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A experiência do primeiro estágio: da expectativa a dúvida 1

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Academic year: 2021

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A experiência do primeiro estágio: da expectativa a dúvida1

Lavínia Alves Oliveira2 Célia Santana Silva3

O estágio de observação, é o primeiro contato que os alunos da licenciatura do curso de História tem com a sala de aula, isso acontece no 5º semestre, na Universidade do Estado da Bahia. É um momento de expectativa, mas diante do cenário encontrado, de descaso e abandono com todo corpo escolar, é uma sensação de despreparo, os alunos não são os mesmos de dez anos atrás, mas as escola sim. O presente artigo tem como objetivo retratar a experiência do estágio I, nas dependências da Escola Municipal Baden Powell, no ano de 2018, com uma turma do 9º ano, do Ensino Fundamental II. Partindo do pensamento de Maria Socorro Lucena (2015), anterior ao primeiro contato com a sala de aula, a sensação é de já estar preparada, mas posterior a isso, causa a sensação de desespero, não saber por onde começar. Diante dessa situação é importante pensar sobre a teoria e a prática, segundo Pimenta e Lucena (2005), o exercício de qualquer profissão é prática, assim como a do professor também, eu aluna na sala de aula posso até reproduzir o que vejo dos meus professores, assim como acontece vendo as professoras regentes da escola onde começo a minha demanda de estagiária. Observando aquela primeira aula, onde a regente precisa gritar para ser ouvida pelos alunos, aplicando os assuntos de modo tecnicista, da ordem da professora explicar, passar atividade na lousa, os alunos escrever, na aula seguinte, responder, e assim segue esse ciclo, sem nenhum questionamento, isso leva ao discente a odiar a matéria de História. Murilo Mendes (1935), cita que os alunos detestam a disciplina, colam sempre que podem para passar nas avaliações, passando 84 anos desta citação, quando questionado aos alunos da Escola Baden Powell no ano de 2018, sobre o que acham de estudar História, entre cinco alunos, quatro disseram que não gostava de estudar História, quando argumentei o porquê, foi respondido que não sabia o

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Esta pesquisa faz parte do memorial do estágio de observação, como critério de avaliação da disciplina de Estágio I, ministrada pela professora doutora Célia Santana Silva

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Estudante do 6º semestre do curso de licenciatura em História pela Universidade do Estado da Bahia - Campus XVIII - Eunápolis

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Professora doutora do Curso de História da Universidade do Estado da Bahia - Campus XVIII - Eunápolis

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porquê, outros responderam que é pelo fato de possuir muito texto e detestava e por precisar decorar as datas, continuaram falando que era uma matéria muito chata, preferia matemática, que não precisava ler. É difícil gostar de estudar algo que ensinado como tão distante, é questionado pelos alunos: o que aconteceu há 200 anos atrás tem a ver comigo ou os fatos ocorridos no Japão, do outro lado do continente me atinge? Na sala de aula, está faltando o fator problematização, o assunto é jogado para os alunos de forma rasa e tidas como verdades absolutas, um depósito de conteúdo, onde nenhum aluno faz perguntas, nem há espaço que possibilite a interação, dessa forma continuamos a presenciar alunos odiando a matéria de História, como citado por Caimi (2006), tudo visto em sala aparenta estar tão longe da suas realidades sociais, que não causa interesse em prestar atenção na aula, falta partir do micro para o macro, mostrar que aquela experiência de determinado país nos atinge ou vem acontecendo no bairro, na cidade, no estado onde o aluno reside. Mas é bonito toda essa teoria que enquanto alunos da graduação vemos na sala de aula, mas não nos é ensinado como agir diante de uma sala com alunos especiais, onde a professora regente da escola ministra aula há 25 anos, na mesma escola, instituição essa, que não possui material de apoio, como biblioteca, data show, tv, impressora, onde a escola não possui refeitório, não é pintada, até os alunos não sente vontade de ir há um lugar onde na hora do lanche senta-se ao chão para merendar, à frente da escola é suja, sem pintura, com um esgoto a céu aberto ao lado. Portanto, o objetivo desta comunicação é compartilhar a experiência do estágio I, relatando os mesmos problemas de 84 anos atrás, onde a escola não está preparada para receber as novas gerações, nem os professores, falta recurso didático, incentivo, curso de capacitação.

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O estágio I é o momento em que os alunos das Licenciaturas entram em contato com a sala de aula, e começam a aprender o exercício de ser professora e professor. O momento em que o discente vai para a escola observar o professor regente, carregado de expectativas e algumas vezes após o contato com a escola, sai com críticas, esquecendo o que é ser professor no país como Brasil, onde os salários são baixos e há escolas com pouca ou nenhuma estrutura. O objetivo deste artigo é compartilhar a experiência do primeiro estágio do curso de Licenciatura em História, pela Universidade do Estado da Bahia, nas dependências da Escola Municipal Baden Powell, no ano de 2018, com uma turma do 9º ano, do Ensino Fundamental II.

Como ocorre o estágio I na UNEB

O primeiro momento é a entrega da uma carta de apresentação, informando que o mesmo é aluno da UNEB, matriculado na disciplina Estágio Supervisionado em História; se estendendo para uma conversa de apresentação com a direção, coordenação e professor regente de História sobre a intenção em desenvolver o estágio naquela Unidade Escolar. Sendo sinalizado positivamente, a (o) estagiária (o) deverá solicitar: Calendário escolar, cópia de projetos que serão desenvolvidos na escola durante o período do estágio, plano de unidade de História e o livro didático adotado.

Nos primeiros momentos é requisito do estagiário assistir aula na sala que será desenvolvido o estágio observando o perfil da turma, número de alunos, demandas, estrutura física e equipamentos disponíveis.

Toda essa etapa de observação deverá ser registrada na ficha de acompanhamento de estágio e assinado pela direção e/ou professor regente, mas, não são contabilizadas

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como atividade de regência de classe. Salientando que a primeira visita a escola ocorreu no dia 31 de Outubro de 2018, a quantidade de idas a escola foram no total de seis, entre 13h30min até as 17h00min, e a disciplina Estágio I, tem a carga horária de 90 horas

A Escola Municipal Baden Powell

A escola fica localizada na Rua Pinheiros, s/nº, no bairro Moisés Reis; sobre o nome da instituição, segundo relatos da coordenadora vem do primeiro escoteiro brasileiro Baden Powell, dado pelo ex-prefeito Alcides Lacerda, o mesmo mandou construir a escola; é de se pensar como um nome de um local de ensino venha a ser de uma pessoa que não deu contribuição para a educação. O colégio continha duas salas funcionando para o Ensino Fundamental II, no turno vespertino, sendo as duas turmas do 9º ano; no próximo ano a escola seria apenas do Ensino Médio, como ocorre na parte da manhã, mas é uma instituição do Estado que encontra-se em alerta, de acordo com o governo do Estado, é uma escola de médio porte, onde há um grande índice de evasão.

Quanto a sua estrutura, segue um quadro abaixo com os índices retirados do site do IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

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https://www.qedu.org.br/escola/118766-ee-colegio-estadual-baden-powell/ideb

Mas a realidade da escola não condiz com algumas informações fornecidas acima, o banheiro por exemplo não possuem acessibilidade, é um local escuro, próximo ao bebedouro; a biblioteca não funciona; a sala de informática opera como deposito de livros, infelizmente é uma daquelas instituições abandonada pelas autoridades governamentais

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do estado. Na foto abaixo, é a faixada da escola, me foi informada que ela estava em reforma, e o próximo ano já estaria pronta, mas no ano de 2019, a escola estava na mesma situação

Fonte:OLIVEIRA,2018

As aulas de História

A sala de aula é composta por alunos de idade variadas, há os mais novos que sentam na frente e uns mais velhos que preferem o funda da classe, para ouvir música e ficar no celular, é uma classe cheia. A regente precisa em todas as aulas gritar, chamar atenção dos estudantes.

Quanto as aulas, é do formato do ensino tradicional, ela explica o assunto de forma rasa, como a mesma me relatou, “- um resumo, já que eles não entendem muito agora”, como há poucos livros didáticos, são distribuídos para eles dois modelos, a todo momento

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a professora precisa dizer “em x livro a atividade é na página x, e no outro é em outra página”, ela precisa trabalhar dois modelos de livros didáticos na mesma turma.

Diante da forma que é ministrada as aulas, é importante ressaltar a colocação do Fernando Seffner,

[...] Pensar uma aula de História com mais recortes de temas que possam fazer interlocução com o presente, e menos resumos de tudo o que aconteceu. [...] Pensar uma aula de História com mais perguntas provocativas e menos respostas certas. E uma terceira questão é pensar se não devemos dar mais atenção ao “para que se ensina”, em vez do tradicional “o que se ensina4

Diante disso, o aluno não se ver naquela história, a ver como algo distante, quando a regente aborda a ditadura militar brasileira, é um assunto que os chamou atenção, eles começam a falar sobre a tortura, “é verdade que Lula e Dilma Rousseff foi torturada?”, “eles colocavam barata dentro da vagina das mulheres?”. A professora perdeu uma oportunidade de falar uma parte viva que precisa estar na mente daqueles cidadão, mas ela respondeu com o mesmo tom de brincadeira, sem dá importância.

De acordo com Seffner, é importante valorizar os imprevistos ocorridos em sala,

Toda aula comporta imprevistos, e dilemas, para decidir se vale à pena seguir na direção apontada pelo imprevisto, ou se vale a pena insistir no que foi planejado anteriormente. Há professores que se aferram a seu planejamento, e não aceitam qualquer variação, precisam “dar a matéria”, tem que “seguir o conteúdo”5

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SEFFNER, Fernando. Compara a aula de História com ela mesma: Valorizar o que acontece e resistir à tentação do juízo exterior (ou uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa). Hiatóriae, Rio Grande, 3 (1): 121-134, 2011, p.125

5

SEFFNER, Fernando. Saberes da docência, saberes da disciplina e muitos imprevistos: atravessamentos no território do Ensino de História. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo, julho 2011, p.05

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Dessa forma, uma pergunta feita pelo aluno, no caso citado sobre a ditadura brasileira de 1964, seguir uma conexão estabelecida com o que o professor está falando, como citado, podendo ser uma piada, uma brincadeira em cima do conteúdo, podem revelar caminhos produtivos, pois de acordo com Seffner, uma parte desses comentários pode vir a ser caminhos produtivos de aprendizagens, pois essas dúvidas vinda como “brincadeira”, podem ser esforços para estabelecer conexões entre as preocupações entre aqueles jovens e os conteúdos dos programas escolares6.

Para além disso, é importante destacar como ocorreram essas aulas no período do estágio, utilizando as palavras de Caimi, destaca pontos a serem pensados naquelas aulas de História,

Escola tradicional, voltados para a aquisição cumulativa de informações, com suas conhecidas características no ensino da História: ordenação mecânica de fatos em causas e consequências; cronologia linear, eurocêntrica, privilegiando a curta duração; destaque para os feitos de governantes, homens, brancos, numa visão heroicizada e idealizada da História; conteúdos apresentados aos alunos como pacotes-verdades, desconsiderando e desvalorizando suas experiências cotidianas e práticas sociais7

Foi notório ver na aula da regente, que há dificuldades para transformar a aula de história em momento de pesquisa, decifrando o passado e seus vestígios, mas também com o tempo presente, é ressaltado as condições de trabalho precárias que se impõem aos docentes da escola, precarização do trabalho docente expressa em cargas horárias elevadas, ela precisa dá aulas de Geografia e História, no mesmo dia, sendo duas aulas de cada matéria dividida em um horário em cada turma, além disso, as turmas são numerosas, a organização desfavorável da distribuição do trabalho pedagógico, fazendo

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SEFFNER, 2011, p.05

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CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação de professores de História. Tempo v.11 n.21 Niterói jun. 2006, p.03

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com que o professor se submeta a trabalhar com turmas de anos, ciclos e níveis de ensino diversos.

Quanto aos alunos, em uma conversa sobre o que alguns achavam das aula de História, as palavras ditas foram, Estudar História é chato, tem muito texto, detesto ler”, “História tem muitas datas, é ruim, prefiro matemática, não precisa ler”, “Não gosto de matemática, mas prefiro geografia do que História, porque História é chato”. De acordo com essas colocações, vale refletir diante das palavras de Murilo Mendes de 1935, que diz

Nossos adolescente também detestam a História. Votam-lhe ódio entranhado e dela se vingam sempre que podem, ou decorando o mínimo de conhecimento que o ‘ponto’ exige ou se valendo lestamente da ‘cola’ para passar os exames. Demos ampla absolvição à juventude. A História como lhes é ensinada é, realmente, odiosa8.

É uma citação de 1935, mesmo passando 83 anos depois desse pensamento de Mendes, esses alunos da escola Baden Powell, continuam com o mesmo pensamento, que estudar História é chato. Pelo observado, o pensamento é dessa forma porque a escola é a mesma do ano citado por Mendes, os professores quando estão há muitos anos na sala de aula, como foi o caso da regente, se sentem parados no tempo, ministram as mesmas aulas, mas o alunado mudou, é uma nova geração, com a tecnologia na palma da mão, onde não se enxergam nessa História, fora do seu contexto social. Mas será a culpa da regente que está há anos na mesma escola, com material precário, será que não falta incentivo dos gestores, que deixam a instituição abandonada?

Em um momento da aula, enquanto os alunos copiam, a docente me diz que ser professor não é uma profissão fácil, tendo que se adaptar ao meio, não é fácil, mas diz ser uma profissão boa. É entendido algumas ações da professora, a sala é inquieta, a maioria não presta atenção nas aulas, muita conversa, e a didática de copiar e responder não faz a

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MENDES, Murilo. A História no Curso Secundário. In. O ensino de História no Brasil:

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disciplina de História ser a favorita entre os alunos. Diante disso, faz lembrar uma citação de Caimi, ao falar desse ensino tradicionalista

Estes objetivos desqualificam os propósitos da escola tradicional, voltados para a aquisição cumulativa de informações, com suas conhecidas características no ensino da História: ordenação mecânica de fatos em causas e consequências; cronologia linear, eurocêntrica, privilegiando a curta duração; destaque para os feitos de governantes, homens, brancos, numa visão heroicizada e idealizada da História; conteúdos apresentados aos alunos como pacotes-verdades, desconsiderando e desvalorizando suas experiências cotidianas e práticas sociais9

É dessa forma que acontece as aulas de História dessa instituição, um deposito de conteúdo, onde nenhum aluno faz perguntas, nem há espaço que possibilite a interação, dessa forma continuamos a presenciar alunos odiando a matéria de História, como citado por Caimi, tudo visto em sala aparenta estar tão longe da suas realidades sociais, que não causa interesse em prestar atenção na aula.

A experiência do primeiro estágio: da expectativa a dúvida - O que levo na bagagem

Levarei para como aprendizado que ser professor é uma profissão árdua, onde nem sempre conseguimos êxito, muitas vezes aquela aula brilhante preparada, a turma vai gostar, e o mais frustrante, os alunos nem sempre irão gostam de História.

Cada discente chega ao ambiente escolar com suas bagagens, onde lhe foi ensinado que aprender História é sentar copiar o que estar no livro, responder ou colar seja pelo colega ou pela internet, memorizar para a avaliação e acabou, é assim que os

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CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino,

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alunos do 9º ano da Escola Municipal Baden Powell enxergam o entender a matéria de História.

Mas acima de tudo, eu quero ser mais que isso, por mais que a exaustão me tome, espero lembrar desses alunos, que ao ouvir de um professor racista que um determinado presidente irá acabar com a raça negra deles, nada foi dito, que os meus futuros alunos ao ouvir isso, tenha pulso de argumentar, denunciar, porque ser professor não é depositar conhecimento, é aguçar o senso crítico dos alunos e prova-lhe o quanto é capaz. Apesar de algumas decepções, é decidido, serei professora!

REFERÊNCIAS

MENDES, Murilo. A História no Curso Secundário. In. O ensino de História no Brasil:

trajetória e perspectiva. São Paulo, Gráfica Paulista, 1935;

CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre

ensino, aprendizagem e formação de professores de História. Tempo v.11 n.21 Niterói

jun. 2006;

CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre

ensino, aprendizagem e formação de professores de História. Tempo v.11 n.21 Niterói

jun. 2006;

SEFFNER, Fernando. Compara a aula de História com ela mesma: Valorizar o que

acontece e resistir à tentação do juízo exterior (ou uma coisa é uma coisa, outra coisa é

outra coisa). Hiatóriae, Rio Grande, 3 (1): 121-134, 2011;

SEFFNER, Fernando. Saberes da docência, saberes da disciplina e muitos

imprevistos: atravessamentos no território do Ensino de História. Anais do XXVI

Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo, julho 2011;

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Referências

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