• Nenhum resultado encontrado

VERTEBRADOS ATROPELADOS NA BR-429 EIXO ALVORADA D OESTE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ, RONDÔNIA, BRASIL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "VERTEBRADOS ATROPELADOS NA BR-429 EIXO ALVORADA D OESTE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ, RONDÔNIA, BRASIL"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

VERTEBRADOS ATROPELADOS NA BR-429 EIXO ALVORADA D´OESTE – SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ, RONDÔNIA, BRASIL

Angelica Pancieri Zandonadi Fernanda Gonçalves Brunaldi

Biólogas, Especialista em Zoologia, Professoras da SEDUC-RO

Alexandre Zandonadi Meneguelli

Biólogo, Especialista em Zoologia Mestrando em Ciências Ambientais da Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Ronnilda Maria Gonçalves Araújo

Bióloga, Especialista em Zoologia, Professora da Educação Básica Urupá/RO

RESUMO: O impacto do atropelamento sobre a fauna é uma importante causa de mortalidade para várias espécies em todo mundo. São poucos os trabalhos desenvolvidos com esse tema na Amazônia. Neste estudo foram apontados os fatores que influenciam os atropelamentos, também são apresentados registros dos vertebrados encontrados atropelados na BR-429 entre os municípios de Alvorada D’Oeste e São Miguel do Guaporé, Rondônia. A mortalidade por atropelamento pode alterar o equilíbrio das populações, pois algumas espécies são mais vulneráveis ao atropelamento, a presença de alimentos (grãos, sementes, frutas, plantas herbáceas entre outros) na pista ou próxima dela, atua como atrativo para os animais silvestres que tem este hábito alimentar, podendo resultar no atropelamento do animal, cujo cadáver pode atrair a presença de outros animais carnívoros. A coleta de dados compreendeu o período de Agosto a Dezembro de 2010. As amostragens foram realizadas a cada 15 dias no período diurno usando uma motocicleta, seguindo uma velocidade de 40 km/h. Um total de 8 amostragens foram realizadas totalizando 560 km percorridos. A classe Amphibia obteve um maior número de registros (36,84%), seguido das Aves (23,68%), Mammalia (21,05%) e Reptilia (18,42%). O maior número de animais atropelados foi próximo o ambiente de pastagens (n=3 espécimes). PALAVRA-CHAVE: Atropelamento. Mortalidade. Vertebrados silvestres.

INTRODUÇÃO

Dentre as ações antrópica negativas ao meio ambiente a abertura de estradas está entre as alterações ambientais que causam mais impactos nas paisagens naturais no século XX (BERGALLO & VERA y CONDE, 2001). Pois, seus efeitos geram impactos físicos (erosão, alteração da hidrologia local, destruição dos ambientes naturais, efeito de borda) e químicos (dispersão de poluentes) (FORMAN & ALEXANDER, 1998, FERREIRA et al., 2004). De forma direta gera impacto sobre a fauna, gerando a extinção das espécies

(2)

silvestres no local, facilita a invasão de espécies exóticas e a morte por atropelamento (NEPSTAD et al., 1997, TROMBULAK & FRISSEL, 2000).

Alguns fatores influenciam o atropelamento da fauna silvestre nas rodovias (LIMA & OBARA, 2004; RODRIGUES et al., 2002).

a) A destruição do hábitat interfere na faixa de deslocamento natural de determinadas espécies, esse problema se agrava quando as rodovias são instaladas próximas ou quando cortam as áreas de preservação ambiental.

b) A disponibilidade de alimento ao longo da rodovia serve de atrativo para a fauna que acaba sendo atraída para a proximidade da rodovia.

A presença de alimentos (grãos, sementes, frutas, plantas herbáceas entre outros) na pista ou próxima dela, atua como atrativo para os animais silvestres que tem este hábito alimentar, podendo resultar no atropelamento do animal, cujo o cadáver pode atrair a presença de outros animais carnívoros. Em Turci & Bernarde (2009) dois cachorros-do-mato (Cerdocyon thous) foram encontrados atropelados a menos de 1 metro um do outro, esse fato pode indicar que a carcaça de um atraiu o outro. Esses fatores acabam criando um ciclo de atropelamento (Figura 1).

Figura 1: Ciclo de atropelamento em rodovias (Ver: LIMA & OBARA, 2004).

A mortalidade da fauna de vertebrados por atropelamento é reconhecida atualmente como um importante fator de impacto ambiental a nível mundial, são poucos os estudos sobre esse tema no Brasil (PUGLISI et al., 1974, KUIKEN, 1988, TROMBULAK e FRISSEL, 2000): no Sul (CÂNDIDO JR. et al, 2002, ROSA & MAUHS, 2004, CHEREM et al.,2007, SILVA et al., 2007), Sudeste (VALLADARES-PADU, et al.,2005, CASTRO et al.,2007), Centro-Oeste (VIEIRA, 1996, RODRIGUES et al., 2002) e Norte (PEREIRA et al., 2006, TURCI & BERNARDE, 2009). Freitas & França (2009) registraram esporadicamente vertebrados atropelados nas rodovias da Bahia, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. A maioria dos estudos que avaliaram a incidência de atropelamento em

(3)

rodovias foi realizada na América do Norte, Europa e Austrália (BENNET, 1991; FORMAN & ALEXANDER, 1998; TROMBUL & FRISSEL, 2000).

A maior parte dos estudos focando animais atropelados no país aborda apenas mamíferos (VALLADARES-PADUA et al., 1995; VIEIRA, 1996; PEREIRA et al., 2006; CHEREM et al., 2007). Cândido-Jr et al., (2002), Rodrigues et al. (2002), Rosa & Mauhs (2004), Silva et al. (2007) e Freitas & França (2009) enfocaram outras classes de vertebrados.

Esse estudo teve por objetivo levantar e analisar dados preliminares sobre anfíbios, répteis, aves e mamíferos encontrados atropelados na BR-429 ao longo do trecho correspondente aos municípios de Alvorada D´Oeste e São Miguel do Guaporé, Rondônia.

MATERIAL E MÉTODOS

As amostragens foram realizadas na BR-429 no trecho correspondente aos Municípios de Alvorada do Oeste (ponto de saída) e São Miguel do Guaporé (ponto de chegada), Estado de Rondônia, a área percorrida equivale a 70 km. A BR-429 recebeu camada asfáltica a no ano de 2010, ao longo deste trecho se observa áreas de floresta, ambientes aquáticos (rios e lagos) e área de pastagem.

A região está situada sob o Domínio Equatorial Amazônico (sensu Ab’Saber, 1977), com vegetação do tipo floresta Ombrófila Aberta Submontana (OLIVEIRA, 2002). A altitude da região varia em torno de 350 metros. O clima é equatorial quente e úmido apresenta média pluviométrica anual de (1750 mm), com dois períodos distintos durante o ano: chuvoso (de outubro a março) e seco (de abril a setembro). A temperatura média anual é de 26 ˚C (sensu Ab’Saber, 1977).

Em Rondônia as atividades antrópicas modificaram muito a paisagem natural principalmente devido ao desmatamento para a pecuária, extração de minério, madeira e abertura de estradas (KEMPER, 2002, OLIVEIRA, 2002, FEARNSIDE, 2005). Devido o desmatamento a paisagem natural florestal vem sendo modificada rapidamente e diversas espécies podem estar desaparecendo antes mesmo de serem descritas (HADDAD & PRADO 2005).

As coletas de dados se estenderam no período de Agosto a Novembro de 2010. As amostragens foram realizadas a cada 15 dias no período diurno usando uma motocicleta, seguindo uma velocidade de 40 km/h. Foram realizadas 8 amostragens totalizando 560 km

(4)

percorridos. As amostragens foram efetuada pela procura visual limitada por tempo (CAMPBELL & CHRISTMAN 1982, MARTINS & OLIVEIRA 1998). Os registros foram feitos com uma máquina fotográfica. Após a efetuação do registro o animal foi removido da pista, assim evitando ser contabilizado novamente. Os registros foram voltados para os animais silvestres, os animais domésticos (cachorros, gatos e bovinos) não foram considerados nas amostragens.

Foi verificado o tipo de ambiente que margeia a rodovia próxima do local onde o animal se encontra atropelado. Os ambientes foram classificados em aquáticos (igarapé e várzea), floresta e pastagem (VANZOLINI 1986)

- Igarapé: Ambiente que acumulam água corrente durante todo o ano.

-Várzea: ambiente que acumulam água em uma parte do ano mais significativamente no período chuvoso.

- Floresta: Presença de vegetação de porte arbóreo, secundária ou primária

- Pastagem: Presença da vegetação típica de pastagem (gramíneas), para pastagem de bovinos ou outros animais.

Os resultados foram comparados com outros estudos realizados no Estado de Rondônia, foi verificada a proporção do número de espécimes de cada grupo pelo total de quilômetros percorridos.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram registrados 38 espécimes de vertebrados atropelados. Anfíbios foi o grupo mais amostrado, com 14 espécimes (36,84 %), seguido de aves com 9 (23,68 %), mamíferos com 8 (21,05 %) e répteis com 7 (18,42%) (Tabela 1). Totalizou uma frequência de 0,067 espécimes atropelados por quilometro percorrido (Tabela 2). Nos meses de seca (agosto e setembro) houve um maior número de registros (Tabela 3).

Tabela 1. Vertebrados atropelados na BR-429 entre agosto a novembro de 2010,

Rondônia, Brasil.

Classe Número de Indivíduos Porcentagem

(5)

Aves 9 23,68%

Mammalia 8 21,05%

Reptilia 7 18,42%

Total 38 100%

Fonte: Próprio autor (2010).

Tabela 2: Dados sobre vertebrados atropelados nas rodovias no Estado de Rondônia.

N=número; Km= quilômetros. Fonte Região de Estudo N. de indivíduos Km percorridos Indivíduos p/Km Este estudo BR-429 38 560 0,067

Turci & Bernarde (2009)

RO-383 259 3300 0,078

Lima et al. (2010) BR-364 447 1120 0,339

Tabela 3: Distribuição dos animais encontrados atropelados na BR-429 entre os meses de

seca (Agosto e Setembro) e chuva (Outubro e Novembro), Rondônia, Brasil.

Amphibia Reptilia Aves Mammalia

Agosto (*) 5 2 2 1

Setembro(*) 4 1 4 2

Outubro 2 1 1 4

Novembro 3 3 2 1

(6)

O tipo de vegetação e os ambientes aquáticos, presentes nas margens foram observados e relacionados com os atropelamentos, os ambientes observados nas margens da BR-429 são a pastagem (ocupando a maior parte do trecho) fragmentos de mata secundária (aqui considerado floresta) e ambientes aquáticos (várzea e igarapés). A maioria dos atropelamentos ocorreu próximo à área de pastagem (Figura 3).

Figura 3: Diferentes ambientes que margeiam a BR-429 e quantitativo de animais

atropelados entre agosto a novembro de 2010, Rondônia, Brasil.

Nenhuma das espécies registradas se encontra ameaçada de extinção, seguindo a lista da IUCN.

O total de 38 vertebrados atropelados na BR-429 pode ser considerado preocupante uma vez que apenas oito amostragens foram realizadas em quatro meses de estudo. Esse número é alto quando comparado com o estudo realizado na rodovia SP-613 que corta o Parque Estadual do Morro do Diabo–SP, em um monitoramento feito durante 10 anos, registrou um total de 182 animais mortos por atropelamento (FARIA & MORENI, 2000). Porém, ao comparar com o estudo na Estação Ecológica do Taim – RS, onde foi registrado 188 aves atropeladas em apenas 4 meses, sem considerar as outras classes de vertebrados (OLMOS, 1996).

A proporção de 0,067 espécimes atropelados por quilômetros e metros percorridos no presente estudo foi menor em relação ao apresentado na BR-364 e RO-383. Provavelmente este fato pode estar relacionado ao menor tempo de amostragem em relação a ambos os estudos. E por estas duas rodovias apresentarem um maior fluxo de veículos, principalmente a BR-364, uma vez que é a principal rodovia ligando a município de

(7)

Vilhena (parte Sul) a Porto Velho (parte Norte), faz ligação do estado de Rondônia com o estado do Acre, sendo considerada a porta de entrada da região Norte do país e também uma importante via nacional de escoamento da produção de grãos e outros produtos. Para uma melhor comparação dessas informações se faz necessário um esforço amostral maior. O aumento de tráfego foi fator responsável pelo maior registro de atropelamentos durante o período de seca na Rodovia PA-458 no Pará (PEREIRA et al., 2006).

O maior número de registro foi na classe Amphibia (anuros) principalmente sapos (Rhinella sp.) esse dado pode esta relacionado ao foto que ao contrário de outros anfíbios que são capazes de realizarem grandes saltos, esta espécie se locomove dando pequenos saltos (DUELLMAN & TRUEB, 1994), ficando mais expostos na travessia da rodovia quando se deslocam para os ambientes de reprodução.

Cabe destacar que o número de vertebrados atropelados na BR-429 pode estar subestimado considerando que outros espécimes podem ter sido atropelados e jogados para fora da pista ou, ainda, se refugiado na mata, morrendo em seguida devido ao ferimento. Existe, ainda, a possibilidade de alguns animais atropelados terem sido removidos por urubus ou outro tipo de animal carnívoro, como cachorros-do-mato e carcarás (RODRIGUES, et al., 2002). Em Turci & Bernarde (2009) foram registrados dois cachorros-do-mato (Cerdocyon thous) atropelados a menos de 1 metro um do outro, esse fato pode indicar que um animal foi atraído pela carcaça do outro.

Apesar da maioria dos atropelamentos ocorrerem de forma acidental, principalmente devido ao excesso de velocidade, alguns podem ser propositais (RODRIGUES et al., 2002, FREITAS & FRANÇA, 2009, TURCI & BERNARDE, 2009).

Atropelamento sobre serpentes muitas vezes acontecem de forma intencional (Ver: FREITAS & FRANÇA, 2009, TURCI & BERNARDE, 2009). Alguns animais utilizados como alimento na região como espécies de mamíferos (tatu, paca, capivara) e aves (pomba, codorna e nambu) podem ter sido removidos da pista ao serem atropelados pelos condutores, não sendo contabilizados nas amostragens (Ver: RODRIGUES et al., 2002, FREITAS & FRANÇA, 2009, TURCI & BERNARDE, 2009).

O maior número de animais atropelados próximo ao ambiente de pastagem pode estar relacionado por haver uma maior predominância desse tipo de vegetação ao longo do trecho estudado. Tendo em vista que essa região foi fortemente explorada pela pecuária nas últimas décadas (OLIVEIRA, 2002). Parte das espécies encontradas no estudo ocorre em

(8)

áreas de pastagem na região (BERNARDE & ABE, 2006, BERNARDE, 2007, MACEDO, 2008, TURCI & BERNARDE, 2008, TURCI & BERNARDE, 2009, SILVA et al., 2010).

Algumas medidas mitigatórias são de suma importância para que haja uma redução do impacto por atropelamento na BR-429 e demais rodovias, tais como:

- Relatar sobre a importância da fauna em geral para o meio ambiente e o risco que o atropelamento de animais silvestres ou domésticos nos cursos do DETRAN, obrigatórios para a obtenção da carteira de motorista (RODRIGUES, et al., 2002). Pois é importante ressaltar os danos causados não somente a fauna, mas também as pessoas e aos veículos envolvidos na colisão.

- A instalação de placas nas rodovias informando sobre a travessia de animais silvestres, pois não existe nenhuma destas placas ao longo do percurso e também a limpeza periódica das bordas do entorno das estradas. Rodrigues et al. (2002) sugerem que os dois metros de cada lado da rodovia a vegetação seja mantida baixa, em especial nas estradas asfaltadas, com o corte raso da vegetação herbácea, facilitando a visibilidade pelo animal e pelo motorista. Além dessas, seria interessante a remoção do depósito de resíduos da proximidade da rodovia.

CONCLUSÃO

A classe Amphibia foi a que apresentou a maior representatividade, perfazendo 36,4% do total dos registros.

O número de vertebrados atropelados na BR-429 foi menor quando comparado com outros estudos realizados no Estado de Rondônia, na BR-364 e RO-383. Fazendo-se necessário um maior tempo de amostragem.

O total de atropelamentos nesse estudo pode estar subestimado (e em outros estudos similares), pois alguns animais acabam sendo atropelados e não são detectados nas amostragens, devido à alguns mamíferos carnívoros e aves de rapina que se alimentam de carcaça e podem retirar animais atropelados da pista, e animais feridos podem morrer em outros locais.

A mortalidade por atropelamento pode alterar o equilíbrio das populações, pois algumas espécies são mais vulneráveis ao atropelamento. Porém, é difícil avaliar o impacto do atropelamento sobre as populações, uma vez que não conhecemos o tamanho

(9)

populacional de grande parte delas. Algumas espécies muito atropeladas são também muito abundantes e o tamanho populacional pode ser pouco afetado.

A implantação das medidas mitigatórias sugeridas neste trabalho podem auxiliar na redução do impacto de atropelamento sobre vertebrados silvestres e consequentemente ajudaria a reduzir os acidentes de trânsito.

É sugerido aqui mais estudos enfocando esse tema nas rodovias da Amazônia, pois estas informações podem subsidiar programas que visem reduzir o número de atropelamento sobre vertebrados neste bioma.

REFERÊNCIAS

AB'SABER, A. N. Os domínios morfoclimáticos da América do Sul. Primeira aproximação. Geomorfologia 52:121, 1977.

BENNET, A. F. Roads, roadsides and wildlife conservation: a review. In: SAUNDERS, D. A. & HOBBS, R. J. (Eds). Nature Conservation 2: The Role of

Corridors. Beatty and Sons, Chipping Norton, UK, p. 99-118, 1991.

BERGALLO, H. G.; VERA y CONDE, C. F. O Parque Nacional do Iguaçu e a estrada

do Colono. Ciência Hoje, 29: 37-39, 2001.

BERNARDE, P. S.; ABE, A. S. A snake community at Espigão do Oeste, Rondônia, Southwestern Amazon, Brazil. South American Journal of Herpetology, 1 (2): 102-113, 2006.

BERNARDE, P. S. Ambientes e temporada de vocalização da anurofauna no

Município de Espigão do Oeste, Rondônia, Sudoeste da Amazônia - Brasil

(Amphibia: Anura). Biota Neotrop. 7(2):

http://www.biotaneotropica.org.br/v7n2/pt/abstract?article+bn01507022007 (último acesso em 20/10/2010), 2007.

CASTRO, T. M.; TEIXEIRA, R. L.; RODDER, D. StraBenverkehr als Bedrohung fur

die Amphibienud Reptilien des Atlantischen Regenwalds in Sudost-Brasilien. Eine

Fallstudie. Neu. Indd., p. 97-104, 2007.

CÂNDIDO JR, J. F.; et all. Animais atropelados na rodovia que margeia o Parque

Nacional do Iguaçu, Paraná, Brasil, e seu aproveitamento para estudos da biologia da conservação. Anais do III Brasileiro de Unidades de Conservação, Fortaleza, Brasil,

p.553-562.

CHEIDA, C. C.; et all. Mamíferos do Brasil. In: REIS, R. N.; PERACCHI, L. A.; PEDRO.A. W. & LIMA, P. I. (Eds). Ordem Carnívora. Londrina: Edifurb, Brasil, p.231-275, 2006.

(10)

CHEREM, J. et. all A. Mamíferos de médio e grande porte atropelados em

rodovias do Estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Biotemas, 20 (2): 81-96, 2007.

DUELLMAN, W. E. & TRUEB, L. Biology of Amphibians. Johns Hopkins University

Pr, 1994.

FARIA, H. H.; MORENI, P. D. C. Estradas em Unidades de Conservação: impactos e

gestão no Parque Estadual do Morro do Diabo, Teodoro Sampaio - SP. In: II

CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 2., , Campo Grande, MS. Anais... Vol. II Trabalhos Técnicos, 2000.

FEARNSIDE, P. M. Desmatamento na Amazônia brasileira. história, índices e

consequências. Megadiversidade 1(1):113-123, 2005.

FERREIRA, A. A.; et all. Levantamento de animais silvestres atropelados na

BR-153/GO-060 na imediações do parque Altamiro de Moura Pacheco. Congresso

Brasileiro de Zoologia, Brasília, Brasil, p.434, 2004.

FREITAS, M. A.; FRANÇA, D. P. F. Répteis, Aves e Mamíferos Terrestres

Encontrados Atropelados nas Rodovias da Bahia, Minas Gerais, Goiás e Tocantins: Acidentes ou Crimes. I Congresso brasileiro de educação ambiental e III Encontro

Nordestino de Biogeografia, 2009.

FORMAN, R. T. T.; ALEXANDER, L. E. Roads and their major ecological effects. Annual Reviews in Ecology and Systematics, 29: 207-231, 1998.

HADDAD, C. F. B. & PRADO, C. P. A. Reproductive modes in frogs and their

unexpected diversity in the Atlantic forest of Brazil. BioScience, 55(3):207-217, 2005.

KEMPER, L. Cacoal, sua história, sua gente. Goiânia: Grafopel, 2002.

KUIKEN, M. Consideration of environmental and landscape factors in highway

planning in valued landscapes: An Australian survey. Journal of Environmental

management, 6: 191-201, 1988.

LIMA, S. F.; OBARA, A. T. Levantamento de Animais silvestres atropelados na

BR-277 às margens do Parque Nacional do Iguaçu: Subsídios ao programa multidisciplinar de proteção à fauna. VII Semana de Artes da Universidade

Estadual de Maringá. Disponível em

<http://www.pec.uem.br/dcu/VII_SAU/sau_trabalhos_6_laudas.htm>. Acesso em 10 de Janeiro de 2011, 2004.

MACEDO, L. C.; BERNARDE, P. S.; ABE, A. S. Lagartos (Squamata: Lacertilia) em

áreas de foresta e de pastagem em Espigão do Oeste, Rondônia, sudoeste da Amazônia, Brasil. Biota Neotropica, 8 (1): 133-139, 2008.

NEPSTAD, D. C.; et all. Land-use in amazônia and the cerrado of Brazil. Ciência e cultura Journal of Brazilian Association for the Advancement of Science, 49: 73-86, 1997. OLIVEIRA, O. A. Geografia de Rondônia – espaço e produção. Dinâmica Ed. e Dist. Ltda, Porto Velho, 2002.

(11)

OLMOS, F. Impacto sobre a fauna: ampliação da capacidade rodoviária entre São

Paulo e Florianópolis (BR 116/SP/PR) – Transposição da Serra do Cafezal – DNE/IME. São Paulo: Instituto Florestal, 1996.

OXLEY, D. J.; FENTON, M. B.; CARMODY, G. R. The effects of roads on populations

of small mammals. Journal of Applied Ecology, 11: 51-59, 1974.

PEREIRA, G. F. P. A.; ANDRADE, G. A. F.; FERNANDES, B. E. M. Dois anos de

monitoramento dos atropelamentos de mamíferos na rodovia PA-458, Bragança, Pará. Museu de Biologia Emílio Goeldi, 1 (3): 77-83.

PINOWSKI, J. Road kills of vertebrates in Venezuela. Revista Brasileira de Zoologia, 22: 191-196, 2005, 2006.

PUGLISI, M. J.; LINDZEY, J. S.; BELLIS, E. D. Factors associated with highway

mortality of white-tailed deer. Journal Wild Managem, 36: 799-807, 1974.

RODRIGUES, F. H. G.; et all Impacto de rodovias sobre a fauna da Estação Ecológica

de Água Emendadas, DF. Anais do III Congresso Brasileiro de Unidades de

Conservação, Fortaleza, Brasil, p.585-593, 2002.

ROSA, O.; MAUHS, J. Atropelamentos de animais silvestres na rodovia RS – 040. Caderno de Pesquisa, Série Biologia, 16: 35-42, 2004.

SILVA, S. G.; CAMPANHARO, J. M.; NUNES, R. O. Ambientes as margens da

BR-364 associados á mortalidade de vertebrados por atropelamentos entre os municípios de Pimenta Bueno e Cacoal, Rondônia. Revista Cientifica da Facimed 2(2). Disponível:

http://www.facimed.edu.br/site/revista/pdfs/ba82e1e6e3f3a2c5f546f7e411f815f6, 2010.

SILVA, M. O.; OLIVEIRA, I. S.; CARDOSO, M. W.; GRAF, V. Impacto dos

atropelamentos sobre a herpetofauna da Floresta Atlântica (PR-340, Antonina, Paraná). Acta Biológica Paranaense, 36 (1-2): 103-112. 2007.

TROMBULAK, S. C.; FRISSEL, C. A. Review of ecological effects of roads on

terrestrial and aquatic communities. Conservation Biology, 14:18-30. 2000

TURCI, L. C. B; BERNARDE, P. S. Levantamento herpetofaunístico em uma

localidade no município de Cacoal, Rondônia, Brasil. Biokos 22(2):101-108. 2008.

TURCI, L. C. B.; BERNARDE, P. S. Vertebrados atropelados na Rodovia Estadual

383 em Rondônia, Brasil. Biotemas, 22 (1):121-127, 2009.

VALLADARES-PADUA, C.; CULLEN Jr, M. L.; PADUA, S. . A polebridge to

avoid primate road kills. Neotropical Primates, 3 (1): 13-15, 1995.

VIEIRA, E. M. Highway mortality of mammals in Central Brazil. Ciência e Cultura,48: 270-272, 1996.

Referências

Documentos relacionados

En caso que los problemas encontrados persistan o no estén presentes en este listado, diri- girse a un Centro de Asistencia Autorizado Polti (www.polti.com para ver el listado

Dessa forma, a fim de aprofundar as observações acima citadas para a região de Campinas, bem como estendê-las às demais localidades do Estado, o objetivo do trabalho foi analisar

É importante que você saiba sua frequência cardíaca máxima, zona de treinamento, limite do batimento cardíaco mais alto e limite do batimento cardíaco mais baixo antes de

motivação intrínseca do aprendiz, tais como: o contexto, o ensino, o professor, o ambiente, o material didático. Dentro do princípio de interação social

Durante esta fase poderá ainda ocorrer um aumento da mortalidade individual por atropelamento de espécies que apresentam uma reduzida mobilidade (como os répteis, os anfíbios e

Respostas, com marcação dupla, rasurada, emendada, campo de marcação não preenchido integralmente ou fora do espaço designado para as respostas e para a assinatura, bem como a

Abundância total de mamíferos atropelados conforme a vegetação circundante do local de atropelamento em cinco rodovias no oeste de Santa Catarina, Brasil (PL= Pasto Limpo; PS=

O estudo teve como objetivo realizar um levantamento de mortes de vertebrados silvestres devido a atropelamento em um trecho de 12 km da RS-389 (Estrada do Mar), no município