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ESTUDANTES VÍTIMAS DE AGRESSÃO FÍSICA POR PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS EM CURITIBA

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ISSN 2176-1396

ESTUDANTES VÍTIMAS DE AGRESSÃO FÍSICA POR PROFESSORES

E FUNCIONÁRIOS EM CURITIBA

Karla Julianne Negreiros de Matos1 - UECE Ana Carina Stelko-Pereira2 - UECE Eixo – Educação e Direitos Humanos Agência Financiadora: CNPQ

Resumo

A violência escolar é aquela que ocorre no âmbito das próprias ligações da comunidade educativa em seu exercício de formar alunos. Eles são o produto de mecanismos institucionais que constituem práticas violentas e / ou agravamento de situações sociais de violência. São exemplos agressões físicas e psicológicas de professores e funcionários da escola. A temática da violência escolar vem movimentando a opinião pública nos últimos anos. Na maioria dos países há poucos estudos que abordam a complexidade da temática através da etiologia e das consequências desse fenômeno. Este estudo se refere a uma investigação transversal. Participaram do estudo 852 estudantes de Curitiba, sendo 52% do sexo feminino e 48% do sexo masculino, a idade média foi igual a 13 (DP=1,3) anos. Os pesquisadores aplicaram o IVE (Inventário de Violência Escolar). Do total de participantes 7% (N=58) alunos sofreram algum tipo de agressão física (x²=2,58; df=1; p < 0,005) e ela está estatisticamente associado a uso de álcool (x²=4,6; df=1; p < 0,005) e porte de armas na escola por estudantes (x²=15; df=1; p < 0,005). Além disso, ser vítimas de agressão física por professores e funcionários da escola está estatisticamente associado ao bullying em vitimização (x²=25; df=1; p < 0,005) e autoria (x²=42; df=1; p < 0,005).Os números revelados sobre agressão física por professores e profissionais da escola é um alerta sobre a violência escolar, afinal se os profissionais responsáveis por educar e cuidar dos alunos os estão agredindo, revela o nível de violência ao qual as crianças e adolescentes curitibanos estão expostos.

Palavras-chave: Castigo corporal. Violência na escola. Violência por funcionários.

1 Doutorando pelo programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – UECE. Mestre em Saúde Coletiva – UECE.

Psicóloga. E-mail: karlinhanjnm@gmail.com.

2 Doutora em Psicologia: Professora Adjunta da Universidade Estadual do Ceará. Mestre em Educação Especial.

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Introdução

A violência é considerada um termo polissêmico, pois apresenta diversos significados e tem um caráter dinâmico, haja vista sua transformação de acordo com os aspectos éticos e culturais de cada região. A Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO) indica que a violência ocorre pelo uso de força física ou poder, através de ameaças ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação (WHO, 1996).

Dentro do espectro da violência pode-se destacar a punição corporal, que é comumente impetrada através de castigos físicos em crianças. Longo (2005) apresenta que a punição foi introduzida no Brasil, no século XVI, pelos padres jesuítas e que estes os viam como uma forma de educar maus comportamentos. No entanto, em 1989 a punição corporal, após a Convenção dos Direitos da Criança, foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas como uma questão que viola os direitos humanos. As Nações Unidas definem a violência física (incluindo punição corporal) em relação às crianças como uma infração aos seus direitos e estabeleceu como meta de colocar "um fim na justificativa dos adultos de usar de violência contra as

crianças, seja ela aceita como “tradição” ou disfarçada como “disciplina” (UNICEF, 2011).

Para elucidar com mais precisão o alcance e as nuances do fenômeno da violência que ocorrem nas escolas, alguns autores estabelecem uma diferença entre a violência na escola e violência escolar (UNICEF, 2011). A Violência nas escolas refere-se a eventos que não estão associadas às relações próprias do ambiente escolar, ou seja, são os episódios que acontecem na escola, mas eles poderiam ter acontecido em outros contextos em que as crianças e os jovens se reúnem, mas estes têm a escola como um palco. São exemplos o bullying e o cyberbullying (ROBIN, 2013).

O bullying, termo em inglês traduzido em português como intimidação sistemática, é uma violência física ou psicológica de caráter intencional, repetitivo, sem motivação, em que o agressor é um par e pode ser único ou em grupo, em que predomina um desequilíbrio de forças trazendo sofrimento e angústia à vítima. A vítima pode ser agredida fisicamente ou emocionalmente (OLWEUS, 2003).

Enquanto isso, a violência escolar é aquela que ocorre no âmbito das próprias ligações da comunidade educativa e no exercício das funções que podem ser os pais, alunos, professores, gestores. Eles são o produto de mecanismos institucionais que constituem práticas violentas e / ou agravamento de situações sociais de violência. São exemplos as agressões físicas e

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psicológicas de professores e funcionários da escola (UNICEF, 2011). A distinção entre violência escolar e violência nas escolas é essencial para discriminar, diagnosticar e tratar este problema em suas várias arestas e formas de manifestação, considerando ambos os fatores institucionais e contextuais (UNICEF, 2011).

Porém, alguns autores discordam dessa perspectiva argumentando que a violência escolar não pode ser reduzida a uma simples localização, em especial no caso da violência simbólica que ocorre na escola, pois esta se refere mais à dinâmica diária de ensino do que propriamente a atos específicos em um determinado local, caracterizando o evento a partir de seus atores principais, como: alunos, pais, professores e funcionários da escola (STELKO-PEREIRA; WILLIAMS, 2010).

Outro fator importante para compreender a violência é a presença de armas brancas e de fogo. Essa temática tem forte presença na mídia, porém ainda ocupa um lugar relativamente menor na percepção dos alunos. Moreira et al (2013) em um estudo sobre a exposição da violência em Fortaleza com 458 adolescentes entre 10 e 19 anos, apresentou que 13,5% fizeram uso abusivo de álcool, 17,7% estavam expostos a situações de violência, 23,8% fizeram uso de drogas ilícitas e 26,9% tiveram acesso a armas brancas e de fogo.

Outra questão que surge como preocupante é o uso de álcool e drogas. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar organizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2016) a experimentação de bebidas alcoólicas foi avaliada perguntando ao aluno se alguma vez já havia tomado uma dose de bebida alcoólica e os dados encontrados foram de que 55,5% dos escolares do 9º ano do ensino fundamental responderam positivamente, sendo essa experimentação mais comum entre os alunos das escolas públicas (56,2%) do que das escolas privadas (51,2%). Quando indagados sobre uso de drogas ilícitas, o estudo mostrou que o consumo de maconha pelos escolares do 9º ano foi de 4,1%. Um consumo maior foi registrado para os meninos (4,8%) quando comparados as meninas (3,5%), onde 5,5% referiram o uso de crack nos últimos 30 dias, o que corresponde a 0,5% da população estimada de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental e que responderam ao quesito sobre o uso de drogas ilícitas alguma vez na vida.

A temática da violência escolar em que os professores e funcionários da escola são os agressores vem movimentando a opinião pública nos últimos anos. Na maioria dos países existem poucos estudos que abordam a complexidade da temática através da etiologia e das consequências desse fenômeno (UNICEF, 2011). No Brasil, em plataformas de buscas, foram

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encontrados apenas uma revisão de literatura e dois artigos originais sobre a temática. A revisão sobre formação de professores, apresenta os tipos de violência, como: bullying e violência física por professores (SILVA; SCARLATTO, 2009).

Já em outro artigo sobre punição corporal aplicada por funcionários de escolas públicas, participaram 396 estudantes do 6º, 7º, 8º e 9º anos. As duas escolas públicas participantes eram de uma cidade de médio porte do Interior do Estado de São Paulo. Os participantes responderam ao Questionário de Investigação de Prevalência de Violência Escolar, ao Inventário de Depressão Infantil e à Escala de Engajamento Escolar. No total, 21 alunos foram agredidos fisicamente por funcionários (AFF). Houve diferenças significativas entre o grupo AFF e o dos que não foram agredidos fisicamente (NAFF). No primeiro houve maior proporção de alunos do sexo feminino, de alunos violentos com os pares e de alunos vítimas de colegas, e também um maior índice de depressão (STELKO-PEREIRA; SANTINI; WILLIAMS, 2011).

Em uma pesquisa sobre bullying, vitimização por funcionários e depressão, contou com 634 alunos, com idade média de 13,6 anos, de duas escolas públicas do interior de São Paulo. Os alunos responderam a Escala de Violência Escolar - Versão Estudantes, Inventário de Depressão Infantil e Escala de Engajamento Escolar. Os resultados indicaram que há um impacto negativo direto de depressão e autoria de bullying em estudantes vítimas por AFF, enquanto há um impacto negativo indireto de gravidade e frequência de vitimização por bullying, sendo mediado por autoria de bullying, depressão e/ou vitimização por funcionários (VALLE et al 2015).

Assim, é essencial investigar a ocorrência de agressão física contra crianças e adolescentes em ambiente escolar por professores e funcionários da escola. Sendo essencial conhecer suas sequelas e, também, fatores de risco que corroboram para o fenômeno. Assim, esse trabalho buscar investigar a prevalência e impacto desse fenômeno em uma escola pública de Curitiba/PR.

Metodologia

Este estudo se refere a uma investigação transversal. Participaram do estudo 852 estudantes de Curitiba, sendo 52% do sexo feminino e 48% do sexo masculino, a idade média foi igual a 13 (DP=1,3) anos, sendo que o aluno mais jovem tinha 10 anos e o mais velho 17 anos. Desses alunos 20% cursavam o 6° ano, 29% o 7° ano, 28% o 8° ano e 23% o 9° ano do Ensino Fundamental.

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Os pesquisadores aplicaram o IVE (Inventário de Violência Escolar). A coleta dos participantes ocorreu após aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.

Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram marcadas reuniões com o diretor da cada escola participante a fim de se explicar sobre a escala e com qual objetivo seria empregada. Posteriormente à aprovação do diretor, os pesquisadores foram nas salas das turmas selecionadas, explicaram os objetivos da pesquisa e a relevância da mesma, destacando o caráter voluntário da pesquisa. Foram entregues Termos de Consentimento Livre e Esclarecido aos alunos, os quais foram assinados pelos responsáveis destes. Somente participaram do estudo os alunos cujos pais tenham consentido a participação e que simultaneamente tinham interesse em participar.

Os participantes responderam ao IVE, versão estudantes que dentre as suas questões possui a pergunta, “Nos últimos 6 meses, algum funcionário (professor, inspetor) da sua escola: 1) Te agrediu fisicamente? ”, que foi respondida em escala Likert de cinco pontos. Foram calculados envolvimento em bullying a partir da média em que foram classificados como pouco envolvidos ou muito envolvidos. Adicionalmente, o instrumento contém indagações sobre características sócio-demográficas, gênero, idade, série e uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas na escola. Neste estudo as respostas a estas questões foram analisadas por meio de porcentagens e estatísticas inferenciais por meio de análises de qui-quadrado, com o uso do software SPSS versão 18.0 (Statistical Package for Social Science).

Resultados/Discussão

Do total de participantes 7% (N=58) dos alunos sofreram algum tipo de agressão física (x²=2,58; df=1; p < 0,005). Esses dados revelam uma situação muito grave, pois esses profissionais são os responsáveis pela formação e proteção dessas crianças e adolescentes. Esses dados são semelhantes ao encontrado em outro estudo que mostrou que 5,3% de estudantes são vítimas de agressão física por parte de professores e funcionários (STELKO-PEREIRA; SANTINI; WILLIAMS, 2011).

Tabela 1 - Perfil dos estudantes vítimas e não vítimas de agressão física de professores e funcionários da escola.

Perfil Vítimas (n=58) Não Vítimas (n=752)

Sexo

Masculino 41% (N=24) 49% (N=369) Feminino 59% (N=34) 51% (N=405) Idade média em anos 12 (DP=1) 13 (DP=1)

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Fonte: Dados primários. Produzidos pela pesquisa.

Entre as vítimas, a maioria, 58% (N=34) eram do sexo masculino (x²=23; df=3; p > 0,005), como observa-se na Tabela 1. O gênero masculino é sempre apontado como um fator de risco para violência. Bandeira e Hutz (2012) em um estudo sobre violência escolar apresenta que os meninos são mais envolvidos como agressores e vítima/agressores (χ²=10,8; df=3; p < 0,05).

Tabela 2 - Perfil de comportamento de risco dos estudantes vítimas e não vítimas de agressão física de professores e funcionários da escola.

Na Escola Vítimas (n=58) Não Vítimas (n=752)

Fumar Não fumaram 91% (N=53) 95% (N=717) Fumaram 8% (N=4) 5% (N=35) Uso de álcool * Não consumiram 76% (N=44) 88% (N=663) Consumiram 24% (N=12) 12% (N=87) Drogas ilícitas Não usaram 96%(N=56) 97% (N=735) Usaram 4%(N=1) 3% (N=11) Portaram armas * Não portaram 87% (N=51) 97% (N=732) Portaram 13% (N=6) 3% (N=15) * Considerando nível de significância p <0,05.

Fonte: Dados primários. Produzidos pela pesquisa.

Segundo a Tabela 2, ser vítima de agressão física por professores e funcionários da escola está estatisticamente associado ao uso de álcool (x²=4,6; df=1; p < 0,005) e porte de armas na escola (x²=15; df=1; p < 0,005). O estudo de Skalicka; Stenseng e Wichstrøm (2015) apresenta que o conflito professor-aluno era preditivo de comportamentos externalizantes. Já o estudo de Runions (2014) observou que crianças em conflitos com professores apresentaram aumentos na vitimização por pares, tornaram-se pessoas mais agressivas e apresentaram mais sintomas de hiperatividade. Embora não se tenha encontrado estudo que relaciona diretamente o uso do álcool ou do porte de armas por estudantes vítimas de violência por professores e profissionais, acredita-se que os números alarmantes encontrados para ambas as questões no IBGE (2016) podem indicar o quanto é importante investigar mais profundamente esse aspecto da violência impetrada a estudantes por professores e profissionais da educação.

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Em relação às séries cursadas observam-se que a maioria, 43% (N=25) eram da 7º série, 34% (N=20) eram da 6º série, 12% (N=7) eram da 8º série e 10% (N=6) eram da 9º série (x²=23,58; df=3; p > 0,005).

Em relação à frequência de agressão por funcionários, 93% (N=774) dos alunos nunca sofreram este tipo de agressão. No entanto, 5% (N= 42) sofreram uma ou duas vezes e 2% (N=16) sofreram três ou mais vezes. Já em relação à gravidade do ocorrido, 26,4% (N=14) relataram nenhum impacto, 14% (N=8) pequeno impacto, 45,6% (N=26) médio impacto e 16% (N=9) relataram muito/muitíssimo impacto. Em relação às sequelas dessa violência a estudantes, ainda muito precisam ser investigadas, porém Stelko-Pereira; Santini e Williams (2011) e Valle et al (2015) apresentam como sequelas a depressão e a queda significativa no engajamento escolar.

Tabela 3 - Perfil de comportamento de envolvimento em bullying de estudantes vítimas e não vítimas de agressão física de professores e funcionários da escola.

Bullying Autoria Vitimização

Envolvimento Pouco Muito Pouco Muito Vítimas (n=58) 22% (N=13) 50% (N=29) 20% (N=12) 46% (N=27) Não Vítimas (n=752) 70% (N=528) 21% (N=162) 57% (N=432) 25% (N=189) * Considerando nível de significância p <0,05.

Fonte: Dados primários. Produzidos pela pesquisa.

Segundo a Tabela 3, ser vítima de agressão física por professores e funcionários da escola está estatisticamente associado ao bullying em vitimização (x²=25; df=1; p < 0,005) e autoria (x²=42; df=1; p < 0,005). Esse dado também é encontrado no estudo de Cheng-Fang et al (2015) em que as crianças e adolescentes que relataram punição corporal e assédio de professores eram mais propensos a vítimas e agressores de bullying do que outros alunos. Já Molina et al (2015) apresenta que agressão direta e indireta do professor para o aluno foi associada ao aumento da vitimização dos pares. Dessa forma observa-se o quanto a violência aparece de forma inter-relacionada.

Considerações Finais

Este estudo buscou investigar a frequência, a gravidade e comportamentos de riscos: como o sexo, idade, consumo de álcool e drogas ilícitas na escola, o porte de armas, bem como, o envolvimento em bullying, incluindo estudantes vítimas de agressão física por professores e funcionários da escola. Sendo esse um dos poucos estudos brasileiros com uma grande quantidade de estudantes de uma grande cidade do país.

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Os números revelados sobre agressão física por professores e profissionais da escola é um alerta sobre a violência escolar, afinal, se os profissionais responsáveis por educar e cuidar dos alunos os estão agredindo, revela o nível de violência ao qual as crianças e adolescentes brasileiras estão expostos. No entanto, trata-se de uma questão multifacetada em que não se deve analisar apenas sobre determinantes individuais, e sim a partir de aspectos sociais econômicos e culturais que atravessam a sociedade.

Assim, é essencial que a agressão física contra alunos impetrada por professores e funcionários seja interpretado como um produto coletivo, não apenas como um fato isolado, afinal essa pesquisa evidenciou a forte associação dessa prática com outros comportamentos de risco. É essencial que o enfretamento à violência escolar seja realizado de forma concomitante em diversas frentes como: a) formação de professores, b) estímulo a uma cultura de paz na escola e c) envolvimento da família nas atividades escolares.

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