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Plataformas convergentes da EMC: dispositivo VxRail

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Academic year: 2021

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Implemente facilmente um componente modular

dimensionável de TI com desempenho e confiabilidade

de nível empresarial.

Por Mike Leone, analista sênior do ESG Lab

Junho de 2016

Este relatório do ESG Lab foi encomendado pela EMC

e é distribuído sob licença do ESG.

Validação do ESG Lab

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Índice

Introdução ... 3

Histórico ... 3

Dispositivo hiperconvergente VxRail ... 4

Validação do ESG Lab ... 5

Implementação e escalabilidade ... 5

Desempenho ... 8

Alta disponibilidade e confiabilidade ... 11

Destaques de validação do ESG Lab... 13

Questões a considerar ... 13

A grande verdade ... 14

Apêndice ... 15

Relatórios do ESG Lab:

O objetivo dos relatórios do ESG Lab é educar os profissionais de TI sobre produtos de tecnologia

de datacenter para empresas de todos os portes e tipos. Os relatórios do ESG Lab não se destinam

a substituir o processo de avaliação que deve ser realizado antes de tomar decisões de compra, mas sim

a apresentar percepções sobre essas tecnologias emergentes. Nosso objetivo é apresentar alguns dos

recursos/funções mais valiosos dos produtos, mostrar como eles podem ser usados para resolver

problemas reais dos clientes e identificar as áreas que necessitam de melhorias. A perspectiva

especialista externa do ESG Labs está baseada em nossos próprios testes práticos, bem como em

entrevistas com clientes que utilizam esses produtos em ambientes de produção.

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Introdução

Este relatório de validação do ESG Lab documenta os resultados de testes práticos recentes com o dispositivo hiperconvergente EMC VxRail. Os testes se concentraram em simplicidade de implementação, capacidade de gerenciamento, funcionalidade scale-out simples, desempenho e confiabilidade.

Histórico

Conforme as organizações continuam a virtualizar suas infraestruturas para atingir níveis mais elevados de eficiência operacional, a disseminação de VMs e a utilização de recursos são dois fatores essenciais que podem rapidamente criar o caos para administradores de TI. Em infraestruturas com silos de recursos, quando há vários administradores a cargo de partes diferentes da infraestrutura, a complexidade continua a crescer junto com as organizações e os conjuntos de dados de missão crítica. Isso se torna ainda mais verdadeiro em ambientes de missão crítica dinâmicos, nos quais um erro ou uma falha pode afetar de modo significativo um aplicativo, a experiência do usuário final ou, no pior dos casos, a receita da empresa.

O impacto das infraestruturas convergentes sobre a TI é profundo. 85% dos respondentes de uma pesquisa recente da ESG já usam ou planejam usar uma solução hiperconvergente dentro dos próximos meses.1 Embora esse número pareça alto, ele não é surpreendente. A ESG também pediu para as organizações identificarem quais fatores os levaram a implementar ou considerar a implementação de uma solução com tecnologia hiperconvergente. Conforme mostra a Figura 1, a lista de resposta abrange praticamente todos os aspectos do ciclo de vida da tecnologia. Seja pela melhoria do serviço e suporte, por mais escalabilidade e por maior agilidade do provisionamento de VMs ou pelo gerenciamento simplificado e pela velocidade/facilidade de implementação, as organizações estão adotando rapidamente as tecnologias hiperconvergentes, seja para agregar aplicativos de negócios essenciais ou para aproveitar o menor custo inicial para começar a utilizar a virtualização.

Figura 1. Dez principais fatores que incentivam a implementação de soluções com tecnologia

hiperconvergente

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2016

1

Fonte: relatório de pesquisa da ESG, The Cloud Computing Spectrum, from Private to Hybrid, março de 2016. Todos os gráficos e referências de pesquisas da ESG nesta validação de laboratório foram tirados desse relatório de pesquisa.

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Dispositivo hiperconvergente VxRail

O dispositivo hiperconvergente VxRail é uma arquitetura de nó em cluster que integra computação, armazenamento e virtualização em uma infraestrutura única. Servindo como oferta inicial da plataforma de infraestrutura convergente da VCE, o dispositivo VxRail converge recursos comuns de TI em um componente modular scale-out. O elemento central do dispositivo é a simplicidade, algo que facilita e agiliza a implementação, o gerenciamento, a escalabilidade e a manutenção. A arquitetura subjacente aproveita o Software-Defined Storage em vários nós para fornecer pontos iniciais de baixo custo para organizações que desejam começar com pouco e expandir. Ao mesmo tempo, ela lida com dispositivos de missão crítica em ambientes de produção.

Cada dispositivo VxRail contém quatro nós de servidor, com armazenamento com conexão direta e interconexões de 10 GB prontas para conexão. Uma arquitetura de sistema distribuído serve como base para o dispositivo, que usa a tecnologia VMware para virtualizar a computação, o armazenamento e o sistema de rede em cada um dos nós configurados como host ESXi. Especificamente no caso do armazenamento, o software VMware Virtual SAN é aproveitado para agrupar o armazenamento de cada nó em pools. Começando com um dispositivo único 2U, as implementações podem ter até 16 dispositivos (64 nós). Cada dispositivo oferece flexibilidade na configuração

disponível de computação, memória e armazenamento para atender às necessidades dos clientes. Os modelos híbridos consistem em SSD e HDD para equilibrar desempenho e capacidade, mas há configurações totalmente flash disponíveis para maximizar o desempenho e os recursos de eficiência de dados, como codificação de eliminação, desduplicação e compactação.

Figura 2. Dispositivo hiperconvergente VxRail

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2016

Para gerenciamento, o VxRail vem acompanhado por uma plataforma para simplificar as tarefas comuns, ao mesmo tempo que proporciona granularidade de gerenciamento quando necessário. Além do VMware vCenter, que é uma interface de gerenciamento familiar, há duas interfaces adicionais disponíveis: VxRail Manager e VxRail Manager Extension, ambas com conexão ao vCenter para exibir informações semelhantes relacionadas a VMs. O VxRail Manager ajuda a automatizar a configuração de VMs, ao mesmo tempo que auxilia no gerenciamento e no monitoramento do ambiente VMware. Ele conta com recursos como exibição de métricas do ambiente em tempo real relacionadas à utilização de recursos. O VxRail Manager Extension oferece uma visualização mais granular do dispositivo em si e inclui visualizações de componentes e monitoramento de integridade. A extensão também conta com um mercado de software on-line para acesso fácil a produtos de software da EMC.

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Validação do ESG Lab

O ESG Lab realizou uma avaliação prática e testes do VxRail nas instalações da EMC, em Hopkinton, Massachusetts. Os testes foram projetados para demonstrar a facilidade de implementação, a escalabilidade, o desempenho e a confiabilidade usando ferramentas e metodologias padrão do setor.

Implementação e escalabilidade

O ESG Lab validou o modo como o VxRail simplificou o gerenciamento do ciclo de vida da infraestrutura. Nessa fase dos testes, o ESG Lab se concentrou na implementação, na redução da complexidade de gerenciamento e na simplificação da escalabilidade, fatores que ajudam a melhorar a eficiência operacional das organizações de TI.

Começando com um dispositivo VxRail único que já estava instalado em rack e cabeado, o ESG Lab executou

o processo de implementação. O dispositivo vem pré-embalado com o software. Por isso, uma vez conectado à rede e ligado, o ESG Lab, simplesmente navegou até o endereço IP no guia de implementação fornecido pela EMC. A Figura 3 mostra uma exibição da GUI durante o primeiro log-in no dispositivo. Partiu-se do pressuposto de que todo o sistema de rede interno, inclusive switches e gerenciamento de VLAN, já estava configurado, o que é representado pelas caixas de seleção azuis.

Figura 3. Primeira navegação no dispositivo

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2016

O botão next levou ao início do processo de implementação do dispositivo. Duas opções são apresentadas: etapa por etapa ou arquivo de configuração. O processo etapa por etapa passa por uma série de etapas guiadas para implementar o dispositivo. Já o arquivo de configuração aproveita um arquivo JSON gerado automaticamente com base nas informações do cliente especificadas em uma planilha Excel. A planilha de Excel é enviada aos clientes antes do recebimento do dispositivo físico. Isso dá a eles tempo para alocar endereços IP e configurar outras informações da rede.

O ESG Lab selecionou a opção etapa por etapa e deu sequência ao processo de implementação em sete etapas. Primeiro, foram especificadas as informações gerais do sistema, inclusive configurações globais relacionadas ao fuso horário e ao servidor DNS. É possível digitar informações adicionais opcionais a fim de incluir configurações de proxy HTTP ou Active Directory. Em seguida, foram definidas as configurações de gerenciamento. Isso incluiu a especificação de nomes de host do ESXi, vCenter Server e VxRail Manager, além dos endereços IP de cada um. Obs.: a verificação de erros durante todo o processo está ocorrendo em segundo plano para garantir a especificação das informações corretas. A Figura 4 mostra uma exibição das etapas de configuração.

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Figura 4. Implementação etapa por etapa

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2016

A próxima série de etapas de configuração se concentrou estritamente nas informações de configuração da VMware. Foram especificadas informações sobre o VMware vMotion, inclusive endereços IP inicial e final, máscara de rede e ID da VLAN. Isso garante que as máquinas virtuais continuam on-line e em operação total durante tempo de inatividade planejado ou não planejado. As informações sobre o endereço IP da SAN virtual foram especificadas para habilitar a funcionalidade de Software-Defined Storage no dispositivo. As informações de rede de VMs foram adicionadas para permitir a configuração de VMs sem conflitos na mesma rede. A última etapa antes da validação concentra-se na configuração de informações de registro e do VxRail Manager Extension. O ESG Lab selecionou o vRealize Log Insight como plataforma de gerenciamento de registros e análises de todos os recursos em execução no dispositivo VxRail. O ESG Lab também configurou o VxRail Manager Extension, que aproveita o vRealize para capturar e visualizar eventos em tempo real usando uma interface intuitiva. Por fim, o ESG Lab clicou em Validate para analisar e validar automaticamente todas as informações de implementação especificadas, de modo a garantir a ausência de endereços IP duplicados. Também é possível visualizar um arquivo de log durante o processo de validação.

Após a conclusão da validação, é disponibilizada uma nova opção de construção do VxRail. Esse processo consiste em construir as quatro VMs de serviço usadas para gerenciar e manter o VxRail: vCenter, VxRail Manager, VxRail Manager Extension e vRealize Log Insight. Durante o processo de construção, é exibida uma barra de conclusão com porcentagem, além de informações sobre o item sendo construído no momento. Uma exibição do progresso é mostrada na Figura 5, que apresenta o processo de construção 3% concluído e diz que o vCenter Server está sendo implementado nesse momento. O ESG Lab ficou impressionado com o processo geral de implementação. Desde o log-in inicial e a especificação de informações até a validação e a construção do VxRail, tudo foi concluído em apenas 20 minutos.

Figura 5. Construindo o dispositivo VxRail

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O ESG Lab fez log-in no vCenter quando o sistema concluiu o processo de construção e validou que todos os elementos foram construídos corretamente, inclusive os nós físicos e as quatro VMs de serviço. O armazenamento também foi visualizado e exibiu o datastore VSAN, que consiste em grupos de quatro discos para cada nó físico combinado, totalizando mais de 20 TB de capacidade disponível. A interface do VxRail Manager também foi visualizada e exibiu informações relacionadas à integridade de cada nó, com linhas do tempo de integridade contendo informações históricas e informações em tempo real relacionadas a medições de desempenho importantes, como I/O por segundo, utilização de CPU e utilização de memória. Além disso, os clientes podem aproveitar o vRealize Log Insight para exibir uma auditoria completa do dispositivo, que inclui informações importante sobre integridade e medição de desempenho. Nesse momento, o ESG Lab também fez log-in no VxRail Manager Extension para informar detalhes sobre o vCenter. Foi disponibilizada uma exibição mais granular do dispositivo, com visualizações de cada nó e de seus componentes. O Extension também conta com um mercado que permite que os clientes façam download de aplicativos específicos aos seus clusters, como EMC RecoverPoint para VMs, CloudArray Virtual Edition e vSphere Data Protection.

A última parte do teste nessa fase foi a validação da capacidade de scale-out simples e rápido do dispositivo. Após a montagem e conexão do dispositivo VxRail na rede, ele foi ligado. A interface do VxRail Manager exibiu

rapidamente uma notificação no canto inferior direito da interface alertando o ESG Lab que um novo dispositivo foi detectado. Em alguns minutos, quatro marcas de verificação verdes foram exibidas,

verificando que os nós do novo dispositivo eram válidos. Com um simples clique em Add VxRail Appliance, teve início o processo de adição de novo dispositivo, que envolveu apenas a digitação da senha do ESXi. Obs.: durante

a implementação inicial do primeiro dispositivo, um grande intervalo de endereços IP foi alocado ao dispositivo. Durante a adição de um novo dispositivo, esse intervalo de endereços IP foi suado como um pool a ser fornecido aos dispositivo recém-adicionados. Quando um intervalo não é grande o suficiente, uma caixa de configuração permite que os administradores de TI especifiquem endereços IP para cada nó do novo dispositivo. O ESG Lab ficou impressionado com o tempo de adição de um novo dispositivo: apenas cinco minutos. Isso foi verificado por meio das interfaces de gerenciamento, que exibiram os novos nós físicos e o dobro de capacidade disponível. A Figura 6 mostra uma exibição das caixas de seleção, da tela de configuração e da validação do dispositivo recém-adicionado.

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Desempenho

O ESG Lab validou a flexibilidade do VxRail para proporcionar altos níveis de desempenho sustentável. A ferramenta VMware HCIBench (referência de infraestruturas hiperconvergentes) foi usada para testar várias cargas de trabalho comuns a organizações de qualquer porte. O HCIBench aproveita a comprovada ferramenta de comparativo Vdbench como gerador subjacente de cargas de trabalho. Ela conta com funcionalidades adicionais e automação para ser executada com facilidade em um datastore de SAN virtual da VMware. A ferramenta é entregue como OVA (Open Virtualization Appliance, dispositivo aberto de virtualização) que inclui diversos componentes necessários para testes. São instalados modelos de VM controladora e VM de teste Linux. A VM controladora vem com o RVC (Ruby vSphere Console), Virtual SAN Observer, um pacote de automatização e arquivos de configuração. Além disso, tem oito vCPUs, 8 GB de RAM, 20 GB para VMDK de SO executando CentOS 6.4 64 bits e 200 GB para VMDK de registro. Obs.: a VM controladora é implementada em uma instância do ESXi fora do dispositivo. Por isso, ela precisa ter comunicação total com as instâncias ESXi do VxRail, além das VMs de teste. Cada modelo de VM de teste do Vdbench contém vCPUs, 4 GB de RAM, 2 GB de VMDK de SO executando Ubuntu 12.04.3 LTS 32 bits e VMDK de dados definido pelo usuário.

O workflow de execução dos testes começa com a implementação das VMs guest do Vdbench. Após a implementação, o armazenamento VMDK é inicializado e o Vdbench é executado para transferir seu arquivo de parâmetros para cada VM testada. Em seguida, o Virtual SAN Observer é iniciado antes do início do teste. Assim que o teste começa, o Virtual SAN Observer coleta medições de desempenho como I/O por segundo, throughput e tempos de resposta, agregando os resultados para análise seja para fazer benchmark da solução ou para solucionar problemas.

O ESG Lab realizou a auditoria dos resultados de desempenho executados pela EMC. Para o teste, foi usado 1 VxRail 160 contendo 4 nós, cada um com 2 CPUs Intel Xeon E5-2630 v3 a 2,40 GHz, 256 GB de RAM, 1 SSD de 800 GB, 5 HDDs de 1,2 TB, a construção GA da imagem de ouro do VxRail e o VMware ESXi 6.0 U1a. O cache total era de 2.980 GB, sendo que 2.086 GB estavam alocados como cache de leitura e os 894 restantes estavam alocados para buffering de gravação. Em cada nó físico foram implementadas 8 VMs de teste com 4 VMDKs cada, totalizando 32 VMs de teste para o dispositivo. A Figura 7 mostra uma exibição do banco de teste.

Por que isso é importante

A facilidade e a velocidade de implementação apareceram na lista dos dez fatores mais citados que levam as organizações a implementar soluções com tecnologia hiperconvergente. O motivo disso é que a implementação de uma infraestrutura virtualizada tradicional pode ser bastante complexa, exigindo coordenação entre vários administradores de TI com funções e responsabilidades diferentes. Isso apenas na implementação inicial. Assim que os aplicativos e conjuntos de dados existentes ultrapassam a capacidade dos recursos inicialmente provisionados, a escalabilidade torna-se uma preocupação, pois os administradores de TI precisam ser extremamente cuidadosos para não afetar negativamente toda a infraestrutura enquanto lidam com as questões de escalabilidade de cargas de trabalho específicas.

O ESG Lab validou a simplicidade do processo de implementação de um dispositivo VxRail. Após ligar o dispositivo e passar pelas etapas da implementação guiada, foi possível deixar um VxRail completamente operacional em apenas 20 minutos. A interface intuitiva do VxRail Manager serviu como um painel de controle de acesso para monitoramento geral de desempenho e integridade. Já o VxRail Manager Extension forneceu detalhes granulares sobre o hardware e ofereceu um mercado on-line para fazer download de produtos de software adicionais de suporte da EMC. O ESG Lab ficou impressionado com a simplicidade de scale-out da solução hiperconvergente. Em apenas cinco minutos, o ESG Lab ligou e implementou um dispositivo adicional; os recursos recém-adicionados ficaram disponíveis para consumo.

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Figura 7. Banco de teste de desempenho

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2016

A carga de trabalho consistiu em uma combinação de operações aleatórias de I/O de leitura e gravação, começando com leituras puras e ajustando a proporção de leitura:gravação até a obtenção de uma carga de trabalho de gravação pura. Essa metodologia serviu como um modo de estabelecer a linha de base do dispositivo com o objetivo de compreender características iniciais de desempenho. Esses testes não representam de maneira alguma números ideais. É muito provável que uma personalização pode levar a níveis ainda maiores de desempenho dependendo da carga de trabalho e da configuração. Um modo de atingir um nível maior de desempenho é ajustar o número de solicitações pendentes. Para fins deste teste, foram usadas oito solicitações pendentes.

Para cada teste, houve o monitoramento de I/O por segundo e tempos de resposta. I/O por segundo representa a quantidade de operações de I/O que podem ser processadas pelo armazenamento subjacente. Já o tempo de resposta serve como medida da rapidez de atendimento de uma operação de I/O. O tempo de resposta (ou latência) é uma medida essencial quando se tenta caracterizar a experiência do usuário final, pois quanto mais tempo uma operação de I/O demora para ser concluída, mais tempo um usuário final ou aplicativo aguarda até passar para a próxima operação. A Figura 8 e a Tabela 1 mostram uma exibição dos resultados.

Figura 8. Caracterização de I/O do VxRail

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Tabela 1. Caracterização de I/O do VxRail

Taxa de

leitura/gravação 100:0 90:10 80:20 70:30

I/O por segundo/nó 62.619 42.771 39.434 34.223

I/O por

segundo/dispositivo 250.475 171.083 157.737 136.891

Latência (ms) 1 3 3 3

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2016

Por que isso é importante

Os problemas de desempenho continuam a ser uma grande preocupação das organizações, impedindo que elas virtualizem seus aplicativos. Essa hesitação se deve à percepção de que a virtualização, além de aumentar a sobrecarga, ainda impede a escalabilidade do desempenho. Uma pesquisa da ESG mostra que as preocupações de desempenho relacionadas à localidade dos dados foi a principal resposta para a pergunta sobre preocupações organizacionais a respeito da implementação de soluções com tecnologia hiperconvergente. A falta de flexibilidade no dimensionamento foi a segunda resposta mais citada.

O ESG Lab confirmou que um dispositivo hiperconvergente VxRail atingiu facilmente níveis de desempenho mais do que aceitáveis para lidar com aplicativos de negócios comuns. Os testes de linha de base de desempenho mostraram que o dispositivo atingiu mais de 250.000 I/O por segundo em um único dispositivo para leituras puras. Já as cargas de trabalho que simularam bancos de dados OLTP comuns (com leituras e gravações) tiveram em média 155.000 I/O por segundo. Também é importante mencionar as medições de latência, que apresentaram tempos de resposta constantemente baixos, sem exceder 5 ms. Essa combinação de grande número de I/O por segundo e baixos tempos de resposta chamam a atenção de organizações de todos os portes que desejam atender ao requisito de desempenho de aplicativos e entregar experiências positivas aos usuários finais.

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Alta disponibilidade e confiabilidade

O ESG Lab validou a confiabilidade e os recursos de alta disponibilidade do VxRail ao garantir a permanência de uma carga de trabalho on-line com várias falhas de componente simuladas. Nesta fase do teste, foi usada uma VM com Windows 7. O VxRail Manager Extension foi executado e, quando clicamos na guia Physical, foi mostrada uma exibição dos dois dispositivos, além de marcas de verificação verdes ao lado de ambos. Isso representou a integridade dos sistemas. Após fazer log-in na VM, o Windows Media Player foi iniciado e um vídeo em HD foi reproduzido em modo de repetição. O ESG Lab observou a frente do dispositivo físico e testemunhou a atividade do disco no nó atendendo à VM. A Figura 9 mostra uma exibição da interface do VxRail Manager Extension e do vídeo no meio da reprodução.

Figura 9. Dispositivo íntegro por meio do VxRail Manager Extension

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2016

Em seguida, o ESG Lab começou a simular a falha de componentes enquanto monitorava a reprodução. O objetivo era que o vídeo continuasse a ser reproduzido mesmo com todas as falhas. Três componentes falharam durante esta fase do teste. Houve uma pequena interrupção entre cada falha para permitir que a interface exibisse o componente com defeito. Primeiro, houve a desconexão de uma interconexão de nó. Em seguida, um cabo de energia foi removido. Por fim, um disco foi retirado do grupo de discos ativos. A reprodução de vídeo foi monitorada em cada falha e, como esperado, o vídeo continuou a ser reproduzido após as falhas. Conforme mostra a Figura 10, o VxRail Manager Extension exibiu o número 3 em um círculo vermelho na guia Health, representando a quantidade de falhas do dispositivo. Também foram exibidas as partes frontal e traseira do dispositivo, com destaques vermelhos sobre os componentes com falha ou afetados.

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Figura 10. Falhas de componentes no VxRail Manager Extension

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2016

Para garantir a funcionalidade correta da arquitetura, o ESG Lab levou o teste de confiabilidade mais adiante e deliberadamente quebrou o dispositivo. Isso foi feito por meio da remoção de mais uma unidade do mesmo nó no dispositivo. Como esperado, a falha em duas unidades do mesmo nó que reproduzia o vídeo levou à interrupção na reprodução. Quando as unidades foram reinseridas e o processo de recriação foi concluído, o ESG Lab foi capaz de iniciar a VM novamente a retomar a reprodução. Obs.: os tempos de recriação estão diretamente relacionados ao tamanho das unidades e à configuração subjacente.

Por que isso é importante

Quando há algo errado em um ambiente virtual, os problemas podem ficar fora de controle rapidamente. Isso ocorre principalmente em ambientes grandes e dinâmicos, nos quais uma única falha pode afetar toda a infraestrutura. Com a tranquilidade de saber que os componentes são redundantes para garantir alta disponibilidade e com o benefício comum da simplicidade de gerenciamento dos sistemas hiperconvergentes, as organizações podem diagnosticar a lidar rapidamente com qualquer problema antes que ele afete os negócios ou cause tempo de inatividade. O ESG Lab confirmou os recursos de alta disponibilidade e confiabilidade do dispositivo hiperconvergente VxRail executando a arquitetura de SAN virtual VMware. Os componentes redundantes e os recursos compartilhados garantiram a reprodução on-line do vídeo em HD em um dispositivo de quatro nós mesmo com a falha sistemática dos componentes. Além disso, uma visualização granular do sistema e a rápida exibição de alertas de integridade com os locais das falhas nos componentes físicos permitiram uma identificação mais rápida das falhas e a posterior correção destas.

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Destaques de validação do ESG Lab

 O ESG Lab implementou um dispositivo hiperconvergente em apenas 20 minutos. A interface intuitiva atuou como um guia de fácil compreensão e a automatização da implementação foi realizada pelos produtos de software da EMC e da VMware.

 As visualizações detalhadas do sistema e dos componentes subjacentes simplificaram o gerenciamento. Já a interface intuitiva ofereceu detalhes granulares que chamam a atenção de uma ampla variedade de administradores de TI com níveis diferentes de expertise.

 O scale-up da implementação foi muito rápido: levou apenas cinco minutos. O novo dispositivo foi detectado automaticamente e, com apenas alguns cliques, os recursos recém-adicionados estavam disponíveis para uso.  O teste de linha de base de desempenho gerou resultados mais do que aceitáveis de I/O pro segundo em um

dispositivo único. Os tempos de resposta não excederam 5 ms conforme as proporções de leitura:gravação variaram de leituras puras a gravações puras.

 O teste de confiabilidade comprovou os recursos de alta disponibilidade do dispositivo VxRail. A reprodução do vídeo em HD continuou sem interrupções mesmo com a simulação de várias falhas de componentes.

Questões a considerar

 Todos os testes de desempenho foram realizados em um ambiente controlado. O desempenho do dispositivo VxRail em um ambiente de produção ativo pode variar. Além disso, os resultados apresentados neste relatório representam a linha de base de desempenho sem personalizações. O ESG Lab acredita que é possível atingir níveis ainda mais altos de desempenho quando o dispositivo é personalizado para um aplicativo ou ambiente específico.

 No momento dos testes do ESG Lab, o VxRail Manager e o VxRail Manager Extension exigiram interfaces separadas. Na próxima versão, a EMC combinará a funcionalidade e a visibilidade das duas interfaces de gerenciamento em uma interface do usuário única e unificada.

 Um recurso interessante e que o ESG Lab considerou conveniente foi a capacidade de realizar um

desligamento limpo de toda a infraestrutura virtualizada diretamente por meio da interface de gerenciamento do VxRail, inclusive todas as VMs e o vCenter. Esse recurso pode facilitar muito as vidas dos administradores de TI, que precisam lidar com desligamentos planejados para manutenção de ambientes laboratoriais ou com a mudança de local de uma empresa ou unidade de negócios.

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A grande verdade

As infraestruturas hiperconvergentes simplificaram drasticamente a adoção da virtualização. A facilidade de implementação, o gerenciamento simplificado, a funcionalidade scale-out e o baixo custo inicial são argumentos convincentes para começar com pouco e expandir conforme necessário. Usando um pacote com infraestrutura

consolidada, os administradores de TI não precisam se preocupar com as tarefas banais relacionadas ao gerenciamento de recursos distintos responsáveis por impulsionar a infraestrutura virtualizada. Assim, eles podem se concentrar em questões mais importantes. E esses benefícios continuarão melhorando à medida que a tecnologia continuar a amadurecer a ser adotada pelos departamentos de TI.

O dispositivo hiperconvergente VxRail é um esforço conjunto entre dois fornecedores de tecnologia líderes do setor: EMC e VMware. A solução pré-integrada, pré-configurada e pré-testada aproveita o software hiperconvergente da VMware e as interfaces de gerenciamento comuns do VMware vCenter Server. Isso proporciona uma experiência VMware comum e familiar, ao mesmo tempo que traz flexibilidade na implementação e no gerenciamento. Os clientes ficam tranquilos sabendo que o VxRail vem por padrão com recursos e funções de nível empresarial, desenvolvidos e implementados pela EMC e pela VMware. Entre esses recursos, estão a compactação, a desduplicação, a replicação e os serviços de backup. Com isso, é possível criar um ambiente de Software-Defined Data Center resistente

e totalmente virtualizado, pronto para lidar com os rígidos contratos de nível de serviço atualmente tão comuns nas organizações.

O ESG Lab validou a simplicidade de implementação, a facilidade de gerenciamento, os recursos para scale-out rápido, o desempenho de nível empresarial e a alta disponibilidade de um dispositivo VxRail. A configuração e implementação iniciais levaram apenas 20 minutos, desde que o dispositivo foi ligado até a criação de uma VM acessível. Os assistentes intuitivos guiaram o ESG Lab por todo o processo. Além disso, as diversas interfaces de gerenciamento forneceram exibições da implementação. A funcionalidade scale-out foi incrivelmente simples; a adição de um novo nó levou apenas cinco minutos. A auditoria de desempenho revelou resultados mais do que aceitáveis de I/O por segundo e tempos de resposta. Já os testes de alta disponibilidade comprovaram que as cargas de trabalho podem aguentar diversas falhas sem sacrificar o desempenho.

Com a abordagem tradicional de TI, o tempo necessário para planejar, implementar, instalar, configurar e validar uma infraestrutura virtualizada pode ser de meses devido aos recursos distintos e à complexidade de gerenciamento. A EMC e a VCE reduzem essa complexidade, eliminando-a completamente em alguns casos. Embora o Software-Defined Data Center pareça fora de alcance para muitas organizações, a EMC e a VCE desenvolveram uma solução conjunta com o mecanismo que faz disso uma realidade: o dispositivo hiperconvergente VxRail.

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Apêndice

Tabela 2. Banco de teste do ESG Lab

Detalhes da VM guest do HCIBench Detalhes do VxRail

Sistema operacional: Ubuntu 12.04.3 LTS 32 bits CPU: 4 vCPUs RAM: 4 GB Tamanho do VMDK de SO: 8 GB Número de VMs: 32 (8/nó) VMDKs: 16 (4/nó) Modelo: VxRail 160

Processador/nó: 2 CPUs Intel Xeon E5-2630 v3 a 2,4 GHz Memória/nó: 256 GB

SSD/nó: 1 de 800 GB HDD/nó: 5 de 1,2 TB

Imagem de ouro do VxRail: RTM/construção GA Versão do ESXi: VMware ESXi 6.0 U1a

Tamanho total da camada de cache: 2.980 GB Cache de leitura: 2.086 GB (70% do total) Buffer de gravação: 894 GB (30% do total) FTT: 1

Todas as marcas comerciais são propriedade de suas respectivas empresas. As informações contidas nesta publicação foram obtidas de fontes que o ESG considera confiáveis, mas não são garantidas pelo ESG. Esta publicação pode conter opiniões do ESG, que estão sujeitas a mudanças de tempos em tempos. Esta publicação é protegida por direitos autorais do The Enterprise Strategy Group, Inc. Qualquer reprodução ou redistribuição integral ou parcial desta publicação, seja em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro formato, para pessoas não autorizadas a recebê-la e sem o consentimento expresso do The Enterprise Strategy Group, Inc. representa uma violação da lei de direitos autorais dos Estados Unidos e estará sujeita a uma ação por danos civis e, se aplicável, a processo criminal. Em caso de dúvida, entre em contato com o departamento de atendimento ao cliente do ESG nos Estados Unidos pelo telefone +1 (508) 482-0188.

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Referências

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