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Brincar
é
=
Aprender
Educadora: Márcia Magalhães ANO LETIVO: 2016/2017
ÍNDICE
Educadora: Márcia Magalhães
Ano letivo:
2017/2018P
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Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela Página 2 de 36 1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO DE SALA
2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.2. DO PRÓPRIO
3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO ESPAÇO E MATERIAIS 4. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO
4.1. SALA MISTA
5. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DAS ATIVIDADES
5.1. ROTINA DIÁRIA DAS SALAS 5.2. TIPOS DE ATIVIDADES 5.2.1. Rotina
5.2.2. Plano Anual De Atividades
6. ATIVIDADES A DESENVOLVER
6.1. OBJETIVOS GERAIS/ESPECÍFICOS 6.1.1. Objetivos Gerais da Creche
6.1.2. Objetivos Específicos da Sala Mista
6.2. ATIVIDADES/ESTRATÉGIAS 6.3. ÁREAS DE CONTEÚDO 7. RECURSOS 8. AVALIAÇÃO 9. CONCLUSÃO
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1. INTRODUÇÃO
“
Na Creche o principal não são as atividades planeadas, ainda queadequadas, mas sim as rotinas e os tempos de atividades livres. As crianças muito pequenas não se desenvolvem bem em ambientes “escolarizados”, onde realizam atividades em grupo dirigidas por um adulto, mas em contextos calorosos e atentos às suas
necessidades individuais.” Gabriela Portugal
A descoberta das emoções, dos sentidos, do corpo, etc., são alguns dos temas a tratar neste projeto. Um projeto
Pedagógico de Sala é fundamental para o desenvolvimento equilibrado e harmonioso das crianças, assim, é de extrema importância que, o profissional que se encontra na sala da creche esteja atento às necessidades e interesses das crianças, quer a nível coletivo, quer a nível individual.
A primeira infância é a fase da vida de uma criança, muito importante, pois envolve muitas mudanças, quer a nível físico, cognitivo e social.
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2. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO DE SALA
.
“O projeto do educador é um projeto educativo/pedagógico que diz respeito ao grupo e contempla as opções e intenções educativas do educador e as formas como prevê orientar as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projeto adapta-se às características de cada grupo, enquadra as iniciativas das crianças, os seus projetos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo”
(Ministério da Educação, 1997: p.44).
2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O tema deste Projeto, surgiu do facto de as crianças se encontrarem numa fase de descobertas, tal como, a
descoberta do corpo, a descoberta dos sentidos, a descoberta do outro, das emoções, descobertas fundamentais e indispensáveis ao seu desenvolvimento enquanto pessoa.
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Ao elaborar o presente projeto tive em conta a idade das crianças, nível de desenvolvimento, as necessidades e interesses do grupo. Atendendo à faixa etária do grupo, procurei estabelecer um conjunto de objetivos e um plano anual de atividades que contemplam o tempo de concentração, a necessidade de estabelecer uma relação de afeto, de movimento, de experimentação e a realização de atividades simples e
lúdicas.
Segundo Oliveira (2003), “A criança desde muito pequena brinca.
Inicia brincando com o seu corpo, com objetos, brinca com o adulto. Logo brinca, também, com outras crianças estabelecendo relações com ela, (...) e fazendo de conta.”
A criança nos seus primeiros anos de vida, utiliza o brincar como uma forma de linguagem que permite compreender, expressar-se, desenvolver os seus interesses, as suas aptidões e as suas possibilidades de bom relacionamento com os outros.
É através do brincar que a criança descobre, pensa, compartilha, comunica, estabelece as bases do seu crescimento e evolução, etc. Por outro lado, são os sentidos que lhe transmitem a percepção que tem na realidade. Deste modo, quer o brincar, quer os sentidos contribuem cada um à sua maneira para a criança construir a sua identidade, conhecer-se a si, aos outros e ao meio em que está inserida.
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3.
ORGANIZAÇÃO
E
GESTÃO
DO
ESPAÇO
E
MATERIAIS
“A reflexão permanente sobre a funcionalidade e adequação do espaço e potencialidades educativas dos materiais permite que a sua organização vá sendo modificada de acordo com as necessidades e evolução do grupo.”
In Orientações Curriculares, p.38
4. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO
O Educador tem que olhar para a criança como um todo, em todas as suas dimensões: emotivo – expressiva, sócio - relacional e sensório - psicomotor, não subestimando qualquer uma delas. Aqui reside, pois a multidimensionalidade da educação na infância
.
Se o grupo se sentir num clima harmonioso irá sentir-se muito mais motivado e deste modo irá realizar as suas atividades quer livres, quer orientadas, com mais gosto e claro está com melhores resultados.
Às vezes, a falta de organização do espaço e dos materiais pode levar as crianças a desinteressarem-se pelas atividades, podendo até dificultar o desenvolvimento das mesmas.
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lhes ter a noção do que existe na sala, podendo desta forma, ter a iniciativa de os ir buscar para explora-los.
Neste sentido, essa possível escolha dos materiais faz com que a criança tenha oportunidade de pôr em prática as suas ideias, mostrando desse modo as suas emoções, sentimentos e a forma como interpreta a sua realidade.
O Educador ao fomentar a exploração dos espaços e dos materiais está a promover a autonomia, a independência, a competência e sucesso do grupo. A organização do espaço e dos materiais contribui para a independência e autonomia da criança e do grupo.
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4.1. SALA MISTA
Sendo assim, a sala mista encontra-se organizada da seguinte forma:
A área do fraldário, sendo que a mesma contêm divisões para os pertences de cada criança (mudas de roupa, cabides e produtos de higiene).
Há ainda os materiais didáticos na sala, que são bastante importantes para o desenvolvimento integral das crianças, e no qual podemos enumerar: • Legos; • Livros; • Bonecos/ carros; • Jogos de encaixe; • Puzzles; • Brinquedos sonoros; • Brinquedos rotativos;
• Podem fazer parte ainda dos recursos materiais didáticos outros materiais que possam vir a ser trazidos pelas famílias. Área da Manta e jogos: onde nos reunimos para ouvir histórias, cantar canções, momento do “bom dia” e brincar livremente, desenvolvendo também as suas capacidades motoras, cognitivas e de integração. Possui uma mesa com11 cadeiras ( que só se colocam quando se trabalha nela) onde começam a manipular materiais e desenvolver outras capacidades.
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4.2. SALA Mista
LISTA NOMINAL DOS UTENTES
ANO LETIVO: 2017/ 2018
NOMES
DATA DENASCIMENTO
Ana Sofia Sousa Cabanas 31/10/2015 Diogo Pedro Gonçalves Esteves 02/03/2016 Francisca Ferreira Beça 11/11/2015 Gabriel Duarte J. Freixo Alves 05/01/2016 Jorge Nuno Esteves Nascimento 09/01/2016 Mafalda Paulo Pinheiro 22/12/2015 Mara Yasmin Daniel Seixas 11/03/2016 Maria Flor R. Ferreira Pires 22/04/2016 Martim José Azevedo Moura 24/12/2015 Pedro Afonso Freitas 24/12/2015 Sofia Isabel Branco Xavier 20/02/2016
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A sala Mista é constituída na sua totalidade por onze crianças, destas, seis são do sexo feminino e cinco do sexo masculino.
Nesta fase ainda é precoce falar acerca do grupo, apenas se pode referir que as crianças têm idades muito próximas. Apesar disso, é notável a diferença de desenvolvimento dos mais novos para os mais velhos, uma vez que nesta faixa etária, a diferença de 3/4 meses é muito significativa no que se refere ao desenvolvimento.
Deste modo, pode dizer-se que as principais caraterísticas deste estádio são: a exploração manual e visual do ambiente; a experiência obtida com ações; a inteligência prática; as ações ocorrem antes do pensamento; a centralização no próprio corpo e a noção de permanência do objeto.
Dos 18 aos 24 meses
, forma-se a noção de objeto permanente, que vai ter repercussões no desenvolvimento porque a criança aprende que o objecto existe fora da sua percepção, ela cria a imagem do objecto.Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela Página 11 de 36
Dos 24 aos 36 meses:
Desenvolvimento Físico
• À medida que o seu equilíbrio e coordenação aumentam, a criança é capaz de saltar, andar ao pé-coxinho ou saltar de um pé para o outro quando está a correr ou a andar;
• É mais fácil manipular e utilizar objetos com as mãos, como um lápis de cor para desenhar ou uma colher para comer sozinha; • Começa gradualmente a controlar os esfíncteres.
Desenvolvimento Intelectual
• Fase de grande curiosidade, sendo muito frequente a pergunta "Porquê?";
• À medida que se desenvolvem as suas competências linguísticas, a criança começa a exprimir-se de outras formas, que não apenas a exploração física – trata-se de juntar as competências físicas e de linguagem (por ex., quando faço isto, acontece aquilo), o que ajuda ao seu desenvolvimento cognitivo;
• É capaz de produzir regularmente frases de 3 e 4 palavras. A partir dos 32 meses, é já capaz de conversar com um adulto usando frases curtas e de continuar a falar sobre um assunto por um breve período;
• Desenvolvimento da consciência de si: a criança pode referir-se a si própria como "eu" e pode conseguir descrever-se por frases simples, como "tenho fome";
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• A memória e a capacidade de concentração aumentam (a criança é capaz de voltar a uma atividade que tinha interrompido, mantendo-se concentrada nela por períodos de tempo mais longos) • A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que a leva à compreensão dos conceitos – progressivamente, e com a ajuda dos pais, vai sendo capaz de compreender conceitos como dentro e fora, cima e baixo;
• Por volta dos 32 meses, começa a apreender o conceito de sequências numéricas simples e de diferentes categorias (por ex., é capaz de contar até 10 e de formar pequenos grupos de objetos.
Desenvolvimento Social
• A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da criança, não gostando de estranhos. A partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor quando é separada da mãe, embora algumas crianças consigam este progresso com menos ansiedade do que outras;
• Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar a loiça, maquilhar-se, etc.
• É capaz de participar em atividades com outras crianças, como por exemplo ouvir histórias.
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Desenvolvimento Emocional
• Inicialmente o leque de emoções é vasto, desde o puro prazer até à raiva frustrada. Embora a capacidade de exprimir livremente as emoções seja considerada saudável, a criança necessitará de aprender a lidar com as suas emoções e de saber que sentimentos são adequados, o que requer prática e ajuda dos pais;
• Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança chamar a atenção – podem dever-se a mudanças ou a acontecimentos, ou ainda a uma resposta incompreendida (as birras costumam estar relacionadas com a frustração da criança e com a sua incapacidade de comunicar de forma eficaz)
Surge a função simbólica que se caracteriza pela capacidade de representar o objeto quando está ausente. Esta é uma fase de transição da inteligência sensório - motora para uma inteligência representativa e simbólica. Formam-se também as primeiras palavras, através da função simbólica e da imitação diferida (imitação de comportamentos/sons; imitação do que vê/ouve.
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5.ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DAS ATIVIDADES
5.1. Rotina Diária
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DAS ATIVIDADES
Rotina Diária
Sala Mista
Manhã: 9.30h-10.00h - Acolhimento 10.00h-10.30 – Atividade orientada 10.30h-11.00h - Higiene 11.00h-11.45h – Almoço 11.45h-12.15h - Higiene 12.15h- 14.30h - Descanso Tarde: 14.30h-15.00h – Atividades Livres 15.00h-15.30h - Lanche 15.30h-16.00h – Atividade Orientada 16.00h-16.30h - Higiene16.30h-17.30h - Música, canções, histórias, jogos, etc. 17.30h-18.00h – Atividades Livres
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5.2. TIPOS DE ATIVIDADES
5.2.1. ROTINA
A distribuição do tempo educativo faz-se de modo flexível, dando origem a uma rotina educativa, sempre com o objetivo de as crianças se sentirem seguras.
A rotina desempenha também um papel fundamental na captação do tempo e dos processos temporais. A criança começa a ter maior perceção das fases pelas quais passa e dessa forma consegue também um encadeamento de todas as sequências.
A rotina é, sem dúvida, um suporte para o educador pois, assim torna-se muito mais fácil gerir o seu tempo da forma mais apropriada.
“A sucessão da cada dia ou sessão tem um determinado ritmo existindo, deste modo, uma rotina que é educativa porque é intencionalmente planeada pela educadora e porque é conhecida pelas crianças que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua sucessão, tendo a liberdade de propor modificações. Nem todos os dias são iguais, as propostas do Educador ou das crianças podem modificar o quotidiano habitual.”
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5.2.2.PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
DIA COMEMORATIVO DATA ATIVIDADES
Receção do Ano Letivo 2017/2018
Reunião de pais Setembro
Receção aos Alunos Realização de Atividades Lúdicas
Apresentação do Espaço Físico
Dar a conhecer projetos e normas da Instituição Vindimas
Dia do Animal Dia da alimentação
Outubro
Pintura de uma uva com o dedo
Angariação de alimentos para animais
Pintura de um ouriço com as mãos
Confeção de Pão São Martinho
Dia da criatividade Dia dos Direitos das Crianças
Dia Mundial da ciência
Novembro
Apanha da castanha Pintura de uma castanha com tinta
Elaborar diversos trabalhos Dia do Pijama
Estampagens com diversos materiais
Dia do Violino
Natal Dezembro
Visita de alunos da Esproarte Elaborar um Presépio com material reciclado
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Eucaristia da Família.
Dinâmica Escola/ Família (Imagem do Menino Jesus irá percorrer as casas das crianças) Dia de Reis Janeiro Elaboração de coroas
Carnaval
Dia dos Namorados
Fevereiro Baile de Máscaras Exposição Elaboração de um cartão Dia do Pai Primavera Março Sessão fotográfica Pintar um cartão
Pintar uma borboleta com as mãos
Desfile da Primavera
Páscoa
Dia Mundial do Livro
Abril
Visita Pascal
Convidar uma Mãe/Pai para vir contar uma história
Trazer um livro para a sala Dia da Mãe
Mês da família Simulacro interno
Maio
Lanche convívio
Visita da sagrada família pelas salas
Trabalhos realizados pelas familias
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Dia Mundial da Criança
Dia Mundial do Vento Festa de final de Ano
Junho Junho
Teatro realizado pelas educadoras
Pintura com as mãos e pés Elaboração de um catavento.
Dias de diversão Julho Atividades Programadas e realizadas com a colaboração das Famílias
6. ATIVIDADES A DESENVOLVER
6.1. OBJETIVOS GERAIS
• Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afetiva, durante o afastamento parcial do seu meio famíliar;
• Pretender constituir-se como um parceiro privilegiado dos pais na continuidade dos cuidados e do afeto;
• Encorajar a individualização de cada criança respeitando os seus tempos, ou seus ritmos e as suas preferências pessoais, potenciando o desenvolvimento psico-afetivo de cada uma;
• Oferecer diferentes tempos de atividades bem estruturadas e organizadas de sensibilidade do corpo e ao movimento, de expressão criativa e oral, dos conteúdos de relação consigo e com os outros.
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Objetivos Gerais Sala Mista
Formação pessoal e Social
• Tomar consciência de si
• Ser independente para cuidar de si e assumir responsabilidades na sua segurança e bem estar
Expressão e comunicação
. Descobrir e utilizar as próprias capacidades motoras . Conhecer progressivamente o próprio corpo
. Desenvolver a motricidade fina
. Expressar necessidades, ideias e sentimentos através da
linguagem oral
. Desenvolver a motricidade global . Desenvolver a autonomia
. Descobrir diferentes formas de comunicação . Desenvolver o raciocínio lógico – matemático . Explorar diferentes áreas artísticas
Conhecimento do mundo
. Utilizar alguns processos simples do conhecimento da realidade . Ter consciência de si, do seu papel social e das relações com os
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• 6.1.2.OBJETIVOS ESPECIFICOS DA SALA MISTA
1. Formação Pessoal e Social
• (Autonomia e Socialização); • Criar hábitos sociais;
• Sentar à mesa • Estar à mesa; • Comer sozinho; • Brincar com o outro; • Respeitar o outro;
• Criar hábitos de higiene;
• Fazer controlo dos esfíncteres; • Ir à casa de banho sozinho; • Lavar as mãos.
2. Expressões
Oral
• Aquisição e enriquecimento do vocabulário; • Iniciação da construção de frases.
Motora
• Conhecimento do corpo, fazendo enumerações das diferentes partes de si e no outro;
• Consolidação do andar e da marcha;
• Que saiba transpor obstáculos em vez de contornar; • “Aprendizagem” e consolidação de corrida e de trepar
.
Plástica e Musical
• Contribuir para a criança expressar-se enquanto ser individual nas diferentes atividades plásticas;
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6.2. ATIVIDADES/ESTRATÉGIAS
As crianças pequenas estão sempre dependentes do contacto humano, de se lhes falar, da atenção que lhes dá e da ternura com que recebem.
Os amplos processos de aprendizagens que se realizam nesta fase da vida, só podem ser accionados no calor seguro de uma relação harmoniosa entre pais, educadoras e crianças.
Por isso é muito importante:
• Habituação ao contacto e necessidades de contato através da proximidade corporal, carícias sempre repetidas de olhar para ela, conversar com ela, bem como a sua integração no mundo das coisas.
• Educação da audição e da atenção através de sons barulhentos (vozes, campainhas, pandeiretas, etc.) que mais tarde virão em direcções diferentes, com alturas e sequências de sons diferentes. Estimulação da própria produção de ruídos (bater palmas, sons de roca, etc.)
• Educação da visão e da atenção através de estímulos luminosos e em movimento, através de objetos com formas simples e cores nítidas (bolas, rocas, etc.), para isso é conveniente limitarmo-nos a poucos objectos que mostraremos muitas vezes. Mais tarde poderemos acrescentar outros objetos mais pequenos, bem como imagens simples
.
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• Exercícios de movimentos bucais, sucção, lombar, mastigar (mais tarde, quando se dão alimentos sólidos) e igualmente fazer brincadeiras com sopro.
• Ensinar a apalpar, mexendo em vários objetos com a mão (ao principio será conduzida).
• Exercícios para a movimentação das mãos, com estimulação para agarrar, dar a mão, bater palmas, dizer adeus, bater à porta, atirar uma bola, fazer construções, chapinhar, atirar com coisas, fazer brincadeiras simples com os dedos, etc.
• Educação para a movimentação do corpo, levando os movimentos espontâneos a adaptarem-se a um dado ritmo com uma pandeireta cantando; rastejar, rebolar-se, endireitar-se, pôr-se em pé, andar de mão dada.
• A articulação da criança através dos exercícios de “ginástica” rítmica tem uma importância muito especial.
• Preparar a capacidade de comunicação da criança chamando-a pelo seu nome próprio, dizendo-lhe palavras ternas, dizendo o nome das pessoas e coisas e falando-lhe incansavelmente durante todas as actividades.
• Estímulo para fazer ritmos: em conjunto e para cantar sons e melodias. “Ensinar” a criança progressivamente a empregar palavras determinadas para exprimir os seus desejos, ao pedir determinado objecto, repetindo incansavelmente as palavras e tendo as reações apropriadas.
• Habituar a criança a pouco e pouco a beber pelo seu copo e a comer com a colher.
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confiança, bem estar, etc. dando à criança possibilidade de fazer experiências, exteriorizando sentimentos, deixando-a participar e aprovando os seus esforços.
• Tudo o que se faça terá sempre que ser adaptado à maneira de ser da criança.
• Mostrar à criança como se faz, fazê-la colaborar e estimular a sua participação e iniciativa.
• Todas as capacidades adquiridas devem ser incansavelmente exercitadas e repetidas. Tudo o que queremos “ensinar” de novo deverá ser incorporado somente através de pequenos passos. • Todas as “ordens” que se dão, bem como os estímulos de
aprendizagem deverão ser simples, calmos mas enérgicos.
• É muito importante que a criança conheça e brinque com objetos que há em todas as casas (tigelas, colheres de pau, molas de roupa, botões, papéis, etc.).
• Além disto são necessários materiais como bolas, argolas para morder, bonecos de pano laváveis, cestinhos, bolsas, livros de imagens e mais da vida de todos os dias.
A creche organiza atividades adequadas ao bom desenvolvimento da criança nesta faixa etária, das quais apresentamos alguns exemplos e as respetivas finalidades:
• Canções – Memorização, linguagem, ritmo, gosto pela música, disciplina;
• Lenga-lengas – Exploração dos sons e ritmos, expressão através da linguagem oral, gestual e corporal
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• Pintura com dedo, mãos e pés – Exploração de diferentes materiais, cores, formas e texturas, controlo da motricidade, gosto estético;
• Jogos – Compreensão de regras, socialização;
• Modelagem – Controlo da motricidade, capacidade de exploração;
• Rasgagem e colagem – Motricidade, autonomia, iniciativa;
• Histórias – Descoberta de si e do outro, linguagem verbal e não verbal, imaginação;
• Fantoches – Concentração, visualização;
• Brincadeira livre e orientada – Socialização autonomia, liberdade de escolha
Exemplos de Atividades:
• Histórias simples; • Lenga-lengas;
• Brincar com papéis coloridos; • Colagem;
• Farinha; • Digitinta;
• Desenho livre e com vários tipos de materiais; • Balões com cores;
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• Bolas;
• Blocos grandes; • Caixas de papelão;
• Brincar com caixas de cartão;
• Músicas (canções de roda, mímica); • Fantoches;
• Brincar com água; • Jogos de sombras;
• Contato lúdico com alimentos; • Pintura com diferentes ténicas;
• Celebrações relativas às passagens de etapas (largar a chucha, largar a fralda, …);
• Vivência das festas escolares;
• Celebração dos aniversários de cada criança;
Atividades com as Famílias:
• Caderneta da criança; • Placard informativo; • Dia do Pai;
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• Outras
Atendimento aos Pais (Segundas e Quartas das 18:00 às 18:30)
6.3. Áreas de Conteúdo (
12/24 Meses)
Área da Formação Pessoal e Social
Identificar partes principais do corpo Reconhecer a sua imagem no espelho
Identificar e expressar, pouco a pouco as suas necessidades básicas
Pôr-se de pé e caminhar com segurança Trocar brinquedos com os outros
Respeitar a vontade dos outros
Ajudar as outras crianças ou o educador Adquirir hábitos saudáveis de higiene, alimentação e descanso
Colaborar com o adulto, no momento de se despir e vestir
Perceber diferentes sensações através dos sentidos
Observar o meio próximo com a ajuda do adulto
Explorar e manipular, de forma ativa, diversos objetos e materiais
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pais, irmãos e avós
Reconhecer a sua imagem no espelho
Perceber diferentes sensações através dos sentidos
Saber dizer o seu nome
Área da Expressão e Comunicação:
Dar alguns passos sem ajuda Levantar-se do chão sem ajuda
Atirar a bola quando está de pé ou sentado Inclinar-se para apanhar objetos sem perder o equilíbrio
Pontapear bolas Comer sem ajuda
Beber água pelo copo/garrafa usando as duas mãos
Descalçar meias e sapatos Imitar os gestos do adulto Imitar gestos de outra criança
Fazer gestos sem olhar para o adulto Apontar com o dedo indicador
Mimar musicas
Colocar intencionalmente objetos numa caixa
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Construir torres de 5 a 6 blocos Manusear livros e revistas
Segurar no lápis com a mão toda Modelar pastas de modelar
Reagir a rimas e lengalengas Produzir o som de um animal Ser capaz de escutar os outros
Compreender pedidos que lhe são formulados
Comunicar através de palavras simples Compreender perguntas simples e executar instruções consecutivas
Dizer o nome de algumas crianças da sala Revelar entendimento através de respostas apropriadas (senta-te, anda cá, levanta-te, etc)
Começar a preferir as palavras aos gestos para se expressar
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Área do conhecimento do mundo:
Responder aos estímulos de carinho Expressar sentimentos de alegria e afeto Conhecer o nome da Educadora/Auxiliar Aprender a partilhar os objetos com os colegas
Iniciar-se na utilização dos talheres
Mostrar interesse em participar em jogos e atividades
Respeitar as normas simples da convivência
Reconhecer alguns animais e nomeá-los Conhecer alguns alimentos
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6.3. Áreas de Conteúdo (
24/36 Meses)
Área da Formação Pessoal e Social:
Usar a casa de banho quando necessita Colaborar ativamente nas refeições Explorar o espaço
Mostrar colaboração ativa na higiene pessoal
Saber conviver com os colegas/Educadora Vestir e despir algumas peças de vestuário Participar e aceitar as normas do jogo Distinguir menino/menina
Perceber riscos e perigos
Colaborar ativamente no arrumar da sala Reconhecer a função básica de cada um dos sentidos
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Área da Expressão e Comunicação
:
Experimentar novos movimentos
Apanhar uma bola com os braços estendidos
Correr com facilidade (parar, recomeçar e evitar obstáculos) Subir e descer escadas
Pontapear uma bola direccionando-a com intenção Fazer jogos em que tem de pular e saltar
Utilizar o corpo e a voz como linguagem de expressão Colaborar na arrumação e ordem dos espaços
Mostrar autonomia na realização das atividades do quotidiano Adaptar o seu ritmo à rotina
Consolidar os movimentos: caminhar, correr e saltar
Usar movimentos dos dedos para alinhar objectos, pôr pequenos objectos em aberturas ou para virar páginas
Realizar garatujas livres Ter noção de fronteira
Imitar traços verticais e horizontais
Desenhar a cabeça/outra parte da figura humana Utilizar preferencialmente a mesma mão
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Segura no lápis corretamente
Verbalizar com uma certa ordem os acontecimentos Comunicar através de frases simples
Adquirir progressivamente novo vocabulário
Ser capaz de escutar os outros e esperar pela sua vez de comunicar Nomear o nome de familiares próximos/colegas
Transmitir recados curtos
Fazer perguntas simples sobre as suas preocupações
Manifestar ter interiorizado o vocabulário ligado à experiência Nomear o conteúdo de uma imagem
Saber para que servem os objectos conhecidos Conhecer contos e canções tradicionais
Identificar as personagens de um conto Reconhecer e diferenciar tamanhos
Completar uma sequência simples já iniciada Observar e identificar as cores primárias Observar e identificar o círculo e quadrado Identificar e diferenciar noções de quantidade Adquirir noções de orientação espacial
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Desenvolver a coordenação òculo-manual Diferenciar som/silêncio
Interpretar canções com o ritmo e entoação adequados Experimentar sons com o próprio corpo
Inventar e representar personagens e situações
Área do Conhecimento do Mundo:
Reconhecer os nomes de alguns elementos do meio natural
Reconhecer e distinguir alguns animais da quinta e selvagens
Situar-se dentro e fora de um espaço concreto Aprender a partilhar os objetos com os colegas Aprender a permanecer sentada na sala durante um certo tempo estipulado
Reconhecer alguns elementos próprios das estações do ano
Identificar os principais espaços da casa Reconhecer algumas profissões
Participar no cuidado do meio e dos seus elementos
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7.RECURSOS
• Materiais; • Humanos;
• Parcerias com a comunidade e instituições.
8. AVALIAÇÃO
Este projeto estará em constante avaliação e deverá ser reajustado sempre que necessário, tendo em conta as necessidades das crianças.
• Avaliação Direta dos comportamentos das crianças;
• Participação e entusiasmo das crianças nas atividades/experiências;
• Informação diária aos pais;
• A avaliação é contínua e tem três momentos: inicial, junto dos educadores, pais, crianças e comunidade.
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do projeto. Será realizada com todos os intervenientes do projeto. Elaboram-se: (Acolhimento inicial, o perfil de desenvolvimento, o plano individual , relatório das atividades, reuniões mensais das Educadoras, etc.);
• A avaliação final do projeto Pedagógico inclui todos os intervenientes do projeto.
9. CONCLUSÃO
. A criança surge olhada no seu contexto sócio-familiar, valorizada nas suas emoções, nos seus conceitos, nas suas expressões, nas suas questões, na maneira de entender o mundo das pessoas, dos acontecimentos, dos valores e das coisas.
O olhar positivo que a envolve dá-lhe oportunidade para revelar as suas capacidades próprias de conhecer, de se responsabilizar, de colaborar, de acreditar em si e nos outros, condições fundamentais para se sentir desafiada para novas experiências.
Os pais aparecem acolhidos na sua dupla função, uma a de ajudarem a conhecer quem são os filhos, outra a de colaborarem com quem tem um papel específico na sua educação.
O educador de infância como profissional de educação, de formação e intervenção específicas, é reconhecido o seu trabalho junto da família e da comunidade, projectando-se a sua acção educativa no desenvolvimento global e harmonioso da criança.
Centro Social Nossa Senhora do Amparo – Mirandela Página 36 de 36
O educador de infância deixa transparecer a sua função junto da família, numa abertura ao reconhecimento de direitos e deveres recíprocos na acção de educar a criança para a vida em sociedade.