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FACULDADE DE TEOLOGIA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

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FACULDADE DE TEOLOGIA

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

Licenciaturas Mestrado

(2)

I Parte

Regulamento dos Cursos de Licenciatura Capítulo I

Admissão e Matrícula Artigo 1º

(Requisitos Gerais)

1. A admissão aos cursos de Licenciatura, além das habilitações académicas do

candidato, deve ter em conta a sua maturidade psicológica e idoneidade moral. 2. O candidato será sujeito a provas de admissão segundo critérios determinados pela

Faculdade.

3. A todos os candidatos far-se-á uma entrevista.

Artigo 2º

(Admissão sem provas) Não será sujeito a provas de admissão:

a) o candidato habilitado com o grau de Bacharelato, de Licenciatura ou

equivalente;

b) o candidato com aproveitamento em duas disciplinas anuais ou quatro

semestrais do Curso de Teologia dos seminários ou de instituições análogas, quando habilitados com o 12º ano de escolaridade;

c) o candidato com aproveitamento em duas disciplinas anuais ou quatro

semestrais de qualquer curso superior;

d) o candidato aprovado no exame oficial extraordinário de avaliação de

capacidade para o acesso ao ensino superior.

Artigo 3º

(Admissão com provas)

A admissão com provas é realizada de acordo com o Regime Geral de candidatura à UCP previsto no “Caderno do Candidato” do respectivo ano.

Artigo 4º

(Inscrição para exame de admissão)

A inscrição para o exame de admissão faz-se na Secretaria da Faculdade, nos termos da regulamentação fixada no “Caderno do Candidato”.

Artigo 5º

(Provas de admissão)

O tipo de provas, a respectiva documentação e os programas são os que constam do “Caderno do Candidato”.

(3)

Artigo 6º

(Classificação das provas de admissão)

1. A classificação das provas de admissão será expressa em números inteiros, na

escala de 0 a 20.

2. A classificação das provas é atribuída por um júri, nomeado pela Direcção da

Faculdade.

3. Os critérios de aprovação serão explicitados no “Caderno do Candidato”.

4. Considera-se aprovado o candidato cuja média seja igual ou superior a 9.5.

5. A classificação final será afixada pela Secretaria.

Artigo 7º

(Admissão do candidato)

1. Ponderados os requisitos do artigo 1º, a Direcção da Faculdade publicará a lista

dos candidatos admitidos.

2. O candidato só pode inscrever-se no Curso de Licenciatura para o qual se

candidatou.

3. O prazo de validade do exame de admissão é fixado no “Caderno do Candidato”.

Artigo 8º

(Matrícula e inscrição)

1. O candidato admitido matricula-se na Faculdade de Teologia mediante a entrega

da documentação requerida e o pagamento da taxa estabelecida, observados os prazos legais.

2. A inscrição é renovada anualmente mediante a entrega da documentação requerida

e o pagamento da taxa estabelecida, observados os prazos legais.

Artigo 9º

(Equivalência)

1. Pode ser concedida equivalência às disciplinas frequentadas com aproveitamento

em Universidades portuguesas ou estrangeiras.

2. As equivalências são concedidas pelo Conselho Científico, ou, por delegação

deste, pela Direcção da Faculdade.

Artigo 10º

(Currículo dos Seminários Maiores e Institutos Filiados)

1. A Faculdade de Teologia não concede equivalência global às disciplinas

frequentadas nos Seminários Maiores ou Instituições Equiparadas.

2. O candidato admitido pode ser sujeito a exame e (ou)frequência de algumas

disciplinas do currículo anterior, a juízo da Direcção da Faculdade.

3. A equivalência de disciplinas cursadas em Institutos Filiados rege-se pelas normas

(4)

Capítulo II Discentes Artigo 11º

(Alunos e ouvintes)

1. Na Faculdade de Teologia há alunos (ordinários, extraordinários e visitantes) e

ouvintes.

2. O aluno ordinário pretende obter o grau em que está matriculado e frequenta todas

as disciplinas e seminários de cada semestre ou ano escolar.

3. O aluno extraordinário pretende obter o grau do curso em que está matriculado

mas não frequenta todas as disciplinas de cada semestre ou ano escolar.

4. O aluno visitante frequenta algumas disciplinas da Faculdade de Teologia, ao

abrigo de um convénio de intercâmbio universitário.

5. Segundo os estatutos da UCP, são considerados alunos ouvintes os que não

pretendem adquirir os graus académicos e frequentam livremente as aulas teóricas de certas disciplinas.

6. A inscrição de ouvintes numa disciplina carece de aprovação da Direcção.

Artigo 12º

(Direitos e deveres dos alunos e dos ouvintes)

1. Os direitos e deveres dos alunos ordinários, extraordinários e visitantes são os que

constam dos Estatutos da Faculdade de Teologia.

2. Os ouvintes têm os mesmos deveres dos alunos e o direito de assistir às aulas das

disciplinas em que se inscreveram e de obter o respectivo certificado de assistência.

Artigo 13º

(Desvinculação da Universidade) 1. São desvinculados da Universidade os alunos que:

a) não tenham obtido aprovação na mesma disciplina em três oportunidades;

b) não tenham obtido aprovação em nenhuma disciplina em dois semestres

consecutivos, tratando-se de alunos ordinários;

c) forem disciplinarmente punidos com a sanção de exclusão.

2. As alíneas a) e b) do número anterior não terão aplicação quando for apurado por

inquérito que a não comparência ou a reprovação se deverão a motivos justificados.

(5)

Capítulo III Organização Escolar

Artigo 14ª

(Currículo)

A organização dos cursos da Faculdade de teologia obedece aos planos de estudos estabelecidos pelos Estatutos da Faculdade.

Artigo 15º

(Regime semestral)

1. Os Curso da Faculdade de Teologia são organizados por semestres.

2. O primeiro semestre (Semestre de Inverno) começa em Setembro e termina em

Fevereiro; o segundo semestre (Semestre de Verão) começa em Fevereiro e termina em Setembro.

3. Os limites de leccionação são fixados anualmente tendo em conta o regime de

créditos.

Artigo 16º

(Regime presencial) O ensino ministrado na Faculdade de Teologia é presencial.

Artigo 17º

(Regime tutorial)

1. Em circunstâncias especiais e a título excepcional, a Direcção pode autorizar o

regime de tutória, ouvido o docente da disciplina.

2. A frequência de uma disciplina, em regime de tutória, carece de inscrição.

3. O regime de tutória não dispensa de exame final.

Artigo 18º

(Inscrições)

1. A inscrição faz-se no início de cada semestre, nos prazos fixados no Anuário.

2. A inscrição dos alunos ordinários faz-se para cada disciplina do respectivo ano

curricular. A inscrição noutras disciplinas carece de inscrição da Direcção.

3. A inscrição tem em conta as precedências estabelecidas no respectivo Plano de

Estudos.

4. A inscrição nos seminários está condicionada ao número fixado para cada

seminário.

5. As inscrições feitas no período suplementar, fixado no Anuário, estão sujeitas a

sobretaxa.

6. As inscrições incorrectas devem ser rectificadas dentro do prazo estabelecido pela

Secretaria, findo o qual serão consideradas nulas.

7. Não podem transitar de ano os alunos a quem falte aprovação em mais de três

disciplinas, excluindo seminários e disciplinas opcionais

(6)

Artigo 19º

(Anulação da inscrição)

O aluno pode requerer a anulação da inscrição semestral, ficando dispensado do pagamento das propinas dos meses seguintes.

Artigo 20º

(Seminários)

1. O número de participantes em cada seminário não deve ser superior a doze, nem

inferior a oito.

2. Cada participante conclui o seminário obrigatoriamente com um trabalho escrito

individual.

3. O participante que faltar a mais de duas sessões perde a frequência do seminário.

Artigo 21º

(Validade da frequência)

1. A frequência das disciplinas principais e auxiliares mentem-se válida durante os

três semestres seguintes e respectivas épocas de exames.

2. A frequência das disciplinas opcionais mantém-se válida durante as duas épocas

de exame imediatamente posteriores.

3. A validade dos seminários cessa nas datas fixadas no número 2 do artigo 34.

4. A validade de qualquer disciplina cessa quando o aluno nela reprova pela segunda

vez.

5. Expirado o prazo de validade, requer-se nova frequência da disciplina ou de outro

(7)

Capítulo IV

Avaliação de Conhecimentos Artigo 22º

(Princípios Gerais)

1. Aos alunos inscritos na Faculdade assiste o direito à avaliação de conhecimentos.

2. Não é lícita a admissão a exame nem aprovação dos alunos que não tenham

frequentado dois terços das aulas leccionadas.

3. Os alunos que tenham reprovado duas vezes numa disciplina, repetem, em

princípio, a leccionação.

4. A avaliação de conhecimentos deve referir-se sempre à globalidade e totalidade do

programa.

5. A avaliação de conhecimentos é feita, por exames finais escritos e (ou) orais.

6. A avaliação de conhecimentos pode ser feita por “avaliação contínua” desde que a

dimensão da turma e o método adoptado pelo docente lhe permitam acompanhar durante o período leccionado o progresso na aprendizagem e o nível de conhecimentos de cada aluno.

7. A classificação final deve ter em conta o grau de participação do aluno no trabalho

académico e os resultados obtidos nas provas de avaliação.

Artigo 23º

(Épocas de Exame)

1. As épocas de exame são as seguintes: “época de Inverno”, no fim do primeiro

semestre; “época de Verão”, no fim do segundo semestre; “época de Outono”, em Setembro.

2. Para cada disciplina existe uma “época normal” de avaliação e “época(s) de

recurso”.

3. A “época normal” de prestação de provas finais é a subsequente à leccionação.

4. As “épocas de recurso” são as subsequentes à “época normal”, abrangidas pelo

prazo de validade da frequência.

5. Nas “épocas de recurso”, referidas no número anterior, o aluno pode apresentar-se

a exame:

a) de disciplinas frequentadas no semestre correspondente do ano anterior;

b) e de uma outra disciplina, que tenha frequência válida.

6. Na “época de Outono”, cada aluno pode candidatar-se a dois exames.

7. Excepcionalmente, a Direcção pode autorizar a realização de exames, fora de

época.

Artigo 24º

(Admissão a exames)

1. A admissão a exame na “época normal” não carece de inscrição.

(8)

Artigo 25º

(Inscrição para exame)

1. A inscrição para exame faz-se nas datas fixadas no Anuário.

2. A inscrição para exame está sujeita a uma taxa.

3. As inscrições feitas no período suplementar, fixado no Anuário, estão sujeitas a

uma sobretaxa.

4. As inscrições incorrectas devem ser rectificadas, no prazo estabelecido pela

Secretaria, findo o qual, são consideradas nulas.

Artigo 26º

(Escala de classificação)

1. O aproveitamento escolar é expresso na escala de 0 20 valores.

2. A classificação de 0 a 9 corresponde a reprovação; De 10 a 13, a aprovação com

conhecimento suficiente; de 14 a 15, a aprovação com conhecimento de bom; de 16 a 17, a aprovação com conhecimento de muito bom; de 18 a 20, a aprovação com conhecimento de muito bom com distinção.

3. No apuramento final da classificação, a parte decimal inferior a 0,5 é desprezada;

e a parte decimal igual ou superior a 0,5 arredondada para o número inteiro superior.

Artigo 27º

(Exame final)

Caso a modalidade do exame final não seja previamente determinada pelo docente, o aluno pode escolher entre prova escrita e prova oral.

Artigo 28º

(Prova escrita)

1. A prova escrita tem a duração de duas horas, podendo o docente prolongar-se até

ao máximo de três horas.

2. Durante a prova escrita, o aluno só pode consultar os elementos expressamente

autorizados no texto da prova.

3. Durante a prova escrita, o aluno só poderá ausentar-se da sala a título excepcional

e mediante autorização expressa do docente que assiste ao exame.

Artigo 29º

(Prova oral)

1. A prova oral é pública e será prestada perante um júri constituído por dois

docentes.

2. A prova oral tem a duração que o examinador achar conveniente, não devendo

(9)

Artigo 30º

(Prova escrita seguida de prova oral) 1. A prova escrita pode ser seguida de prova oral:

a) quando este for o método de avaliação escolhido pelo docente da disciplina

b) quando o docente julgar necessário para a correcta avaliação de

conhecimentos.

2. As provas a que se refere a alínea b) do número anterior realiza-se na mesma

época de exames, devendo o aluno ser convocado por edital afixado 48 horas úteis antes da prova.

Artigo 31º

(Desistência em acto de exame)

A desistência em acto de exame ou a não comparência à prova oral, requerida nos termos do Artigo nº 30, equivale a reprovação.

Artigo 32º

(Nova avaliação)

1. O aluno reprovado numa disciplina pode apresentar-se a exame em qualquer das

“épocas de recurso”, desde que a frequência esteja válida.

2. Ao aluno já aprovado numa disciplina assiste o direito de requerer, uma só vez,

em “época de recurso”, provas para melhoria de classificação nas disciplinas principais e auxiliares, desde que a frequência esteja válida.

3. No caso referido no número anterior, a classificação final é a mais elevada das

duas.

Artigo 33º

(Exclusão de provas)

1. A fraude em acto de exame, em benefício próprio ou alheio, é punida com

reprovação.

2. O aluno que, em acto de exame, desrespeite o docente que assiste ou os

examinadores é punido com reprovação.

3. As ocorrências mencionadas nos números anteriores devem ser participadas, por

escrito, à Direcção da Faculdade, que as fará registar, podendo, segundo os casos, accionar um processo disciplinar.

Artigo 34º

(Entrega de classificações)

1. Os docentes devem entregar na Secretaria, até ao prazo máximo de 15 dias úteis

após a realização da avaliação, as classificações e os termos referentes às avaliações de que tenham sido responsáveis.

2. As classificações dos seminários devem dar entrada na Secretaria até ao dia 15 de

Abril, para os seminários do semestre de Inverno e até ao dia 15 de Setembro, para os seminários leccionados no semestre de verão.

(10)

Capítulo V Exame de Licenciatura

Artigo 35º

(Exame de Licenciatura em Teologia)

1. O Curso de Licenciatura em Teologia termina com a prestação das provas finais

de Licenciatura.

2. Pode inscrever-se para exame de Licenciatura o aluno que tenha obtido

aproveitamento em todas as unidades curriculares do Curso.

3. O candidato dispõe de dois anos, a contar do termo da leccionação, para se

apresentar ao exame de Licenciatura. Ultrapassado tal prazo, o candidato é obrigado a frequentar com aproveitamento duas unidades escolares, sendo uma delas seminário. Quando o intervalo ultrapassa cinco anos, o currículo complementar é acrescido de, pelo menos mais duas unidades.

4. O candidato ao exame de Licenciatura tem à sua escolha a “Fórmula A” ou a

“Fórmula B”

Artigo 36º

(Fórmula A) 1. A “Fórmula A” consta de prova escrita e oral.

2. O exame final tem por objecto os núcleos fundamentais do plano de estudo,

enunciado num temário.

3. A elaboração da prova escrita e sua ulterior classificação são confiadas a um júri

designado pela Direcção, constituído por dois docentes, sendo um professor. 4. A prova escrita tem a duração de três horas.

5. A prova ora, com a duração aproximada de 45 minutos, é prestada perante o júri

referido no número anterior.

Artigo 37º

(Fórmula B)

1. A “Fórmula B” consta de um trabalho escrito sobre um tema fundamental de

Teologia e uma prova oral.

2. O trabalho escrito, elaborado, em princípio sob a orientação de um professor, deve

ter cerca de 50 páginas dactilografadas a dois espaços sobre um tema central do currículo. A escolha excepcional de um orientador não professor, carece de autorização da Direcção.

3. O candidato deve entregar na Secretaria três exemplares do trabalho escrito.

4. O trabalho escrito e a prova oral são avaliados por um júri, designado pela

Direcção e constituído pelo orientador e por outro docente, sendo um deles professor.

5. A prova oral terá como base o trabalho escrito e outros temas complementares, de

modo a permitir uma visão alargada do Curso de Licenciatura em Teologia. 6. A prova oral tem a duração aproximada de 45 minutos.

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Artigo 38º

(Exame de Licenciatura em Ciências Religiosas)

1. Os alunos que pretendem concluir o Curso de Licenciatura em Ciências

Religiosas, em Educação Moral e Religiosa Católica, e Teologia Pastoral não fazendo estágio, deverão elaborar uma dissertação escrita, de cerca de 50 páginas, sobre um tema central do currículo, que será discutida numa prova oral.

2. A dissertação será orientada por um docente escolhido pelo aluno. A escolha

excepcional de um orientador não professor carece de autorização da Direcção. 3. O júri da prova oral será indicado pela Direcção da Faculdade e integrará o

orientador da Dissertação.

Artigo 39º

(Classificação do exame de Licenciatura)

A classificação do exame de Licenciatura é a média aritmética das classificações obtidas na prova escrita ou no trabalho e na prova oral.

Artigo 40º

(Nova oportunidade de exame)

Ao candidato reprovado no exame de Licenciatura é concedida apenas uma nova oportunidade, que não deve ocorrer antes de 30 dias.

(12)

Capítulo VI

Colação do Grau de Licenciatura Artigo 41º

(Colação do grau)

O título académico de Licenciado em teologia ou Licenciado em Ciências Religiosas é conferido a quem tiver cursado os estudos e concluído com aproveitamento todas as provas do respectivo currículo, incluindo as provas finais.

Artigo 42º

(Classificação do grau de Licenciatura em Teologia)

1. A classificação do grau de Licenciatura em teologia é obtida segundo a fórmula:

2 (média geral do Curso) + (classificação do exame de Licenciatura) 3

2. A média geral do curso é a média aritmética das classificações de todas as

disciplinas do currículo, calculada com base nos coeficientes estabelecidos no plano de estudos.

Artigo 43º

(Classificação do grau de Licenciatura em Ciências Religiosas)

1. A classificação do grau de Licenciatura em Ciências Religiosas na área do ensino

de Educação Moral e Religiosa Católica é a média aritmética, em número inteiro: a) da média das disciplinas de Filosofia e Teologia, calculada com base nos

coeficientes estabelecidos no Plano de Estudos;

b) da média geral das disciplinas da área das Ciências da Educação, calculada

segundo as normas vigentes;

c) da classificação do Estágio, atribuída segundo as normas vigentes.

2. Na classificação do grau de Licenciatura em Ciências Religiosas nas áreas não

mencionadas no número anterior, a nota do exame de Licenciatura terá o mesmo coeficiente do Estágio.

Artigo 44º

(Arredondamento da Classificação final)

Nas fórmulas anteriores de classificação apenas o resultado final é arredondado à unidade mais próxima.

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Capítulo VII Disposições Finais

Artigo 45º

(Dúvidas)

As dúvidas de interpretação e os casos omissos, que surjam na aplicação do presente Regulamento, serão resolvidos pela Direcção da Faculdade.

Artigo 46º

(Pós-graduação)

O presente Regulamento, com as devidas adaptações, aplica-se aos cursos de Pós-Graduação ministrados na Faculdade.

(14)

II Parte

Regulamento do Mestrado Capítulo I

Estrutura dos Cursos de Mestrado Artigo 1º

(Natureza e finalidade)

1. A Universidade Católica Portuguesa, através da Faculdade de Teologia, ministra

cursos de mestrado em áreas teológicas de acordo com as normas da Constituição Apostólica “Sapientia Christiana” para o 2º grau em Teologia e nos termos da lei Portuguesa sobre mestrados (Decreto-lei nº 216/92, de 13 de Outubro)

2. Os cursos de mestrado prosseguem os seguintes objectivos:

a) proporcionar um adequado domínio da metodologia científica;

b) oferecer conhecimentos aprofundados numa área teológica específica;

c) habilitar para a prática da investigação científica no domínio do respectivo

curso.

Artigo 2º

(Cursos)

1. O Reitor da UCP, sob proposta do Conselho Científico da Faculdade de Teologia,

determina os cursos de mestrado a ministrar em cada ano de acordo com o número de candidatos.

2. Os cursos de mestrado a ministrar são anunciados durante o semestre anterior ao

seu início.

3. A programação dos cursos indicará as áreas de especialização e as respectivas

unidades de crédito, bem como as condições de admissão, no caso de haver cláusulas específicas.

Artigo 3º

(Organização dos cursos)

1. Os cursos de mestrado são organizados segundo o regime de unidades de crédito.

2. Cada curso de mestrado terá entre 30 e 40 unidades de crédito, a determinar no

respectivo plano curricular.

Artigo 4º

(Duração dos cursos)

1. A duração máxima do curso, incluindo a apresentação da dissertação, é de 4

semestres.

2. Em casos excepcionais e devidamente justificados, o Conselho Científico poderá

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Artigo 5º

(Docentes)

1. As disciplinas e seminários dos cursos de mestrado são, normalmente, ministrados

por professores da Faculdade de Teologia.

2. As disciplinas e seminários dos cursos de mestrado podem ser dirigidos por

professores de outras Faculdades, a juízo do Conselho Científico.

Capítulo II Escolaridade

Artigo 6º

(Admissão)

1. Podem inscrever-se nos cursos de mestrado nas diversas áreas teológicas os

licenciados em teologia com a classificação mínima de 14 valores.

2. Podem inscrever-se no curso de mestrado em Teologia Pastoral, licenciados em

Ciências Religiosas com a classificação mínima de 14 valores.

3. Excepcionalmente, e tendo em conta o mérito curricular, o Conselho Cientifico

pode autorizar o acesso aos cursos de mestrado a candidatos com classificação de licenciatura inferior a 14 valores.

4. A inscrição nos cursos de mestrado requer, além do conhecimento de Grego,

Latim, bem como de outras línguas exigidas para cada curso, capacidade comprovada de leitura e compreensão de textos em duas das seguintes línguas modernas: francês, inglês e alemão.

5. Para cada curso de mestrado haverá um mínimo e máximo de participantes, a

fixar pelo Conselho Científico.

Artigo 7º

(Plano curricular)

O plano curricular de mestrado consta de regulamento próprio, no qual se define a distribuição das unidades de crédito por semestres e as metodologias a seguir.

Artigo 8º

(Regime escolar)

As normas de matrícula e inscrição, bem como o regime de avaliação de conhecimentos, são o previsto na regulamentação geral para o curso de licenciatura, exceptuando as normas específicas do plano curricular e deste regulamento.

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Artigo 9º

(Perda de escolaridade)

Perderá a escolaridade o aluno que obtiver mais de duas faltas nos seminários e de três nas restantes unidades curriculares.

Artigo 10º

(Suspensão dos prazos)

A contagem dos prazos para a entrega e defesa da dissertação pode ser suspensa nos termos do Artigo 12º, do Decreto-lei nº 216/92.

Capítulo III

Dissertação e Colação do Grau Artigo 11º

(Dissertação)

1. Até ao final do 1º semestre, o aluno deve apresentar ao coordenador do curso uma

proposta de tema para a dissertação, assinada pelo orientador.

2. A aprovação do tema da dissertação pertence ao Conselho Científico.

3. O tema, uma vez aprovado, será registado pelo aluno nos serviços escolares sob a

forma de inscrição.

4. A dissertação terá, normalmente, entre 100 e 150 páginas dactilografadas.

5. A apresentação da dissertação pressupõe a aprovação em todas as disciplinas e

seminários do plano de estudos conducente ao mestrado.

6. O aluno deve entregar 6 exemplares e igual número de exemplares do currículo

pessoal.

Artigo 12º

(Certificado de curso)

Terminada a parte curricular do curso de mestrado e obtida aprovação em todas as unidades que a compõem, o candidato tem direito a um certificado, no qual se mencionarão as unidades frequentadas, as respectivas classificações e a área de especialização.

Artigo 13º

(Tramitação do processo)

1. Nos 30 dias subsequentes à publicação do despacho de nomeação do júri, este

profere um despacho liminar no qual declara aceite a dissertação ou, em alternativa, se recomenda, fundamentadamente, ao candidato a sua reformulação. 2. Verificada a situação a que se refere a parte final do número anterior, o candidato

disporá de um prazo de 90 dias, improrrogável, durante o qual pode proceder à reformulação da dissertação ou declarar que a pretende manter tal como a apresentou.

3. Recebida a dissertação reformulada ou a declaração referida no número anterior,

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4. Considera-se ter havido desistência do candidato se, esgotado o prazo referido no

nº 2, este não apresentar a dissertação reformulada, nem a declarar que prescinde dessa faculdade.

5. As provas devem ter lugar no prazo de 60 dias a contar:

a) do despacho de aceitação da dissertação;

b) da data de entrega da dissertação reformulada ou da declaração de que se

prescinde da reformulação.

Artigo 14º

(Júri)

1. O júri para apreciação e discussão da tese de mestrado será constituído por dois

professores da área científica do curso e pelo orientador da dissertação.

2. O júri é nomeado pelo Reitor da UCP, sob proposta do Director da Faculdade de

Teologia, ouvido o conselho científico.

3. O júri será presidido pelo membro mais antigo da categoria mais elevada.

Artigo 15º

(Discussão da Dissertação)

1. A discussão da dissertação não deverá exceder 90 minutos e nela podem intervir

todos os membros do júri. A distribuição deste tempo será determinada em reunião prévia do júri.

2. Deve ser proporcionado ao candidato tempo igual ao utilizado pelos membros do

júri.

Artigo 16º

(Classificação final)

1. Concluída a discussão da dissertação, o júri reúne para apreciação da mesma e

para a classificação do candidato, a qual se fará por votação nominal fundamentada, que constará da acta, não sendo permitidas abstenções.

2. Na classificação final, cada membro do júri deverá ter em conta as classificações

obtidas pelo candidato nas disciplinas e seminários do curso de mestrado.

3. O resultado final das provas de mestrado ficará expresso pelas fórmulas de

“recusado” ou “aprovado”.

4. A aprovação é expressa com a classificação de “Bom” (14-15), “Bom com

distinção” (16-17) e “Muito Bom” (18, 19-20). 5. A decisão do júri será transcrita na acta das provas.

6. Das deliberações do júri não haverá recurso, excepto se fundamentado na

preterição de alguma formalidade legal.

Artigo 17º

(Colação do Grau de Mestre)

1. O grau de mestre será conferido pela UCP, através da Faculdade de Teologia, aos

alunos que tenham obtido aprovação em todas as disciplinas do currículo do respectivo curso e na dissertação final.

2. O diploma do grau de Mestre referirá, excepcionalmente, o âmbito teológico do

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3. O diploma será assinado pelo Reitor da UCP, pelo Director da Faculdade de

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