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PROMOÇÃO DA HUMANIZAÇÃO EM PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM CRIANÇA COM CÂNCER

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Academic year: 2021

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PROMOTION OF HUMANIZATION IN PROFESSIONALS WHO WORK WITH CHILDREN WITH CANCER

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ANA SOFIA ROCHA WANDERLEY DO AMARAL

Artigo apresentado ao Curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, como requisito parcial para a obtenção do título de Psicóloga,

obtendo Conceito ____________ Data: ________________ ( ) Aprovada ( ) Reprovada BANCA AVALIADORA _______________________________________________________________ _

Profa. Dra. Kay Francis Leal Vieira (Orientadora - UNIPÊ)

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Prof. Dra Charlene Nayana Nunes Alves Gouveia (Membro – UNIPÊ)

_______________________________________________________________ _

Profa. Mônica Bandeira Domingos (Membro – UNIPÊ)

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A promoção da humanização de profissionais que trabalham com crianças com câncer é uma área muito importante dentro do ambiente hospitalar, levando em consideração todos os benefícios que essa prática traz. O mais importante deles é a diminuição do sofrimento de quem está passando por esse tratamento que muitas vezes é tão agressivo, principalmente para as crianças que são muito afetadas pela modificação da rotina, podendo causar abalos no desenvolvimento psicológico. Objetivou-se avaliar as estratégias de humanização utilizadas pelos profissionais que atuam com crianças com câncer. Participaram, através de uma pesquisa de campo, 10 profissionais selecionados por meio da amostragem não probabilística. Foram utilizados dois instrumentos, um questionário sociodemográfico e um roteiro de entrevista semiestruturada. Após a aprovação do comitê de ética, foi iniciada a coleta de dados através de um questionário online, de forma individual, por meio da plataforma virtual, Google Forms. Os resultados dessa pesquisa foram muito satisfatórios. A maioria dos participantes afirmou que as crianças hospitalizadas com câncer recebem acompanhamento psicológico (77,8%), todos afirmaram que o tratamento é humanizado, por meio das atividades empáticas, consultas com equipes multidisciplinares e atividades lúdicas. A maior parte dos avaliados afirmou que os benefícios da humanização para as crianças com câncer são importantes para promover maior adesão ao tratamento, promovendo melhora na qualidade de vida. Desta forma, entendemos que a humanização no tratamento de crianças com câncer torna-se primordial pelos resultados obtidos na pesquisa.

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ABSTRACT

The promotion of the humanization of professionals who work with children with cancer is a very important area within the hospital environment, taking into account all the benefits that this practice brings. The most important of these is the reduction in the suffering of those who are undergoing this treatment, which is often so aggressive, especially for children who are very affected by the change in their routine, which can cause psychological development to be affected. The objective was to evaluate the humanization strategies used by professionals who work with children with cancer. 10 professionals selected through non-probabilistic sampling participated in a field research. Two instruments were used, a sociodemographic questionnaire and a semi-structured interview script. After approval by the ethics committee, data collection was started through an online questionnaire, individually, through the virtual platform, Google Forms. The results of this research were very satisfactory. Most participants stated that children hospitalized with cancer receive psychological counseling (77.8%), all said that treatment is humanized, through empathetic activities, consultations with multidisciplinary teams and playful activities. Most of those evaluated stated that the benefits of humanization for children with cancer are important to promote greater adherence to treatment, promoting an improvement in quality of life. Keywords: Humanization. Child. Cancer. Treatment.

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1 INTRODUÇÃO

A hospitalização carrega consigo, além da dor física, o sofrimento da dor psicológica. Por isso, é necessário o olhar para o outro com responsabilidade, com cuidado, não só com os sintomas da doença, mas também com a subjetividade de cada um. Com isso, a promoção da humanização no ambiente hospitalar, principalmente em se tratando de crianças, é importante e necessária para evitar maior sofrimento durante o tratamento, bem como para prevenir eventuais traumas.

Segundo Valverde (2011 p. 4), “A experiência do adoecimento é vivida de forma subjetiva em cada sujeito. A intervenção hospitalar tenta minimizar o sofrimento e sequelas emocionais que permeiam os aspectos saúde-doença do processo de hospitalização”.

No momento em que a doença e a hospitalização acontecem com uma criança, transforma a dinâmica familiar, levando estes a emoções e sensações que podem alternar entre tristeza, medo, pena, culpa, entre outros. Isto reflete diretamente na criança durante a hospitalização, pois mudou de um ambiente familiar para um desconhecido, causando inseguranças e incertezas (SANTOS et al, 2013)

A hospitalização de crianças tem como consequência o aparecimento de patologias correlacionadas à própria doença, como a depressão, proveniente das restrições da rotina do dia a dia, levando em consideração ainda a abstenção do convívio social, o cumprimento não desejado de novas regras e horários. É possível constatar o aparecimento de sintomas de ansiedade e estresse, associado aos procedimentos, ao tratamento e a adaptação da doença (MORAES; ENUMO, 2008).

Segundo Dias, Baptista e Baptista (2003), tais sintomas melhoram quando os pacientes têm a oportunidade de ser acompanhados por um suporte psicológico que proporciona uma melhor expressão e compreensão de seus sentimentos e, consequentemente, um melhor controle da dor, da ansiedade e da depressão.

Na hospitalização infantil, algo que ajuda imensuravelmente na humanização são as atividades lúdicas. É muito importante o brincar dentro do

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ambiente hospitalar porque ajuda as crianças no seu desenvolvimento e no seu bem-estar, direcionando sua atenção para algo que não seja o tratamento, amenizando o sofrimento causado pela doença e pela retirada de sua rotina familiar, suavizando o medo do desconhecido, dentre outras coisas.

No caso de a criança ser menor, maiores serão as chances do aparecimento de sintomas patológicos, visto que a compreensão sobre o que está ocorrendo é insuficientemente boa, levando-as a pensar que a doença é um castigo por desobediência. Quando a internação dura vários dias, as crianças podem apresentar problemas psicológicos ou comportamentos mudados temporários, estendendo para alterações no desenvolvimento intelectual, afetivo e da personalidade (MORAES; ENUMO, 2008)

Nessa situação, a rotina da criança pode sofrer mudanças marcada por ambientes diferentes e no sistema biopsicossocial, implicando adaptação, dada a imposição do repouso, a limitação das atividades e a descontinuidade de suas experiências sociais, além da criança ter que aprender a lidar com novos sentimentos que surgem decorrentes da série de perdas e restrições, que podem afetar seu desenvolvimento (MUNHOZ; ORTIZ, 2006 p.4)

Entende-se que os aspectos psicológicos frente à doença estarão sempre envolvidos, logo, carecem de responsabilidade e prudência, assim como os aspectos físicos. Compreendido isso, é visto a importância e dever de um psicólogo estar no meio desse processo para pode atuar, contribuindo com a demanda dos familiares, lembrando que cada família vai ter suas crenças e valores de maneiras diferentes, tornando o atendimento único em cada caso (ELIAS; MOREIRA; PARRA, 2017)

Sendo assim, o psicólogo é considerado o profissional adequado para atuar nesse tipo de tratamento, junto a equipe multidisciplinar, pois é o único capaz de analisar os aspectos psicológicos que vão envolver o progresso do adoecimento. A atuação do psicólogo ainda não é tão valorizada, em comparação com os outros profissionais da equipe hospitalar, pois estes têm seus resultados mais evidentes, enquanto o profissional da psicologia vai atuar de forma subjetiva (DIAS; AQUINO, 2013)

As crianças com câncer manifestam vários esforços para poder encarar o adoecimento e a hospitalização, em casos específicos, as crianças-paciente apresentam dificuldades para descobrir maneiras eficientes para o tratamento

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hospitalar não ser tão traumático. Uma estratégia muito competente é a do brincar (SPOSITO et al, 2018)

A rotina é fundamental para o desenvolvimento infantil, contribuindo para o fortalecimento da sua autonomia. A criança, para se sentir segura, precisa manter sua rotina diária. Com a hospitalização, há a quebra dessa rotina, alterando-se ambiente, alimentação, cuidados, afetando sua segurança, gerando dúvidas, incertezas, medos. Os procedimentos e os efeitos colaterais do tratamento irão abalar não somente a sua alimentação, mas também, o seu modo de olhar para si e sua opinião sobre si mesma (SILVA; MELO; MAGALHÃES, 2019)

A hospitalização é vista como uma circunstância temerosa na vida do ser humano, pois a sequência de fatores como enfraquecimento da saúde e o distanciamento da conjuntura familiar e social são difíceis, principalmente quando isto se dá na infância. A mudança na rotina familiar e na da criança é capaz de alterar o desenvolvimento infantil e causar complicações que podem se manter para a vida toda (GOMES; FERNANDES; NÓBREGA, 2016)Tanto o adoecimento como a hospitalização infantil possibilitam experiências emocionais fortes e profundas. Para as crianças, estar em um ambiente hospitalar constantemente reflete algo ameaçador, devido a mudança de ambiente, pessoas estranhas, máscaras, sondas, agulhas entre outras coisas que causam um certo medo (VENTURA, 2018)

O brincar é essencial para a criança, inclusive hospitalizada. Mesmo em situações estressantes ela pode beneficiar-se dele, possibilitando relaxamento e compreensão da situação (RIBEIRO, 1998)

Os sentimentos das crianças hospitalizadas se alteram nas novas circunstâncias, e isso é referente à restrição de fazer o que gosta e o que estavam acostumadas a fazer, junto à angústia, ao distanciamento do meio social e à insegurança que traz o tratamento. A ajuda para tudo isso são as práticas lúdicas, que facilitarão expressar os sentimentos e desejos, diminuindo as circunstâncias negativas que são próprias da hospitalização, contribuindo para um bom convívio com os envolvidos no processo (VENTURA, 2018)

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Há um despreparo das crianças no que se refere à experiência hospitalar e aos procedimentos correlatos. O motivo é baseado no princípio de que o medo de algo desconhecido resulta numa exacerbação da fantasia. Portanto, diminuir os elementos de desconhecimento para a criança resultaria em menor medo. Quando as crianças não sentem o medo paralisante de enfrentamento, elas são capazes de direcionar suas energias no sentido de lidar com os estresses inevitáveis da hospitalização e, assim, se beneficiarem do potencial de crescimento inerente à experiência (OLIVEIRA; DANTAS; FONSECA, 2004)

É significativo rememorar que, em um hospital pediátrico, é necessário o entendimento sobre o desenvolvimento infantil para as pessoas que vão lidar com as crianças internadas. É de responsabilidade de o profissional estar sempre com a atenção voltada para a saúde do paciente por inteiro. No ambiente hospitalar, é interessante que a equipe profissional tenha informação com a escola e com a família para facilitar o desenvolver do tratamento com o conhecimento necessário (CALVETT; SILVA; GAUER, 2008)

Para Guimarães (1988) as crianças brincam com base na sua vivência, isso pode mudar, se sua realidade mudar o modo de brincar também pode modificar. O brincar é a relação com o ambiente, sendo comumente de modo relaxado e abrangendo afeto positivo.

O ato de brincar promove meios para as elaborações afetivo-cognitivas, isto ajuda na saúde psicológica da criança que está passando por um tratamento no ambiente hospitalar. Diminui o estresse, melhora o humor enquanto está naquele ambiente. As atividades lúdicas também podem antecipar o processo de recuperação clínica, sendo mais breve o tempo dentro do ambiente hospitalar. (ARAÚJO et al, 2016)

Inicialmente, o que tornava o ambiente hospitalar mais acolhedor e agradável era intervenções como atividades lúdicas, lazer, entretenimento ou arte, melhorias na aparência física dos serviços. Nesse começo, não foi modificado significativamente o sistema do trabalho ou modo de gestão, nem a vida daqueles que estavam no ambiente hospitalar. Todavia, buscavam maneiras para a diminuição do sofrimento tanto dos pacientes como dos profissionais que é causado pelo ambiente em si. Com o passar do tempo,

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ganhou estabilidade e mudanças de rotina como visita livre, dieta personalizada, acompanhante, entre outras coisas (RIOS, 2009)

Não há como abordar sobre a humanização sem correlacionar essa com a ética. A ética é uma ferramenta indispensável para assegurar a união da sociedade. Ética é ter a consciência sobre a conduta do ser humano onde há a crítica e a problematização dos valores e princípios morais. Isto é estar em busca de uma boa convivência no meio social (FORTES, 2004)

Visto isso, a área física do hospital, quando humanizada, tem uma contribuição não só para que o processo terapêutico ocorra da melhor forma, mas também para os serviços de saúde, ocasionando excelência para os profissionais. A essência dessa política sendo exercida envolve todos, necessitando de transformar o olhar para o outro (MARTINS, 2004).

Consequentemente, quando conceder o atendimento, o profissional da saúde deve olhar para o todo, ter em conta o meio de cada paciente. Cada pessoa irá enfrentar as circunstâncias conforme sua historicidade. O paciente, quando cuidado com dedicação, se sentirá mais confiante, por consequência, aceitará com mais facilidade o tratamento (SILVA et al, 2011).

É necessário o cuidado com o ser humano, principalmente quando este está passando por dor e sofrimento na área hospitalar. O progresso da ciência do cuidado com o outro, prescinde de uma visão que vai abranger o biopsicossocial e espiritual. Toda prudência engloba o saber especializado, compaixão e a humanização no processo saúde-doença (CALVETT; SILVA; GAUER, 2008)

Na técnica de avaliação, uma boa conversa entre o psicólogo, o paciente, a pessoa que está acompanhando e a equipe que irá trabalhar no tratamento é essencial para obter todas as informações necessárias. Na parte infantil, a avaliação psicológica contém vários princípios, como os aspectos psicológicos resultantes da circunstância da doença e hospitalização, avaliação do enfrentamento familiar e dinâmica definida entre criança e acompanhante (AZEVEDO; CREPALDI, 2016).

A importância do estudo sobre a avaliação psicológica é associar intervenções de cuidados junto de a equipe hospitalar e acompanhante nessa fase de hospitalização de crianças, tendo como princípio o aperfeiçoamento de assistência preparada e humanizada, considerando aspectos físicos,

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psicológicos e emocionais de cada ser humano que está dentro dessa conjuntura (GONÇALVES et al, 2017).

É de extrema importância que seja de conhecimento de todos os profissionais da área de saúde os aspectos que envolvem esta enfermidade, incluindo os aspectos biológicos, visto que, além de um diagnóstico e um tratamento, existe uma história de vida e, para que isso ocorra da maneira mais agradável possível, é indispensável construir um vínculo íntegro entre o paciente e sua família, sendo essencial a benevolência, pois há uma pluralidade de sentimentos envolvidos (CARDOSO, 2007)

Tendo o objetivo de mensurar e criar projetos para a avaliação dos procedimentos que a criança aplica para o enfrentamento do processo de hospitalização, Motta e Enumo (2004) investigaram o valor do brincar dentro do ambiente hospitalar, através de uma pesquisa com 28 crianças. A pesquisa assegurou que o brincar dentro do hospital é algo positivo, e 78,6% das repostas dizem que é o que as crianças gostariam de fazer ali (GUIMARÃES NETO; PORTO, 2017)

A partir disso, o objetivo principal desse estudo foi avaliar as estratégias de humanização utilizadas pelos profissionais que atuam com crianças com câncer. Sendo a hipótese para os profissionais fatores que levam a humanização influenciam positivamente no tratamento.

2 METODOLOGIA

O presente trabalho é um estudo de campo exploratório de natureza quantitativa e qualitativa. A pesquisa foi realizada através de um ambiente virtual, por um questionário disponibilizado pelo Google Forms.

Participaram 10 profissionais que atuam no ambiente hospitalar, selecionados por meio da amostragem não probabilística. Os critérios de inclusão da amostra foram profissionais de saúde, de ambos os sexos, com uma carga horária de, no mínimo, 20 horas semanais na instituição. Os critérios de exclusão foram profissionais que vão eventualmente à instituição e estagiários.

Na pesquisa foram utilizados dois instrumentos. O primeiro foi um questionário sociodemográfico e o segundo, um roteiro de entrevista semiestruturada. O questionário sóciodemográfico contém características básicas como idade, sexo, há quanto tempo está na instituição, profissão. Já o

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questionário de entrevista contém perguntas específicas sobre o objetivo do trabalho, a promoção da humanização de profissionais que trabalham com crianças com câncer, sendo 4 perguntas abertas e 4 fechadas.

Após a aprovação pelo comitê de ética, foi iniciada a coleta dos dados. Esse processo aconteceu de forma individual, através de uma plataforma online, chamada Google Forms. As informações são recebidas após o conhecimento de que a participação na pesquisa é voluntaria, a explicação dos fins da pesquisa que é entender como funciona o processo de humanização dos profissionais que trabalham com criança com câncer, e a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), onde será enfatizada a garantia do sigilo das respostas e que os participantes terão o direito de desistir da pesquisa a qualquer momento. O tempo para se responder ao questionário foi estimado em cinco minutos.

Os resultados do questionário sociodemográfico foram tratados por meio do pacote estatístico SPSS em sua versão 20.0, utilizando-se da estatística descritiva. Os resultados das questões abertas foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo temática (BARDIN, 2010), na qual se aplica à análise de textos escritos ou de comunicação reduzida a um texto de documento. Este estudo foi realizado considerando-se os aspectos éticos pertinentes a pesquisas envolvendo seres humanos, de acordo com a Resolução nº 466/12 do CNS/MS (BRASIL, 2012), que tange os parâmetros legais.

3 RESULTADOS

Em relação as características sociodemográficas da amostra, observou-se que a maioria dos indivíduos que participaram do preobservou-sente estudo é do observou-sexo feminino (88,9%), com idade entre 34 e 35 anos de idade (44,4%) e enfermeiras e médicos oncologistas pediátricos (66,6%).

Tabela- 1 Características sociodemográficos da amostra.

VARIÁVEL FREQUÊNCIA Idade (anos) N % Entre 34 e 35 4 44,4 45 anos 2 22,2 Entre 51 e 54 3 33,3 Sexo N %

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Feminino Masculino 8 1 88,9 11,1 Profissão N % Enfermeira 3 33,3 Médico Oncologista 3 33,3 Farmacoterapêutico 1 11,1 Médico 2 22,2

Fonte: próprio autor

Tabela- 2.

VARIÁVEL FREQUÊNCIA

Tempo de atuação com câncer infantil N 23 anos % 22,2 6 anos 10 anos 28 anos 3 anos 22,2 33,3 11,1 11,1 Tempo na instituição N % 23 anos 6 anos 7 anos 28 anos 22,2 22,2 22,2 11,1 Decidiu trabalhar com o

câncer

N %

Após o último ano da faculdade

4 44,4

Após a residência pediátrica Quando ingressou no hospital 27 anos atrás Em 2019 1 1 2 1 11,1 11,1 22,2 11,1 Acompanhamento psicológico N % Sim 7 77,8 Não 2 22,2 Preparação para o trabalho na instituição N % Sim Não 7 2 77,8 22,2 Abordagem humanizada N % Sim Não 7 2 77,8 22,2 Fonte: próprio autor

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Observou-se que todos os avaliados (100%) afirmaram que o tratamento da instituição é considerado como humanizado.

Verificou-se que uma parte dos avaliados afirmaram que as atividades ou estratégias que são utilizadas para promoção da humanização do tratamento são atividades empáticas (22,2%), consultas com equipes multidisciplinares (22,2%) e atividades lúdicas (22,2%). 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 Atitudes empáticas Consulta multidisciplinar Lúdico Apoio da família Psicologia + Terapia Acolhida 22,2% 22,2% 22,2% 11,1% 11,1% 11,1% A ti v id a d e s o u E s tr a g ia s

Figura 1. Atividades ou estratégias que são utilizadas para promoção da humanização do tratamento.

Observou-se que a maior parte dos avaliados afirmaram que os benefícios da humanização para as crianças com câncer são importantes para promover uma maior adesão no tratamento, por ajudar no momento que estão no hospital e por promover uma melhora a qualidade de vida.

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0 1 2 3 4 Maior adesão Ajuda no hospital

Melhora qualidade de vida Segurança e apoio

Faz total diferença 33,3% 22,2% 22,2% 11,1% 11,1% B e n e c io s d a h u m a n iz a ç ã o

Figura 2. Benefícios de ato humanizando para o tratamento.

4 DISCUSSÃO

Percebe-se que a maioria dos avaliados afirmou que as crianças hospitalizadas com câncer recebem acompanhamento psicológico (77,8%). É tarefa do psicólogo atuar junto a pacientes e familiares neste momento, desde a descoberta do câncer, durante o tratamento, em busca de recursos de eficácia para aceitação e também para lidar da forma mais saudável diante do cenário. Isto traz uma oportunidade de crescimento e amadurecimento. Caso seja necessário, o apoio psicológico também deve se estender após a alta hospitalar da criança (CARDOSO; 2007).

Observou-se que todos os avaliados (100%) afirmaram que o tratamento da instituição é considerado como humanizado. No atendimento humanizado é necessário abordar sobre as angústias, medos e fantasias que o paciente carrega consigo, envolvendo o cenário familiar e social que ele vive, sempre atento à linguagem verbal e não verbal. É importante analisar o que motiva esse paciente, quais são os focos dele, sempre dando a devida atenção a estimular o autocuidado, e ao conjunto paciente, família e equipe (SILVA et al, 2011)

Observou-se que uma parte dos avaliados afirmou que as atividades ou estratégias que são utilizadas para promoção da humanização do tratamento são atividades empáticas (22,2%), consultas com equipes multidisciplinares (22,2%) e atividades lúdicas (22,2%). Para a criança, o lúdico, dentro do

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ambiente hospitalar, é uma prática que ajuda no sofrimento que é a internação, pois viabiliza ultrapassar as possibilidades de traumas que ocorrem devido ao tratamento, contribuindo para o físico e emocional da mesma que vivenciou essa situação. O brincar permite momentos de higiene mental, estimulação do desenvolvimento psicossocial (CAIRES et al, 2014)

Há várias maneiras próprias de usar o brincar, um bom exemplo é através do palhaço que terá a finalidade de deixar o ambiente mais alegre, suavizando as sensações angustiantes que o ambiente hospitalar carrega, humanizando a hospitalização e deixando o tratamento mais descontraído (MOTTA; ENUMO, 2004)

Observou-se que a maioria dos avaliados (77,8%) afirmou que existe uma preparação para o trabalho na instituição e que existe, nessa preparação, alguma abordagem de humanização no tratamento. O cuidar em oncologia pediátrica é desafiante, pois requer, além de recursos materiais e terapêuticos específicos, uma equipe de saúde atenta para o que permeia o universo infantil. Exige profissionais com responsabilidade, compromisso, sensibilidade para cuidar da criança e preparo adequado. (AMADOR et al, 2011)

Observou-se que a maior parte dos avaliados afirmou que os benefícios da humanização para as crianças com câncer são importantes para promover uma maior adesão no tratamento, por ajudar no momento que estão no hospital e por promover uma melhoria na qualidade de vida. Dentro do hospital, na busca de diminuir o abalo emocional e os efeitos da hospitalização, é necessário, além do saber médico e da farmacologia, olhar para área psicológica e para o lúdico, pois foram reconhecidos os ganhos e benefícios dessas últimas para o tratamento infantil, trazendo a diminuição do estresse durante a hospitalização, ajudando também nas estratégias de enfrentamento mais satisfatórias. As intervenções mais recomendadas para a pediatria são a criação de brinquedotecas no ambiente hospitalar, música, palhaços de hospital e contadores de histórias (CAIRES et al, 2014)

É evidenciada a melhora quando o lúdico é usado na área da pediatria e, especialmente, na área de oncologia, entendendo que melhora o confronto com a doença e a hospitalização e também o vínculo entre as pessoas que

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acompanham o tratamento, tanto a família como os profissionais de saúde. Embora isso já tenha sido observado, essa prática, muitas vezes, não é utilizada no cuidado à criança com câncer que está hospitalizada. Com isso, nota-se que há uma falha entre a teoria e a prática, pois, por mais que os profissionais de saúde saibam dos benefícios do lúdico, não o utilizam, deixando de aproveitar as inúmeras vantagens que ele traz (MARQUES et al, 2016)

Por fim, Backes, Lunardi Filho e Lunardi (2006) acreditam que a humanização no ambiente hospitalar não se efetua da melhor maneira se estiver centrada apenas em fatores motivacionais externos ou somente no paciente. Um hospital humanizado considera o todo, estrutura física, tecnológica, humana e administrativa. Principalmente o reconhecimento, o respeito com todas as pessoas, independentemente de ser paciente, familiar ou até o próprio profissional que trabalha no hospital.

5 CONCLUSÃO

A doença em si já é difícil e dolorosa e, quando acontece com uma criança, o sofrimento ainda é maior, pela dificuldade em lidar com o desconhecido. Durante o estudo para a construção desse trabalho, que tem como objetivo principal avaliar as estratégias de humanização utilizadas pelos profissionais que atuam com criança com câncer, foi observada a escassez de estudos sobre esse tema que é tão relevante e significativo para o paciente e para os profissionais que atuam nessa área.

Dada a importância do tema: A promoção da humanização dos profissionais que trabalham com crianças com câncer, torna-se necessário enfatizar os benefícios da humanização para as crianças com câncer, promovendo maior adesão no tratamento, por ajudar no momento que estão no hospital e por promover uma melhora na qualidade de vida durante e após a internação.

Foi visto como a hospitalização interfere no desenvolvimento infantil. Sendo assim, é necessário saber quais as formas de humanização no tratamento, quais maneiras lúdicas podem ajudar e como o papel do psicólogo é essencial nesse processo. Na teoria, o papel do psicólogo era indispensável,

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mas, na prática, foi observada a falta em alguma instituição, tornando imprescindível o aumento de estudos nessa área para a melhora desses aspectos.

Este tema é de extrema importância para olhar para o outro de maneira mais humana. Foi comprovada a ajuda no enfrentamento da doença quando se tem um tratamento humanizado, evitando traumas maiores após a hospitalização.

Por fim, muito do que se tem na teoria foi visto na prática durante os resultados da pesquisa, o lúdico dentro do ambiente hospitalar realmente existe, o cuidado com o outro para além de a doença, mostrando que o tratamento é humanizado. Como também foi visto a necessidade de mais estudos sobre a humanização do tratamento do câncer infantil, visto que os que existem já são antigos.

Sugerimos ainda o aprofundamento dos estudos sobre a importância do acompanhamento psicológico no enfretamento da doença, pois a pesquisa revelou que ainda há algumas instituições que resistem a isso, muito embora tenhamos visto que se torna indispensável o papel do psicólogo nesses casos. Todas as crianças que estão passando por um tratamento tão agressivo, mudando sua rotina, afetando suas relações familiares e afetivas, modificando seus referenciais devem ter direito a um acompanhamento psicológico que lhe facilite passa por todo esse processo mantendo, além de tudo, sua saúde mental.

REFERÊNCIAS

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