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Reunindo informação competitiva

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Academic year: 2021

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Reunindo

informação

competitiva

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O código de ética da UTC reconhece que a coleta e o uso de informações relacionadas com os concorrentes é uma prática comercial rotineira e aceita. O Código prevê, no entanto, que essa informação será buscada apenas quando há uma crença razoável de que tanto o recebimento como o uso da informação são legais. Receber indevidamente informações de um concorrente pode ser objeto de processo perante a lei como uma interferência em uma relação contratual, suborno comercial ou apropriação indevida de segredo comercial. Além disso, o compartilhamento de determinadas informações com os concorrentes pode ser uma violação das leis antitruste. Se você precisar de mais orientação, consulte o escritório de práticas legais ou a assessoria jurídica de sua unidade de negócios.

I. O que é exatamente “informações sobre a concorrência”? Que informações sobre a concorrência posso obter?

“Informações sobre a concorrência” inclui qualquer coisa relacionada com o ambiente competitivo ou um concorrente (definido como qualquer empresa que pretenda ganhar negócios contra a Corporação) – por exemplo, informações relacionadas a produtos, serviços, preços e planos de marketing. Esta informação pode ser conseguida a partir de fontes publicadas ou poderia estar amplamente disponível para o público. Algumas dessas informações podem dizer respeito a um concorrente específico (“informações sobre a concorrência”) e algumas informações sobre a concorrência podem ser consideradas pelo concorrente como “proprietárias”, “confidenciais” ou “segredo comercial” (este guia irá utilizar o termo de “proprietária”) que o concorrente normalmente tentaria segurar. Não há um padrão único e definitivo usado pelas empresas para determinar o que é proprietário; definições variam de acordo com a indústria e de fato de empresa para empresa; algumas empresas não fazem distinção e alegam que todas as informações de negócios são proprietárias.

A UTC irá respeitar as expectativas razoáveis de um negócio para proteger suas informações proprietárias. Devido ao fato de não existir um padrão único e definitivo para determinar o que é proprietário e porque uma empresa deve tomar medidas razoáveis para proteger sua informação proprietária, a UTC irá avaliar o recebimento de informações dentro do contexto do processo de coleta de informações e não em razão de qualquer definição de “proprietária”. Em outras palavras, a forma como a informação é recolhida indica, normalmente, se é adequada para receber e usar. Em um extremo, as informações recolhidas a partir de fontes disponíveis publicamente são claramente permitidas. No outro extremo, acessar secretamente a propriedade de um concorrente para recolher informação nunca é permitido (p. ex.,

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II. Aplicando os princípios

Não é possível preparar qualquer catálogo definitivo ou lista de técnicas de coleta de informações impróprias. A natureza e as práticas de um determinado mercado irão moldar algumas das normas. Os clientes podem ser fontes apropriadas para informações sobre a concorrência, desde que as informações que eles forneçam não sejam proprietárias. Por exemplo, um concorrente entenderá que o seu preço pode ser revelado por um cliente em potencial que utiliza técnicas de leilão na realização de concorrências. Além das práticas de um determinado mercado, as empresas devem tomar medidas para proteger a informação que é considerada valiosa. Uma empresa que não tomar medidas para proteger a sua informação não pode esperar que os outros a tratem como proprietária. Por exemplo, um concorrente não pode esperar privacidade ao conversar em um lugar público. Uma empresa pode esperar, por outro lado, que o seu sistema de computadores não vai ser manipulado ou controlado por um “hacker”.

É fundamental usar discernimento e bom senso. Ao analisar uma possível linha de conduta, pergunte-se: “Por que esta informação está disponível para mim?” Além disso:

1. Quem é a fonte de informação e como a fonte obteve as informações?

2. Fiz alguma coisa que forçou alguém a compartilhar informações? Por exemplo, já ameacei um fornecedor, indicando que futuras oportunidades de negócios serão influenciadas pelo recebimento de informações em relação a um concorrente? Já incentivei um funcionário a divulgar informações que pertencem a um empregador anterior, quando tal divulgação seria incompatível com um contrato de trabalho?

3. Estou em um lugar no qual não deveria estar? Se, por exemplo, sou um representante de campo com privilégios para circular nas instalações de um cliente, eu estive fora das áreas permitidas? Eu enganei alguém para ter acesso?

4. A técnica prevista para a coleta de informações é invasiva, como vasculhar lixo ou criar um dispositivo eletrônico “espião” dirigido às instalações de um concorrente do outro lado da rua?

5. Já enganei alguém para fazer essa pessoa acreditar que o compartilhamento de informações comigo foi exigido ou seria protegido por um acordo de confidencialidade? Já me fiz passar por um funcionário do governo que estava buscando informações para algum propósito oficial? Já me fiz passar por um fornecedor (coberto por um contrato de direitos de propriedade ou outro

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acordo de confidencialidade) e criei a impressão de que as informações seriam protegidas?

6. Já fiz algo para evitar ou burlar um sistema destinado a assegurar ou proteger as informações?

7. Em relação a compras governamentais, há uma lei ou termo de aquisição que restringe a informação que eu possa ter, ou que me direciona para uma única fonte de qualquer informação sobre a aquisição?

Estas ilustrações, expressas na forma de perguntas, envolvem atos intrusivos; tal conduta não deve ocorrer. Para evitar até mesmo a aparência de conduta imprópria, no entanto, você deve seguir as seguintes orientações:

• Não entre em contato com concorrentes para obter informações competitivas, a menos que você esteja fazendo isso porque a UTC é também um cliente ou potencial cliente (ou fornecedor ou fornecedor em potencial) e a informação é procurada por motivos comerciais legítimos de capacidade não concorrente da UTC. Se você entrar em contato um concorrente, como um cliente ou potencial cliente (ou fornecedor ou fornecedor em potencial), você pode fazer apenas as perguntas típicas de um cliente (ou fornecedor), relacionadas ao seu cliente (fornecedor) de relacionamento e usar as informações apenas para esse fim . • Não engane ou minta.

• Não use informação não solicitada que pode ser proprietária. • Não tente induzir um terceiro a violar suas obrigações de

confidencialidade.

• Documente a fonte de informações sobre concorrência legítima. Os clientes podem ser fontes apropriadas para informações sobre a concorrência, desde que as informações que eles forneçam não sejam proprietárias ou confidenciais.

O padrão de “crença razoável” da UTC de que a informação pode ser recebida e usada não está baseado apenas na crença pessoal do destinatário. Mais uma vez, pergunte a si mesmo: “Será que uma terceira parte imparcial concluirá que foi razoável para mim acreditar que o recebimento e uso dessas informações foi legal?” Se a informação tem qualquer utilidade ou valor para UTC (na verdade, se deve ou não ser utilizada) é irrelevante para determinar se sua recepção foi adequada.

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III. E se a informação estiver sinalizada como proprietária? Como essas diretrizes se aplicam aos consultores?

Um selo de propriedade, marca ou legenda é um aviso – • Que poderia indicar que a informação é valiosa e deve ser

protegida; ou

• Que poderia não significar nada, porque, por exemplo, a marcação foi aplicada indiscriminadamente à informação pública ou porque a informação é velha e perdeu valor.

Marcas proprietárias são particularmente importantes ao fazer negócios com o governo dos EUA, porque regras estritas regem a recepção da informação e há sanções penais para as violações. Por exemplo, não aceite qualquer parte de lance ou proposta de um concorrente, e não aceite nenhum documento com a legenda “Informações de fonte selecionada – consulte o FAR 3.104” (Consulte também a seção abaixo abordando informações sobre a concorrência em nossas relações de negócios com o governo dos EUA.)

Em circunstâncias não abrangidas pelas regras rígidas do processo de compras governamentais, a importância de uma marcação proprietária é menos clara. A presença (ou ausência) de marcações não responde de forma conclusiva a questão de se a informação é de fato proprietária; no entanto, uma marcação proprietária é uma forma de comunicação – a informação pode ser valiosa e sujeita a proteção. Se as informações forem identificadas como proprietárias e se, sob prática comercial comum, as informações normalmente forem guardadas, devemos avaliar a adequação da nossa recepção com cuidado especial. Lembre-se, mesmo que a informação seja proprietária, a pessoa que está compartilhando a informação pode ter autoridade para fazê-lo. Siga os princípios enunciados neste guia, concentrando-se no processo de coleta de informações – não provoque uma quebra de confiança, não se intrometa em expectativas razoáveis de confidencialidade e privacidade e sempre documente no ato a fonte da informação sobre a concorrência. Além de aplicar estes princípios, leve em conta a pessoa de quem você pode receber informações e garanta a si mesmo de que ele ou ela não obtiveram a informação por meios ilícitos.

As diretrizes se aplicam em todos os aspectos. A UTC não vai usar um consultor de forma incompatível com o Código de ética. Antes de contratar um consultor para realizar uma pesquisa de “benchmarking” ou de outra forma coletar informações sobre a concorrência, em nome da UTC, assegure-se de que o consultor compromete-se a respeitar o

Código de ética da UTC. Para obter informações adicionais, consulte a Normativa UTC 17.

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IV. Quais são as regras relativas a informações sobre a concorrência em nossas relações de negócios com o

Relacionamentos (e negócios) tanto com o Executivo como com o Legislativo do governo dos EUA são rigidamente controlados por leis e regulamentos. As informações proprietárias de um concorrente e informações de fonte selecionada do governo são protegidas pela lei “Procurement Integrity” [Integridade de Aquisições] do Escritório de Lei de Política de Aquisições Federal (41 USC 423, implementadas no Regulamento de Aquisição Federal (FAR) em 3.104). Este estatuto identifica categorias de informação (p. ex., as propostas de um concorrente e as avaliações do governo sobre a concorrência) que são impróprias per se para receber ou possuir antes da adjudicação do contrato. As sanções (penais, civis e administrativas) para as violações são graves. Para mais informações, entre em contato com o departamento jurídico da UTC.

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United Technologies Corporation One Financial Plaza

Referências

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