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POTENCIAL NUTRITIVO, BIOATIVOS E CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DO BURITI (Mauritia flexuosa L.f.)

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POTENCIAL NUTRITIVO, BIOATIVOS E CAPACIDADE

ANTIOXIDANTE DO BURITI (Mauritia flexuosa L.f.)

T.L.N. Cândido

1

, B.C.S. Cabral

2

, N.M.Silva

3

, M.R. Silva

4

1 Faculdade de Nutrição - Universidade Federal de Goiás (UFG), Rua 227, Qd. 68, CEP: 74605-080, Goiânia,

GO, Brasil, Telefone: +55(62)3209-6270 - Fax:+55(62)3209-6273, email: (thalitalin@gmail.com)

2 Faculdade de Nutrição - Universidade Federal de Goiás (UFG), Rua 227, Qd. 68, CEP: 74605-080, Goiânia,

GO, Brasil, Telefone: +55(62)3209-6270 - Fax:+55(62)3209-6273, email: (brendacrystianne@gmail.com)

3 Faculdade de Nutrição - Universidade Federal de Goiás (UFG), Rua 227, Qd. 68, CEP: 74605-080, Goiânia,

GO, Brasil, Telefone: +55(62)3209-6270 - Fax:+55(62)3209-6273, email: (nataliamenezes.nut@gmail.com) 4 Faculdade de Nutrição - Universidade Federal de Goiás (UFG), Rua 227, Qd. 68, CEP: 74605-080, Goiânia, GO, Brasil, Telefone: +55(62)3209-6270 - Fax: +55(62)3209-6273, email: (marareis@ufg.br) * Autor correspondente.

RESUMO - A demanda por frutos nativos tem aumentado devido ao interesse crescente por alimentos com possíveis benefícios a saúde. O buriti (Mauritia flexuosa L. f.) é um fruto nativo brasileiro, que contém uma polpa com aroma e sabor característicos, apreciada pela população local. Este estudo investigou a composição nutricional, compostos bioativos e capacidade antioxidante de buriti obtido em dois estados (Goiás e Tocantins). Os conteúdos de proteína, lipídeos e carboidratos foram maiores para os frutos de Tocantins. Os frutos analisados apresentaram elevada concentração de ácido graxo monoinsaturado (72,21 a 79,11 g.100 g-1), com predominância de ácido oleico. O buriti de Goiás apresentou níveis mais levados de fenólicos (435,08 mg. ácido gálico equivalente 100 g_1) e capacidade antioxidante. Por outro lado, os frutos do Tocantins tiveram conteúdo mais elevado de carotenoides totais (73,76 mg. 100 g_1). Os resultados se mostraram promissores para futura exploração do buriti como fonte potencial de carotenóides e óleo de boa qualidade nutricional.

ABSTRACT - Demand for native fruits has been expanding, due to the increasing interest in foods with possible health benefits. Buriti (Mauritia flexuosa L. f.) is a Brazilian native fruit, that contains a pulp with a peculiar flavor and aroma, appreciated by local populations. This study investigated the nutritional composition, bioactive compounds and antioxidant capacity of buriti, obtained from two states (Goiás and Tocantins). Protein, fatty acids and carbohydrate contents were higher in fruits from Tocantins. The analyzed buriti fruits presented high monounsaturated fatty acid concentration (72.21 to 79.11 g.100 g-1), with the predominance of oleic acid. Buriti from Goiás presented higher phenolic levels (435,08 mg of gallic acid equivalent.100 g_1) and elevated antioxidant capacity. On the other hand, the fruits from Tocantins had a higher total carotenoid content (73,76 mg. 100 g_1). Buriti fruits may be a promising source of good nutritional quality vegetable oil and dietary fiber.

PALAVRAS-CHAVE: Mauritia flexuosa L. f., fruto, valor nutritivo, fenólicos, carotenoides KEYWORDS: Mauritia flexuosa L. f., fruit, nutritional value, phenolics, carotenoid

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1. INTRODUÇÃO

O Brasil é detentor de uma grande diversidade de frutos nativos, com características sensoriais peculiares, potencial nutricional e econômico (Pereira et al., 2012)). O buriti (Mauritia

flexuosa L. f.) é um fruto de coloração amarelo ao marrom avermelhado escuro, característico do

Cerrado brasileiro. Este fruto contém uma polpa de sabor e aroma peculiares, que é consumida nas regiões produtoras na forma de doces, geleias, sorvetes, cremes, compotas e vinhos (Barbosa et al., 2010). Entretanto, ainda existe carência de estudos sobre o potencial nutritivo e a capacidade antioxidante e os bioativos do buriti, especialmente considerando frutos produzidos em regiões diferentes do Brasil.

Estudos têm demonstrado a importância de se trabalhar com frutos e sementes procedentes de diferentes localidades, visto que variações climáticas e geográficas podem interferir na composição química de alimentos, por causa das diferenças nas condições de desenvolvimento da planta, tais como características de solo, umidade ambiental e variações de temperatura (Botezelli et al., 2000; Hounsome et al., 2008).

O desenvolvimento de estratégias para aproveitamento de frutos nativos envolve o conhecimento de sua qualidade nutricional, bem como da concentração de outros componentes importantes para a saúde. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial nutritivo, bioativos e a capacidade antioxidante in vitro da polpa de buriti provenientes dos estados de Goiás e Tocantins.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Amostra e extração da polpa de buriti

Foram coletados 90 a 120 kg de buriti nos estados de Goiás e Tocantins. Após a coleta, os frutos foram submetidos a maceração de 8 a 24 h para despolpa manual. As polpas foram liofilizadas, embaladas a vácuo, mantidas sob refrigeração e protegidas da luz até a realização das análises químicas.

2.2 Composição centesimal e valor energético total

O teor de umidade dos frutos foi determinado em estufa simples à temperatura de 105 ºC, até peso constante (AOAC, 2005). Os lipídios totais de acordo com Bligh e Dyer (1959), a determinação de nitrogênio total segundo o método de micro-Kjeldahl (AOAC, 2005) e para a conversão do nitrogênio em proteína bruta foi utilizado o fator 6,25. A fibra alimentar total foi analisada pelo método enzimático (AOAC, 2005) e as cinzas foram obtidas por incineração em mufla a 550 ºC (AOAC, 2005). Os carboidratos foram estimados por diferença. O valor energético das amostras foi estimado conforme os fatores de conversão de Atwater de 4, 4 e 9 para proteínas, carboidratos e lipídeos.

2.3 Análise de ácidos graxos

Os lipídeos das amostras foram extraídos (Bligh, Dyer, 1959), esterificados e analisados em cromatógrafo gasoso capilar (CGC Agilent 6850 Series GC System).

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2.4 Análise de minerais

As amostras foram incineradas em mufla a 550 ºC, em seguida os minerais foram extraídos das cinzas com ácido clorídrico concentrado e quantificados por meio de espectrofotometria de absorção atômica (espectrofotômetro Perkin Elmer, Analyst 200, USA).

2.5 Fenólicos totais e atividade antioxidante

O ensaio para determinação de fenólicos foi realizado conforme metodologia descrita por Singleton e Rossi (1965) e a capacidade dos antioxidantes sequestrarem o radical estável DPPH• foi determinada conforme Brand-Williams et al. (1995).

2.6 Carotenoides totais

A extração de carotenoides foi conduzida segundo Rodriguez-Amaya (2001), sendo todas as etapas desenvolvidas em ambiente com temperatura controlada, luminosidade reduzida e adição de antioxidante (butil hidroxitolueno- BHT).

2.7 Análise estatística

Para todas as análises químicas foram realizadas três repetições. Os resultados foram expressos como média  desvio-padrão e submetidos ao teste t de Student a 5% de probabilidade. Os cálculos foram realizados por meio do programa Statistica 7.0 (StatSoft Inc.,Tulsa, EUA) e do Software Action (Estatcamp Consultoria Estatística).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Composição centesimal e valor energético total

O buriti do Tocantins teve maior conteúdo de proteínas, lipídios e carboidratos quando comparado ao buriti de Goiás (Tabela 1). Em relação ao conteúdo de fibras, não foi verificada diferença nos teores dos buritis dos dois estados e estes foram similares aos valores reportados na literatura, de 6,89 g.100 g-1 (Manhães, Sabaa-Srur, 2011). A maior densidade energética foi do buriti da região do Tocantins, por causa da concentração mais elevada em lipídeos, o nutriente de maior produção de energia (9 kcal por grama), e o menor conteúdo em umidade.

3.2 Perfil de ácidos graxos

Os frutos de Tocantins tiveram os menores teores de ácidos graxos saturados e os maiores de monoinsaturados (Tabela 1). No entanto, os buritis dos dois estados apresentaram elevados conteúdos de ácidos graxos monoinsaturados, com predominância do ácido graxo oleico (72,21 g.100g-1 de lipídeos para Goiás e 79,11 g.100g-1 de lipídeos para frutos do Tocantins). Esses ácidos graxos são considerados de elevada qualidade nutricional aliados a baixa concentração de ácidos graxos

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poli-insaturados (PUFA), que confere ao óleo de buriti uma maior estabilidade oxidativa (Silva et al., 2009).

3.3 Minerais

Embora os teores de minerais dos buritis provenientes dos dois estados tenham atingido no máximo 11% da Ingestão Diária Recomendada (IOM, 2006), a concentração de cálcio pode ser considerada relevante para frutos, especialmente para o buriti obtido em Goiás (Tabela 1), que é superior ao teor de cálcio de morango, maçã, pêssego e groselha (Ekholm et al., 2007).

Tabela 1. Composição em nutrientes e valor energético da polpa de buriti proveniente dos estados de Goiás e Tocantins Nutrientes (g.100g-1) Goiás1 Tocantins1 Umidade 74,47 ± 0,11a 59,44 ± 0,07b Proteínas 1,87 ± 0,01b 2,50 ± 0,01a Lipídeos 6,15 ± 0,26b 17,17 ± 0,27a Carboidratos 9,70 ± 0,41b 13,05 ± 0,31a Fibras totais 6,69 ± 0,08a 6,63 ± 0,05a Cinzas 1,12 ± 0,04b 1,21 ± 0,01a

Valor energético total (kcal. 100g-1)

101,58 215,32

Ácidos graxos (g.100g-1 de lipídeos)

Saturados 21,67 ± 0,0070a 16,93 ± 0,0126b Monoinsaturados 73,03 ± 0,0130b 79,98 ± 0,0618a Poli-insaturados 5,29 ± 0,0155a 3,09 ± 0,0583b Minerais (mg.100g -1) Ca 89,12 ± 0,04a 68,27 ± 0,05b Fe 0,40 ± 0,00b 1,01 ± 0,00a Na 2,15 ± 0,00a 2,13 ± 0,00a K 218,40 ± 0,12b 330,80 ± 0,18a Zn 0,69 ± 0,00a 0,36 ± 0,00b Mg 36,51 ± 0,00b 46,02 ± 0,02a Cu 0,10 ± 0,00a 0,06 ± 0,00b

1 Os valores constituem médias ± desvio-padrão (n = 3). Em uma mesma linha, médias com letras iguais não

apresentam diferença significativa pelo teste t de Student (p < 0.05).

3.4 Fenólicos, carotenoides totais e atividade antioxidade

Os frutos de Goiás tiveram valores mais elevados de fenólicos e atividade antioxidade, ao contrário os frutos de Tocantins foram superiores em relação ao conteúdo de carotenoides (Figura 1). De modo geral, os resultados para o teor de fenólicos encontrados neste estudo foram superiores ao previamente relatado para buriti proveniente da Amazônia Colombiana, de 281 mg de EAG.100 g -1 (Contreras-Calderón et al., 2011).

A média dos valores de carotenoides obtidos para os frutos dos dois estados foi superior aos teores relatados por outros autores (Manhães, Sabaa-Srur, 2011). O buriti é um dos frutos da flora brasileira que apresenta importante atividade pro-vitamina A. A literatura científica relata teores de

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provitamina A variando de 3531 RAE. 100 g -1 a 7280 RAE. 100 g -1,valor superior ao encontrado em frutas normalmente consumidas como manga e acerola (Rodriguez-Amaya et al., 2008).

Ao comparar a média geral da atividade antioxidante pelo método DPPH dos buritis dos dois estados analisados foi observado valores superiores ao reportado em estudo com frutos exóticos brasileiros, como o cambuci, araçá-boi e jaracatia (Genovese et al., 2008).

Figura 1 - Atividade antioxidante e compostos bioativos de buritis provenientes das regiões de Goiás e Tocantins

.

1

Atividade antioxidante expressa em µmol de TE . g-1 (Trolox equivalente), fenólicos totais expresso em mg.100 g -1de EAG (equivalentes de ácido gálico) e carotenoides totais expresso em µg. g -1.

.2Barras com letras iguais não apresentam diferenças significativas pelo teste t de Student (p<0,05).

4. CONCLUSÕES

Houve influência da região de procedência dos buritis na concentração de nutrientes, compostos bioativos e na atividade antioxidante. Para os frutos do estado de Tocantins foi verificado os teores mais elevados de proteínas, lipídeos, carboidratos, ácido graxo monoinsaturado, ferro, potássio, magnésio e carotenoides totais. Os frutos de Goiás apresentaram os maiores teores de compostos fenólicos e a maior atividade antioxidante. As polpas de buriti das duas regiões tiveram teores de carotenoides elevados, com destaque para os frutos provenientes da região de Tocantins. A atividade antioxidante e a elevada concentração de carotenoides dos buritis reforça a importância de frutos nativos como veículos de bioativos e a necessidade de futuras investigações sobre a relação destes compostos e seus possíveis benefícios à saúde.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Barbosa, R. I., Lima, A. D., & Júnior-Mourão, M. (2010). Biometria de frutos de buriti (Mauritia

flexuosa l. f. - arecaceae): produção de polpa e óleo em uma área de savana em Roraima. Ciência & Desenvolvimento, 5(10), 71-85.

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