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A ENFERMAGEM E A VULNERABILIDADE DOS ADOLESCENTES FRENTE ÀS IST/HIV/AIDS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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Academic year: 2021

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A ENFERMAGEM E A VULNERABILIDADE DOS ADOLESCENTES FRENTE ÀS IST/HIV/AIDS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Mariélisson Urbano dos Santos 1 Heloane Medeiros do Nascimento 2 Luciana Dantas Farias de Andrade 3 Maria Benegelania Pinto 4 Nathanielly Cristina Carvalho de Brito Santos5

RESUMO

INTRODUÇÃO: As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) têm sido motivos de preocupação por parte de pesquisadores e profissionais de saúde. Em princípio essas infecções incidiam em grupos específicos da população, entretanto, têm-se observado um desvio na dinâmica de incidência, onde os adolescentes de 13 a 19 anos passam a ser destaque, sendo responsáveis por grande parte dos casos na atualidade, justificando a importância deste estudo. OBJETIVOS: Identificar como estão ocorrendo as práticas sexuais entre os adolescentes; e Conhecer as estratégias de prevenção que vêm sendo utilizadas pelos profissionais de saúde para trabalhar com as vulnerabilidades relacionadas às práticas sexuais nesta população. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nacional, onde foram utilizados para a busca os descritores: “Adolescente”; “Doenças Sexualmente Transmissíveis”; “Síndrome de Imunodeficiência Adquirida”; “Prevenção de Doenças”; “Cuidados de Enfermagem”. Foram selecionados artigos publicados nos anos de 2010 a 2015 inseridos nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e BDENF partindo do portal de pesquisa da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), selecionados sete (7) artigos científicos, dos quais quatro se referiam a estudos transversais, um estudo de revisão integrativa e dois estudos em abordagem qualitativa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados foram sumarizados em duas principais categorias que contemplam os objetivos do estudo, sendo a primeira, a) a prática da sexualidade entre os adolescentes, e a segunda, b) estratégias a serem

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Relator. Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – campus Cuité-PB.

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Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – campus Cuité-PB.

3

Enfermeira. Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – campus Cuité-PB.

4

Enfermeira. Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – campus Vitória de Santo Antão-PE.

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Enfermeira. Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – campus Cuité-PB.

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desenvolvidas pelos profissionais de saúde para reduzir as vulnerabilidades relacionadas à prática desprotegida do sexo entre adolescentes. CONCLUSÃO: Pode-se contatar a necessidade urgente de estratégias que sensibilizem o adolescente à prática responsável do sexo, principalmente em relação ao uso frequente do preservativo, mesmo entre parceiros fixos. Neste sentido, alerta-se para a necessidade de intensificar a produção científica voltada à realização de ações educativas por profissionais de saúde e enfermagem em seu cotidiano laboral na atenção à saúde do indivíduo com possibilidade de envolver a família e a coletividade.

DESCRITORES: Revisão. Adolescente. Prevenção de Doenças

A ENFERMAGEM E A VULNERABILIDADE DOS ADOLESCENTES FRENTE ÀS IST/HIV/AIDS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

INTRODUÇÃO

Desde seu surgimento no Brasil, na década de 1980, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e principalmente a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS), têm sido motivos de preocupação por parte de pesquisadores e profissionais de saúde. Em princípio essas afecções incidiam em grupos específicos da população, como pessoas que mantinham relações homossexuais e homens de alto nível socioeconômico, por exemplo. Entretanto, têm-se observado um desvio na dinâmica de incidência dessas afecções, onde os adolescentes de 13 a 19 anos passam a ser destaque, sendo responsáveis por grande parte dos casos na atualidade (LUNA et al, 2012) (TAQUETTE et al, 2011).

Os adolescentes vêm demonstrando mudanças no comportamento sexual, de forma que suas atividades sexuais estão sendo iniciadas cada vez mais cedo, motivadas pela curiosidade e reforçadas pela necessidade de afirmar sua autonomia, sendo a primeira relação sexual a conduta mais utilizada por essa faixa etária. Contudo, essa população tem iniciado as práticas sexuais sem orientações necessárias para que estas sejam feitas de modo seguro, o que os tornam um alvo fácil ao acometimento de ISTs/HIV/AIDS (COSTA et al., 2013).

O desconhecimento, aliado ao desinteresse em adotar métodos preventivos para as relações sexuais, são fatores que influenciam a vulnerabilidade dos jovens perante as afecções supracitadas. Muitos

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adolescentes não utilizam ou fazem uso inadequado do preservativo, principal ferramenta de prevenção às ISTs/HIV/AIDS e a gravidez não planejada, o que contribui para o aumento do número de casos dessas infecções entre eles (DOS ANJOS et al, 2012).

Assim, dados do Ministério da Saúde, divulgados através do Boletim Epidemiológico HIV/AIDS – 2014 revelam que nos anos de 2004 a 2013 houve um aumento de 53,2% na taxa de detecção de HIV/AIDS em adolescentes do sexo masculino de 15 a 19 anos. Nas mulheres da mesma idade, o aumento foi de 10,5% na taxa de detecção, no mesmo período (BRASIL, 2014).

Diante dos dados supracitados, é evidente a necessidade de se estudar a sexualidade entre adolescentes e quais os principais problemas de saúde associadas a ela, bem como explorar quais são as medidas preventivas utilizadas pelos profissionais de saúde para lidar com essa problemática e identificar se ainda há lacunas a serem preenchidas para que essas medidas se tornem eficazes.

Destarte, as questões norteadoras desse estudo foram: De que forma os adolescentes vêm exercitando as práticas sexuais na modernidade? Quais as consequências das práticas sexuais na população jovem? Quais as estratégias de prevenção que vêm sendo usadas pelos profissionais de saúde e enfermagem para reduzir as vulnerabilidades relacionadas às práticas sexuais, nessa população?

OBJETIVOS

Identificar como estão ocorrendo as práticas sexuais entre os adolescentes;

Conhecer as estratégias de prevenção que vêm sendo utilizadas pelos profissionais de saúde para trabalhar com as vulnerabilidades relacionadas às práticas sexuais na população jovem.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo revisão integrativa. Esse tipo de estudo tem como objetivo analisar dados relevantes que forneçam subsídios para compreender e discutir os riscos dos adolescentes diante das ISTs

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e do HIV/aids, bem como, identificar e sugerir medidas de controle que visem diminuir ou estagnar a crescente taxa de incidência entre adolescentes.

Seguiram-se as seguintes etapas metodológicas: identificação do tema, delimitação do tema, seleção das questões norteadoras, estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão, análise e interpretação de dados e apresentação dos resultados. O período selecionado para os estudos publicados foram os últimos cinco anos (2010-2015), compreendendo nesse tempo os avanços dos estudos a respeito da temática.

Os dados foram pesquisados de maio a julho de 2015, com auxílio de um instrumento estruturado contendo: título do artigo, objetivos e principais resultados e conclusões. Para sua operacionalização foram selecionados artigos através de pesquisas na biblioteca virtual de saúde utilizando as seguintes bases de dados: LILACS, SCIELO e BDENF, além de uma pesquisa no Boletim Epidemiológico HIV/AIDS – 2014, do Ministério da Saúde. Na busca foram utilizados os indicadores booleanos (AND e OR) e os descritores consultados no DeCS foram: “Adolescente”; “Doenças Sexualmente Transmissíveis”; “Síndrome de Imunodeficiência Adquirida”; “Prevenção de Doenças”; “Cuidados de Enfermagem”.

Foram adotados critérios de inclusão e exclusão para recuperação dos artigos. Incluídos aqueles que estivessem publicados na íntegra em idioma vernáculo e convergentes com a temática. Excluídos trabalhos como teses, dissertações, livros e capítulos de livros sendo selecionados sete artigos científicos, dos quais quatro se referiam a estudos transversais, um estudo de revisão integrativa e dois estudos em abordagem qualitativa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados foram sumarizados em duas principais categorias que contemplam os objetivos do estudo, sendo a primeira, a) a prática da sexualidade entre os adolescentes, e a segunda, b) estratégias a serem desenvolvidas pelos profissionais de saúde para reduzir as vulnerabilidades relacionadas à prática desprotegida do sexo entre adolescentes.

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Com relação à prática da sexualidade entre os adolescentes, todos os artigos selecionados defendem que na modernidade a atividade sexual das pessoas tem iniciado cada vez mais cedo, motivada por uma série de fatores e, geralmente, é na fase da adolescência que esse fato acontece. O artigo de Mesquita (2013) elucida que a imaturidade dos adolescentes em relação ao sexo, evidenciada pelo conhecimento deficiente sobre as complicações atribuídas à prática de relações sexuais desprotegidas, os tornam frágeis às infecções de origem sexual.

O estudo de Dos Anjos et al (2012, p. 830) complementa:

A adolescência é um período de intensas mudanças físicas, psíquicas e sociais, em que o indivíduo passa por conflitos pessoais e interpessoais. É nesta fase da vida que consolidam valores e conceitos, influenciados pela cultura familiar, mídia, amigos e sociedade como um todo e que vão permear suas atitudes para a vida futura. Nesta fase da vida, o exercício da sexualidade passa a ocupar espaço de grande destaque e muitos iniciam a vida sexual, o que torna os adolescentes vulneráveis a sofrerem problemas de saúde.

Taquette et al (2011) explicam que a fase da adolescência é marcada por uma série de vulnerabilidades e eventos relacionados à descoberta precoce do prazer sexual, dentre eles, pode-se destacar a baixa aderência ao uso do preservativo como método de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e, consequentemente ao vírus HIV/aids, o que tem feito com que essas afecções tornem-se cada vez mais frequentes entre os adolescentes, configurando-se em um grave e importante problema de saúde pública.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde sinalizam que cerca de 50% das novas infecções pelo HIV estão ocorrendo na adolescência. Em todo o mundo há mais de 40 milhões de pessoas vivendo com HIV/aids. Entre esse total, aproximadamente, 30% se encontram na faixa etária de 15 a 24 anos (LUNA et al, 2012, p. 44).

O artigo de Taquette et al (2011) reflete que boa parte dos adolescentes possuem características específicas que os deixam mais vulneráveis a adquirirem algum tipo de infecção. As mulheres adolescentes, por exemplo, tem um maior risco de aquisição às doenças, devido seu epitélio uterino ser mais exposto às ISTs/HIV/Aids, além de serem predominantemente assintomáticas. Para além disso, existe a violência frequente baseada no gênero e o pouco controle sobre suas relações sexuais, incluindo a violência sexual e direito quanto à escolha do uso do preservativo.

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Coerente com a temática, faz-se interessante discorrer sobre o artigo de Costa et al (2001) ao expor que o adolescente apresenta-se vulnerável à aquisição de ISTs/HIV/aids em decorrência de vários fatores, dentre eles, o desconhecimento sobre as afecções, que envolve desde as formas de contágio às atitudes frente a situações de risco, a atitude positiva ou negativa em relação ao uso do preservativo nas relações sexuais, e, ainda, fatores culturais, socioeconômicos e religiosos. O não uso de preservativos continua sendo uma das principais formas de vulnerabilidade entre os adolescentes, logo, para os autores, o comportamento individual é fator determinante na vulnerabilidade da infecção.

Em dois artigos selecionados foi possível copilar que o pensamento de invulnerabilidade e de imortalidade que alguns adolescentes possuem durante essa fase da vida faz com que eles se exponham a fatores e situações de risco, muitas vezes influenciados por amigos ou grupos sociais que idealizam as ISTs/HIV/AIDS como doenças características dos “grupos de risco”, representados por homossexuais e profissionais do sexo, ocasionando em danos referentes à qualidade da sua saúde sexual. Individualmente, a definição de vulnerabilidade relaciona-se ao comportamento e hábitos cotidianos, ante a possibilidade de infecção ou adoecimento (LUNA et al, 2012; PEREIRA et al, 2013).

b) estratégias a serem desenvolvidas pelos profissionais de saúde para reduzir as vulnerabilidades relacionadas à prática desprotegida do sexo entre adolescentes

No que concerne às estratégias utilizadas pelos profissionais de saúde para dirimir as vulnerabilidades perante os riscos, em todos os artigos se elucidam a importância das políticas públicas na atenção primária à saúde em relação à temática.

O artigo de Dos Anjos et al (2012) defende que o aconselhamento aos adolescentes quanto à importância do uso do preservativo é o método mais adotado nas unidades de saúde, porém, é evidente que esta conduta ainda não alcançou resultados satisfatórios.

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Pereira et al (2013) complementam que é de fundamental importância sensibilizar mudanças de atitude por parte dos jovens, diante da epidemia de ISTs/HIV/AIDS, promovendo a prática da autoproteção, que será de grande contribuição para a melhoria da saúde e perfil da infecção e doença nessa faixa etária específica da população. Os autores salientam a relevância do levantamento e a consolidação dos indicadores que podem servir de base às políticas e práticas efetivas de prevenção e controle dos principais elementos de exposição, o que contribuirá para o controle da infecção/disseminação e mudanças na epidemiologia das infecções.

Luna et al (2012) expõem que é nítida a necessidade de se planejar ações educativas para que seja possível uma orientação e uma quebra do tabu entre os adolescentes sobre a importância do uso do preservativo durante as relações sexuais e sobre os riscos de contaminação por infecções sexualmente transmissíveis / HIV / AIDS com a finalidade de diminuir o número de adolescentes em situações de vulnerabilidade em virtude da falta de conhecimento sobre as IST’s/HIV/AIDS ou a não adesão aos métodos de prevenção.

Pereira et al (2014) enfatizam que a prática sexual desprotegida e a multiplicidade de parceiros, somadas ao uso e abuso de álcool e drogas são fatores de impacto para o aumento da incidência e prevalência da infecção pelo HIV, acrescentamos as ISTs e gravidez não planejada, demonstrando a importância das estratégias preventivas. Esta realidade reforça a necessidade de tais estratégias direcionadas aos grupos susceptíveis, visando a redução de danos e mudanças de atitude frente à exposição e, consequentemente, diminuição da expansão dessa infecção e do impacto epidemiológico provocado na saúde da população, principalmente em grupos mais vulneráveis.

O artigo de Hartmann e César (2013) traz uma contribuição interessante, os autores acreditam que a parceria entre profissionais da área da saúde e os profissionais da educação pudessem, juntos, alcançar uma maior proporção de adolescentes e conseguissem levar até eles informações capazes de melhorar o nível de conhecimento sobre a importância do uso do preservativo visando evitar situações inoportunas como, por exemplo, gravidez não planejada e ISTs/HIV/AIDS.

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Luna et al (2012) acreditam que o enfermeiro, ao desenvolver diferentes papéis nas ações educativas, promove no grupo uma discussão de forma dinâmica que envolve os participantes e propicia a estes a exposição das suas dúvidas em ambiente de acolhimento e envolvimento mútuo, permitindo a construção coletiva do conhecimento por meio das trocas de informações e das vivências, configurando-se numa estratégia eficaz para a aprendizagem no que se refere aos assuntos relacionados à sexualidade, à prevenção da gravidez não planejada e das ISTs/HIV/AIDS.

Os autores acreditam que através do conhecimento de como a enfermagem vem realizando as ações de educação em saúde nos mais variados ambientes de atuação com adolescentes é possível a compreensão das ações educativas desempenhadas pelo profissional que tem por foco a prevenção das ISTs/HIV/AIDS. Tal fato remonta à complexidade inerente a essa prática, além dos obstáculos e diversos desafios enfrentados por esse profissional ao assumir o papel de educador em saúde.

CONCLUSÃO

A utilização da revisão integrativa da literatura permitiu a síntese de múltiplos estudos publicados e conduziu as reflexões dos manuscritos a conclusões gerais a respeito do estudo da vulnerabilidade de adolescentes frente às ISTs/HIV/AIDS e a importância da atuação da enfermagem, além de apontar lacunas do conhecimento que precisam ser preenchidas com a realização de novos estudos.

De acordo com os artigos analisados pode-se constatar que a adolescência configura-se como uma faixa etária vulnerável às ISTs/ HIV/AIDS e que já pode ser tratada como problema de saúde pública dadas as interfaces da modernidade em relação ao comportamento individual do adolescente, acesso a variáveis drogas, entorpecentes, bebidas alcoólicas, tabagismo e alterações nos padrões socioeconômicos e culturais.

As unidades de saúde não oferecem políticas preventivas eficientes e as estatísticas estão cada vez mais alarmantes, dado que nos anos de 2004 a 2013 houve um aumento de 53,2% na taxa de detecção de HIV/aids em adolescentes do sexo masculino de 15 a 19 anos e aumento de 10,5% na taxa de detecção nas mulheres de mesma faixa etária.

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Dos sete artigos selecionados foi possível elucidar duas grandes categorias analíticas: a) a prática da sexualidade entre os adolescentes e b) estratégias a serem desenvolvidas pelos profissionais de saúde para reduzir as vulnerabilidades relacionadas à prática desprotegida do sexo entre adolescentes. Pode-se constatar a necessidade urgente de estratégias que sensibilizem o adolescente à prática responsável do sexo, principalmente em relação ao uso frequente do preservativo, mesmo entre parceiros fixos. Neste sentido, alerta-se para a necessidade de intensificar a produção científica voltada à realização de ações educativas por profissionais de saúde e enfermagem em seu cotidiano laboral na atenção à saúde do indivíduo com possibilidade de envolver a família e a coletividade.

REFERÊNCIAS

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- ago. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v44n4/13.pdf. Acesso em: 10/07/2015.

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