• Nenhum resultado encontrado

Carlos Alberto Garrinho Gonçalves Café Marta Patrícia Gonçalves Marques Caetano Servir Portimão

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Carlos Alberto Garrinho Gonçalves Café Marta Patrícia Gonçalves Marques Caetano Servir Portimão"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

1

---Ata nº

9/2016---5ª Sessão Extraordinária de 2016 – Mandato

2013-2017---11 de novembro de 2016 ---

---Aos onze dias do mês de novembro do ano de dois mil e dezasseis, em cumprimento da

convocatória emanada, nos termos da Lei número setenta e cinco de dois mil e treze, de doze de setembro, reuniu a Assembleia Municipal de Portimão em sessão extraordinária, no Salão Nobre dos Paços do Município sito na freguesia e concelho de Portimão, sob a presidência do seu Presidente efetivo, excelentíssimo senhor João Carlos Branco Vieira, coadjuvado por Filipe José

Alves Silva e por Sheila Gassin Tomé, respetivamente Primeiro Secretário e Segunda Secretária.

--- Estiveram presentes os seguintes Membros Municipais: --- - NOMES DOS MEMBROS DA

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PORTIMÃO

FORÇA POLÍTICA

João Carlos Branco Vieira Partido Socialista

Fernando Andrade Gião Servir Portimão

Fernando José Rosado Imaginário PPD/PSD

Pedro Miguel Sousa da Mota Bloco de Esquerda

Damião Costa Sequeira CDU (PCP/PEV)

José Manuel Figueiredo Santos Partido Socialista

Sheila Gassin Tomé Partido Socialista

Hugo Miguel do Carmo Mariano Servir Portimão Carlos Alberto Garrinho Gonçalves Café Partido Socialista Marta Patrícia Gonçalves Marques Caetano Servir Portimão Teresa Filipa dos Santos Mendes Partido Socialista Evelina Eugénia Pires Madeira PPD/PSD

João Luís Machado Teixeira CDU (PCP/PEV) José Pedro Henrique Cardoso Partido Socialista Joana Catarina Quintanova Sanches CDU (PCP/PEV) Elvira Maria Zeverino da Silva Meco Bloco de Esquerda

Filipe José Alves Silva PPD/PSD

José Júlio de Jesus Ferreira Partido Socialista Hélder Renato Vieira Duarte Rodrigues PPD/PSD

José Manuel de Almeida Marrana Servir Portimão Marco Paulo Rodrigues Gonçalves Pereira Bloco de Esquerda Artur Humberto Diogo Santana – Presidente da

Junta de Freguesia de Alvor

Partido Socialista José Vitorino da Silva Nunes - Presidente da Junta de

Freguesia da Mexilhoeira Grande

Partido Socialista Álvaro Miguel Peixinho A. Bila – Presidente da Junta

de Freguesia de Portimão

Partido Socialista

---Apresentaram pedido de substituição, que foi apreciado e aceite pelo Plenário da Assembleia Municipal nos termos do artigo 78º e 79º da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redação dada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, o qual, a contrário, se mantém em vigor por força do disposto na alínea d) do n.º1 do artigo 3º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, os seguintes Membros Municipais: ---

(2)

2 --- A Câmara Municipal de Portimão esteve representada pelos seguintes elementos do Executivo: ---

NOMES CARGO/FORÇA POLÍTICA

Joaquim Jorge Castelão Rodrigues Vice-Presidente- Partido socialista Ana Maria Chapeleiro Fazenda Vereadora - Partido socialista

Pedro Humberto Castelo Terras Xavier Vereador – Partido social democrata José Pedro da Silva Caçorino Vereador – Servir Portimão

Rui Barradas Vereador – Bloco de Esquerda

Nelson Manuel da Conceição de Freitas Vereador - CDU (PCP-PEV)

--- Por parte do Executivo Municipal faltou: ---

NOMES CARGO/FORÇA POLÍTICA

Isilda Maria Prazeres dos Santos Varges Gomes Presidente – Partido Socialista

--- Às vinte e uma horas e trinta e cinco minutos, constatada a existência de quórum, o Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Portimão João Carlos Branco Vieira declarou aberta a reunião, cumprimentando todos os presentes em plenário e saudando o público que veio acompanhar os trabalhos. --- --- Seguidamente, explicou que a senhora Presidente se encontrava ausente da sessão, por motivos que se prendem com compromissos de representação institucional do Município, pelo que se fará representar pelo senhor Vice-Presidente Joaquim Castelão Rodrigues. Também informou que que de acordo com o número 5º do artigo 16º do Regimento da Assembleia Municipal de Portimão, a Mesa da Assembleia Municipal deliberou considerar justificada a falta da representante da bancada PPD/PSD Evelina Eugénia Pires Madeira na reunião de dia 10 de Outubro de 2016, referente à 4ª sessão ordinária de 2016, atendendo às razões invocadas no seu requerimento apresentado. --- --- Dado que não existiu qualquer inscrição para o período designado para a intervenção dos cidadãos, o Presidente da Mesa da Assembleia Municipal João Carlos Branco Vieira informou que iriam entrar no período designado para a ordem do dia, principiando pelo Ponto 2-a)

Discussão e votação do pedido de prorrogação do prazo para liquidação da Portimão Urbis E.M. S.A., em liquidação, nos termos do ofício nº 000132, datado de 14/10/2016, da Portimão Urbis

FORÇA POLÍTICA

NOME DOS MEMBROS PERÍODO DE SUBSTITUIÇÃO

DATA INÍCIO/FIM

NOME DO MEMBRO

SUBSTITUTO PPD/PSD Luís Miguel da Costa e

Cunha Martins

1 dia 11/11/2016 Diamantina da Luz Barnabé PPD/PSD Diamantina da Luz

Barnabé

1 dia 11/11/2016 Hélder Renato Vieira Duarte Rodrigues

Servir Portimão

João Pedro Gonçalves Marques Caetano

3 dias 10/11/2016 a

12/11/2016

Ester Maria Coutinho Albuquerque e Castro Coelho Servir

Portimão

Ester Maria Coutinho Albuquerque e Castro Coelho

1 dia 11/11/2016 Hugo Miguel do Carmo Mariano Servir Portimão Francisco José de Matos Viegas G. Coutinho

1 dia 11/11/2016 José Manuel de Almeida Marrana

(3)

3

E.M. S.A. – em liquidação, bem como a proposta de orçamento – Deliberação de Câmara nº 567/16, declarando abertas as inscrições para quem pretendesse usar da palavra. ---

--- Pediu o uso da palavra, o Vice-Presidente da Câmara Municipal Joaquim Jorge Castelão

Rodrigues para dizer que na reunião de Câmara apenas foi discutida a prorrogação do prazo, e o

orçamento não foi levado a reunião de Câmara. Portanto, o orçamento deverá ser retirado da proposta de deliberação que deverá ser corrigida pois houve um lapso. --- --- O Presidente da Mesa da Assembleia Municipal João Carlos Branco Vieira informou que a deliberação fica assim corrigida na sequência do esclarecimento prestado pelo senhor Vice-Presidente, e fica com a seguinte redação: Ponto 2-a) Discussão e votação do pedido de

prorrogação nos termos do ofício nº 000132, datado de 14/10/2016, da Portimão Urbis E.M. S.A. – em liquidação – Deliberação de Câmara nº 567/16. ---

--- Pediu o uso da palavra, o líder de bancada Servir Portimão Fernando Andrade Gião para solicitar um esclarecimento acerca deste documento em apreciação, porque há aí uma contradição, pois na deliberação de Câmara diz que o Vereador da Coligação Servir Portimão votou contra e na ata diz que foi aprovado por unanimidade. Portanto, em que é que ficamos? – --- O Presidente da Mesa da Assembleia Municipal João Carlos Branco Vieira pediu ao senhor Vice-Presidente da Câmara que esclarecesse esta questão. --- --- Ficou com o uso da palavra, o Vice-Presidente da Câmara Municipal Joaquim Jorge

Castelão Rodrigues para dizer que efetivamente pode haver aqui uma contradição.

Naturalmente o que está aqui em causa é a votação deste ponto. A ata, se estiver errada, será corrigida. Com toda a certeza que o Vereador da Coligação Servir Portimão não assinará essa ata, e como tal, a ata será corrigida em função daquilo que foi o seu voto. De facto, pode afirmar que este assunto não foi votado por unanimidade, de facto, o Vereadora da Coligação Servir Portimão votou contra! A ata será corrigida, e há que votar aquilo que está em termos de Assembleia Municipal, que é a votação que ali está. --- --- Ficou com o uso da palavra, o líder de bancada Servir Portimão Fernando Andrade Gião para dizer que ao analisar esta situação, há dois aspetos que lhe causam confusão, pois interroga-se a si próprio do porquê de em dois anos não interroga-se ter coninterroga-seguido fazer o trabalho pedido. Dizem que há contingências legais, mas não foram ditas quais… Parece-lhe de toda a relevância, que as contingências legais sejam explicitadas. Parece-lhe também que foi dito que a extinção da Urbis não envolvia mais encargos, foi dito isso em sede de Comissão, e foi dito isso também ao Tribunal de Contas, e ao fim ao cabo, verifica-se que há encargos. E é óbvio que há encargos, há pessoas que está afetas ainda ao serviço, portanto há encargos. E não serão tão displicentes assim, porque envolvem centenas de milhares de euros. Assim como primeira abordagem gostaria de saber quais as contingências? --- --- Pediu o uso da palavra, o líder de bancada do BE Pedro Miguel Sousa da Mota que começou por cumprimentar todos os presentes. Começou por questionar o porquê de mais tempo? Já vão no terceiro ano desta liquidação, e já está quase a acabar o mandato… Também teve acesso ao orçamento, apesar de não ter sido votado, e viu verbas de cento e cinquenta e sete mil euros em ordenados e oitocentos e tal mil euros noutras verbas, portanto gostaria de saber qual o custo da prorrogação deste prazo de mais um ano? É necessário saber o custo real desta situação para poder votar. --- --- Pediu o uso da palavra, o membro municipal da bancada PPD/PSD Hélder Renato Vieira

Duarte Rodrigues que começou por cumprimentar todos os presentes. Houve uma opção política

(4)

4 Presidente, nas várias questões que fizeram, e isso foi assumido, que a internalização da Urbis seria esse o processo, nomeadamente a propósito da questão dos funcionários. São obrigados a prorrogar o prazo segundo a Lei, porque é uma sociedade que está em liquidação, e enquanto não liquidar têm de prorrogar os prazos até à sua liquidação. Portanto, não é isso que está em causa na questão da liquidação. Estão aqui a falar no aspeto da opção política tomada. Foi dito em todo o lado, que iam tentar que todos os funcionários da Urbis fossem internalizados na Câmara Municipal! E o que foi reiterado é que se ia tentar tudo por tudo para que isso aconteça. --- Ainda bem que veio o orçamento, e aqui compara, porque têm ali oitocentos e tal mil euros de pagamentos de indemnizações a pessoas que vão embora da Urbis, e que não vão ser internalizadas na Câmara Municipal. Portanto, acha que isto merece uma reflexão por parte de todos, acerca da opção política tomada, que foi só e apenas integrar todos os funcionários da Urbis na Câmara Municipal. Para não haver a questão dos despedimentos…. E agora, observa-se que no orçamento está oitocentos, cento e noventa e seis mil euros para indemnizações a funcionários! E agora faz aquela questão outra vez: quantos funcionários da Urbis vão ser internalizados na Câmara Municipal através de concurso? Não é possível garantir porque os concursos abrem e qualquer pessoa que tenha vínculo a outra Câmara qualquer, e que concorra a esse concurso tem prioridade em termos da Lei, e não é possível garantir às pessoas que vão continuar a trabalhar na Urbis. Portanto, se a opção política – foi dito logo no primeiro ano por este Executivo – foi internalizar os funcionários da Urbis na Câmara Municipal, portanto o processo todo decorre da questão dos funcionários. O PSD tinha razão ao dizer que isto ia dar uma trapalhada… No primeiro comunicado que fizeram, a Comissão política do PS assumiu, portanto, esta mais do que uma pergunta, é uma intervenção de reflexão. --- --- Passados três anos, chega-se ao ponto onde não conseguem internalizar toda a gente! Portanto, o grande objetivo está plasmado neste documento que é pagar indemnizações a funcionários, no valor de oitocentos e qualquer coisa mil euros. Portanto, o grande objetivo, ou o objetivo principal, que era a internalização, não está a ser cumprido e não vai ser possível cumprir. Não vão conseguir manter todos os trabalhadores da Urbis na Câmara Municipal. Portanto, isto é um rotundo falhanço político da opção do Executivo socialista desta Câmara Municipal. E mais do que aquilo que é o seu sentido de voto em relação a este documento, tem a ver com a reflexão política da opção política, o que não é possível garantir, é que as pessoas da Urbis venham a ser trabalhadores da Câmara Municipal. Isso não é possível garantir! Legalmente não é possível garantir. E se alguém disser a algum funcionário da Urbis que ele vai cá continuar está a mentir descaradamente a essa pessoa. E sabe que isso foi dito, e esse é que é o problema… Isso foi transmitido a diversos funcionários da Urbis…--- --- Agora, a pergunta é: já foi alguém despedido da Urbis? Ou todos eles são com acordo para sair? É uma pergunta diferente. Quem se quis ir embora foi embora, quem ficou a tentar o concurso continua. Está previsto uma indemnização ou não, no orçamento? E isso é um acordo que se faz com os funcionários? Na sua opinião, o rotundo falhanço político da opção de internalização é este! Não podem cumprir o objetivo que foi aquele que foi anunciado a toda a gente, que iriam internalizar a Urbis na Câmara Municipal para que todos os funcionários da Urbis pudessem estar cá. É só ir ver as atas anteriores. Ainda ontem perguntou isso à senhora Presidente. Ela disse isto aqui? A senhora Presidente disse que ia tentar a questão da Lei. É verdade! E portanto, isto acabou por ser um grande e um rotundo nada! Em termos de opção política isto tem um custo acrescido. ---

(5)

5 --- Em relação à questão dos custos, se tivessem adotado outro caminho em dois mil e treze ou catorze, os custos com esta liquidação teriam sido bem menores se calhar… Portanto, é uma reflexão que tem de ser feita! Até porque legalmente a liquidação tem de andar e tem de ?????? já há uma deliberação desta Assembleia Municipal e não vão andar atrás com essa deliberação, ela tem de continuar legalmente ao abrigo do Código das Sociedades Comerciais e ao abrigo de toda a legislação adequada, e agora há que fazer essa reflexão. Uma coisa é dizer que se vai internalizar a Urbis no próximo ano, daqui a dois anos, daqui a três anos, que não foi isso que foi dito, tal e qual como aquela de dizer que o caderno feito de seis em seis meses, ou em oito meses já foi aqui também transmitido e discutido, significa isso apenas e só, que não conseguem perceber e projetar como deve ser. Têm de admitir isso. E não está apenas a falar do Executivo, porque todos, incluindo o signatário, estão na Assembleia Municipal, e a maior parte das vezes estão aqui à espera do que vem da parte do Executivo… E têm é de começar a falar uns com os outros na Assembleia, é necessário se discutir sobre as opções políticas tomadas, sobre os documentos que lhes são trazidos… Continua sempre “ a bater na mesma tecla”, não está a ensinar ninguém, nem a dar lições de moral, mas é necessário que se faça uma reflexão, e a reflexão é muito simples, as opções tomadas se calhar têm um custo maior. Podem provar que têm menos, admite, mas há três anos que se está a fazer isto porque o objetivo principal era não prejudicar os funcionários da Urbis. Foi isto que foi dito! Ok, e têm oitocentos e tal mil euros para indemnizações – de acordo, tudo bem – e quer saber se foi alguém despedido diretamente, ou se todos eles têm acordo para se ir embora, ou se estão a projetar apenas durante o ano de dois mil e dezasseis, para fazer um acordo e ainda não está nada decidido e é apenas a projeção orçamental? --- --- Porque isto era muito simples, se por acaso não tivesse aqui o orçamento para todos olharem… Podiam chegar aqui e votar favoravelmente por uma questão legal! Mas agora tem de pensar naquilo que lá está depois atrás. E este é que é o problema! --- --- Pediu o uso da palavra, a deputada municipal da bancada Servir Portimão Marta Patrícia

Gonçalves Marques Caetano que começou por apresentar os seus cumprimentos a todos os

presentes, e em seguida explicou que ouviu atentamente a intervenção do colega Helder Renato, e tem de dizer que concorda parcialmente com a sua intervenção. E parcialmente, no sentido em que é bom relembrar que hoje o que está aqui em discussão, é a prorrogação do prazo de liquidação, não é a opção política de internalizar ou externalizar funcionários. Isso foi “chão que já deu uvas”! Esse comboio já partiu! --- --- O ponto que está em cima da mesa é a prorrogação da liquidação, e é nisso que se devem focar e discutir hoje, pese embora a questão dos funcionários seja sempre uma questão muito importante e relevante. Nesse sentido, gostaria de saber relativamente aos funcionários que não chegaram a acordo com a Autarquia, portanto não optaram pela internalização ou externalização, e que têm litígios em Tribunal, em que fase é que estão esses litígios? E como é que estão essas ações judiciais, e se de facto, o Município já foi condenado em alguma ação judicial intentada por algum dos ex-funcionários da Urbis, ou não? E faz esta pergunta porque, relativamente a um funcionário concreto, fala-se pela cidade toda, que a Câmara já perdeu a ação no Tribunal de trabalho. E como acha que aqui deve ser o sítio para serem esclarecidas essas questões, uma vez que estão a falar da Urbis, queria colocar essa questão. --- --- Em segundo lugar, tal como salientou no início, a questão que aqui os traz e que está em debate, é de facto, a prorrogação de mais um ano de liquidação, e nesse sentido gostaria de saber duas coisas: ponto número um, o que é que levou à prorrogação de mais um ano? Há aqui

(6)

6 no fundo, uma justificação relativamente aos concursos de pessoal. Dois anos é um prazo mais do que razoável para iniciar e concluir concursos para pessoal. Portanto, parece-lhe que essa justificação, salvo melhor opinião, é um bocado escassa… E depois, quanto é que lhes vai custar cada dia em que a Urbis não seja liquidada? Portanto, alguém já fez essa conta de quanto é que vai custar a prorrogação anual? O ano tem trezentos e sessenta e cinco dias, e propunha fazer esse exercício de saber quanto é que custa ao Município por dia, a prorrogação da liquidação da Urbis? --- --- Pediu o uso da palavra, o membro municipal da bancada PS José Pedro Henrique Cardoso para dizer que relativamente à questão do prazo de prorrogação da liquidação da Urbis, avaliaram aquilo que está em cima da mesa, e o que está aqui em causa é de facto, as razões que são invocadas para esta liquidação, e que lhes parece plausíveis e sensatas o suficiente, para que se faça uma prorrogação do prazo de mais um ano, que aliás, é algo que estava previsto já no Código de liquidação e no que ficou escrito há dois anos atrás quando se iniciou e quando este processo foi desencadeado. --- --- Portanto, as questões de trânsito de pessoal, ou seja, existe um contrato de interesse público, terminaram o ano passado que foram prorrogados, e até ao final do ano os concursos vão decorrer. Portanto, sabe-se que os trabalhadores serão internalizados ou não internalizados até ao final do ano, e relativamente também à transmissão de património que tem de passar para a Câmara Municipal, parece-lhe que houve aqui algumas dúvidas, nomeadamente a alguns atos do ponto de vista tributário, onde foram pedidos pareceres à Autoridade Tributária sobre se a Câmara teria alguns custos adjacentes a esta transmissão de património, que também levou o seu tempo, e também careceu a Autarquia no período de resposta, para que as coisas sejam enquadradas de forma menos onerosa possível para o Município. E acha que esse processo também já está a avançar, e parece que não há nenhum custo para a Autarquia com a transmissão deste património que terá de passar para a Autarquia. E voltando à questão dos trabalhadores, e falando também da opção política e do falhanço político, e tem de dizer ao senhor deputado Hélder Renato que falhanço político seria pôr sobre os trabalhadores o ónus e a culpa de uma necessidade imperativa do Município, que é a liquidação da Portimão Urbis não dando a oportunidade de os internalizar. --- --- Este orçamento que está em cima da mesa, também olharam para ele apesar de não estar à votação, e é o orçamento que prevê que os trabalhadores que estão ainda em concurso, que são todos aqueles que ainda não foram internalizados possam na sua totalidade ser despedidos e indemnizados. Não estão a falar de um montante que vai ser pago, até porque podem ser todos internalizados pois os concursos estão a decorrer. Já decorreram muitos e muitos trabalhadores já foram internalizados. Acha que este período de espera, esta prorrogação de prazo para deixar os concursos andar com as melhores das expectativas e com o melhor das condições, para que os trabalhadores possam concorrer aos concursos, vale a pena. Obviamente há sempre custos, e o custo não parece que será esse que está nesse orçamento, porque não parece que o resultado dos concursos seja que nenhum desses trabalhadores não vá ser internalizado. Porque essa também é uma opção dos trabalhadores. Agora, não dar aos trabalhadores a opção de escolher continuar nos quadros do Município, nas suas carreiras, nos seus empregos com estabilidade, e sem ir para o desemprego ou com indemnizações, que é uma opção pessoal, isso seria falhanço político, e foi esse falhanço político que a Autarquia publicamente assumiu que nunca faria e nunca iria contribuir para uma taxa de desemprego, que em Portimão já é enorme. ---

(7)

7 --- Portanto, acha que estão aqui a falar de um prazo de prorrogação que já estava previsto, e que vai decorrer durante o próximo ano para não correr riscos. Se hoje a Urbis fosse liquidada, estes trabalhadores eram despedidos e não podiam fazer nada. A Urbis não podia ser liquidada hoje, portanto esta prorrogação é sensata, é uma prorrogação que faz falta. Estão a falar de concursos que vão terminar até ao final do ano, e até ao final do ano verão o que acontece. Agora estar aqui a fazer especulação, e outra vez oportunismo político dizendo que há um falhanço político quando isso já foi discutido amplamente nesta casa, e toda a gente percebeu o que estava em causa, isso é que lhe parece alguma falta de bom senso político. --- --- Pediu o uso da palavra, o líder de bancada do BE Pedro Miguel Sousa da Mota para solicitar esclarecimentos acerca do número de funcionários que estão na Urbis, pois vê cento e cinquenta mil euros de ordenados e gostaria de perceber quem está a auferir estes valores e questionar também qual o património que a Urbis tem. Vê lá dívidas e não vê património, e portanto solicita que expliquem qual o património que existe e se algum está pago? --- --- Sobre a questão do quadro de pessoal e da internalização, como já aqui foi dito pelo membro Hélder Renato, não há nenhum concurso que se faça onde haja cem por cento de certeza que fiquem. Há um concurso público onde a nível nacional todos se podem candidatar, e não há cem por cento de garantias. Por isso, de certo modo, poder-se-á falar em falhanço político. Essa situação foi criada e o falhanço foi mesmo esse. Criar empregos que não existiam… Não havia trabalho para essas pessoas… E agora têm o “menino nas mãos” e já não sabem como se desenvencilhar. --- --- Pediu o uso da palavra, o membro municipal da bancada PPD/PSD Hélder Renato Vieira

Duarte Rodrigues para questionar como é que está a situação do Portimão Arena em relação à

participação privada. Aproveita também para dizer sobre as alternativas que podiam fazer à internalização para que as pessoas não fossem embora. Dentro das áreas permitidas nos serviços municipalizados, há algumas áreas que podiam ser criadas, mas é uma questão de opção e de se ter olhado para as opções que havia no início. E na altura, o PSD disse que poderia ser uma das opções, e por isso, é que isto não é um histórico de hoje, é um histórico do que já foi dito. Havia áreas onde se odia fazer serviços municipalizados, ou então criar para ir para os serviços municipalizados, que era completamente diferente. E aí, as pessoas eram internalizadas diretamente. Trata-se de coisas completamente diferentes. Não se pode estar a chamar, para depois, se não for assim, as pessoas irem para a rua… Era só para chamar à atenção para esta situação, e continuar a dizer que isto se trata de uma previsão, mas esta previsão assusta, e só espera que consigam garantir, porque senão não é um falhanço, mas sim dois ou três… E vai dizer isto em todo o lado, não tem qualquer tipo de problema! Obrigado. --- --- Pediu o uso da palavra, o líder de bancada PPD/PSD Fernando José Rosado Imaginário começando por apresentar os seus cumprimentos a todos, para apresentar algumas apreciações, e era bom que não se desviassem daquilo que é o objetivo daquilo que está em discussão, e neste aspeto, a questão é bem clara e simples: trata-se da discussão e votação da prorrogação do prazo para a liquidação da Urbis. Isso decorre da própria Lei. A opção política, no fundo, já foi tomada há muito tempo, agora dir-se-á que esta é uma consequência natural da opção política que já foi tomada, e que foi objeto de grande consenso nesta Assembleia. --- --- Quando se fala em opções, realmente há sempre opções, só que aqui a opção se não se optasse pela liquidação, era pedir a insolvência. E aí, uma de duas hipóteses: era a Câmara como acionista única apresentar a empresa à insolvência, ou em alternativa, e ainda era mais gravoso, haver credor que pedisse insolvência desta empresa municipal. Portanto, nesse aspeto, quando

(8)

8 se faz reflexão e quando se discute estas questões, é necessário haver seriedade e que se coloquem todas as cartas “em cima da mesa”. E entende que o que se está aqui a votar vem na sequência do que já foi decidido anteriormente, e nessa conformidade vai votar a favor, e é evidente que perante o cenário que lhes foi criado, esta seria a opção com menores custos, pois se não tivessem optado por este tipo, que lhe parece o menos gravoso, é evidente que as consequências seriam piores. Acima de tudo, quer se queira, quer não, a imagem do Município ficaria sempre, de certa forma, beliscada, ao se ver uma empresa municipal do Município de Portimão a ser declarada insolvente ou a apresentar insolvência, ou pior ainda, porque um credor pediu insolvência da empresa. --- --- Pediu o uso da palavra, a deputada municipal da bancada Servir Portimão Marta Patrícia

Gonçalves Marques Caetano para dizer que ouviu as várias intervenções que foram feitas

anteriormente, e de facto, na informação que aqui vem, uma das justificações que lhe causa mais interesse, em vez de se estar a discutir opções políticas e se foi falhanço ou não, é saber qual a justificação do porquê dos dois anos não terem sido suficientes? No fundo, é isso que se quer saber, o porquê dos dois anos não terem sido suficientes, e o porquê de hoje se estar aqui a discutir este tipo de prorrogação? --- --- Se de facto, uma das justificações, ou a justificação maior, são os concursos, e se de facto a informação que o José Pedro Cardoso adiantou de que os concursos remanescentes estarão em vias de ficar concluídos até ao final do ano, por que razão a opção é pedir a prorrogação de um ano, e não por um trimestre ou semestre? Se de facto, o tempo não foi suficiente, e a maior justificação é a questão temporal dos concursos, se os remanescentes não foram concluídos, parece que há concursos que ficaram concluídos, não é? Também gostaria de obter essa informação relativamente aos concursos, ou seja, quais estão concluídos e qual o número dos concursos que falta concluir? Porque cada dia que passa, isto está a custar e a custar muitíssimo! --- Pediu o uso da palavra, o líder da bancada do PS José Manuel Figueiredo Santos para dizer que, a este respeito, o PS tem assumido uma posição de responsabilidade, de cidadania, procurando neste contexto, acercar-se dos problemas de percurso e, naturalmente, foi fazê-lo por quem de direito, tendo deduzido que as justificações que estavam em falta eram absolutamente salientes na exata medida em que decorriam segundo os eixos. Ou seja, há problemas de ordem patrimonial, em termos tributários, que se aguarda ainda esclarecimentos por parte da Autoridade na matéria, e portanto, são questões que estão em aberto, são processos burocráticos algo longos, e que determinam esta situação. Portanto, os motivos são absolutamente supervenientes neste domínio. Outro tem a ver com a questão efetiva da tramitação dos funcionários. A informação obtida e fidedigna é que decorrem e se estendem por dezassete procedimentos concursais para trinta e nove postos de trabalho. --- --- Em boa verdade, importa perceber que, findo o mês de dezembro, se porventura existirem contestações até a este nível, a empresa tem de ter uma existência formal, tem de dar resposta a essas contestações se elas tiverem lugar. Naturalmente, também importa perceber que há trabalhadores que requererão até a um aviso prévio de setenta e cinco dias. E, portanto, essas questões são sérias e o entendimento que o PS faz é que este prazo parece absolutamente razoável, no sentido de deixar todos os aspetos liquidados. Portanto, não crê que, de todo em todo, se porventura esta prorrogação se vier a evidenciar desnecessária, que não seja devida a competente abreviação. Portanto, aquilo que se pretende é pedir o prazo máximo possível, para depois, se porventura o processo decorrer como se julga que possa decorrer, com a máxima brevidade, que se possa aqui ter uma palavra nesse domínio, e abreviar esse pedido de

(9)

9 liquidação. Portanto, o PS está em crer, e de boa-fé, que assim deverá ser. Não estão a pensar que estejam a pedir a prorrogação por mais um ano, para alguém continuar a fazer a instalação… É o que mais lhes daria vida! O Município já tem demonstrado, ao longo da sua trajetória, preocupações de rigor gestionário e, portanto, os membros da assembleia pelo PS também estão apostados em que assim seja. Naturalmente, quando for solicitado, poderão pensar na abreviação de um prazo. Estarão disponíveis para o fazer. --- --- Ficou com o uso da palavra, o Vice-Presidente Joaquim Jorge Castelão Rodrigues para dizer que relativamente às questões mais técnicas, deixará para o engenheiro João Santana responder, que é quem lidera o processo de liquidação da Urbis e é o gestor da Urbis, pese embora, gostaria de esclarecer que gostaria de deixar muito claro que há um equívoco, ou melhor, querem criar um equívoco nesta Assembleia, e não só, também para o público aqui presente, pois falam em três anos neste processo, e deve lembrar que foi em dez de outubro de dois mil e treze que este Executivo tomou posse, portanto está há três anos, e faz hoje um mês e mais um dia que tomou posse. Portanto, não foi no seu primeiro dia de posse que tomou a liderança deste processo da Urbis, como tal, significa que é um equívoco que está aqui a ser criado. Três anos para resolver este problema não é verdade! Não é verdade! Estão precisamente neste plano há um ano, por isso é que hoje estão aqui nesta Assembleia extraordinária, porque faz hoje um ano que foi votado nesta Assembleia, precisamente a extinção ou a dissolução da Portimão Urbis, e como tal, na altura foi decidido que havia parte das suas competências e das suas atividades que seriam internalizadas e outra parte externalizadas. E isso, na parte que diz respeito à externalização – que ninguém fala nela – porque efetivamente, na altura quando se pôs esta questão em cima da mesa, e que havia da parte de uma bancada que era “vai tudo despedido” e havia insolvência e o problema estava resolvido de vez, não foi a opção política deles. A opção política deles, é esta que está em cima da mesa, e foi preciso externalizar funções, e com elas, funcionários que faziam parte da Urbis. Na externalização, felizmente, como na internalização também, ninguém pode pôr, embora ponham aqui em causa e falem em falhanço, estão plenamente conscientes de que foi a melhor opção e foi o melhor caminho, e foi de facto aquilo que sempre previram. --- --- Disseram que a externalização da Urbis iria levar à falência da EMARP, infelizmente os senhores que apregoaram isso, falharam! Falharam! Hoje, felizmente, a EMARP com a externalização dos funcionários e a sua integração e as funções que levaram, faz com que efetivamente hoje a EMARP tenha até este momento, este ano de dois mil e dezasseis, uma receita superior Àquilo que são de facto, as despesas que levou para lá, em cerca de duzentos mil euros, isto é, a externalização dos funcionários e das suas funções faz com que a EMARP hoje tenha receita que cobre não só toda essa despesa dos funcionários que para lá foram, mas também crie de facto, uma mais-valia este ano em cerca de duzentos, trezentos mil euros. Uma questão tomada perfeitamente. Relativamente à internalização dizer que a internalização decorre, faz hoje um ano, ou está a fazer um ano em que foi tomada essa opção, e essa opção dizia que havia em termos de internalização, um ano. O Município abriu concursos no sentido de internalizar os funcionários. Efetivamente, isto está a decorrer. Os concursos foram abertos, como aqui foi dito pela bancada do PS, dezassete procedimentos concursais para internalizar funcionários. Portanto não há despedimentos, contrariamente àquilo que muitos desejavam, e nomeadamente a bancada Servir Portimão e PSD que desejavam era que fossem despedidos. Felizmente isso não aconteceu. ---

(10)

10 --- Não há aqui absolutamente nenhum falhanço, muito menos em termos sociais, porque efetivamente as pessoas mantêm-se, mantêm os seus empregos e a sua qualidade de vida, que até aqui podia pôr em risco, que era aquilo que alguns queriam. E por isso, essa opção política é a deles, e está de facto a dar os seus frutos. Evidentemente que há um processo concursal que, evidentemente que havia um ano para abrir, não diz que era um ano para finalizar. Portanto, foi aberto e está a decorrer, e portanto, o facto de já estar a concluir-se um ano, naturalmente têm que fazer este pedido de prorrogação para finalizar todos estes procedimentos. E portanto, é o que está aqui em causa, e é isto que aqui neste momento, estão a fazer. Os custos da liquidação são maiores? Não! Os custos da liquidação não são maiores! São os que decorrem de todos estes procedimentos, nomeadamente dos procedimentos de não despedir pessoas, que isso sim, eram custos maiores em termos sociais para essas famílias que faziam parte daqui. --- --- De resto, falou-se aqui também num litígio em Tribunal, dizer que está no Tribunal Europeu desde que o Tribunal decidiu, não vão agora levantar questões pois o Tribunal decidirá. Quando o Tribunal decidir, todos nesta sala terão oportunidade de falar sobre o assunto, não vale a pena anteciparmos aqui porque não sabemos o que irá acontecer. Portanto, está no Tribunal Europeu e aí naturalmente que irá funcionar. --- --- Agora, de resto, admira-se muito como é que o Bloco de Esquerda fala em falhanços políticos quando naturalmente o desejo deles parece-lhe que era o mesmo deles, que era não haver despedimentos. E despedimentos, efetivamente não existiram. Os funcionários que faziam parte da Urbis, que decidiram terminar o seu contrato, outros foram para outra vida, e isso evidentemente foi uma opção pessoa. A opção, em termos de empresa e em termos de Município, nunca foi de despedir ninguém. Isso não aconteceu, e portanto admira-se muito como é que o senhor deputado vem com essa questão e vem falar num falhanço político. O falhanço político não é a prorrogação do prazo, porque decorre de acordo com aquilo que é a legislação dos concursos que estão em curso, e que irão ter a sua decisão muito em breve, fruto dos vários júris, que não o signatário, o Executivo não faz parte de nenhum júri, e portanto aquilo decorre do que for. E portanto, uma prorrogação por três meses não, porque poderiam andar aqui com três meses, e depois mais três meses e três meses… Vão fazer a prorrogação por doze meses, naturalmente essa prorrogação não obriga que seja doze meses, poderá ser finalizada daqui por um mês, e portanto a questão que está aqui em causa não é o tempo, porque naturalmente querem que isto seja resolvido o mais cedo possível, uma vez que já estão a fazer um ano deste pedido. --- --- Portanto, nesse sentido, estão aqui perfeitamente conscientes de que isto não traz mais encargos do que aquilo que tem acontecido até agora. Vem naturalmente resolver um problema social, vem resolver um problema de emprego, contribuir para o nosso emprego e naturalmente resolver aquilo que é as obrigações do Município. De resto, se tomassem a atitude que queriam, ou seja, de dissolver imediatamente ou decretar a insolvência da Urbis, o que é que acontecia? Meus senhores: todos os equipamentos que hoje têm no Município, seja piscinas, na quinta pedagógica, teatro municipal, enfim outro tipo de equipamentos que estariam encerrados e não havia atividade nenhuma. O Executivo, ao longo deste tempo todo, sempre fez uma gestão no sentido de conseguir que esses equipamentos não fossem encerrados e não só. Se o signatário e a senhora Presidente, que não está cá hoje porque está em representação do Município no aniversário da PSP, tivessem feito a vontade estaria fechado, não teria funcionários e não poderia estar aberto. Está aberto, nunca fechou antes pelo contrário, têm mantido uma dinâmica de eventos, naturalmente que gostariam de mais eventos, mas são aqueles que são possíveis, fruto

(11)

11 das contingências que encontraram neste Município, mas que efetivamente os honra, não ter de encerrar este tipo de equipamentos, porque esses eventos faziam parte da gestão da Urbis, o Arena, o Teatro, a quinta pedagógica, o Museu, felizmente estão em funcionamento. E isto, engrandece-os muitos e não é aquilo que outros queriam, e hoje estão aqui para manter precisamente isso, antes pelo contrário, para reforçar toda essa dinâmica à volta destes eventos, no sentido de continuar a manter Portimão como concelho de fileira, daquilo que são as ofertas culturais ao nível do distrito. --- --- Quanto às questões legais que o deputado Gião tinha referido, vai dar a palavra se o permitem, ao eng. João Santana para esclarecer esta questão. --- --- Ficou com o uso da palavra, o liquidatário da Portimão Urbis João Carlos Pinhota Martins

Santana para responder à parte da Portimão Urbis, como devem calcular. Algumas perguntas são

coincidentes entre os senhores deputados, a primeira relativa a quais foram as razões, realmente pensava que eram explicitas no requerimento que fez, admite que não tenham sido tão explícitas como pretendia, mas essencialmente há duas questões legais que vêm aqui expressas: a primeira, por a ordem que aqui vem no requerimento, a primeira não foi ainda possível passar todo o património da Portimão Urbis para a Câmara Municipal, em grande parte já foi aqui falado, porque se pôs uma dúvida relativamente à questão fiscal de alguns equipamentos, e nomeadamente o mais significativo é o mercado municipal. O mercado municipal foi construído pela empresa Mercados municipais de Portimão e depois integraram-no na Portimão Urbis, na altura, essa construção e todo o equipamento foi adquirido e foi contruído e foi deduzido o IVA. A dúvida que se punha, e já agora para explicar isto tecnicamente, era saber se ao passar esse equipamento que a empresa municipal Portimão Urbis tinha deduzido o IVA, ao passar para a Câmara Municipal, não tendo a Câmara Municipal o IVA exatamente igual ao da empresa municipal, e portanto não cobrando nalguns serviços o IVA, se era necessário ou não, quando fizesse essa passagem, a empresa cobrar o IVA à Câmara Municipal? Portanto, houve realmente uma discussão com os ROC’S, uma discussão bastante alargada, e foi decidido fazerem uma consulta vinculativa à Autoridade Tributária. Portanto isso chegou, salvo erro, em junho ou julho deste ano, e realmente não é necessário, embora tenha outros formalismos mas não é necessário, portanto o pagamento do IVA. Portanto, nesta altura, a escritura está marcada e só estão à espera da senhora Presidente dizer o dia para que possam fazer a escritura. --- --- O que é que falta passar? Já agora, também muito rapidamente, é o mercado municipal, e os dois terrenos do parque de feiras, um deles onde está implantado o Portimão Arena, e o outro onde está implantado o edifício administrativo e o armazém. Esses dois terrenos são atualmente da Portimão Urbis, embora tenham um ónus, têm o direito de superfície à Expoarade Estrutura por vinte e cinco anos, porque o equipamento é da Expoarade Estrutura, e portanto esses dois equipamentos, esses dois terrenos, também irão passar nesta mesma altura com o mercado para a Câmara Municipal. São os três bens de imobilizado que falta passar. --- --- Portanto, as duas razões. A outra razão tem a ver realmente com as pessoas. Já aqui foi falado, não vai voltar a falar sobre os concursos, porque essa é logicamente uma questão da Câmara Municipal. Agora, da parte da Portimão Urbis existem trinta e um funcionários que estão com um contrato de cedência de interesse público até 31 de dezembro de 2016 na Câmara Municipal. Até os concursos estarem concluídos, ou pelo menos até essas pessoas decidirem, porque também há essa hipótese, as pessoas podem decidir a qualquer altura romper o contrato que têm e regressam à empresa, como a empresa não tem atividade terá de que fazer um processo de despedimento. Isto pode acontecer, isto para responder à questão do porquê dos

(12)

12 oitocentos mil euros. Portanto, até isso acontecer, a empresa não pode ser liquidada porque essas pessoas ainda são funcionárias da empresa, e portanto têm de esperar que os concursos estejam concluídos, a informação que tem também da Câmara Municipal é que estarão concluídos até fim deste ano, e portanto a partir daí é que passando este imobilizado, e em termos de questões legais, são as duas que tem aqui no requerimento em condições de poder encerrar. --- --- Existia depois outra, já agora também não queria deixar de falar sobre outra questão processual que não consta no requerimento, porque não é legal é apenas processual, é que como se sabe, as dívidas da Portimão Urbis estavam incluídas no PAM, e portanto o PAM foi aprovado no dia 3 de outubro, se a memória não lhe falha, e no dia 3 de outubro havia pelo menos dois contratos de cessão de posição contratual entre a Portimão Urbis e o Município. Quais são eles? Da Frota Azul o vai-e-vem, e do Pavilhão Arena, que entraram em vigor no dia 1 de novembro, na passada semana, portanto até mesmo em termos processuais, isto só para terem uma ideia que nesta altura ainda não têm a última fatura da Frota Azul, que é a fatura de outubro, ainda não lhes chegou às mãos. Portanto, não era muito fácil encerrar a empresa hoje, porque amanhã é sábado, encerrar a empresa hoje quando ainda temos faturas para receber, só para dar este exemplo. --- --- Portanto, basicamente aquilo que foi posto no requerimento foi estas duas questões legais. Queria só acrescentar que quando os senhores deputados aprovaram o plano de liquidação, isto já estava previsto, ou seja, os senhores deputados também aprovaram logo esta possibilidade quando aprovaram o plano de liquidação. A segunda questão, o que estão a pedir é o prazo até um ano, que é aquilo que diz a legislação. Portanto, tanto pode ser um mês, dois meses, três meses, e assim, até um ano. E não, não está a pedir prorrogação por um ano. Está a pedir a prorrogação até um ano. Pensa que por uma questão processual seria muito mais fácil desta forma, a própria legislação diz que só pode ser dada prorrogação por uma única vez, por o prazo de um ano, portanto se pedissem três meses e precisassem de quatro, já não haveria essa possibilidade. Mas isto é aquilo que pensa e é aquilo que acha. --- --- Queria responder ao senhor deputado Gião relativamente aos encargos, o orçamento, aquilo que foi apresentado foi um orçamento previsional. Quais são os encargos que acarretam mais este ano? Em primeiro lugar, acarreta os ordenados de quatro pessoas que lá estão a trabalhar, do liquidatário e das pessoas que lá continuam a trabalhar e a ter ordenado. São quatro pessoas que lá estão. Os outros encargos que acarretam, depende dos funcionários que eventualmente não fiquem na Câmara e que regressem. O que está previsto no orçamento previsional é precisamente um valor que engloba os vencimentos dos funcionários que lá estão, do liquidatário e das outras três pessoas que lá estão, engloba quantas pessoas regressarem, também já aqui foi falado, se alguém regressar mas em termos de orçamento tinham de ter esta possibilidade de prever eventualmente alguém regressar, um processo idêntico em termos processuais, gostaria de dizer que aquilo que via dizer a seguir, não fosse de alguma forma mal interpretado, é que processualmente vão ter de fazer como que fosse um despedimento coletivo em termos processuais. É o que diz a Lei, e foi assim que foi feito com as outras pessoas, ou seja, depende do número de anos que as pessoas têm de serviço, assim teremos de dar o prazo para até ser feito o despedimento, no máximo são setenta e cinco dias para pessoas que têm mais de dez anos de casa. E portanto, só aí têm cerca de dois meses e meio, se alguém regressar que não podem também encerrar enquanto não tiverem esse processo. Portanto, os encargos são esses, as quatro pessoas que lá estão e depois a possibilidade de se fazer estas indemnizações. ---

(13)

13 --- O senhor deputado Pedro Mota pergunta qual é o património, e o património que existia, e está no balanço previsional que existia à data do fecho da deliberação de encerramento, se reparar são vinte e dois milhões e quarenta e cinco mil euros. É esse o património que a Urbis tinha. Neste momento é um bocadinho menos, por causa das depreciações é tao simples quanto isso. Enquanto não passar tudo para a Câmara vão tendo que fazer depreciações. Portanto, se reparar no dia 31/12/2014 teria trinta e dois milhões, em 31/12/2015 já só tinham quinze milhões porque passaram cinco milhões para o Município. Portanto, esses cinco milhões e setecentos, se a memória não lhe falha, já passaram para o Município. Está previsto até ao fim do ano, até 31/12, até ao fim deste ano, passar todo o património para o Município. Estão a falar de património imobiliário e de património mobiliário, carros, secretárias, tudo isso… O património, a resposta mais concreta são vinte e dois milhões, talvez um bocadinho menos, vinte e um milhões, agora tem um bocadinho de dificuldades porque não sabe exatamente quais são a depreciações. E portanto, é este o património que a Portimão Urbis vai passar para o Município. Já passou uma parte, neste momento pode dizer que já passou sete milhões e oitocentos, até hoje já passou sete milhões e oitocentos e irá passar até ao final do ano, com o mercado e tudo isso, irá passar até ao final do ano, a parte restante do património. --- --- Houve uma pergunta de quantas pessoas foram despedidas, pensa que o senhor Vice Presidente já respondeu, ninguém foi despedido efetivamente. A única pessoa, já agora fala neste processo, que não tinha condições para ser nem internalizada, isto é em termos legais, que pensaram que não tinha condições para ser internalizada nem externalizada era um funcionário, o senhor Luís Piscarreta porque estava em licença sem vencimento. Esta foi a interpretação deles, pediram pareceres jurídicos, e que foi feito um processo exatamente igual aos outros. O senhor Luís Piscarreta achou que não era bem esta a melhor forma, e portanto resolveu pôr em Tribunal a Portimão Urbis, a Câmara Municipal e a EMARP. Porquê estas três entidades? Porque não podia ser internalizado ou externalizado, portanto tem estas três entidades. Nesta altura, o processo esteve em fase de julgamento, pede desculpa se aqui os termos jurídicos não são os mais corretos, mas a senhora deputada Marta saberá melhor que ele o que está a dizer com os termos corretos, e portanto foi a fase, e a Juíza teve uma dúvida relativamente a uma questão, e enviou o processo para o Tribunal Europeu. Uma questão que pode dizer qual é: a questão foi saber se houve ou não transmissão de estabelecimento? Portanto, a questão é tão simples como esta! É alegado pelo senhor Luís Piscarreta que houve transmissão de estabelecimento da Portimão Urbis, nomeadamente para a EMARP. Consideram que não, a EMARP considera que não, a Câmara considera que não! A Juíza tendo dúvidas relativamente a isso, pediu ao Tribunal Europeu para ajuizar. Portanto, nesta altura, não há decisão absolutamente nenhuma! Nenhuma! Zero! Portanto, a única questão que há é esta. Um acórdão a dizer que o Tribunal Europeu, portanto não há decisão nenhuma! --- --- O Presidente da Mesa da Assembleia Municipal João Carlos Branco Vieira explicou que iria ser condescendente nos tempos para que não haja falta de esclarecimentos, porque se trata de um assunto muito importante que tem de ser muito bem aclarado. Neste sentido, também iria pedir ao liquidatário que informasse a Assembleia, de quanto seria o valor do IVA em caso de não ter sido feita essa consulta. Gostaria de ver aclarado o quanto se gastava e o quanto se poupava se a Autoridade Tributária não decidisse a isenção do IVA? Era bom que se soubesse os valores que estão em causa. --- --- Pediu o uso da palavra, a deputada municipal Marta Patrícia Gonçalves Marques Caetano para em primeiro lugar, mencionar ter ainda algumas questões que gostaria de ver esclarecidas,

(14)

14 pese embora os esclarecimentos abrangentes dados pelo engenheiro João Santana. Em segundo lugar lamentar, e diz isto com alguma tristeza, a intervenção demagógica feita aqui pelo senhor Vice-Presidente, pois quem ouve e quem participa nesta Assembleia Municipal deve pensar que a bancada Servir Portimão é a reencarnação de Belzebu, porque na boca do senhor Vice-Presidente aquilo que queriam era a anarquia total, era o despedimento dos funcionários, era o encerramento de serviços?! Não! Nunca foi! Nunca foi, senhor Vice-Presidente! E tem de lhe relembrar aqui, infelizmente tem de lhe relembrar, que foram eleitos democraticamente e que a sua obrigação é zelar pelos interesses da Autarquia, não é votar de cruz, como muita gente que aqui esteve e está! Portanto, não estão aqui para isso! Não estiverem e nem estarão certamente! --- Portanto, é triste o senhor vir dizer para aqui, que eles queriam que os funcionários fossem despedidos! É triste! É triste e ofensivo! É ofensivo porque sabe que antes de serem membros da Assembleia Municipal, são pessoas que têm certamente amigos e conhecidos, e até familiares que trabalhavam na Urbis. Portanto, essas situações são situações humanas. Inclusive, não a vai desmentir, havia lá casais que trabalhavam os dois na Urbis, portanto se esses membros fossem despedidos, o que era dessa casa de família? Portanto, dizer que a sua bancada queria isso… Oh senhor Vice-Presidente! É demagógico e é gravíssimo! --- --- Depois, dizer que a sua intervenção foi tão brilhante, salvo melhor opinião, que conseguiu fazer duas coisas: por um lado, um exercício demagógico triste, por outro lado, faltar à verdade. Porque diz aí tacitamente que a liquidação por mais um ano não traz encargos nenhuns! Oh senhor Vice-Presidente! Que figura lamentável! Então se é desmentido minutos depois pelo liquidatário, que diz que, de facto, durante um ano estão lá quatro pessoas a trabalhar, cujos vencimentos têm de ser pagos… Pelo amor de Deus! --- --- Pediu o uso da palavra, o líder de bancada do Bloco de Esquerda Pedro Miguel Sousa da

Mota para dizer que volta a frisar que o Bloco de Esquerda não quer que ninguém seja despedido,

e foram os dos primeiros a lutar para esses trabalhadores, mas também gostavam que os contratos SEI+ também acabassem e começassem essas pessoas a ser contratadas pela Câmara, e continuam a contratar através do programa CEI+! Têm apresentado propostas nesse sentido, quer através do seu Vereador, quer moções a favor de que as pessoas sejam contratadas e não estejam a trabalhar a troco de ordenados miseráveis e por poucos meses e de forma incerta… Gostavam que essas pessoas também fossem contratadas e tivessem o mesmo tratamento que têm os trabalhadores da Urbis! --- --- Depois, há uma coisa que não concorda e nunca concordou, e sempre votou contra, foi o facto de umas pessoas terem sido externalizadas e outras estarem em processos concursais. Também não percebe o porquê do critério não ter sido igual para todos, e terem deixado trinta e uma pessoas nesta situação. --- --- Outra situação tem a ver com o facto de não acreditar que esta prorrogação seja para um ano…E faz esta questão: com o dinheiro do FAM vão pagar as dívidas já no próximo ano? Esta tranche do FAM vai já pagar as dívidas este ano para liquidar a Urbis, ou vai continuar por mais três anos conforme a Câmara vai recebendo do FAM por várias tranches? Gostava de saber como é que vão resolver essa questão, pois não está muito crente que isto seja por mais um ano. Vai ser mais um ano e vão mantendo… --- --- Também gostava de ver o mesmo critério para um património que é da Câmara e tem estado desleixado, pois falou-se no Teatro municipal e por exemplo veja-se o caso do Auditório municipal que está junto do Gimnodesportivo, e que está muito degradado e nunca mais lá foram

(15)

15 feitos eventos. Deveria haver o mesmo critério, quer dizer, porventura se esse equipamento estivesse na Urbis estaria melhor tratado e tinha sido mais utilizado. --- --- Pediu o uso da palavra, o membro municipal da bancada PPD/PSD Hélder Renato Vieira

Duarte Rodrigues para dizer que o Pedro aflorou essa questão, e a sua questão é um bocadinho

diferente. Estão segundo a Lei, até um prazo de um ano sobre a liquidação, e a sua questão era sobre aqueles contratos de negociação que fizeram com as entidades credoras, nomeadamente com o perdão de um milhão e tal à Frota Azul, significa que esse dinheiro que se devia foi colocado no FAM por parte da dívida da Urbis, era a primeira a ser paga. O contrato de negociação tem prioridade segundo a Lei do FAM para ser pago, e as que não conseguiram negociar, a seu ver, parece-lhe que serão pagas sempre na segunda, significa isso, que poderão estra agora a deliberar que a Lei diz que é só até um ano. Se calhar para o ano, ainda terão de vir aqui deliberar para mais um ano, porque o dinheiro que vem fica… Essa era uma questão que tinha pendente, por causa da questão das negociações e dos prazos que têm prioridade para serem pagos. Era um pequenino esclarecimento, nem sequer é uma crítica nem nada, é um esclarecimento porque às vezes isto faz confusão quando vêm as Leis um bocado enviesadas e é difícil. --- --- Pediu o uso da palavra, o membro municipal da bancada Servir Portimão Hugo Miguel do

Carmo Mariano que começou por cumprimentar todos os presentes, e informar que queria

colocar uma dúvida, porque de todo o processo que aqui falaram, ficou com essa dúvida, que é saber o que vai acontecer aos funcionários, a partir do dia trinta e um de dezembro? Não ficou bem esclarecido, não se percebeu se vão ser despedidos ou o que é que lhes vai acontecer? ---- --- Pediu o uso da palavra, o líder da bancada Servir Portimão Fernando Andrade Gião, que começou por explicar que o Hugo já falou naquilo que também ia dizer, mas as explicações que foram dadas pelo João Santana em relação às contingências legais não o convenceram, e não o convenceram por uma razão muito simples, é que aquilo que apresentou, em qualquer entidade privada levava um mês, quando muito, a resolver! E levar dois anos para saber se paga ou não o IVA, é demasiado! Isso é que lhe parece que é demasiado! A essas circunstâncias é que lhe parece que andam aqui assim, a esticar demasiado. --- --- Há uma outra coisa que gostava de ver esclarecida, e que em parte o Hugo Mariano levantou, foi dito aqui – ou terá ouvido mal? – que o pessoal que vai ser internalizado se até ao final do ano não o for, já é despedimento coletivo? Foi isso? Pareceu-lhe ser? É por isso aí que gostava de ser esclarecido. --- --- Pediu o uso da palavra, o Vice-Presidente da Câmara Municipal Joaquim Jorge Castelão

Rodrigues para explicar que passará a palavra ao engenheiro João Santana, que é o liquidatário

da Urbis, para responder às perguntas mais técnicas. Antes de passar a palavra, só gostaria de naturalmente, dizer que intervenção demagógica sobre esta matéria, é só irem às atas desta Assembleia e ver o que foi dito por aquela bancada sobre esta matéria. E portanto, ver-se-á quem hoje fez demagogia… Ontem defendia uma coisa e hoje já defende outra! E portanto, por aí chega, não precisa fazer mais nenhuma referência sobre isso --- --- Quanto aos custos e aos encargos, o signatário não disse que não havia encargos, o que disse foi que havia os encargos decorrentes desta dissolução, e esses encargos que neste momento é isto que aqui está naturalmente, que são os encargos que se não fosse este liquidatário seriam outros. Portanto, os encargos são estes que estão aqui decorrentes daquilo que tem vindo a ser até aqui. ---

(16)

16 --- Relativamente ao senhor deputado Pedro Mota, o auditório municipal, naturalmente manifestou aqui uma preocupação sobre este equipamento que também é a do Executivo. Felizmente que este Município hoje, pode oferecer aos cidadãos deste município e àqueles que nos visitam, outros espaços culturais que possam lá haver eventos. Temos o Tempo, o Museu, a Casa Teixeira Gomes, e portanto hoje têm. Infelizmente, o Auditório devido às condições em que está, não tem condições de oferecer esse tipo de serviços, porque têm outros, mas não está esquecido, e naturalmente vão fazer uma intervenção naquele auditório, no sentido de ser mais um espaço cultural para o verão do que propriamente para o inverno, porque aquilo que foi feito no tempo e no contexto, foi coberto noutro contexto em que o Município não oferecia de facto, outros espaços cobertos, nomeadamente para espetáculos de inverno. Hoje isso está ultrapassado, mas naturalmente que estão a fazer e a envidar esforços no sentido de recuperar aquele espaço mais para eventos de verão do que propriamente de inverno, precisamente têm outras ofertas. --- --- E o que vai acontecer aos funcionários a partir de dia trinta e um de dezembro? Pois, é o que estão aqui a fazer hoje, precisamente a votar, é precisamente a prorrogação dos contratos de cedência de interesse público, se até lá os concursos não estiverem terminados continuarão até eles serem terminados, e portanto a partir de dia trinta e um de dezembro manter-se-ão naturalmente, nas condições que estão hoje. Se os concursos tiverem terminado, naturalmente que os funcionários que tiverem sucesso de serem aprovados nesses concursos, serão internalizados nesta Câmara, e portanto isto decorre naturalmente do número de concursos que há do número de candidatos que houve nesses concursos. Há concursos em que apenas apareceu um candidato, e portanto é o concurso que deverá terminar no decurso deste ano, houve outros em que houve dezenas de candidatos, e que têm vindo a reclamar, e portanto, tudo isto numa base legal tem de ser respondido, e portanto a prorrogação do tempo da conclusão destes concursos depende naturalmente daquilo que também os concorrentes vierem ou não invocar em termos da sua defesa. E portanto, isto decorre. Por isso é que esta prorrogação por mais doze meses, porque estão dependentes precisamente também destas situações. E portanto, esperam Que, e queriam que fosse terminado o mais rapidamente possível. --- --- Ficou com o uso da palavra o liquidatário da Portimão Urbis João Carlos Pinhota Martins

Santana para dizer que iria tentar responder relativamente à questão do IVA, que estão a falar

do IVA do Mercado municipal. É um imobilizado que anda à volta, agora não tem bem o número de cabeça, mas anda à volta dos sete milhões de euros, o que quer dizer que o IVA a vinte e três por cento (23%) dá cerca de um milhão e meio. Portanto, é isso só no mercado. Não era o único caso, o que quer dizer aqui é que falou no mercado porque tem um imobilizado de valor patrimonial mais elevado. Deixem-no dizer que, portanto um imobilizado passa pelo valor que está, portanto na contabilidade da empresa, é assim que legalmente tem que ser feito. Agora falou no valor patrimonial, podia dar azo a alguma má interpretação. Portanto pensa que respondeu. --- --- A senhora deputada Marta fala-nos em caixa, e gostaria de, pede imensa desculpa por isto que vai dizer, e também pela segunda vez vai dizer que espera não ser mal interpretado, pensa que até já foi mal interpretado, mas desta vez vai pedir novamente para tentar que não seja mal interpretado, é que relativamente aos encargos, por uma razão, é que isto mexe com a sua pessoa, os encargos, é que alguém tem de fazer isto! Alguém tem! Oh senhora deputada… As coisas não podem ficar no ar! Portanto, se não fossem as quatro pessoas que estão lá na Portimão Urbis, seriam quatro ou três, se lhe disser assim: “ah, mas com três…” Agora, os

(17)

17 encargos têm de ser. Alguém tem de o fazer! Pede desculpa, realmente! Estar aqui! E espera não ser mal interpretado, mais uma vez diz, e espera não ser mal interpretado nas suas palavras! -- --- Relativamente ao senhor deputado Pedro Mota, relativamente ao FAM e às tranches do FAM são disponibilizadas só e única e exclusivamente para a Câmara Municipal, ou seja, nenhum cêntimo do FAM vem direta ou indiretamente para pagar dívidas da Urbis, ou seja, a dívida é internalizada. Portanto, toda a dívida que a Portimão Urbis tiver é internalizada na Câmara. O dinheiro vem do FAM e é o Município que paga! Portanto, não será internalizar. Portanto, não será mais um ano nem mais dois, porque ela vai ser toda agora internalizada. --- --- Deixem-no só dizer o seguinte: muito se tem falado na dívida da Portimão Urbis… Se lerem o balanço previsional depreenderão isto das minhas palavras, mas há bocadinho foi feita uma pergunta de qual era o património da Portimão Urbis, e falou que era à volta dos vinte milhões, vinte e picos milhões… Também gostaria de transmitir a dívida efetiva da Portimão Urbis que são nove milhões de euros, entre nove a dez milhões, o que quer dizer que a Portimão Urbis irá passar cerca de dez milhões positivos para a Câmara Municipal, retirando o capital social. Mas, irá passar dez milhões de euros. De facto, isto é previsional, portanto poderá acontecer. Portanto, a dívida da Portimão Urbis efetivamente são nove milhões. --- --- Relativamente ao senhor deputado Gião, realmente pediu para não ser mal interpretado, pede desculpa de dizer que pensa que foi mal interpretado, quando falou no despedimento coletivo disse exatamente: não interpretem mal as suas palavras, disse em termos processuais, portanto não estão a falar, não vai haver despedimento coletivo. Em termos processuais a Lei obriga a que haja o mesmo processo. --- --- Relativamente à questão do IVA que também falou que uma empresa privada levaria cerca de um mês, pronto! Só pode dizer que realmente não é assim, não é verdade! Senhor deputado, mas de qualquer modo, a razão principal não foi essa, a razão principal como disse são os funcionários. Essa é a razão principal, e gostaria também aqui de dizer outra questão que há bocadinho lhe falhou, e que gostaria também de dizer: um dos terrenos do parque de feiras que ainda não passou para a Câmara Municipal, é precisamente onde está implantado o pavilhão Arena. Para ser feita essa vistoria e para ser feita essa escritura é necessária licença de utilização do pavilhão Arena. A licença de utilização é passada de três em três anos. Fizeram o pedido. Quem passa essa primeira licença de utilização é o IGAC – Instituto Geral das Atividades Culturais – se não é isto, é parecido -, e eles levaram quase três anos para fazer a vistoria, foi feita em julho deste ano, ainda estão à espera da vistoria que lhes vão enviar agora. Era só para dizer que essa é uma das razões que há bocadinho não falou, mas que também levou a que isto tudo se atrasasse. --- --- Mas, como diz e vai repetir, não é a questão nem do IVA, nem do… A questão principal são as pessoas, essa é realmente a questão principal. Agora, há outras questões processuais como já disse. Pensa que respondeu a todas as questões que foram colocadas. --- --- Pediu o uso da palavra, a deputada municipal Marta Patrícia Gonçalves Marques Caetano para deixar duas notas. Agradecer mais uma vez, a disponibilidade e os esclarecimentos que prestou, e dizer que de facto, aqui não está em questão o seu desempenho como liquidatário, ou o facto de ter de ser remunerado pelos serviços que está a prestar. Longe deles, estar a colocar isso em causa, obviamente, tanto o senhor engenheiro como os funcionários que ainda lá estão até à liquidação efetiva! Portanto, agora sendo deliberada aqui a prorrogação por mais um ano terão que ser pagos em conformidade. Essa nunca foi a questão. Essa nunca foi a questão! ---

(18)

18 --- A questão é ter sido aqui afirmado pelo senhor Vice-Presidente que não trazia mais encargos. Obviamente que aqui não há inocentes! Obviamente que alguém tem de fazer o trabalho, segundo as suas palavras, e esse trabalho tem de ser pago, porque ninguém pode esperar, nem ela nem os colegas de Assembleia, nem nenhum munícipe, que as pessoas trabalhem durante um ano pro bono. Efetivamente, as pessoas têm de ser pagas! Quando dizer aqui que não traz mais encargos… Oh senhor Vice-Presidente! --- --- E depois, deixar aqui uma nota, de facto, o Servir Portimão nunca quis que houvesse despedimentos, e o Executivo optou por esta estratégia da internalização e está em marcha os concursos públicos, mas de facto, por fim, na conclusão de todos os concursos públicos nada garante que todas essas pessoas que saíram da Portimão Urbis no fim tenham um posto de trabalho. Qualquer pessoa pode concorrer a esses concursos. Os funcionários que saíram da Portimão Urbis podem efetivamente ser preteridos em sede de concurso. --- --- Pediu o uso da palavra, o Vice-Presidente da Câmara Municipal Joaquim Jorge Castelão

Rodrigues para perguntar à deputada Marta qual seria a alternativa? ---

--- O Presidente da Mesa da Assembleia Municipal João Carlos Branco Vieira interveio para dizer que com todo o respeito pela pergunta, mas o assunto já foi amplamente debatido e já todos exprimiram a sua posição. Não havendo mais intervenções, colocou à votação o ponto

2-a) Discussão e votação do pedido de prorrogação nos termos do ofício nº 000132, datado de 14/10/2016, da Portimão Urbis E.M. S.A. – em liquidação – Deliberação de Câmara nº 567/16,

tendo sido obtida a seguinte votação: ---

VOTAÇÕES PS

Servir

Portimão PPD/PSD BE CDU TOTAL

VOTOS A FAVOR 10 0 3 3 3 19

ABSTENÇÕES 0 1 1 0 0 2

VOTOS CONTRA 0 3 0 0 0 3

---O Ponto 2-a) foi aprovado por maioria. --- ---Em seguida, o Presidente da Mesa da Assembleia Municipal João Carlos Branco Vieira informou que iriam entrar no ponto 2-b) Discussão e votação da proposta do Conselho Consultivo de Medalhas e Títulos Honoríficos de Portimão para atribuição de medalhas no Dia da Cidade – Deliberação de Câmara nº 562/16, declarando abertas as inscrições para quem pretendesse usar da palavra, e solicitando aos serviços de apoio que procedessem à distribuição e recolha dos boletins de voto para o efeito.--- Após a votação através de voto secreto, e recolha dos boletins de voto entrados na urna, a Mesa da Assembleia procedeu à contagem, tendo sido apurado o seguinte resultado: ---

Nome Profissão/Associação/Tipo Grau Votação

Luís Costa Atleta Paraolímpico Bronze Unanimidade (24 votos a favor) Instituto de Cultura

de Portimão - Universidade Sénior

Associação Cultural Bronze Maioria (23 votos a votos, 1 voto contra)

Caritas Paroquial Matriz Portimão

Associação Social Bronze Maioria (20 votos a favor, 2 votos contra, 2 votos em branco)

(19)

19 Associação de

Voluntariado - ELOS DE

ESPERANÇA

Associação de Voluntários Bronze Maioria (23 votos a favor, 1 voto em branco)

Associação dos Amigos do Canil de Portimão

Associação de Voluntários Bronze Unanimidade (24 votos a favor)

Vítor Vaz Pinto Comandante Operacional de Agrupamento do Algarve da Autoridade Nacional de Proteção Civil

Prata Maioria (23 votos a favor, 1 voto em branco)

Nuno Vieira Médico, Dirigente Associativo

Prata Maioria (22 votos a favor, 2 votos contra)

Teresa Balté Poetisa, autora de literatura infantil, mulher de

Hein Semke e Filantropa

Prata Maioria ( 23 votos a favor, 1 voto em branco)

Álvaro Faustino Empresário, Filantropo Prata Maioria (22 votos a favor, 2 votos em branco)

João Moutinho Futebolista, Campeão Europeu

Ouro Maioria ( 21 votos a favor, 2 votos contra, 1 voto em branco)

José Gaspar Torres Matias

Médico, Voluntário Ouro Unanimidade (24

votos a favor) Francisco Florêncio Advogado, Autarca Ouro Unanimidade (24

votos a favor) Hotel Penina Hotel Turístico de 5 * Ouro Maioria (18 votos a

favor, 5 votos contra, 1 voto em branco)

--- Quando eram vinte e três horas e trinta minutos, o Presidente da Mesa da Assembleia Municipal João Carlos Branco Vieira deu por concluída a 5ª sessão extraordinária de dois mil e seis, realizada no dia 11 de novembro de dois mil e dezasseis. --- --- --- Para constar se lavrou a presente ata, que teve como suporte a transcrição dos registos fonográficos da gravação efetuada de tudo quanto ocorreu na respetiva reunião, e que fica desde logo aprovada em minuta, conforme deliberação deste Órgão Deliberativo, aprovada por unanimidade na primeira reunião da quinta sessão ordinária de dois mil e treze. ---

(20)

20 --- E eu, Vanda Susana Santos Germano ______________________________________ Técnica Superior, a prestar serviço no Gabinete da Assembleia Municipal Portimão a elaborei e assino, bem como os elementos componentes da Mesa da Assembleia Municipal de Portimão:

O Presidente da Mesa da Assembleia Municipal _____________________________

João Carlos Branco Vieira

O 1º Secretário

_____________________________ Filipe José Alves Silva

A 2ª Secretária

_____________________________ Sheila Gassin Tomé

Referências

Documentos relacionados

Exterior de pele de nubuck de primeira qualidade Tamanhos: 38-45.. Estilo casual

Entre os bairros avaliados o Santa Rita apresentou as condições mais precárias de saneamento básico no ano de 2007 em função da ausência de fornecimento de

Tal será possível através do fornecimento de evidências de que a relação entre educação inclusiva e inclusão social é pertinente para a qualidade dos recursos de

Com o objetivo de compreender como se efetivou a participação das educadoras - Maria Zuíla e Silva Moraes; Minerva Diaz de Sá Barreto - na criação dos diversos

Em agosto, na segunda etapa da luta, será importante que todos estejam foca- dos na construção da greve, que se mos- trou eficaz e nos colocou em condições efetivas de barrar a PEC

No trecho do médio São Francisco, a montante da represa de Sobradinho, foram realizados estudos em três lagoas marginais (Pompeu, 1997; Pompeu e Godinho 2003), tendo

Figura 8 – Isocurvas com valores da Iluminância média para o período da manhã na fachada sudoeste, a primeira para a simulação com brise horizontal e a segunda sem brise

 Para os agentes físicos: ruído, calor, radiações ionizantes, condições hiperbáricas, não ionizantes, vibração, frio, e umidade, sendo os mesmos avaliados