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A Coordenação de Expectativas no Regime de Metas para a Inflação no Brasil. Gerin junho de 2008

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(1)

A Coordenação de

Expectativas no Regime

de Metas para a Inflação

no Brasil

Gerin

(2)

2

Regime de Metas para a Inflação

A Importância das Expectativas no Regime

de Metas

O Sistema de Acompanhamento das

Expectativas do BCB

O Focus - Relatório de Mercado

A Sala do Investidor no Site do BCB

A Coordenação de Expectativas no Regime de

Metas para a Inflação no Brasil

(3)

3

O Banco Central se compromete a atuar de

forma a garantir que a taxa de inflação esteja

em linha com uma meta pré-estabelecida

anunciada publicamente.

(4)

4

“Assegurar a estabilidade do poder de compra da

moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente”

(5)

5

1. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional;

2. Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional;

3. Estimular a concorrência no âmbito do Sistema Financeiro Nacional e o acesso crescente aos produtos e serviços financeiros;

4. Assegurar suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população;

5. Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional;

6. Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo;

7. Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa da Instituição.

(6)

6

1. Por que há tanta preocupação

(7)

7

Inflação no Brasil (1980-2008)

% a .m . Plano Collor I Plano Real Plano Bresser Plano Verão Plano Collor II Plano Cruzado maio 08 0,79 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 jan 80 jan 84 jan 88 jan 92 jan 96 jan 00 jan 04 mai 08

(8)

8

PIB e Inflação – Variações Médias por Período

Var. Real PIB Inflação

1980-1985 2,6 147,1 1986-1994 2,3 842,5 1995-2003 2,2 9,1 2004-2007 4,4 5,2 Média Anual Período 2008* 4,8 6,1 * Projeção de mercado

(9)

9

Regimes Monetários no Brasil

Década de 80 até 1994: inflação crônica Julho 1994: Plano Real âncora cambial Choques externos de 1997/1998: Sudeste Asiático, Rússia 1999 em diante: Metas para Inflação e Câmbio Flutuante

(10)

10

Crescimento e Inflação: Experiência Internacional

1991-2007* (variação média anual)

PIB (%) Cingapura 6,6 1,3 China 10,2 4,9 Chile 5,6 6,2 Tailândia 4,7 3,4 Coréia 5,5 4,2 Brasil 2,7 97,7 Índia 6,1 7,0 México 3,0 12,4 Inflação (%)

(11)

11

A experiência internacional mostra que inflação

baixa e estável é pré-condição para o crescimento, isto é, os países só crescem de forma sustentada com estabilidade de preços;

A inflação é particularmente danosa quanto ao

poder de compra das camadas de renda baixa, sendo portanto um imposto altamente regressivo;

O Brasil tem uma experiência ainda curta e recente

de baixa inflação.

(12)

12

Além de ser fundamental para o crescimento

sustentado, o controle da inflação também é

prioritário para a inclusão social, já que as

faixas mais pobres da população sofrem

relativamente mais os efeitos perversos da

inflação.

(13)

13

Importância do Controle da Inflação

Inflação baixa:

 alonga o horizonte de previsibilidade dos agentes

econômicos, reduzindo a incerteza e favorecendo o investimento;

 preserva o poder de compra dos salários e contribui para

a melhora na distribuição de renda, sustentando a demanda agregada e assegurando maior crescimento ao longo do tempo.

(14)

14

A política monetária deve assegurar inflação baixa,

criando as pré-condições para o crescimento de longo prazo;

Desde meados da década de 90, países têm crescido com

baixas taxas de inflação, em função de:

Política de metas para a inflação; Bancos centrais autônomos.

(15)

15

Globalização x Inflação

A globalização

tem sido uma

possante

força deflacionária”

(2007)

(16)

16

“Depois de anos adormecido,

fantasma da inflação reaparece”

The Wall Street Journal, 10/4/08

(17)

17

“Causa imediata do surto na inflação plena é a alta mundial nos preços das commodities. Ao longo dos seis anos até fevereiro de 2008, diversos índices registraram alta - o índice amplo de commodities do Goldman Sachs (288%), o índice de preços da energia (358%), o índice de preços exclusive energia (178%), o índice de metais industriais (263%) e o índice de produtos agrícolas (220%). Trata-se, portanto, de um amplo surto nos preços das commodities, ainda que após mais de duas décadas de preços inicialmente em queda e depois estagnados.” The Wall Street Journal, 10/4/08

(18)

18

In

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S

ele

cio

n

ad

o

s

F o n te : B lo o m b er g % em 12 meses m ar 0 7 m ar 0 8 0 2 4 6 8 10 12 N. Zelândia R. Unido Noruega Suécia EUA Polônia Austrália México Colômbia Índia China Chile África do Sul

(19)

19

Taxas Básicas de Juros em Países Selecionados

Fonte: Global Central Bank Watch (JPMorgan Chase)

mudanças entre mai 07 e mai 08

p o n to s b ás ic o s -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 E U A R ei n o U n id o Ín d ia Z o n a d o E u ro M éx ic o N o va Z el ân d ia A u st lia S u éc ia C h in a C h ile N o ru eg a C o m b ia P o n ia Á fr ic a d o S u l

(20)

20

2. Regime de Metas para Inflação

(21)

21

A política monetária deve assegurar inflação baixa,

criando as pré-condições para o crescimento de longo prazo;

Desde meados da década de 90, países têm crescido com

baixas taxas de inflação, em função de:

Política de metas para a inflação; Bancos centrais autônomos.

(22)

22

Desde 1999, após o colapso do regime de taxa de

câmbio fixa, o Brasil adota o regime de metas para a inflação na condução da política monetária:

As metas são definidas pelo governo (Conselho

Monetário Nacional), cabendo ao Banco Central, por meio do Copom, persegui-las, utilizando a taxa de juros de curto prazo como instrumento;

Tem a vantagem de ser mais transparente à

sociedade.

(23)

23

Definição da meta numérica a ser perseguida;

Definição do horizonte temporal de cumprimento

da meta;

Compromisso do Banco Central na avaliação e

no cumprimento da meta.

Características de um Regime de Metas para a

Inflação

(24)

24

Escolha do índice de inflação: núcleo ou “índice cheio”; Definição da meta: pontual ou banda;

Metas declinantes x Metas fixas;

Definição do horizonte da meta: anual, médio prazo,

período indefinido;

Exigências legais ao Banco Central na hipótese de

não-cumprimento da meta;

Existência de cláusulas de escape: choques de oferta e

catástrofes.

Características de um Regime de Metas para a

Inflação

(25)

25

 Desde sua introdução na Nova Zelândia em 1990, diversos países

adotam explicitamente o regime de metas para a inflação:

 Chile e Canadá (1991); Israel e Inglaterra (1992); Austrália,

Finlândia e Suécia (1993); México (1995); República Tcheca e Coréia do Sul (1998); Brasil, Colômbia e Polônia (1999); África do Sul e Tailândia (2000); Islândia, Hungria e Noruega (2001); Peru e Filipinas (2002); Indonésia (2005);

 Com pequenas variações: União Européia (1998) e Suíça

(2000);

 Outros países avaliam a implementação do sistema de metas como

mecanismo para a condução da política monetária.

Regime de Metas para a Inflação:

Experiência Internacional

(26)

26

Metas e Inflação em 2008

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E sl o q u ia S u íç a T ai n d ia Is ra el N o va Z el ân d ia C an ad á P er u R ei n o U n id o S u éc ia A u st lia N o ru eg a P o n ia Is n d ia M éx ic o C o ia d o S u l C h ile R ep T ch ec a H u n g ri a C o m b ia R o m ên ia T u rq u ia F ili p in as Á fr ic a d o S u l B ra si l In d o n és ia G an a centro da meta 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 % a .a . taxa: 12/07: 01/08: = = = 4 4 = 5 6 = = 815¾ 15½ = 11 11 = = 13½ 13½ = = 4 4 = = 5 = 13¾ 13¾ = = 5 5 = = 11¼ 11¼ = 8 8 05 00 00 92 90 91 02 93 93 01 98 92 01 99 98 90 98 01 99 05 06 02 00 99 05 07

Fontes: páginas dos bancos centrais e publicações especializadas

Elaboração: Gerin (jan/08); algumas metas são de médio ou longo prazo,sem avaliação anual

ano de adoção do regime

(27)

27

Metas para Inflação em Países Selecionados

Fonte: FMI Intervalo Canadá 1,0/3,0 2,0 Austrália 2,0/3,0 2,5 Israel 1,0/3,0 2,0 Nova Zelândia 1,0/3,0 2,0 Chile 2,0/4,0 3,0 Brasil 2,5/6,5 4,5 Reino Unido 2,0 2,0 México 3,0 3,0 Ponto Intermediário %

(28)

28

 Conhecimento das expectativas de inflação;

 Checagem contínua do cumprimento;

 Autonomia Operacional do Banco Central;

 Credibilidade do Banco Central;

 Transparência sobre o processo decisório (Relatório de

Inflação e Atas da Reunião).

(29)

29

Índice de referência: IPCA (Índice de Preços ao

Consumidor Amplo- IBGE);

O IPCA mede a variação do custo da cesta de

consumo representativa da população com renda até 40 salários mínimos em 12 regiões metropolitanas do país.

(30)

30

 Metas definidas pelo CMN para o ano-calendário (2008, 2009)

com intervalo de tolerância, sem cláusulas de escape: 4,5%

± ± ±

± 2%;

 Relatório de Inflação (trimestral): cenário de evolução da

inflação no médio/longo prazo;

 Ata do Copom: descreve os fatores condicionantes da

decisão sobre a taxa de juros;

 Em caso de não-cumprimento da meta: presidente do Banco

Central deve apresentar relatório público (Carta Aberta), justificando as razões do não-cumprimento.

(31)

31

Metas de Inflação no Brasil: Como Funcionam?

O CMN estabelece a meta

O Banco Central (Copom) calibra a política monetária de acordo

com a meta O Banco Central coordena as expectativas de inflação A credibilidade do BC é fundamental

(32)

32

Monitoramento das Expectativas de Inflação no

Regime de Metas : a Experiência Brasileira

 Acompanhamento das Expectativas de Mercado:

indicador fundamental para a condução da política

econômica;

o Copom considera a inflação esperada em suas

decisões de política monetária;

as expectativas de inflação estão cada vez mais

voltadas para as perspectivas de desempenho futuro da economia;

a meta de inflação representa um ponto focal para

(33)

33

Copom: instituído em 20/6/1996;

Objetivos:

Implementar a Política Monetária;Definir a meta da Taxa Selic;

Reuniões do Copom ocorrem a cada 6 semanas.

BCB e Política Monetária: Comitê de Política

Monetária ( Copom)

(34)

34

Nas últimas duas décadas, o estabelecimento de comitês

decisórios de política monetária tornou-se uma prática comum nos bancos centrais de todo o mundo;

Os comitês reduzem a discricionariedade da decisão e

permitem a criação de um ritual e calendário adequados;

A decisão colegiada tende a ser menos sujeita a erros

que a decisão individual;

Seguindo essa tendência, o Copom foi criado em 1996,

formado pelo Presidente e pelos diretores do Banco Central.

(35)

35

Membros da Diretoria Colegiada do BCB

Presidente

Diretores:

Política Monetária, Política Econômica,

Assuntos Internacionais, Normas e Organização do

Sistema Financeiro, Fiscalização, Administração,

Liquidação e Desestatização

Composição do Comitê de Política Monetária

(Copom)

(36)

36 Evolução Evolução recente e recente e esperada da esperada da inflação inflação Taxa de Taxa de Juros Juros

Fatores Condicionantes da Decisão do Copom

Evolução do Evolução do crédito e do crédito e do mercado mercado monetário monetário Ambiente Ambiente externo externo Atividade Atividade econômica e econômica e mercado de mercado de trabalho trabalho Resultados Resultados esperados da esperados da política política monetária

monetária Comércio Comércio

exterior e exterior e balanço de balanço de pagamentos pagamentos

(37)

37

 O BC anuncia que a meta da taxa de inflação para 2008 e

2009 será de 4,5%; trabalhadores e empresários tomarão suas decisões econômicas com base nessa taxa;

 O objetivo será alcançado mais depressa e com menores

custos porque a credibilidade do BC funciona como um lubrificante que reduz os atritos produzidos pelos diversos eventos que afetam a evolução do nível de atividade e preços.

Meta para a Inflação e a Importância das

Expectativas

(38)

38

Evolução da Política Monetária: Meta Taxa Selic

% 11 13 15 17 19 21 23 25 27 jan 01 jan 02 jan 03 jan 04 jan 05 jan 06 jan 07 jan 08 jan 09 Expectativas de Mercado ago 05 19,75% a melhoria nos fundamentos propiciou a

queda na taxa de juros

convergência das expectativas à meta preocupações eleitorais deterioração das expectativas jun 09 14,25%

(39)

39

Canais de Transmissão da Política Monetária:

Visão Geral

Taxa Selic Demanda Agregada Taxas de Mercado Preços dos Ativos Expectativas Crédito Câmbio Investimentos Privados Aquisição de Bens de Consumo Duráveis Exportações Líquidas INFLAÇÃO

(40)

40 Curva de Rentabilidade Real (Estrutura a Termo) Taxa Selic Taxa de Câmbio Hiato do Produto Expectativas de Inflação INFLAÇÃO

Canais de Transmissão da Política Monetária:

(41)

41

Taxa de Juros Real (Swap de 360 Dias)

Fontes: BCB e BM&F *20/6 swap de 360 dias % 5 10 15 20 25 30 35 40 jan 96 jan 97 jan 98 jan 99 jan 00 jan 01 jan 02 jan 03 jan 04 jan 05 jan 06 jan 07 jun* 08 méd. 96/99: 18,4% méd. 04/05: 11,5% méd. 00/03: 15,0% 8,6 méd. 06/08: 8,4%

(42)

42

Selic e Taxas de Mercado (180 e 360 Dias)

%

Fontes: BCB e BM&F *20/6

taxa Selic

taxa swap 180 dias taxa swap 360 dias

8 12 16 20 24 28 32 jan 00 jan 01 jan 02 jan 03 jan 04 jan 05 jan 06 jan 07 jun* 08

(43)

43

“Nessas circunstâncias, a política monetária deve atuar,

por meio do ajuste da taxa básica de juros, para, por um lado, contribuir para a convergência entre o ritmo de

expansão da demanda e oferta e, por outro, evitar que pressões originalmente isoladas sobre os índices de

preços levem à deterioração persistente das expectativas e do cenário prospectivo para a inflação.”

“Ao permanecer pronto para atuar enquanto o balanço

dos riscos para a dinâmica inflacionária assim o requerer, o Comitê entende que está, de fato, contribuindo para a sustentação do crescimento (...).”

Administração do Regime de Metas para a

Inflação - Ata do Copom 24/4/08

(44)

44 Autonomia Autonomia Operacional Operacional Credibilidade Credibilidade do BC do BC

Credibilidade do Banco Central

Manutenção de Manutenção de um Ambiente de um Ambiente de Previsibilidade Previsibilidade e Estabilidade e Estabilidade Transparência Transparência e e Comunicação Comunicação Monitoramento Monitoramento das das Expectativas de Expectativas de Inflação Inflação Atuação Atuação Cautelosa da Cautelosa da Política Política Monetária Monetária

(45)

45

 O Banco Central determina a taxa de juros de curtíssimo

prazo (taxa Selic), mas a transmissão da política monetária se dá por meio das taxas de mercado em diferentes horizontes, que não são controladas pela autoridade monetária;

 É possível ocorrer um descasamento entre a taxa Selic e as

taxas de mercado, se os agentes antecipam mudanças da política monetária, em períodos de incerteza, ou ainda em períodos em que a política monetária perde credibilidade.

(46)

46

O processo de formação das expectativas evoluiu muito

nos últimos 30 anos;

No início, eram imaginadas como uma extrapolação do

passado, chamadas de expectativas adaptativas (backward looking);

Hoje, as expectativas racionais predominam (forward looking).

(47)

47

Os agentes formam suas crenças olhando para o futuro

e com base em um modelo de como pensam que a economia funciona;

As expectativas dos agentes dependem dos

fundamentos econômicos (equilíbrio fiscal, equilíbrio externo e estabilidade monetária).

(48)

48

Política econômica é um jogo cooperativo entre

trabalhadores, empresários e governo;

As expectativas dos agentes determinam os resultados

das medidas econômicas;

Isso exige credibilidade por parte do governo, das

autoridades fiscal e monetária.

(49)

49

Comportamento do empresário: se ele crê no

crescimento futuro da economia e da demanda para o seu produto, toma riscos, toma empréstimos, amplia sua fábrica com novos investimentos;

Faz assim a sua parte no movimento geral que tornará a

expectativa de crescimento em aumento efetivo do PIB e do emprego.

(50)

50

3.

Política Econômica e Metas para

Inflação:

A Importância dos Fundamentos

Econômicos

na

Formação

das

Expectativas de Inflação

(51)

51



Equilíbrio Fiscal



Equilíbrio Externo



Estabilidade Monetária

Fundamentos para o Crescimento

Econômico Sustentado

(52)

52

Equilíbrio Fiscal: Evolução da Relação

Dívida Pública/PIB

% d o P IB 28 32 36 40 44 48 52 56 jan 95 jan 97 jan 99 jan 01 jan 03 jan 05 jan 07 abr 08 40,95

(53)

53

Atividade Econômica: Brasil tem Ciclo mais Longo

de Crescimento em 30 anos

em relação a igual trimestre do ano anterior

% 2,6 0,9 0,40,8 5,4 7,8 5,2 4,5 3,2 2,9 3,0 3,4 4,0 1,5 4,4 5,1 4,4 5,4 5,6 6,2 5,8 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1T 03 3T 03 1T 04 3T 04 1T 05 3T 05 1T 06 3T 06 1T 07 3T 07 1T 08

(54)

54

Formação Bruta de Capital Fixo

em relação a igual trimestre do ano anterior

%% 0,5 -8,1-6,9 -3,6 1,5 14,113,4 7,8 2,5 3,1 3,9 5,0 11,6 7,4 9,711,28,8 13,914,6 16,0 15,2 -10 -6 -2 2 6 10 14 18 1T 03 3T 03 1T 04 3T 04 1T 05 3T 05 1T 06 3T 06 1T 07 3T 07 1T 08

(55)

55

Consumo das Famílias

em relação a igual trimestre do ano anterior

% 0,7 -3,1 -1,5 0,9 1,9 3,9 5,2 3,94,4 4,74,9 4,6 4,54,6 4,9 5,7 5,8 6,0 8,6 6,6 4,2 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1T 03 3T 03 1T 04 3T 04 1T 05 3T 05 1T 06 3T 06 1T 07 3T 07 1T 08

(56)

56

Criação de Emprego Formal

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

m ilh õ es 2003: 645 mil média 1995-2002: 49 mil média 2004-2007: 1.406 mil

12 meses até mai 2008: 1.756 mil

-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 jan 95 jan 96 jan 97 jan 98 jan 99 jan 00 jan 01 jan 02 jan 03 jan 04 jan 05 jan 06 jan 07 mai 08

(57)

57

PIB: 1999-2008

d es sa zo n al iza d o , 1 99 5 = 1 00 crescimento médio 1999-2003: 1,9% crescimento médio 2004-2007: 4,5% *Projeção BCB 100 110 120 130 140 150 1T 99 1T 00 1T 01 1T 02 1T 03 1T 04 1T 05 1T 06 1T 07 4T 08 2008*: 4,8%

(58)

58

Exportações e Importações

U S $ b ilh õ es exportações importações acumulado em 12 meses superávit em 12 meses: US$31,9 bi 172,6 140,7 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165 175 jan 99 jan 00 jan 01 jan 02 jan 03 jan 04 jan 05 jan 06 jan 07 mai 08

(59)

59

Diversificação das Exportações por Mercado

EUA 15,3% Outros 21,1% União Européia 25,0% América Latina 22,8% Ásia (exc. Or. Médio) 15,8%

(60)

60

Indicadores de Sustentabilidade Externa

Destaca-se a melhora expressiva dos indicadores de

solvência externa do Brasil, como:

 Dívida Externa Líquida / Exportações;  Serviço da Dívida / Exportações;

 Dívida Externa Líquida / PIB;

(61)

61

* Menor valor desde o início das séries, em 1970; 2007 e 2008 – dados preliminares.

dívida externa líquida/PIB dívida externa líquida/exportações

de 3,1 para -0,1* % de 32,7 para –1,5%* (mai) (mai) -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 00 01 02 03 04 05 06 07 08 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 00 01 02 03 04 05 06 07 08

(62)

62

Pagamento de Juros/Exportações

* Menor valor desde o início da série, em 1970.

% de 35,6% para 9,1%* 6 10 14 18 22 26 30 34 38 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 (mai)

(63)

63

Investimento Estrangeiro Direto Bruto

U S $ b ilh õ es acumulado em 12 meses 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 jan 03 jul 03 jan 04 jul 04 jan 05 jul 05 jan 06 jul 06 jan 07 jul 07 mai 08

(64)

64

Critérios de Classsificação de Risco Soberano:

Standard & Poors

1.Risco Político

2.Estrutura Econômica e de Renda

3.Perspectivas de Crescimento Econômico 4.Flexibilidade Fiscal 5.Endividamento Governamental 6.Passivos Contigenciais 7.Flexibilidade Monetária 8.Liquidez Externa 9.Endividamento Externo

(65)

65

"O banco central operacionalmente independente do país - uma importante instituição a fortalecer o rating do Brasil

-iniciou uma política de aperto monetário de visão de longo prazo. Isso contrasta com a ausência de medidas corretivas apropriadas e pressões inflacionárias não combatidas em outros países de menor

rating“ Standard & Poor's 30/4/08

Critérios de Classsificação de Risco Soberano:

Standard & Poors

(66)

66

4. Avaliação da Inflação no Brasil

(67)

67

Metas x Resultados: Inflação no Brasil no

Regime de Metas para a Inflação

Metas (%) Resultado (%) 1999 8 +/- 2 2000 6 +/- 2 2001 4 +/- 2 2002 3,5 +/- 2 2003 3,25 +/- 2 8,5 (Meta ajustada) 2004 5,5 +/- 2,5 2005 4,5 +/- 2,5 2006 4,5 +/- 2,0 8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 2007 4,5 +/- 2,0 4,5

(68)

68

Avaliação do Regime de Metas

Não ter cumprido as metas de inflação no período 2001-03 não significa que o regime tenha tido um desempenho negativo;

Pontos a serem considerados neste período: magnitude dos choques adversos;

comportamento das variáveis macroeconômicas; comportamento das expectativas;

A política monetária tem conseguido manter as expectativas de inflação sob controle.

(69)

69

Experiência Brasileira com Metas para Inflação

1999 2000 2001 2003 2004 2006 1999/2000: Ambientes doméstico e externo favoráveis 2001/2002: Choques externos e domésticos 2003/2005: Restauração da credibilidade da política monetária

Podemos caracterizar quatro etapas distintas:

2007

2002 2005

2006/2008:

Consolidação do RMI 2008

(70)

70

Inflação (IPCA): 2003-2008

Fontes: IBGE, BCB * expectativas de mercado

% 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 0 2 4 6 8 10 2003 2004 2005 2006 2007 2008* 6,1

(71)

71

IPCA Acumulado em 12 Meses

* 13/6 % expectativas de mercado* mai 08: 5,58% 2008: 6,08%* 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 jan 03 jul 03 jan 04 jul 04 jan 05 jul 05 jan 06 jul 06 jan 07 jul 07 jan 08 jul 08 jan 09 jul 09

(72)

72

Conclusão

No período de metas para a inflação, houve redução na

volatilidade da inflação, da taxa de juros e da taxa de crescimento do PIB, em comparação com o período

entre a estabilização (Plano Real) e a implementação do regime de metas;

A taxa média de crescimento do PIB subiu,

comparativamente ao período de câmbio fixo;

A taxa de juros, tanto nominal como real, caiu de forma

(73)

73

Volatilidade de Inflação, PIB e Taxa de Juros

*todos os dados trimestrais anualizados; PIB até 4T07

Período

Inflação, PIB e Taxa Selic

Média, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação*

Média D.P.

Taxa Selic

Inflação PIB

C.V. Média D.P. C.V. Média D.P. C.V. Anterior ao Regime de Metas

2T96 – 2T99 3T99 – 1T08

Regime de Metas

3T99 – 1T08

Regime de Metas (exclusive período de choques externos: 3T01 a 2T03)

5,4 4,8 89% 1,5 6,0 391% 27,8 6,1 22% 7,1 5,3 74% 3,5 3,9 111% 17,4 3,5 20% 5,7 3,0 53% 4,2 3,8 89% 16,5 3,0 18% 3T03 – 1T08

Regime de Metas (após período de choques externos)

(74)

74

5. A Gerin e o Sistema de

(75)

75

Gerência-Executiva de Relacionamento com

Investidores

Vinculada à Diretoria de Política Econômica (Dipec)

Aperfeiçoar a comunicação entre o Banco Central e o

mercado Monitorar as expectativas do

mercado

Principal Objetivo:

(76)

76

Principais Atividades

Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores Relacionamento com Investidores Pesquisa Expectativas de Mercado Comunicação Institucional

(77)

77

Monitoramento das Expectativas de Inflação:

Experiência Brasileira

 Como o BC acompanha as expectativas de mercado?

A Gerin desenvolveu um sistema em tempo real para

coletar as expectativas de mercado para inflação, produção industrial, taxa de câmbio, taxa de juros (Selic), PIB, contas externas e contas fiscais;

A pesquisa agrega informações prestadas por

aproximadamente 80 participantes (instituições

financeiras, empresas de consultoria, setor real, etc);

Sistema on-line permite que os gestores de política

econômica acompanhem em tempo real a percepção do mercado sobre a evolução futura da economia.

(78)
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(80)

80

Comunicação Institucional

Comunicação Institucional e Pesquisa Expectativas Modelos de Inflação: Reuniões do Copom Focus-Relatório de Mercado + Instituições Top 5 Relatório Focus-BC

Pesquisa Diária sobre Expectativas de Mercado

Indicadores de preços, PIB, produção industrial, taxas de câmbio e Selic, variáveis dos setores externo e fiscal

Opinião de economistas-chefes sobre política econômica brasileira Pesquisa Qualitativa Apresentação das Expectativas e Sondagens de Mercado nas Reuniões do Copom Relatório de Inflação

(81)

81

Expectativas de Mercado para Inflação (IPCA)

% 2008 2010 2009 3,9 4,4 4,9 5,4 5,9 6,4 jan 07 mar 07 mai 07 jul 07 set 07 nov 07 jan 08 mar 08 mai 08 jun 08

(82)

82

Surpresa de Política Monetária

Áreas Delimitadas: ciclos de elevação da taxa de juros

p o n to s p er ce n tu ai s decisão – expectativa (t-3) decisão – expectativa (t-1) -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 jan 02 jul 02 jan 03 jul 03 jan 04 jul 04 jan 05 jul 05 jan 06 jul 06 jan 07 jul 07 mai 08

(83)

83

Expectativas de IPCA dos Próximos 12 Meses

%% 3,2 3,6 4,0 4,4 4,8 5,2 5,6 6,0 6,4 jan 04 jul 04 jan 05 jul 05 jan 06 jul 06 jan 07 jul 07 jan 08 20/6: 5,15

(84)

84

Expectativa de Mercado para o IPCA:

Dados Trimestrais

% 2007 2008 2009 1T 1,26 1,52 1,36 2T 0,81 1,95 1,08 3T 0,89 1,20 4T 1,43 1,22 2T08 3T08 1T08 1T09 4T08 2T09 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 fev 07 abr 07 jun 07 ago 07 out 07 dez 07 fev 08 abr 08 jun 08

(85)

85

Expectativas para o IPCA 2008

13/fev: 4,34 14/abr: 4,66 20/jun: 6,08 0 10 20 30 40 50 60 3,6 3,9 4,2 4,5 4,8 5,1 5,4 5,7 6,0 6,3 6,6 6,9 7,2 fr eq ü ên ci a re la ti va ( % )

(86)

86

Expectativas para Preços Administrados

e Preços Livres - 2008

% 20 jun 7,10 5,22 3,51 3,3 3,8 4,3 4,8 5,3 5,8 6,3 6,8 7,3 jan 07 mar 07 mai 07 jul 07 set 07 nov 07 jan 08 mar 08 mai 08 administrados livres Copom abr jun 6,29 3,70 3,75

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87

Expectativas para o IGP-M 2008

% 20 jun 10,36 6,10 3,9 4,5 5,1 5,7 6,3 6,9 7,5 8,1 8,7 9,3 9,9 10,5 ago 05 nov 05 fev 06 mai 06 ago 06 nov 06 fev 07 mai 07 ago 07 nov 07 fev 08 mai 08 Copom abr jun 8,73

(88)

88

Expectativas para o PIB 2008

% 20 jun 4,80 Copom abr jun 4,60 3,45 3,65 3,85 4,05 4,25 4,45 4,65 4,85 jan 06 abr 06 jul 06 out 06 jan 07 abr 07 jul 07 out 07 jan 08 abr 08 4,75

(89)

89

5. A Sala do Investidor

(90)

90

(91)

91

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92

(93)

93

(94)

94

(95)

95

(96)

96

 Como assegurar qualidade para a informações prestadas

pelas instituições participantes?

 Mensalmente, a Gerin divulga o Ranking Instituições Top 5

(maior acerto na previsão):

Curto prazo (acerto com um mês de antecedência)

Médio prazo (acerto com 1-4 meses de

antecedência)

Longo prazo (acerto com 1-12 meses de

antecedência)

(97)

97

(98)

98

(99)

99

(100)

100

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101

(102)

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(103)

103

(104)

104

(105)

105

(106)

106 Obrigado!

Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores

Gerin/BCB

Referências

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