As organizações da economia social
.
Desequilíbrios entre meios e missões atribuídas
30.11.2018 | Porto
A sociedade em que vivemos
Bloqueios, desafios «mágicos», controvérsias, medos
Precariedades Manipulação genética Consumo Ética/ Valores Mercantilização Esperança de vida Tecnologias Felicidade Tecnologias Individual/Coletivo Humanização Pobreza / Riqueza Competitividade Cidadania Participação Conhecimentos Escola Educação Crescimento (Des)igualdades Sociedade Felicidade Conhecimentos Pobreza / Riqueza Divisão do trabalho Democracia Poder AutoritarismoClima e Ambiente Demografias Migrações Manipulação genética
A economia social em tensão perante
os conceitos
crescimento/desenvolvimento
§
Produzir bens e serviços úteis ao desenvolvimento (humano).
§
Isso implica:
vMais espaço a organizações económicas/sociais «não capitalistas».
vPoderes locais e cidadãos na valorização da economia social e do 3ºsector. vA economia social e solidária é estratégica no desenvolvimento territorial. vProximidade, densidade, estratégias de poder participado.
O Estado Social de Direito Democrático
Princípios concetuais, exigências
§
As pessoas (todas) são os sujeitos de direitos e deveres inerentes.
§
Ninguém abandonado aos caprichos da benevolência alheia.
§
A solidariedade é um valor, mas para transformar a realidade
social, promover a emancipação e a dignidade humana.
§
O Estado Social de Direito Democrático exige:
vTrabalho e emprego valorizados.
vCombate estratégico às desigualdades e à pobreza. vEfetividade dos direitos e cidadania plena.
vEquilíbrio individual/coletivo. Não ao individualismo exacerbado. vArticulação na ação de: cidadãos, comunidade, Estado.
§ Portugal tem um modelo específico, com bons resultados. § Mas muito mudou: modelo de família; organização,
prestação e regulação do trabalho; envelhecimento demográfico; ganhos da ciência, de novos conhecimentos e do «desenvolvimento», exigências mais qualitativas…
§ Entre a solidariedade e o lucro...
§ Concorrência capitalista e financeirização do setor.
§ Desequilíbrio entre meios disponíveis e as missões atribuídas.
§ Solicitação de missão paliativa na resposta a custos sociais: do
desemprego, dos baixos rendimentos, das fragilidades da família…
As organizações da Economia Social e Solidária
debaixo de fortes tensões:
§ Mapeamaento dos desafios societais emergentes e das suas
consequências na sustentabilidade e no modo de governança dos serviços sociais.
§ Melhorar o conhecimento e implicações das dependências
crescentes, mais diversificadas e qualificadas, na «terceira idade».
§ Consolidar valores, identidade e papeis
vAcertar complementariedade entre redes públicas, economia
social e solidária e o 3º setor.
O Estado e o «Terceiro Setor»
(Presença e relações)
d
Portugal tem um modelo específico, com provas dadas Reformulações urgem
Clarificando e assumindo papeis e poderes com transparência
§ Avaliação da ação e seus custos a partir do objetivo equidade;
determinada pelas condições materiais das pessoas e dos territórios.
§ Capacidade estrutural e boa utilização de equipamentos. § Melhorar a capacidade organizacional e de gestão.
§ Capacitação e valorização dos seus quadros/trabalhadores.