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A Batalha de Toda Mulher

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Academic year: 2021

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro,SP, Brasil)

Ethridge, Shannon

A batalha de toda mulher /Shannon Ethridge; traduzido por Neyd Siqueira. – São Paulo: Mundo Cristão, 2006.

Título original: Every woman’s battle. Bibliografia.

ISBN 85-7325-405-X

1. Amor – Aspectos religiosos – Cristianismo 2. Mulheres cristãs – Vida religiosa 3. Sexo – Aspectos religiosos 4. Tentação I. Título.

06-0258 CDD–241.66

Índice para catálogo sistemático:

1. Tentação sexual: Vitória: Ética cristã 241.66

Publicado no Brasil com a devida autorização e com todos os direitos reservados pela: Associação Religiosa Editora Mundo Cristão

Rua Antônio Carlos Tacconi, 79 —CEP 04810-020 — São Paulo —SP — Brasil Telefone: (11) 2127-4147 — Home page: www.mundocristao.com.br

Editora associada a:

• Associação Brasileira de Editores Cristãos • Câmara Brasileira do Livro

• Evangelical Christian Publishers Association

A 1ª edição foi publicada em fevereiro de 2006, com uma tiragem de 3.000 exemplares.

Impresso no Brasil

ABATALHA DE TODA MULHER 

CATEGORIA: COMPORTAMENTO / SEXUALIDADE Copyright© 2003 por Shannon Ethridge

Publicado originalmente por WaterBrook Press, Colorado,EUA

Título original: Every woman’s battle Gerência editorial:  Silvia Justino Preparação de texto: Renata Bonin Revisão:  Rodolfo Ortiz

Supervisão de produção: Lilian Melo Capa: Douglas Lucas

Crédito da imagem: Doxa Episteme

Os textos das referências bíblicas foram extraídos da Bíblia Viva, 11ª ed. (Mundo Cristão), salvo indicação específica.

Este livro foi produzpoio da Tyndale House Foundation.

(6)

Para meu marido, G reg. O brigada por sua obediência a D eus 

e confiança em mim. Seu amor tem sido mi nha força e meu 

(7)
(8)

Pr efácio de St ephen A rterburn 

9

A gradeciment os 

13

I ntrodução 

15

PARTE 1: COM PREENDENDO O LUGAR EM QU E ESTAM OS

1. A

bat alha

não

é

do

homem!

19

2. U m novo olhar para a int egridade sexual

33

3. Set e mitos q ue intensificam a nossa lut a

45

4. H ora

de

uma

nova

revolução

65

PART E 2: ESBOÇANDO U M A N OVA D EFESA

5. D ominando

os

pensamentos

85

6. G uardando

o

coração

105

7. C errando

os

lábios

123

8. C onstruindo fronteiras mais sólidas

139

PART E 3: ABRAÇAND O A VI T ÓRIA NA RET IRADA

9 D oce

rendição

155

10 Reconstruindo

pontes

169

11 Recuando

com

o

Senhor

189

12 Tudo em paz na frent e domést ica

207

Pósfacio de Stephen A rterburn 

217

Sobre a autora 

221

(9)
(10)

á cerca de dois anos trabalhei com Fred Stoeker para produzir o livro A batalha de todo homem . A princípio relutei em m e

envol-ver com o projeto porque não achava que os homens desejariam

P

REFÁCIO

H

ler um livro expondo a batalha que todos eles travam para combater a lascívia e a impureza sexual. Q uan do, porém, ma is de qua t rocent os mil exemplares da série A B atalha   foram vendidos em dois anos, isso me

surpreendeu e incentivou. Fiquei perplexo com o fato de os livros per-ma necerem na lista de best-sellers  e encora jad o a o ver hom ens nas igrejas

de todo o mundo examinando uma área em suas vidas que até agora permanecia em completo segredo. Uma sinceridade renovada que levou esperança a muitos homens presos na armadilha do silêncio e pecado. Certa manhã, fui apresentado a uma jovem chamada Danielle. Ela me ent regou do is livros q ue pareciam t er sido d eixado s na chuva e at ropela-dos por um caminhão de lixo. Os livros eram A Batalha de todo homem e  Every woman’s desire[O desejo de toda mulher ]. D an ielle explicou q ue a a

parência esfarrapa da deles era porque seu ma rido, D avid , os lera e est uda -ra muito. Ela cont ou q ue D avid está lide-rand o um grupo de homens ba sean do -se nesses livros e q ue est a era a segund a vez q ue ele faz ia isso. Considero bastante surpreendente essa dedicação a esse material e ao assunto em pauta.

Durante nossa conversa, Danielle contou também que sua igreja está iniciando um novo projeto. Eles passaram a usar o material de

A batalha de todo homem  e criaram um grupo para mulheres tratando do

mesmo assunt o. Tirei de minha pasta o m an uscrito de A batalha de toda  mulher , e ela ficou emocionada. Não tanto, porém, quanto eu, ao ver o

entusiasmo dela em ajudar outras mulheres a descobrirem a verdade que seu marido e aquele grupo de homens haviam encontrado.

(11)

A BATALHA D E TOD A M ULHER

10

D esde que auxiliei a escrever A batalha de todo homem, muita s

mulhe-res me perguntaram: “Onde está o livro para a nossa batalha?” Em

A batalha de todo homem  coloq uei meu end ereço d e e-mail  e pedi aos leit

o-res que ent rassem em cont at o d ireto comigo. Tenho ocupad o-me ba s-t an s-te em respond er a milhares de e-mails  de hom ens comprometido s com

a integridade e a pureza sexuais. Os homens, no entanto, não foram os únicos que se comunicaram comigo. Mulheres também leram o livro e muitas fizeram a s mesmas pergunt as q ue os hom ens. C om ba se nesses

e-mails   e discussões com mulheres como D an ielle foi q ue A batalha de  toda mulher emergiu. Embora possa não parecer tão óbvio para as

mu-lheres como o é para os homens, há uma b at alha q ue q uase to da mulher terá de travar: a batalha da integridade emocional e sexual. A batalha da mulher geralment e não com eça com um o lhar lascivo ou erradio, como acontece com o homem. Apesar das mulheres também serem visual-ment e estimulad as, sua luta norm alvisual-ment e é mais sutil e começa em t er-ritório muito mais profundo. Para as mulheres, a batalha quase sempre começa com um coração completamente decepcionado.

O desapontamento da mulher com os homens, as circunstâncias, D eus, a vida , o din heiro, os filhos e o fut uro podem levar seu coraçã o a desviar-se. Se for solteira pode voltar-se para a fantasia e a auto-satisfa-ção, prejudicando seu potencial para desenvolver uma ligação sexual sadia com seu futuro marido. Se for casada pode começar a comparar seu marido a outros homens e, fazendo isso, ele nunca está à altura. É at é possível que se mostre obcecada ao pensar em t udo o q ue ele nã o é e q ue pod eria ser. Talvez po ssa expressar seus desejos d e que ele seja d ife-rent e e melhor, faz endo críticas e q ueixas em prat icament e t od as as con-versas. As coisas ficam t ão sérias que ela com eça a sent ir que t em d ireito a algo superior, um outro que possa satisfazer suas necessidades como realmente merece. Sem saber, ela trai o marido em quase todos os seus pensamentos a respeito dele e com alguém que considere acima dele. A cada comparação, a rupt ura entre os dois aum enta e se aprofund a, a lém disso, a possibilidade de que ela venha a ter um caso emocional ou até sexual é cada vez ma ior. M esmo q ue não faça na da disso, sua rejeição a o ma rido dest rói para ela a possibilidad e de experimenta r a satisfação q ue tanto deseja.

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PREFÁCIO

11

Creio que as mulheres buscam uma ligação que seja profunda com os homens, e que aumente até atingir uma intimidade inseparável, re-sultando em grande satisfação tanto no terreno da amizade como da parceria sexual. Para que isso aconteça, entretanto, homens e mulheres precisam ter vidas sexualmente íntegras. Para os homens, isso significa ma nt er a m ent e e o coração longe de outra s mulheres, inclusive ima gens porno gráficas e memórias sensuais do passad o. Para as m ulheres, signifi-ca aceitar em lugar de rejeitar o marido. Signifisignifi-ca superar o desaponta-mento para manter sadia a ligação com ele.

Quando ouvi a história de Shannon e a conheci, percebi que ela ti-nh a con dições de escrever est e livro, pois havia experiment ad o a s tent a-ções q ue a ma ioria d as mulheres se envergon ha ou t em medo de ad mit ir. Durante anos ela teve um coração erradio — já, não tem mais. Seu co-ração foi curado q uan do a ceitou o plan o de D eus para a sat isfação se-xual e emocional. Sua franqueza, sabedoria, honestidade e integridade ta mbém podem a juda r você a viver uma vida íntegra nos níveis emocio-nal e sexual.

Sua sexualidade deve ser integrada ao todo de sua vida a fim de obter condições para crescer e amadurecer. Isso significa integrar seus pensamentos e suas fantasias ao seu casamento. Quando agir dessa fo rma , vai sentir-se completa , ajusta da e saud ável. O perigo d e viver em seu mundo particular de fantasias e satisfação é que você acaba com uma vida segmentada, com fantasias secretas, práticas sexuais secre-tas e obsessões. Se isto descreve você, este livro vai mostrar-lhe como integrar todas as partes de seu ser, de modo a tornar-se uma mulher completa e saud ável, fielment e ligada com int imida de a seu parceiro e a seu D eus.

Se você est eve vagueando no m undo decepciona nt e do q ue foi e do que poderia ser, A batal ha de toda mul her a trará de volta à realidade

do que Deus quer que seja e do que o seu casamento pode ser. Casada ou solteira, você pode encontrar ajuda e esperança nestas páginas. Oro para que quando terminar a leitura esteja em um caminho de cresciment o e m at uridad e espirit ual q ue lhe permit a apresent ar-se pura diante do Senhor e experimentar a verdadeira satisfação sexual e emocional.

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A BATALHA D E TOD A M ULHER

12

Q ue D eus a a bençoe ricam ent e pelo desejo de buscar a verdad e dele.

Obs.: Este livro foi escrito principalmente para as que são casadas ou q ue planejam casar-se. S e for solteira, este livro será inestim ável en-q uant o imagina um casam ent o en-q ue a completará sob tod os os aspectos. S e não estiver planejand o casar-se, ajuda rá você a a conselha r sab iam ent e suas amigas.

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m primeiro lugar agradeço profundamente a Jesus Cristo, o Amo r pelo q ual ansiei durant e toda a m inha vida. O brigada por revelar-se a mim e confiar-me a sua visão para o Ministério

A

GRADECIMENTOS

E

W ell W omen [M ulher Sati sfei t a ]. Obrigada também pela dádiva

mag-níf ica de ter um m arido piedoso. G reg, ond e eu est aria se você nã o m e amasse como Cristo amou a igreja, especialmente em meio aos meus mom entos menos “ dignos de am or” ? Seu exemplo de fidelidad e durant e os último s treze anos provou q ue o am or verdad eiro e incond icional nã o é apenas um conto de fadas. Escritor algum poderia compor palavras suficientemente profundas para expressar o meu amor e compromisso com você

Agrad eço a meus filhos, Erin e M at th ew, por a creditarem em m im e me incentivarem. O brilho e o riso que vocês trazem a cada dia são realmen t e difíceis de descrever. D e tod os os tít ulos q ue uso n a vida , o d e q ue ma is me orgulho é o d e “ S upermã e” . Vocês são f ilhos incríveis!

Papa i e M am ãe... oh, com o a precio a disciplina, a paciência e as ora-ções de vocês. Fui muit o feliz em t ê-los com o pa is, m ais feliz a ind a agora q ue os tenho como a migos. Para Jay e Wan da , obrigad a por me ama rem como a uma filha e por criarem um filho tão maravilhoso. Que alegria ter pais e sogros sempre prontos para nos auxiliar.

Agrad eço a t oda s as minha s “out ras mães” da classe da escola d omi-nical Pequeno Rebanho  por orarem a m eu favor d uran t e os picos e os vales

da vida. Seus exemplos me incentivaram muito!

Agrad eço a os queridos am igos que me ajudaram a ver a Luz q uand o esta va cega pelas artima nha s de Sat an ás. Lisa, q uem d isse q ue o san gue fala mais alto, não tinha idéia da forte amizade que nos prende! Amo você.

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A BATALHA D E TOD A M ULHER

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Ob rigada a Ron e Ka tie Luce, D avid H asz e todo s os meus colabora-dores em Cristo do Ministério Teen M ania [Paixão Jovem ]. O

encoraja-ment o, a inspiração e a confiança foram providenciada s por D eus para q ue eu cont inuasse com este m an uscrito e m inistério. É uma hon ra e um privilégio t rab alha r com vocês para levan t ar um a geração de Tran sfor-ma do res do M und o! Kym B lackst ock e Tracy K art es, vocês estiveram ao meu lado num período vital do processo de escrever, agradeço muito a ajuda que me deram.

Jack H ill, D ean S herman e tod os os nossos am igos da M ercy Ships  International , minha sincera admiração pela sabedoria adquirida, e por

vocês nos permitem levar esperança e cura às mulheres em outras par-tes do mundo.

Pa ra meus esplêndid os ment ores, Jerry S peight e Su san D uke, vocês foram como o vento sob as minhas asas! Jerry, você me encorajou a percorrer avenidas que nunca pensei palmilhar. E Susana, minha “gali-nha com uma caneta”, amiga especial, obrigada por adotar este pinti-nho e dar-me coragem extra para seguir adiante!

Um agradecimento especial para os que estiveram ao meu lado, a fim d e ent regar este projeto na s mã os de m uitas out ras mulheres. Linda G lasford e G reg Johnson, ob rigada por compreenderem esta visão e se arriscarem por mim. Nem todas as rosas cor-de-rosa e conchas mari-nhas do mundo poderiam expressar a magnitude de minha admiração. Stephen Arterburn e Fred Stoeker, obrigada por compartilharem de minha paixão por iniciar um novo tipo de revolução! Que privilégio ser convidada para participar com vocês deste movimento. À minha incrí-vel editora, Liz Heaney, e a toda maravilhosa equipe da WaterBrook Press um sincero agradecimento pela paciência e pelo profissionalismo ao ajudarem-me a fazer deste livro algo que, como em minhas orações, venha a ser instrumento para mudar muitas vidas.

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ert o dia , meu ma rido, G reg, trouxe para ca sa o livro A batalha de  todo homem, jogou-o pa ra m im e disse com a r sério e im pa ssível:

— Acho que você deveria escrever A batalha de toda mulher.

I

NTRODUÇÃO

C

M inha primeira reação foi d izer: — Tem certeza ? — Nã o po r sent ir-me desqualificada para escrever um livro assim (tendo diploma da esco-la de golpes pesado s qua nd o se t rat a d e recon hecer e vencer as tent ações sexuais e emocionais), mas eu já havia tentado, por mais de um ano, publicar um manuscrito exatamente sobre esses temas. Vez após vez, ouvi as resposta s das edito ras: — As mulheres não compa rtilha m o sufi-ciente das questões sexuais para que um livro sobre esse assunto alcan-ce boas vendas.

Enquanto isso, A batalha de todo homem   estava chegando ao topo da

lista de best-sellers . Fiq uei pensan do em como as pessoas podiam ser tã o

ingênuas a ponto de imaginar que a integridade sexual é um problema estrita ment e masculino? H omens e mulheres foram criad os por D eus como seres sexuais, não foram? São precisos dois para dançar um tango e para cada homem que cai nas garras da tentação sexual, há uma mu-lher cain do com ele.

Ao m esmo tempo em q ue muitos homens limita m seus casos ao q ue podem apreciar lascivamente com os olhos, as mulheres se submetem an-siosamente às fantasias ou casos sentimentais. Algumas comparam o marido a outros homens e ficam desiludidas com o fracasso deles, pois não chegam nem aos pés. Muitas de nós, portanto, deixamos de reco-nhecer como comprometemos nossa integridade sexual, como rouba-mos-nos aq uilo q ue mais ansiamos: a verdadeira int imidad e e satisfação.

C uriosa para saber a razão de meu marido t er gosta do t ant o de A bata-  lha de todo homem, li vorazm ente o livro. Fiquei ent ão pensan do: m uitos

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A BATALHA D E TOD A M ULHER

16

desses problemas não são comuns só aos homens, mas também às mu-lheres! Eles simplesmente se manifestam de forma diferente!

Stephen Arterburn estava ouvindo exatamente a mesma coisa de um grande número de mulheres e julgou inadiável a necessidade do li-vro. Eu ma l sab ia q ue dent ro de poucos meses D eus reuniria S t eve e eu neste projeto (graças a meus amigos Ron e Katie Luce, nossos agentes literários da Alive Co mm unicat ions e os visioná rios da Wat erB rook Press). Anime-se então e saiba que seus gritos de socorro foram ouvidos. Este livro é um manual de instruções que irá ajudar você a evitar a t ransigência sexual e emocional, m ostran do como experimenta r o plan o de D eus para a satisfação sexual e emocional. Escrevi tam bém um ab ran-gente manual de lições para acompanhar A batalha de toda mulher. Ele

lhe será útil para que examine sua própria vida, a fim de desenvolver um plano prático para vencer sua batalha particular pela integridade sexual e emocional.

Você quer ser uma mulher com int egrida de sexual e emociona l? C om a a juda de D eus pod e faz er isso. Vam os começar.

(18)

C

OM PREEN D EN D O O LUGAR EM QUE ESTAM OS

P

P

P

(19)
(20)

A

BATALHA N ÃO É SÓ D O HOMEM

!

Tr opeçarão em dia claro e à noite... O meu  povo édestruído porque não me conhece...

O séias 4:5,6

1

uma determinada época eu estava tendo casos extraconjugais com cinco homens diferentes.

O primeiro foi Scot t. Eu o conh eci quan do t raba lhava como

N

voluntária num acampamento de verão. Scott era extrovertido e con-versador. O que me atraiu primeiro para ele foi sua facilidade em bater papo com qualquer um, não só para conversas superficiais, mas para assuntos profundos e significativos. Quando eu entrava na sala ele me da va muit a a tenção, pergunt an do t udo sobre como iam as coisas e como eu esta va me sent indo. M eu ma rido, em comparação, era um ho mem de poucas pa lavras, o t ipo fort e e silencioso.

Em seguida veio meu treinador de mergulho, Mark. Com seu cabelo volumoso e grisalho, ele parecia com Lloy d B ridges. A experiência e amor de Mark pelo mergulho me intrigavam. Ele incentivou-me a vencer o medo e ajudou-me a descobrir o meu lado aventureiro debaixo d’água. Sentia-me segura perto dele, como uma filha sente-se segurança junto do pa i. M eu marido, por sua vez, era apena s alguns an os mais velho q ue eu, e não despertava em mim um sentimento de proteção e segurança como Mark.

Tom era m eu professor de cont ab ilida de na universida de. O q ue me deixava atônita com ele eram seu espírito brincalhão e sua inteligência. Eu esperava que contabilidade fosse a mais tediosa de todas as matérias, ma s Tom conseguia t orn á-la a pa rte ma is divertida e int eressant e do

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A BATALHA D E TOD A M ULHER

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meu dia. Meu marido também era um contador inteligente, mas não me fa zia rir com o Tom . Sua espirit uosidad e era pálida em compa ração com a d e Tom .

Ra y veio ma is ta rde. Fomos na morad os ant es de me casar com G reg. Ray era um romântico à moda antiga, enchia-me de elogios e me ator-doava com sua paixão arrebatadora. Experimentei ao lado de Ray uma centelha mágica q ue o relaciona ment o com meu m arido parece nun-ca ter tido. Ray havia estabelecido um padrão de romantismo que meu marido não podia alcançar.

Por últim o ha via o C lark. Ele tinha uma beleza rude, mas ao m esmo tempo suave e gentil. Eu ficava à espera de encontrar-me com ele todas as noites de sexta-feira. No momento em que eu chegava ao balcão da locad ora, o d ono ia a utom at icam ente para a seção d e clássicos e pegava qualquer filme de Clark Gable. Qualquer um servia. Eu gostava de to-dos. M esmo com seus dois metros de altura, m eu marido nã o era páreo para o C lark.

Emb ora eu n ão est ivesse tend o relações sexuais com q ualq uer desses out ros hom ens, mesmo assim estava tend o um caso com cad a um deles, um caso ment al e/ou emociona l. M inhas fa nt asias de ser a a ma da de C lark G able, lembranças de meu relacionam ento româ nt ico com R ay, fascina ção pela espirituosida de de Tom, a ma t urida de de M ark e os ta -lentos comunicat ivos de Scott afetavam o m eu casamento de um m odo tão danoso quanto uma relação sexual.

Eu estava ignorando as inúmeras qualidades de meu marido por focando os at ributos negativos dele ou me con cent ran do no s at ribut os po sit ivos de um d esses outros hom ens. Pelo fa t o de viver com G reg, eu via não só o q ue era bom , como t am bém o q ue era ma u e feio nele. Ele deixava a tampa da privada levantada de madrugada. Roncava e tinha mal hálito pela manhã. Escovava os dentes e deixava pasta na pia. Eu sent ia às vezes q ue G reg não era capaz de faz er na da q ue me agrada sse. Com todas as minhas críticas, ele provavelmente achava que não podia mesmo fazer nada que me satisfizesse.

O s defeitos dos out ros homens, porém, esta vam fora d e alcan ce para mim. Olhava para eles e não via nada além de suas brilhantes qualida-des, do t ipo das q ue inicialment e vira em G reg, mas q ue esquecera com o passar dos anos por causa de todas as minhas comparações.

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A BATALHA N ÃO É SÓ DO H OM EM !

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Eu me sentia distante e desiludida. Ele poderia excitar-me como os outros homens faziam? Eu ainda o amava? Será que algum dia ele corresponderia aos meus sonhos? Eu poderia algum dia viver bem com meu parceiro “menos que perfeito”?

Felizmente, as respostas positivas para essas perguntas emergiram no momento em que terminei aqueles casos e mudei meu padrão de medida. Alegro-me por poder dizer que nosso casamento de treze anos continua forte e nunca esteve melhor (embora, como qualquer outro casal, temos nossos momentos difíceis). Sou agradecida por nunca ter trocado Greg por outro modelo e ainda mais grata porque ele também não desistiu de mim. Juntos, descobrimos um nível de intimidade que nã o sab íam os exist ir, t udo porq ue deixei de compa rar e criticar, pa ssan -do a aceitar a singularidade de meu mari-do.

D urant e a última d écad a em q ue vim buscando m inha cura desses (e de out ros) prob lema s, e passei a ensinar sobre o t ema d a pureza sexual e resta uração, compreendi finalmente q ue de uma ou de out ra ma neira a integridade sexual e emocional é uma batalha que toda mulher trava. Muitas mulheres, entretanto, estão lutando com os olhos fechados porque não percebem sequer que estão travando uma batalha. Muitas delas crêem que só porq ue nã o estã o envo lvida s sexualment e, nã o t êm problemas com a integridade sexual e emocional. Como resultado, deixam-se levar por pensamentos e comportamentos que comprome-tem sua integridade e lhes roubam a verdadeira satisfação sexual e emocional.

D eixe-me m ostrar o q ue q uero d izer, a present an do a vo cê algu-ma s mulh eres cujos olhos estão fechad os para a s concessões q ue estã o fazendo.

Rebeca t em um casament o feliz há ma is de dez an os e diz q ue o ma rido é muito delicado e carinhoso na cama.

Craig tem se mostrado tão cuidadoso com o meu prazer quanto com o dele. Sinto q ue é important e para ele que eu tenha um orgasmo, porta n-to, na ma ior parte do tempo em q ue estam os fazendo a mor, eu só fecho os olhos e imagino esta r com outro homem. N ão se trat a d e um homem q ue

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A BATALHA D E TOD A M ULHER

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conh eço. É só um rosto e um corpo ima ginários que m e excita m po r serem desconh ecido s e parecerem perigosos, ent endeu? A idéia de ser seduz ida por este est ran ho em a lgum lugar exót ico me faz d esejar o sexo. Parece q ue não posso sentir esse desejo em casa sentada com meu marido. Não se trat a d e ele não ser at raent e, mas fico ma is excita da qua ndo penso numa ligaçã o perigosa com alguém cujas meias eu nã o t enha de recolher do chão . D e fato, eu poderia nunca fazer ta l coisa (pelo menos penso q ue não faria), mas me sint o obrigada a a tingir um clíma x, e fant asiar out ros ho-mens parece ser a ún ica ma neira d e chegar lá. N ão vejo na da errado no q ue faço, ma s outro d ia brinq uei a respeito disso com C raig, e agora ele está criando um a t empestade num copo d’água. D iz q ue se sente traído por eu não esta r “m enta lmente presente” com ele enqua nt o faz emos amor. D iz q ue não há diferença ent re o q ue est ou faz endo e ele ver pornografia, ma s não concordo. Nã o há nad a d e errado com isto se eu nunca for real-men t e infiel a ele, há ? Tod a m ulher age desse mo do, n ão é?

Carol é uma mulher muito atraente, está na metade da casa dos qua-renta e casada há vinte anos. Ela e o marido, Chris, são líderes na igreja e servem com o con selheiros para o s casais da congregação q ue precisam de ajuda no relacionamento. Chris, entretanto, viaja muito por causa do emprego e Carol fica sozinha em algumas situações de aconselha-mento bem complicadas.

Há alguns meses, Carol recebeu um chamado, às nove da noite, de S t eve, mem bro a nt igo de sua classe da escola do min ical. Tod os sabiam q ue a mulher de St eve era alcoólat ra h á an os e naq uela n oite sua embria-guez fizera Steve procurar ajuda. Ele perguntou a Carol se podia ir até sua casa e conversar um pouco com ela e Chris.

Eu sabia q ue não era prudent e convidar S teve para n ossa casa na ausên-cia de C hris. Afinal, ele esta va m uito vulnerável e era ba sta nt e at raente. Sugeri q ue nos encont rássemo s para um café numa confeitaria próxima . Sua angústia to cou realmente as cordas do meu coração. C onversamos at é depois da meia-no ite, sugeri que orássemos junt os e depois fôssemo s para casa já que a confeitaria esta va fechan do.

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A BATALHA N ÃO É SÓ DO H OM EM !

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Qua nd o C arol inclinou a cabeça com as mã os ent relaçada s sobre a mesa, ela sent iu as mão s fortes de St eve cobrirem a s suas e ouviu enq uan t o ele derramava o coração ao orar: “Senhor, ajude minha esposa a ver como as coisas seriam se ela apenas ficasse sóbria. Ajude-a a ser mais paciente e atenciosa... como a C arol” .

Meses depois, havia noites em que Carol ficava imaginando tornar-se ainda mais íntima de Steve. Na verdade, o clima entre ela e Chris entrou em curto-circuito, à medida que Carol muitas vezes se mostra zangada ou deprimida sem razão aparente.

N a escola do minical, to da vez q ue ouço St eve falar, parece que me sint o presa a cad a pa lavra e imagino o q ue mais poderia faz er para a liviar sua do r sem levan t ar suspeit as de que agora t enho sentiment os fortes em rela-ção a ele. Em certa s ocasiões digo a m im m esma q ue deveria confessar isto ao C hris e ao nosso pastor, e aband onar o a conselhamento m at rimonial por algum t empo. Toda via, há muito s outros dias em q ue penso: Nã o está fa zend o na da para prejudicar o casament o deles, porta nt o, deixe de sent ir-se culpada! Só porque acha Steve atraente, não significa que não deve tentar ajudá-lo.

C om 28 an os e solteira, S an dra vem se ma sturband o com freq üência há mais de quinze anos. Seu problema começou aos doze, quando encon-trou um dos romances da mãe. Leitora voraz, Sandra logo passou a devorar vários livros por semana, tornando-se sexualmente excitada e usando a masturbação para “aliviar-se”. Sandra confessa:

N a época em q ue me formei no ensino médio, eu costum ava segurar firme-mente o livro com uma das mãos e estimular-me com a outra. Embora sent isse no ínt imo q ue agia errado , sempre justificava minha at itude. Afina l, a B íblia n ão proibia isso. D eus fizera meu corpo receptivo e certa -ment e não m e negaria esse praz er, não é? U ma vez q ue não m e dera um ma rido, sent i que t inha esse direito. Ele com certeza nã o esperava q ue eu fosse esperar ta nt o t empo, concorda? Q uem eu estava prejudicando? N ão ha via ma is ninguém envolvido.

N o enta nt o, sempre senti q ue havia um a b arreira ent re mim e D eus. Senti que ele me chamava para abandonar esse comportamento, para afastar-me disso. O desejo, ent ret an to , é muit o fo rte. D eixei de ler os

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A BATALHA D E TOD A M ULHER

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roma nces há vários anos, mas continuo fant asiando q uand o estou d eita -da sozinha e geralment e acabo m e masturband o. Sempre digo a mim m es-ma : Vou ser obediente aes-ma nhã ou na próxies-ma sees-ma na, m as no m omento t enho n ecessida de disso. Alguma s vezes at é fico za ngad a com D eus e pen-so: Se o Senh or me desse um ma rido eu não t eria este problema!

Lacy está casada há sete a nos e tem d ois filhos pequenos. Embora ela e o ma rido, D avid, se ent endessem m uito bem enquan to nam orados, as coisas ent re eles grad ualmente pioravam depois do casament o por cau-sa de pressões fina nceiras. Por t er ficado desempregado n o a no a nt erior, D avid se viu obrigado a faz er bicos para chegar ao fim d o m ês. Aceitou um t raba lho de entregad or de jornais num bairro do out ro lad o da cida-de. Ele levanta às quatro da manhã para cumprir suas responsabilida-des de ent rega do s jornais e depois faz ia q ualquer trab alho q ue a agência de empregos temporários indicasse para aquele dia. Lacy reclama:

D avid só pensa em t raba lhar, jan ta r e depois ir direto para a cama . Ele mostra pouco interesse em passar tempo comigo ou me ajudar com as crian ças. Ainda bem q ue não q ueremos mais filhos porq ue agora rara men-t e faz emos sexo.

Fico com inveja quando vejo outros maridos fazendo compras no su-permercad o com as esposas, indo à igreja com a fam ília, levand o os filhos ao parq ue e coisas desse tipo. C onf essei isso a um a am iga, certo dia, e ela me disse que a gram a sempre é ma is verde do o utro lado d a cerca. P regou um pequeno sermão pa ra mim sobre cobiçar o marido da vizinha e ent ão me ca lei.

Embo ra eu nunca t enha pedido d ivórcio porqu e levo a sério meus vot os de casamento , muita s vezes ima gino se D avid mo rrerá an tes de mim para q ue eu possa a lgum d ia t er a cha nce de viver um ca sament o ma is feliz e bem-sucedido com um ma rido at encioso. Son ho com isso freq üentemente, e na ma ioria das vezes q uand o ainda estou deita da pela man hã d epois de D avid já t er saído pa ra a entrega dos jornais. N aq uele mom ento em q ue estou meio a cordad a e meio dormindo, sonho sair com um outro hom em q ue deseje nos levar para comer fora ou com um novo ma rido q ue esteja na cozinha faz endo preparat ivos para me trazer café na cama .

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AS SEM ENTES DA T RANSIGÊNCIA,

COLHEITA OU DESTRUIÇÃO

Embora nenhuma dessas mulheres pudesse ser julgada num tribunal por infidelidade e condenada por adultério, será que elas não estiveram semeando as sementes da transigência?

As Escrituras nos advertem justamente sobre isso:

Se ele [ela] plant ar a fim d e agrada r ao s seus próprios desejos ma us, esta -rá plant an do a s sementes do m al e logicament e fa-rá uma colheita de ruí-na espirit ual e mort e...

Gálatas 6:8 ... a t enta ção é a fascina ção d os próprios pensament os e desejos ma us dos hom ens [mulheres]. Estes ma us pensam entos levam às má s ações e, depois disso, ao castigo da morte aplicado por D eus.

Tiago 1:14,15

Nessas passagens somos chamadas para uma vida reta. O princípio é este: a busca de satisfação dos desejos carnais sempre acabará em mor-te. Qua nd o plant am os as sementes da tra nsigência emocional e ment al, nossa colheita será a destruição relacional. Pergunte a Jean.

APANHADA NA REDE DA INTRIGA

Jean está no fina l da casa dos trinta e é casada com K evin, um vend edor de computadores. Quando os filhos entraram na escola, Jean decidiu refazer antigas amizades no seu tempo livre. Ao ver o valor elevado da conta telefônica, Kevin insistiu que Jean aprendesse a usar o e-mail  para

cortar as despesas daqueles reencontros que ela estava tendo! Por ser um vend edor experient e, Kevin convenceu Jean de q ue ela pod eria a pren-der a usar a Internet como qualquer outra pessoa.

Ela gosto u daq uele novo passat empo de enviar e-mails  graciosos, surfar

na w eb  para descobrir promoções de desconto, dar lances em leilões de

objetos de arte, escanear e enviar fotos para o ciberespaço e assim por diante. Em seguida Jean descobriu as salas de bate-papo.

Alguns minutos por dia numa dessas salas aument avam para vá-rias hora s a cad a d ia. C ert a manhã , enq uanto esperava q ue as amigas

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escrevessem, ela leu uma pergunta de alguém com o apelido de

M iamiM ike .

— Há alguém aí, ou estou sozinho nesta sala? D epois de alguns mom entos, Jean respond eu: — Parece que estamos só nós dois!

Quando as amigas de Jean finalmente entraram na sala de bate-papo, meia hora mais tarde, ela e Mike já haviam descoberto muita coisa a respeito um d o out ro — muita coisa em comum .

Jean crescera n a Flórida e era louca por praia . Ao ler sobre o con do -mínio de frente para o mar de Mike, enquanto se achava sentada em sua casa de Minnesota coberta pela neve, Jean pôs-se a ansiar por um clima mais quente.

Ela começou a deixar os filhos na escola e voltar direto para casa a fim de se conectar à Internet, sabendo que Mike a esperava. Certa vez Mike pediu-lhe que acessasse outra vez à noite, para conversa-rem ant es dele ir se deit ar. N a q uela n oit e, Jean pôs os filhos na cam a, d eito u-se ao lado d e Kevin at é que ele adorm ecesse e saiu do q uarto na pont a d os pés, ind o para o escritório ond e M ike a aguarda va. Jean sen-tiu-se como uma traidora, mas pensou: Afinal, ele está a centenas de quilômetros de distância! O que poderia acontecer tendo todo esse espaço entre nós?

O laço emociona l ent re Jean e M i ami M i ke    aumentou até ficar

fir-me como pedra. Algumas semanas mais tarde, Jean não pôde mais conter a curiosidade e perguntou a Kevin se poderia voar para a Flóri-da no fim de semana para reunir-se com algumas velhas amigas Flóri-da escola.

— Claro, querida, eu dou conta, — respondeu Kevin, pensando ter feito um fa vor a ela. N a verda de, deu lhe corda suficient e para se enforcar.

Após 72 horas, ela se encontrava num avião rumo a Miami. Agra da velment e surpreso, M iamiM ike  encon t rou-se com ela no

aeropor-to e a levou para o seu apartamenaeropor-to onde uma garrafa de champanhe gelada e duas taças de cristal os aguardavam ao lado de uma banheira aquecida.

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A BATALHA NÃO É SÓ DO H OM EM !

Jesus afirmou:

As leis de M oisés diziam: “ N ão com eta a dultério” . Porém eu digo: Qual-q uer um Qual-q ue até mesmo olhar para um a m ulher com cobiça nos olhos, em seu coração já com eteu ad ultério com ela.

M at eus 5:27,28

Estaria ele aqui falando apenas aos homens? Claro que não! A fim de ajudar-nos a aplicar esta passagem à nossa vida, vamos parafrasear o versículo:

D igo a vocês q ue qua lquer mulher que imaginar com d esejo um h om em, em seu coração já com eteu ad ultério com ele.

Q uand o ouço as pessoas dizerem q ue as mulheres não luta m com q ues-tões sexuais como os homens, não posso senão ficar pensando de que planeta elas são ou debaixo de que pedra estiveram escondidas. É pos-sível que na verdad e queiram d izer q ue o at o físico  do sexo n ão seja um a

tentação predominante para as mulheres como o é para os homens. Homens e mulheres lutam de formas diferentes quando se trata de integridade sexual. Enquanto a batalha do homem começa com o que ele absorve com os olhos, a da mulher tem início no coração e nos pensament os. O h omem deve proteger seus olhos a fim d e man ter a int egrida -de sexual, e pelo fat o -de D eus t er feito a s mulheres ma is est imulad as emociona l e menta lment e, devemos prot eger de perto o n osso coração e ment e ta nt o q uan to o n osso corpo se desejarmos experiment ar o plano de D eus para a sat isfação sexual e emociona l. A ba ta lha da mulher é pela int egridad e sexual e emocional.

Emb ora o h om em precise de uma ligação ment al, emociona l e espiri-tual, suas necessidades físicas tendem a ocupar o lugar do motorista enquanto as demais ficam no banco de trás. O inverso acontece com as mulheres. Se existe uma necessidade específica que nos domina, trata-se certamente de nossas necessidades emocionais. É por isso que dizem que os homens dão amor para conseguir sexo   e as mulheres dão sexo para  obter amor. Esta declara ção n ão pret ende ser irrefutá vel, ma s foi

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U ma out ra d iferença singular ent re homens e mulheres é que muitos deles são capazes de entregar o corpo a uma parceira sem necessidade de dar-lhe a mente, coração ou alma, enquanto as mulheres são relati-vamente incapazes disto. Ele pode aproveitar o ato do sexo sem com-prometer o coração ou unir-se espiritualmente ao objeto do seu desejo físico. O corpo da mulher, porém, só é da do a alguém em q uem ela pensa no ite e dia e com q uem seu coração e seu espírit o já est ão ligad os (a nã o ser que haja um comportamento emocional ou um hábito compulsivo disfuncional envolvido). Q uan do ela entrega a ment e, coração e alma , o corpo geralmente vai junto. Os quatro aspectos estão intrincadamente ligados (saberemos mais sobre isso no próximo capítulo).

HOMENS • de se jam intimida de físicadão amo r para conseg uir sexo

o co rpo pode d esliga r-se da mente,

do coração e da alma

estimulad os pelo q ue vêem

ciclo recorrente de neces sida des

físicas

vulneráve is à infide lida de na

ausê ncia de toq ue físico

MULHERES

des ejam intimidade emo ciona lfazem sexo pa ra o bter am orcorpo, mente, coraçã o e alma

com pletam ente interliga do s

estimulad as pe lo q ue ouvemciclo recorrente de necess ida des

emocionais

vulneráve is à infide lida de na

ausê ncia de liga çã o emo ciona l Fig ura 1.1

Enq uan to os homens são principalmente d espert ad os pelo q ue vêem, as m ulheres são ma is estimulad as pelo q ue ouvem. Ele pode ter fant asias no q ue se refere a o bservar uma mulher despir-se, m as ela fa nt asia sob re ele sussurran do coisas d oces em seu ouvido. A t ent açã o d e olhar porn o-grafia pode ser avassaladora para um homem, enquanto as mulheres prefeririam ler o diálogo amoroso num romance. Os homens querem olhar e tocar, enquanto as mulheres preferem muito mais conversar e relacionar-se.

A ma ioria d os hom ens experiment a uma necessida de regular e recor-rente de alívio físico, sexual. Alguns sentem esta necessidade intensa a cada dois dias. Outros a experimentam duas vezes por semana ou até

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menos (de acordo com a idade). Embora a freqüência da necessidade varie de homem pa ra hom em, cada um t em o seu “ ciclo” sexual próprio no q ua l experiment a esses desejos físicos. Talvez seja difícil para a lgu-ma s mulheres ent ender q ue o sexo é na verda de um a necessida de cíclica para os homens, mas nós também não temos o nosso ciclo particular? Mesmo que o prazer físico não seja às vezes uma necessidade cíclica, ansiamos por atenção e afeto numa base regular e recorrente.

Assim como um homem se torna muito mais vulnerável a um caso sexual quando a esposa raramente lhe responde às necessidades físicas de alívio sexual, a mulher se torna mais vulnerável a um caso quando suas necessidades emocionais são negligenciadas por muito tempo. No mom ento em q ue uma mulher chega a ter um caso sexual, q uase sempre esse caso começou no plan o emociona l. D evido à s necessida des emo cio-na is, o coraçã o grita por alguém q ue sat isfa ça seus desejos ínt imos de ser amada, necessária, valorizada e apreciada. As necessidades emocionais da mulher são vitalmente tão importantes quanto as necessidades físi-cas do homem.

A Figura 1.1 resume as principais diferenças entre a maneira como os hom ens e as mulheres reagem sexualment e.

A INGENUIDADE NÃO É UMA VIRTUDE

Não vamos ser ingênuas a ponto de acreditar que pelo fato de Rebeca, Carol, Sandra e Lacy não estarem fisicamente tendo um caso com um parceiro antes de casar ou além do casamento, não estejam, portanto, compromet endo a in t egridad e sexual. Tam bém n ão é int eligent e pensar que o que aconteceu com Jean ou qualquer das outras mulheres nunca poderia acontecer conosco.

O apóstolo Paulo escreve:

Se você está pensando: “Eu nunca farei uma coisa dessas”, que isso lhe sirva d e advertência... Porta nt o agora vocês podem a guardar com calma e int eligência... n ão voltem a trá s aos seus velhos caminho s — a prá tica d o ma l — porq ue naq uele tempo n ão conheciam n ada melhor. M as agora, sejam santos em tudo q uant o fizerem ta l como é santo o SE N H O R, que os

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ser sant os, pois EU sou santo” . Que nã o ha ja pecado sexual, impureza ou

ganâ ncia ent re vocês.

1Coríntios 10:12; 1Pedro 1:13-16; Efésios 5:3

Paulo compreendeu nossa tendência muito humana de viver negando, fechando os olhos para as coisas que precisam ser mudadas em nossa vida. A muda nça é difícil e preferíamos cont inuar como esta mos. D eus, entretan t o, não nos cham ou para vivermos assim. Ele q uer nos ajudar a controlarmos nossa mente e nossos desejos para podermos nos asseme-lhar mais a ele. Quer nos ajudar a descobrir o seu plano para a satisfa-ção relacional. N ão podemos, porém, fa zer isso se insistirmos em ma nt er os olhos fecha dos para a tra nsigência q ue nos rouba a completa satisfa-ção sexual e emo cion al.

A fim de ajudar você a abrir os olhos para a sua batalha pela in-t egrida de sexual e emociona l, eu a encorajo a responder ao seguinin-t e ques-tionário.

VOCÊ ESTÁ ENVOLVIDA NUMA BATALHA?

Respond a sim ou n ão às seguint es pergunt as:

1. Ter um hom em em sua vida ou arranjar um ma rido é algo q ue lhe dom ina os pensam entos?

2. Se tem um homem em sua vida, você o compara a outros ho-mens (física, ment al, emociona l ou espirit ualm ent e)?

3. Você pensa m uito sobre como seria sua vida d epois da m orte de seu ma rido, imaginan do q uem poderia ser o “ próximo hom em” ? 4. Você escond e segredos sexuais?

5. Você se sente inferior se não tiver um interesse am oroso em sua vida? Um relacionamento romântico dá a você um sentido de identidade?

6. Você parece at rair relacionam entos ruins ou disfuncionais com os hom ens?

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8. Você se sent e secretam ente estimulada ou pod erosa q uan do per-cebe que um homem a considera atraente?

9. Você tem dificulda de em respond er aos a vanços sexuais de seu ma rido por sent ir que ele deveria sat isfa zer primeiro as suas ne-cessidades?

10. Perma necer emociona l ou fisicam ente fiel a uma só pessoa é um desafio para você?

11. Você geralmente escolhe suas roupas pela ma nh ã d e acordo com os homens que vai encontrar durante o dia?

12. Você acaba flerta ndo ou usando insinuações sexuais (mesmo q ue nã o pretend a n ad a) ao conversar com a lguém q ue considere at ra-ente?

13. Você se ressente do fat o de seu ma rido d esejar ma is sexo do q ue você, ou preferiria que ele apenas se masturbasse a fim de não precisar desempenhar-se sexualmente?

14. Você sente necessidade d e masturbar-se q uand o fica sexualmente estimulada?

15.Você lê romances por causa das fantasias que eles evocam ou porque eles a estimulam sexualmente?

16. Você já usou os relacionam entos pré-ma trimon iais ou extra con-jugais para “curar” seu sofrimento emocional?

17. Existe alguma área de sua sexualida de q ue é desconh ecida pelo seu ma rido, nã o é aprovada por ele, ou nã o o envolve?

18. Você gasta ma is tempo ou energia cuida nd o das necessida des de outros por meio de atividades da igreja ou sociais, do que atendendo as necessidades sexuais de seu marido?

19. Você usa pornografia sozinha ou com um parceiro?

20. Você fant asia sobre ter int imidad e com outro homem além d e seu marido?

21. Você tem d ificuldad e em conq uista r e man ter amigas ínt imas? 22. Você conversa com estran hos nas salas de bat e-papo da I nt ernet?

Referências

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