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Apresentação na AGENDE Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos

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Academic year: 2021

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Apresentação na AGENDE

Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos

(2)

Estrutura da Apresentação

O Brasil e a crise de confiança;

A dupla natureza da crise brasileira;

O mundo nos manda um recado;

(3)
(4)

-10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0

Taxa de Crescimento Anual do PIB no Brasil

(Período: 1970-2015)

O Brasil e a Crise de Confiança

O crescimento da economia brasileira entre os anos de 2004 e 2010 foi importante para reduzir a desigualdade, mas comedido frente a outros períodos da nossa história econômica, em especial os anos setenta.

(5)

O Brasil e a Crise de Confiança

-10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0

Taxa de Crescimento Anual do PIB: Brasil, Mundo e América

Latina

(Período: 1970-2015)

Crescimento Brasil Crescimento Mundial Crescimento América Latina

O país cresceu a taxas superiores às do mundo e da América Latina durante a década de 70. Após esse período, ingressou em uma amarga crise, voltando a superar o crescimento mundial e dos países da América Latina apenas entre os anos de 2007 e 2010.

(6)

O Brasil e a Crise de Confiança

11,2 6,4 1,7 4,4 1,2 2,0 3,1 3,6 3,2 0,3 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 197 0-1 974 197 5-1 979 198 0-1 984 198 5-1 989 199 0-1 994 199 5-1 999 200 0-2 004 200 5-2 009 201 0-2 014 201 5-2 019

Taxas de Crescimento do PIB Brasileiro

(Médias Quinquenais - Em %)

Corremos o risco de experimentar o pior desempenho econômico dos últimos 25 anos no quinquênio 2015-2019.

(7)

O Brasil e a Crise de Confiança

Os principais índices de confiança se encontram em queda desde 2014, com o agravante de que a confiança no futuro se mostra menor do que no presente em alguns casos. 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0 130,0 jan /1 4 fe v/ 14 m ar /14 ab r/14 m ai /14 jun /14 jul /14 ag o /14 set /1 4 o ut /14 no v/14 de z/ 14 jan /1 5 fe v/ 15 m ar /15 ab r/15 m ai /15 jun /15 jul /15 ag o /15 set /1 5 o ut /15

Comparação entre os Índices de Confiança da Indústria,

Comércio, Serviços e Consumidor

(Período: Jan/14 a Out/15)

ICI ICOM ICS ICC

(8)

O Brasil e a Crise de Confiança

40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 ja n/ 14 fe v/ 14 m ar /14 ab r/14 m ai /14 jun /14 jul /14 ag o /14 se t/ 14 o u t/ 14 no v/14 de z/ 14 ja n/ 15 fe v/ 15 m ar /15 ab r/15 m ai /15 jun /15 jul /15 ag o /15 se t/ 15 o ut /15

Composição do Índice de Confiança da Indústria

ICI -AS ICI - Exp

40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0 120,0 jan /1 4 fe v/ 14 m ar /14 ab r/14 m ai /14 jun /14 jul /14 ag o /14 se t/ 14 o u t/ 14 nov/1 4 de z/ 14 jan /1 5 fe v/ 15 m ar /15 ab r/15 m ai /15 jun /15 jul /15 ag o /15 se t/ 15 o ut /15

Composição do Índice de Confiança do Consumidor

(9)

O Brasil e a Crise de Confiança

-15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 199 6/T 1 199 6/T 4 199 7/T 3 199 8/T 2 199 9/T 1 199 9/T 4 200 0/T 3 200 1/T 2 200 2/T 1 200 2/T 4 200 3/T 3 200 4/T 2 200 5/T 1 200 5/T 4 200 6/T 3 200 7/T 2 200 8/T 1 200 8/T 4 200 9/T 3 201 0/T 2 201 1/T 1 201 1/T 4 201 2/T 3 201 3/T 2 201 4/T 1 201 4/T 4

Formação Bruta de Capital Fixo

(Variação acumulada nos últimos quatro trimestres)

(10)

O Brasil e a Crise de Confiança

A taxa de investimento no Brasil permanece estagnada.

10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 22,0 24,0 26,0 28,0

Taxa de Investimento (% do PIB)

Período: 1970-2014

(11)

Razões da Crise de Confiança:

Crise política – fragmentação da base aliada;

Velocidade da queda do nível de atividade e aceleração

inflacionária;

Sentimento de que os instrumentos (e os principais atores)

de política econômica são insuficientes para debelar a crise;

Súbita valorização do dólar, como reflexo dos aspectos

(12)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

Aspecto Conjuntural = Crise fiscal

Aspecto Estrutural = Desindustrialização

(13)

A Dupla Natureza da Crise

Brasileira

(14)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

Despesa com juros (que inclui gastos com swaps cambiais) atingiu 7,9% do PIB em julho e avançou para 8,89% em setembro, provocando novo aumento do déficit nominal, que superou 9% do PIB pela 1ª vez na história. Déficit primário cresceu para 0.89% do PIB em julho e a partir dai passou a recuar: 0,77% do PIB em agosto e 0,45% do PIB em setembro.

3, 1 3,2 2, 8 3,1 3, 4 3, 1 3, 0 2, 9 3,3 3, 4 3,6 3,8 4, 6 4, 7 5, 4 6, 2 6, 0 6 ,8 7, 8 7, 5 7,9 4, 6 4, 5 4,8 4,8 4,9 4,7 4,7 4, 7 4, 7 4, 7 4, 8 4 ,6 5, 2 5, 2 5, 3 5,6 5,4 6, 2 7, 1 6, 7 7, 2 7,3 7, 9 -1 ,47 -1,34 -2 ,02 -1,77 -1,56 -1,64 -1,63 -1,75 -1 ,43 -1,28 -1,14 -0 ,88 -0,57 -0,52 0, 17 0,59 0,57 0,64 700, 0,76 0,68 0,80 0,89 se t/ 1 3 o u t/ 1 3 n o v/ 1 3 d e z/ 1 3 ja n /1 4 fe v/ 1 4 m a r/ 1 4 a b r/ 14 m a i/1 4 ju n /1 4 ju l/1 4 a g o /1 4 se t/ 1 4 o u t/ 1 4 n o v/ 1 4 d e z/ 1 4 ja n /1 5 fe v/ 1 5 m a r/ 1 5 a b r/ 15 m a i/1 5 ju n /1 5 ju l/1 5

Brasil - Necessidade de Financiamento do Setor Público - % do PIB Fluxo Acumulado em Doze Meses

(Valor Negativo Representa Superávit; Positivo, Déficit)

Nominal Juros Primário

(15)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

Dívida pública bruta atingiu seu recorde histórico em julho, de 68,2% e recuou para 66% do PIB em setembro. 68,26 30,0 32,0 34,0 36,0 38,0 40,0 42,0 44,0 46,0 48,0 50,0 50,0 51,0 52,0 53,0 54,0 55,0 56,0 57,0 58,0 59,0 60,0 61,0 62,0 63,0 64,0 65,0 66,0 67,0 68,0 69,0 70,0 71,0 72,0 73,0 74,0 75,0 ab r/ 12 m ai /1 2 ju n/ 12 ju l/ 12 ag o/ 12 se t/ 12 ou t/ 12 no v/ 12 dez /1 2 ja n/ 13 fev /1 3 m ar /1 3 ab r/ 13 m ai /1 3 ju n/ 13 ju l/ 13 ag o/ 13 se t/ 13 ou t/ 13 no v/ 13 dez /1 3 ja n/ 14 fev /1 4 m ar /1 4 ab r/ 14 m ai /1 4 ju n/ 14 ju l/ 14 ag o/ 14 se t/ 14 ou t/ 14 no v/ 14 dez /1 4 ja n/ 15 fev /1 5 m ar /1 5 ab r/ 15 m ai /1 5 ju n/ 15 ju l/ 15

Dívida Bruta (DBGG) e Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) - % PIB

Dívida Líquida (eixo da direita) Dívida Bruta

Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Grupo de Conjuntura Fundap .

(16)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

Retroalimentação: alta do risco-Brasil desde maio sinalizava perda do grau de investimento, a qual reforçou ainda mais essa alta em setembro.

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 jan /11

mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan

/12

mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan

/13

ma

r/1

3

mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan

/14

mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan

/15

mar/15 mai/15 jul/

15

set/15

Fonte: Bloomberg. Elaboração: Grupo de Economia Fundap. Informações até o dia 21/9/15

Prêmio dos CDS (credit default swap) - países em desenvolvimento

(17)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

A taxa de câmbio retomou a trajetória de alta em setembro, com forte instabilidade, em decorrência da perda do grau de investimento na S&P, da crise política e do impasse no ajuste fiscal. 3,99 2,10 2,60 3,10 3,60 4,10 1 5 -s et 2 2 -s et 2 9 -s et 6 -o u t 1 3 -o u t 2 0 -o u t 2 7 -o u t 3 -n o v 1 0 -n o v 1 7 -n o v 2 4 -n o v 1 -d ez 8 -d ez 1 5 -d e z 2 2 -d e z 2 9 -d e z 5 -j a n 1 2 -j a n 1 9 -j a n 2 6 -j an 2 -f ev 9 -f ev 1 6 -f ev 2 3 -f ev 2 -m ar 9 -m ar 1 6 -m ar 2 3 -m ar 3 0 -m ar 6 -a b r 1 3 -a b r 2 0 -a b r 2 7 -a b r 4 -m ai 1 1 -m ai 1 8 -m ai 2 5 -m ai 1 -j u n 8 -j u n 1 5 -j u n 2 2 -j u n 2 9 -j u n 6 -j u l 1 3 -j u l 2 0 -j u l 2 7 -j u l 3 -a go 1 0 -a go 1 7 -a go 2 4 -a go 3 1 -a go 7 -s e t 1 4 -s et 2 1 -s et

Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Grupo de Economia da Fundap.

(18)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

No acumulado ao ano até o dia 21/10 e no acumulado de agosto e setembro, o real foi a moeda que mais se depreciou considerando uma amostra dos principais emergentes e avançados.

50,0 28,8 22,2 16,9 16,4 14,1 13,0 12,9 10,9 8,9 8,7 7,7 7,3 4,3 2,6 0,7 -0,4 -7,5 16,5 8,5 11,5 7,0 6,2 1,3 3,4 1,9 2,2 2,4 7,0 0,4 0,2 2,5 2,6 -2,7 -0,7 1,9 Br a si l T u rq u ia M al ás ia In d o n és ia A fr ic a d o Su l C an ad á M éx ic o C h ile A rg e n ti n a T ai lâ n d ia Rú ss ia C o réi a P er u Ín d ia C h in a Ja p ão In gl ater ra E u ro

Variação das taxas de câmbio - amostra de países

(+) Desvalorização; (-) Valorização

var. % nominal acumulada em 2015 var. % nominal acumulada em agosto e setembro (até o dia 21)

(19)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

Copom manteve a meta da taxa Selic em 14,25% na última reunião diante dos sinais de estabilização da inflação acumulada em 12 meses e do colapso da atividade econômica, mas alertou para intensificação dos esforços a fim de que inflação convirja para o centro da meta em 2017. 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 9,0% 10,0% 7,0% 7,5% 8,0% 8,5% 9,0% 9,5% 10,0% 10,5% 11,0% 11,5% 12,0% 12,5% 13,0% 13,5% 14,0% 14,5% 15,0% 15,5% 16,0% ja n /1 2 fe v/ 1 2 m a r/ 1 2 a b r/ 1 2 m a i/ 1 2 ju n /1 2 ju l/ 1 2 a g o /1 2 se t/ 1 2 o u t/ 1 2 n o v/ 1 2 d e z/ 1 2 ja n /1 3 fe v/ 1 3 m a r/ 1 3 a b r/ 1 3 m a i/ 1 3 ju n /1 3 ju l/ 1 3 a g o /1 3 se t/ 1 3 o u t/ 1 3 n o v/ 1 3 d e z/ 1 3 ja n /1 4 fe v/ 1 4 m a r/ 1 4 a b r/ 1 4 m a i/ 1 4 ju n /1 4 ju l/ 1 4 a g o /1 4 se t/ 1 4 o u t/ 1 4 n o v/ 1 4 d e z/ 1 4 ja n /1 5 fe v/ 1 5 m a r/ 1 5 a b r/ 1 5 m a i/ 1 5 ju n /1 5 ju l/ 1 5 a g o /1 5 IP C A S e lic

Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Grupo de Economia da Fundap.

Evolução da meta Selic e do IPCA - variação acumulada em 12 meses

(20)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

No ano, a maior pressão inflacionária foi provocada pelos preços monitorados. Impacto da depreciação adicional do real no período recente pode ser atenuado pelo quadro recessivo.

6,6% 8,6% 15,8% 7,7% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 9,0% 10,0% 11,0% 12,0% 13,0% 14,0% 15,0% 16,0% 17,0% ju n /1 3 ju l/ 1 3 a g o /1 3 se t/ 1 3 o u t/ 1 3 n o v/ 1 3 d e z/ 1 3 ja n /1 4 fe v/ 1 4 m a r/ 1 4 a b r/ 1 4 m a i/ 1 4 ju n /1 4 ju l/ 1 4 a g o /1 4 se t/ 1 4 o u t/ 1 4 n o v/ 1 4 d e z/ 1 4 ja n /1 5 fe v/ 1 5 m a r/ 1 5 a b r/ 1 5 m a i/ 1 5 ju n /1 5 ju l/ 1 5 a g o /1 5

Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração: Grupo de Economia - Fundap.

Evolução dos preços comercializáveis, não comercializáveis, monitorados e livres do IPCA Variação em 12 meses

(21)

A Dupla Natureza da Crise

Brasileira

(22)

Atividade Econômica: Brasil e

São Paulo

(23)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

Cenário adverso se confirmou no 2º trimestre de 2015

(24)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

PIB - BRASIL: v

ariação frente ao trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal)

1 tri 14 2 tri 14 3 tri 14 4 tri 14 1 tri 15 2 tri 15

0,7 -1,1 0,1 0,0 -0,7 -1,9 Agropecuária 2,8 -1,2 -1,7 1,6 4,8 -2,7 Indústria 0,7 -2,5 0,5 -0,4 -0,7 -4,3 Extrativa mineral 1,5 4,5 3,4 0,1 4,2 0,3 Transformação -0,9 -2,4 -0,6 -1,7 -2,1 -3,7 Construção civil 1,1 -3,5 -0,1 0,2 0,3 -8,4 Serviços 0,5 -0,6 0,3 0,0 -0,9 -0,7

Consumo das Famílias 0,6 -0,4 0,2 0,8 -1,5 -2,1

Consumo do Governo -0,5 0,4 0,7 -0,9 -1,5 0,7

Formação Bruta de Capital Fixo -1,1 -2,8 -0,5 -1,8 -2,4 -8,1

Exportações -0,6 -0,3 3,0 -13,3 16,2 3,4

Importações 1,8 -2,3 1,5 -5,0 0,9 -8,8

Fonte: Contas Nacionais, IBGE.Elaboração Grupo de Economia da Fundap.

O F E R T A D E M A N D A

Produto Interno Bruto

(25)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

2,8 2,5 2,7 6,2 3,9 6,2 0,1 0,9 1,3 -4,4 -1,1 -1,0 -1,2 -0,6 -0,3 -7,9 1,0 -4,7 PIB Preços de Mercado Consumo das Famílias Consumo do Governo FBCF Exportações Importações

PIB - variação trimestral acumulada nos últimos quatro trimestres - % 2014 / 2015

I/2014 II/2014 III/2014 IV/2014 I/2015 II/2015

Colapso do investimento, retração do consumo das famílias e melhora do setor externo marcaram o PIB no período recente.

(26)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

-15,00 -10,00 -5,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 1996 T 1 1996 T 4 1997 T 3 1998 T 2 1999 T 1 1999 T 4 20 00 T 3 2001 T 2 2002 T 1 2002 T 4 2003 T 3 2004 T 2 2005 T 1 2005 T 4 2006 T 3 2007 T 2 2008 T 1 20 08 T 4 2009 T 3 2010 T 2 2011 T 1 2011 T 4 2012 T 3 2013 T 2 20 14 T 1 2014 T 4

PIB da Indústria

(Variação (%) real trimestral - Ref. 2010

O PIB da indústria apresenta uma queda prolongada e intensa desde 2011, não conseguindo responder, até agora, os estímulos da taxa de câmbio.

(27)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

-15,00

-10,00

-5,00

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

19

96 T

1

19

96 T

4

19

97

T

3

19

98 T

2

19

99 T

1

19

99 T

4

20

00 T

3

20

01 T

2

20

02

T

1

20

02 T

4

20

03 T

3

20

04 T

2

20

05 T

1

20

05 T

4

20

06 T

3

20

07 T

2

20

08 T

1

20

08 T

4

20

09 T

3

20

10

T

2

20

11 T

1

20

11 T

4

20

12 T

3

20

13 T

2

20

14 T

1

20

14

T

4

PIB Total (a preços de mercado) e PIB da Indústria

(Variação (%) real trimestral - Ref. 2010

PIB Total

PIB da Indústria

(28)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

A “Desindustrialização” precoce ou à moda brasileira.

16,3 15,2 8,9 7,3 16,5 12,0 8,8 13,1 14,3 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 1º tr i 2 01 5 2º tr i 2 01 5

Fonte: IBGE. Elaboração: Grupo de Conjuntura Fundap.

Brasil: participação % no PIB: indústria de transformação, exportação e importação

(29)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

O Estado mais industrializado da Federação sente e reproduz a natureza estrutural da crise brasileira. -1,2 -3,5 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 1º tri 2014 2º tri 2014 3º tri 2014 4º tri 2014 1º tri 2015 2º tri 2015

Fonte: Ibge e Fundação Seade . 2013 , 2014 e 2015 para São Paulo e para o Brasil são resultados preliminares triimestrais do sistema de contas nacionais sujeitos a revisão

PIB Total - Brasil e São Paulo

Variação % real do PIB acumulada em quatro trimestres

(30)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

O Estado mais industrializado da Federação sente e reproduz a natureza estrutural da crise brasileira. -6,2 -7,0 -6,8 -8,5 -9,0 -8,0 -7,0 -6,0 -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 ja n/ 14 fev /1 4 m ar /1 4 ab r/ 14 m ai /1 4 ju n/ 14 ju l/ 14 ago/ 14 se t/ 14 ou t/ 14 no v/ 14 dez /1 4 ja n/ 15 fev /1 5 m ar /1 5 ab r/ 15 m ai /1 5 ju n/ 15 ju l/ 15

Fonte: PIM-PF IBGE. Elaboração Grupo de Economia Fundap.

Produção Física da Indústria de transformação - Brasil e São Paulo

variação % acumulada em 12 meses

(31)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

0,30,80,40,6 1,6 -6,7 -8,0 -6,5 -4,1 -2,2 -0,4 -2,0 -3,8 -5,6-6,1 -0,8 -4,3 -5,9 -6,6 -7,8 1,8 -1,1 -2,6 -4,0 -4,6 2,3 -4,8 -8,1 -9,3-8,3 1,7 1,10,7 -0,2-0,5 0,8 0,1 -0,6 -1,4-1,9 -11,0 -9,0 -7,0 -5,0 -3,0 -1,0 1,0 3,0 5,0 2 tr i 1 4 3 tr i 1 4 4 tr i 1 4 1 tr i 1 5 2 tr i 1 5 2 tr i 1 4 3 tr i 1 4 4 tr i 1 4 1 tr i 1 5 2 tr i 1 5 2 tr i 1 4 3 tr i 1 4 4 tr i 1 4 1 tr i 1 5 2 tr i 1 5 2 tr i 1 4 3 tr i 1 4 4 tr i 1 4 1 tr i 1 5 2 tr i 1 5 2 tr i 1 4 3 tr i 1 4 4 tr i 1 4 1 tr i 1 5 2 tr i 1 5 2 tr i 1 4 3 tr i 1 4 4 tr i 1 4 1 tr i 1 5 2 tr i 1 5 2 tr i 1 4 3 tr i 1 4 4 tr i 1 4 1 tr i 1 5 2 tr i 1 5 2 tr i 1 4 3 tr i 1 4 4 tr i 1 4 1 tr i 1 5 2 tr i 1 5

Brasil São Paulo Brasil São Paulo Brasil São Paulo Brasil São Paulo

Agropecuária Indústria de Transformação Construção Civil Serviços

Fonte: IBGE e Fundação Seade. Contas regionais.

PIB Setorial Brasil e São Paulo

(32)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

2002 65.452 6.449 189.746 6.118 -934 339.043 383.190 18.844 1.007.908 2003 81.042 7.501 154.482 4.548 -24.262 280.834 344.927 10.991 860.063 2004 112.136 11.654 545.665 5.294 82.893 473.480 565.516 -148 1.796.490 2005 12.955 10.404 219.330 16.562 123.409 471.174 678.213 29.410 1.561.457 2006 36.264 13.639 289.619 9.129 130.747 414.064 643.941 12.199 1.549.602 2007 54.858 10.838 442.884 9.773 217.730 489.669 699.006 18.292 1.943.050 2008 20.728 9.302 200.405 9.203 243.889 448.436 759.468 15.858 1.707.289 2009 12.651 2.972 51.362 5.492 236.862 399.022 663.062 26.421 1.397.844 2010 -170 17.872 554.316 20.444 347.730 636.818 1.043.936 8.881 2.629.827 2011 85.585 19.663 224.409 9.617 235.992 477.367 958.251 15.793 2.026.677 2012 6.151 11.299 92.814 10.233 156.875 402.700 696.434 -3.912 1.372.594 2013 -6.633 2.709 122.798 8.329 104.527 325.823 561.558 19.451 1.138.562 2014 -232 -2.541 -162.836 5.180 -108.996 195.689 486.963 6.516 419.743 2015 (até s etembro) 106.459 -9.536 -287.472 -3.703 -204.852 -238.482 -32.550 12.375 -657.761 Fonte: Caged

Evolução do Saldo Anual do Emprego para os Anos Selecionados (Por Setor de Atividade Econômica)

Serviços Administração Pública Agricultura (em milhares ) Extrativa Mineral SIUP Construção Civil Comércio Indústria de Transformação Anos Total

A crise reflete diretamente no mercado de trabalho. Até setembro já foram realizadas 657,8 mil demissões, com destaque para a indústria de transformação

(33)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

A massa de rendimento real despenca como “nunca antes na história desse pais”.

-1,6 -0,6 -2,2 -2,5 -1,5 -0,5 0,5 1,5 2,5 3,5 ja n/ 14 fe v/ 14 m a r/ 14 ab r/ 14 m a i/1 4 ju n/ 14 ju l/1 4 ag o/ 14 se t/1 4 ou t/1 4 no v/ 14 de z/ 14 ja n/ 15 fe v/ 15 m a r/ 15 ab r/ 15 m a i/1 5 ju n/ 15 ju l/1 5 ag o/ 15 [Em % ]

Fonte: PME/IBGE. Elaboração: Grupo de Economia Fundap.

Rendimento médio real, ocupação e massa de rendimento real Região metropolitana de São Paulo - variação % acumulada em 12 meses

(34)

A Dupla Natureza da Crise Brasileira

O mercado espelha a crise e assim o fará enquanto não houver sinalizações concretas e “rotas’ de saída.

Variáveis (Medianas)

Previsão para

2015

Previsão para

2016

PIB (% do crescimento)

-3,10

-1,90

Produção Industrial (% do crescimento)

-7,40

-2,00

IPCA (%)

9,99

6,47

Preços Administrados (%)

17,00

6,95

Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$)

4,00

4,20

Taxa de Câmbio - média do período (R$/US$)

3,40

4,11

Taxa de Juros SELIC - fim de período (% a.a.)

14,25

13,25

Taxa de Juros SELIC - média do período (% a.a)

13,63

14,06

Balanço Comercial (US$ bilhões)

14,60

29,00

Conta Corrente (US$ bilhões)

-65,00

-42,55

Investimento Direto Estrangeiro (US$ bilhões)

62,30

60,00

(35)

O mundo nos manda um

recado

(36)

O Mundo nos Manda um Recado

Síntese da Conjuntura Internacional.

EUA: Fed manteve a taxa de juros básica no seu piso histórico

(0-0,25%) nas últimas reuniões devido, sobretudo, a maior

volatilidade nos mercados financeiros globais associada aos eventos

na China e instabilidade nos indicadores de produção e vendas,

apesar dos bons resultados do mercado de trabalho;

China: estouro da bolha no mercado acionário, a depreciação

cambial, a desaceleração mais pronunciada da economia e incertezas

sobre a eficácia das medidas anti-cíclicas;

Demais emergentes: desempenho afetado negativamente pela

desaceleração chinesa e queda dos preços das commodities

Euro e Japão: recuperação anêmica e inflação próxima de zero pode

(37)

O Mundo nos Manda um Recado

Os países emergentes não serão mais a “locomotiva” do mundo. Aqueles que cuidaram melhor de setor industrial conseguiram melhores resultados frente à crise internacional de 2009.

2015 2016 Economia Mundial 5,7 3,1 0,0 5,4 4,2 3,4 3,3 3,4 3,1 3,6 Economias Avançadas 2,8 0,2 -3,4 3,1 1,7 1,2 1,1 1,8 2,0 2,2 EUA 1,8 -0,3 -2,8 2,5 1,6 2,2 1,5 2,4 2,6 2,8 Zona do Euro 3,0 0,5 -4,6 2,0 1,6 -0,8 -0,3 0,9 1,5 1,6 Alemanha 3,4 0,8 -5,6 3,9 3,7 0,6 0,4 1,6 1,5 1,6 França 2,4 0,2 -2,9 2,0 2,1 0,2 0,7 0,2 1,2 1,5 Espanha 3,8 1,1 -3,6 0,0 -0,6 -2,1 -1,2 1,4 3,1 2,5 Reino Unido 2,6 -3,0 -4,3 1,9 1,6 0,7 1,7 3,0 2,5 2,2 Japão 2,2 -1,0 -5,5 4,7 -0,5 1,7 1,6 -0,1 0,6 1,0 Economias Emergentes 8,7 5,8 3,1 7,5 6,3 5,2 5,0 4,6 4,0 4,5 China 14,2 9,6 9,2 10,6 9,5 7,7 7,7 7,3 6,8 6,3 Índia 9,8 3,9 8,5 10,3 6,6 5,1 6,9 7,3 7,3 7,5 Rússia 8,5 5,2 -7,8 4,5 4,3 3,4 1,3 0,6 -3,8 -0,6 Brasil 6,0 5,0 -0,2 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1 -3,0 -1,0 Fonte: WEO/FMI

Anos

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Regiões/Países Projeções feitas em Outubro/2015

(38)

(39)
(40)

Como Preparar a Saída da Crise

 Solucionar o impasse política no curto-prazo. A crise política tem amplificado a crise

econômica;

 Organizar as contas públicas (se necessário com mais cortes de gastos) e orientação

para os investimentos públicos;

 Acelerar (e fazer acontecer) o Programa de Investimentos em Logística (PIL II). A

despeito dos nossos problemas, há muito investidor estrangeiro interessado no Brasil;

 Apresentar uma agenda de reformas estruturais. Mesmo que a Presidente Dilma

Roussef não consiga realizá-las, deixaria um legado importante para o seu sucessor, mesmo que seja da oposição.

 Aproveitar a situação cambial para estimular e recuperar as exportações de

manufaturados.

(41)

Como Preparar a Saída da Crise

Promover a REINDUSTRIALIZAÇÃO do país, por meio da

intensificação das ações que melhorem o ambiente dos

negócios;

Entender que desoneração tributária para a indústria não

é crime. As principais nações do mundo oferecem

estímulos para as suas indústrias;

Estabelecer uma “Agenda de Inovação” que faça parte de

uma Política Industrial séria e efetiva. A política industrial

tem que ser para valer.

Referências

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