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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

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QUESTÃ O RESPOSTA 01 02 03 04 05 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 06 07 08 09 10 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 11 12 13 14 15 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUESTÃ O RESPOSTA 16 17 18 19 20 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 21 22 23 24 25 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 26 27 28 29 30 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUESTÃ O RESPOSTA

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

01. A resposta ao tratamento habitual da hepatite crônica pelo

HCV é maior nos genótipos (A) 2 e 3.

(B) 1 e 4. (C) 1 e 6. (D) 2 e 4. (E) 1 e 2.

02. Dos achados histológicos característicos de hepatite crônica

pelo HBV, destaca-se (A) os agregados linfoides.

(B) os hepatócitos, com aspecto de vidro fosco. (C) a fibrose peri-celular.

(D) a congestão de zona 3. (E) a proliferação ductular.

03. São marcadores sorológicos característicos da hepatite crônica

pelo vírus B na fase replicante:

(A) HBsAg –, anti-HBc IgG +, anti-HBs –, anti-Hbe +, HbeAg –.

(B) HBsAg +, anti-HBc IgG –, anti-HBs +, anti-Hbe +, HbeAg –.

(C) HBsAg +, anti-HBc IgG +, anti-HBs –, anti-Hbe –, HbeAg +.

(D) HBsAg +, anti-HBc IgG +, anti-HBs +, anti-Hbe +, HbeAg +.

(E) HBsAg –, anti-HBc IgG –, anti-HBs +, anti-Hbe +, HbeAg +.

04. Quanto ao diagnóstico da hepatite crônica pelo vírus B,

(A) avaliação histológica, embora possa trazer alguma con-tribuição, deve ser dispensada devido aos seus riscos. (B) o uso da sorologia é obrigatório em todas as fases, sendo

suficiente para o adequado manejo da terapêutica. (C) a determinação dos genótipos, por ter implicações

fun-damentais, é de uso obrigatório para o adequado manejo do tratamento.

(D) o uso de técnicas moleculares ajuda a identificar cepas mutantes.

(E) a pesquisa da cepa mutante YMDD é muito importante no planejamento da terapêutica inicial.

05. Paciente com doença inflamatória intestinal ficou grávida,

qual das seguintes medicações não pode ser usada por ela no curso da gestação? (A) Prednisona. (B) Azatioprina. (C) Ciclosporina. (D) Infliximab. (E) Metotrexate.

06. Qual é a droga que melhor trataria um paciente com Doença

de Crohn com fístulas perianais? (A) Metronidazol.

(B) Mesalazina. (C) Ciprofloxacina. (D) Azatioprina. (E) Infliximab.

07. Em um paciente com Síndrome do Intestino Irritável na forma

diarreica, qual seria a melhor opção terapêutica, por conjunto de drogas?

(A) Loperamida, antiespasmódico, antidepressivo tricíclico. (B) Fibra, tegaserode, antidepressivo tricíclico.

(C) Antiespasmódico, fibra, antidepressivo inibidor de re-captação de serotonina.

(D) Metronidazol, tegaserode, fibra.

(E) Sulfassalazina, loperamida, antidepressivo inibidor de recaptação de serotonina.

08. Na primeira recidiva de um quadro de colite pseudo

membra-nosa, tratada com metronidazol oral, qual seria seu tratamento de escolha?

(A) Repetir o metronidazol oral. (B) Metronidazol EV.

(C) Vancomicina oral. (D) Vancomicina EV. (E) Pró-biótico VO.

09. O GIST tem como origem mais frequente o

(A) pâncreas. (B) intestino delgado. (C) duodeno.

(D) estômago. (E) reto.

10. Os guidelines recomendam o screening do câncer colorretal

em pessoas sem doenças ou antecedentes familiares a partir de (A) 45 anos.

(B) 50 anos. (C) 55 anos. (D) 40 anos. (E) 60 anos.

11. No período pós-operatório precoce (até 8 semanas) do

trans-plante de fígado predomina a infecção por (A) Aspergilus sp.

(B) Pneumocistis juvencii. (C) Citomegalovírus. (D) Herpes simples. (E) Pneumococus sp.

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12. Sabe-se que praticamente todas as doenças primárias podem

recorrer no enxerto hepático. Assinale aquela que o faz em praticamente 100% dos casos.

(A) Atresia das vias biliares. (B) Cirrose biliar primária. (C) Hepatite autoimune. (D) HCV.

(E) HBV.

13. Qual o mecanismo mais aceito para explicar a ruptura das

varizes do esôfago?

(A) Aumento crônico da pressão intrabdominal (ascite). (B) Trauma externo à parede da variz: dieta sólida, passagem

de sonda.

(C) Aumento súbito da pressão intrabdominal associado a refluxo (vômitos).

(D) Refluxo gastroesofágico.

(E) Aumento da pressão e do calibre da variz, com consequen te aumento da tensão em sua parede, seguido de ruptura.

14. Paciente masculino, 46a, submetido à EDA por dispepsia.

Achados: úlcera gástrica na parede anterior do antro proximal, 27 mm, bordas irregulares, revestida por espessa camada de fibrina e necrose, pregas convergentes roídas. Biópsias revelam úlcera péptica. Teste de urease positivo. Sua próxima conduta é (A) verificar dosagem de CEA, CA 19-9, CA 125.

(B) realizar ecoendoscopia: lesão hipooecogênica em planos mais profundos e linfonodos satélites são indicativos de malignidade.

(C) repetir a biópsia após 2 semanas de tratamento com IBP e erradicação do H. pylori.

(D) encaminhar à cirurgia, pois os sinais endoscópicos indi-cam malignidade.

(E) tratamento com IBP por 8 semanas sem tratamento para

H. pylori.

15. O teste da urease

(A) é o melhor teste para controle da erradicação da infecção pelo H. pylori.

(B) é suficiente para o diagnóstico da infecção pelo H. pylori. (C) é baseado em características de motilidade do H. pylori. (D) só tem valor em pacientes portadores de úlcera péptica. (E) deve ser associado ao resultado da histologia para o

diagnóstico da infecção pelo H. pylori.

16. Qual das medidas dadas é a única considerada como

consen-sual na profilaxia primária da ruptura de varizes do esôfago? (A) Escleroterapia endoscópica.

(B) TIPSS.

(C) Ligadura elástica de varizes.

(D) Uso de beta-bloqueador associado ou não a nitratos. (E) Qualquer modalidade endoscópica é adequada.

17. Paciente de 45 anos, com queixa de refluxo há vários anos,

foi submetida a endoscopia que mostrou Barrett de 3 mm de extensão em meio à esofagite erosiva, sem hérnia de hiato. A conduta mais aceita, atualmente, é

(A) tratamento clínico e seguimento endoscópico. (B) cirurgia anti-refluxo.

(C) ablação com coagulador de argônio. (D) esofagectomia.

(E) dosagem de CEA e tratamento com domperidona por 6 meses.

18. Os anti-inflamatórios não-esteroides (AINES) são utilizados

em grande variedade de situações clínicas. Assinale a alter-nativa incorreta.

(A) Mesmo em uso parenteral, os inibidores da COX podem provocar doença ulcerosa.

(B) Existem dois tipos de AINES, os que inibem a COX-1 e 2 e os que inibem especificamente a COX-2.

(C) Os AINES que inibem ambas as COX podem provocar hemorragia digestiva baixa.

(D) Existem evidências da utilidade dos AINES na neoplasia colorretal.

(E) Os AINES que inibem só a COX-2 são responsáveis por cerca de 20% das úlceras gástricas.

19. Qual dos parasitas pode acometer as vias biliares?

(A) Áscaris lumbricoides. (B) Giardia lamblia. (C) Trichiuris trichiura. (D) Schistosoma mansoni. (E) Tenia sp.

20. Quanto à esteatohepatite não alcoólica, pode-se afirmar que

(A) dentre as diversas modalidades terapêuticas eficazes, o ácido ursodesoxicocólico é a melhor.

(B) o achado histológico de macrogotículas de gordura nos hepatócitos firma o diagnóstico.

(C) é uma doença de baixa prevalência no espectro da doença gordurosa do fígado.

(D) apesar de ligada à síndrome metabólica, o controle dos fatores associados é de pouca valia no tratamento. (E) entre todas as opções diagnósticas, a ultrassonografia é

a de melhor acurácia.

21. No universo dos portadores de cirrose hepática,

(A) a maioria encontra-se em estadio subclínico. (B) icterícia é a queixa mais comum.

(C) o encontro de varizes de esôfago é indicativo de rápida progressão da doença.

(D) só com a histologia, é possível fazer o diagnóstico. (E) encefalopatia e ascite costumam incidir ao mesmo tempo.

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22. Em relação à ascite do paciente portador de cirrose hepática,

assinale a alternativa correta.

(A) Como o aumento da água corporal total é bastante acentuado, é necessária a restrição da ingesta a um máximo de 1 litro ao dia. (B) Visando ao conforto do paciente, as paracenteses são a

melhor opção terapêutica.

(C) Restrição da ingestão de sódio abaixo de 48 mEq ao dia é recomendável.

(D) Deve sempre ter uma punção do líquido para diagnóstico diferencial quando de início recente.

(E) TIPSS por ser uma modalidade terapêutica bastante efi-caz no tratamento da ascite, embora dispendioso, deve ser cogitado o mais cedo possível.

23. Sobre a esfincterotomia endoscópica na coledocolitíase, qual

a afirmativa errada.

(A) Requer antibioticoterapia profilática.

(B) Pancreatite e hemorragia são as principais complicações. (C) Tem sucesso em > 90% dos casos.

(D) É mais econômica que a abordagem cirúrgica. (E) É uma das causas de pneumoperitôneo.

24. Os fatores independentes associados à presença de

coledoco-litíase são todos os abaixo, exceto (A) BT > 1,7 mg% (30mmol/L).

(B) dilatação do colédoco (> 6 mm) no US. (C) idade > 55 anos.

(D) história de pancreatite. (E) aumento de fosfatase alcalina.

25. Quanto à pressão do sistema porta nos portadores de cirrose

hepática, pode-se afirmar que

(A) depende mais da resistência hepática (fibrose) que do fluxo venoso (congestão).

(B) é normal entre –2 a +2 mmHg.

(C) é clinicamente significante quando maior que 14 mmHg. (D) o seu conhecimento tem implicações práticas no manejo

da ascite.

(E) costuma ser estimada por cateterismo das veias suprahe-páticas.

26. Diante de um paciente de 48 anos, portador de cirrose

hepá-tica pelo vírus C, descompensado em ascite há 2 anos, em uso espironolactona 300 mg/d, furosemida 120 mg/dia, que vem a consulta ambulatorial com queixa de dispneia e traz exames com os seguintes resultados: creatinina plasmática 1,9 mg/dL, sódio plasmático 138 mEq/L, sódio urinário 380 mEq/24hs, potássio plasmático 4,8 mEq/L, potássio urinário 125 mEq/24 hs, qual seria o raciocínio adequado? (A) Trata-se de portador de ascite refratária.

(B) Trata-se de paciente com grave erro alimentar por excesso de sal na dieta.

(C) Trata-se de portador de síndrome hepatorrenal tipo 1. (D) Trata-se de paciente que necessita de aumento da dose

de diuréticos.

(E) Trata-se de portador de insuficiência renal crônica asso-ciada ao quadro de cirrose.

27. Sobre a cirrose hepática, pode-se afirmar que

(A) raramente associa-se à insuficiência renal.

(B) histologicamente o desarranjo estrutural é mais impor-tante que a perda de células parenquimatosas.

(C) o distúrbio circulatório que se associa é caracterizado por vasoconstricção periférica com aumento da volemia central.

(D) o hepatocarcinoma, embora possa associar-se com o vírus da hepatite C, é incomum em outras etiologias.

(E) as complicações pulmonares são decorrentes de outros hábitos e costumes (por exemplo, tabagismo) ou mecâni-cas (hidrotórax hepático), mas não há associação conhe-cida de causa com a hipertensão porta ou a insuficiência hepática.

28. Com relação ao câncer de pâncreas, pode-se afirmar que

(A) fumo e diabetes são fatores de risco.

(B) ocorre principalmente na cauda e corpo de pâncreas. (C) é na maioria das vezes de células acinares.

(D) icterícia e acolia fecal são frequentes nos tumores loca-lizados na cauda de pâncreas.

(E) diarreia é uma queixa frequente na fase inicial da doença.

29. A doença gordurosa do fígado

(A) tem como uma das etiologias a inalação de solventes orgânicos.

(B) não tem como possíveis etiologias as drogas de uso médico.

(C) tem diabetes, mas não intolerância à glicose como fator associado.

(D) é frequentemente diagnosticada devido as queixas clíni-cas de dor em hipocôndrio direito e icterícia.

(E) tem implicações práticas, já que a maioria dos pacientes deve evoluir para cirrose hepática nos próximos 10 a 15 anos.

30. Entre os imunossupressores usados no transplante de fígado,

são inibidores da calcioneurina (A) ciclosporina e sirolimus.

(B) tacrolimus e micofenolato mofetil. (C) tacrolimus e sirolimus.

(D) ciclosporina e tacrolimus. (E) tacrolimus e micofenolato sódico.

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