F U N D A Ç Ã O
MASC
Mecanismo de Apoio
à Sociedade Civil
O que
A FUNDAÇÃO
e os seus parceiros
estratégicos estão a fazer
para conter
a violência
extrema no norte de
MASC
VISÃO GERAL
DA MASC
PE 2020-2030
O PLANO ESTRATÉGICO DA FUNDAÇÃO MASC PARA 2020-2030 BASEIA-SE NUMA ABORDAGEM INTEGRADA E ESTÁ ESTRUTURADO EM CINCO PILARES QUE SE REFORÇAM MUTUAMENTE, A SABER: (A) GOVERNAÇÃO DEMOCRÁTICA; (B) FORTALECIMENTO DA PAZ E COESÃO SOCIAL; (C) ACESSO MELHORADO AOS SERVIÇOS BÁSICOS; (D) MEIOS DE SUBSISTÊNCIA RURAIS, RESILIÊNCIA E GERAÇÃO DE RENDIMENTOS; E (E) DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FUNDAÇÃO MASC
PILAR PILAR PILAR PILAR PILAR
Governação
Democrática da Paz e Coesão Fortalecimento Social Acesso Melhorado aos Serviços Básicos Meios de subsistência Rural,Resiliencia e Geração de Rendimentos Desenvolvimento Institucional da Fundação Masc
A
B
C
D
E
FORTALECIMENTO DA PAZ, COESÃO
SOCIAL E RESILIÊNCIA DA COMUNIDADE
À VIOLÊNCIA EXTREMA
A
bordagem da Fundação MASC
A Fundação MASC usa uma
abordagem holística e integrada
no seu trabalho de Combate ao
Extremismo Violento (CEV) em que
cada componente complementa as
outras.
A abordagem baseia-se na confiança
e apropriação pelas comunidades.
Com as comunidades encontramos
soluções que desenvolvem os
recursos nelas existentes (tais como
Organizações de Desenvolvimento
da Aldeia, Grupos de Poupança,
Grupos Religiosos, Grupos de Jovens),
com abordagens que estão no cerne
de todo o nosso trabalho e que
fazem sentido para a comunidade,
num processo localmente
conduzido de baixo para cima, com
sustentabilidade a longo prazo.
Todos os pilares acima indicados:
● Veicularão novas ideias/Inovação
● Promoverão a colaboração entre as várias partes
interessadas, bem como as parcerias
● Colmatarão lacunas entre oferta e procura
Envolvimento e Apropriação
pela Comunidade
● Fortalecerão a Capacidade das OSCs e
agentes do governo local
● Focar-se-ão na ampliação da escala para
atingir massa crítica.
Distritos Prioritários
Cabo Delgado
Palma
Chiure
Metuge
Montepuez
Pemba
Nampula
Angoche
Mossuril
Mongincual
Moma
Nacala Velha
Memba
Niassa
Lichinga
Mavago
Sanga
Mecula
Marrupa
Nipepe
Área de Intervenção 1
Centro de Pesquisa de
Políticas
● Realização e publicação de
Pesquisas
● Islamic Radicalization in Northern
Mozambique – The Case of Mocimboa da Praia (2017 – 2020)
● State, Violence and Development
Challenges in Cabo Delgado (2019-2021);
● Institutionalising cross border learning
between Mozambique and Tanzania (2021-2022).
● Criação de uma plataforma de diálogo
sobre políticas para pesquisadores e activistas, formuladores de políticas e outras partes interessadas.
● Criação de um Centro Internacional
de Políticas para trocar experiências e conhecimentos sobre Radicalização e hospedar conferências internacionais.
Área de Intervenção 2
Plataformas de
Diálogo Religioso
● Criar plataformas de diálogo religioso
inter e intra-étnico e com as estruturas
Agentes de
Mudança Local
● Análise das Partes Interessadas para
identificar Agentes de mudança (indivíduos/instituições).
● Fortalecer os Agentes de Mudança
com conhecimentos sobre habilidades para a vida e competências para o CEV.
● Promover eventos de envolvimento
no CEV, incluindo a promoção na comunidade e debates na rádio.
● Organizar orientações para professores
em institutos de educação sobre as ameaças do extremismo violento.
● Interagir com a comunidade e
instituições do governo, criando e propiciando um envolvimento positivo.
Embaixadores da
Paz e Desenvolvimento
da Comunidade (EPDCs)
● Formar EPDCs em gestão de
conflitos, direitos humanos, género, comunicação e liderança comunitária, etc.
● Disponibilizar formação sobre
sinais precoces de radicalização destinada a jovens membros de fóruns ao nível provincial, distrital e municipal.
● Criar nas aldeias grupos de
vigilância formados por mulheres, com o objectivo de monitorar a actividade dos recém-chegados à aldeia e alertar sobre sinais de recrutamento e radicalização do extremismo violento e violação dos Direitos Humanos.
● Estabelecer grupos de apoio e
promover acampamentos em prol da paz com jovens e mulheres de diferentes religiões e grupos étnicos.
Área de Intervenção 3
Construir
Contra-Narrativas
● Investigar e identificar quem transmite
localmente propaganda dos grupos extremistas, como são espalhadas essas mensagens e qual o seu conteúdo.
● Desenhar e transmitir Spots de
Contra-Narrativa e Spots de Narrativas Alternativas
● Contra-Narrativas on-line e off-line ● Novelas radiofónicas
● Tiras de banda desenhada
● Jogos digitais (e.g. Valores Islâmicos,
Respeito pela diversidade, Cultura).
● Trabalhar com Líderes Religiosos
Locais, Plataformas de Redes Sociais Islâmicas / Redes Sociais Locais / Rádio Comunitária / artistas locais para disseminar mensagens.
● Palestras / Discussões focadas com
Jovens / Estudantes – em grupos e individualmente.
Disseminação das
Narrativas – Trabalho
com os Media
● Capacitação pelo IESE/MASC de
Profissionais dos Media em Cabo Delgado, Nampula e Niassa – “O papel dos Media no combate à Radicalização”.
● Parceria entre a Fundação MASC e a
Rádio Moçambique - iniciativa “Uno e Indivisível”
● Realizar Mesas Redondas com as
comunidades, líderes comunitários e líderes religiosos;
● Programas de Rádio semanais,
relacionados com assuntos da VE, realçando a importância da harmonia social e do amor ao próximo;
● Produzir e transmitir mensagens para
a comunidade sobre a importância de estar unidos e de reportar qualquer actividade ou pessoa suspeita.
● Trabalhar com a Rádio Islâmica, ICS e
Rádios Comunitárias, bem como com os principais meios de comunicação social.
Disseminação
das Narrativas -
Cultura, Desporto e
Aprendizagem Precoce
● Disseminar Narrativas através da
Música, Desporto e Teatro.
● Fornecer informação aos grupos locais
de governo ao nível da comunidade.
● Apoiar a elaboração de conceitos
Islâmicos padronizados e um curriculum uniforme para as Madrassas.
● Mapear e criar uma base de dados
sobre Mesquitas, Igrejas e líderes religiosos locais.
● Monitorar os Discursos Radicais. ● Disponibilizar formação sobre
prevenção e combate ao Extremismo Violento.
Área de Intervenção 4
Meios de Subsistência
Rurais e Geração de
Rendimento
● Desenvolvimento de Infra-estruturas ● Adaptação de contentores (lojas,
farmácia, mercados, postos de saúde, seminários). ● Desenvolvimento de Competências e acesso a financiamento ● Desenvolvimento de Competências de Negócio ● Marketing e interligações ● Mobilização e multiplicação de recursos
● Acesso a serviços financeiros (e.g.
micro crédito, micro seguros, micro leasing).
● Tipos de Actividades – Geração de
Emprego
● Compra e micro leasing de pequenos
barcos de pesca, motores, redes de pesca, etc.
● Cooperativa de compra e venda de
peixe para raparigas deslocadas de zonas afectadas por conflitos
● Cooperativas Agrícolas de Mulheres.
Área de Intervenção 5
Apoiar e Capacitar o
Governo para lidar com
o desafio da Violência
Extrema
● Promover Webinars -”Perspectivas e
Desafios dos Governos Provinciais” (Cabo Delgado, Nampula e Niassa) e Facilitar Encontros Bilaterais.
● Capacitar a Administração Local
sobre como Combater o Extremismo Violento.
● Estimular a planificação conjunta e
a resolução de problemas ao nível distrital e local, através da promoção da Auditoria Social, Cartão de
Pontuação Comunitária e Orçamento Participativo.
● Encorajar as parcerias entre a
Sociedade Civil, o Sector Privado e o Governo.
● Incubadoras Cívicas – promover
sessões para estimular a Capacidade de Liderança dos Jovens.
Área de Intervenção 6
Reabilitação e
Reintegração dos
Autores de Violência
Extrema
● Saúde Mental
● Prestar apoio Psico-social aos jovens
e famílias que regressam às suas comunidades
● Criar centros psico-sociais
multi-disciplinares em zonas com alto potencial de conflito ou zonas que recebem muitos imigrantes.
● Reintegração
● Estabelecer uma Política Nacional de
Reabilitação e Reintegração
● Disponibilizar serviços de apoio
jurídico a mulheres, crianças e soldados reintegrados
● Criar oportunidades de emprego
baseado na comunidade
● Formação profissional e micro fundos
para iniciar pequenos negócios.
Área de Intervenção 7
Fortalecer o Estado de
Direito
● Disponibilizar assistência a
investigadores, procuradores, juízes, advogados de defesa, governo ao nível nacional, instituições profissionais e organizações da sociedade civil envolvidas na expressão da procura de transparência judicial e responsabilização.
● Educar o público, as forças de
segurança e os profissionais de direito sobre a protecção dos direitos humanos internacionais e dos direitos nacionais.
● Fortalecer a capacidade de advogados
e defensores dos direitos humanos instaurarem litígios que desafiem a legislação que viola padrões de direitos ou apoiem as reivindicações daqueles cujos direitos foram violados.
● Organizar fóruns de discussão
conjunta para promover a confiança e mudar a percepção sobre os órgãos de segurança enquanto adversários em vez de parceiros na segurança. musicais e culturais formados por
jovens sobre prevenção e combate ao Extremismo Violento.
● Intervenções baseadas na
comunidade, aprendizagem através da música, arte, dança e teatro.
● Distribuir equipamento desportivo
como ponto de entrada nas comunidades e interacções com crianças e jovens.
● Aprendizagem Precoce para crianças
até aos 10 anos usando telemóveis e jogos para tablet.
PARCEIROS
ESTRATÉGICOS
● Governo Central
● Governo Provincial de Cabo Delgado,
Nampula e Niassa
● Instituto de Estudos Sociais e
Económicos (IESE)
● Rede de Desenvolvimento da
Fundação Aga Khan (AKDN)
● Associação Mukhalhero
● CALNAM – Conselho de Álimos (Cabo
Delgado, Nampula e Niassa) e outras
instituições religiosas
● RM, Rádios Islâmicas, ICS e Rádios
Comunitárias
● BRAC – Bangladesh, Quénia, Uganda e
Tanzania
● PEDO: Peoples Education &
Development CSO – Índia
● SEWA - Self Employed Women´s
Association – Índia.
F U N D A Ç Ã O
MASC
Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil