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DOCUMENTO DE TRABALHO

do Desenvolvimento Rural e das Pescas

de Agricultura e Desenvolvimento Rural

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DE PRODUTOS

FITOFARMACÊUTICOS PERMITIDOS

EM PROTECÇÃO INTEGRADA E PRODUÇÃO INTEGRADA

DAS CULTURAS

(2)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS DIRECÇÃO-GERAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

PERMITIDOS EM PROTECÇÃO INTEGRADA E PRODUÇÃO

INTEGRADA DAS CULTURAS

Coordenação:

Flávia Ramos Alfarroba

Documento elaborado por:

Ana Bárbara Oliveira Ana Paula Félix Assunção Vaz Felisbela Mendes Helena Barros-Gomes Miriam Cavaco

(3)

ÍNDICE

Pág.

1. INTRODUÇÃO ……….………..………. 1

2. PROTECÇÃO INTEGRADA OU PRODUÇÃO INTEGRADA ….……….……… 3

2.1. A avaliação da indispensabilidade de intervenção ……….. 3

2.2. Meios de protecção ………... 4

2.2.1. Medidas indirectas ……….………... 4

2.2.2. Meios directos ………...…...….… 4

3. REVISÃO DOS CRITÉRIOS ADOPTADOS NA SELECÇÃO DOS PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS A UTILIZAR EM PROTECÇÃO INTEGRADA OU PRODUÇÃO INTEGRADA 5 3.1. Critérios toxicológicos ……….……. 5

3.2. Critérios ambientais e ecotoxicológicos ……….………… 7

3.3. Critérios de toxicidade sobre auxiliares ………. 12

3.4. Critério de permissão temporária ……… 14

4. CRITÉRIO PARA UTILIZAÇÃO EM PROTECÇÃO INTEGRADA OU PRODUÇÃO INTEGRADA DE SEMENTES TRATADAS COM PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS ………. 15

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ……… 17

6. BIBLIOGRAFIA RELEVANTE NA ÁREA DA PROTECÇÃO INTEGRADA E PRODUÇÃO INTEGRADA ……….……….…..………. 18

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1. INTRODUÇÃO

Os princípios da Protecção Integrada e da Produção Integrada visam a obtenção de produtos agrícolas de elevada qualidade, respeitando o cumprimento de normas nacionais e internacionais específicas, assegurando, simultaneamente, o desenvolvimento fisiológico equilibrado das plantas, a defesa da saúde humana, a segurança alimentar e a preservação do ambiente.

A concretização de tais objectivos passa obrigatoriamente pela gestão equilibrada dos recursos naturais, recorrendo à utilização de tecnologias várias que conduzam à redução do risco e da dependência do uso de factores de produção, nomeadamente produtos fitofarmacêuticos.

Políticas de redução do risco associadas ao uso dos produtos fitofarmacêuticos têm vindo a ser implementadas nos Estados Membros da União Europeia, incluindo em Portugal, para as quais muito têm contribuído os princípios e objectivos decorrentes da Directiva 91/414/CEE, de 15 de Julho, relativa à colocação no mercado de produtos fitofarmacêuticos e transposta para a legislação nacional pelo Decreto-lei nº 94/98, de 15 de Abril. De facto, a reavaliação comunitária de todas as substâncias activas existentes no mercado europeu tendo por base princípios muito exigentes de segurança para o Homem, animais e outras espécies não visadas e ambiente, teve como consequência a proibição de utilização de largas centenas de substâncias activas e de muitos milhares de produtos fitofarmacêuticos, tendo apenas, até à presente data, cerca de duas centenas de substâncias activas sido consideradas como satisfazendo os padrões de segurança estabelecidos. Idênticos princípios e procedimentos têm sido aplicados a substâncias novas, estando a indústria dos produtos fitofarmacêuticos orientada para a inovação de novas moléculas com menores efeitos secundários possíveis. Na sequência deste facto, foram retirados do mercado europeu ou não autorizados os produtos que, à luz dos conhecimentos actuais, são considerados como apresentando um risco inaceitável, situação esta que obviamente também se tem verificado em Portugal.

Ainda no âmbito da redução do risco e dos impactes ambientais dos produtos fitofarmacêuticos, é de salientar a implementação no País de legislação (Decreto-lei nº 173/2005 de 21 de Outubro) que regulariza as actividades de distribuição, armazenagem, venda, aplicação de produtos fitofarmacêuticos e gestão de resíduos das respectivas embalagens, a qual assenta na formação adequada de todos os intervenientes no manuseamento de produtos fitofarmacêuticos e na existência de instalações apropriadas para o armazenamento e venda destes produtos.

Esta legislação, ao complementar legislação já existente relativa à colocação no mercado e relativa aos limites máximos de resíduos, permitiu que se estabelecesse no País um quadro legal de redução do risco e do controlo das actividades comerciais e do uso dos produtos fitofarmacêuticos.

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Contudo, quando não é possível controlar adequadamente os inimigos das culturas por outros meios, dever-se-ão utilizar os produtos fitofarmacêuticos com os menores efeitos secundários possíveis de entre os produtos homologados no País.

Por este motivo, desde a implementação em Portugal da Protecção e Produção Integradas que foram estabelecidos critérios de selecção das substâncias activas ao abrigo da legislação nacional, Decreto-Lei nº 180/95, de 26 de Junho e legislações complementares, com base em aspectos toxicológicos e ambientais das substâncias activas, o que se traduziu na utilização em Protecção e Produção Integradas de produtos com base em substâncias activas de menor toxicidade para o homem, para o ambiente e para os insectos auxiliares. A aceitabilidade destes critérios, as normas técnicas elaboradas para várias culturas, bem como de outros procedimentos e regras, definidos ao abrigo da legislação nacional, traduziu-se numa significativa adesão de agricultores, organizações de agricultores e de técnicos para os princípios da Protecção e Produção Integradas, o que muito contribuiu para os reconhecidos êxitos que nesta área foram alcançados.

Após cerca de 14 anos de adopção de determinados critérios de uso de produtos fitofarmacêuticos em Protecção Integrada, e tendo em conta que foi publicada a Directiva 1999/45/CE, transposta para legislação nacional pelo Decreto-lei nº 82/2003, de 23 de Abril, que estabelece procedimentos e critérios harmonizados para a classificação e rotulagem de preparações, entenda-se de produtos fitofarmacêuticos, torna-se necessário proceder à revisão e à adaptação dos critérios até agora definidos.

Por força desta legislação, e ao contrário do princípio até agora adoptado, a selecção passará a ser feita relativamente às características dos produtos fitofarmacêuticos, e não com base nas características das substâncias activas, o que se traduz no facto, da maior relevância, de serem os produtos fitofarmacêuticos que passam a ser permitidos em Protecção Integrada.

Na revisão e adaptação dos critérios de selecção dos produtos fitofarmacêuticos tomaram-se em consideração o facto dos produtos homologados no País terem já por base critérios de aprovação muito exigentes, a necessidade de, ainda assim, haver uma diferenciação entre produtos homologados para a agricultura convencional e produtos a utilizar em Protecção e Produção Integradas, os efeitos sobre auxiliares relevantes, a necessária uniformização de critérios entre culturas e tipo de produtos e, ainda, a necessidade de assegurar a disponibilidade de produtos fitofarmacêuticos com diferentes modos de acção no mercado a fim de que seja possível garantir uma adequada protecção fitossanitária das culturas.

Deste modo, no presente documento, procede-se a uma apreciação dos critérios existentes e actualizam-se e estabelecem-se novos critérios toxicológicos, ambientais, de toxicidade para os auxiliares e de permissão temporária, tendo por base uma apreciação crítica fundamentada na experiência entretanto adquirida, legislação comunitária entretanto publicada, a evolução dos conhecimentos técnico-científicos nas áreas da toxicologia humana, ecotoxicologia e ambiente, em particular nos domínios da avaliação do perigo e do risco dos produtos fitofarmacêuticos.

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Por outro lado, são agora, pela primeira vez, estabelecidos critérios para utilização em Protecção e Produção Integradas de produtos fitofarmacêuticos no tratamento de sementes como forma de reforçar a redução do risco associado ao seu manuseamento e uso.

Os critérios agora estabelecidos serão considerados na revisão das normas técnicas de Protecção e Produção Integradas com aplicações específicas por cultura a partir de 1 de Janeiro de 2009.

2. PROTECÇÃO INTEGRADA OU PRODUÇÃO INTEGRADA

A protecção fitossanitária das culturas, quer no âmbito da Produção Integrada quer na Protecção Integrada, tem por base, para além da redução do risco no uso de produtos fitofarmacêuticos, a redução na dependência do uso desses mesmos produtos, o que se traduz:

- na avaliação da indispensabilidade de intervenção, através da estimativa do risco, do recurso a níveis económicos de ataque ou a modelos de desenvolvimento dos inimigos das culturas e à ponderação dos factores de nocividade;

- na tomada de decisão relativa ao uso dos meios de luta, privilegiando as medidas indirectas, em especial, a limitação natural e outros mecanismos de regulação natural. O recurso aos meios directos de luta será efectuado apenas quando for indispensável, dando preferência aos meios de luta cultural, física, biológica, biotécnica e, quando não houver alternativa, a meios de luta químicos.

2.1. A avaliação da indispensabilidade de intervenção

A Protecção Integrada das culturas exige o conhecimento, o mais completo possível, do ecossistema agrícola. Para efectuar a avaliação dos problemas fitossanitários e o levantamento dos auxiliares associados às culturas devem utilizar-se técnicas de amostragem simples, práticas e rigorosas, para proceder à estimativa do risco, em determinados períodos do ciclo cultural.

Para a determinação da indispensabilidade de intervir é fundamental que a estimativa do risco seja executada por agricultores e técnicos com formação específica em Protecção Integrada, recorrendo-se à utilização de níveis económicos de ataque devidamente testados e validados. O nível económico de ataque é o elemento fundamental e característico da Protecção Integrada, ao qual é intrínseca a tolerância, até certo nível, dos inimigos da cultura e a utilização de todos os factores que possam contribuir favoravelmente para o equilíbriodo ecossistema previamente a qualquer intervenção com meios de luta directos.

Os níveis económicos de ataque encontram-se definidos oficialmente a nível nacional para as seguintes culturas e respectivos inimigos: arroz, beterraba sacarina, cereais de Outono/Inverno, citrinos, figueira e frutos secos, hortícolas, milho, oleaginosas, oliveira, pomóideas, prunóideas e vinha.

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2.2. Meios de protecção

De acordo com o anteriormente referido, para a prática da Protecção Integrada, é indispensável, conhecer a cultura, os inimigos que a afectam, os efeitos que resultam da presença destes e os diferentes meios de luta a utilizar. Estes últimos devem ser aplicados com oportunidade, isoladamente ou de forma complementar, utilizando a luta química sempre em último caso, e apenas quando esta for reconhecidamente indispensável. De acordo com Amaro (2003) os meios de luta utilizados em Protecção Integrada podem ser classificados como

medidas indirectas (preventivas) ou meios directos. No exercício da Protecção Integrada, os técnicos e

agricultores, devem privilegiar as medidas preventivas utilizando-as antes de recorrer aos meios directos.

2.2.1. Medidas indirectas

Com o recurso às medidas indirectas pretende-se evitar condições favoráveis ao desenvolvimento dos inimigos das culturas. Estas medidas visam a optimização dos recursos naturais, a utilização de práticas culturais que minimizem o impacte negativo nos ecossistemas agrícolas, preservação e fomento de auxiliares, entre outras. Referem-se como medidas indirectas de luta as seguintes: genética, cultural e biológica (se o objectivo for de carácter preventivo), para além das restrições previstas em legislação específica.

2.2. 2. Meios directos

Quando as medidas indirectas de luta não são suficientes para evitar os prejuízos causados pelo inimigo da cultura, e é evidente a necessidade de intervir, deve dar-se prioridade aos meios directos de luta que apresentam o mínimo de impacte na saúde humana, nos organismos não alvo e no ambiente, utilizando-os de forma isolada ou complementar.

Os meios directos de luta a adoptar em Protecção Integrada, com objectivo de evitar prejuízos, abrangem: luta cultural; luta biológica; luta biotécnica e luta química.

A luta cultural pode ser utilizada como meio de luta directo no combate aos inimigos da cultura, nomeadamente através da eliminação de orgãos atacados das plantas, monda não química de infestantes, solarização do solo, entre outras práticas.

No âmbito da luta biológica as modalidades de luta biológica clássica e tratamento biológico constituem meios directos de luta.

A luta biotécnica engloba a confusão sexual, a captura em massa, a luta autocida, a utilização de reguladores de crescimento de insectos (RCI) e de inibidores de crescimento dos insectos (ICI).

A luta química deverá ser considerada sempre como último recurso, e apenas quando for reconhecidamente indispensável. Contudo, é ainda, para determinados inimigos das culturas, a única alternativa satisfatória.

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O recurso à luta química e biotécnica pressupõe a selecção ponderada das substâncias activas/produtos fitofarmacêuticos com base em critérios previamente estabelecidos, que têm em consideração os seus efeitos secundários em relação ao Homem, aos auxiliares e ao ambiente.

Neste sentido, em 1994, foram estabelecidos critérios de selecção os quais foram apresentados e aprovados em Conselho Técnico da Protecção de Produção Agrícola.

Volvidos 14 anos e, atendendo à experiência adquirida e à evolução dos conhecimentos técnico-científicos nas áreas toxicológica, ambiental e dos efeitos secundários para os auxiliares, bem como legislação entretanto publicada, em particular a Directiva 1999/45/CE que veio estabelecer alteração de critérios para a classificação dos produtos fitofarmacêuticos, considera-se necessário proceder à revisão e adaptação dos critérios que deverão ser seguidos na selecção dos produtos fitofarmacêuticos a permitir em Protecção e Produção Integradas.

3. REVISÃO DOS CRITÉRIOS ADOPTADOS NA SELECÇÃO DOS PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS A UTILIZAR EM PROTECÇÃO INTEGRADA OU PRODUÇÃO INTEGRADA

3.1. Critérios toxicológicos

Como foi referido anteriormente neste documento, em Protecção Integrada deverão ser usados os produtos que causem menos efeitos tóxicos para os seres humanos.

Assim, quando que se iniciou a escolha de produtos fitofarmacêuticos para utilização em Protecção Integrada, era considerado o critério da toxicidade aguda das respectivas substâncias activas, não sendo autorizadas as que pelas suas características intrínsecas de toxicidade aguda eram Muito Tóxicas (T+) e, em alguns casos,

também as classificadas como Tóxicas (T).

Entretanto, em 1999, foi publicada a Directiva do Conselho 1999/45/CE relativa à classificação, embalagem e rotulagem de preparações perigosas, englobando os produtos fitofarmacêuticos no conjunto daquelas preparações. Esta Directiva, que contém critérios diferentes dos anteriormente adoptados, foi transposta para o direito nacional pelo Decreto-Lei nº 82/2003, de 23 de Abril.

Este diploma estabelece critérios para classificação dos produtos fitofarmacêuticos tendo em consideração não só a toxicidade aguda da preparação, como também algumas outras características intrínsecas das respectivas substâncias activas, devendo as mesmas serem referidas nos rótulos como frases de Risco – frases R – assinalando o perigo ou potencial para causar efeitos adversos na saúde, e frases de Segurança – frases S – que correspondem às medidas que devem ser tomadas para minimizar o risco associado ao seu uso.

Face às exigências impostas pela legislação nacional, procedeu-se à revisão da rotulagem de todos os produtos titulados com autorização de venda.

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De salientar que, segundo estes novos critérios, a classificação toxicológica de Muito Tóxico (T+) e Tóxico (T)

deixou de se basear apenas nos parâmetros atrás referidos mas, também, nas propriedades carcinogénicas, mutagénicas, efeitos na reprodução, efeitos irreversíveis muito graves e em efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada à substância activa existente no respectivo produto fitofarmacêutico. Referem-se no Quadro 1 as classificações dos produtos com T+ ou T em função deste tipo de características.

Quadro 1 – Características toxicológicas da substância activa que originam a classificação de preparações como T+ ou T,

independentemente da toxicidade aguda.

Característica toxicológica da substância activa Frase de risco Classificação toxicológica do produto fitofarmacêutico Perigo de efeitos irreversíveis muito graves R39 T+ ou T (*)

Pode causar cancro

(carcinogénico da categoria 1 ou 2)

R45 T

Pode causar alterações genéticas hereditárias

(mutagénico da categoria 1 ou 2)

R46 T

Pode comprometer a fertilidade

(efeitos na reprodução da categoria 1 ou 2)

R60 T

Risco durante a gravidez com efeitos adversos na descendência

(efeitos no desenvolvimento da categoria 1 ou 2)

R61 T

Risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada

R48 T (*)

Obs.:

* Classificação dependente da dose que causa o efeito.

Verifica-se, assim, que um produto poderá ser isento do ponto de vista da sua toxicidade aguda mas ser classificado como Muito Tóxico se à substância activa for atribuída a frase R39 ou Tóxico se a substância activa incluída no mesmo for carcinogénica, mutagénica ou com efeitos na reprodução (CMR) da categoria 1 (Substâncias conhecidas pelos seus efeitos carcinogénicos/mutagénicos/reprodução para os seres humanos) ou da categoria 2 (Substâncias que se suspeita serem carcinogénicas/mutagénicas/efeitos na reprodução nos seres humanos), assim como se carecer das frases R39 ou R48.

Em consequência deste novo critério o leque de produtos classificados como Muito Tóxicos e, sobretudo, como Tóxicos aumentou consideravelmente. Deste modo, considera-se que os produtos T+ e T cuja classificação

decorre quer da sua toxicidade aguda, quer de características que levam à sua classificação como CMR (da categoria 1 e 2) não poderão ser permitidos em Protecção Integrada. De salientar que estão previstas, no Regulamento que altera a Directiva 91/414/CEE, restrições de utilização de produtos com determinadas características, nomeadamente os CMR da categoria 1 e 2. A entrada em vigor desta legislação, num futuro

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breve, vai implicar a adopção generalizada de restrições adicionais à colocação no mercado e uso de produtos fitofarmacêuticos com aquelas características.

Ainda, relativamente aos aspectos toxicológicos dos produtos fitofarmacêuticos poderia parecer aconselhável não incluir para uso em Protecção Integrada os CMR da categoria 3 (produtos com base em substância activa que se receia poder ter efeitos carcinogénicos, mutagénicos ou na reprodução nos seres humanos mas em relação aos quais as informações disponíveis não são suficientes para uma conclusão definitiva).

Contudo, actualmente, no quadro da homologação de produtos fitofarmacêuticos, procede-se a uma avaliação de risco do uso dos produtos para os consumidores de produtos agrícolas tratados, aplicadores, outros trabalhadores que entrem nas áreas tratadas e pessoas estranhas ao tratamento, na qual se efectua a comparação dos níveis de exposição previstos face ao uso do produto, com níveis de referência (dose diária aceitável por ingestão aguda ou crónica e dose diária aceitável de exposição por via cutânea e inalação), obtidos nos vários estudos toxicológicos nos quais são incorporados Factores de Segurança que são particularmente elevados sempre que se trate de substâncias activas com características que as permitem categorizar como CMR.

Assim, e embora por força da lei, frases de risco apropriadas tenham de ser incluídas nos rótulos dos respectivos produtos fitofarmacêuticos considera-se que não se justifica restringir o seu uso em Protecção Integrada devido à avaliação rigorosa efectuada quando da aprovação do produto e que toma em consideração os diversos tipos de efeitos tóxicos associados aos produtos.

Em conclusão, permanecerá a restrição aplicada aos produtos T+ e T para decisão quanto à possibilidade de os produtos fitofarmacêuticos poderem ser permitidos em PI, podendo aquelas classificações derivar, como se viu, quer dos efeitos agudos associados ao produto, quer de efeitos potenciais a que está associado. Estabelece-se, assim, o critério seguinte.

“não são permitidos os produtos fitofarmacêuticos que sejam classificados como Muito Tóxicos ou Tóxicos em relação ao Homem”

aplicável a insecticidas, acaricidas, fungicidas, rodenticidas, moluscicidas, nematodicidas, herbicidas e reguladores de crescimento de plantas, de todas as culturas

3.2. Critérios ambientais e ecotoxicológicos

A utilização de um critério de foro ambiental para decisão quanto à possibilidade de uma substância activa e respectivo produto fitofarmacêutico ser aconselhada em Protecção Integrada remonta a 1994, quando se considerou que seria possível permitir que substâncias activas fossem aconselhadas na prática agrícola em

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produto fitofarmacêutico, a contaminação de águas subterrâneas com aquela substância activa. Dados de laboratório relativos à persistência (DT50solo) e à mobilidade da substância activa (Koc) estariam disponíveis para

tomada de decisão, para um número razoável de substâncias activas. Os critérios seguidos e aplicados têm sido os seguintes:

“não são aconselhadas as substâncias activas cuja persistência (expressa em termos de DT50) e mobilidade no

solo (expressa em termos de Koc) possam ser susceptíveis de originar contaminações da camada freática”

aplicável a herbicidas em culturas regadas e pomares; insecticidas e fungicidas em hortícolas e outras culturas

“não são aconselhadas as substâncias activas cuja aplicação em solos vulneráveis (solos de textura grosseira e pobres em matéria orgânica) à lixiviação possa originar contaminação das águas subterrâneas”

aplicável a insecticidas, fungicidas e herbicidas na cultura do arroz

Contudo, decorre a nível comunitário, impulsionado pela publicação da Directiva do Conselho 91/414/CEE (transposta pelo Decreto-Lei nº 94/98, de 15 de Abril), relativa à colocação de produtos fitofarmacêuticos no mercado, um processo de reavaliação das substâncias activas que se encontravam no espaço europeu em 25 de Julho de 1993, de acordo com exigências e critérios de avaliação e decisão harmonizados e uniformes entre todos os Estados Membros e actualizados face à evolução do conhecimento técnico-científico. Do ponto de vista da avaliação ambiental, são exigidos estudos mais complexos (estudos de campo) que os estudos de laboratório, que permitam prever com maior grau de segurança, o real potencial de contaminação de águas subterrâneas. O recurso a modelos matemáticos de previsão ambiental mostra-se valioso nesta avaliação das substâncias. A nível nacional o acompanhamento deste processo foi intenso e reuniu-se informação de maior consistência, rigor e validade para uma apreciação mais completa da questão de contaminação potencial de águas subterrâneas, que tem vindo a ser introduzida na tomada de decisão quanto ao aconselhamento das substâncias activas em Protecção Integrada.

Como referido no ponto 3.1., a publicação da Directiva do Conselho 1999/45/CE e a sua transposição para legislação nacional relativa à classificação, embalagem e rotulagem de preparações perigosas, traz, também, implicações na rotulagem dos produtos na componente ambiental uma vez que é nesta Directiva que surge pela primeira vez, a classificação dos produtos fitofarmacêuticos relativa ao ambiente. Deste modo, tal como foi realizado na componente toxicológica, todos os produtos homologados no território nacional foram sujeitos a reapreciação e reclassificação na componente ambiental.

Todavia, relativamente ao aspecto particular da contaminação de águas subterrâneas, não existem na Directiva 1999/45/CE quaisquer disposições utilizáveis no âmbito da classificação dos produtos mas, ao abrigo da Directiva

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91/414/CEE, está prevista a indicação de medidas a tomar pelo utilizador de modo a reduzir ao mínimo a contaminação de águas subterrâneas. Estas medidas levam, assim, à necessidade de os Estados Membros, a nível nacional, e após aprovação da substância activa a nível comunitário (inclusão no Anexo I) averiguarem, se, para as condições de uso proposto da substância activa e respectivo produto fitofarmacêutico, é produzida informação por parte das empresas que demonstre que o mesmo não apresenta risco de contaminação de águas subterrâneas. Esta informação quando necessária, tem de ser produzida em condições similares às de uso previsto e pode corresponder a estudos de campo a realizar e/ou modelização parametrizada para as condições prováveis de utilização do produto. Há, portanto, um nível diferente de risco (ou segurança) associado às decisões tomadas no quadro da Directiva 91/414/CEE e tomadas no quadro da avaliação e autorização de um produto a nível nacional e é exactamente esta diferença de grau de segurança que, a nosso ver, pode constituir um factor diferenciador entre os produtos que podem, ou não, ser permitidos em Protecção Integrada.

Desta forma, e salvaguardados os princípios de Protecção Integrada, torna-se necessário o estabelecimento de um critério actual, que possa ser utilizado para assegurar que produtos fitofarmacêuticos e respectivas substâncias activas, autorizados no âmbito de uma agricultura convencional tenham um nível mais elevado de exigência face aos critérios estabelecidos anteriormente. Assim, será o seguinte o novo critério a estabelecer, no quadro da protecção das águas subterrâneas:

“não são permitidos os produtos fitofarmacêuticos cujas substâncias activas e respectivos metabolitos relevantes apresentem um potencial de contaminação de águas subterrâneas a níveis superiores a 0,1 µg/l estimado em modelização relevante para as condições nacionais de utilização do produto”.

aplicável a insecticidas, acaricidas, fungicidas, herbicidas, rodenticidas, moluscicidas, nematodicidas e reguladores de crescimento de plantas de todas as culturas

O conceito de avaliação do perigo ou potencial para causar efeitos adversos já referido anteriormente, é, ainda, aplicável na componente ambiental e ecotoxicológica, traduzindo-se, de igual modo, em critérios para classificação dos produtos fitofarmacêuticos e indicação das frases de Risco e frases de Segurança definidas para os produtos em função das suas características intrínsecas.

No que diz respeito à revisão dos produtos do ponto de vista ambiental, e da necessidade de os mesmos serem classificados quanto à sua perigosidade para o ambiente (aposição do símbolo N – “Perigoso para o Ambiente”), como imposto pela Directiva 1999/45/CE, esta é, presentemente, feita com base em critérios de toxicidade do produto para organismos aquáticos, não existindo ainda critérios para classificação dos produtos tendo em conta a sua toxicidade para outros organismos ou outros efeitos adversos no ambiente, embora a Directiva preveja que,

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forma, produtos considerados perigosos para o ambiente são, reflexo, na sua grande maioria, da sua toxicidade para o ambiente aquático.

Efectivamente, a legislação aplicável prevê a atribuição de diferentes categorias de perigosidade (Muito Tóxico, Tóxico, Nocivo) para um mesmo grupo de organismos ou diferentes organismos não visados (organismos aquáticos, aves e outros vertebrados, abelhas e outros artrópodes, organismos do solo), em resultado da avaliação das características de toxicidade dos produtos. Exemplos de diferentes categorias de frases de risco (frases R) indicam-se seguidamente, no Quadro 3.

O trabalho realizado por esta Direcção-Geral, de revisão da classificação dos produtos do ponto de vista ambiental, (primeira classificação neste âmbito) resultou num conjunto de 88% de produtos insecticidas/acaricidas/rodenticidas (79% de substâncias activas), 78% de fungicidas/nematodicidas (86% de substâncias activas) e 78% de herbicidas (80% de substâncias activas) classificados como Perigosos para o Ambiente, implicando a adopção do símbolo “N” (“Perigoso para o Ambiente”). Estes valores são significativamente elevados e levam a concluir que a grande maioria dos produtos são, nos termos da legislação aplicável, intrinsecamente perigosos para o ambiente.

Contudo, para além da apreciação da toxicidade intrínseca dos produtos, recorre-se, por força da Directiva 91/414/CEE e orientações comunitárias, à apreciação do risco associado aos mesmos em resultado da sua utilização na protecção fitossanitária das culturas. São, portanto, integradas nessa apreciação, as componentes

Quadro 3 – Exemplos de frases de Risco previstas na Directiva 1999/45/CE aplicáveis a produtos fitofarmacêuticos.

R50 Muito Tóxico para os organismos aquáticos

R51 Tóxico para os organismos aquáticos

R50/53 Muito Tóxico para os organismos aquáticos podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no

ambiente aquático

R51/53 Tóxico para os organismos aquáticos podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente

aquático

R52/53 Nocivo para os organismos aquáticos

R54 Tóxico para a flora

R55 Tóxico para a fauna

R56 Tóxico para os organismos do solo

R57 Tóxico para as abelhas

R58 Pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente

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“Toxicidade”, por um lado, e “Exposição”, por outro. Desta apreciação, vulgarmente designada por “Avaliação de Risco” resultam medidas de redução do risco identificado na utilização de um produto fitofarmacêutico, cujo objectivo é assegurar que o uso daquele produto, nas condições autorizadas, não causa efeitos adversos no ambiente ou sobre os organismos não visados. Estas medidas de redução do risco são traduzidas, como referido, em frases de segurança, apostas nos rótulos, das quais se indicam alguns exemplos no Quadro 4.

Quadro 4 – Exemplo de frases de segurança previstas no Anexo V da Directiva 91/414/CEE.

Assim sendo, para os produtos fitofarmacêuticos a permitir em Protecção Integrada, não é adequado estabelecer outros critérios adicionais na componente ecotoxicológica pelas razões indicadas.

Todavia, por serem ainda de difícil implementação ou inexistentes, medidas que permitam reduzir o risco dos produtos que empobrecem a camada de Ozono e produtos com persistência e efeitos adversos a longo prazo no ambiente considera-se que produtos com base em substâncias activas classificadas com as frases R58 e R59 não serão permitidos em Protecção Integrada.

Assim, são os seguintes os critérios adicionais de cariz ambiental a adoptar:

“não são permitidos os produtos fitofarmacêuticos cujas substâncias activas sejam classificadas com as frases de Risco R58 (pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente) ou R59 (Perigoso para a camada de Ozono).

aplicável a insecticidas, acaricidas, fungicidas, herbicidas, rodenticidas, moluscicidas, nematodicidas e reguladores de crescimento de plantas de todas as culturas

Deste modo se conclui que, na componente ambiental e ecotoxicológica, são aplicáveis, no quadro da utilização de produtos fitofarmacêuticos em Protecção Integrada, critérios ambientais relativos à contaminação de águas subterrâneas, em que o grau de exigência é superior ao definido em 1994, e relativos à protecção da camada de Ozono e à protecção do ambiente contra efeitos nefastos a longo prazo.

SP1 Não contaminar a água com este produto ou com a sua embalagem

SPe3 Para protecção dos organismos aquáticos (...) respeitar uma zona não pulverizada de x metros em

relação às (...) águas de superfície

SPe8 Perigoso para abelhas/Para protecção das abelhas e de outros insectos polinizadores, não aplicar

este produto durante a floração das culturas/Não utilizar este produto durante o período de presença das abelhas nos campos/ Remover ou cobrir as colmeias durante a aplicação do produto e durante x dias após o tratamento/ Não aplicar este produto na presença de infestantes em floração/ Remover as infestantes antes da floração/ Não aplicar antes de x dias

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3.3. Critérios de toxicidade sobre auxiliares

O exercício da Protecção Integrada previsto no âmbito do Regulamento (CEE) nº 2078/92, sobre Medidas Agro-Ambientais, pressupunha a existência, a nível nacional, de legislação específica. Deste modo, no âmbito deste Regulamento foi publicada legislação que define e regula o exercício da Protecção Integrada e prevê a elaboração de listas de produtos fitofarmacêuticos aconselhados em Protecção Integrada.

O Decreto-Lei nº 180/95, de 26 de Julho, que define e regula os métodos de protecção das culturas, entre outras a Protecção e Produção Integradas das culturas, visa estabelecer um regime jurídico de base relativo aos métodos de protecção da produção agrícola, promovendo a utilização de práticas agrícolas adequadas à salvaguarda do ambiente.

Em 1997 foi publicada a Portaria nº 65/97, de 28 de Janeiro, que aprova o Regulamento dos métodos de Protecção das Culturas. De acordo com esta Portaria, em Protecção Integrada, só devem ser utilizados produtos fitofarmacêuticos que satisfaçam determinadas condições relativamente aos seus efeitos secundários, nomeadamente a toxicidade sobre os principais grupos de auxiliares: das ordens Hymenoptera e Diptera; e das famílias; Anthocoridae; Chrysopidae; Coccinelidae; Miridae; Syrphidae e Phytoseiidae. Na sequência desta Portaria têm sido publicados, desde 1997, documentos que incluem as Listas dos produtos fitofarmacêuticos a utilizar em Protecção Integrada, relativas a diferentes culturas: abacate; actinídea; arroz e cereais de Outono-Inverno; beterraba sacarina; citrinos; figueira e frutos secos; hortícolas; milho e sorgo; oleaginosas; oliveira; pastagens e forragens; pomóideas; prunóideas (ameixeira, cerejeira, damasqueiro, gingeira e pessegueiro) e vinha.

Nos documentos acima referidos são apresentados os produtos fitofarmacêuticos e respectivas substâncias activas aconselhadas em Protecção Integrada das diversas culturas. A selecção destes produtos é efectuada, desde 1997, com base em diferentes critérios, entre os quais, o critério relativo à toxicidade sobre os auxiliares tal como já referido.Têm sido tomados em consideração os princípios definidos pela Organização Internacional de Luta Biológica/Secção Regional Oeste Paleártica (OILB/SROP), desde 1993, data em que foi publicada a primeira edição das Regras de Produção Integrada e sucessivas edições de 1999 e 2004.

Nos últimos anos, os conhecimentos adquiridos ao nível dos ecossistemas agrários, designadamente no âmbito dos trabalhos desenvolvidos pelos Serviços Oficiais, Instituições de Ensino Superior e Organizações de Agricultores, têm permitido uma actualização por cultura, nesta área.

Desta forma, estabeleceram-se e adoptaram-se critérios de selecção das substâncias activas/produtos fitofarmacêuticos a utilizar em Protecção Integrada. Para o efeito, foram elaborados critérios gerais aplicados a todas as culturas e outros específicos de determinadas culturas, de modo a minimizar os eventuais efeitos secundários que poderão resultar da aplicação daqueles produtos, nomeadamente a toxicidade em relação aos auxiliares.

No caso particular dos citrinos considerou-se um critério específico relativo aos himenópteros em geral, e ao Cales noacki (Família: Aphelinidae) em particular. Atendendo ao equilíbrio existente entre a espécie C. noacki e a

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mosca-branca-dos-citrinos, se forem efectuadas aplicações com produtos fitofarmacêuticos muito tóxicos para este auxiliar, em determinadas épocas do ano, este equilíbrio pode ser alterado. Deste modo, é considerado o seguinte critério:

“não são permitidos os produtos fitofarmacêuticos cujas substâncias activas insecticidas, acaricidas, fungicidas e herbicidas apresentem a classificação muito tóxica ou tóxica em relação a himenópteros, em geral, e à espécie Cales noacki em particular”

aplicável à cultura dos citrinos

No caso concreto das culturas hortícolas, pomóideas, prunóideas e vinha, e face aos levantamentos efectuados, sabe-se que apresentam na sua entomofauna uma diversidade de ácaros fitoseídeos, os quais desempenham um papel importante na limitação natural de algumas espécies nocivas, especialmente ácaros fitófagos e estados imaturos de pequenos insectos.

Deste modo, é considerado o seguinte critério:

“não são permitidos os produtos fitofarmacêuticos cujas substâncias activas insecticidas, acaricidas fungicidas e herbicidas, apresentem a classificação muito tóxica ou tóxica em relação a ácaros fitoseídeos“

aplicável às culturas de pomóideas, prunóideas, vinha e às culturas hortícolas quando a presença dos fitoseídeos é relevante

Por outro lado, os fitoseídeos são extremamente sensíveis à aplicação de ditiocarbamatos, apresentando estes um efeito nefasto cumulativo. Diversos estudos efectuados neste âmbito têm demonstrado que, no máximo duas aplicações consecutivas de ditiocarbamatos se apresentam como medianamente tóxicas para os fitoseídeos. A partir da terceira aplicação consecutiva, este grupo de fungicidas, revela-se como Muito Tóxico.

Neste sentido, elaborou-se o seguinte critério:

“são admitidas até duas aplicações consecutivas de produtos fitofarmacêuticos com base em substâncias

activas do grupo dos ditiocarbamatos, simples ou em mistura. Uma terceira aplicação deve ser separada das anteriores de pelo menos três semanas. Durante o ciclo cultural, o somatório do número de aplicações com fungicidas que contêm ditiocarbamatos não pode ser superior a quatro, quando aplicável”

aplicável às culturas de pomóideas, prunóideas vinha e hortícolas

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tratamentos com produtos fitofarmacêuticos com base em substâncias activas de um grupo químico distinto dos ditiocarbamatos.

Por outro lado, e para todas as culturas, o sucesso ou insucesso de um pomar passa, em parte, pela actividade da fauna auxiliar que é variável de cultura para cultura e poderá exercer a sua influência na manutenção do equilíbrio natural, sendo necessário restringir ao mínimo a aplicação de produtos fitofarmacêuticos mais tóxicos para os auxiliares. Deste modo, se um produto fitofarmacêutico se apresentar como muito tóxico ou tóxico para mais de dois dos principais grupos de auxiliares de uma determinada cultura (não incluindo os fitoseídeos pois já foram considerados nos critérios anteriores), passa a ser não permitido em Protecção Integrada. No que diz respeito aos reguladores de crescimento de plantas considera-se a sua toxicidade não só sobre os auxiliares mas, também, sobre a restante fauna útil, em especial as abelhas. Deste modo, considera-se o seguinte critério:

“não são permitidos os produtos fitofarmacêuticos cujas substâncias activas insecticidas, acaricidas, fungicidas e herbicidas apresentem a classificação muito tóxica ou tóxica para mais de dois grupos de artrópodes auxiliares considerados e os reguladores de crescimento de plantas que apresentem a classificação

muito tóxica ou tóxica em relação àfauna útile cuja aplicação seja efectuada, sobretudo, durante a floração”

aplicável a todas as culturas

Quando se verifiquem lacunas na informação relativamente à toxicidade dos produtos fitofarmacêuticos sobre os auxiliares, a sua eventual permissão só poderá ser feita com restrições de utilização sujeita a revalidação sempre que surjam novas informações. Deste modo, considera-se o seguinte critério:

“são permitidos, até ao máximo de duas aplicações por período cultural, os produtos fitofarmacêuticos cujas

substâncias activas pertencem a grupos químicos cuja informação sobre os seus efeitos secundários é reduzida e até obtenção de informação adicional”

aplicável a insecticidas, acaricidas e fungicidas de todas as culturas

______________________________________________________________________________________ * produtos fitofarmacêuticos com base em dinocape só poderão ser utilizados até 31 de Dezembro de 2009.

3.4. Critério de permissão temporária

Este critério aplica-se sempre que não existam alternativas químicas por as mesmas terem sido excluídas por força dos critérios anteriormente referidos. Assim:

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“são permitidos temporariamente, para determinada finalidade, os produtos fitofarmacêuticos excluídos com

base nos critérios anteriores mas para os quais não existam alternativas ou outra solução satisfatória. Na totalidade, o número de aplicações não pode ser superior a duas por período cultural.”

aplicável a insecticidas, acaricidas, fungicidas, rodenticidas, moluscicidas, nematodicidas, herbicidas e reguladores de crescimento de plantas, de todas as culturas

Para efectuar a selecção do produto fitofarmacêutico abrangido pelo presente critério tomar-se-á em consideração a menor toxicidade em relação ao Homem, o menor risco para o ambiente, os menores efeitos secundários em relação aos grupos de artrópodes auxiliares considerados, a maior especificidade em relação ao inimigo a combater, o modo de acção, o eventual risco de resistência e, ainda, aqueles cuja aplicação seja pontual e limitada no período cultural.

Os produtos fitofarmacêuticos considerados ao abrigo deste critério, deixarão de ser permitidos sempre que sejam homologadas substâncias activas para a mesma finalidade, que não sejam excluídas pelos critérios anteriores ou que, no caso de o serem, se apresentem como melhor alternativa tendo em consideração a avaliação referida anteriormente.

4. CRITÉRIO PARA UTILIZAÇÃO EM PROTECÇÃO INTEGRADA OU PRODUÇÃO INTEGRADA DE SEMENTES TRATADAS COM PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Considerando que a semente tratada com produtos fitofarmacêuticos comercializada e utilizada em Portugal pode ter origem no espaço europeu ou provir de países terceiros e que, ao abrigo do Decreto-Lei nº 144/2005, de 26 de Agosto não devem ser colocados entraves à circulação da mesma.

Considerando, que no tratamento de sementes só podem ser utilizados produtos fitofarmacêuticos homologados em Portugal ou autorizados num Estado Membro da Comunidade especificamente para esse fim.

Considerando que, não foram até ao presente momento estabelecidos critérios de selecção relativos ao uso de produtos fitofarmacêuticos no tratamento de sementes em Protecção Integrada ou Produção Integrada. Reconhece-se ser necessário, neste âmbito, reforçar a redução do risco para o Homem e ambiente associado ao manuseamento e utilização de sementes tratadas, estabelecem-se agora os critérios seguintes:

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“não é permitido o uso de sementes tratadas com produtos fitofarmacêuticos:

a) que sejam classificados como Muito tóxicos ou Tóxicos em relação ao Homem;

b) cujas substâncias activas e respectivos metabolitos relevantes apresentem um potencial de contaminação de águas subterrâneas a níveis superiores a 0,1 µg/l, estimado em modelização relevante para as condições nacionais de utilização do produto;

c) cujas substâncias activas sejam classificadas com a frase de Risco R58 (pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente);

d) com risco inaceitável para abelhas;

e) com risco inaceitável para mais de dois grupos de artrópodes auxiliares considerados”

aplicável a insecticidas e fungicidas usados no tratamento de sementes de cereais de Outono/Inverno, milho, sorgo, arroz, hortícolas e oleaginosas

Os critérios agora estabelecidos permitem, portanto, assegurar que em Protecção Integrada apenas serão utilizadas sementes tratadas com produtos fitofarmacêuticos desde que a estes produtos sejam aplicados critérios mais exigentes que os critérios de avaliação e decisão considerados quando da autorização de colocação no mercado de um produto fitofarmacêutico destinado ao tratamento de sementes.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este documento procede a uma reflexão dos conceitos e revisão dos critérios aplicados para decisão quanto à possibilidade de produtos fitofarmacêuticos poderem ser permitidos em Protecção Integrada à luz da evolução do conhecimento técnico científico, mas, também, face a actos legislativos importantes ocorridos após 1994 e aos quais se fez referência ao longo do texto.

Os princípios de maior exigência e distinção entre a agricultura convencional e os inerentes à Protecção Integrada são agora afinados e actualizados, estando patente nos critérios agora apresentados a consideração da componente de avaliação do risco no âmbito toxicológico e ambiental. São, igualmente, alargados estes critérios à totalidade das culturas para as quais existem normas de Produção e Protecção Integradas e, relativamente à protecção dos principais grupos de auxiliares, são considerados aspectos entretanto adquiridos relativamente à sua dinâmica e importância relativa nos diferentes ecossistemas agrícolas.

No quadro legal existente no país, de redução do risco associado ao uso dos produtos fitofarmacêuticos e do seu uso sustentável, o trabalho desenvolvido nesta área muito tem contribuído para a consciencialização e adopção de práticas mais consentâneas com a defesa da saúde humana e do ambiente na perspectiva de uma redução efectiva dos efeitos adversos causados pelos produtos fitofarmacêuticos e na dependência do seu uso. Estes princípios serão de aplicação obrigatória e a concretizar a partir de 1 de Janeiro de 2014 na sequência da implementação e aplicação nacional da Directiva do Conselho e do Parlamento Europeu relativa ao uso sustentável de pesticidas.

A tarefa que agora se levou a cabo vai de encontro aos princípios e orientações definidos naquela proposta de legislação traduzindo-se numa aproximação gradual à realidade, que se antecipa em termos de agricultura europeia, em geral e portuguesa, em particular. A experiência e exigências entretanto adquiridas têm sido e continuarão a ser fundamentais para o sucesso da implementação daquelas medidas apetrechando os utilizadores profissionais em Portugal da melhor preparação possível para fazer face a elevados padrões de protecção ambiental e de saúde que se antevêem com a aplicação daquela e de outra legislação em preparação a nível comunitário, da qual se destaca, em particular, o Regulamento que altera a Directiva 91/414/CEE, relativo à colocação de produtos fitofarmacêuticos no mercado.

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6. BIBLIOGRAFIA RELEVANTE NA ÁREA DA PROTECÇÃO INTEGRADA E PRODUÇÃO INTEGRADA

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LEGISLAÇÃO REFERIDA NO DOCUMENTO

Decreto-Lei nº 94/98, de 15 de Abril. Adopta as normas técnicas de execução referentes à colocação no

mercado de produtos fitofarmacêuticos, actualizando a transposição da Directiva 91/414/CEE do Conselho de 15 de Julho.

Decreto-Lei nº 180/95, de 26 de Julho. Regula os métodos de protecção das culturas, em especial a luta química

aconselhada e a protecção e produção integradas das culturas. Alterado por:

Decreto-Lei n.º 110/96, de 02.08 Decreto-Lei n.º 240/99, de 25.06

Decreto-Lei n.º 110/96, de 2 de Agosto. Altera os artigos 6.º e 10.º do Decreto-Lei n.º 180/95, de 26 de Julho. Decreto-Lei nº 82/2003, de 23 de Abril, aprova o Regulamento para a Classificação, Embalagem, Rotulagem e

Fichas de Dados de Segurança de Preparações Perigosas.

Decreto-Lei nº 144/2005, de 26 de Agosto. Regula a produção, o controlo e a certificação de sementes de

espécies agrícolas e de espécies hortícolas destinadas à comercialização, com excepção das utilizadas para fins ornamentais, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2004/117/CE, do Conselho, de 22 de Dezembro, relativa aos exames realizados sob supervisão oficial e à equivalência de sementes produzidas em países terceiros.

Directiva do Conselho nº 91/414/CEE, de 15 de Julho de 1991, relativa à colocação dos produtos

fitofarmacêuticos no mercado. JO nº L 230 de 19.08.91

Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho nº 1999/45/CE, relativa à aproximação das disposições

legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados Membros respeitantes à classificação, embalagem e rotulagem das preparações perigosas. JO L 200 de 31.05.1999.

Portaria nº 65/97, de 28 de Janeiro. Aprova o Regulamento dos Métodos de Protecção das Culturas.

Alterada por:

Portaria n.º 946/99, de 27.10 Portaria n.º 1341/2003, de 05.12

Regulamento do Conselho nº 2078/92/CEE, de 30 de Junho, relativo a métodos de produção agrícola

Referências

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