• Nenhum resultado encontrado

Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: Universidade Estadual da Paraíba Brasil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: Universidade Estadual da Paraíba Brasil"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: 1519-5228

revbiocieter@yahoo.com.br Universidade Estadual da Paraíba Brasil

Possatto Takahashi, Juliana; Pelegrini, Andréia; de Queiroz Moreira Pereira, Carolina; Souza, Marta Cristina

Levantamento de fungos queratinofílicos em solo de parques e praças públicas no município de São Bernardo do Campo

Revista de Biologia e Ciências da Terra, vol. 11, núm. 1, 2011, pp. 47-53 Universidade Estadual da Paraíba

Paraíba, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=50021097005

Como citar este artigo Número completo Mais artigos

Home da revista no Redalyc

Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

(2)

47

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228

Volume 11 - Número 1 - 1º Semestre 2011

Levantamento de fungos queratinofílicos em solo de parques e praças públicas no

município de São Bernardo do Campo

Juliana Possatto Takahashi1, Andréia Pelegrini2, Carolina de Queiroz Moreira Pereira 2, Marta Cristina Souza3

RESUMO

Fungos queratinofilicos fazem parte de um grupo pequeno, definido e importante, com capacidade de degradar queratina. Estudos têm mostrado que a distribuição dessas espécies está ligada ao enriquecimento do solo com várias substâncias orgânicas de origem humana, de animais silvestres ou domésticos. Embora vários estudos a respeito desse assunto já tenham sido descritos, ainda são restritos os nossos conhecimentos sobre a ecologia dessas espécies, no solo. O objetivo desse trabalho foi isolar espécies desses fungos no solo de praças e parques do Município de São Bernardo do Campo. De Janeiro e Dezembro de 2006 foram coletadas 80 amostras em oito diferentes bairros no município de São Bernardo do Campo. Um total de 148 amostras foi obtido, sendo que 64% desses pertencentes à classe dos fungos anamórficos e apenas 4% do total analisado estão associados a doenças no homem. Os resultados apresentados além de contribuírem para o estudo desses fungos em ambientes urbanos, também abrem a possibilidade de investigações maiores a fim de se buscar características ambientais importantes para o estabelecimento e manutenção das espécies descritas assim como o potencial patogênico das espécies encontradas.

Palavras-chave: fungos queratinofílicos, solo, micoses cutâneas, micoses oportunistas.

Incidence of keratinophilic fungi in soils of public parks and squares of São Bernardo

do Campo City

ABSTRACT

Keratinophilic fungi are part of a small group, defined and important, capable of degrading keratin. Studies have shown that the distribution of these species is linked to the enrichment of soil with various organic substances of human origin, domestic or wild animals. Although several studies on this subject have been described, are still restricted our knowledge about the ecology of these species in the soil. The aim of this study was to isolate species of fungi in the soil of squares and parks of São Bernardo do Campo. January to December 2006 we collected 80 samples in eight different districts in the municipality of Sao Bernardo do Campo. A total of 148 samples were obtained, among which 64% of those belonging to the class of anamorphic fungi and only 4% of the total analyzed are associated with human disease. The results presented in addition to contributing to the study of fungi in urban environments, they also open the possibility of more investigations in order to pursue environmental features important to the establishment and maintenance of the species described as the pathogenic potential of the species found.

(3)

48 1 INTRODUÇÃO

Fungos queratinofílicos têm uma importância fundamental no meio ambiente pois fazem parte de um grupo pequeno, definido e importante, capazes de degradar queratina. Mecanismos dessa degradação são descritos e divide esse processo em duas cinéticas distantas: uma que explica a ocorrência através da erosão da superfície, onde há uma seqüência de degradação até o nível de queratinização dos componentes da matriz queratínica e outro que explica através da penetração radial, onde a hifa penetra através da perfuração na matriz não tendo importância o grau da queratinização (Marchisio, 2000).

O solo é o principal ambiente de ocorrência da maioria dos fungos e tem uma grande importância para suas atividades biológicas. Assim nesse ambiente, os fatores que influenciam sua atividade, têm sido relativamente bem estudadas. Dentre esses grupos estão a maioria dos mais importantes dermatófitos capazes de causar micoses em homens e em animais, inclusive alguns responsabilizados por doenças oportunistas, cujo número têm aumentado muito ultimamente (Pugh, 1966).

Dermatófitos estão divididos em três categorias de acordo com seu habitat natural: os antropofílicos, os zoofílicos e os geofílicos (Papini et al., 1998; Mercantini et al., 1986), sendo capazes de utilizar os materiais associados naturalmente com a queratina, resultando em sua destruição (Filipello, 1986), sendo considerado como o único grupo capaz de viver e proliferar ativamente no solo, mesmo em condições desfavoráveis, particularmente em lugares onde podem utilizar a queratina de diversas formas (Kaul & Sumbali, 1999).

Relatos sobre os elementos constituintes da população queratinofílica de solos de todas as partes do mundo tem sido estudadas desde muito tempo (Otcenásek et al., 1969) e a distribuição desses fungos em solos de diversos países, como Itália (Pinetti et al., 1966; Batelli et al., 1978 e Caretta et al., 1992), Texas (Al-Doory, 1967), Nova Zelândia (Marples, 1965) e no Canadá (Bakerspigel, 1974) mostram a colonização de algumas pequenas cidades ou mesmo de ambiente urbano.

Fungos saprófitas e queratinofílicos são achados em solos enriquecidos com queratina, ocorrendo em debris cornificados no solo e degradam queratina e materiais queratinizados encontrados nesses lugares. Esses fungos têm um importante papel ecológico na decomposição de resíduos, desde que eles estejam ecologicamente restritos nesse nicho, degradando queratina como um substrato. (Papini et al., 1998).

Por esta razão, a atividade dos fungos neste contexto é fundamental, na importante tarefa de remover os debris naturais e lixo. Sem esta atividade, o mundo provavelmente estaria submerso de resíduos de vegetais, e isto provavelmente excluiria muitos organismos vivos de seu habitat natural (Marchisio, 2000).

Apesar dessas características fundamentais apresentadas por esses seres, deve-se citar também que é cada vez mais freqüente a colonização desses fungos em homens e animais, causando-lhes infecções oportunistas que dependendo do estado do hospedeiro pode se tornar fatal. Assim sendo a importância do estudo ecológico desses fungos torna-se cada vez mais importante, principalmente em ambientes em que homens e animais de estimação têm um contato maior como no caso de praças e parques que são utilizados, muitas vezes, como áreas de lazer.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Foram utilizadas amostras de solo de praças e parques dos bairros mais populosos de São Bernardo do Campo enumerados e sorteados aleatoriamente. A coleta foi realizada de cinco pontos diferentes da praça em questão, sempre coletando de locais onde o trânsito de pessoas e de animais era mais intenso ou que houvesse a presença de lixo. Para coleta foram utilizadas espátulas estéreis que auxiliaram na raspagem da superfície do solo de onde foi colhida a amostra a mais ou menos dois centímetros de profundidade. As amostras coletadas dos cinco pontos foram acondicionadas em coletor universal estéril. No laboratório, até no máximo 48 horas após a coleta as amostras foram processadas segundo a técnica preconizada por Vanbreuseghem (1952),

(4)

49 com algumas modificações. Após um mês de

incubação, as amostras foram submetidas ao exame direto. As amostras positivas foram submetidas ao isolamento primário, através da inoculação de fios de cabelos em Ágar Sabouraud (Merck) com Cloranfenicol (Synth), Cicloheximida (Sigma). Após 15 dias as amostras eram submetidas a ensaio de microcultivo que consiste em colocar um quadrado de ágar Batata (2X2cm) sobre uma lâmina de vidro estéril e semear uma pequena quantidade do fungo na superfície do meio, fazendo perfurações com a alça e por fim, cobrir com uma lamínula. Incubar o conjunto numa placa de Petri, em câmara úmida. Após 3 a 5 dias a lamínula é retirada e colocada sobre uma lâmina com uma gota de Lactofenol Azul Algodão e levada ao microscópio para pesquisa das estruturas ou órgãos de reprodução que os evidenciem, facilitando a sua classificação. As análises de microcultivo a fim de identificar os gêneros de fungos encontrados foram realizadas utilizando chaves de identificação segundo Barnett & Hunter (1998), para os gêneros de fungos de solo. Para os espécimes clínicos utilizamos Lacaz et al. (2002), Sidrim et al. (2004).

3 RESULTADOS

Entre os meses de Janeiro e Dezembro de 2006 foram coletadas 80 amostras provenientes de praças e parques públicos localizados em 8 diferentes bairros no município de São Bernardo do Campo. Do total de amostras, 148 fungos pertencentes a 25 gêneros distintos foram isolados, como demonstra a Tabela 1.

Tabela 1 – Distribuição dos gêneros fúngicos isolados do solo de praças e parques públicos no município de São Bernardo do Campo. Fungo isolado n % Acremonium spp 13 8,8 Candida albicans 1 0,7 Candida tropicalis 1 0,7 Cladosporium spp 1 0,7 Cylindrocladium spp 1 0,7 Cunninghamella spp 20 13,5 Curvularia spp 1 0,7 Fusarium spp 14 9,4 Geotrichum spp 2 1,3 Gliocladium spp 2 1,3 Microsporum gypseum 5 3,4 Mortierella spp 1 0,7 Mucor spp 1 0,7 Paelomyces spp 10 6,8 Penicillium spp 41 27,7 Phialemonium spp 1 0,7 Phialophora spp 2 1,3 Pythium spp 5 3,4 Phytophora spp 1 0,7 Rhizomucor spp 1 0,7 Rhizopus spp 4 2,7 Scopulariopsis spp 2 1,3 Sepedonium spp 1 0,7 Trichoderma spp 7 4,7 Verticillium spp 10 6,7 Total 148 100,0

Em 35 praças (44%) apenas um gênero fúngico foi isolado, enquanto que em 45 praças (56%) foram isolados 2 ou mais gêneros, demonstrando a diversidade microbiológica dos solos analisados, conforme indicam os dados apresentado no Gráfico 1.

(5)

50 44% 41% 9% 6% 0% 10% 20% 30% 40% 50% Um gênero Dois gêneros Três gêneros Quatro ou mais gêneros

Gráfico 1 – Distribuição do número de gêneros fúngicos

isolados por praça.

Em relação á morfologia fúngica, dois (8%) gêneros leveduriformes foram encontrados, enquanto 23 (92%) foram gêneros filamentosos, como mostra o Gráfico 2.

Gráfico 2 – Distribuição dos gêneros fúngicos quanto à

morfologia.

Quanto ao potencial patogênico apenas 1 gênero (4%) foi encontrado, sendo 24 gêneros (96%) não-patogênicos, conforme pode ser observado no Gráfico 3. 4% 96% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Patogênicos Não-patogênic os Gráfico 3 – Distribuição de gêneros quanto ao potencial

de patogenicidade

4 DISCUSSÃO

Das oitenta praças analisadas, pudemos verificar que somente 4% correspondem às espécies relacionadas à dermatomitoses em humanos e animais. Os outros 96% dos fungos queratinofílicos isolados são provenientes do próprio solo, ou seja, são espécies telúricas que habitam a microbiota do solo normalmente, mas que podem estar relacionadas com micoses, sobretudo oportunistas que acometem a pele e seus anexos como unhas e pêlos e que atualmente têm sido descritas em associação com unhas causando onicomicoses.

É importante discutirmos juntamente com os resultados alcançados, a metodologia adotada para esse estudo, reconhecidamente limitante em comparação com novas técnicas desenvolvidas, principalmente no campo da biologia molecular, pois já é bem conhecido que somente aproximadamente 1% dos microrganismos reportados como encontrados no solo são cultiváveis, assim métodos mais sensíveis de investigação desses agentes devem ser realizados a fim de corroborar com nossas análises e para possamos ter uma noção mais precisa das espécies queratinofílicas causadoras de micoses cutâneas que estariam realmente presentes nesses ambientes. Dentro das limitações de nossas técnicas identificamos somente representantes dessas espécies que são geofílicas e que já eram esperadas como resultado e que também estão de acordo com o esperado para técnicas clássicas onde uma diversidade menos numerosa também já era esperada.

Ainda dentro desse contexto vale ressaltar que metodologias envolvendo cultivo clássico, particularmente no que concerne a espécies fúngicas requerem também destreza técnica para identificação de espécies, pois as mesmas são realizadas através da observação microscópicas de estruturas morfológicas dos fungos, fato esse que procuramos justificar em nossas análises nos atendo somente na classificação de gêneros na maioria dos casos, somente relatando gênero e espécie de exemplares bastante conhecidos morfologicamente a fim de nos aproximarmos

da melhor forma da verdade, fato corroborado também pelo cuidado do grupo de repetirmos 8% 92% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

(6)

51 pelo menos duas vezes a cultura de cada

amostra, embora de número elevado.

Fungos filamentosos não dermatofíticos (FFND) estão sendo descritos atualmente com bastante freqüência como causadores de micoses cutâneas, principalmente onicomicoses. A esse respeito, tais estudos mostram que a incidência de fungos não dermatofíticos na patogênese da onicomicose é variável e têm sido crescentemente descritos na Europa com percentual de 1,5% a 6% do total de todas as onicomicoses (Ellis et al, 1997; Roberts, 1992). Em países como Áustria (Ginter et al, 1996), Estônia (Järv et al, 2003), Itália (Gianni et al, 2000) e Espanha (Vélez et al, 1997) apresentam um percentual de 5%, 7%, 8% e 17,2% respectivamente. No Brasil, particularmente em São Paulo, Godoy et al. (2004), demonstraram oito casos de onicomicoses por Fusarium oxysosporum e F.solani, num total de 547 amostras analisadas de onicomicoses. No Rio de Janeiro, Araújo et al. (2003) fizeram um estudo com 400 pacientes portadores de onicomicoses onde demonstraram que 4,5% das espécies dessas lesões foram causadas por FFND. A casuística do estudo citado revelou que 89,47% desses pacientes tinham por “hobby” a jardinagem, deixando assim claro, que o contato com o solo poderia ser um fator predisponente para que o indivíduo tivesse o contato com esses agentes.

É de grande importância citar as micoses subcutâneas causadas por FFND, apesar de serem registradas isoladamente ou até mesmo não serem diagnosticadas de fato, os FFND merecem uma atenção especial, como o caso descrito por Vedoya et al. (2003) que apresentam um paciente do sexo masculino, imunocompetente com o diagnóstico hialohifomicose por Fusarium solani que se inoculou traumaticamente com um ramo, demonstrando que a interação antrópica no meio ambiente pode acarretar em doenças mais sérias.

A vista do exposto, apesar de nossos resultados não refletiram um percentual grande de agentes freqüentes em dermatomicoses presentes na camada superficial do solo, sobretudo em locais freqüentados por humanos e animais, mas que no Município de São Bernardo do Campo, praças e parques utilizados como áreas de lazer possuem uma microbiota telúrica rica e específica, própria desses locais,

capazes de degradarem queratina, participando da limpeza desses locais efetivando a sua função de decompositores. Embora nossos estudos tenham mostrado um número pequeno de espécies associadas à dermatomicoses, muitos estudos ainda devem ser realizados a fim de se investigar o potencial patogênico da maioria das espécies de FFND isoladas nesse estudo, sobretudo o seu potencial patogênico, bem como o padrão de suscetibilidade de homens e animais a essas espécies e sua relação com os locais pesquisados.

Agradecimentos: A agência financiadora FAPESP.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AL-DOORY, Y. The occurrence of keratinophilic fungi in Texas soil. Mycopathol Mycol Appl, Netherlands, v. 33, n. 2, p. 105-112, 1967.

ARAÚJO, A.D.G.; BASTOS, O.M.P.; SOUZA, M.A.J.; OLIVEIRA, J.C. Onicomicoses por fungos emergentes: análise clínica, diagnóstico laboratorial e revisão. An Bras Dermatol, Rio de Janeiro, v. 78, n. 4, p. 445-455, 2003.

BARNETT, H.L.; HUNTER, B.B. Illustrated genera of imperfect fungi. 4th ed. Minnesota: APS Press, 1998. 218 p.

BATELLI C., BIANCHEDI M., FRIGO W., AMORATI P., MANTOVANI A. Survey of keratinophilic fungi in alpine marmot (Marmota marmota) burrow soil and in adjoining soil. Sabouraudia, England, v. 16, n. 1, p. 83-86, 1978.

CARETTA, G.; MANGIAROTTI, A.M.; PIONTELLI, F. Keratinophilic fungi from soil of Italian parks in the province of Pavia. Eur J. Epidemiol, Netherlands, v. 8, p. 330-339, 1992. ELLIS, D.H.; MARLEY, J.E.; WATSON, A.B.; WILLIAMS, T.G. Significance of non-dermatophyte mouds and yeast in onychomycosis. Dermatology, Switzerland, v. 194 (Suppl 1), p. 40-42 , 1997.

(7)

52 FILIPELLO, M.V, Keratinolytic and

keratinophilic fungi of children´s sandpits in the city of Turin. Mycopathologia, Netherlands, v. 94, p. 163-172, 1986.

GAME, M.A.; OWEN, W.C.; MITCHELL, D.K. Cutaneous manifestations of disseminated fungal infection in an immunocompromissed child. J Pediatric, St. Louis, v.133, n. 3, p. 466-468, 1998.

GIANNI, C.; GERRI, A.; CROSTI, C.

Non-dermatophytic onychomycosis. An underestimated entity? A study of 51 cases. Mycoses, Germany, v. 43, p. 29-33, 2000.

GINTER, G.; RIEGER, E.; HEIGL, K.; PROPST, E. Increasing frequency of onychomycoses – is there a change in the spectrum of infectious agents?. Mycoses, Germany, v. 39: (Suppl.1), p. 118-122, 1996. GODOY, P.; NUNES, F.; SILVA, V.; TOMIMORI-YAMASHITA , J.; ZAROR, L.; FISCHMAN, O. Onychomicosis caused by Fusarium solani and Fusarium oxysporum in São Paulo, Brazil. Mycopathologia, Netherlands, v. 157, p. 287-290, 2004.

GUPTA A.K, JAIN H.C, LYNDE C.W, WATTEL G.N, SUMERBELL R.C. Prevalence and epidemiology of unsuspected onychomycosis in patients visiting dermatologists offices in Ontario, Canada – a multicenter survey of 2001 patients. Int j Dermatol, Philadelphia, v. 36, n. 10, p. 783-787, 1997.

JÄRV, H.; NAABER, P.; KAUR, S.; EISEN, M.; SILM, H. Toe-nail onychomycosis in Estonia. Mycoses, Germany, v. 47, p. 57-61, 2004.

KAUL, S.; SUMBALI, G. Impact of some ecological factors on the occurence of poultry soil-inhabiting keratinophiles. Mycopathologia, Netherlands, v. 143, p.155-159, 1999.

LACAZ, C.S.; PORTO, E.; MARTINS, J. E. C.; HEINS-VACCARI, EM.; TAKAHASHI, N.M.

Tratado de Micologia médica. 9. edª. São Paulo: Sarvier, 2002, 1104 p.

MARCHISIO, V.F. Keratinophilic fungi: Their role in nature and degradation of keratinic substrates. In: KUSWAHA, R.K.S.; GUARRO, J (Eds.). Biology of Dermatophytes and other Keratinophilic Fungi. Bilbao, Rev Iberoam Micol, 2000, cap.4, 86-92.

MARPLES M.J. The distribuition os keratinophilic fungi in soil from New Zealand and from two Polynesian Islands. Mycopathol Mycol Appl, Netherlands, v. 25, n. 3, p. 361-372, 1965.

MERCANTINI, R.; MARSELLA, R.; LAMBIASE, L.; BELARDI, M. Isolation of keratinophilic fungi from floors in Roman kindergarten and secondary schools. Mycopathologia, Netherlands, v. 94, n. 2, p. 109-15, 1986.

OTCENÁSEK M.; DVORAK J.; KUNERT J. Geographic distribution of the geophilic dermatophytes in the soil. Mycopathol Mycol Appl, Netherlands, v. 31, n. 2, p. 151-162, 1967. PAPINI R.; MANCIANT F.; GRASSATTI G.; CARDINI G. Survey of keratinophilic fungi isolated from city park soils of Pisa, Italy. Mycopathologia, Netherlands, v.143, n. 1, p. 17-23, 1998.

PINETTI P.; LOSTIA A. Preliminary results of a systematic of the presence and distribution of keratinophilic mycetes in the soil of some regions of Sardenia. G Ital Dermatol Minerva Dermatol, Turin, v. 107, n. 5, p. 1093-114, 1966.

PUGH, G.F.J. Associations between bird nests, their pH and keratinophilic fungi. Sabouraudia, Abingdon, v. 5, p. 49-53, 1966.

ROBERTS D.T. Prevalence of dermatophyte onychomycosis in the United Kingdom: results of an omnibus survey. Br J Dermatol, Oxford, v. 126 (Suppl 39), p. 23-27, 1992.

(8)

53 SIDRIM, J.J.C.; ROCHA, M.F.G. Micologia

médica à luz dos autores contemporâneos. 1ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004, 408p. VANBREUSEGHEM R. Keratin digestion by dermatophytes: a specific diagnostic method. Mycologia, Lancaster, v. 44, p. 176-182, 1952. VEDOYA M. C, MEDVEDEFF M. G, MERELES B. E, CHADE M. E. Micosis subcutânea postraumática por Fusarium solani. Rev Ibero Am Micol, Bilbao, v.20, p. 29-30, 2003.

VÉLEZ A, LINARES M.A.J, FÉNÁNDEZ-ROLDÁN J.C, CASAL M. Study of onychomycosis in Córdoba, Spain: prevailing fungi and pattern of infection. Mycopathologia, Netherlands, v. 137, n. 1, p.1-8, 1997.

______________________________________ 1 - Mestre em Microbiologia Aplicada, pela UNESP – Rio Claro (jusavoia@yahoo.com.br).

2 - Graduadas em Biomedicina pela Universidade Metodista de São Paulo (anppell@yahoo.com.br) (cqmpereira@yahoo.com.br).

3 - Docente da Universidade Metodista de São Paulo (marta.souza@metodista.br).

Referências

Documentos relacionados

AGENDA 2 Objetivo Tendências Tecnologias em desenvolvimento Matérias Primas Químicos Renováveis Captura e Conversão de CO 2... AGENDA 3 Objetivo Tendências Tecnologias

O programa para melhoramento genético da raça é hoje executado pela Associação Brasileira de Criadores de Girolando, sempre com apoio técnico da Embrapa Gado

[…] o discurso e a prática da f lexibilização e desregulamentação do Direito do Trabalho vigentes no Brasil, ao propiciarem maior autonomia de negociação direta

E, o propósito dos anabatistas preocupados com reformas ainda mais radicais, foi voltar a Igreja Apostólica para obter seus padrões, rejeitado inteiramente não

- Beneficiários: parte da população selecionada alcançada pelo projeto de melhorias e legitimação da posse. As obras que eliminarão as deficiências construtivas das habitações

Apesar de Saussure ter chamado a atenção para o aspecto social da língua, os estudos voltados à variação e à diversidade linguística tiveram como pioneiros

No entanto, relativamente a estes trabalhadores, os Estados-Membros beneficiam da faculdade de derrogar os artigos 3.º, 4.º, 5.º, 8.º e 16.º e prever, pela via legislativa

Ele não proibiu de se comentar sobre o jejum, senão a própria Bíblia estaria violando isto ao contar o jejum que Jesus fez… Como souberam que Cristo (que estava sozinho