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São Paulo - 26/04/2010

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(1)

O Nó dos Investimentos

O Nó dos Investimentos

Públicos no Brasil

Públicos no Brasil

Reunião do Conselho de Economia da

Reunião do Conselho de Economia da

Associação Comercial de São Paulo

Associação Comercial de São Paulo

(2)



Sumário

Sumário

I.

Introdução

II.

Referencial teórico: Keynes - crise e oportunidade

III.

Baixo nível de investimentos públicos no Brasil no

contexto internacional

IV.

Série histórica: comportamento e trajetória dos

investimentos públicos no Brasil

V.

Comportamento de outro indicador macroeconômico: a

explosão da dívida pública

VI.

Traços marcantes e recentes dos investimentos públicos

no país

VII.

Opinião: uma estratégia pró-investimento público

(3)
(4)



A um máximo de carga tributária

corresponde

um

mínimo

em

investimentos



Distorções estruturais (graves problemas

em

infra-estrutura

básica

como

transportes, energia e telecomunicações)

(5)

II - Referencial Teórico:

Crise = Oportunidade

(6)

KK

EYNES

EYNES

: :

A CONVENÇÃO

“Na prática, concordamos, geralmente, em recorrer a um

método que é, na verdade, uma convenção. A existência

dessa convenção ... reside em se supor que a situação

existente dos negócios continuará por tempo indefinido, a

não ser que tenhamos razões concretas para esperar uma

mudança. Isso não quer dizer que, na realidade, acreditemos

na duração indefinida do estado atual dos negócios. A vasta

experiência ensina que tal hipótese é muito improvável....

Entretanto, o método convencional de cálculo acima

indicado será compatível com um considerável grau de

continuidade e estabilidade em nossos negócios, enquanto

pudermos confiar na continuação do raciocínio...."

Keynes, Teoria Geral, [1936], p. 126-7 grifos nossos

(7)

7

K

K

EYNES

EYNES

: :

INVESTIMENTO X CONSUMO

“Surge então a pergunta, por que hei de preferir uma escala pesada de investimento para aumentar o consumo. Minha principal razão para isso é não crer que tenhamos ainda atingido nada parecido com o ponto de saturação de capital. Seria interessante para o padrão de vida a longo prazo que aumentássemos materialmente nosso capital... Há também um ponto subsidiário segundo o qual, na fase atual das coisas, é muito mais fácil social e politicamente influir na taxa de investimento do que influir na taxa de consumo. Não há dúvida de que se pode incentivar o consumo distribuindo coisas à direita e à esquerda. Mas o mesmo será coletar por meio da tributação o que as pessoas aliás poupariam e destinariam ao investimento – e tudo isso seria um trabalho árduo na organização política e social vigente...”

Keynes para Josiah Wedgwood, julho de 1943 Citado em D.E.Moggridge, As Idéias de Keynes, 1976, p. 102 grifos nossos

(8)

8

K

K

EYNES

EYNES

::

E

STADO

ORIENTAÇÃO X CONTROLE

“.. Embora essa teoria indique ser de importância vital o estabelecimento de certos controles sobre atividades que hoje são confiadas, em sua maioria, à iniciativa privada, há muitas outras áreas que permanecem sem interferência. O Estado deverá exercer uma influência orientadora sobre a propensão a consumir, em parte através de seu sistema de tributação, em parte por meio da fixação da taxa de juros e, em parte, talvez, recorrendo a outras medidas.... Eu entendo, portanto, que uma socialização algo ampla dos investimentos será o único meio de assegurar uma situação aproximada de pleno emprego... Mas, fora disso, não se vê nenhuma razão evidente que justifique um Socialismo do Estado abrangendo a maior parte da vida econômica da nação. Não é a propriedade dos meios de produção que convém ao Estado assumir.”

Keynes, Teoria Geral, [1983], p. 253 Grifo nosso

(9)

III - Baixo nível de investimentos

públicos no Brasil no contexto

(10)

PAÍS / ANO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 China 16,64% 16,79% 18,78% 20,40% 20,79% 21,22% 21,08% 20,58% Venezuela 8,32% 9,97% 12,06% 8,51% 10,09% 11,16% 11,90% 13,01% Qatar 3,13% 4,47% 5,85% 5,22% 6,06% 10,01% 8,36% 11,68% Saudi Arabia 4,30% 4,63% 4,33% 5,52% 5,04% 6,53% 7,80% 10,20% Malaysia 11,88% 13,63% 15,41% 14,34% 10,28% 10,24% 10,19% 10,07%

United Arab Emirates 12,66% 14,21% 13,21% 12,44% 11,65% 9,27% 9,07% 9,16%

Iran 8,88% 8,78% 10,64% 10,76% 9,57% 9,64% 11,33% 8,48% Nigeria 9,50% 15,02% 7,92% 8,32% 7,50% 8,38% 7,99% 8,01% MÉDIA 6,47% 7,12% 7,13% 7,21% 7,24% 7,43% 7,49% 7,64% India 6,64% 6,33% 6,28% 6,09% 6,17% 6,73% 7,08% 7,45% Bolivia 5,01% 5,04% 5,34% 5,14% 5,78% 6,37% 6,34% 7,40% Thailand 8,17% 7,73% 6,93% 6,55% 6,57% 7,12% 6,99% 6,86% Colombia 6,94% 7,20% 6,47% 7,01% 4,76% 4,92% 5,53% 6,52% Bulgaria 4,21% 3,90% 3,23% 3,44% 3,79% 4,76% 4,71% 6,28% Indonesia 3,12% 4,80% 4,45% 6,05% 5,36% 4,50% 5,69% 5,51% Paraguay 7,61% 5,40% 6,44% 5,10% 4,71% 4,99% 4,94% 5,21% Russia 2,29% 5,29% 6,00% 4,57% 4,82% 3,08% 4,09% 4,93% Mexico 3,66% 3,68% 4,32% 4,54% 4,66% 4,45% 4,42% 4,52% Ecuador 2,87% 3,51% 4,49% 2,90% 3,33% 2,98% 2,90% 4,22% Peru 3,95% 3,08% 2,81% 2,80% 2,75% 2,85% 2,76% 4,17% Argentina 1,50% 1,45% 0,92% 1,47% 2,47% 3,13% 3,74% 4,10% Czech Republic 4,59% 4,36% 4,37% 5,17% 4,59% 4,62% 4,24% 4,03% Turkey 4,65% 4,23% 4,34% 3,38% 2,92% 3,30% 3,39% 3,37% Uruguay 3,32% 3,20% 2,46% 2,47% 2,45% 2,36% 2,82% 3,06% South Africa 2,70% 2,52% 2,53% 2,63% 2,51% 2,43% 2,71% 2,66% Chile 2,72% 2,61% 2,59% 2,30% 2,10% 2,08% 2,05% 2,39% Dominican Republic 3,72% 3,19% 6,03% 5,07% 1,92% 2,07% 1,96% 1,86% Brazil 1,77% 2,34% 1,93% 1,10% 1,31% 1,62% 1,82% 1,69% Turkmenistan 1,11% 1,06% 1,07% 1,15% 1,02% 0,97% 0,87% 1,19%

Evolução da taxa de investimento governamental (FBKF/PIB) em Evolução da taxa de investimento governamental (FBKF/PIB) em

economias emergentes selecionadas (2000

economias emergentes selecionadas (2000 –– 2007)2007)

(11)

Taxa de investimento governamental (FBKF/PIB) Taxa de investimento governamental (FBKF/PIB) comparada entre países em desenvolvimento:2007 comparada entre países em desenvolvimento:2007

Fonte: WEO/FMI. Elaborado por José Roberto Afonso e Gabriel Junqueira.

7,64% 1,69% 0% 5% 10% 15% 20% 25%

(12)

IV – Série Histórica:

comportamento e trajetória dos investimentos

(13)

Evolução da Taxa de Investimento no Brasil (FBKF/PIB):

Evolução da Taxa de Investimento no Brasil (FBKF/PIB):

Total e Governamental,1900/2009

Total e Governamental,1900/2009

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 1900 1903 1906 1909 1912 1915 1918 1921 1924 1927 1930 1933 1936 1939 1942 1945 1948 1951 1954 1957 1960 1963 1966 1969 1972 1975 1978 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008

FBKF AdmPública (E) FBKF Total (D)

Fonte: IBGE, com estimativas de

(14)

Média

Média Decendial

Decendial da Taxa de Investimento (FBKF/PIB):

da Taxa de Investimento (FBKF/PIB):

Total e Governamental, 1950

Total e Governamental, 1950 -- 20092009

Fonte: IBGE, com estimativas de

(15)

Evolução da Taxa de Investimento no Brasil (FBKF/PIB):

Evolução da Taxa de Investimento no Brasil (FBKF/PIB):

Decomposição por Segmento, 1970/2009

Decomposição por Segmento, 1970/2009

Fonte: IBGE, com estimativas de

Fonte: IBGE, com estimativas de GobettiGobetti (2010) para FBKF no período 2000(2010) para FBKF no período 2000--0909

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 0,00% 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00% 7,00% 1970 1973 1976 1979 1982 1985 1988 1991 1994 1997 2000 2003 2006 2009

(16)

Evolução da Taxa de Investimento no Brasil (FBKF/PIB):

Evolução da Taxa de Investimento no Brasil (FBKF/PIB):

Decomposição por Setores (Público e Privado), 1970/

Decomposição por Setores (Público e Privado), 1970/20092009

Fonte: IBGE, com estimativas de

Fonte: IBGE, com estimativas de GobettiGobetti (2010) para FBKF no período 2000(2010) para FBKF no período 2000--0909

0% 5% 10% 15% 20% 25% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(17)

V- Comportamento de Outro

Indicador Macroeconômico:

(18)

Evolução das Dívidas Bruta do Governo Geral, da

Evolução das Dívidas Bruta do Governo Geral, da

Mobiliária Federal e da Externa Líquida do BC:

Mobiliária Federal e da Externa Líquida do BC:

Dez 2000/Fev2010 (% do PIB) Dez 2000/Fev2010 (% do PIB)

-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 de z/00 fev/01 abr/ 01 jun/ 01 ag o/ 01 out /01 de z/01 fev/02 abr/ 02 jun/ 02 ag o/ 02 out /02 de z/02 fev/03 abr/ 03 jun/ 03 ag o/ 03 out /03 de z/03 fev/04 abr/ 04 jun/ 04 ag o/ 04 out /04 de z/04 fev/05 abr/ 05 jun/ 05 ag o/ 05 out /05 de z/05 fev/06 abr/ 06 jun/ 06 ag o/ 06 out /06 de z/06 fev/07 abr/ 07 jun/ 07 ag o/ 07 out /07 de z/07 fev/08 abr/ 08 jun/ 08 ag o/ 08 out /08 de z/08 fev/09 abr/ 09 jun/ 09 ag o/ 09 out /09 de z/09 fev/10 % d o P IB

Dívida Bruta do Governo Geral Dívida Mobiliária Federal Dívida Externa Líquida - BACEN

Fonte: BACEN

(19)

Relação entre Dívida Externa Líquida e

Relação entre Dívida Externa Líquida e

Reservas Internacionais

Reservas Internacionais

Dez 2000/Fev 2010 (% do PIB) Dez 2000/Fev 2010 (% do PIB)

-16 -14 -12 -10 -8 -6 -4 -2 de z/00 fe v/01 abr/ 01 jun/ 01 ag o/ 01 out /01 de z/01 fe v/02 abr/ 02 jun/ 02 ag o/ 02 out /02 de z/02 fe v/03 abr/ 03 jun/ 03 ag o/ 03 out /03 de z/03 fe v/04 abr/ 04 jun/ 04 ag o/ 04 out /04 de z/04 fe v/05 abr/ 05 jun/ 05 ag o/ 05 out /05 de z/05 fe v/06 abr/ 06 jun/ 06 ag o/ 06 out /06 de z/06 fe v/07 abr/ 07 jun/ 07 ag o/ 07 out /07 de z/07 fe v/08 abr/ 08 jun/ 08 ag o/ 08 out /08 de z/08 fe v/09 abr/ 09 jun/ 09 ag o/ 09 out /09 de z/09 fe v/10

Dívida externa líquida - Banco Central do Brasil Reservas internacionais

Fonte: BACEN

(20)

Evolução das Dívidas Bruta do Governo Geral e Líquida do

Evolução das Dívidas Bruta do Governo Geral e Líquida do

Setor Público

Setor Público

Dez 2000/Fev 2010 (% do PIB) Dez 2000/Fev 2010 (% do PIB)

35 40 45 50 55 60 65 de z/00 fe v/01 abr/ 01 jun/ 01 ag o/ 01 out /01 de z/01 fe v/02 abr/ 02 jun/ 02 ag o/ 02 out /02 de z/02 fe v/03 abr/ 03 jun/ 03 ag o/ 03 out /03 de z/03 fe v/04 abr/ 04 jun/ 04 ag o/ 04 out /04 de z/04 fe v/05 abr/ 05 jun/ 05 ag o/ 05 out /05 de z/05 fe v/06 abr/ 06 jun/ 06 ag o/ 06 out /06 de z/06 fe v/07 abr/ 07 jun/ 07 ag o/ 07 out /07 de z/07 fe v/08 abr/ 08 jun/ 08 ag o/ 08 out /08 de z/08 fe v/09 abr/ 09 jun/ 09 ag o/ 09 out /09 de z/09 fe v/10

Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)

Fonte: BACEN. Elaboração própria Fonte: BACEN. Elaboração própria..

(21)

Evolução e Composição da Dívida Mobiliária Federal (Tesouro + Evolução e Composição da Dívida Mobiliária Federal (Tesouro + Compromissadas BC): Compromissadas BC):

Dez 2000/Fev 2010 (% do PIB) Dez 2000/Fev 2010 (% do PIB)

-10 0 10 20 30 40 50 60 dez /00 fev /01 abr /01 jun/ 01 ag o/ 01 out /01 dez /01 fev /02 abr /02 jun/ 02 ag o/ 02 out /02 dez /02 fev /03 abr /03 jun/ 03 ag o/ 03 out /03 dez /03 fev /04 abr /04 jun/ 04 ag o/ 04 out /04 dez /04 fev /05 abr /05 jun/ 05 ag o/ 05 out /05 dez /05 fev /06 abr /06 jun/ 06 ag o/ 06 out /06 dez /06 fev /07 abr /07 jun/ 07 ag o/ 07 out /07 dez /07 fev /08 abr /08 jun/ 08 ag o/ 08 out /08 dez /08 fev /09 abr /09 jun/ 09 ag o/ 09 out /09 dez /09 fev /10

Op. Compromissadas Dívida Mobiliária Federal Interna

Fonte: BACEN. Elaboração própria Fonte: BACEN. Elaboração própria..

(22)

Ev olu çã o d os M ei os de Pa ga men to po r C on cei to : Ev olu çã o d os M ei os de Pa ga men to po r C on cei to : D ez 20 00 /Fe v 2 01 0 (% do PIB ) D ez 20 00 /Fe v 2 01 0 (% do PIB ) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% dez/00 fev/01 abr/01 jun/01 ago/01 out/01 dez/01 fev/02 abr/02 jun/02 ago/02 out/02 dez/02 fev/03 abr/03 jun/03 ago/03 out/03 dez/03 fev/04 abr/04 jun/04 ago/04 out/04 dez/04 fev/05 abr/05 jun/05 ago/05 out/05 dez/05 fev/06 abr/06 jun/06 ago/06 out/06 dez/06 fev/07 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 M 1 M 2 M 3 M 4 Font e: B AC EN . El abor açã o pr ópr ia Font e: B AC EN . El abor açã o pr ópr ia..

(23)

Evolução das Reservas Internacionais e da Dívida Mobiliária Federal Evolução das Reservas Internacionais e da Dívida Mobiliária Federal (Tesouro + Compromissadas): (Tesouro + Compromissadas):

Dez 2000/Fev 2010 (% do PIB) Dez 2000/Fev 2010 (% do PIB)

0 10 20 30 40 50 60 de z/00 fe v/01 abr/ 01 jun/ 01 ag o/ 01 out /01 de z/01 fe v/02 abr/ 02 jun/ 02 ag o/ 02 out /02 de z/02 fe v/03 abr/ 03 jun/ 03 ag o/ 03 out /03 de z/03 fe v/04 abr/ 04 jun/ 04 ag o/ 04 out /04 de z/04 fe v/05 abr/ 05 jun/ 05 ag o/ 05 out /05 de z/05 fe v/06 abr/ 06 jun/ 06 ag o/ 06 out /06 de z/06 fe v/07 abr/ 07 jun/ 07 ag o/ 07 out /07 de z/07 fe v/08 abr/ 08 jun/ 08 ag o/ 08 out /08 de z/08 fe v/09 abr/ 09 jun/ 09 ag o/ 09 out /09 de z/09 fe v/10

Reservas internacionais Dívida Mobiliária Federal

Fonte: BACEN. Elaboração própria Fonte: BACEN. Elaboração própria..

(24)



V - Conclusões:

Explosão da dívida pública

Entrave ao investimento

Pequena margem de manobra para ajuste dos

juros

Distorção entre Dívida Líquida e Dívida

(25)

VI – Traços Marcantes e Recentes

dos Investimentos no País

(26)

10% 12% 14% 16% 18% 20% 22% 24% 26% % d o Es to qu e de Ca pit al Br ut o To ta l

Adm. Pública Adm. Pública - Construção

Participação da Administração Pública no Estoque de Participação da Administração Pública no Estoque de Capital Fixo Bruto no Brasil: Capital Fixo Bruto no Brasil:

Total e Construções, 2000

Total e Construções, 2000--20082008

Fonte: IBGE. Elaboração própria Fonte: IBGE. Elaboração própria..

(27)

Evolução da Taxa de Investimento (FBKF/PIB), Governamental e Evolução da Taxa de Investimento (FBKF/PIB), Governamental e Total no Brasil: Total no Brasil:

Decomposição por esferas e segmentos 1995/2009 Decomposição por esferas e segmentos 1995/2009

(28)

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20% 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009*

APU em % do PIB APU em % da FBKF Total

* Valores estimados

Evolução da Participação Relativa da FBKF da Administração Evolução da Participação Relativa da FBKF da Administração Pública no PIB e na FBKF Total no Brasil: Pública no PIB e na FBKF Total no Brasil:

1990/2009 1990/2009

Fonte: IBGE e

(29)

0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* % d o PI B

União Estados Municípios * Valores estimados

Evolução da Taxa de Investimento Governamental no Brasil: Evolução da Taxa de Investimento Governamental no Brasil:

Por Esfera de Governo, 1995/2009 (% do PIB) Por Esfera de Governo, 1995/2009 (% do PIB)

Fonte:

(30)

Crescimento Real de Variáveis Fiscais dos Maiores Governos no Crescimento Real de Variáveis Fiscais dos Maiores Governos no Brasil: Brasil:

2008 a 2009 2008 a 2009

(31)

Variáveis Fiscais dos Maiores Governos no Brasil: Variáveis Fiscais dos Maiores Governos no Brasil:

2005 a 2009 (% da RCL) 2005 a 2009 (% da RCL)

Indicador da Prioridade Fiscal: Relação entre Despesas e Receitas - 2005/2009 - Despesas com Pessoal e Investimentos em relação à Receita Corrente Líquida

2005 2009 Variação e m pp. R C L 2005 2009 Variação e m pp. R C L Governo Federal 31,0% 34,7% 3,6% 5,7% 3,4% -2,3% Estados e Municípios 52,2% 51,3% -1,0% 7,3% 9,1% 1,8% Estados 53,8% 53,7% -0,2% 7,7% 9,5% 1,8% São Paulo 55,4% 49,1% -6,3% 6,6% 9,7% 3,1% Rio de Janeiro 31,7% 33,6% 1,9% 5,9% 8,9% 3,0% Minas Gerais 58,0% 60,4% 2,4% 10,4% 9,5% -0,9% Rio Grande do Sul 69,0% 69,8% 0,8% 3,7% 2,5% -1,1% Pernambuco 76,8% 74,6% -2,2% 7,3% 10,7% 3,4% Bahia 61,0% 71,5% 10,5% 9,8% 8,7% -1,0% Pará 47,4% 48,8% 1,4% 14,2% 10,3% -3,9% Mato Grosso 50,6% 60,3% 9,8% 12,3% 12,9% 0,6% Amazonas 49,2% 55,4% 6,2% 16,0% 25,0% 9,0% Municípios 44,6% 40,3% -4,3% 5,5% 7,3% 1,8% São Paulo 36,4% 30,9% -5,5% 4,3% 7,9% 3,6% Rio de Janeiro 61,2% 57,6% -3,7% 7,9% 3,0% -4,9% Belo Horizonte 49,2% 39,5% -9,7% 9,2% 18,0% 8,8% Porto Alegre 52,6% 48,7% -3,9% 5,5% 4,9% -0,5% Curitiba 30,2% 33,6% 3,4% 4,1% 4,5% 0,4% Fortaleza 47,1% 48,2% 1,1% 3,1% 9,0% 5,9% Cuiabá 47,8% 49,2% 1,4% 2,7% 6,3% 3,6%

²Investimento não computa valores inscritos em restos a pagar não processados.

Esfe ra de Gov e rno e

Unidade s Se le cionadas

De spe sa com pe ssoal¹ Inv e stime ntos²

Fonte primária: Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária, portais STN e Secretarias de Fazendas/Finanças

¹Despesa com pessoal se refere à despesa com pessoal do governo, disponíveis na tabela de resultado primário no RREO de cada secretaria de fazenda; Elaborado por José R.Afonso e Kleber Castro.

(32)

Relação entre Despesas com Investimentos Liquidados e Relação entre Despesas com Investimentos Liquidados e Respectivos Restos a Pagar dos Maiores Governos Brasileiros: Respectivos Restos a Pagar dos Maiores Governos Brasileiros:

2009 2009

Fonte: BACEN. Elaboração própria Fonte: BACEN. Elaboração própria..

(33)

Evolução dos Desembolsos de Despesas Primárias Evolução dos Desembolsos de Despesas Primárias do Governo Central: do Governo Central:

1997 a 2009 (% do PIB) 1997 a 2009 (% do PIB)

(34)

Evolução das Despesas Primárias da União (incluindo transferências Evolução das Despesas Primárias da União (incluindo transferências

intergovernamentais), adaptadas para Regime de Caixa intergovernamentais), adaptadas para Regime de Caixa::

1991/2009 (% do PIB) 1991/2009 (% do PIB)

(35)

Evolução da Despesa da União, Segundo seu Balanço Geral Evolução da Despesa da União, Segundo seu Balanço Geral (Regime de Competência): (Regime de Competência):

2002 / 2009

(36)

Despesa de Pessoal da União:

Despesa de Pessoal da União:

1996 a 2010 (% do PIB) 1996 a 2010 (% do PIB)

Gráfico - Despesa de pessoal da União com e sem contribuição patronal: 1996 -2010 (% do PIB) 4.85% 4.74% 4.90% 5.08% 4.65%4.61%4.67% 4.88% 4.38% 4.56% 4.66% 5.04% 4.94% 4.84% 5.00% 5.47% 5.51% 5.14% 5.11% 4.54% 4.30% 4.50% 4.70% 4.90% 5.10% 5.30% 5.50% 5.70% 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0

Com contribuição patronal Sem contribuição patronal

Fontes: Secretaria do Tesouro Nacio nal, Min istério d o P lanejamento-Estatísticas Fiscais e Boletim Estatístico de P essoal; Senado Federal, Sistema Siga Brasil. Elab orado pelo autor. OBS:

- P IB de 2009 e 2010 estimad os a partir de previsões do Relatório Fo cus do Banco Central divulg ado em 19/2/20 10: variação do IP CA d e 4,28% em 2009 e 4,85% em 20 10 e variação real d o P IB de -0,23% em 2009 e 5,39% em 201 0.

- Valo res sem contribu ição patronal, n os anos de 2009 e 2010, estimad os a partir da pro porção existente entre despesa com e sem contribuição patronal no ano de 2008 .

- Desp esa de p essoal d e 2010 estimada a partir da dotação orçamentária para o G rupo N atureza de Despesa 1 – P essoal e Encargos.

(37)



VI – Diagnóstico Final

Baixíssima participação da administração

pública nos investimentos

Aumento da importância de estados e

municípios na FBKF da administração pública

Participação importante das estatais federais

Predomínio do setor privado da FBKF total

FBKF total permanece abaixo da ideal

(38)

VII

VII –– Proposições:

Proposições:

Uma Estratégia Pró

(39)



Estímulo ao setor privado

◦ Argumento:

 Predomínio do setor no investimento total

◦ Política a ser implementada:

 Crédito via bancos públicos



Transparência do Tesouro Nacional em relação

aos subsídios concedidos às operações de crédito

no mercado nacional

◦ Argumento:

 Subsídio não raramente acaba beneficiando o banco que

intermedia a operação de crédito em detrimento da empresa que o toma

◦ Solução:

 Volume de crédito que tem como origem o Tesouro Nacional

deve ser utilizado integralmente para o fomento de novos investimentos

(40)



Tributação

Argumento:

 A tributação incide na produção e importação de máquinas e

equipamentos e os estímulos são muito setorializados, desestimulando novos investimentos

Soluções:

 Focalizar o incentivo no investidor

 Alterar a legislação infraconstituicional para assegurar crédito imediato

de todos os tributos embutidos nos preços dos bens de capital (regime de crédito financeiro)

 Aplicação do regime de crédito financeiro às principais alíquotas por

projeto de lei ordinária (no caso de IPI e COFINS/PIS) e por lei complementar (no caso de ICMS). No caso de lei complementar, a idéia é restaurar as regras que originalmente estavam previstas na chamada Lei Kandir

(41)



Responsabilidade Fiscal

Argumento:

 Governo central não cumpre a mesma austeridade e

responsabilidade que passou a ser exigida das esferas subnacionais depois da edição da LRF

Soluções:

 Urgente fixação de limites à dívida federal

 Com a limitação da capacidade de endividamento, espera-se

que o ímpeto recente de gastos federais seja contido, obrigando o governo a priorizar investimentos no âmbito federal

 Abrir exceções para financiar projetos prioritários de

investimento, aceitando a abertura de crédito – com moderação – desde que diretamente vinculado à investimentos

 Dar atenção especial aos investimentos executados pelos

governos subnacionais, dada a importância destes governos no investimento público total

(42)



Gastos Governamentais

Argumento:



Ineficiência dos instrumentos e do processo de

orçamento público do país

Soluções:



Acabar com a distorção dos chamados restos a pagar,

que na prática se transformaram num orçamento

paralelo



Empenho na reforma do processo orçamentário



Definição dos projetos de investimentos prioritários,

para procurar sua viabilidade técnica, ambiental e

financeira antes da inclusão no orçamento e, o

principal, para assegurar a continuidade das dotações

e das obras nos casos dos investimentos que

envolvem mais de um exercício financeiro

(43)



Empresas Estatais

Argumento:



Exclusão do controle das metas de necessidades

de financiamento e dívida líquida da PETROBRAS,

por ser uma empresa independente do Tesouro,

mas não usar o precedente para outras empresas

estatais

Soluções:



Estender o mesmo tratamento dispensado à

PETROBRAS a outras empresas estatais e, com

isso, melhorar o acesso destas ao crédito para o

financiamento dos grandes projetos



Aprovação do Estatuto das Empresas Estatais,

previsto na constituição e até hoje não votado, que

visa melhorar a governança corporativa destas

empresas

(44)



Estados e Municípios

Argumentos:



Participação crescente dos estados e municípios no

investimento público, embora alguns tenham

importante endividamento com a união



Maior grau de eficiência dos investimentos dos

governos subnacionais, especialmente no que se

refere a restos a pagar

Solução:



Estimular os investimentos dos estados e municípios

com abatimento da dívida dos governos subnacionais

investidores

(45)



Gestão e financiamento de novos

projetos em parceria com a

iniciativa privada

◦ Construção de nova forma de parceria, em que grandes projetos

de investimentos em infraestrutura, de propriedade estatal, pudessem ser financiados e geridos por empreendedores privados

(46)
(47)



Resposta à crise financeira global ocorreu,

mas numa magnitude abaixo da esperada



Grande parte da expansão da FBKF do setor

público no país em 2009 pode ser creditada

às empresas estatais (especialmente a

PETROBRAS), ainda que também careçam de

transparência, revelando a ineficiência da

máquina pública ao lidar com recursos para

investimento



Despesas federais continuam pautadas em

despesas

com

pessoal

e

benefícios

previdenciários e assistenciais

(48)



Embora tenha aumentado, o nível de

investimentos públicos atingido em

2009 não pode ser considerado uma

mudança estrutural



Passada a crise, há necessidade de

reverter as políticas adotadas para

combatê-la. Mas se nem no auge da

crise

financeira

mundial

houve

alteração significativa na composição

de gastos públicos, o que esperar da

evolução do investimento?

(49)

49

Obrigado...

Economista de carreira do BNDES, a serviço do Senado Federal; mestre em econmia pela UFRJ e doutorando do IE/UNICAMP. Como de praxe, as opiniões são de exlusiva responsabilidade do autor, e não das instituições a que está vinculado.

Referências

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