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PREFEITURA DE JUIZ DE FORA Agência de Gestão Ambiental de Juiz de Fora AGENDA JF

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TERMO DE REFERÊNCIA PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CEMITÉRIOS EM FUNCIONAMENTO

-- RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL -- (RCA) –

1 – Introdução

. O Relatório de Controle Ambiental – RCA é um roteiro básico utilizado para o

levantamento da situação vivenciada por um empreendimento ou por uma área onde será implementado um empreendimento qualquer.

. O objetivo desse RCA é basicamente fazer um diagnóstico da situação atual em que se

encontra o empreendimento em questão, visando levantar todas as possíveis questões que de algum modo estejam influindo na qualidade ambiental do empreendimento.

2 - Informações gerais

2.1 - Nome do empreendimento, razão social, nome fantasia CNPJ e CMC.

2.2 - Localização do empreendimento (utilizar base cartográfica em escala 1:10.000). 2.3 - Nome, endereço, CEP, telefone de contato e fax do responsável legal pelo

empreendimento.

2.4 - Nome, endereço, CEP, telefone de contato e fax do responsável técnico pela elaboração dos estudos ambientais.

2.5 - Apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao Conselho Profissional, pelo responsável técnico pelos estudos.

2.6 - Nome, formação e inscrição em Conselho Profissional dos técnicos participantes na elaboração dos estudos.

2.7 - Requerimento da licença ambiental, conforme modelo apresentado.

2.8 - Apresentação de documentação relativa à área: registro, escritura e informações quanto a sua origem.

2.9 - Apresentação de parecer favorável da Diretoria de Política Urbana (DPU) sobre a conformidade do empreendimento proposto frente à legislação urbanística, destacando também a compatibilidade com a ocupação já instalada.

2.10 -Apresentação de parecer da área de saúde pública sobre a conformidade do empreendimento proposto frente à legislação sanitária vigente.

3 - Caracterização do empreendimento e de seu entorno

3.1 - Síntese das características operacionais do empreendimento destacando:

- Como a atividade é exercida no local, descrevendo o tipo de cemitério (horizontal, vertical ou de outro tipo, se particular, público, religioso);

- Início de funcionamento (época do início das atividades, primeiro sepultamento que se tem notícia);

- Número de empregados nos serviços gerais e na administração, inclusive pessoal de serviço terceirizado que compareça regularmente (vigilantes, faxineiros, etc.); - Horário de funcionamento (horas/dia e dias/semana);

- Dados de capacidade operacional prevista e a utilização atual;

- Enumeração e descrição das atividades existentes dentro da área do cemitério (necrotério, capela para velório, venda de souvenires e velas, cantina e outros); - Caso haja perspectivas de ampliação ou diversificação, descreva o respectivo plano ou projeto.

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3.2 - Identificação e detalhamento das fontes poluidoras e degradadoras da qualidade ambiental

a) Caracterização dos efluentes líquidos, com a implantação de pontos de amostragem e coleta para análises físico-químicas e microbiológicas dos efluentes (necrochorume), oriundos da decomposição de cadáveres:

- A caracterização das análises físico-químicas deverá conter parâmetros definidos pela Deliberação CONAMA nº 20/86, referentes à qualidade do efluente lançado nas caixas e/ou sistema de captação de águas pluviais do cemitério;

- Para o diagnóstico dos pontos de amostragem e coleta, faz-se necessário a coleta de uma amostra em local próximo ao cemitério (comunidades vizinhas ao perímetro do cemitério), “certificadamente” livre de contaminação por parte do cemitério estabelecendo este ponto como um branco para os outros locais de coleta dentro do perímetro e no entorno do cemitério;

- O laudo deverá ser assinado por um técnico responsável com apresentação da respectiva ART;

- As análises deverão ser feitas de acordo com as normas da ABNT e normas específicas para o tratamento, coleta e análise das amostras;

- Os pontos de amostragem e coleta deverão ser protegidos com material apropriado a fim de serem vistoriados pelo órgão ambiental no momento da análise dos documentos entregues e protocolados.

- As análises deverão conter:

• O resultado do efluente bruto coletado nos sistemas de captação de águas superficiais do cemitério;

• O resultado do efluente bruto coletado nos pontos de amostragem e coleta das águas do subsolo; seguindo o modelo abaixo:

Componentes Efluente bruto Superficial Efluente bruto do subsolo Branco Alcalinidade total XX XX XX Metais não comuns (Ex: cromo) XX XX XX DBO XX XX XX Condutividade Elétrica XX XX Microbiológicos (coliformes totais, coliformes fecais, bactérias heterotróficas, outras não especificadas) XX XX XX PH in natura XX XX XX Sólidos sedimentáveis XX XX

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Sólidos suspensos

XX XX XX

a.1) Os pontos de amostragem e coleta referentes ao nível do subsolo dos cemitérios deverá seguir o procedimento anterior (a definição dos pontos é de acordo com as características específicas dos cemitérios: área, tipo de solo, topografia, outros);

. Correlacionar a contaminação com o fluxo do lençol freático; fazer considerações

sobre a forma de dispersão dos contaminantes (velocidade de dispersão, taxa de decaimento, outras formas);

. Caracterização dos efluentes líquidos gerados nas dependências sanitárias e

sua destinação;

. Caracterização dos efluentes atmosféricos (mau cheiro advindo de sepulturas

mal vedadas e água parada e outros);

. Resíduos sólidos: com identificação qualitativa e quantitativa dos tipos de

resíduos e das condições de armazenagem e coleta conforme Resolução CONAMA n° 05/93, para posterior elaboração de um o Plano de Gerenciamento de Resíduos - PGR;

. Identificação dos tipos movimentações de terra que ocorrem no local e sua

freqüência; verificar se elas ocorrem somente para sepultamentos ou para outros fins; identificar processos erosivos ocasionados pelas movimentações de terra;

. Outras fontes.

3.3 - Síntese da concepção do projeto implementado no local, com apresentação do memorial descritivo referente aos parâmetros urbanísticos adotados, incluindo-se planta com indicação das áreas permeáveis e impermeáveis, em escala mínima de 1:2.000, bem como:

• Planta de situação interna contendo o detalhamento da área total do terreno, área construída (capelas, cantina, sanitários, administração, vias internas, caminhos, passagens e outros), área útil para o fim proposto (delimitação da área de sepultamento de adultos, de crianças e de partes de corpo; áreas de jazigos perpétuos, temporários e de indigentes), área de estacionamento, área de preservação, acessos e outros detalhes mais existentes, que sejam relevante para o licenciamento ambiental;

• Identificação e dimensionamento de áreas com tratamento paisagístico;

• Localização e dimensionamento de acessos e áreas específicas para veículos de carga e descarga, de emergência, de serviços gerais e os de coleta de resíduos próprios do cemitério, acesso de pedestres;

• Parecer da DPU/GETTRAN acerca das condições de acesso do cemitério, verificando o congestionamento das vias motivado pelo mesmo e possíveis mudanças e equacionamentos dessas questões;

• Apresentação de possíveis áreas de expansão do cemitério

3.4 - Caracterização da área de entorno do empreendimento num raio de 200 metros, enfatizando as questões abaixo discriminadas:

• Delimitação das áreas em que ocorrem os impactos diretos do cemitério, definindo aquelas diretamente afetadas sob o aspecto do meio físico, biótico e antrópico. Esta delimitação deverá ser justificada, com apresentação dos

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critérios adotados e do seu mapeamento em escala adequada, que possibilite sua análise;

• Caracterizar no entorno do cemitério: poços, nascentes, cursos d’água, ocupação urbana, empreendimentos industriais, áreas permeáveis e outros usos relevantes;

• Caracterização da drenagem pluvial, descrevendo seu caminhamento atual;

• Localização geográfica em relação a pontos conhecidos (planta de situação destacando arruamento, córregos, mananciais, bacias hidrográficas, áreas de interesse, etc);

3.5 – Estudo, caracterização geológico-geotécnica, caracterização - identificação, classificação e representação - geológica e geotécnica das coberturas de solo superficial, do subsolo e do substrato rochoso (representados em mapas e perfis na escala 1:10.000, ou em escala mais ampliada quando for mais apropriado):

- Identificação e representação de afloramentos, da profundidade do substrato rochoso e do intervalo de transição entre o solo e este substrato;

- Identificação do estágio de alteração e quantificação de propriedades geotécnicas da cobertura de solos que determinam os parâmetros de engenharia (coloração, mineralogia, granulometria, textura, estrutura, plasticidade e principalmente permeabilidade);

- Descrição do perfil de alteração (solos lateríticos ou superficiais e saprolíticos) e tipos de solos (latossolos, podzólicos, cambissolos, etc.) e, quando for o caso, as variações das suas características e propriedades ao longo do perfil da encosta; - Estudo e medição do nível máximo do aqüífero freático (lençol) ao final da estação de maior precipitação pluviométrica;

- Identificação das principais estruturas (foliações e fraturas), associando-as com os tipos de cobertura de solos, com a topografia (ravinas), dinâmica superficial e subterrânea das águas;

- Proposição de modelo (direção preferencial) de fluxo subterrâneo das águas, correlacionando-o com a topografia, nascentes, mesmo que temporárias, superfícies de várzeas e drenagem superficial e com os tipos de solos (latossolos, podzólicos, cambissolos, etc.);

*** Os estudos, informações e conclusões deverão ser suportados por campanha

de sondagem mecânica, com amostragem.

3.6 - Descrição sucinta das formas de vegetação e representantes da fauna local existentes dentro desse raio de estudo, identificando as espécies mais comuns tanto nos unidades residenciais, como nas praças e nas áreas urbanas; identificação das Unidades de Conservação Ambiental, de praças e áreas verdes existentes na área de influência;

• Descrição e caracterização da população do entorno (nível social);

• Caracterização das atividades econômicas formais e informais, incluindo as que ocorrem na área lindeira ao empreendimento (serviço de táxi, ambulantes, etc.);

• Identificar os usos urbanos, considerando usos: comerciais, de serviços, industriais, institucionais e públicos em geral, destacando espaços públicos destinados ao lazer, manifestações culturais e de interesse ambiental;

• Identificar na população de entorno, levando em conta seus valores e atitudes, sua aceitação ou rejeição ao empreendimento instalado; detectando os motivos pelos quais ela se manifesta contra ou a favor do empreendimento; levantando: a) Pontos positivos e negativos do empreendimento, em sua atual configuração;

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b) Sugestões que possibilitem otimizar a inserção do empreendimento na expectativa dessa população;

• Caracterização sucinta da infra-estrutura básica disponível para o empreendimento e para o entorno, com avaliação dos pontos de estrangulamento verificados na infra-estrutura, avaliando a capacidade para atendimento e necessidade de mudanças no sistema existente;

- Fornecimento de energia elétrica; - Abastecimento de água;

- Sistema de drenagem pluvial; - Sistema de esgotamento sanitário; - Sistema de transporte e trânsito urbano;

- Sistema de telefonia disponível e se atende ao empreendimento.

4 - Medidas Mitigadoras e compensatórias

• Tendo em vista os impactos negativos identificados, deverão ser propostas medidas mitigadoras e/ou compensatórias visando a sua reparação, atenuação, controle e eliminação dos impactos sócio-ambientais e sobre a infra-estrutura.

• Cada medida deverá ser descrita minuciosamente, se atendo aos requisitos básicos como a localização da medida e o que ela pretende mitigar ou compensar, identificando-se também o início e o término previstos para sua implementação;

• As medidas compensatórias deverão ser apresentadas quando da impossibilidade de mitigação de impactos negativos causados pelo empreendimento.

5 - Referências Bibliográficas

• Listar toda a bibliografia consultada para elaboração do estudo, inclusive normas e legislação.

Todo o trabalho deverá ser apresentado em duas vias e com memorial fotográfico

NOTA: O roteiro básico para o estudo ambiental deverá ser seguido RIGOROSAMENTE, obedecendo-se inclusive, a ordem dos itens, adotando-se sempre como referência a legislação ambiental e as normas técnicas pertinentes. Quando não se justificar o estudo de qualquer item solicitado no roteiro, deverão ser apresentadas as justificativas para seu não atendimento.

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL (PCA)

CEMITÉRIOS EM FUNCIONAMENTO

-1 – Introdução

O Plano de Controle Ambiental – PCA, é um conjunto de programas e projetos executivos de controle ambiental, proposto anteriormente pelo RCA e que será implementado pelo responsável pelo empreendimento; tem como proposição a resolução ou mitigação dos impactos causados pelo empreendimento no local onde se encontra instalado e em seu entorno.

O PCA deverá conter além dos projetos executivos referentes às medidas mitigadoras e compensatórias definidas no RCA, as medidas definidas como condicionantes do licenciamento ambiental.

2 – Os projetos

- Esses projetos deverão:

• Ser desenvolvidos de acordo com as normas técnicas e legais vigentes;

• Ser acompanhados de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

• Apresentar memorial descritivo, plantas, descrição e detalhamentos específicos que poderão esclarecer as reais intenções do projeto;

• Listar a bibliografia consultada e/ou referências técnicas adotadas;

• Conter cronograma de implantação (destacando as etapas pertinentes); estimativa de custos de implantação e de operação das medidas corretivas e mitigadoras propostas, assim como o plano de monitoramento;

3 – Medidas Mitigadoras e compensatórias

- As medidas mitigadoras e compensatórias apresentadas no RCA e deverão ser projetadas de acordo com as particularidades do cemitério, do local onde se encontra e do tipo de ocupação de seu entorno, devendo todos eles apresentar o memorial descritivo, insumos e prazos previstos para a implantação; dentre elas citamos:

1. Projeto de drenagem pluvial, devidamente aprovado pela DPU, incluindo os projetos referentes às caixas de acumulação, passagem, postos de visita e tudo mais que o projeto exigir. Não serão admitidos lançamentos de esgoto sanitário e águas residuárias de qualquer natureza na rede de drenagem pluvial em desacordo com a Del. Normativa 10/86 do COPAM.

2. Projeto do sistema de esgotamento sanitário devidamente aprovado pela CESAMA. No caso da não existência de rede pública de esgotos, apresentar projeto de extensão de rede até o ponto de lançamento na rede pública, devendo obedecer aos parâmetros preconizados na Del. Normativa 10/86 do COPAM.

3. Programa/Projeto para contenção de emissões atmosféricas (odores, gases, etc.).

4. Projeto paisagístico definindo as áreas do empreendimento que serão contempladas, com identificação da metodologia a ser adotada e das espécies a serem utilizadas.

5. Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGR) a ser elaborado e definido pelo empreendedor, conforme seu fluxo;

6. Projeto de movimentação de terra de acordo com normas da PJF, caso haja necessidade;

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4 - Programa de Monitoramento

• Em função das características operacionais e das peculiaridades dos impactos previstos, devem ser listados os programas de monitoramento que permitam averiguar o correto funcionamento do sistema de controle ambiental do cemitério;

• Cada programa deve ser especificado contendo os indicadores de desempenho ambiental a serem monitorados, os parâmetros compatíveis, a periodicidade do monitoramento e a metodologia a ser adotada.

5 - Cronograma Físico

• Apresentação do cronograma físico de implantação dos programas, planos e projetos propostos pelo RCA como medidas mitigadoras e compensatórias.

• O cronograma deverá correlacionar sempre a programação de implantação das medidas mitigadoras e compensatórias em relação á implantação ou atividades do empreendimento.

6 - Compromisso do Empreendedor

• Considerando se tratar de empreendimento de grande potencial poluidor sobre o meio físico, mais especificamente sobre o solo e águas subterrâneas; faz-se necessário a apresentação de garantias de cumprimento do cronograma de execução das obras, estabelecido pelo empreendedor.

NOTA: O roteiro básico para o estudo ambiental deverá ser seguido RIGOROSAMENTE, obedecendo-se inclusive, a ordem dos itens, adotando-se sempre como referência a legislação ambiental e as normas técnicas pertinentes. Quando não se justificar o estudo de qualquer item solicitado no roteiro, deverão ser apresentadas as justificativas para seu não atendimento.

Referências

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