do solo para a bacia do rio Estrela e respectiva porção territorial inserida nos limites do município de Duque de Caxias.

Tabela 2-7 – Classes de uso e cobertura do solo para a bacia do rio Estrela e porção inserida no município de Duque de Caxias.

Classes Estrela Estrela (D. Caxias)

Área (km²) % Área (km²) %

Afloramento Rochoso 0,4 0,1% 0,0 0,0%

Agricultura 3,4 1,0% 0,5 0,1%

Área Urbana Baixa Densidade 14,8 4,3% 8,5 1,8%

Área Urbana Média Densidade 50,4 14,6% 36,6 7,8%

Área Urbana Alta Densidade 6,8 2,0% 5,1 1,1%

Áreas Úmidas 1,0 0,3% 0,6 0,1%

Mangue 9,6 2,8% 7,7 1,6%

Pastagem 53,1 15,4% 23,0 4,9%

Solo Exposto 2,1 0,6% 1,1 0,2%

Floresta 177,1 51,3% 72,5 15,5%

Vegetação Secundária Inicial 26,4 0,1 9,2 0,0

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17 Figura 2-7 – Uso e Cobertura do Solo na bacia hidrográfica do rio Estrela.

As principais sub-bacias da bacia do rio Estrela, inseridas no município de Duque de Caxias, foram objeto de análise para determinação des suas características físicas relativas à área de drenagem, comprimento do talvegue principal, cota altimétrica do seu exutório, declividade média, desnível total, CN e percentual de cobertura vegetal. A Figura 2-8 e a Tabela 2-8 detalham as principais sub-bacias do rio Estrela.

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18 Figura 2-8 – Principais sub-bacias do rio Estrela.

Tabela 2-8 - Características físicas das principais sub-bacias do rio Estrela. Bacia e

Sub-bacias (km²) Área Comprimento do Talvegue (km)

Cota Exutório (m) Declividade Média (m/m) Desnível (m) CN % de Cobertura Vegetal Roncador 17,7 7,63 0,30 0,0059 194,13 84,17 0,36 Farias 17,1 8,03 0,9 0,0005 6,97 87,69 0,31 Saracuruna 173,3 32,34 0,15 0,0099 1262,05 76,78 0,70 Inhomirim 136,4 24,80 0,15 0,0070 864,74 70,28 0,87 Estrela 346,9 38,16 0 0,0071 1262,18 74,31 0,77

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2.3.3 Bacia do rio São João de Meriti

O rio São João de Meriti é formado a partir da confluência dos rios Pavuna e Acari, a cerca de 5.800 m da foz na Baía de Guanabara. Sua área de drenagem engloba parte dos municípios do Rio de Janeiro, Nilópolis, São João de Meriti e Duque de Caxias. Tem como principal formador o rio Acari, com suas nascentes na Vertente Norte do Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), e já encontra núcleos populacionais de média e alta densidade logo após cruzar seus limites. Possui pontos críticos de inundação ao longo de seus trechos médio e baixo.

O rio Pavuna, segundo principal formador do rio S.J de Meriti, tem suas cabeceiras logo a montante do Campo de Gericinó. Após o Campo, a bacia encontra-se densamente urbanizada, onde se concentram as áreas críticas de inundação. As principais causas das frequentes inundações na bacia são a alta impermeabilização do solo com ocupações densas, ocupações das áreas marginais aos rios, canalizações, tamponamentos, diversos pontos de estrangulamento e a influência da maré.

Apesar de representar apenas cerca de 2% do território do município, a bacia do rio S.J. de Meriti desempenha papel relevante na drenagem da cidade, uma vez que concentra cerca de 14% da população do município em área altamente adensada e fundamental para a mobilidade na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A Tabela 2-9 e a Figura 2-9 apresentam as classes de uso e cobertura do solo para a bacia do rio São João de Meriti.

Tabela 2-9 – Classes de uso e cobertura do solo para a bacia do rio São João de Meriti e porção inserida no município de Duque de Caxias.

Classes S. J. de Meriti S. J. de Meriti (D. Caxias)

Área (km²) % Área (km²) %

Agricultura 0,1 0,1% 0,0 0,0%

Área Urbana Baixa Densidade 0,1 0,1% 0,0 0,0%

Área Urbana Média Densidade 20,3 11,8% 2,9 0,6%

Área Urbana Alta Densidade 108,7 63,4% 7,7 1,6%

Áreas Úmidas 0,2 0,1% 0,0 0,0%

Mangue 0,4 0,2% 0,2 0,1%

Pastagem 31,6 18,4% 0,3 0,1%

Solo Exposto 1,5 0,8% 0,2 0,0%

Floresta 4,2 2,5% 0,0 0,0%

Vegetação Secundária Inicial 4,4 0,0 0,0 0,0

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20 Figura 2-9 – Uso e cobertura do solo na bacia do rio São João de Meriti.

Em função da pequena porção da bacia inserida no município, as demais sub-bacias à jusante, como a dos rios Acari, das Pedras e Pavuna, foram também consideradas na análise. Apenas a sub-bacia do rio Caboclos está dentro do território do município. A Figura 2- e a Tabela 2- detalham as principais sub-bacias do rio São João de Meriti.

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21 Figura 2-10 – Principais sub-bacias do rio São João de Meriti.

Tabela 2-10 - Características físicas das principais sub-bacias do rio São João do Meriti. Bacia e Sub-bacias (km²) Área Comprimento do Talvegue (km) Cota Exutório (m) Declividade Média (m/m) Desnível (m) CN (%) Cobertura Vegetal

Rio das Pedras 23,68 10,25 5 0,0046 104,01 89,27 0,18

Acari (montante do R. das Pedras) 67,27 17,28 5 0,0101 796,95 85,42 0,30 Acari 106,74 21,84 2 0,0057 800,95 87,56 0,23 Pavuna 46,97 15,54 1 0,0014 48,5 89,76 0,31 Caboclos 5,77 5,08 0,3 0,0040 55,95 93,53 0,07 S.J. de Meriti 171,20 28,00 0 0,0039 801,95 88,15 0,24

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4- Sitação da Gestão de Recursos Hídricos dos rios que drenam o município

Observa-se que em termos da implementação dos instrumentos e dos procedimentos de gestão de recursos hídricos (cobrança, cadastro de usuários, contratos de gestão), o estado do Rio de Janeiro decidiu implantá-los de forma simultânea em todo o território, geralmente por intermédio de uma lei e sua respectiva regulamentação. O exemplo mais expressivo dessa estratégia de gestão foi a definição e a implementação da cobrança pelo uso da água, pois aconteceu em todo o estado, e não por bacia hidrográfica ou setor usuário.

Em relação à Região Hidrográfica das Bacias Contribuíntes à Baía de Guanabara (RH-V), onde se issere o município de Duque de Caxias, o Comitê de Bacia (CBH da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá) foi criado pelo Dec. 38.260 em 16/09/2005 e conta com 45 membros, (1/3 por segmento) e conta com a participação de 17 municípios. Todos os rios que compõem a Regiãso Hidrográfica V são de dominialidade estadual.

Em relação à porção oeste da Baía de Guanabara o colegiado gestor é o Subcomitê Oeste, cuja área de atuação delimita-se na bacia hidrográfica do rio Saracuruna/Inhomirim (inclusive) até a Bacia do rio Carioca, inclusive, compreendendo o conjunto de bacias hidrográficas: Rio Saracuruna/Inhomirim; Rios Sarapuí/Iguaçu; Rios Acari/S. J. Meriti; Rio Irajá; Rio Faria e Timbó; Rio Maracanã; Rio Carioca; E, ainda, as áreas drenantes para a Baía de Guanabara a noroeste, oeste e sudoeste, desde a foz do Rio Suruí, exclusive, até o Pão de Açúcar, inclusive. Fazem parte dessa região hidrográfica, integralmente, os municípios de Duque de Caxias, Belfort Roxo, Mesquita, São João de Meriti, e Nilópolis e, parcialmente, Petrópolis, Nova Iguaçu, Magé, e Rio de Janeiro. A Lei nº 3.239/99 que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Segrhi), criou também, como um dos instrumentos de gestão, o Prohidro, que determina em seu art.11 §1º “O objetivo do Prohidro é proporcionar a revitalização, quando necessária, e a conservação, onde possível, dos recursos hídricos, como um todo, sob a ótica do ciclo hidrológico, através do manejo dos elementos dos meios físicos e biótico, tendo a bacia hidrográfica como unidade de planejamento e trabalho”.

Com base nesse marco legal, em 15 de junho de 2011, o decreto nº 42.029 do governo do Estado passou a regulamentar o Programa Estadual de Conservação e Revitalização de Recursos Hídricos (Prohidro). A partir disso, estabeleceu-se o mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais a ser coordenado como um subprograma denominado PRO-PSA – Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais.

Em termos institucionais e legais, destaca-se ainda que em 2010, como estratégia para agilizar a aplicação dos recursos oriundos da cobrança pelo uso da água, o Governo do Estado optou pela promulgação de uma lei específica que autoriza contratos de gestão entre o órgão gestor estadual de recursos hídricos e entidades delegatárias das funções de agências de água, sendo o primeiro estado da federação a adotar tal procedimento, assim como fez a ANA em relação aos rios de domínio da União. Os contratos de gestão firmados entre o INEA e as agências delegatárias estabelecem amplas obrigações às mesmas, que não se limitam ao apoio técnico operacional às secretarias executivas dos comitês de bacia, mas se caracterizam efetivamente como atribuições de uma agência de águas conforme previsto na legislação estadual e federal.

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23 Quanto ao enquadramento dos corpos de água em classes, o estado do Rio de Janeiro não possui legislação específica de classificação das águas e enquadramento. O sistema de classificação e as diretrizes para enquadramento seguem a Resolução Conama nº 357/2005. De acordo com o art. 42 da Res. 357, enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2 e as salinas e salobras classe 1, exceto se as condições atuais de qualidade forem melhores.

O atual processo de concessão de outorga do direito de uso dos recursos hídricos, uma atribuição do INEA, envolve diversas gerências e setores da Diretoria de Licenciamento Ambiental - DILAM e da Diretoria da Gestão da Água e do Território - DIGAT, chamando a atenção para a necessidade de se redefinir procedimentos que possam encurtar os tramites internos, garantindo maior agilidade e racionalidade. Os processos de solicitação de outorga e licença ambiental ainda tramitam separadamente, o que aumenta as etapas burocráticas e dificulta uma avaliação integrada que considere a bacia hidrográfica como unidade de planejamento e gestão e o plano de bacia como referência para a concessão da outorga e do licenciamento ambiental.

Observa-se, também, que se faz necessária uma maior agilidade e transparência na divulgação das informações sobre as outorgas e licenças ambientais concedidas pelo INEA, por região hidrográfica e tipo de uso, assim como os seus condicionantes, de modo a incentivar, inclusive, o acompanhamento e o controle social por parte dos Comitês de Bacia.

A cobrança pelo uso da água no estado do Rio de Janeiro é um instrumento de gestão em avançado processo de consolidação. Entretanto, o substancial aumento na arrecadação nos últimos anos e o mecanismo institucional de repasses de recursos, via contrato de gestão para entidades delegatárias, não tem sido capaz de garantir a agilidade necessária e a efetiva aplicação dos recursos em ações e investimentos deliberados pelos comitês de bacia. Como a utilização dos recursos oriundos da cobrança está vinculada às deliberações dos Comitês de Bacia e do CERHI, evidencia-se como um significativo desafio ao SEGRHI-RJ a definição de estratégias e procedimentos mais eficazes para utilização destes recursos.

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26 MUNICÍPIO. Lei Ordinária n° 2.125, de 13 de março de 2008. Autoriza a celebração de convênio que menciona e dá outras providências. Câmara Municipal de Duque de Caxias, 2008. Disponível em:

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Referências

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