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Estudo sobre localização de novas farmácias (Portaria nº 1430/2007 de 2 de Novembro)

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Estudo sobre localização de novas farmácias

(Portaria nº 1430/2007 de 2 de Novembro)

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1 1 – INTRODUÇÃO

A publicação da Portaria nº 1430/2007 de 2 de Novembro, a qual regula os procedimentos de licenciamento e atribuição de alvará a novas farmácias (e às que resultam da transformação de postos farmacêuticos permanentes) e de transferência de localização de farmácias existentes, vem alterar o quadro de referência estabelecido em 1999.

De facto, os requisitos geográficos e demográficos para instalação/transferência de farmácias sofreram mudanças sensíveis, designadamente no que se refere à capitação mínima por farmácia (de 4.000 para 3.500 habitantes) e à distância mínima entre farmácias (de 250 metros para 350 metros).

Também é clarificada a forma como é determinado o número de habitantes, sendo que agora esta é feita em função dos dados mais recentes disponibilizados pelo INE, e não através de um factor aplicado ao número de inscritos no Recenseamento Eleitoral.1

Para além destes requisitos, a Portaria reitera que deve também ser levado em linha de conta o interesse público na acessibilidade dos cidadãos à dispensa de medicamentos.

A responsabilidade pela abertura de concursos públicos para instalação de novas farmácias e pela autorização de transferência de farmácias existentes compete ao INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.

No primeiro caso as autarquias locais ou as administrações regionais de saúde têm legitimidade para requerer ao INFARMED, I.P. a abertura do procedimento concursal, desde que devidamente instruído com a demonstração dos requisitos anteriormente referidos.

Assim, atendendo a que a Câmara Municipal de Felgueiras tem tido um papel proactivo no que se refere ao planeamento deste processo na perspectiva da defesa do interesse público desde que foi desencadeado o FARMA 2001 – o qual, aliás, lhe é conferido pela própria legislação – e que agora foram clarificados aspectos que se admitem ter estado na origem da ausência de resposta por parte do INFARMED, I.P às sucessivas informações/requerimentos produzidos pela CMF, julga-se ser de todo oportuno produzir um documento com o objectivo de fornecer orientações sustentadas para a abertura de concursos para instalação de novas farmácias.

Será importante referir que o presente documento não pretende fazer tábua rasa dos antecedentes; pretende sim actualizar os estudos anteriormente realizados de acordo com a legislação mais recente, sendo que o quadro territorial e demográfico de base não sofreu alterações significativas desde a elaboração do último estudo (Março de 2006).

1Esta alteração vem de encontro ao que a CMF sempre defendeu como sendo a forma correcta de determinar o número de

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2 2 – SITUAÇÃO ACTUAL: FARMÁCIAS NO CONTEXTO DOS EQUIPAMENTOS DE SAÚDE

Neste momento o território é servido por 12 farmácias, as quais (com excepção da Farmácia Nova de Jugueiros) são anteriores à publicação da Portaria nº 936-A/99, obedecendo por isso aos critérios resultantes da iniciativa dos farmacêuticos.

A correspondente distribuição é demonstrada nos Quadro 1:

Quadro 1 – Farmácias existentes

Farmácia Freguesia

Armindo Lima Vila Cova de Lixa

Coelho Costa Idães

Estela Várzea

Helena Freitas Sernande

J. Reis Margaride

Mendes Regilde

Morais Vila Cova de Lixa

Nova de Jugueiros Jugueiros

Queirós Moure Rodrigues Torrados Sampaio Margaride Teixeira Santão

Fonte: ARS

Estas farmácias complementam uma estrutura básica de equipamentos públicos de saúde composta por um Centro de Saúde (Felgueiras) e 8 Extensões (Unidades de Saúde de Lixa, Marco de Simães, Longra, Serrinha, Barrosas, Várzea, Regilde e Jugueiros), integrados na Sub-região de saúde do Porto.

Para além dos equipamentos públicos existe também um número relevante de consultórios e clínicas privadas (disseminadas pelo Município, mas com particular incidência nos principais centros urbanos (cidades de Felgueiras e Lixa) e um Hospital gerido por uma IPSS (Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras) e localizado na cidade de Felgueiras.

Este Hospital, apesar de privado, é um equipamento com acentuada importância no contexto municipal, dadas as suas valências e o serviço que é prestado à população.

Quadro 2 – Principais estabelecimentos de saúde existentes

Estabelecimento Área de influência

Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras Município

Centro de Saúde de Felgueiras Cidade de Felgueiras

Unidade de Saúde da Lixa Cidade da Lixa

Unidade de Saúde de Barrosas Vila de Barrosas

Unidade de Saúde da Longra Vila da Longra

Unidade de Saúde de Marco de Simães Moure, Macieira da Lixa

Unidade de Saúde de Várzea Várzea, Refontoura

Unidade de Saúde da Serrinha Santão, Vila Verde, Airães

Unidade de Saúde de Regilde Vale do Vizela

Unidade de Saúde de Jugueiros Jugueiros

Fonte: CMF

O cartograma da página seguinte mostra a distribuição no território das farmácias, do Centro e Unidades de Saúde e do Hospital.

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3 Cartograma 1 – Actual distribuição das farmácias e principais equipamentos de saúde

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4 3 – CONTEXTO DEMOGRÁFICO

A Portaria nº 1430/2007 (2 de Novembro), estabelece no artigo 2º (requisitos) a capitação mínima de uma farmácia aberta ao público no Município para cada 3500 habitantes, salvo quando a farmácia é instalada a mais de 2 Km da farmácia mais próxima.

No nº 4 do mesmo artigo é determinado que o número de habitantes será calculado de acordo com os dados mais recentes disponibilizados pelo INE, I.P.

Assim os dados mais recentes disponibilizados pelo INE referem-se á estimativa para o ano de 2006, conforme o quadro seguinte:

Quadro 3 – Estimativas do INE para a população residente em Felgueiras em 2006, por ciclo de vida População residente (N.º) por Local de residência, Sexo e Grupo etário (por ciclos

de vida)

Período de referência dos dados 2006

Local de residência Felgueiras

Sexo Grupo etário (por ciclos de vida)

N.º Total 58 922 0 a 14 anos 11 685 15 a 24 anos 8 745 25 a 64 anos 32 157 HM 65 e + anos 6 335 Fonte: INE

Esta estimativa traduz o facto de, tendencialmente, a população do Município continuar a crescer (pelo Censos 2001 a população fixava-se nos 57.595 habitantes), embora a uma taxa inferior à do último período inter-censitário.

Refira-se a propósito que os resultados do Censos 2001 fornecem um retrato de um Município com acentuada vitalidade demográfica e um crescimento apreciável (Felgueiras apresentava a 2ª maior taxa de crescimento natural da Região Norte).

Assim, pela aplicação da capitação prevista na referida Portaria, o Município poderá albergar

16 farmácias, mais quatro do que as actualmente existentes, ficando, pela estimativa de 2006, no

limiar das 17 farmácias (seriam necessários mais 578 habitantes).

Na verdade, como se verá mais adiante, esta 17ª farmácia justifica-se pelo facto de existir uma área (Vale do Vizela), a qual, apesar de não cumprir o critério mínimo de capitação, não é servida por qualquer farmácia situada a menos de 2 Km, mesmo considerando a oferta existente nos Municípios limítrofes.

A distribuição desta população pelo território não é homogénea, sendo caracterizada pela elevada dispersão, acompanhando normalmente a expansão da rede viária, também ela extremamente capilarizada.

Nas páginas seguintes, o quadro 4 e os cartogramas 2 e 3 demonstram esta distribuição e evolução entre os dois momentos censitários mais recentes (1991 e 2001), utilizando como unidade geográfica a freguesia.

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De notar que, no caso dos cartogramas, à distribuição e variação da população, é sobreposta a actual distribuição das farmácias.

Quadro 3 – População Residente em 1991 e 2001, e respectiva variação por freguesia

FREGUESIA POPULAÇÃO RESIDENTE

1991 POPULAÇÃO RESIDENTE 2001 VARIAÇÃO 1991-2001 (%)

TOTAL DO MUNICIPIO 49136 57595 17,22

MARGARIDE (SANTA EULÁLIA) 6835 9451 38,27

VILA COVA DA LIXA 3041 3150 3,58

AIRÃES 2450 2628 7,27 TORRADOS 2045 2560 25,18 LAGARES 2171 2526 16,35 IDÃES 1837 2505 36,36 VÁRZEA 2036 2412 18,47 BORBA DE GODIM 2056 2340 13,81 POMBEIRO DE RIBAVIZELA 1792 2142 19,53 MACIEIRA DA LIXA 1938 2065 6,55 VARZIELA 1751 1985 13,36 CARAMOS 1832 1974 7,75 REFONTOURA 1443 1974 36,80 SENDIM 1493 1775 18,89 PEDREIRA 1473 1725 17,11 FRIANDE 1173 1664 41,86 JUGUEIROS 1422 1531 7,67 MOURE 1138 1177 3,43 REGILDE 1212 1164 -3,96 PENACOVA 1114 1135 1,89 SOUSA 1002 1080 7,78 PINHEIRO 961 995 3,54 RANDE 761 962 26,41 AIÃO 662 908 37,16 SERNANDE 737 891 20,90 SANTÃO 980 870 -11,22 UNHÃO 983 866 -11,90 REVINHADE 501 810 61,68 VILA VERDE 648 714 10,19 VILA FRIA 730 664 -9,04

VIZELA (SÃO JORGE) 523 596 13,96

LORDELO 396 356 -10,10

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6 Cartograma 2 – População residente no Município (Censos 2001)

Fonte: INE / CMF

Cartograma 3 – Variação da população residente no Município 1991-2001 (Censos 1991 / 2001)

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Da leitura destes elementos, alguns aspectos pertinentes serão de realçar:

ƒ O crescimento acentuado da freguesia de Margaride (onde está situada a sede de Concelho), que atinge quase os 10.000 habitantes;

ƒ As freguesias de Vila Cova da Lixa, Borba de Godim e Macieira da Lixa (cujos territórios parcialmente integram a Cidade da Lixa) e a freguesia de Idães (Vila de Barrosas) constituem núcleos relevantes de aglomeração;

ƒ Fora das Cidades e Vilas, é importante o papel da freguesia de Airães enquanto pólo aglutinador de população (3ª freguesia mais populosa), sendo central em relação a uma área com dinâmica de crescimento positivo apreciável (Refontoura, Pedreira, Aião, Vila Verde);

ƒ Existe um conjunto de freguesias confinantes com Margaride (Torrados, Várzea,

Lagares, Pombeiro), onde se concentram franjas importantes da população e por onde

(nas últimas três) o aglomerado de Felgueiras se tem expandido;

4 – CONTEXTO ESTRATÉGICO

Em 1994, através do PDM, foi identificado, delimitado e hierarquizado o conjunto dos aglomerados urbanos.

Esta hierarquização foi concretizada atendendo a critérios relacionados com a estrutura urbana, com as actividades económicas, com o nível de infraestruturação e com a dotação de equipamentos, procurando a respectiva delimitação cobrir as principais tendências de expansão urbana.

O quadro apresentado seguidamente sumariza a classificação transposta para o PDM:

Quadro 4 – Critérios de Classificação dos Aglomerados no PDM de Felgueiras

Nível dos aglomerados Critérios de Classificação Núcleos urbanos

Principal - aglomerado que reúne e cobre as principais tendências e condições de crescimento do Concelho. Cidade de Felgueiras

1º Nível

- aglomerados que não reúnem a totalidade das condições de desenvolvimento, mas constituem-se como peças de articulação e complementarização estrutural e funcional do Concelho.

Cidade da Lixa Vila de Barrosas

2º Nível

- aglomerados que pela sua localização estratégica tiram partido do crescimento dos aglomerados de nível superior, e que por isso prestam um desempenho relevante na estruturação do concelho.

Serrinha, Airães, Longra, Lagares (*) e Torrados

3º Nível

- aglomerados que não reúnem condições de desenvolvimento favoráveis e não tiram directamente partido da sua localização estratégica, mas são considerados lugares centrais ou sedes de freguesia;

4º Nível - aglomerados de reduzida dimensão, que não reúnem condições para uma evolução significativa.

Fonte: CMF

(*) – Posteriormente à vigência do PDM, a CMF decidiu que o aglomerado de Lagares, pela sua dinâmica de crescimento e relações de proximidade com o núcleo principal deveria constituir parte integrante da Cidade de Felgueiras. Este factor já foi levado em linha de conta aquando da realização do Censos 2001.

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8 Cartograma 4 – Localização dos aglomerados principal, de 1º e 2º nível, sobreposta à rede viária fundamental

Fonte: CMF

O objectivo estratégico de estruturar e de dotar de condições óptimas para o desenvolvimento sustentável destes aglomerados foi assumido desde a vigência do PDM e encontra-se mais uma vez sublinhado na “Estratégia de Desenvolvimento e Ordenamento de Felgueiras”, documento elaborado pela Quaternaire e submetido a apresentação pública e aprovação pela Câmara e Assembleia Municipais em 2002:

“ (…) Apostar de forma consistente no equipamento e infra estruturação dos aglomerados que integram 1º e 2º níveis da rede urbana municipal.

Recomenda-se fortemente a criação de centralidades cívicas e funcionais, através da melhoria de espaços públicos, da dotação em saneamento básico, do equipamento colectivo nos domínios da cultura, lazer, desporto, assistência social ou ensino, do ordenamento de tráfego e estacionamento, da expulsão de actividades industriais ou de armazenagem incompatíveis com a função residencial e com a vivência urbana de qualidade.

Tal deve ser executado de forma programada e evitando que factores de ordem apenas conjuntural possam alterar a estratégia de execução, no tempo e no espaço, dos programas que entretanto nesta matéria sejam assumidos. A este respeito, realça-se a necessidade de compatibilizar as prioridades de ordem sectorial (cobertura global de toda a população e todos os aglomerados) com as que pressupõe a consolidação de uma estrutura urbana que, na sua essência, tende a privilegiar alguns aglomerados específicos. No entanto, tal exercício parece relativamente fácil de resolver, dada a distribuição espacial equilibrada dos diversos aglomerados. (…)”

Por outro lado, o reforço do papel da cidade de Felgueiras enquanto pólo regional é também apontado, no âmbito do mesmo documento, como objectivo estratégico de primordial importância:

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“(…)Promover a cidade de Felgueiras como pólo da rede nacional de Cidades Médias.

Neste domínio, o esforço já iniciado ao nível institucional não deve abrandar. Partindo de três pilares fundamentais- a visão global do sistema urbano nacional, com o papel atribuído a Felgueiras que atrás foi explicitado; o esforço coerente de planeamento e qualificação da cidade que tem sido desenvolvido pela autarquia e demais instituições; o espaço de vizinhança, a reforçar, no eixo Felgueiras- Lixa- Amarante- este processo tem de ser aprofundado, visando acumular sinais de reconhecimento desta cidade como centro integrante do principal esquema urbano do território nacional.(…)”

Neste âmbito, a ausência ou sub-dotação de um equipamento de apoio à população – reconhecidamente importante quanto o é uma farmácia – pode legitimamente ser considerado como factor desqualificante no caso dos aglomerados de ordem superior.

5 – CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DE NOVAS FARMÁCIAS

Como já foi anteriormente referido, por aplicação do actual regime de instalação e transferência de farmácias, o Município poderá albergar, pelo menos, mais 4 (ou 5) farmácias.

Se, de acordo com o espírito da legislação, o ‘raio de influência’ de cada farmácia for fixado nos 2 Km (a partir desta distância uma farmácia pode ser instalada independentemente da capitação) este número poderá então aumentar em conformidade com as áreas de carência resultantes.

Neste contexto, os cartogramas das páginas seguintes pretendem demonstrar:

- a cobertura das farmácias existentes no município, atendendo ao raio de 2km e ás distâncias mínimas em conformidade com o estabelecido no artigo 2º da Portaria nº 1430/2007 de 2 de Novembro (“áreas de não instalação de farmácia”);

-a cobertura nas freguesias limítrofes ao limite de Concelho, atendendo ao ‘raio de influência’.2

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10 Cartograma 5 – Cobertura das farmácias existentes e áreas de não instalação de farmácia

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11 Cartograma 6 – Cobertura de farmácia nas freguesias limítrofes ao limite de Concelho

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12 6 – SÍNTESE E CONCLUSÕES

Em vista do exposto, cruzando e sintetizando o conjunto de informação recolhido nos pontos anteriores, resultam alguns dados importantes tendo em vista a finalidade do presente documento:

¾ 1ª prioridade: Situação de carência, nos aglomerados de 2º nível de Airães e Lagares,

sendo particularmente sensível a situação de Airães, atendendo à população efectiva e àquela que, levando em linha de conta a rede viária existente, se encontra efectivamente mais afastada em relação às farmácias existentes.

¾ 2ª prioridade: Situação de sub-dotação na Cidade de Felgueiras, com incidência

particularmente aguda nos limites da freguesia de Margaride com as freguesias de

Pombeiro e Lagares, considerando a população desta última e a respectiva distância às

farmácias existentes na Cidade.

¾ 3ª prioridade: Situação de sub-dotação na Cidade de Felgueiras, já referida no ponto

anterior, com apenas 3 farmácias em todo o perímetro urbano para servir uma população total de cerca de 15.000 habitantes.

¾ 4ª prioridade: Situação de carência, em aglomerados menos importantes mas com alguma

massa crítica em termos de população residente, designadamente na área limítrofe entre

as freguesias de Sendim, Friande e Pinheiro.

¾ 5ª prioridade: Situação de carência, em aglomerados menos importantes, designadamente

na área do Vale do Vizela (parte da freguesia de Pombeiro, parte da freguesia de Penacova, Vila Fria e Vizela S. Jorge) a qual, apesar desta área ser relativamente pouco povoada não assegurando, dentro dos limites do Município a capitação mínima, é agravada pelo facto de não existirem farmácias nas freguesias limítrofes nos Municípios vizinhos. Importa referir que o papel do mercado não deve ser ignorado, isto é, este alinhamento de prioridades deverá ser interpretado como a situação ideal, sem prejuízo, de caso seja formalizada uma pretensão que se enquadre em qualquer uma destas prioridades, a CMF informe o INFARMED, procedendo ao respectivo requerimento para abertura de concurso, aplicando-se o mesmo princípio caso alguma das farmácias existentes seja transferida para outro Município.

Nas páginas seguintes são apresentados cartogramas representando as áreas preferenciais para instalação de farmácias, conforme as prioridades elencadas.

Acresce ainda que a localização e instalação de farmácia está sujeita, para além das normas de carácter específico, às disposições legais e regulamentares em vigor, nomeadamente o Plano Director Municipal e o Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação.

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13 Cartograma 7 – Área de localização preferencial para uma farmácia em Airães

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14 Cartograma 8 – Área de localização preferencial para uma farmácia na Trofa (Lagares / Pombeiro)

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15

Cartograma 9 – Área de localização preferencial para uma farmácia em Felgueiras (perímetro urbano)

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16 Cartograma 10 – Área de localização preferencial para uma farmácia em Estradinha (Friande / Sendim)

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17 Cartograma 11 – Área de localização preferencial para uma farmácia no Vale do Vizela

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Para finalizar apresenta-se quadro, de natureza meramente indicativa, que traduz o ordenamento proposto para o conjunto das farmácias existentes e propostas, chamando-se também a atenção para as notas da página seguinte.

Unidade Territorial

(aglomerados PDM) Freguesias abrangidas População Residente (estimativa 2006)3

Farmácias (existentes + previstas) Cidade de Felgueiras Margaride 9669 Sampaio

Friande (1/2) 851 Reis

Varziela (1/2) 1016 Estela

Várzea 2468 Felgueiras (perímetro urbano)

Moure (1/2) 602 Lagares (Trofa)

Lagares 2584

Pombeiro (2/3) 1461

Cidade da Lixa Vila Cova da Lixa (4/5) 2578 Lima1

Borba de Godim 2394 Morais1

Macieira da Lixa (1/2) 1057

Caramos (1/2) 1010

Barrosas Idães 2563 Coelho Costa2

Revinhade (1/2) 414

Unhão (1/2) 443

Longra Sernande 912 Helena Freitas

Rande 984

Pedreira (1/2) 883

Unhão (1/2) 443

Lordelo 364

Varziela (1/2) 1015

Serrinha Santão 890 Teixeira3

Aião (1/2) 465

Vila Verde 730

Vila Cova da Lixa (1/5) 645

Torrados / Sousa Torrados 2619 Rodrigues

Sousa 1105

Airães Airães 2689 Airães

Refontoura 2019

Pedreira (1/2) 882

Restante Território Regilde 1191 Mendes4

Penacova 1161 Queirós5

Revinhade (1/2) 414 Nova de Jugueiros6

Moure (1/2) 602 Sendim / Friande

Pinheiro (1/2) 509 Vale do Vizela7

Caramos (1/2) 1009 Macieira da Lixa (1/2) 1056 Jugueiros 1566 Sendim 1816 Friande (1/2) 851 Pinheiro (1/2) 509 Vila Fria 679 Vizela S. Jorge 610 Pombeiro (1/3) 730 TOTAL 58.922

Capitação média / farmácia4 3.466

3 Estimativa obtida através da estimativa do INE para a população total do Município, assumindo a mesma distribuição por

freguesia verificada no Censos 2001.

4 Como foi anteriormente referido, a farmácia prevista para o Vale do Vizela não atinge capitação de 3.500 habitantes. Tal

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19 Notas:

1Nas farmácias da Lixa deverá ser acrescentada população residente nas freguesias de Freixo de Cima e Telões

(Amarante).

2Na farmácia Coelho Costa deverá ser acrescentada população residente na freguesia de Barrosas-Stº Estevão

(Lousada).

3Na farmácia Teixeira deverá ser acrescentada população residente nas freguesias de Figueiró-Santa Cristina e

Figueiró-Santiago (Amarante).

4Na farmácia Mendes deverá ser acrescentada população residente na freguesia de Vizela-Stº Adrião (Vizela). 5Na farmácia Queirós deverá ser acrescentada população residente na freguesia de Agilde (Celorico de Basto). 6 Esta farmácia tem apresentado problemas de viabilidade económica que levaram a sua proprietária a apresentar

um estudo de inviabilidade ao INFARMED.

7Nesta farmácia deverá ser acrescentada população residente nas freguesias de Calvos, Gémeos e Vizela-S. Paio.

ANEXO:

1 exemplar de Planta à escala 1/25.000, representando: Farmácias existentes;

Hospital; Centro de Saúde; Unidades de Saúde;

Áreas condicionadas por aplicação da Portaria nº 1430/2007; Áreas propostas para a instalação de novas farmácias; Limites de freguesia (CAOP).

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