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DA SILVA, NRF; FERNANDES, EL; SILVEIRA, TC; ESCUDINI, SV; VIDIGAL, JG; KAWASE, KYF; BORGES, JTS. Aceitação de hambúrguer formulado com substituição

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Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S2633

Aceitação de hambúrguer formulado com substituição de gordura

animal por farinha de semente de chia

Nathalia R F da Silva1

; Evelyn L Fernandes1; Thays da C Silveira1; Saulo V

Escudini1; Juliana G Vidigal1; Kátia Y F Kawase1; João Tomaz S Borges2.

1IFFluminense - Instituto Federal Fluminense. Avenida Dário Viera Borges, 235, Parque do Trevo, Bom

Jesus do Itabapoana, RJ, CEP 28360-000, jvidigal@iff.edu.br

2IFMG - Instituto Federal de Minas Gerais. Avenida Primeiro de Junho, 1043, São João Evangelista, Minas Gerais,

CEP 39705-000, joao.tomaz@ifmg.edu.br

RESUMO

A utilização de gordura animal nas formulações cárneas tem sido cada vez mais questionada pelos consumidores, o que ocorre principalmente pelo seu potencial para elevar o risco de doenças cardiovasculares. Muitos estudos têm sido realizados para reduzir o teor de gordura animal e melhorar a composição nutricional nestes produtos, principalmente no que diz respeito ao perfil de ácidos graxos. Todavia, a gordura adicionada exerce papel relevante nas características sensoriais dos alimentos; assim, sua redução pode influenciar na aceitação pelos consumidores. A chia (Salvia hispanica L.) tem despertado a atenção de pesquisadores pela sua composição nutricional, concentração de ácidos graxos poli-insaturados e substâncias antioxidantes. O presente trabalho teve por objetivo determinar a aceitação sensorial de hambúrguer bovino obtido pela substituição da gordura suína (toucinho) pela farinha integral de chia na formulação, considerando os atributos aparência, textura, cor, sabor e impressão global. Os resultados demonstraram que é possível produzir hambúrgueres com reduzidos teores de gordura, pela substituição do toucinho da formulação pela farinha integral de chia nos níveis de 25%, 50%, 75% e 100%, com boa aceitação sensorial, considerando os atributos aparência, textura, cor, sabor e impressão global.

PALAVRAS-CHAVE: substitutos de gordura, chia, produtos cárneos. ABSTRACT

Acceptance of hamburger formulated with the substitution of animal fat by chia seed flour (Salvia hispanica L.)

The use of animal fat in meat formulations has been increasingly questioned by consumers, mainly because of its potential to raise risks for cardiovascular diseases. Many studies have been conducted to explore possibilities of reducing the amount of animal fat and improving the nutritional composition in these products, especially with regard to fatty acids profiles. Some studies evaluated the use of vegetable oils and carbohydrate sources such as oats, garbanzo beans, and manioc starch. However, because fat plays an important role in the palatability of products, its reduction can

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Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S2634 influence their acceptance by consumers. The chia (Salvia hispanica L.), a native plant from Southern Mexico and Northern Guatemala, has drawn attention from researchers because of its high concentration of oil, rich in polyunsaturated fatty acids, and its high content of protein, dietary fiber, and antioxidants. The present study aimed at producing and sensorially evaluating the quality of beef hamburger formulated with chia seed wholemeal flour as a partial or total replacement for swine fat (bacon); the evaluated sensory attributes were appearance, color, texture, taste, and overall impression. The results demonstrated that the use of chia as a partial fat substitute improved acceptance, reaching maximum acceptance between 25% and 50% of animal fat replacement. All evaluated percentages of replacement of swine fat by chia seed wholemeal flour showed higher scores, for all sensory attributes, (P < 0.05) than those for the traditional formulation. Based on these results, we concluded that the use of chia in formulations of hamburgers could improve the nutritional quality of these products without affecting acceptance by consumers.

Keywords: fat substitutes, chia, meat products.

A população brasileira, cada vez mais, tem modificado seus hábitos alimentares, os quais vêm tornando-se típicos dos países desenvolvidos, com um maior consumo de alimentos industrializados. Estas mudanças refletidas diretamente no padrão alimentar repercutem na ingestão elevada de lipídios, sobretudo gorduras saturadas, sódio, carboidratos simples, dentre outros, trazendo como consequência o aumento na prevalência da obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis (Salvino et al., 2009). Por essa razão, a produção de alimentos com baixos teores de gordura é interessante do ponto de vista de nutrição e saúde.

O desenvolvimento de produtos alimentícios com melhores características nutricionais e funcionais, que apresentem viabilidade tecnológica, sensorial e econômica, tem sido um grande desafio para cientistas de alimentos na atualidade, sobretudo pelos inúmeros problemas de saúde relacionados diretamente com a má nutrição. A conscientização do consumidor quanto aos efeitos nocivos à saúde do consumo exagerado de gorduras, sal e açúcar, sobretudo por incrementar os riscos de doenças cardiovasculares, tem estimulado a descoberta e aplicação de novos ingredientes ou matérias primas na indústria de alimentos (Mahan & Escott-Stump, 2010).

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Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S2635 A farinha de chia apresenta-se como potencial substituto de gordura em produtos cárneos, uma vez que é fonte importante de lipídios poliinsaturados, além de carboidratos e proteínas que poderiam atuar minimizando os indesejáveis problemas tecnológicos causados pela redução do teor de gordura animal nas formulações. Estudos apontam que a chia possui alta concentração de óleo (25 a 39%) rico em ácidos graxos poliinsaturados (linoleico e linolênico), elevado teor de proteína (17 a 24%), de fibra alimentar (18 a 22%) e de substâncias antioxidantes (Peiretti & Meineri, 2008; Reyes-Caudillo et al., 2008; Vázquez-Ovando et al., 2009).

O hambúrguer é amplamente consumido pelos brasileiros e, além do baixo custo, sua palatabilidade e sua facilidade de aquisição e preparo podem ser apontadas como fatores que explicam este elevado consumo.

O uso da farinha de chia como ingrediente em hambúrguer bovino em substituição ao toucinho das formulações pode vir a conferir melhoria significativa no valor nutritivo deste produto devido à redução da gordura saturada de origem animal e incremento no conteúdo de ácidos graxos poliinsaturados e de fibra alimentar (Ayerza & Coates, 2005). O presente trabalho teve por objetivo determinar a aceitação sensorial de hambúrguer bovino obtido pela substituição da gordura suína (toucinho) pela farinha integral de chia na formulação, considerando os atributos aparência, textura, cor, sabor e impressão global.

MATERIAL E MÉTODOS

Os hambúrgueres foram formulados no setor de processamento de carnes do Instituto Federal Fluminense, campus Bom Jesus do Itabapoana.

Hambúrguer de carne bovina foi processado utilizando farinha integral de chia triturada em substituição parcial e total da gordura animal (toucinho), em cinco níveis de substituição: 0% (H0), 25% (H25), 50% (H50), 75% (H75) e 100% (H100). A Tabela 1 apresenta as formulações dos hambúrgueres do presente estudo.

Os hambúrgueres formulados foram mantidos congelados (-18ºC). Para a realização das análises sensoriais, as amostras foram cozidas em chapa aquecida, por aproximadamente 12 minutos, sendo virados a cada 2 minutos.

Antecedendo a avaliação sensorial, foram realizadas as análises microbiológicas das amostras de hambúrguer refrigeradas, com base nos padrões microbiológicos da RDC nº 12 de 02 de janeiro de 2001 (BRASIL, 2001), a qual estabelece a realização da

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Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S2636 contagem de Coliformes a 45ºC (Coliformes termotolerantes) (NMP/g), Staphylococcus coagulase positiva (UFC/g), Clostridium sulfito redutor (UFC/g) e pesquisa de ausência ou presença de Salmonella sp em 25g de amostra. Os protocolos de análise foram realizados de acordo com a Instrução Normativa nº 62 de 26 agosto de 2003 do Ministério da Agricultura (Brasil, 2003).

Cinquenta consumidores potenciais do produto foram selecionados em função do hábito de consumir hambúrguer, disponibilidade de tempo e interesse em participar do teste. Os provadores avaliaram as amostras quanto à aceitação em relação aos atributos aparência, textura, cor, sabor e impressão global utilizando escala hedônica estruturada de extremidade inferior 1 (desgostei extremamente) e superior 9 (gostei extremamente) (Minim, 2013; Dutcosky, 2013). Amostras de aproximadamente 10 g de cada hambúrguer, previamente pronto para consumo e em temperatura media de 50-60°C, foram servidas aleatoriamente, de forma monádica em prato plástico branco, em local central (supermercado) na cidade de Bom Jesus do Itabapoana.

A avaliação estatística da análise sensorial procedeu-se a partir dos resultados de 50 (cinquenta) repetições (provadores) de 5 (cinco) tratamentos (formulações), perfazendo 150 (cento e cinquenta) unidades experimentais, que foram dispostos no delineamento em blocos casualizados. Os resultados foram interpretados por meio de análise de variância e regressão utilizando o teste F ao nível de 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para a segurança dos provadores, amostras de todas as formulações de hambúrguer foram submetidas à análise microbiológica. Em nenhuma das amostras foi verificada a presença de Salmonella sp. Além disso, todas as amostras apresentaram contagens abaixo do máximo estabelecido pela legislação vigente. Assim, os hambúrgueres formulados estavam dentro dos padrões aceitáveis para consumo humano, conforme a Resolução RDC n° 12 da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Brasil, 2001), podendo ser empregados na análise sensorial.

A Tabela 2 apresenta as médias (±desvio-padrão) dos resultados da avaliação sensorial dos hambúrgueres contendo diferentes níveis de substituição de toucinho suíno por farinha de chia.

Embora o nível de gordura possa determinar as características nutricionais, físicas, químicas e sensoriais dos alimentos, pode-se perceber no presente estudo pouca ou

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Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S2637 nenhuma interferência negativa do uso de chia nas formulações dos hambúrgueres H25, H50, H75 e H100, considerando seus efeitos na qualidade sensorial percebida pelos provadores com relação aos atributos aparência, textura, cor, sabor e impressão global, cujos escores localizaram-se entre os termos “gostei moderadamente” e “gostei extremamente”, correspondentes às notas localizadas entre 7 e 9 na escala hedônica. A redução cada vez maior dos índices de gordura em produtos alimentícios torna-se de grande relevância no controle e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis como, por exemplo, hipercolesterolemia e hipertensão. Assim, o consumo de gordura relacionado a etiologia de doenças cardiovasculares motivou o interesse por produtos alimentícios com menos gordura, ou até mesmo com zero deste macronutriente. Contudo, o desafio é produzir variantes de baixo teor de gordura com características sensoriais que se assemelhe aos produtos convencionais. Pelos resultados obtidos no presente trabalho, nota-se que o uso de chia em hambúrguer pode ser uma alternativa na obtenção de produtos mais saudáveis, considerando sua contribuição no suprimento das necessidades nutricionais diárias, além da presença de substâncias (fibras alimentares, ácidos graxos ômega 6 e 9, antioxidantes) (Guerreiro, 2006; Capitania et al., 2012; Pizarro et al., 2013) com propriedades funcionais cientificamente comprovadas.

O modelo de 2º Grau completo foi o que melhor explicou as variações dos atributos Aparência, Sabor e Impressão Global (Figura 1-A, B, E), seguido do modelo de 2º Grau incompleto para os atributos Cor e Textura (Figura 1-B, C). Nota-se que ambos os modelos explicaram aproximadamente 75%, 78%, 96%, 83% e 96% das variações ocorridas para os atributos avaliados em função dos níveis e substituição do toucinho por farinha de chia na formulação dos hambúrgueres.

Pelos gráficos apresentados na Figura 1, percebe-se que a melhor aceitação para todos os atributos avaliados foi obtida quando o nível máximo de 50% de substituição de toucinho pela farinha de chia foi utilizado na formulação dos hambúrgueres. Níveis superiores a este indicaram uma tendência a perda de qualidade do produto, observada pela redução dos escores sensoriais obtidos (Tabela 2), entretanto as concentrações estudadas não prejudicaram a aceitação do produto pelos provadores.

Os níveis de substituição da gordura pela farinha integral de chia em hambúrgueres propostos por este estudo foram superiores àqueles analisados por Monego (2009) e Bourscheid (2009) cujas finalidades foram também obter hambúrgueres com baixos

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Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S2638 níveis de gordura por meio do uso de substitutos como goma de linhaça, fécula de mandioca e farinha de aveia.

É possível produzir hambúrgueres com reduzidos teores de gordura, pela substituição do toucinho da formulação pela farinha integral de chia nos níveis de 25%, 50%, 75% e 100%, com boa aceitação sensorial, considerando os atributos aparência, textura, cor, sabor e impressão global.

AGRADECIMENTOS Ao IFFluminense, campus Bom Jesus, pela concessão da bolsa de Iniciação Científica que possibilitou a realização deste trabalho.

REFERÊNCIAS

AYERZA, R.; COATES, W. Effect of ground chia seed and chia oil on plasma total cholesterol, LDL, HDL, triglyceride content, and fatty acid composition when fed to rats. Nutr. Res., v.25, n.11, p.995-1003, 2005.

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Tabela 1 - Formulações dos hambúrgueres bovinos contendo chia em substituição ao toucinho. [Hamburger formulation with the substitution of animal fat by chia seed flour (Salvia hispanica L.)]

Massa Cárnea H0 H25 H50 H75 H100 Carne bovina 90 90 90 90 90 Toucinho suíno 10 7,5 5 2,5 0,0 Farinha de chia 0 2,5 5 7,5 10 Ingredientes* Água/gelo 10 10 10 10 10 Sal refinado 2 2 2 2 2 Proteína de soja 4 4 4 4 4 Farinha de trigo 2 2 2 2 2 Polifosfato 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 Ascorbato/eritorbato 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Alho em pó 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Pimenta do reino em pó 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 Cebola (creme de cebola) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 * Quantidade dos ingredientes é calculada à partir do total de massa cárnea. A chia foi considerada como Massa Cárnea uma vez que substitui a gordura (toucinho) da formulação.

Tabela 2. Médias (±desvio-padrão) das notas das avaliações sensoriais das formulações de hambúrguer com substituição de toucinho por farinha integral de semente de chia. [Mean (± standard-deviation) of the scores to the sensory evaluation to hamburger formulated with the substitution of animal fat by chia seed flour (Salvia hispanica L.)]

Hambúrguer

Atributos sensoriais

Sabor Cor Aparência Textura Impressão Global

H0 8,20± 0,92 8,08± 0,94 8,12± 1,02 8,40± 0,69 8,16± 1,07

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Hortic. bras., v. 31, n. 2, (Suplemento-CD Rom), julho 2014 S2640

H 50 8,48±0,76 8,56± 0,67 8,60± 0,57 8,50± 1,01 8,52± 0,76

H75 8,10± 0,89 8,12± 1,20 8,52± 0,76 8,28± 1,08 8,26± 1,03

H100 7,60± 1,39 8,00± 1,04 7,82± 1,06 7,54± 1,52 7,58± 1,40

Figura 1: Análise de regressão dos resultados da aceitação sensorial das formulações de hambúrguer contendo toucinho e chia nas proporções 100:00 (H0), 75:25 (H25), 50:50 (H50), 25:75 (H75) e 00:100 (H100) considerando os atributos sabor (A), cor (B), aparência (C), textura (D) e impressão Global (E). [Regression Analysis of the results to sensory aceptation to hamburger formulated with the substitution of animal fat by chia seed flour (Salvia hispanica L.): 100:00 (H0), 75:25 (H25), 50:50 (H50), 25:75 (H75) e 00:100 (H100) to the attributes taste (A), collor (B), appearance (C), texture (D) e overall impression (E)].

A B

C D

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