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Hábitos escravizadores: O que é isto? O que a Bíblia diz a respeito?

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Academic year: 2021

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Hábitos escravizadores:

O que é isto? O que a Bíblia diz a respeito?

Pr. Jayro M. Cáceres

O termo “hábito escravizador” tem um sinônimo que geralmente aparece na literatura soando algo bem mais forte: “comportamento viciado”. Ao que parece, mencionar hábitos que escravizam soa melhor do que se referir a eles como vício. Isto porque a nossa noção de vício está quase sempre associada a algum tipo de dependência química, como bebidas, drogas ilegais, cigarro, medicamentos, etc. Daí porque quase nunca associamos vício a hábitos persistentes. Na verdade, esta é uma compreensão muito limitada do que vem a ser um hábito escravizador ou um comportamento viciado. As Escrituras tem muito a dizer sobre isto.

1. Comportamento viciado – uma definição

Um vício é essencialmente um problema de adoração. Ao invés de adoração ao Soberano Deus, o Grande Rei, um viciado adora ídolos que temporariamente satisfazem os seus desejos. Vício é uma escravidão, uma dependência seja das regras de uma substância, de uma atividade ou estado mental, o qual se torna o centro da vida. É algo que se justifica e se mantém longe da verdade bem como mantém a verdade longe, e nem mesmo as más consequências trazem arrependimento. Um hábito escravizador ou um comportamento viciado por si só reflete um distanciamento do padrão de Deus, bem como, se mantido, abrigado e alimentado, conduz a uma alienação de Deus e Sua Palavra.

2. Comportamento viciado – conflito de dois reinos

Ao olhar para os hábitos escravizadores ou comportamentos viciados nas Escrituras, atrás da dinâmica de todo hábito viciado há idolatria presente. O que acontece é que o homem escolhe ir para fora das fronteiras do reino de Deus, entrando dentro dos limites do Reino dos ídolos a procura de “bençãos” (geralmente algum tipo de prazer ou satisfação pessoal). O apelo de Josué ao povo, quando de sua despedida, reflete bem esse conflito: “...escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses [ou ao Senhor]... (Js.24.14,15). Josué e sua família tinham já feito a sua escolha (Js.24.15).

Adoração é uma decisão. Envolve todo o coração. É uma escolha da pessoa ou daquilo a quem serviremos, da pessoa ou daquilo que nos dominará. Este foi sempre o conflito da nação de Israel. Na verdade, todo o pecado é resumido como idolatria (Dt.4.23; Ef.5.5; I Jo.5.21).

Em todas as advertências acerca da idolatria, existe sempre uma menção às escolhas enganosas do coração (e.g.: Dt.11.16; Jz.10.13,14; II Rs.17.33-41 – aqui trata da origem dos samaritanos). Nós somos informados pelas Escrituras que fomos criados para promover a glória de Deus (I Co.10.31; Ef.1.12). Isto se dá por meio de um processo de transformação à imagem do Filho (Rm.8.29; Ef.4.13). Neste sentido, fomos chamados por Deus para imitar o Filho, e viver em nossa própria vida a vida do Filho. Isto é viver para a glória de Deus e não para a nossa. A idolatria se caracteriza por rejeitar o status de imitadores de Cristo escolhendo uma outra “divindade” para adorar, na esperança de que tal “divindade” nos dê o que queremos, isto é, prazer ou satisfação. O propósito da idolatria, portanto, é manipular o ídolo para o nosso próprio benefício. Nós queremos usá-lo e manipulá-lo. Foi isto o que aconteceu com os profetas de Baal no Monte Carmelo (I Rs.18.26-29). Eles desejavam que Baal fizesse segundo a vontade deles e os

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atendesse. Idólatras não querem nada acima deles. Seus “deuses” escolhidos são meros bonecos de marionete.

Em nossos dias é semelhante. O idólatra não quer ser controlado pelo álcool, droga, sexo, jogo, etc. Pelo contrário. Ele quer essas substâncias ou atividades para dar a ele o que ele quer; boas ou melhores emoções ou sentimentos, uma melhor “auto-estima”, um senso de poder e controle sobre uma situação, prazer, uma sensação de paz ainda que passageira e enganosa, etc.

Ídolos, porém, não são cooperadores dos nossos desejos, anseios e expectativas. Mais que controlar os nossos ídolos, tornamo-nos pouco a pouco escravizados por eles e perdemos a direção. Tais ídolos estão sempre gritando: “É por aqui que você encontra prazer, o sentir-se bem, satisfação pessoal, poder, uma melhor imagem, etc”. E, então, prontamente atendemos aos seus clamores.

A pergunta é: “Como pode tais ídolos sem vida exercer tal poder sobre nós? Eles dominam por causa de uma poderosa mas igualmente silenciosa presença oculta em cada ídolo; o próprio Satanás. Daí porque Paulo nos afirma que “a nossa luta não é contra carne e sangue e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, ...” (Ef.6.12). É um conflito entre dois reinos distintos, com reis distintos, que possuem caráter distintos, leis distintas (Cl.1.13). São irreconciliáveis entre si. São opostos entre si. Os nascidos de novo levam as marcas dos dois reinos dentro de si (Gl.5.16,17).

3. Três afirmações acerca de hábitos escravizadores ou comportamento viciado:

a. Um comportamento viciado é uma escravização onde alguma coisa além do Deus Vivo torna-se o Senhor – Tg.1.13-15; Ez.14.1-7;

b. Um comportamento viciado é uma escravização onde os pensamentos, as emoções e o comportamento de alguém são controlados por desejos desordenados, excessivos – Gl.5.16,17; Ef.2.2,3; Rm.6.15-18; Tg.4.1-3;

c. Um comportamento viciado é uma escravização onde a pessoa é dirigida pelos impulsos físicos do corpo e pelos impulsos idólatras de seu coração – Mt.15.18,19; I Co.9.26,27; I Jo.5.21

Veja abaixo, como exemplo, algumas atividades e objetos que podem revelar um comportamento viciado:

Álcool Ira Amor

Cacaína Chocolate Comer compulsivo/Não comer

Outras pessoas Exercícios Jogos de todo tipo

Substâncias nasais Mentira Nicotina

Açúcar Pornografia Sexo

Cafeína Pequenos furtos em lojas Sono

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4. Características do comportamento viciado

a. Hábito escravizador é aquele que alguém já tentou parar ou deixar várias vezes, porém, sem muito sucesso – Gn.12.11-13 (cf. Gn.13.1-4; 20.1,2); I Co.6.12; Gl.5.16,17

b. Hábito escravizador é aquele que vem frequentemente acompanhado de desculpas ou de atribuição de culpa ou razões para a permanência do hábito – Gn.3.12,13; Mc.7.20-23

c. Hábito escravizador é aquele que é frequentemente visto como um pecado – I Jo.1.8 d. Hábito escravizador é aquele no qual o escravizado clama pela capacidade ou

habilidade para interrompê-lo a qualquer momento - Rm.7.14,15

e. Hábito escravizador é aquele no qual é frequentemente repetido, ainda que o prazer que produza seja de curta duração, e os ferimentos e dores que produzem para si e para outros sejam intensos e de longa duração - Rm.8.12,13; Sl.32; Sl.51; (Comparar com II Sm.11.1-5; 12.7-15)

f. Hábito escravizador é aquele no qual a pessoa envolvida procura ativamente ocultar dos outros - Sl.32.1-5; Pv.28.13

 Mente para acobertar o seu pecado - Pv.6.16-19

 Vive uma vida hipócrita e algumas vezes farisaica - Mt.7.1-5; 23.13-33; Gl.2.11-14  Ofende-se e reage como uma pessoa ofendida sempre que alguém sugere a

possibilidade de ter um problema - Mt.14.1-12

 Relativiza o pecado e racionaliza o seu comportamento - I Sm.15.1-31; I Co.5.1-8 g. Hábito escravizador é aquele que é mantido e tem a sua prática continuada, ainda que

a pessoa reconheça suficientemente que o seu caráter não está conformado ao caráter e imagem de Cristo - Rm.8.29; I Jo.3.2,3

5. Modelos de comportamento viciado

a. O modelo “vítima”. A situação está além do meu controle

 São atribuídas causas biológicas ou psicológicas; um problema no cérebro  São atribuídas causas hereditárias

 Justificação de ter sido enredado por outros numa determinada situação, ou sempre identifica uma situação como a causa do problema: “Uma vez...”; “Sempre que...”.  Esta perspectiva é para ser rejeitada porque supõem que uma pessoa sempre esteja à

mercê de seu próprio corpo (fluídos, hormônios, reações químicas e elétricas)/gens e características hereditárias, e que, portanto, tal pessoa não tem controle - I Co.9.25-27

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 É sabido que substâncias afetam algumas pessoas mais que outras, mas o controle sobre o comportamento não é impossível e a responsabilidade pessoal não pode ser desprezada ou mesmo afastada - Rm.14.10-12; II Co.5.10

b. O modelo “vilão”. Mude, mude, mude. Simplesmente faça isso

 Algumas igrejas e pessoas não mostram nenhuma misericórdia. A única coisa que conseguem enxergar é a frase: “Mude o seu passado. Apenas mude”.

 Não oferecem nenhuma ajuda ou oportunidade para haver encorajamento e consolo. Apenas uma mudança instantânea é esperada - Hb.12.12,13

 Condenação!! Deixam a pessoa com o sentimento de solidão e desesperança.

c. O modelo “vitorioso”. A vitória sobre os hábitos escravizadores pode ser obtida através das Escrituras

 Este modelo exige uma compreensão clara da doutrina bíblica do pecado

 O pecado é visto como parte de uma prática, um hábito ou um comportamento aprendido - Gl.5.19-21

 O pecado é visto como um desejo que escraviza ou controla - Gn.4.6,7  O pecado é visto como algo que engana o coração - Jr.17.9; Gl.6.7,8

 O pecado é visto como hábitos ou práticas pecaminosas estabelecidas como um estilo de vida - Ef.2.3; 4.22

 Este modelo exige uma compreensão clara da doutrina bíblica da salvação  O pecado pode ser visto como estando no “tempo passado” - I Co.6.9-11  Libertação da prática do pecado é possível - Jo.8.32-36; Rm.7.24,25; 8.1,2  O pecado não enganará se o coração estiver “guardado” - Pv.4.23

 O pecado pode ser substituído por hábito/estilo de vida piedoso - Ef.4.22-24  O homem tem a responsabilidade de lidar com o seu pecado - Fp.2.12,13  A disciplina para abandonar um hábito ou um estilo de vida pecaminoso e adotar

um estilo de vida bíblico pode ser doloroso no início - Hb.12.10,11

6. Obtendo vitória sobre o comportamento viciado/hábito escravizador

a. A pessoa que luta com um hábito escravizador precisa conhecer a Cristo como Salvador e Senhor de sua vida - Rm.10.9,10; I Co.1.18

 Qualquer aconselhamento ou orientação à parte da genuína conversão (arrependimento e fé), é somente “behaviorismo”.

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 Arrependimento inclui:

 Mudança do pensamento - Lc.15.17  Mudança de atitude - Lc.15.19

 Mudança de comportamento - Lc.15.20,21

b. A pessoa que luta com um hábito escravizador precisa compreender que o arrepender-se de seu pecado e o confessá-lo a Deus e aos envolvidos nele, conduz ao perdão e à pureza - I Jo.1.9; Lc.15.20,21; Tg.5.16

c. A pessoa que luta com um hábito escravizador precisa ter esperança:

 Esperança na suficiência da Palavra de Deus - II Tm.3.16,17; II Pe.1.3;

 Esperança que vem pela compreensão de que vício é um pecado e não uma doença. A esperança vem do fato de que Cristo morreu pelos nossos pecados - Jo.8.32,36; Gl.5.16-24

 Esperança que vem pela compreensão de que vício não é genético, hormonal ou profundamente enraizado, porque desta maneira, conduziria à desesperança de se ter “problemas psicológicos” que não tem solução.

 Esperança que vem por saber que na essência, todo hábito escravizador ou comportamento viciado é alistado nas Escrituras juntamente com outros comportamentos aprendidos - I Co.6.9-11

 Também aqui as palavras: ”Tais fostes alguns de vós; ....” (vs.11) produzem esperança. Ou seja, podemos olhar para o futuro e ter a certeza de que poderemos fazer a mesma afirmação que o apóstolo fez, todas as vezes que olharmos para os hábitos escravizadores passados, que eram parte da vida e que foram vencidos.

 Esperança que vem pelo conhecimento e exposição a outros que, em situações semelhantes, tem sido transformados por Deus e tem abandonado suas práticas pecaminosas - Rm.12.2

d. Aquele que está envolvido em comportamentos viciados ou hábitos escravizadores precisa identificar e erradicar os “ídolos do coração”.

 Precisamos descobrir os motivos do nosso coração que não se alinham com a vontade e a Palavra de Deus. Alguns exemplos de motivos dominadores:

 Querer ou desejar alguma coisa que Deus não quer ou deseja;

 Querer ou desejar alguma coisa que Deus quer e deseja, mas querer com uma intensidade exagerada e/ou descontrolada, e de tal modo, que este querer pode conduzir a algum pecado, como a cobiça, concupiscência, etc. Por exemplo: Fazer algo bem feito para o Senhor e para a Sua obra pode ganhar exageros e excessos que corrompem quem o faz;

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 Ser controlado por expectativas quanto a pessoas ou coisas de tal maneira que os pensamentos, conclusões, comportamentos e palavras tornam-se impiedosos e corrompidos, quer as expectativas se concretizem ou não;

 Entender possuir um direito e continuamente exigi-lo especialmente quando tal direito ou “suposto direito” é negado;

 Crer em alguma coisa, algum padrão ou regra, que não procede de Deus, e que conduz à práticas pecaminosas e impiedosas;

 Alguns vícios podem ser difíceis de identificar por causa do engano do nosso coração. Algumas vezes a cooperação de outros irmãos é necessária - Jr.17.9

 Somente por meio de uma avaliação dos motivos que são evidenciados pelas palavras e ações, é possível reconhecer o(s) ídolo(s) - Mt.12.33-37; 15.18-20

 Maus pensamentos, adultério, imoralidade sexual, calúnia - Mt.15.19  Discórdias, atritos, disputas e conflitos - Tg.4.2

 Palavras - Mt.12.34

 Desejar enriquecer e/ou ter uma posição de distinção - I Tm.6.9,10

 No processo de erradicar o “ídolo do coração”, uma vez que os ídolos estão enraizados no pensamento, desejos, expectativas, vontades, etc., é preciso saber que a pessoa tende a criar em seu coração, suas próprias explicações para conviver com o seu ídolo e justificá-lo.

 Neste sentido, é preciso que, ao se referir ao vício, é preciso referi-se à ele como pecado, chamando pelo nome ou por categorias bíblicas.

 Ajudar o viciado a ver que, ao manter o seu comportamento viciado, ele se distancia da verdadeira adoração a Deus, mas permanece adorando ao seu ídolo do coração. Comportamento viciado é, em última análise, idolatria – Mt.6.24

 Apresentar detalhadamente para essa pessoa, os resultados e as más consequências de seu hábito escravizador, de sua idolatria - Gl.6.6,7

 Ajudar o viciado a ver que o seu problema tem, na pessoa de Deus e nas Escrituras, provisão suficiente para uma vida vitoriosa e livre de tais hábitos - I Co.10.13  É preciso ensiná-lo e encorajá-lo a viver pela fé na provisão de Deus, a exemplo

do que outros já fizeram - Hb.11.1; 24-26 e. O viciado precisa crescer em adoração, fé e amor a Deus

 Aquele que tem desenvolvido hábitos escravizadores precisa estar envolvido ativamente em uma igreja local, nos cultos, celebrações e atividades da igreja. A convivência com a igreja fornece o ambiente para ele crescer em adoração a Deus, enquanto luta para erradicar os ídolos do seu coração - Hb.10.24,25

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 Essa pessoa precisa ter, dentro da igreja, irmãos maduros e amorosos, a quem irá prestar contas regularmente - Pv.15.22; 27.17

 O viciado precisa aprender a decorar e relembrar continua e regularmente porções das Escrituras

 Neste sentido, ele precisa ter um programa devocional supervisionado, que inclua o estudo das Escrituras e a prática da oração. Por ex: casa, carro, salas de espera, etc. - Js.1.8; Sl.1; Sl.19.7-10; Sl.119.97; Jr.15.16; I Ts.5.17

 O viciado precisa compreender que aquele que vive pela fé no Senhor Jesus está envolvido numa batalha com a carne - I Co.9.25-27; Gl.5.16-18

 O viciado precisa compreender que aquele que vive pela fé no Senhor Jesus está envolvido numa batalha com Satanás e seus anjos - Ef.6.10-18; Tg.4.6-10; I Pe.5.8,9  O viciado precisa orientar a sua vida de acordo com o propósito de Deus, isto é, dele

caminhar continuamente para o alvo de ser semelhante a Cristo - Rm.8.29; Ef.4.13  O viciado precisa checar cada área de sua vida para alinhá-la à vontade de Deus

revelada nas Escrituras - Ef.5.15-18; Cl.3.16

 Ele precisa iniciar um processo de “despojamento”, “renovação” e “revestimento”, que visa substituir os antigos hábitos por hábitos novos, “procedentes da verdade”. Este é o processo para abandonar um hábito escravizador e encher-se do Espírito - Ef.4.22-24

 A evidência do encher do Espírito se dá quando a pessoa responde positivamente à autoridade das Escrituras.

f. O viciado precisa de um programa de reestruturação da vida

 Ele precisa eliminar de seu estilo de vida atual todos os fatores negativos que contribuem para solidificar o hábito - Cl.3.8-10

 Ele precisa determinar os fatores que estão alimentando o pecado - Rm.13.14  Depois, ele precisa eliminar qualquer “provisão” feita para perpetuar a prática

do hábito.

 Amigos violentos e/ou corruptos - Pv.1.10-19; I Co.15.33  Amigos insensatos, tolos - Pv.13.20

 Amigos e pessoas sedutoras - Pv.5.1-14

 Procurar, quando possível, eliminar a negligência de outros relacionamentos primários, mais próximos, como os pais, outros irmãos, esposa, filhos.

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 Lugares, como casas, ruas e trajetos (Pv.7.7-10), lugares públicos, restaurantes, teatros, livrarias, bancas de jornais, passeios em lugares isolados, etc.

 Revistas, “posters” livros, catálogos.

 Vídeos, filmes que contribuem para o problema, canais da TV a cabo, acesso a telefones do tipo 0900 ou qualquer outro, sites da Internet, etc.

 Intimamente, o viciado precisa eliminar maus pensamentos, fantasias, elaboração de planos para errar, etc.

 Ele precisa também eliminar certas atividades que possam contribuir para o problema, como por exemplo: nadar, saunas, spas, e até mesmo não trabalhar com determinados grupos (talvez da própria igreja) que possam estimular os seus hábitos.

 Conforme já vimos anteriormente, ele precisa não só eliminar (despojar) tais provisões, que perpetuam o seu hábito em sua vida, como precisa recolocar (revestir) as provisões de Deus - Ef.4.22-24

 Vencer um hábito escravizador requer não somente eliminar as velhas práticas que o alimentam, como também requer colocar um novo ou novos hábitos em seu lugar. Fatores positivos precisam ser mantidos, continuados, adicionados e mesmo acrescentados.

 Amigos apropriados e sábios - Hb.10.24; Pv.13.20

 Amigos verdadeiros e encorajadores - Pv.27.10; Ef.4.29

 Lembre-se que é não só desejável como é prudente que os amigos sejam do mesmo sexo daquele que luta com o hábito escravizador.

 Cultivar amizades com famílias que estejam crescendo no desenvolvimento de qualidades bíblicas, para estar próximo, observando os seus relacionamentos domésticos para interagir e crescer junto.  Crescer no cultivo de disciplinas bíblicas pessoais que são essenciais para

o crescimento à imagem do Filho tais como (ver letra “e”):

- Um programa de leitura bíblica supervisionado - Sl.119.9,10 - Um estilo de vida de oração regular - Mt.26.41

- Um programa de memorização das Escrituras - Sl.119.11 - Discipulado e comunhão regular com outros

- Expressar de forma evidente amor a Deus, através da obediência às Escrituras, e aos outros, como resultado da transformação do seu coração - Mt.22.34-40

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 Crescer não só no envolvimento com a igreja como também na apresentação voluntária para servir, para doar e contribuir - Hb.10.24,25; Fp.2.19-30; II Co.9.6-15

 Redirecionar e redefinir práticas, atividades, rotinas e rotas - Ef.4.25-32; Rm.12.17-21; Cl.3.8-4.1; Pv.7

 Revestir-se com padrões bíblicos de pensamento - Fp.4.8; II Co.10.5 - É necessário habituar a mente a pensar dentro dos princípios

bíblicos, dos padrões de piedade e santidade, criando cercas altas e seguras que não só protegem a mente de pecar como estimulam a mente a se concentrar no que é verdadeiro, no que há virtude e no que há louvor.

- É também necessário habituar a mente a se concentrar em quem nós somos em Cristo, em nossa nova identidade e posição - Livro de Efésios e Romanos

g. Poderá ser que, algumas vezes, haja a necessidade de recolher uma pessoa com um determinado hábito escravizador em algum centro ou clínica de tratamento, a fim de manter a pessoa distante dos aspectos facilitadores da manutenção do hábito escravizador, tais como ambiente, amigos, lugares, situações, pessoas, drogas, medicamentos, etc., enquanto ela lida inicialmente com o estabelecimento de novos hábitos.

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