COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS – AMBEV
CNPJ/MF nº 02.808.708/0001-07
NIRE 35.300.157.770
Companhia Aberta
Senhores Acionistas,
Apresentamos a seguir a Proposta da Administração acerca das matérias constantes da ordem do
dia das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Companhia a serem realizadas,
cumulativamente, no próximo dia 27 de abril de 2012, às 14:00 horas:
Assembleia Geral Ordinária:
1.
Tomada das contas dos administradores, exame, discussão e votação das demonstrações
financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011.
Propomos que sejam aprovadas, sem reservas, as contas dos administradores e as demonstrações
financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011, conforme divulgadas
em 08 de março de 2012 nos websites da Comissão de Valores Mobiliários e da
BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros por meio do Sistema de
Informações
Periódicas
(IPE),
na
página
da
Companhia
na
Internet
(www.ambev.com.br/investidores) e nos jornais Valor Econômico e Diário Oficial do Estado de
São Paulo (as “Demonstrações Financeiras”).
Destacamos que, nos termos do inciso III do art. 9º da Instrução da Comissão de Valores
Mobiliários (“CVM”) nº 481, de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM
481/09”), as informações dispostas no Anexo I à presente Proposta refletem nossos comentários
sobre a situação financeira da Companhia.
2.
Destinação do lucro líquido do exercício e ratificação do pagamento de juros sobre o
capital próprio e da declaração de dividendos aprovados pelo Conselho de Administração em
reuniões realizadas em 27 de junho de 2011, 19 de setembro de 2011 e 17 de fevereiro de 2012.
Propomos que o lucro líquido do exercício social findo em 31 de dezembro de 2011 tenha a
destinação que lhe foi indicada nas Demonstrações Financeiras, conforme detalhado no Anexo II
a esta Proposta, elaborado de acordo com o inciso II do §1º do art. 9º da Instrução CVM 481/09,
bem como que seja ratificado o pagamento de juros sobre o capital próprio e a declaração de
dividendos aprovados pelo Conselho de Administração em reuniões realizadas em 27 de junho
de 2011, 19 de setembro de 2011 e 17 de fevereiro de 2012.
3.
Eleição dos membros do Conselho Fiscal da Companhia e seus respectivos suplentes
para mandato que se encerrará na Assembleia Geral Ordinária de 2013.
Os acionistas controladores da Companhia informaram à Administração da Companhia que
indicarão para os cargos de membros do Conselho Fiscal, em reeleição, os Srs.
(i) James Terence Coulter Wright, brasileiro, separado, engenheiro civil, portador da Cédula
de Identidade nº 4.967.106-6 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 872.316.898-68, com
escritório na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Professor Luciano
Gualberto, 908, Sala G-112, Cidade Universitária, para ocupar o cargo de membro efetivo do
Conselho Fiscal da Companhia; (ii) Celso Clemente Giacometti, brasileiro, casado,
administrador e contador, portador da Cédula de Identidade nº 3179758-1 SSP/SP e inscrito no
CPF/MF sob o nº 029.303.408-78, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de
São Paulo, na Av. Vereador José Diniz, 3.725, 6º andar, conjunto 61, Campo Belo, para ocupar o
cargo de membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia; (iii) Emanuel Sotelino Schifferle,
brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade nº 01.433.665-5 SSP/RJ e
inscrito no CPF/MF sob o nº 009.251.367-00, residente e domiciliado na Cidade do Rio de
Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Henrique Dodsworth, 13/502, para ocupar o cargo de
membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia; e (iv) Ary Waddington, brasileiro, casado,
economista e contador, portador da Cédula de Identidade IFP/RJ nº 01.139.7777-5 e inscrito no
CPF/MF sob o nº 004.469.397-49, residente e domiciliado na Cidade de Armação dos Búzios,
Estado do Rio de Janeiro, na Rua E.9 Condomínio do Atlântico - Praia da Ferradura, para ocupar
o cargo de membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia.
Adicionalmente a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, com
fulcro no artigo 161, §4º, “a” da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada
(“Lei nº 6.404/76”) informou à Administração da Companhia que indicará os Srs. (i) Mário
Fernando Engelke, brasileiro, viúvo, administrador, portador da Cédula de Identidade SSP/DF
nº 488685 e inscrito no CPF/MF sob o nº 011.249.197-91, residente e domiciliado na Cidade do
Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Rainha Elizabeth 129/801, Copacabana, para
ocupar o cargo de membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia; e em reeleição, (ii)
Eurípedes de Freitas, brasileiro, casado, bancário e economiário, portador da Cédula de
Identidade SSP/DF nº 82214 e inscrito no CPF/MF sob o nº 005.024.301-25, residente e
domiciliado na Cidade de Brasília, Distrito Federal, em SHCGN 713, Bl. A, CS 30, para ocupar
o cargo de membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia.
Esclarecemos que, nos termos do artigo 10 da Instrução CVM 481/09, as informações referentes
aos candidatos aos cargos de membro do Conselho Fiscal da Companhia acima indicados
encontram-se detalhadas no Anexo III a esta Proposta.
4.
Ratificação dos valores pagos à conta da remuneração global atribuída aos
administradores da Companhia para o exercício de 2011 e fixação da remuneração global dos
administradores e membros do Conselho Fiscal para o exercício de 2012.
Propomos que sejam ratificados os valores pagos à conta da remuneração global atribuída aos
administradores da Companhia para o exercício de 2011, bem como que a remuneração global
dos administradores para o exercício de 2012 seja fixada no montante global de até R$
75.201.008,00.
No que tange à remuneração global do Conselho Fiscal, para o mandato que se encerrará na
AGO de 2013, propomos que seja fixada no montante de até R$ 1.740.702,00 com a
remuneração dos membros suplentes correspondendo à metade do valor recebido pelos membros
efetivos.
Esclarecemos que as informações necessárias para a devida análise da proposta de remuneração
dos administradores e do conselho fiscal, conforme estabelecido pelo art. 12 da Instrução CVM
481/09, encontram-se dispostas no Anexo IV a esta Proposta, notadamente nos itens 1 a 4.
Assembleia Geral Extraordinária:
1.
Aumento do Capital Social com Emissão de Ações, decorrente de Capitalização Parcial
de Benefício Fiscal.
Com vistas à capitalização parcial do benefício fiscal auferido pela Companhia com a
amortização parcial da Reserva Especial de Ágio – IN 319/99 no exercício social findo em 31 de
dezembro de 2011, nos termos do caput do art. 7º da Instrução CVM nº 319/99, propomos um
aumento do capital social da Companhia, no valor mínimo de R$258.917.804,06, mediante a
emissão de 3.157.419 ações ordinárias e 1.506.131 ações preferenciais e valor máximo de
R$432.285.051,62, mediante a emissão de até 4.264.064 ações ordinárias e até 3.328.579 ações
preferenciais, ao preço de emissão de R$51,56 e R$ 63,82 por ação ordinária e preferencial,
respectivamente, que correspondem aos preços médios na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de
Valores, Mercadorias e Futuros em 31 de janeiro de 2012, data em que foi auferido o benefício
fiscal indicado acima. Das ações a serem emitidas: a) 3.157.419 ações ordinárias e 1.506.131
ações preferenciais serão subscritas e integralizadas por Interbrew International B.V. e AmBrew
S/A, ambas subsidiárias da Anheuser-Busch InBev N.V./S.A., acionista controladora da
Companhia, mediante a capitalização de 70% do benefício fiscal mencionado acima, no valor de
R$258.917.804,06; e b) até 1.106.645 ações ordinárias e até 1.822.448 ações preferenciais
poderão ser subscritas pelos demais acionistas, mediante o exercício dos respectivos direitos de
preferência na subscrição do aumento de capital ora proposto, na proporção de 0,243573773%
das respectivas participações societárias possuídas na data de realização da referida Assembleia
Geral Extraordinária, obedecidas as espécies, nos mesmos preços indicados acima, para
pagamento em dinheiro no ato da subscrição, conforme Anexo V a esta Proposta, elaborado na
forma estabelecida pelo art. 14 da Instrução CVM 481/09. Neste sentido, a Companhia esclarece
que é do seu interesse homologar este aumento de capital em qualquer valor que se situe dentro
da faixa de valores mínimo e máximo anteriormente mencionados.
2.
Aumento do Capital Social sem Emissão de Ações, decorrente de Capitalização Parcial
de Benefício Fiscal.
Propomos ainda que o capital social da Companhia seja novamente aumentado, sem a emissão
de novas ações, no valor de R$ 110.964.809,19 em decorrência da capitalização de 30% do
benefício fiscal auferido pela Companhia com a amortização parcial da Reserva Especial de
Ágio – IN 319/99 no exercício social findo em 31 de dezembro de 2011, nos termos do caput do
art. 7º da Instrução CVM 319/99. As informações e justificativas da administração relativas a
este segundo aumento do capital social estão devidamente detalhadas no Anexo V a esta
Proposta, elaborado na forma estabelecida pelo art. 14 da Instrução CVM 481/09.
3.
Aumento do Capital Social sem Emissão de Ações, decorrente de Capitalização Parcial
de Reserva de Investimentos.
Adicionalmente aos aumentos do capital social indicados acima, propomos um novo aumento do
capital, sem a emissão de novas ações, no valor de R$ 3.290.295.000,00, mediante a
capitalização parcial do saldo da Reserva de Investimentos constante do Patrimônio Líquido da
Companhia, de acordo com as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo
em 31 de dezembro de 2011. As informações e justificativas da administração relativas a este
segundo aumento do capital social estão devidamente detalhadas no Anexo V a esta Proposta,
elaborado na forma estabelecida pelo art. 14 da Instrução CVM 481/09.
4.
Detalhamento do Objeto social da Companhia
Em virtude do lançamento de uma nova embalagem PET Reciclada pela Companhia e por certas
de suas subsidiárias, propomos a alteração do Estatuto Social para melhor detalhamento do seu
objeto social mediante a inclusão da atividade de "produção e comércio de embalagens para
bebidas, bem como a produção, comércio e aproveitamento industrial de matérias-primas
necessárias à produção dessas embalagens", sem qualquer alteração ou efeito nas demais
atividades atualmente exercidas por esta, sendo mantido integralmente o restante da redação do
artigo 3º do Estatuto Social.
O efeito jurídico esperado é a possibilidade de obtenção de alvarás e habilitações para produção
(sopro) de pré-formas de garrafas feitas a partir de PET Reciclado nas unidades de produção da
Companhia. Já em relação aos efeitos econômicos, a Companhia, por meio desta inclusão,
poderá passar a utilizar o PET Reciclado para acondicionamento de seus produtos, com
economia de preço em relação ao PET virgem, além dos benefícios ambientais e de
responsabilidade social decorrentes da reciclagem da própria embalagem.
Cumpre esclarecer que a inclusão de referência a tal atividade no objeto social da Companhia
não dará ensejo ao direito de recesso por partes de seus acionistas, já que tem por objetivo tão
somente melhor especificar o objeto social da Companhia, não implicando modificação do seu
ramo de negócios, nem qualquer alteração ou efeito relevante nas demais atividades atualmente
exercidas por esta.
5.
Adequação do caput do artigo 19 do Estatuto Social da Companhia ao artigo 6º da Lei n.
12.431/11
Em virtude da promulgação da Lei nº 12.431/11 que, por meio de seu artigo 6º, eliminou a
obrigação de os membros do Conselho de Administração serem acionistas da companhia em que
exercem tal atividade - conforme nova redação dada ao artigo 146 da Lei nº 6.404/76 -,
propomos a adequação do caput do artigo 19 do Estatuto Social da Companhia, na forma da
redação constante do item 5 abaixo, a fim de nele refletir a referida alteração legislativa.
O efeito jurídico desta proposta é a simples adequação da redação do caput do artigo 19 do
Estatuto Social da Companhia às novas diretrizes legais, dela não resultando qualquer efeito
econômico.
6.
Alteração do Artigo 3º, “a” e do caput dos Artigos 5º e 19 do Estatuto Social.
Considerando (i) o aumento de capital aprovado pelos acionistas da Companhia em Assembleia
Geral Extraordinária realizada em 29 de abril de 2011 e homologado pelo Conselho de
Administração em reunião realizada em 18 de julho de 2011; (ii) o aumento de capital aprovado
e homologado pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 4 de outubro de 2011, o
qual foi integralmente subscrito pelo Fundo de Investimentos do Nordeste – FINOR com
recursos previstos no Artigo 9º da Lei nº 8.167, de 16 de janeiro de 1991; (iii) o aumento de
capital aprovado e homologado pelo Conselho de Administração da Companhia em reunião
realizada em 22 de março de 2012, nos termos do artigo 9º do Estatuto Social e do artigo 168 da
Lei nº 6.404/76, em virtude do exercício de opções de compra de ações pelos beneficiários do
Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia vigente; (iv) a proposta de aumento de
capital, sem emissão de ações, decorrente de capitalização parcial de benefício fiscal auferido
pela Companhia com a amortização parcial da Reserva Especial de Ágio – IN 319/99 no
exercício social findo em 31 de dezembro de 2011, conforme apresentada no item “2” da seção
“Assembleia Geral Extraordinária” desta Proposta, se aprovada; e (v) a proposta de aumento de
capital, sem emissão de ações, decorrente de capitalização parcial da Reserva de Investimentos,
conforme apresentada no item “3” da seção “Assembleia Geral Extraordinária” desta Proposta,
se aprovada, o capital social da Companhia passará, de R$ 7.770.553.955,14 para R$
11.722.667.412,08, dividido em 3.118.127.561 ações, sendo 1.751.135.331 ações ordinárias e
1.366.992.230 ações preferenciais, sem valor nominal, propomos que sejam alterados a alínea
“a” do atual artigo 3º do Estatuto Social, que trata do objeto social da Companhia, permanecendo
inalterado o seu parágrafo único, bem como o caput dos artigos 5º e 19 do Estatuto Social da
Companhia, que tratam, respectivamente, do capital social e da composição do Conselho de
Administração da Companhia, conforme segue:
Redação Atual
Redação Proposta
Artigo 3º - É objeto da Companhia,
diretamente ou através da participação em
outras sociedades:
a) a produção e o comércio de cervejas,
concentrados, refrigerantes e demais
bebidas, bem como alimentos em
geral, incluindo composto líquido
pronto para consumo, preparado
líquido aromatizado, guaraná em pó
ou bastão;
b) a produção e o comércio de
matérias-primas necessárias à industrialização
de bebidas e seus subprodutos, como
malte, cevada, gelo, gás carbônico,
bem como de aparelhos, máquinas,
equipamentos e tudo o mais que seja
necessário ou útil às atividades
relacionadas na letra “a” acima;
c) a produção, certificação e o comércio
de sementes e grãos, bem como o
comércio de fertilizantes, fungicidas
e outras atividades conexas às
mesmas, na medida necessária ou útil
ao desenvolvimento das atividades
principais da Companhia previstas
neste estatuto;
d) o acondicionamento e a embalagem
Artigo 3º - É objeto da Companhia,
diretamente ou através da participação em
outras sociedades:
a) a produção e o comércio de cervejas,
concentrados, refrigerantes e demais
bebidas, bem como alimentos em
geral, incluindo composto líquido
pronto para consumo, preparado
líquido aromatizado, guaraná em pó
ou bastão;
b) a produção e o comércio de
matérias-primas necessárias à industrialização
de bebidas e seus subprodutos, como
malte, cevada, gelo, gás carbônico,
bem como de aparelhos, máquinas,
equipamentos e tudo o mais que seja
necessário ou útil às atividades
relacionadas na letra “a” acima,
incluindo a produção e comércio de
embalagens para bebidas e a
produção, comércio e aproveitamento
industrial
de
matérias-primas
necessárias à produção dessas
embalagens;
c) a produção, certificação e o comércio
de sementes e grãos, bem como o
comércio de fertilizantes, fungicidas
e outras atividades conexas às
mesmas, na medida necessária ou útil
ao desenvolvimento das atividades
principais da Companhia previstas
neste estatuto;
de quaisquer de seus produtos ou de
terceiros;
e) as atividades de cultivo e de fomento
agrícolas, no campo de cereais e de
frutos que constituam matéria-prima
para a utilização nas atividades
industriais da Companhia, bem como
nos demais setores que demandem
uma dinâmica máxima na exploração
das virtualidades do solo brasileiro,
principalmente
nos
planos
de
alimentação e da saúde;
f) a atuação nas áreas de pesquisa,
prospecção, lavra, beneficiamento,
industrialização, comercialização e
distribuição do bem água mineral, em
todo o território nacional;
g) o beneficiamento, o expurgo e
demais serviços fitossanitários e a
industrialização
dos
produtos
resultantes
das
atividades
relacionadas na letra “d” acima, seja
para atender às próprias finalidades
da sua indústria, seja para o
comércio,
inclusive,
de
seus
subprodutos;
h) a publicidade de produtos seus e de
terceiros e o comércio de materiais
de promoção e propaganda;
i) a prestação de serviços de assistência
técnica,
mercadológica
e
administrativa e outros relacionados,
direta ou indiretamente, às atividades
principais da Companhia;
j) a importação de todo o necessário à
sua indústria e comércio;
k) a exportação de seus produtos;
l) a exploração, direta ou indireta, de
de quaisquer de seus produtos ou de
terceiros;
e) as atividades de cultivo e de fomento
agrícolas, no campo de cereais e de
frutos que constituam matéria-prima
para a utilização nas atividades
industriais da Companhia, bem como
nos demais setores que demandem
uma dinâmica máxima na exploração
das virtualidades do solo brasileiro,
principalmente
nos
planos
de
alimentação e da saúde;
f) a atuação nas áreas de pesquisa,
prospecção, lavra, beneficiamento,
industrialização, comercialização e
distribuição do bem água mineral, em
todo o território nacional;
g) o beneficiamento, o expurgo e
demais serviços fitossanitários e a
industrialização
dos
produtos
resultantes
das
atividades
relacionadas na letra “d” acima, seja
para atender às próprias finalidades
da sua indústria, seja para o
comércio,
inclusive,
de
seus
subprodutos;
h) a publicidade de produtos seus e de
terceiros e o comércio de materiais
de promoção e propaganda;
i) a prestação de serviços de assistência
técnica,
mercadológica
e
administrativa e outros relacionados,
direta ou indiretamente, às atividades
principais da Companhia;
j) a importação de todo o necessário à
sua indústria e comércio;
k) a exportação de seus produtos;
l) a exploração, direta ou indireta, de
bares, restaurantes, lanchonetes e
similares; e
m) contratar a venda e/ou a distribuição
de seus produtos e de suas
controladas diretamente ou através de
terceiros,
utilizar
o
transporte
necessário à distribuição dos seus
produtos, subprodutos e acessórios, e
adotar
qualquer
sistema
ou
orientação que, a juízo de seu
Conselho de Administração, conduza
aos fins colimados.
bares, restaurantes, lanchonetes e
similares; e
m) contratar a venda e/ou a distribuição
de seus produtos e de suas
controladas diretamente ou através de
terceiros,
utilizar
o
transporte
necessário à distribuição dos seus
produtos, subprodutos e acessórios, e
adotar
qualquer
sistema
ou
orientação que, a juízo de seu
Conselho de Administração, conduza
aos fins colimados.
Redação Atual
Redação Proposta
Artigo 5º - O Capital Social é de
R$7.770.553.955,14,
dividido
em
3.104.809.427
ações,
sendo
1.743.888.690
ações
ordinárias
e
1.360.920.737 ações preferenciais, sem
valor nominal.
Artigo 5º - O Capital Social é de
R$11.722.667.412,08,
dividido
em
3.118.127.561
ações,
sendo
1.751.135.331
ações
ordinárias
e
1.366.992.230 ações preferenciais, sem
valor nominal.
Redação Atual
Redação Proposta
Artigo
19
-
O
Conselho
de
Administração será composto de 3 (três)
até 15 (quinze) membros efetivos,
podendo ter de 2 (dois) até 15 (quinze)
suplentes, vinculados especificamente ou
não a um Conselheiro efetivo, todos
acionistas, eleitos pela Assembleia Geral
e por ela destituíveis a qualquer tempo,
com mandato de 3 (três) anos, permitida a
reeleição
Artigo
19
-
O
Conselho
de
Administração será composto de 3 (três)
até 15 (quinze) membros efetivos,
podendo ter de 2 (dois) até 15 (quinze)
suplentes, vinculados especificamente ou
não a um Conselheiro efetivo, eleitos pela
Assembleia Geral e por ela destituíveis a
qualquer tempo, com mandato de 3 (três)
anos, permitida a reeleição
5.
Consolidação do Estatuto Social
Por fim, a fim de refletir as alterações acima, propomos que seja também aprovada a
consolidação do Estatuto Social da Companhia, nos termos do Anexo VI a esta Proposta.
São Paulo, 22 de março de 2012.
A Administração
ANEXO I
Data-Base: 31.12.2011(Item 10 do Anexo 24 da Instrução CVM nº 480 de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada)
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
a) condições financeiras e patrimoniais gerais.
O atual capital de giro da Companhia é suficiente para as suas exigências correntes, e os seus recursos de caixa, inclusive empréstimos de terceiros, são suficientes para atender ao financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos, no mínimo, para os próximos 12 meses.
A Diretoria entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo.
Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possuía em seu ativo corrente um total de R$14.679,5 milhões, sendo R$8.269,6 milhões em caixa e equivalentes a caixa e aplicações da Companhia. O passivo corrente, em 31 de dezembro de 2011, totalizava R$14.407,9 milhões. O índice de liquidez corrente, utilizado para avaliar a capacidade da Companhia de pagamento das obrigações de curto prazo, está em 1,0x.
Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía em seu ativo corrente um total de R$12.910,9 milhões, sendo R$6.978,6 milhões em caixa e equivalentes a caixa e aplicações da Companhia. O passivo corrente, em 31 de dezembro de 2010, totalizava R$10.554,7 milhões. O índice de liquidez corrente, utilizado para avaliar a capacidade da Companhia de pagamento das obrigações de curto prazo, está em 1,2x.
Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia possuía em seu ativo corrente um total de R$10.303,2 milhões, sendo R$4.116,2 milhões em caixa e equivalentes a caixa e aplicações enquanto o passivo corrente totalizava R$8.491,7 milhões. O índice de liquidez corrente estava em 1,2x.
Observa-se a manutenção do índice de liquidez corrente igual ou acima de 1, comprovando a capacidade de pagamento da Companhia das obrigações de curto prazo, ou seja, as disponibilidades de curto prazo são maiores que as obrigações. Além disso, a posição de caixa e equivalentes de caixa e aplicações da Companhia melhora consistentemente ano a ano, totalizando R$8.269,6 milhões em 31 de dezembro de 2011.
R$ (milhões) 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
Total do Ativo Corrente 14.679,5 12.910,9 10.303,2
Total do Passivo Corrente 14.407,9 10.554,7 8.491,7
Índice de Capital de Giro Líquido (AC-PC) 271,6 2.356,2 1.811,5 b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas (em milhares de reais).
A estrutura de capital da Companhia apresentou as seguintes composições: (i) em 31 de dezembro de 2009 - 55% de capital próprio e 45% de capital de terceiros; (ii) em 31 de dezembro de 2010 - 58% de capital próprio e 42% de capital de terceiros; e (iii) em 31 de dezembro de 2011 – 56% de capital próprio e 44% de capital de terceiros.
Adicionalmente, a sua posição de caixa líquida de conta garantida e dívida líquida, durante o mesmo período, comportou-se da seguinte forma: (i) em 31 de dezembro de 2009 - caixa líquido de conta garantida de R$4.097,6 milhões e dívida líquida de R$3.163,6 milhões; (ii) em 31 de dezembro de 2010 - caixa líquido de conta garantida de R$6.978,6 milhões e caixa líquido de dívida de R$207,1 milhões; e (iii) em 31 de dezembro de 2011 - caixa líquido de conta garantida de R$8.269,6 milhões e caixa líquido de dívida de R$4.167,3 milhões.
Consideramos que a redução gradativa da dívida líquida ao longo dos últimos exercícios, com a consequente redução da dependência de capital de terceiros e aumento da posição de caixa líquida de conta garantida da Companhia, são apropriadas para implementar nosso plano de negócios e cumprir nossas obrigações de curto e médio prazo.
(i) Hipóteses de resgate.
Não há previsão de resgate de ações por parte da Companhia. (ii) Fórmula do cálculo do valor de resgate.
Não aplicável, uma vez que não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas.
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos.
Considerando o perfil de endividamento da Companhia, o seu fluxo de caixa e a sua posição de liquidez, os diretores acreditam que a Companhia possui liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, custos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora não possam garantir que tal situação permanecerá inalterada. Caso seja necessário contrair novos empréstimos para financiar seus investimentos e aquisições, os diretores entendem que a Companhia possui capacidade para contratá-los.
d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas.
Desde 2008 a Companhia evoluiu substancialmente a cada ano, em seu ciclo de capital, sendo que, em 31 de dezembro de 2011, apresentou um capital de giro negativo, representando a falta de necessidade de captação de financiamento de capital de giro. Em relação aos investimentos em ativos não circulantes, a posição atual de caixa e a expectativa de geração da Companhia são suficientes para fazer frente a tais investimentos, sendo que a Companhia dispõe de amplo acesso a fontes de financiamento para eventual complementação que se faça necessária para suprir a necessidade de recursos de tais investimentos.
e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez.
A Companhia tem linhas de crédito disponíveis com os principais bancos brasileiros, já tendo realizado captações no mercado de capitais nacional e internacional, sendo que a classificação da Companhia como grau de risco “investimento” pelas principais classificadoras de risco internacionais facilita a obtenção, pela Companhia, de novos financiamentos para suprir eventual deficiência de liquidez.
f) níveis de endividamento e características das dívidas.
As dívidas da Companhia têm direitos iguais de pagamento, não havendo subordinação entre elas. Exceção feita às linhas de crédito FINAME contratadas pela Companhia junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, onde são prestadas garantias reais sobre os ativos adquiridos com o crédito concedido, os demais empréstimos e financiamentos contratados pela Companhia prevêem tão somente a prestação de garantia pessoal. Os contratos financeiros prevêem cláusulas restritivas (covenants), tais como:
• Garantia da existência da Companhia;
• Manutenção, em uso ou em boas condições de uso para o negócio, das propriedades da Companhia; • Limitação para realização de operações de aquisição, fusão, alienação ou disposição de seus ativos;
• Divulgação de demonstrativos financeiros e balanços patrimoniais, conforme requerido pelas normas contábeis brasileiras e internacionais; e/ou não constituição de garantias reais em novas dívidas contratadas, exceto se: (i) expressamente previsto no estatuto social da Companhia ou na legislação local; (ii) em novas dívidas contratadas perante instituições financeiras ligadas ao governo brasileiro – incluindo o BNDES – ou governos estrangeiros, sejam estas instituições financeiras multilaterais (e.g. Banco Mundial) ou localizadas em jurisdições em que a Companhia exerça suas atividades.
Estas cláusulas restritivas serão aplicadas na medida em que os eventos previstos produzam efeitos materiais adversos na Companhia e/ou em suas subsidiárias ou nos direitos de seus credores, sendo que, na hipótese de ocorrência de qualquer um dos eventos previstos nas referidas cláusulas, é concedido à Companhia um prazo de carência para saneamento de eventual inadimplemento.
Adicionalmente, os financiamentos contratados perante o BNDES estão sujeitos às “Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES” (“Disposições”). De acordo com referidas Disposições, os tomadores de empréstimos, como a Companhia, não poderão, sem a prévia anuência do BNDES, por exemplo: (i) assumir novas dívidas (exceto as previstas em referidas Disposições); (ii) conceder preferência a outros créditos; e/ou (iii) alienar ou onerar bens de seu ativo permanente (exceto nos casos previstos em referidas Disposições).
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
A dívida da Companhia foi estruturada de forma a não concentrar nenhum vencimento significativo em um determinado ano e está vinculada a diferentes taxas de juros. As taxas mais relevantes são: (i) taxa fixa, para o Bond 2017 e Capital de Giro BRL (Labatt); (ii) Cesta de moedas (UMBNDES) e Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), para os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; (iii) Certificados de Depósito Interbancário - CDI para as debêntures; e (iv) “Bankers’ Acceptance Rate” (taxa de aceitação de bancos canadenses), para a dívida de sua subsidiária Labatt Brewing Company Limited no Canadá. A Companhia tem como política efetuar hedge de 100% da suas dívidas em moeda estrangeira para a moeda local da operação tomadora.
Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia atende aos compromissos contratuais de suas operações de empréstimos e financiamentos.
Perfil de endividamento AmBev 31 de Dezembro de 2011
Instrumentos de Dívida 2012 2013 2014 2015 2016 Após Total
Dívida cesta de moedas BNDES taxa flutuante
Dívida cesta de moedas BNDES taxa flutuante
(43,8) (66,1) (57,2) (42,0) (22,3) (231,4)
UMBNDES + Taxa média de pagamento 1,77% 1,77% 1,77% 1,77% 1,77% 1,77%
Dívida internacional
Dívida denominada em Reais taxa fixa
(473,1) (473,1)
Taxa média de pagamento 12,13% 12,13%
Dívida internacional
Outras moedas latino-americanas taxa fixa
(79,0) (47,6) (6,2) (6,2) (7,0) (3,1) (149,2)
Taxa média de pagamento 7,17% 7,17% 7,17% 7,17% 7,17% 7,17% 7,17%
Dívida TJLP BNDES taxa flutuante
Valor nominal
(292,2) (419,9) (340,8) (252,0) (124,6) (10,7) (1.440,1)
TJLP + Taxa média de pagamento 8,15% 8,15% 8,15% 8,15% 8,15% 8,15% 8,15%
Dívia em Reais - ICMS taxa fixa
Valor nominal (2,5) (25,2) (23,9) (14,1) (7,8) (62,1) (135,5)
Taxa média de pagamento 3,04% 3,04% 3,04% 3,04% 3,04% 3,04% 3,04%
Dívida em Reais - debênture taxa flutuante % CDI
Valor nominal
(1.248,0) (1.248,0)
Taxa média de pagamento % CDI 102,50% 102,50%
Dívia em Reais - taxa fixa
Valor nominal (73,5) (23,3) (16,8) (5,4) (7,8) (298,1) (424,9)
Taxa média de pagamento 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 8,33% 9,50% 9,15%
Endividamento total (2.212,1) (582,2) (444,8) (319,8) (169,4) (374,0) (4.102,3)
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
g) limites de utilização dos financiamentos já contratados
No Canadá, a Companhia possui CAD$680,0 milhões em linhas de crédito junto a um consórcio de bancos. Deste total, CAD$180 milhões estão sendo utilizados, restando uma disponibilidade adicional de CAD$500 milhões. h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras
As alterações significativas das demonstrações financeiras da Companhia são indicadas a seguir. BALANÇO PATRIMONIAL
(em milhões de reais)
Ativo 2011 Em 31 de dezembro de 2010 2009
Ativo circulante
Caixa e equivalentes a caixa 8.076,2 5.909,3 4.042,9
Aplicações financeiras 193,4 1.069,3 73,3
Contas a receber e demais contas a receber 3.879,7 3.794,1 3.652,5
Estoques 2.238,5 1.905,2 1.488,1
Imposto de renda e contribuição social a recuperar 291,3 181,2 986,2
Ativos mantidos para venda 0,4 51,8 60,2
14.679,5 12.910,9 10.303,1
Ativo não circulante
Aplicações financeiras 242,1 208,7 246,9
Contas a receber e demais contas a receber 1.232,0 1.200,3 806,5
Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.447,1 2.021,6 2.651,2
Imposto de renda e contribuição social a recuperar 16,3
-
-
Benefícios a funcionários 18,5 20,9 13,7 Investimentos 21,7 18,5 24,3 Imobilizado 9.265,2 7.032,3 6.595,1 Ativo intangível 1.763,0 1.823,2 1.932,6 Ágio 17.454,0 17.441,8 17.527,5 31.459,9 29.767,3 29.797,8 Total do ativo 46.139,4 42.678,2 40.101,0
Passivo e patrimônio líquido Passivo circulante
Contas a pagar e demais contas a pagar 11.288,0 7.142,9 6.279,9
Empréstimos e financiamentos 2.212,1 2.606,2 801,1
Conta garantida 12,3 1,0 18,6
Imposto de renda e contribuição social 793,9 701,6 1.295,9
Provisões 101,6 103,0 96,2
14.407,9 10.554,7 8.491,7
Passivo não circulante
Contas a pagar e demais contas a pagar 1.196,6 1.343,4 663,6
Empréstimos e financiamentos 1.890,2 4.164,2 6.460,2
Imposto de renda e contribuição social diferidos 734,5 548,7 502,2
Provisões 478,4 536,1 919,3 Benefícios a funcionários 1.603,0 966,2 767,9 5.902,7 7.558,6 9.313,2 Patrimônio líquido Capital social 8.303,9 7.613,8 6.832,1 Reservas 17.307,4 16.748,1 15.185,3
Patrimônio líquido de controladores 25.611,3 24.361,9 22.017,4
Participação de não controladores 217,5 203,0 278,7
25.828,8 24.564,9 22.296,1
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
Balanço Patrimonial referente ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2011 comparado com 2010
Ativo
Caixa e equivalentes à caixa
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de caixa e equivalentes à caixa totalizou R$8.269,6 milhões, comparado a R$6.978,6 milhões em 31 de dezembro de 2010. O aumento de R$1.291,0 milhões, ou 18,5%, refere-se principalmente à geração de caixa operacional de 2011, que comparada a de 2010, apresentou um aumento de 19,3%.
Contas a receber e demais contas a receber
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de recebíveis totalizou R$5.111,7 milhões, comparado a R$4.994,4 milhões em 31 de dezembro de 2010. O aumento de R$117,3 milhões, ou 2,3%, está detalhado nos quadros abaixo:
(em milhões de reais) 2011 2010
Ativo circulante
Contas a receber de clientes 2.001,2 1.839,7
Juros a receber 55,3 159,8
Impostos indiretos a recuperar 566,4 415,7
Instrumentos financeiros derivativos com valor justo positivo 456,0 731,6
Despesas antecipadas com marketing 620,5 494,2
Outras contas a receber 180,3 153,1
3.879,7 3.794,1
Ativo não circulante 2011 2010
Contas a receber de clientes 1,5 2,3
Garantias e depósitos 556,1 550,4
Instrumentos financeiros derivativos com valor justo positivo 57,4 220,8
Impostos a recuperar 361,5 331,1
Despesas antecipadas com marketing 127,8
-Outras contas a receber 127,7 95,7
1.232,0 1.200,3
Estoques
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de estoques totalizou R$2.238,5 milhões, comparado a R$1.905,2 milhões em 31 de dezembro de 2010. O aumento de R$333,3 milhões, ou 17,5%, refere-se principalmente ao aumento de estoque de matérias-primas e produtos acabados em 2011 para suportar a demanda esperada, conforme demonstrado no quadro abaixo:
(em milhões de reais) 2011 2010
Produtos acabados 548,9 402,8 Produtos em elaboração 124,0 102,0 Matérias-primas 1.221,9 967,2 Materiais de produção 51,5 54,6 Almoxarifado e outros 206,5 199,0 Adiantamentos 102,8 208,7
Provisão para perdas (17,1) (29,1)
2.238,5 1.905,2
Imposto de renda e contribuição social a recuperar
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de impostos a recuperar totalizou R$307,6 milhões, comparado a R$181,2 milhões em 31 de dezembro de 2010. O aumento refere-se substancialmente a antecipações feitas durante o exercício que, pela redução do resultado no final do ano em função da apreciação do dólar americano frente ao real, serão utilizadas nos próximos períodos.
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
Imobilizado
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de imobilizado totalizou R$9.265,2 milhões, comparado com R$7.032,3 milhões em 31 de dezembro de 2010. A movimentação, que resultou em um aumento líquido de R$2.232,9 milhões, ou 31,8%, está demonstrada no quadro abaixo:
(em milhões de reais) 2011 2010 Terrenos e Instalações e Utensílios e Em
Custo de aquisição edifícios equipamentos acessórios construção Total Total Saldo inicial 3.007,3 9.728,9 2.310,5 1.401,4 16.448,1 15.866,3
Efeito de variação cambial Aquisições por meio de
102,5 405,3 71,3 35,9 615,0 (645,3)
combinações de negócios 8,7 - - - 8,7
-Aquisições 3,5 136,3 43,5 3.120,6 3.303,9 2.224,8
Baixa de subsidiária - - - (610,6)
Alienações (56,9) (346,8) (93,5) - (497,2) (294,0)
Transferência para outras
categorias de ativos 635,4 1.800,6 195,9 (2.704,1) (72,2) (203,1)
Outros - (0,2) - 12,3 12,1 109,9
Saldo final 3.700,5 11.724,1 2.527,7 1.866,1 19.818,4 16.448,1
Depreciação e Impairment
Saldo inicial (1.364,0) (6.433,4) (1.618,4) - (9.415,8) (9.271,3)
Efeito de variação cambial (42,5) (265,2) (52,3) - (360,0) 432,4
Depreciação (91,5) (881,8) (283,5) - (1.256,8) (1.263,8)
Perdas de redução ao valor de
recuperação - (51,1) 0,3 - (50,8) (152,9)
Baixa de subsidiária - - - 487,4
Alienações 36,4 323,4 89,6 - 449,4 236,8
Transferências para outras
categorias de ativos 1,6 58,7 17,8 - 78,1 182,6 Outros (0,1) 2,3 0,5 - 2,7 (67,0) Saldo final (1.460,1) (7.247,1) (1.846,0) - (10.553,2) (9.415,8) Valor contábil: 31 de dezembro de 2010 1.643,3 3.295,5 692,1 1.401,4 7.032,3 7.032,3 31 de dezembro de 2011 2.240,4 4.477,0 681,7 1.866,1 9.265,2 Ativo intangível
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de ativo intangível totalizou R$1.763,0 milhões, comparado a R$1.823,2 milhões em 31 de dezembro de 2010. A movimentação, que resultou em uma redução líquida de R$60,2 milhões, ou 3,3%, refere-se principalmente à amortização no período.
Ágio
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de ágio totalizou R$17.454,0 milhões, comparado com R$17.441,8 milhões em 31 de dezembro de 2010. A movimentação que resultou em uma redução líquida de R$12,2 milhões está demonstrada no quadro abaixo:
Saldo em 31 de dezembro de 2010 17.441,8
Efeito da variação cambial 11,5
Aquisição de Subsidiária 0,7
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
Passivo
Contas a pagar e demais contas a pagar
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de contas a pagar totalizou R$12.484,6 milhões, comparado a R$8.486,3 milhões em 31 de dezembro de 2010. O aumento de R$3.998,3 milhões está detalhado nos quadros abaixo:
(em milhões de reais) 2011 2010
Passivo circulante
Fornecedores e despesas provisionadas 6.113,9 4.530,0
Salários e encargos 430,2 423,7
Impostos indiretos a pagar 1.836,2 1.347,1
Diferimento de impostos sobre vendas (i) 43,5 69,8
Juros a pagar 88,3 105,5
Instrumentos financeiros derivativos com valores justos negativos 583,5 398,1
Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 2.042,2 143,7
Outras contas a pagar 150,2 125,0
11.288,0 7.142,9
Passivo não circulante 2011 2010
Fornecedores 27,9 190,3
Diferimento de impostos sobre vendas (i) 481,5 466,7
Impostos, taxas e contribuições 261,5 336,9
Instrumentos financeiros derivativos com valores justos negativos 281,0 259,5
Outras contas a pagar 144,7 90,0
1.196,6 1.343,4
(i) Os saldos de diferimento de impostos sobre as vendas referem-se ao financiamento de ICMS com determinados Estados do Brasil como parte de programas de incentivos a indústria. As porcentagens diferidas podem ser fixas ao longo do programa ou variar regressivamente, desde 65% a 90% no primeiro ano e nos anos posteriores até o último chegando a percentuais a partir de 50%. Sendo os valores diferidos a um índice geral de preços ou taxas pré-fixadas.
Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos e financiamentos correntes e não correntes totalizam R$4.102,3 milhões em 31 de dezembro de 2011, comparado com R$6.770,4 milhões em 31 de dezembro de 2010. A redução de R$2.668,1 milhões, ou 65,0%, no endividamento bruto no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, explica-se principalmente pelas liquidações de empréstimos no Brasil no período de R$(2.609,0) milhões referentes aos Bonds 11 e 13 e de R$(475,5) milhões referentes às linhas de crédito junto ao BNDES, entre elas Finem UMBNDES, Finem URTJLP, Crédito Agroindustrial e Cédula de Crédito Bancário. Nas subsidiárias, os montantes de liquidação foram R$(14.527) em HILA, R$(389.230) na América Latina Sul e R$(1.533.131) na Labatt. As captações no período foram de R$1.064,0 milhões no Brasil referente a linhas Finem UMBNDES e Finem URTJLP, sendo captado também nas subsidiárias um montante de R$9.986 em HILA, R$68.968 na América Latina Sul e R$456.677 na Labatt.
Imposto de renda e contribuição social
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de imposto de renda e contribuição social totalizou R$793,9 milhões, comparado a R$701,6 milhões em 31 de dezembro de 2010. O aumento de R$92,3 milhões, ou 13,2%, refere-se principalmente ao aumento da base tributável no período.
Patrimônio líquido
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo do patrimônio líquido totalizou R$25.611,3 milhões, comparado a R$24.361,9 milhões em 31 de dezembro de 2010. O aumento de R$1.249,4 milhões, ou 5,1%, refere- se principalmente ao resultado líquido do exercício de 2011, no montante de R$8.641,0 milhões, que foi parcialmente compensado pela destinação de R$7.321,7 milhões para pagamento de dividendos e JCP.
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
Imposto de renda e contribuição social diferidos (Ativo e Passivo)
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos (ativo e passivo), totalizou R$712,6 milhões, comparado a R$1.472,9 milhões em 31 de dezembro de 2010. A redução de R$760,3 milhões, ou 51,6%, está descrita nos quadros abaixo que demonstram a composição do imposto diferido por origem da diferença temporária.
(em milhões de reais) 2011
Ativos Passivo Líquido
Aplicações Financeiras 5,5 - 5,5
Contas a receber e demais contas a receber 27,7 - 27,7
Derivativos 8,6 (20,2) (11,6)
Estoques 100,7 (1,5) 99,2
Prejuízos fiscais a utilizar 322,8 - 322,8
Créditos tributários de reestruturação societária 580,8 - 580,8
Benefícios a empregados 478,7 (0,1) 478,6
Imobilizado 2,6 (150,3) (147,7)
Ativo Intangível 5,5 (355,7) (350,2)
Ágio 58,7 - 58,7
Contas a pagar e demais contas a pagar - (303,1) (303,1)
Empréstimos e financiamentos - (19,4) (19,4)
Provisões 270,1 (4,3) 265,8
Lucros auferidos em regime específico de subsidiária no exterior - (311,8) (311,8)
Outros itens 17,2 - 17,2
Ativo / (passivo) tributário diferido bruto 1.879,0 (1.166,4) 712,6
Compensação (431,9) 431,9 -
Ativo / (passivo) tributário diferido líquido 1.447,1 (734,5) 712,6
(em milhões de reais) 2010
Ativos Passivo Líquido
Aplicações Financeiras 6,0 - 6,0
Contas a receber e demais contas a receber 25,7 - 25,7
Derivativos 142,6 - 142,6
Estoques 12,6 - 12,6
Prejuízos fiscais a utilizar 373,6 - 373,6
Créditos tributários de reestruturação societária 931,8 - 931,8
Benefícios a empregados 329,5 (0,3) 329,2
Imobilizado 2,3 (184,4) (182,1)
Ativo Intangível 7,2 (360,5) (353,3)
Ágio 115,6 - 115,6
Contas a pagar e demais contas a pagar - (209,6) (209,6)
Empréstimos e financiamentos - (35,8) (35,8)
Provisões 278,3 (0,2) 278,1
Outros itens 38,5 - 38,5
Ativo / (passivo) tributário diferido bruto 2.263,7 (790,8) 1.472,9
Compensação (242,1) 242,1 -
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
Balanço Patrimonial referente ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 comparado com 2009
Ativo
Caixa e equivalentes a caixa
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de caixa e equivalentes à caixa totalizou R$5.909,3 milhões, comparado a R$4.042,9 milhões em 31 de dezembro de 2009. O aumento de R$1.866,4 milhões, ou 46,2%, refere-se principalmente à geração de caixa operacional de 2010, que comparada a de 2009, apresentou um aumento de 15,7%.
Contas a receber e demais contas a receber
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de recebíveis totalizou R$4.994,4 milhões, comparado a R$4.459,0 milhões em 31 de dezembro de 2009. O aumento de R$535,4 milhões, ou 12,0%, está detalhado nos quadros abaixo:
(em milhões de reais) Circulante
Contas a receber de clientes
2010 1.839,7 2009 1.771,3 Juros a receber 159,8 52,5 Impostos a recuperar 415,7 317,3
Instrumentos financeiros derivativos com valor justo positivo 731,6 975,6
Despesas antecipadas com marketing 494,2 365,9
Outras contas a receber 153,1 169,9
3.794,1 3.652,5
Não circulante 2010 2009
Contas a receber de clientes 2,3 18,2
Garantias e depósitos 550,4 497,8
Instrumentos financeiros derivativos com valor justo positivo 220,8
-Impostos a recuperar 331,1 225,7
Outras contas a receber 95,7 64,8
1.200,3 806,5
Estoques
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de estoques totalizou R$1.905,2 milhões, comparado a R$1.488,1 milhões em 31 de dezembro de 2009. O aumento de R$417,1 milhões, ou 28,0%, refere-se principalmente ao aumento de estoque de matéria-prima e consumíveis em 2010 para suportar a demanda esperada, conforme demonstrado no quadro abaixo:
(em milhões de reais) 2010 2009
Adiantamentos 208,7 102,6
Matéria-prima e consumíveis 1.195,0 918,6
Produtos em elaboração 102,0 106,2
Produto acabado 389,5 339,1
Produto acabado para revenda 10,0 21,6
1.905,2 1.488,1 Imposto de renda e contribuição social a recuperar
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de impostos a recuperar totalizou R$181,2 milhões, comparado a R$986,2 milhões em 31 de dezembro de 2009. A redução deve-se principalmente a utilização de créditos e apresentação líquida dos valores a pagar.
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
Imobilizado
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de imobilizado totalizou R$7.032,3 milhões, comparado com R$6.595,1 milhões em 31 de dezembro de 2009. A movimentação, que resultou em um aumento líquido de R$437,2 milhões, ou 6,6%, está demonstrada no quadro abaixo:
(em milhões de reais) 2010 2009
Terrenos e
edíficios equipamentos Instalações e Utensílios e acessórios construção Em Total Total Custo de aquisição
Saldo inicial 3.152,2 10.081,4 2.020,7 612,1 15.866,4 16.043,1
Efeito de variação cambial Aquisições por meio de
(112,1) (471,0) (50,7) (11,5) (645,3) (1.687,7)
combinações de negócios - - - 17,0
Aquisições 4,0 139,6 44,1 2.037,1 2.224,8 1.307,1
Alienações (103,0) (617,7) (181,5) (2,4) (904,6) (245,2)
Transferência para outras
categorias de ativos 49,1 511,5 471,8 (1.235,5) (203,1) (217,0)
Outros(1) 17,1 85,1 6,2 1,5 109,9 649,0
Saldo final 3.007,3 9.728,9 2.310,6 1.401,3 16.448,1 15.866,3
Depreciação e Impairment
Saldo inicial (1.380,7) (6.597,2) (1.293,4) - (9.271,3) (8.738,5)
Efeito de variação cambial 54,8 352,9 25,4 - 432,4 767,8
Depreciação (100,7) (869,6) (293,5) - (1.263,8) (1.109,0)
Aquisições por meio de
combinações de negócios - - -
-Perdas de redução ao valor de
recuperação (2) - (150,3) (2,6) - (152,9) (100,9)
Alienações 67,4 484,0 172,7 - 724,2 184,2
Transferências para outras
categorias de ativos 8,5 405,2 (231,1) - 182,6 200,7 Outros(1) (12,7) (58,4) 4,1 - (67,0) (475,6) Saldo final (1.364,0) (6.433,4) (1.618,4) - (9.415,8) (9.271,3) Valor contábil: 31 de dezembro de 2009 1.771,5 3.484,2 727,3 612,1 6.595,1 6.595,1 31 de dezembro de 2010 1.643,3 3.295,5 692,2 1.401,3 7.032,3
-(1)Em 2009, foi incluída na tabela a correção monetária proveniente da aplicação do IAS 29 nas operações da Companhia na
Venezuela, no montante líquido de R$123,8 milhões, sendo R$551,3 milhões correspondente a custo de aquisição e R$427,5 milhões correspondente a depreciação, respectivamente.
(2)Refere-se substancialmente a perdas com embalagens retornáveis.
Ativo intangível
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de ativo intangível totalizou R$1.823,2 milhões, comparado a R$1.932,6 milhões em 31 de dezembro de 2009. A movimentação, que resultou em uma redução líquida de R$109,4 milhões, ou 5,7%, refere-se principalmente à desvalorização dos intangíveis em reais, no montante de R$92,4 milhões, como consequência da valorização do real frente às moedas funcionais das companhias investidas.
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
Ágio
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de ágio totalizou R$17.441,8 milhões, comparado com R$17.527,5 milhões em 31 de dezembro de 2009. A movimentação que resultou em uma redução líquida de R$85,7 milhões, ou 0,5%, está demonstrada no quadro abaixo:
Saldo em 31 de dezembro de 2009 17.527,5
Efeito da variação cambial (85,7)
Saldo em 31 de dezembro de 2010 17.441,8
Passivo
Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos e financiamentos correntes e não correntes totalizam R$6.770,4 milhões em 31 de dezembro de 2010, comparado com R$7.261,3 milhões em 31 de dezembro de 2009. A redução de R$490,9 milhões, ou 6,8%, no endividamento bruto no exercício findo em 31 de dezembro de 2010, explica-se principalmente pela captação no Brasil de R$667,7 milhões referente a linhas Finem UMBNDES, Finem URTJLP, Crédito Agroindustrial e EGF e R$200.000 relativos à Cédula de Crédito Bancário, sendo captado também nas subsidiárias um montante de R$50.996 em HILA-Ex e R$121.562 na América Latina Sul. As liquidações de empréstimos no Brasil totalizaram R$(385,0) milhões referentes às linhas de crédito junto ao BNDES, Crédito Agroindustrial e EGF. Nas subsidiárias os montantes de liquidação foram R$(204,1) milhões em HILA-Ex, R$(254,6) milhões na América Latina Sul e R$(424,4) milhões na Labatt.
A movimentação total de empréstimos também foi impactada pela redução no exercício de R$(152,9) milhões referente à variação cambial e à variação do valor justo relacionadas aos Bonds 2011, 2013 e 2017 e pela variação do valor justo dos empréstimos relacionados a incentivo fiscal de R$(43,0)
milhões.
Imposto de renda e contribuição social
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de imposto de renda e contribuição social totalizou R$701,6 milhões, comparado a R$1.295,9 milhões em 31 de dezembro de 2009. A redução de R$594,3, ou 45,9%, refere-se principalmente à utilização de créditos e apresentação líquida dos valores a pagar. Patrimônio Líquido
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo do patrimônio líquido totalizou R$24.361,9 milhões, comparado a R$22.017,4 milhões em 31 de dezembro de 2009. O aumento de R$2.344,5 milhões, ou 10,6%, refere-se principalmente ao resultado líquido do exercício de 2010, no montante de R$7.561,4 milhões, que foi parcialmente compensado pela distribuição de dividendos no montante de R$5.079,4 milhões.
Imposto de renda e contribuição social diferidos (Ativo e Passivo)
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos (ativo e passivo), totalizou R$1.472,9 milhões, comparado a R$2.149,1 milhões em 31 de dezembro de 2009. A redução de R$676,2 milhões, ou 31,5%, está descrita nos quadros abaixo que demonstram a composição do imposto diferido por origem da diferença temporária.
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
(em milhões de reais) 2010
Ativos Passivo Líquido
Aplicações Financeiras 6,0 - 6,0
Contas a receber e demais contas a receber 25,7 - 25,7
Derivativos 142,6 - 142,6
Estoques 12,6 - 12,6
Prejuízos fiscais a utilizar 373,6 - 373,6
Créditos tributários de reestruturação societária 931,8 - 931,8
Benefícios a empregados 329,5 (0,3) 329,2
Imobilizado 2,3 (184,4) (182,1)
Ativo Intangível 7,2 (360,5) (353,3)
Ágio 115,6 - 115,6
Contas a pagar e demais contas a pagar - (209,6) (209,6)
Empréstimos e financiamentos - (35,8) (35,8)
Provisões 278,3 (0,2) 278,1
Outros itens 38,5 - 38,5
Ativo / (passivo) tributário diferido bruto 2.263,7 (790,8) 1.472,9
Compensação (242,1) 242,1 -
Ativo / (passivo) tributário diferido líquido 2.021,6 (548,7) 1.472,9
(em milhões de reais) 2009
Ativos Passivo Líquido
Contas a receber e demais contas a receber 23,2 - 23,2
Derivativos 174,9 - 174,9
Estoques 10,2 (2,2) 8,0
Prejuízos fiscais a utilizar 526,9 - 526,9
Créditos tributários de reestruturação societária 1.282,8 - 1.282,8
Benefícios a empregados 332,6 39,8) 292,8 Imobilizado 3,5 (209,9) (206,4) Ativo Intangível 22,1 (399,7) (377,6) Ágio 155,1 - 155,1 Empréstimos e financiamentos 1,8 (97,5) (95,7) Provisões 426,3 (4,2) 422,1 Outros itens 59,7 (116,6) (56,9)
Ativo / (passivo) tributário diferido bruto 3.019,0 (869,9) 2.149,1
Compensação (367,6) 367,6 -
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
DEMONSTRAÇÂO DE RESULTADOS
(em milhões de reais) Exercícios encerrados em 31 de dezembro de
2011 2010 2009
Demonstração do Resultado IFRS (em milhões de reais)
Receita líquida 27.126,7 25.233,3 23.194,0
Custo dos produtos vendidos (8.793,3) (8.449,0) (7.731,9)
Lucro bruto 18.333,4 16.784,3 15.462,1
Despesas com vendas e marketing (6.251,0) (6.038,5) (5.542,0)
Despesas gerais e administrativas (1.180,6) (1.197,0) (1.478,1)
Outras receitas (despesas) operacionais 784,5 624,9 539,3
Receitas e (despesas) especiais 23,1 (150,8) 196,6
Resultado Operacional 11.709,4 10.022,9 9.177,9
Resultado financeiro líquido (468,1) (319,4) (982,1)
Despesa com imposto de renda e
contribuição social (2.522,0) (2.084,5) (2.208,1)
Participação no resultados de coligadas 0,5 0,2 0,7
Lucro líquido 8.719,8 7.619,2 5.988,4
Atribuído a:
Participação dos controladores 8.641,0 7.561,4 5.986,1
Participação dos não controladores 78,8 57,8 2,3
Resultados Operacionais referentes aos Exercícios encerrados em 31 de Dezembro de 2011 comparados com 2010
Os resultados consolidados da Companhia são apresentados a seguir:
Destaques das Informações Financeiras Consolidadas
2011 2010 Variação %
(em milhões de reais, exceto montantes relativos a volume, percentuais e valores por ação)
Volume de vendas - 000 hectolitros 165.043,9 165.142,5 (0,1%)
Receita líquida 27.126,7 25.233,3 7,5%
Receita líquida por hectolitro - 164,4 152,8 7,6%
R$/hl
Custo dos produtos vendidos (8.793,3) (8.449,0) 4,1%
Lucro bruto 18.333,4 16.784,3 9,2%
Margem bruta (%) 67,6% 66,5%
Despesas com vendas e marketing (6.251,0) (6.038,5) 3,5%
Despesas gerais e administrativas (1.180,6) (1.197,0) (1,4%)
Outras receitas (despesas) 784,5 624,9 25,5%
operacionais
Receitas e (despesas) especiais 23,1 (150,8) ns
Resultado Operacional 11.709,4 10.022,9 16,8%
Margem operacional (%) 43,2% 39,7%
Lucro líquido 8.719,8 7.619,2 14,4%
Margem líquida 32,1% 30,2%
10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais
Análise da MargemA tabela a seguir demonstra certos itens da demonstração de resultados da Companhia expressos em percentuais de Receita líquida para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e
2010:
Exercício encerrado em 31 de dezembro de
2011 2010
(%) (%)
Receita líquida 100,0 100,0
Custo dos produtos vendidos (32,4) (33,5)
Lucro bruto 67,6 66,5
Despesas com vendas e marketing (23,0) (23,9)
Despesas gerais e administrativas (4,4) (4,7)
Outras receitas (despesas) operacionais 2,9 2,5
Receitas (despesas) especiais 0,1 (0,6)
Resultado Operacional 43,2 39,7
Destaques das Informações Financeiras por Segmento de Negócio
A tabela abaixo contém alguns destaques das informações financeiras por segmento de negócio referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010:
Exercício encerrado em 31 de dezembro de
2011 2010
Brasil Hila- Ex(1) LAS
(2) Canadá Total Brasil Hila-
Ex(1) LAS
(2) Canadá Total
Receita líquida 18.616,9 515,5 4.488,9 3.505,4 27.126,7 17.146,6 563,9 3.857,2 3.665,6 25.233,3
Custo dos produtos vendidos (5.680,1) (326,0) (1.740,8) (1.046,4) (8.793,3) (5.421,0) (372,9) (1.500,2) (1.154,9) (8.449,0)
Lucro bruto 12.936,8 189,5 2.748,1 2.459,0 18.333,4 11.725,6 191,0 2.357,0 2.510,7 16.784,3
Despesas administrativas. vendas e marketing
Outras receita ,(despesas) operacionais
(5.006,1) (270,7) (978,3) (1.176,5) (7.431,6) (4.865,9) (317,3) (861,4) (1.190,9) (7.235,5) 776,3 (3,2) 2,1 9,3 784,5 634,2 3,1 (13,9) 1,5 624,9 Receitas (despesas) especiais 35,6 - (9,2) (3,3) 23,1 (59,3) - (14,1) (77,4) (150,8)
Resultado Operacional 8.742,6 (84,4) 1.762,7 1.288,5 11.709,4 7.434,6 (123,2) 1.467,6 1.243,9 10.022,9 (1) Operação na América Latina Hispânica excluindo a operação da América Latina Sul.
(2) Inclui as operações de Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Chile.
Receita líquida
Para maiores informações sobre a receita líquida das vendas, veja seção 10.2 (b) desta Proposta. Custo dos produtos vendidos
O custo total das vendas aumentou 4,1% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, passando de R$8.449,0 milhões no mesmo período de 2010 para R$8.793,3 milhões. Como percentual de Receita líquida da Companhia, o custo total das vendas diminuiu para 32,4% em 2011, em relação a
33,5% em 2010.
Custo dos produtos vendidos por hectolitro
Exercício encerrado em 31 de dezembro de
2011 2010 Variação %
América Latina Norte 49,9
(Em reais, exceto percentuais)
48,3 3,4%
Brasil 49,8 47,7 4,6%
Cerveja Brasil(1) 52,0 49,3 5,4%
RefrigeNanc(2) 43,7 42,9 2,0%
HILA-Ex(3) 51,1 58,9 (13,2)%
América Latina Sul 50,4 44,3 13,6%
Canadá 103,2 102,8 0,4%
Companhia Consolidado 53,3 51,2 4,1%
(1) Operação de cervejas da Companhia no Brasil.
(2) Refrigerantes carbonatados e bebidas não alcoólicas e não carbonatadas.