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O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos

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(1)

P

M d

I

t

Processos, Mudanças e Impactos

Prof. OSWALDO MASSAMBANI, Ph.D., Professor Titular

massambani@usp.br Prof TÉRCIO AMBRIZZI Ph D Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D.

Professor Titular

ambrizzi@model.iag.usp.br

Departamento de Ciências Atmosféricas

Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo

(2)

‰ INTRODUÇÃO

Hi tó i li áti d T ƒ História climática da Terra ‰ PROCESSOS FÍSICOS

ƒ Processos climáticos

ƒ Transferência de calor e massa na atmosfera ƒ O papel dos oceanos

‰ MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ƒ As mudanças climáticas desde o Pleistocenoç ƒ Causas das mudanças climáticas

ƒ Os efeitos do homem sobre o clima ‰ IMPACTOS CLIMÁTICOS

ƒ Nos ecossistemas ƒ Na saúde

(3)

‰ INTRODUÇÃO

ƒ Uma breve história do Universo ƒ História climática da TerraHistória climática da Terra

Evolução do clima da Terra

Diferenças climáticas entre os planetas do sistema solar Efeito estufa planetário

Efeito estufa planetário

Os registros climáticos da Terra

A natureza dos registros das mudanças climáticas recentes

(4)

ƒ Processos climáticos Elementos do Sol

A radiação solar interceptada pela Terra Atributos do sistema Terra-Atmosfera

Efeitos da atmosfera e da superfície da Terra Balanço global da radiação

Médias espaço-temporal do balanço de radiação ƒ Transferência de calor e massa na atmosfera

Transferências de energia

Força de Coriolis, vorticidade e ondas de Rossby Um modelo de circulação geral da atmosfera Um modelo de circulação geral da atmosfera Padrões secundários da circulação atmosférica Modelos numéricos de circulação atmosférica global P d õ i i d i l ã t fé i

Padrões regionais de circulação atmosférica Climas urbanos

ƒ O papel dos oceanos

Processos climáticos do oceano Correntes globais

Estruturas de circulações oceânicas de menor escala As oscilações El Niño – La Niña

(5)

ƒ As mudanças climáticas desde o Pleistoceno O clima no Pleistoceno

As eras do gelo e as flutuações climáticas O clima no Holoceno

O clima no Holoceno Os registros históricos Os registros de medidas

C d d li áti

ƒ Causas das mudanças climáticas Introdução

Fatores externos Fatores geológicos

O Sistema superfície-oceano-atmosfera Os ciclos e os registros históricos

ƒ Os efeitos do homem sobre o clima Introdução

Intensificando o efeito estufa

Incertezas sobre o aquecimento global do século passado Modelos numéricos simulando a intensificação do efeito estufa A redução da camada de Ozônio estratosférico

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(6)

‰ IMPACTOS CLIMÁTICOS

ƒ Impactos climáticos sobre os ecossistemas Distribuição atual dos diferentes tipos de biomas Distribuição atual dos diferentes tipos de biomas Modelando os efeitos do clima sobre os ecossistemas O efeito sobre as plantas da redução da camada de Ozônio

Mudanças nos ecossistemas relacionadas ao clima – registros passados e previsões futuras Efeitos do ecossistema sobre o clima

ƒ Impactos climáticos sobre a saúde

Demografia mundial e projeções futuras Saúde e as mudanças climáticas

Extremos climáticos e a saúde

Efeitos da redução da camada de Ozônio Incertezas

(7)

Referência Bibliográfica

CLIMATE PROCESSES & CHANGE Edward Bryant

Edward Bryant

Cambridge University Press 1997

(8)

AVALIAÇÕES:

ƒ Provas sintéticas a cada duas aulas sobre o conteúdo

Provas sintéticas a cada duas aulas sobre o conteúdo

estudado

ƒ Média Final será a média aritmética do conjunto de

(9)

Capítulo 1

Capítulo 1

• Uma breve história do Universo

• História climática da Terra

(10)

Uma breve história do Universo

Uma breve história do Universo

(11)

Idade do Universo

Bi

B

Formação

Terra

Big-Bang

Formação

da Terra

Terra

Atual

15 bilhões de anos

5 b

ões de a os

4,5 bilhões

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(12)

uma singularidade de densidade quase infinita que apenas

possuía energia escura.

possuía energia escura.

A i t

h

Bi B

!!

A isto se chama Big Bang !!

Contudo, na realidade, não houve qualquer “bang” ou

“explosão”, mas sim a criação instantânea do espaço e do

t

id d

ã i i i l d

d

tempo, seguida de uma expansão inicial de grande

magnitude.

O Universo, antes contido num átomo primitivo infinitamente

U i

i fi it

pequeno, passou a ser um Universo quase infinito ao

aumentar 10

50

vezes de tamanho entre os 10

-43

e os 10

-10

segundos após o Big Bang antes de retomar o ritmo de

segundos após o Big Bang antes de retomar o ritmo de

(13)

vindo esta a decrescer progressivamente à medida que o Universo se expandia e que

mais energia se transformava em quarks e anti-quarks (nas mesmas quantidades)

mais energia se transformava em quarks e anti quarks (nas mesmas quantidades),

gluons, fotons, leptons (e matéria escura – matéria que só interage

gravitacionalmente) num processo denominado “reaquecimento”.

Energia negra distribuída por infinitos (quase) quanta de espaço.

Energia escura

concentrada em poucos

p

10-35 s Força nuclear Forte 1s

quanta de espaço

Superforça

1035 s Força nuclear Forte 1s

Força eletrofraca

Aumento MUITO

RÁPIDO da temperatura

Diminuição da temperatura (100 GeV) → energia de radiação

p

10

32

K ou 10

19

GeV

Gravidade

Foi neste momento que se gerou o pequeno, mas importante excesso de matéria que produziu a assimetria entre matéria e anti-matéria, que viria a evitar a total aniquilação da matéria. Foi neste período que a matéria se tornou independente da radiação e é aqui que reside o limite da experimentação física

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

independente da radiação e é aqui que reside o limite da experimentação física atual. Para além deste limite, só a física teórica é que lida com o universo.

(14)

Se um elétron pesasse o mesmo que uma moeda de um centavo, o próton pesaria aproximadamente 4 litros de leite

próton pesaria aproximadamente 4 litros de leite

(15)
(16)

O astrônomo americano Carl Sagan dizia que nós somos 

i

d

l

poeira das estrelas.

Os elementos dos quais somos compostos como o carbono o

Os elementos dos quais somos compostos, como o carbono, o 

nitrogênio e o oxigênio, vieram dos restos mortais de estrelas que 

existiram antes da formação do nosso Sistema Solar, há 

aproximadamente  4,5 bilhões de anos. 

Quando estrelas morrem explosões gigantescas espalham a sua

Quando estrelas morrem, explosões gigantescas espalham a sua 

matéria através do espaço interestelar. 

Pois é essa matéria que, fazendo parte da Terra, é encontrada em 

nossos ossos e órgãos.

É ela que compõe as estrelas e nuvens de gás que observamos pelo 

Universo afora.

(17)

Tudo é feito de Quarks e Léptons !

Tudo desde galáxias até montanhas e moléculas são feitas

Tudo, desde galáxias até montanhas e moléculas, são feitas

de quarks e léptons.

(18)

Os físicos desenvolveram uma teoria chamada O Modelo Padrão, que

,

q

explica o que é o mundo e o que o mantém unido.

É uma teoria simples e compreensível que explica todas as centenas de

partículas e interações complexas com apenas:

partículas e interações complexas com apenas:

9 6 QUARKS

(protons são formados de dois quarks dois Up e um Down)

O neutron é feito de dois quarks Down e um Up)

9 6 LÉPTONS. O lépton mais conhecido é o elétron.

9 PARTÍCULAS TRANSPORTADORAS DE FORÇA, como o fóton.

Todas as partículas de matéria que nós conhecemos são compostas de quarks e léptons,

e elas interagem trocando partículas transportadoras de força.

(19)

O universo que conhecemos e amamos, existe porque as

partículas fundamentais interagem

partículas fundamentais interagem.

Essas interações incluem forças atrativas e repulsivas,

decaimento e aniquilação

Existem quatro interações fundamentais entre as partículas, e todas as

forças no mundo podem ser atribuídas a essas quatro interações!

o ças o

u do pode

se at bu das a essas quat o

te ações

(20)

Barrada

NGC

15 Bilhõ

d

NGC

6745

Levou cerca

15 Bilhões de anos

para que

o Universo produzisse as galáxias que vemos hoje,

as gigantescas nuvens do universo haviam-se

M 90

Espiral

concentrado nas “pequenas” galáxias.

M 51

Espiral

M 109

Espiral

p

M 100

Barrada

(21)

Li

-

-

C

-

O

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- Fe -

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--

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--

--

--

-Desde a fase de,

PROTO-ESTRELA - é um periodo pós nuvem de hidrogênio e se dá

i í i d

t

ã

t é té t l tá l d t

o início de sua contração -

este é o processo que mantém uma estrela estável durante a maior parte da sua vida. Contudo, o Hidrogénio é limitado e eventualmente atinge-se uma fase em que a pressão da energia liberada pela estrela não consegue fazer frente à força da gravidade, de modo que a estrela sofre um colapso, fazendo com que no seu núcleo a temperatura aumente, de q p , q p , modo que já há energia para se iniciar um processo semelhante, mas fundindo núcleos de hélio, o que reduz a energia liberada e espalha-a por uma superfície maior, ficando a estrela

avermelhada. Depois dessa resposta a força de colapso com uma expansão que lhe dá um volume 100 vezes maior Pode continuar assim transformando Hélio em Carbono Oxigênio assim

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

100 vezes maior. Pode continuar assim, transformando Hélio em Carbono, Oxigênio assim

(22)

Gravidade 

Pressão interna

f

comprime

empurra para fora

Equilíbrio hidrostático significa que há um

Equilíbrio hidrostático significa que há um 

balanço entre gravidade e pressão em cada 

camada esfericamente simétrica da estrela.

Se a gravidade é maior a casca colapsa

Se a pressão é maior a casca se expande

(23)
(24)

S

Supernovas

Nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões

p

g

p

p

de estrelas com massa da ordem de mais de 10 massas

solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os

quais declinam até se tornarem invisíveis passadas algumas

quais declinam até se tornarem invisíveis passadas algumas

(25)

H He Li Be S Ti V C M F C Ni C Z B C N O -G G A S Al Si P S -Na Mg K C F Ne B K Cl Ar Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se -- -K Ca Br Kr Y -I Xe At Rn Sb Te Bi Po In Sn Tl Pb Ag Cd Au Hg Rh Pd Ir Pt - Ru Re Os - Mb - W Zr Nb Hf Ta Rb Sr Cs Ba - - -At Rn - -Bi Po - -Tl Pb - -Au Hg - -Ir Pt - -Re Os - -W - -Hf Ta Fr Ra Cs Ba - - Pr Nd - Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu La Ce - - Pa U - - - - - - - - - - -Ac Th

pois a energia da colossal explosão fornece energia à matéria ainda existente na estrela, podendo pois a energia da colossal explosão fornece energia à matéria ainda existente na estrela, podendo continuar a fusão de núcleos atómicos. É neste fato que reside a essência da energia liberta através da fissão (ou cisão) nuclear. Na fissão nuclear é libertada dos elementos pesados e instáveis, como o Urânio, a energia armazenada quando de uma Supernova.

Depois disto há ainda alguns elementos que não foram formados, como o lítio, o boro ou o Bismuto. Estes elementos são formados depois, a partir de restos de estrelas, quando raios cósmicos incitam a cisão dos núcleos de elementos mais pesados ou mesmo no núcleo quando há neutrões livres que

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

p q q

se associam a núcleos de produtos já formados. Os elementos mais pesados, para além do urânio, não existem na natureza porque são tão instáveis rapidamente depois de sintetizados.

(26)
(27)

Diâmetro Diâmetro (Terra = 1) Sol 109 Mercúrio .38 Vênus .95 Terra 1 Marte .53 Júpiter 11.19 Saturno 9.40 Urano 4.04 Netuno 3.88 Plutão .18

(28)

As Eras Geológicas

e suas subdivisões durante a

e suas subdivisões durante a

evolução do planeta Terra

(29)

(do Grego aion ‐ era):

Fanerozóico: durou cerca de 550 milhões de anos e engloba o período de tempo 

em que animais com cascos duros que se fossilizariam eram abundantes.

Proterozóico: do Latim ("primeira vida") está compreendido entre 2,5 bilhões e 

542 milhões de anos e é compreende o período onde houve acúmulo de oxigênio 

f

(

b íd à

l

)

na atmosfera (atribuído às algas azuis).

Arqueano: compreendido entre 3,85 bilhões de anos e 2,5 bilhões de anos 

atrás, aproximadamente, marcada pela atividade vulcanica e fluxo de calor três vezes maior 

que o atual.

Outras entidades reconhecem um quarto período anterior ao Arqueano:

Hadeano: Hades, deus do inferno na mitologia grega, foi inspiração para nome dado a este 

período que vai da formação da Terra (4,5 bi de anos, aproximadamente) até o início do 

processo de formação das rochas que marcou o início do período Arqueano.

N O j d é i F ói é h d d P é C b i ( d i ã

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Nota: O conjunto dos éons anteriores ao Fanerozóico é chamado de Pré‐Cambriano (uma denominação  obsoleta)

(30)
(31)
(32)
(33)

A evolução da Terra em 1 Ano Geológico

(34)

A evolução da Terra em 1 Ano Geológico

Formação

da Terra

4,6 bilhões de anos

Hoje

da Terra

,

01/jan

1 Ano geológico

31/dez

Equivalências

j

g

g

q

Ano

= 4,6 bilhões de anos

= 4,6x10

9

Mês

= 384 milhões

= 0,384x10

9

Semana

= 85 milhões

= 0,085x10

9

Dia

= 12,6 milhões

= 12,6x10

6

Hora

= 524 mil

= 0,524x10

6

Minuto

= 8,7 mil

= 8,7x10

3

Segundo = 146 anos

= 146

(35)

Não esquecer !

1 semana

vale

100 milhões de anos

1 semana

vale

100 milhões de anos

1 semana

vale

100 milhões de anos

1 semana

vale

100 milhões de anos

1 semana

vale

100 milhões de anos

1

l

100

ilhõ

d

1 semana

vale

100 milhões de anos

1 semana

vale

100 milhões de anos

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Geológico

Formação

da Terra

Seg Ter

g

Qua Qui Sex Sáb Dom

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Terra

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pastosa e

muito

quente

29

30

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quente

Solidificação

d

t

da crosta

da Terra

(37)

G ló i

Geológico

formas de

Vida Unicelular

Seg Ter

Qua Qui Sex Sáb Dom

Seg Ter

Qua Qui Sex Sáb Dom

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Algas

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G ló i

Geológico

Já existia água

líquida

líquida

na superfície

da Terra

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Geológico

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Qua Qui Sex Sáb Dom

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Mitocôndrias

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Geológico

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Geológico

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I í i d

Seg Ter

Qua Qui Sex Sáb Dom

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Início do

aumento

de oxigênio

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de oxigênio

na atmosfera

terrestre

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Bactérias

Pluricelulares

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G ló i

Geológico

Temperatura

na superfície

da Terra = 50 C

com 1% do

Oxigênio atual

Seg Ter

Qua Qui Sex Sáb Dom

da Terra = 50 C

Oxigênio atual

Fossils previously found in Yunnan province (at sites discovered nearly 100

Seg Ter

Qua Qui Sex Sáb Dom

01

02

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y years ago) and in the Burgess Shale deposits of the

Canadian Rockies tell us that all animal phyla

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p y (more than 70) ever to exist in Earth’s history appeared “at once” about 540 million years ago. (Some 40 phyla

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22

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g ( p y have since

disappeared and not a single new one has appeared.) This

“burst” of life is called

29

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31

Atmosfera

i

l à t

l

the Cambrian

Explosion, and the “at once” refers to an extremely narrow window of geologic

igual à atual

Explosão de Vida

g g time (~5-10 million years).3, 4 The latest reports from the Chinese sites narrows this window to less

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Explosão de Vida

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Geológico

Insetos

Peixes

Seg Ter

Qua Qui Sex Sáb Dom

Insetos

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V t b

d

Vertebrados

e

Plantas Terrestres

Quadrúpedes

Plantas Terrestres

sem flores

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Geológico

Grande

extinção

Seg Ter

Qua Qui Sex Sáb Dom

Seg Ter

Qua Qui Sex Sáb Dom

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Aparecimento

dos

Di

Aves

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15

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Dinossauros

Aves,

Mamíferos

e

Extinção dos

15

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Plantas

com flores

Extinção dos

dinossauros

29

30

31

Símios

17:30 Hominídeos

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

17:30 Hominídeos

23:10 Homo Sapiens

(48)

t ~ 50.000 - 10.000 anos: Origem do Homo Sapiens t ~ 150 000 - 30 000 anos: Origem do Neanderthals t 150.000 - 30.000 anos: Origem do Neanderthals t ~ 60 milhões de anos: Extinção dos dinossauros t ~ 225 milhões de anos: Origem dos dinossauros t ~ 500 milhões de anos: Desenvolvimento dos peixes

t ~ 1,5 bilhões de anos: Aparecimento do verdadeiro núcleos - (Eukariotes)

t ,5 b ões de a os pa ec e to do e dade o úc eos ( u a otes)

t ~ 3,0 bilhões de anos: Aparecimento da fotossíntese – Oxigênio passa de 1% a 21% / volume na atmosfera

t ~ 3,8 bilhões de anos: Origem da vida na Terra - Era dos Micróbios –(prokariotes – antes do núcleo)

t ~ 4,5 bilhões de anos: Formação do sistema solar – Origem da Terra t ~ 15,0 bilhões de anos: Quasares, galaxias e estrelas se formamg

(49)

O sistema solar ocupa uma posição no disco da Via Láctea

aproximadamente no meio entre a borda e o centro.

Hoje há conhecimento suficiente sobre a estrutura de nossa galáxia para

entender a especificidade da localização do sistema solar e da Terra.

Se nosso sistema solar estivesse mais próximo ao centro da galáxia ou

mais próximo a um de seus braços espirais, encontraria muita radiação

nociva a partir da supernova e perturbações criando condições para

nuvens de cometas atingiriam o interior do sistema solar.

Se o sistema solar tivesse se formado mais distante no disco da galáxia,

não haveria suficiente elementos pesados para construir o planeta capaz

de suportar a vida

de suportar a vida.

(50)

A História Climática da Terra

A História Climática da Terra

(51)

Diâmetro Diâmetro (Terra = 1) Sol 109 Mercúrio .38 Vênus .95 Terra 1 Marte .53 Júpiter 11.19 Saturno 9.40 Urano 4.04 Netuno 3.88 Plutão .18

(52)

Distance (a=AUs) Period (P=years) Eccentricity (e) Inclination (i=degrees) Mass (Earths) Diameter (Earths) Density (Earths) Gravity (Earths) Moons Sol 0.0 ... ... ... 330,000 109.2 1.42 28 ... Mercury 0.39 0.24 0.206 7.0 0.06 0.38 0.98 0.38 0 Venus 0.72 0.62 0.007 3.4 0.81 0.95 0.95 0.90 0 E th 1 0 1 0 0 01 0 0 1 00 1 00 1 00 1 00 1 Earth 1.0 1.0 0.017 0.0 1.00 1.00 1.00 1.00 1 Mars 1.5 1.9 0.093 1.8 0.11 0.53 0.71 0.38 2 Ceres 2 8 4 6 0 078 10 6 0 00015 0 07 0 Ceres 2.8 4.6 0.078 10.6 0.00015 0.07 ... ... 0 Jupiter 5.2 1.9 0.004 1.3 317.8 11.2 0.24 2.34 39 Saturn 9 5 29 5 0 056 2 5 95 2 9 4 0 12 1 16 30 Saturn 9.5 29.5 0.056 2.5 95.2 9.4 0.12 1.16 30 Uranus 19.2 84.0 0.047 0.8 14.5 4.0 0.23 1.15 21 Neptune 30.1 164.8 0.009 1.8 17.2 3.9 0.30 1.19 8 Neptune 30.1 164.8 0.009 1.8 17.2 3.9 0.30 1.19 8 Pluto 39.4 248.5 0.248 17.1 0.002 0.18 0.37 0.04 1 Hyakutakey ~400 ~14,000 0.99998 125 ... ... ... ... 0

(53)
(54)
(55)

Com a máxima excentricidade, a diferença da radiação solar recebida entre o periélio e o

féli é d d 30%

PRECESSÃO ELÍPTICA - a órbita eliptica da Terra gira ao redor de um f

afélio é de cerca de 30% foco.

Obliqüidade

OBLIQUIDADE - torque dos outros planetas causa um spinning do eixo planetas causa um spinning do eixo.

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

Sem a Lua a obliquidade da Terra variaria caóticamente, gerando dramáticas variações no clima. Talvez sem nossa Lua a vida poderia não existir na Terra.

(56)
(57)

sido propostas para

li

i

d

explicar a origem da

Lua.

A t

i

lh

A teoria que melhor

explica as

propriedades

observadas da Luas

observadas da Luas

é a de que um objeto

muito grande colidiu

com a Terra e o

t i l

lh d

material expalhado

lentamente coalesceu

formando a Lua.

Essa teoria explica a

composição da Lua e

sua inclinação orbital

sua inclinação orbital

(58)

A Lua gira 1 vez

em seu eixo para

d 1 ó bit

cada 1 órbita ao

redor da Terra.

Ressonância 1:1

com a órbita da

com a órbita da

Terra.

(59)

A excentricidade da órbita de translação da Terra ao redor do Sol.

A órbita passa de quase circular a ser marcadamente elíptica em ciclos de milhões de anos (100 k 400 k ) A di tâ i d T S l d t ã d é dif t iá l (100 ka – 400 ka). A distância da Terra ao Sol em cada estação do ano é diferente e variável e assim também a insolação.

(60)
(61)

A inclinação do eixo

A inclinação do eixo

terrestre de rotação varia

com uma periodicidade de

cerca de 41.000 anos.

cerca de 41.000 anos.

Quando o valor dessa

inclinação é alto, a

ç

,

diferença de insolação

também é alta, e quando a

diferença é pequena não

haveria estações.

O valor atual é de 23.4º e

durante os últimos milhões

de anos essa inclinação

têm variado entre um

á i

d 24 5º

máximo de 24.5º e um

mínimo de 21.5º.

(62)
(63)

A precessão dos equinócios. A linha curva é o lugar geométrico da posição onde o

Sol passa no zênite no periélio – época de maior proximidade da Terra ao Sol

Sol passa no zênite no periélio época de maior proximidade da Terra ao Sol.

O mapa ao fundo serve somente de referência geográfica para situar os paralelos.

(64)
(65)
(66)
(67)
(68)
(69)
(70)

Processos tectônicos que influenciam o sistema climático, incluem movimentos de placas, mudanças na

geografia continental, na origem de montanhas, na erosão, na produção e no rebaixamento da crosta do fundo do mar e mudanças relacionadas com os ciclos bio-geo-quimicos, particularmente com o ciclo do carbono.

(71)

A origem da atmosfera da Terra

A origem da atmosfera da Terra

(72)

EVOLUÇÃO DA ATMOSFERA

A atmosfera é um envelope de

É

gases que envolvem a Terra. É

um reservatório de componentes

químicos utilizado pelos sistemas

q

p

vivos. A atmosfera não possui

fronteira, simplesmente se esvai

em direção ao espaço

em direção ao espaço.

A sua parte mais densa (97% da

massa) encontra se dentro dos 30

massa) encontra-se dentro dos 30

km da superfície da Terra (da

mesma ordem de grandeza da

expessura da crosta continental).

(73)

A pressão atmosférica possui forma similar:

14.7 psi (10

5

N/m

2

) na superfície, caindo exponencialmente com a altura.

(74)

Introdução

“A Terra recém formada teria sido muito diferente e inóspita comparada com a

Terra atual”

Quente: O calor primordial, colisões e compressão durante o processo de acresção

e decaimento de elementos radiativos de curta-vida.

Consequências

– Vulcanismo constante, temperatura superficial muito alta para

a água líquida ou para a vida como nós a conhecemos, superfície não rígida e

fina com crosta basáltica instável

fina com crosta basáltica instável.

Composição:

provavelmente predominando (H

2

, He)

Resfriamento: Calor primordial dissipado para o espaço. Condensação da água

(chuva), acumulação da água superficial. Acumulação da nova atmosfera devido à

liberação de gases de origem vulcânica.

ç

g

g

(75)

A PRIMEIRA ATMOSFERA

Composição – Provavelmente H

2

, He

Esses gases são relativamente raros na Terra comparados a

outras localidades no universo e possivelmente foram perdidos

para o espaço no inicio da história da Terra devido ao fato de

para o espaço no inicio da história da Terra, devido ao fato de

que a gravidade terrestre não ser intensa o suficiente para

reter os gases mais leves.

A Terra não tinha ainda um núcleo diferenciado

(sólido/liquido) responsável pelo campo geomagnético que

constitui hoje a Magnetosfera.

Tão logo o núcleo ficou diferenciado, os gases mais pesados

g

g

p

foram retidos.

(76)

A SEGUNDA ATMOSFERA

Produzida através da emissão de gases da atividade

vulcânica

Os gases foram produzidos provavelmente de forma similar aos

criados através da atividade vulcânica moderna.

(H

2

O, CO

2

, SO

2

, CO, S

2

, Cl

2

, N

2

, H

2

) and NH

3

(amônia) e CH

4

(metano).

(

)

Não havia nessa fase O2 livre (esse gás não é encontrados

entre os gases vulcânicos)

entre os gases vulcânicos).

A formação do Oceano

– Com o esfriamento da Terra, a Água

produzida através da atividade vulcânica pode passar a existir

produzida através da atividade vulcânica, pode passar a existir

na fase líquida, permitindo a formação dos oceanos durante o

Pré-cambriano – (Antigo Arqueano entre 4 e 2.5 bilhões de

)

anos).

(77)

Vulcão Santa Helena

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(78)

hoje é da ordem de ~21% .

Para isso é importante revisitarmos o ciclo do Oxigênio Para isso é importante revisitarmos o ciclo do Oxigênio.

A produção do Oxigênio:

Dissociação fotoquímica – quebra da molécula de água via ultravioleta – produziu

aproximadamente 1 a 2% dos níveis atuais.

Nesses níveis o O3 (Ozônio) pode ser formado para criar a camada que protege a Terra do UV.

Fotosíntese - CO2 + H2O + luz solar = compostos orgânicos + O2 produzido através de Fotosíntese CO2 + H2O + luz solar compostos orgânicos + O2 , produzido através de

cianobactérias e eventualmente plantas e assim fornecendo O2 para a atmosfera.

As cianobactérias são microorganismos que tem estrutura celular que corresponde a célula de b té i Sã f t i t ti t t d f t i t t i d uma bactéria. São fotossintetizantes, apresentando fotossistemas mas sem estar organizados em cloroplastos, como as plantas. Algumas espécies são fixadoras de Nitrogênio atmosférico (N2) e outras produtoras de toxinas.

As cianobactérias são indivíduos muito antigos e os seus fósseis são datados de períodos muito distantes no pré-cambriano. Uma grande flexibilidade a adaptações bioquímicas, fisiológicas, genéticas e reprodutivas, garantiram aos organismos a sua perpetuação na superfície terrestre e a s a distrib ição em di ersos ambientes terrestres aq áticos (de rios est ários e mares) e na a sua distribuição em diversos ambientes terrestres, aquáticos (de rios, estuários e mares) e na interface úmida da terra com o ar (rochas, cascas de árvores, paredes, telhados, vidros, etc.).

(79)

Formavam-se através da atividade metabólica de organismos protistas, especialmente bactérias e / ou algas azul-esverdeadas (cianofitas). Ao captarem os carbonatos existentes nos meios onde viviam, e

t b li á l d it

metabolizá-los, depositavam-nos em suas membranas celulares.

Estes organismos constituíam Estes organismos constituíam relvas de algas, disseminadas nos fundos dos mares

plataformais daquele momento geológico

São os fósseis mais velhos conhecidos. São evidências de vida que datam de mais de 3

bilhões de anos – (pré-Cambriano). São estruturas resultantes da deposição de CaCO3,

f

momento geológico.

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

retido e segregado por comunidades de cianobactérias fotosintetizadoras e outros

microbios presentes em água doce e salgada.

(80)

O consumo do Oxigênio:

O

(

)

Oxidação dos materiais na superfície do solo (cedo)

Respiração animal (muito depois)

Queima de combustíveis fósseis (muito, muito depois)

A evolução das bactérias produtoras de oxigênio, alterou o balanço de gases, resultando na perda do metano e na elevação dos níveis de oxigênio.

Muito provavelmente, a pequena quantidade de oxigênio presente no Arqueano produzido pela cianobacteria, foi consumida pelo processo de oxidação. Com a oxidação das rochas da

superfície, mais oxigênio pode ser mantido livre na atmosfera.

Durante o Proterozoico (2.5 bilhões a 500 milhões de anos) a quantidade de oxigênio livre na atmosfera aumentou de 1 a 10 %. A maior parte liberado pelas cianobactérias, que tiveram um abundante aumento conforme evidências de fósseis com 2.3 Ga.

Os níveis presentes provavelmente foram alcançados em períodos mais recentes que ~400 Ma no período Pharenozoico.

O oxigênio atmosférico foi acumulado como um elemento descartado pelos organismos

fotosintéticos e pelos processos de encobrimento pelo solo de matéria orgânica, evitando assim o decaimento superficial. A figura a seguir ilustra esses processos.

(81)

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(82)
(83)

Resumo dos processos produtores e usuários de Oxigênio

p

p

g

Processos

Produção (+) / Uso (-) (kg/ano)

photochemistry

+ 10

8

weathering of rock

- 10

11

weathering of rock

- 10

volcanism

- 10

4

photosynthesis

+ 10

14

photosynthesis

+ 10

respiration/decay

- 10

14

burial of carbon from organisms

+ 10

11

burial of carbon from organisms

10

recycling of buried sediments

- 10

11

fossil fuel combustion

- 10

12

(84)

Os 10 elementos mais abundantes na Crosta Terrestre

O = 49,5 %

Si = 25,7 %

Na = 2,6 %

K = 2,4%

Al = 7,5 %

Fe = 4,7 %

Ca = 3 5 %

Mg = 1,9%

H = 0,9%

Ti = 0 6%

Ca = 3,5 %

Ti = 0,6%

Como a crosta tem sofrido a ação da exposição à atmosfera por tantos anos, é natural

que o Oxigênio seja o mais abundante: todos os outros elementos formam óxidos!

(85)
(86)

Marte e Venus são os dois planetas com maior quantidade de CO2 em suas atmosferas. A atmosfera de Venus contém 96.4% de CO2 enquanto Marte contém 95.32%.q

(87)

O Efeito Estufa Planetário

(88)

A fina crosta da Terra desliza

sobre uma camada elástica de

O interior da Terra

sobre uma camada elástica de

rocha denominada manto.

Abaixo do manto há o núcleo

Abaixo do manto há o núcleo

externo líquido composto por

ferro e níquel.

No centro está o núcleo interno

sólido também composto por

ferro e niquel.

Movimentos dentro do mantto

causam um arrastro da crosta.

A crosta é quebrada em placas

que quando se deslocam

t

t

l õ

causam os terremotos, vulcões

e formam as cordilheiras de

montanhas.

(89)

Origem do Campo Magnético

Origem do Campo Magnético

Campos Magnéticos são produzidos pelo moviemento de cargas elétricas.

O campo magnético da Terra está associado com as correntes elétricas

produzidas pelo acoplamento dos efeitos convectivos e de rotação na região

de seu núcleo externo líquido composto por ferro e níquel

de seu núcleo externo líquido composto por ferro e níquel.

Esse mecanismo é denominado de “Efeito Dínamo”

As rochas que são formadas a partir dessa matéria “derretida” contém

indicadores do campo magnético no momento de sua solidificação.

O estudo desse “fóssil magnético” indica que o campo magnético da Terra

reverteu (o polo norte e o polo sul são intercambiados) numa escala de cerca

de milhões de anos. Esse é um dos mecanismos ainda não bem entendido.

(90)
(91)

A Magnetosfera Terrestre

O campo MHD

(92)
(93)

A Terra e a Lua vista de Marte

(94)

Perfil vertical típico da temperatura da Terra – Marte e Venus

Marte

Venus

Earth

Earth

(95)
(96)
(97)

Os Gases Constituintes da Atmosfera Terrestre Atual

(98)
(99)

A EVOLUÇÃO DA

Ç

TEMPERATURA DA TERRA

(100)

Registros climáticos no

Quaternário

(101)
(102)
(103)
(104)

Estrutura da bacia marina de Cariaco, na costa venezuelana., Excelente área para a pesquisa paleoclimática.

Instabilidade climática durante a última glaciação. Números indicam a menor refletância dos sedimentos na bacia tropical de Cariaco. No gráfico inferior é indicada as sondagens classificadas segundo os isótopos do oxigênio.

Apesar da natureza distinta dos dados, se observa um elevado grau de coincidência temporal entre as duas séries – polar e tropical.

(105)

Número de manchas solares desde o ano de 1600 (número de Wolf mensal). É identificado o mínimo de Maunder

O último ciclo solar - de número 23, teve início em Maio de 1996 e se completará e 2006.

(106)

Correlação entre a evolução do evolução do número de manchas solares e a radiação solar no topo da atmosfera (constante solar) durante os últimos durante os últimos ciclos solares – 1978 a 2002. Medidas via satélite ACRIM.

Parece ter havido um ligeiro

aumento dos

í i d

mínimos de radiação.

(107)
(108)

Evolução da temperatura global no último milênio simulado numéricamente através de

modelo que considera as forçantes radiativas provocada pelas variações da atividade solar, a concentração dos gases de efeito estufa e os aerossóis atmosféricos de procedência

l â i vulcânica.

São indicados o ótimo climático Medieval, com temperaturas semelhantes às atuais, ao período da pequena Idade do Gelo, com picos de temperatura mínima nos mínimos da

p p q , p p

(109)

Variação da atividade solar durante o pultimo milênio segundo Bauer (azul) e Lean (vermelho), a partir das variações das manchas solares e das concentrações de

Carbono14 e Berílio10. Essa evolução indica uma suposta variação da constante solar.

(110)
(111)

Examinando as mudanças climáticas tem-se podido considerar como as interações entre as placas tectônicas impactaram o sistema climático.

A litosfera – a camada externa rígida da Terra – esta quebrada em 12 maiores placas tectônicas que ao longo de milhares de milhões de anos tem migrado ao redor do planeta. Utilizando dados paleoclimáticos tem sido possível reconstruir onde as

á i l ti t t l li d dif t t d d

várias placas e continentes estavam localizado em diferentes momentos do passado. Esta figura mostra estimativas do nível do mar ao longo de mais de meio bilhão de anos da história geológica. As causas dessas variações são complexas e não estão sempre associadas diretamente com mudanças na temperatura global apesar que sempre associadas diretamente com mudanças na temperatura global, apesar que altos níveis refletem temperaturas mais quentes.

Por exemplo, 100 milhões de anos atrás a temperatura da Terra estava entre 20° -40° Celsius mais quente nas regiões polares apesar de estar somente alguns graus 40 Celsius mais quente nas regiões polares apesar de estar somente alguns graus mais quente ao redor do equador. Evidências sugerem que durante os quentes períodos do Cretaceous os niveis de dióxido de carbono foram muito altos. Modelos indicam ter havido concentrações entre 4 e 6 vezes mais que os níveis

pré-industriais. industriais.

Um abrupto evento cerca de 65 milhões de anos atrás pode ter sido causado por um impacto de um asteróide que atingiu a região de Yucatan no México, resultou na maior extinção de massa do Cretaceous-Terciário e causou um esfriamento e outros ç impactos ambientais que levaram à extinção de 70% das espécies e de 40% de todos os gêneros vivos daquele tempo, terminando a era dos dinossauros. A maior extinção de massa ocorreu por cerca de 251 milhões de anos passados no fim do Permiano, estimando-se que 85% das especies marinhas e 70% dos vertebrados

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

(112)

Variabilidade recente da

Variabilidade recente da

temperatura global na Terra

(113)
(114)
(115)
(116)

CO e a Temperatura

CO

2

e a Temperatura

(117)

Durante os últimos 400.000 anos o clima da Terra tem sido instável com mudanças muito significativas, indo muito rapidamente desde períodos muito quentes a eras do gelo.

Essas variações bruscas sugerem que o clima é muito sensível às forçantes externas e internas. É evidente a correlação entre o conteúdo de CO2 na atmosfera e a temperatura.

Os dados apontam que clima segue uma trajetória não linear com rápidas e dramáticas mudanças quando os níveis dos gases de efeito estufa alcançam um ainda não conhecido ponto de

Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP

quando os níveis dos gases de efeito estufa alcançam um ainda não conhecido ponto de gatilhamento.

(118)
(119)
(120)
(121)
(122)

Os físicos desenvolveram uma teoria chamada O Modelo Padrão, que

,

q

explica o que é o mundo e o que o mantém unido.

É uma teoria simples e compreensível que explica todas as centenas de

partículas e interações complexas com apenas:

partículas e interações complexas com apenas:

9 6 QUARKS

(protons são formados de dois quarks dois Up e um Down)

O neutron é feito de dois quarks Down e um Up)

9 6 LÉPTONS. O lépton mais conhecido é o elétron.

9 PARTÍCULAS TRANSPORTADORAS DE FORÇA, como o fóton.

Todas as partículas de matéria que nós conhecemos são compostas de quarks e léptons,

e elas interagem trocando partículas transportadoras de força.

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