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Plano Diretor de Tecnologia de Informação e Comunicação. Versão 0.1 PDTIC MINISTÉRIO DA DEFESA COMITÊ DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 2012/2015

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Plano Diretor de Tecnologia de Informação e Comunicação

Versão 0.1

PDTIC

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMITÊ DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

2012/2015

(3)

3

Ministro de Estado da Defesa

Celso Luiz Nunes Amorim

Secretário de Coordenação e Organização Institucional

Ari Matos Cardoso

Diretor do Departamento de Administração Interna

Fernando Bauer

Membros do Comitê de Tecnologia da Informação - COTIN-MD

- Fernando Bauer – Coordenador

- Adriano Silva Mota – Secretário

- José Alexandre Pires - Membro representante da Secretaria de Coordenação e Organização

Institucional – SEORI

- Edwin Pinheiro da Costa - Membro representante do Estado-Maior Conjunto das Forças

Armadas – EMCFA

- Alexandre Reis e Silva - T.Cel. - Membro representante do Estado-Maior Conjunto das Forças

Armadas – EMCFA

- Carlos Alberto Magnino – CMG - Membro representante da Secretaria de Pessoal, Ensino,

Saúde e Desportos – SEPESD

- Vágner do Nascimento Carvalho - Membro representante da Secretaria de Pessoal, Ensino,

Saúde e Desportos – SEPESD

- José Agnaldo de Moura – Cel. Av. - Membro representante da Secretaria de Produtos de

Defesa – SEPROD

- Jair Feldens Ferrari – Cel. Av. - Membro representante da Secretaria de Produtos de Defesa –

SEPROD

- Cristiano da Cunha Duarte - Membro representante do Centro Gestor e Operacional do

Sistema de Proteção da Amazônia – CENSIPAN

- Rafael Pinto Costa - Membro representante do Centro Gestor e Operacional do Sistema de

Proteção da Amazônia – CENSIPAN

- Antônio Carlos Pereira Borge – CC - Membro representante do Gabinete do Ministro de

Estado da Defesa

Equipe técnica de elaboração do PDTIC

- Valéria Carla Curado Ribeiro – Coordenadora

- Dualceu Cortez D’avis – 1º Ten. – Membro técnico

Responsável pela aprovação do PDTIC

(4)

4

Data

Versão

Descrição

Autor

25/06/12

0.1

Versão de criação do PDTIC

- Valéria Carla Curado Ribeiro

- Dualceu Cortez D’avis

06/07/12

0.2

Versão criticada do PDTIC

- COTIN/MD

13/07/12

0.3

Versão criticada do PDTIC

- Público interno do MD

26/06/12

1.0

Versão final aprovada do PDTIC

- COTIN/MD

(5)

5

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Processo de elaboração do PDTIC... 17

Figura 2: Organograma do MD...20

Figura 3: Organograma da Unidade Administrativa de TIC... 21

Figura 4: Organograma da Unidade Operacional Militar... 21

Figura 5: Mapa Estratégico de TIC... 31

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Matriz SWOT... 29

Tabela 2: Objetivos Estratégicos de TIC... 30

Tabela 3: Iniciativas Estratégicas de TIC... 31

(6)

6

Sumário

APRESENTAÇÃO ... 7

1. INTRODUÇÃO ... 9

2. TERMOS, CONCEITOS E ABREVIAÇÕES ... 10

3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ... 12

4. METODOLOGIA APLICADA... 14

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ... 18

6. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ... 19

7. ORGANIZAÇÃO DA TI ... 20

8. RESULTADOS DO PDTI ANTERIOR ... 24

9. REREFENCIAL ESTRATÉGICO DE TIC... 26

9.1. Análise ambiental de TIC organizacional ... 27

9.2. Objetivos Estratégicos de TIC - OE ... 29

9.3. Mapa Estratégico de TIC ... 30

9.4. Iniciativas Estratégicas - IE... 31

10. ALINHAMENTO COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ... 33

11. INVENTÁRIO DE NECESSIDADES ... 33

11.1. Necessidades identificadas ... 33

11.2. Critérios de priorização... 34

12. PLANO DE AÇÕES E METAS... 34

13. PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS... 35

14. PLANO DE GESTÃO DE RISCOS ... 36

15. PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA DE TIC ... 37

16. PROCESSO DE REVISÃO DO PDTIC ... 37

17. FATORES CRÍTICOS PARA A IMPLANTAÇÃO DO PDTIC ... 38

18. CONCLUSÃO ... 38 19. ANEXOS... 39 20. APROVAÇÃO ... 39 Anexo I ... 42 Anexo II ... 44 Anexo III ... 49 Anexo IV ... 51 Anexo V ... 54 Anexo VI ... 67 Anexo VII ... 73 Anexo VIII ... 75 Anexo IX ... 76 Anexo X ... 79

(7)

7

APRESENTAÇÃO

O Ministério da Defesa - MD é o órgão do Governo Federal incumbido de exercer a direção

superior das Forças Armadas, constituído pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica.

Uma de suas principais atribuições é o estabelecimento de políticas ligadas à Defesa e à

Segurança do País, além da implementação da Estratégia Nacional de Defesa, em vigor desde

dezembro de 2008.

Criado em 10 de junho de 1999, tem sob sua responsabilidade uma vasta e diversificada gama

de assuntos, alguns dos quais de grande sensibilidade e complexidade, como as operações militares,

o orçamento de defesa, políticas e estratégias para o setor e o serviço militar.

O MD tem por missão:

“Coordenar o esforço integrado de defesa, visando contribuir para a garantia da soberania, dos

poderes constitucionais, da lei e da ordem, do patrimônio nacional, a salvaguarda dos interesses

nacionais e o incremento da inserção do Brasil no cenário internacional.”

Sua projeção ou visão futura ficou assim estabelecida:

“Ser reconhecido pela sociedade brasileira e pela comunidade internacional como órgão de

Estado efetivamente integrador da segurança e da defesa nacionais, dispondo de Forças Armadas

modernas e compatíveis com a estrutura político-estratégica do Brasil.”.

Para o cumprimento de sua missão o MD executa diversas atividades por meio de objetivos

estratégicos definidos. A Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC assume posição essencial

na consecução dessas atividades, tornando-se uma das maiores ferramentas de apoio em todos os

níveis de nossa Organização.

Associar os processos de TIC de modo a apoiar a gestão de uma organização não é um

empreendimento fácil, apesar de mandatório sob o ponto de vista da governança.

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação – PDTIC executa, dentre outros,

o papel de consolidador dos recursos de TIC às estratégias organizacionais vinculado-os ao seu

“negócio” (atividade fim). Fixa ainda as importantes ações de administração dos recursos humanos

associados a seus processos e serve como instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão para o

atendimento das demandas deste Ministério no âmbito de sua administração central. Para tanto, foi

elaborado e está dividido em tópicos que representam desde o levantamento das necessidades

estratégicas e táticas de nossa Instituição até seus planos de ação, todos decorrentes de um

planejamento metódico e minucioso.

(8)

8

Encontram-se neste Plano os princípios, as diretrizes e as formas de controle e avaliação

necessários à implementação e à manutenção de uma TIC eficiente e eficaz, garantindo processos

plenos de governança nesta área.

Este Plano vigerá por um período de três anos (2012 – 2015), sendo acompanhado e avaliado

frequentemente para fins de revisão. As modificações e ajustes nele realizados serão ratificados e

aprovados pelo Comitê de Tecnologia da Informação do MD – COTIN/MD.

(9)

9

1. INTRODUÇÃO

A Administração Pública pauta-se por princípios constitucionais e legais quanto à

obrigatoriedade do planejamento em todas as suas ações na busca da eficiência, ou seja, deve atingir

o melhor resultado com o uso racional dos meios. Assim, lança mão de vários processos e

ferramentas para subsidiá-la nas melhores práticas da gestão.

O planejamento é uma importante ferramenta para a tomada de decisão e faz com que os

gestores estejam aptos a agir com iniciativa frente às constantes mudanças que ocorrem. Permite

focalizar os esforços onde os benefícios são maiores ou onde há maior necessidade (eficácia e

efetividade), aproveitar melhor os recursos disponíveis, minimizando o desperdício (eficiência e

economicidade), aumentar a inteligência organizacional por meio de aprendizado e responder mais

adequadamente às mudanças do ambiente. (GUIA DE ELABORAÇÃO DE PDTI DO SISP –

Versão 1, 2012, p. 13).

A Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC é, notadamente, um poderoso instrumento

de gestão administrativa.

A Administração Pública Federal – APF vem fomentando, por intermédio do Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão, as orientações necessárias a melhor condução dos processos de

governança de TIC, para isso, estabeleceu neste campo diretrizes e normas para os membros do

Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação - SISP; criou grupos técnicos

de apoio; e coordenou a criação de compromissos comuns para o aumento de maturidade de TIC

por meio da Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI; tudo isso objetivando a

agregação de valor da Tecnologia da Informação à governança corporativa e, consequentemente, a

integração de ambas.

Nos últimos anos os órgãos de controle da APF têm ressaltado, veementemente, a necessidade

de a TIC estar alinhada ao “negócio” das instituições, entendendo não ser mais uma questão

opcional, mas sim, mandatória.

O Ministério da Defesa – MD vem acompanhando as diversas ações governamentais nesta área

tão importante. A Divisão de Tecnologia da Informação – DIVTI, órgão responsável pela gestão e

execução das atividades de TIC no MD, desde 2007, faz-se representar em diversos fóruns técnicos,

educacionais e de auditoria. O resultado desse envolvimento é a celeridade adaptativa dos seus

processos às melhores práticas já consolidadas e aprovadas.

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação - PDTIC é, em todo esse

contexto, uma das principais ferramentas de governança de TIC e um desdobramento do

(10)

10

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação – PETI, que se alinha aos Planos

Estratégicos do MD. É considerado como um processo administrativo que proporciona sustentação

metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela Organização, visando ao

otimizado grau de interação com o ambiente de forma inovadora e diferenciada.

Ressaltada a importância deste documento e o impacto positivo de sua execução, o Comitê de

Tecnologia da Informação do Ministério da Defesa – COTIN/MD entrega este poderoso

instrumento de gestão ao MD. Nele encontra-se o esforço combinado, participativo de todos os

setores representativos deste Ministério em organizar planejadamente as suas ações para o

cumprimento da sua missão constitucional.

2. TERMOS, CONCEITOS E ABREVIAÇÕES

Foram utilizados neste documento os termos e abreviaturas abaixo relacionados:

- APF - Administração Pública Federal;

- ATI - Analista em Tecnologia da Informação;

- CENSIPAN - Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia;

- COTIN - Comitê de Tecnologia da Informação;

- DEADI – Departamento de Administração Interna;

- DIVTI – Divisão de Tecnologia da Informação;

- EMCFA – Estado-Maior das Forças Armadas;

- EGTI – Estratégia Geral de Tecnologia da Informação;

- END - Estratégia Nacional de Defesa;

- GM - Gabinete do Ministro de Estado da Defesa;

- MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

- MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;

- MD – Ministério da Defesa;

- MPOG - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

- PEI – Planejamento Estratégico Institucional;

- PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação;

- PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação;

- PDTIC - Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação;

- SEORI – Secretaria de Coordenação e Organização Institucional;

- SEPESD - Secretaria de Pessoal, Ensino, Saúde e Desportos;

- SEPROD - Secretaria de Produtos de Defesa;

(11)

11

- SISP - Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação;

- TCU – Tribunal de Contas da União; e

- TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação.

Foram também citados neste Plano os seguintes conceitos:

- Ad Hoc - O termo tem origem do latim e significa “para isto”, ou seja, é um recurso criado

para ser usado em um problema específico ou imediato;

- Análise SWOT (Strengths - Forças, Weaknesses - Fraquezas, Opportunities -

Oportunidades e Threats - Ameaças) - É uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou

análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma

corporação ou empresa. É um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da

empresa no ambiente em questão;

- COBIT - Control Objectives for Information and related Technology - É um guia de boas

práticas apresentado como framework, dirigido para a gestão de tecnologia de informação;

- Complience - É o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e

regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da

instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que

possa ocorrer. Significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, uma lei;

- Geplanes – Sistema informatizado de gestão (software público), desenvolvido para ser

utilizado como ferramenta de Gestão Estratégica em organizações públicas ou privadas, cujas

funções se aplicam desde a fase do planejamento até a execução estratégica, possibilitando o

monitoramento do desempenho organizacional de ponta a ponta

- Governança – É o sistema pelo qual as organizações são dirigidas e controladas. (Cadbury

1992 e OECD 1999 apud ABNT NBR ISO/IEC 38500, 2009, p.3);

- Framework – É um conjunto de conceitos usado para resolver um problema de um

domínio específico;

- Matriz GUT - É uma ferramenta utilizada na priorização das estratégias, tomadas de

decisão e solução de problemas de organizações/projectos. (Sigla de Gravidade, Urgência e

Tendência);

- Negócio – Atividade fim de uma organização;

- Planejar - Significa orientar ações presentes e futuras, visando atingir um objetivo e

provendo condições de maior segurança e menor margem de erros. Define ações, projetos,

procedimentos, metas e objetivos, visando mudar uma situação atual ou explorar uma possibilidade

futura. É um processo de reflexão, análise, estudo e discussão cujo produto é um documento

(12)

12

chamado plano. (Adaptado) (GUIA DE ELABORAÇÃO DE PDTI DO SISP – Versão 1, 2012, p.

12);

- Planejamento organizacional – É a determinação dos objetivos ou metas da organização e

coordenação dos meios e recursos para atingi-los, devendo a instituição ter a capacidade de

percepção e de organização de suas experiências e perspectivas futuras. Para isso, é necessário

integrar conhecimento e conteúdo, priorizando questões relevantes com ações associadas a

objetivos definidos. (Adaptado) (GUIA DE ELABORAÇÃO DE PDTI DO SISP – Versão 1, 2012,

p. 12);

- Processo Formal de Negócio – Conjunto de atividades de uma organização que

proporcionam uma visão geral sobre as operações, possibilitando análises, previsão de impactos das

atividades, construção e documentação de sistemas complexos entre outros; e

- Terceirização - São as atividades consideradas secundárias (não finalísticas), desenvolvidas

por organizações exteriores à empresa. Consiste em repassar suas tarefas secundárias às pequenas

empresas especializadas, para poder realizar melhor sua atividade principal.

3. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A fundamentação legal encontra neste item do Plano mais que a sua expressão normativa

determinativa, ela ressalta a relevância de alguns conceitos e obrigações que importam

fundamentalmente em seu processo de elaboração e execução. Transcrevemos abaixo o inserto do

Guia de Elaboração de PDTI do SISP – Versão 1 de 2012 sobre o tema.

“Nessa seção evidenciamos a obrigatoriedade de se realizar a atividade de planejamento,

conforme dispõem instrumentos legais e normativos. No entanto, é importante ficar claro que

quando tratamos de planejamento não estamos apenas cumprindo uma formalidade constitucional,

legal ou normativa. Estamos, antes de qualquer coisa, canalizando esforços no sentido da

construção de uma realidade futura melhor do que a presente para a organização e às pessoas que

nela atuam.

O planejamento é uma obrigação legal, conforme a Constituição Federal de 1988, art. 174:

“Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na

forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o

setor público e indicativo para o setor privado.”

Cabe salientar também que a Constituição estabelece a eficiência como um dos princípios da

Administração Pública. E não é possível ser eficiente sem planejamento.

(13)

13

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,

impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...].”

Segundo o Decreto-Lei nº 200/1967, o planejamento é um princípio fundamental da APF:

“Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios

fundamentais:

I - Planejamento.

II - Coordenação.

III - Descentralização.

IV - Delegação de Competência.

V - Controle.”

“Art. 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o

desenvolvimento econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se segundo planos e

programas elaborados [...].”

A Lei 10.180/2001 cita o planejamento como uma das atividades de gestão orçamentária:

“Art. 7º Compete às unidades responsáveis pelas atividades de planejamento:

I - elaborar e supervisionar a execução de planos e programas nacionais e setoriais de

desenvolvimento econômico e social;

II - coordenar a elaboração dos projetos de lei do plano plurianual e o item, metas e

prioridades da Administração Pública Federal, integrantes do projeto de lei de diretrizes

orçamentárias, bem como de suas alterações, compatibilizando as propostas de todos os Poderes,

órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal com os objetivos governamentais e

os recursos disponíveis;

III - acompanhar física e financeiramente os planos e programas referidos nos incisos I e II

deste artigo, bem como avaliá-los, quanto à eficácia e efetividade, com vistas a subsidiar o processo

de alocação de recursos públicos, a política de gastos e a coordenação das ações do governo;

IV - assegurar que as unidades administrativas responsáveis pela execução dos programas,

projetos e atividades da Administração Pública Federal mantenham rotinas de acompanhamento e

avaliação da sua programação [...]”

A legislação ainda prevê que a Administração Pública seja controlada quanto à efetividade de

seus atos.

(14)

14

“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União

e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,

economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso

Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que

utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a

União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.”

“Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema

de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos

programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão

orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como

da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado [...]”

Ha também a exigência do planejamento para as contratações de soluções de TI, conforme a

Instrução Normativa SLTI 04/2010:

“Art. 4º As contratações de que trata esta Instrução Normativa deverão ser precedidas de

planejamento, elaborado em harmonia com o PDTI, alinhado ao planejamento estratégico do órgão

ou entidade.”

Dessa forma, podemos resumir que planejar é:

• Principio Constitucional;

• Principio fundamental da Administração Publica;

• Obrigação Legal;

• Exigência de controle;

• Atividade inerente à gestão publica.”

4. METODOLOGIA APLICADA

A aplicação do termo “metodologia” utilizada neste documento refere-se à explicação detalhada

de todas ações desenvolvidas no método (caminho) de um trabalho. É a explicação do tipo de

pesquisa, dos instrumentos utilizados (questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da equipe de

pesquisadores, da divisão do trabalho, do tratamento dos dados e da análise, enfim, de tudo aquilo

que se utilizou na sua elaboração. Partindo-se desse princípio, a metodologia seguiu o seguinte

roteiro de atividades:

(15)

15

a) Criação de equipe de elaboração do PDTIC

i. Instituição de Portaria de designação da equipe de elaboração;

ii. Reunião de coordenação dos trabalhos.

b) Levantamento de guias, modelos, referências e métodos para subsidiar a elaboração do

PDTIC

i. Estudo do Modelo de Referência de PDTI do SISP (referência mínima);

ii. Análise do PDTI do MD (triênio 2009/2011);

iii. Pesquisa e análise de PDTIs da APF (Presidência da República, MPOG, MCTI,

MAPA, etc.);

iv. Análise da IN 02 – SLTI/MPOG;

v. Análise da IN 04 – SLTI/MPOG;

vi. Análise do Acórdão nº 2.471/2008 – TCU;

vii. Análise do Sistema de Planejamento Estratégico de Defesa;

viii. Análise do Plano Plurianual – 2012/2015 vinculado ao MD;

ix. Análise do Relatório de Avaliação - Caderno Setorial do Ministério da Defesa -

Exercício 2011 - Ano Base 2010;

x. Estudo do livro Administração estratégica (CERTO, S. C., PETER, J. P.):

planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Makron Books, 1993;

xi. Estudo do livro Administração de empresas (CHIAVENATO, I.): uma abordagem

contingencial. São Paulo: McGraw-Hill, 1987;

xii. Estudo do livro Planejamento estratégico na prática (FISHMANN, A. M.,

ALMEIDA, M. I. R.): São Paulo: Atlas, 1995;

xiii. Estudo do livro Administração (LACOMBE, F. J. M., HEILBORN, G. L. J.):

princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003;

xiv. Estudo do livro Administração (MEGGINSON, L. C., MOSLEY, D. C., PIETRI

JR, P. H.): conceitos e aplicações. São Paulo: Harbra, 1998;

xv. Estudo do livro Safári de estratégia (MINTZBERG, H., AHLSTRAND, B.

LAMPEL, J.): um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000;

xvi. Estudo do livro Planejamento estratégico (OLIVEIRA, D. P. R.): conceitos,

metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2002;

xvii. Estudo do livro Planejamento estratégico (TAVARES, M.C.): a opção entre

sucesso e fracasso empresarial. São Paulo: Harbra, 1991;

(16)

16

xviii. Estudo do livro Administração Estratégica (WRIGHT, P.; KROLL, M.; PARNELL,

J.): Conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.

xix. Estudo do Balanced Scorecard;

xx. Estudo do Cobit V4;

xxi. Análise do Decreto nº 7.364, de 23 de novembro de 2010;

xxii. Análise da EGTI em vigor; e

xxiii. Análise da END.

c) Estruturação do método de trabalho de elaboração do PDTIC

i. Criação do referencial estratégico de TIC do MD (missão, visão, valores);

ii. Fase de planejamento da coleta de dados estratégicos setoriais;

iii. Fase de coleta de dados estratégicos setoriais – necessidades de serviços, sistemas,

equipamentos, recursos humanos e contratações (instrumento de captação: entrevista);

iv. Fase de consolidação dos dados estratégicos setoriais;

v. Fase de análise dos dados estratégicos setoriais;

vi. Análise ambiental de TIC organizacional (análise SWOT);

vii. Identificação de setores responsáveis por estruturas de TIC no MD;

viii. Fase de confecção de minuta do PDTIC;

ix. Fase de finalização da minuta do PDTIC;

x. Definição de sistema informatizado de controle e acompanhamento do PDTIC

(Geplanes);

xi. Fase de análise, priorização de metas, retificação e/ou ratificação da minuta do

PDTIC pelos membros do COTIN/MD; e

xii. Fase de aprovação, publicação e divulgação do novo PDTIC do MD.

d) Apresentação do método de trabalho

i. Apresentação e aprovação do método de trabalho ao COTIN/MD; e

ii. Apresentação do método de trabalho aos setores estratégicos do MD.

e) Levantamento de campo

i. Agendamento de visitas e entrevistas setoriais;

ii. Captação dos dados estratégicos setoriais (entrevistas) relativos à TIC;

iii. Formalização dos dados captados (ficha de entrevista setorial – anexo I);

f) Consolidação e análise dos dados captados

i. Agregação de dados estratégicos comuns de TIC;

(17)

17

iii. Elaboração dos objetivos estratégicos de TIC consolidados;

iv. Elaboração das iniciativas estratégicas de TIC;

v. Elaboração do Plano de metas;

vi. Elaboração do Plano de ação;

vii. Elaboração do Plano de riscos;

viii. Preparação de planilha orçamentária vinculada aos objetivos estratégicos e planos

de investimentos e custeio

(Eventos a serem trabalhados e discutidos em fase posterior à aprovação

do PDTIC pelos membros do COTIN/MD);

g) Confecção e aprovação da minuta de PDTIC

i. Montagem da minuta do PDTIC, seguindo o Modelo de Referência de PDTI do

SISP, adaptado às peculiaridades do MD;

ii. Análise da minuta pelos membros do COTIN/MD;

iii. Definição de priorizações de metas e ações (método: Matriz GUT);

iv. Consulta pública interna (MD) do PDTIC;

v. Aprovação e publicação do PDTIC – 2012/2015; e

vi. Campanha de publicidade e acompanhamento de execução (controle, avaliação e

ajustes) do PDTIC.

(18)

18

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Listam-se abaixo os documentos, os livros e normas utilizados ou referenciados na elaboração

deste Plano:

- ABNT NBR ISO/IEC 38500:2009 - Governança corporativa de tecnologia da informação.

- Acórdão Nº 1.603/2008 TCU – P.

- Acórdão Nº 2.308/2008 TCU – P.

- Acórdão Nº 2.471/2008 TCU – P.

- Acórdão Nº 1.752/2011 TCU – P.

- Convênio nº 001/2011 (Programa Força no Esporte) e Termo de Cooperação nº

026/2008-SESAN.

- Decreto Nº 2.278, de 17 de julho de 1997 - Regulamenta o Decreto-Lei nº 1.177, de 21 de

junho de 1971, que dispõe sobre aerolevantamentos no território nacional e dá outras providências.

- Decreto de 14 de janeiro de 2005 – Cria o Comitê de Orientação e Supervisão do Projeto

Rondon.

- Decreto 7.107, de 11 de fevereiro de 2010 - Promulga o Acordo entre o Governo da

República Federativa do Brasil e a Santa Sé, relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no

Brasil, firmado na Cidade do Vaticano, em 13 de novembro de 2008. (cúria).

- Decreto Nº 7.364, de 23 de novembro de 2010 - Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro

Demonstrativo dos Cargos em Comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS,

das Funções Gratificadas - FG, das Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança, das

Gratificações de Representação pelo Exercício de Função e das Gratificações de Representação -

GR do Ministério da Defesa.

- Decreto nº 7.424, de 05 de janeiro de 2011 - Dispõe sobre a transferência do Centro Gestor

e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAN da Casa Civil da Presidência da

República para o Ministério da Defesa.

- FISHMANN, A. M., ALMEIDA, M. I. R. de. Planejamento estratégico na prática. São

Paulo: Atlas, 1995.

- Guia de elaboração de PDTI do SISP: versão 1.0 / Ministério do Planejamento, Orçamento

e Gestão, Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. - Brasília: MP/SLTI, 2012.

- Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011 – Regula o acesso a informações.

- Plano Nacional de Desmaterialização de Processos na Administração Pública Federal –

PNDProc.

(19)

19

- Portaria Nº 3096/MD, de 10 de outubro de 2011 – Institui novo Comitê de Tecnologia da

Informação – COTIN.

- Portaria nº 2.021/CENSIPAN/MD, de 19 de julho de 2011 – Homologa o PDTIC do

CENSIPAN.

- Portaria Nº 1.222/MD, de 10 de maio de 2012 – Aprova o regimento interno do Comitê de

Tecnologia da Informação do Ministério da Defesa.

- Portaria Interministerial nº 01 MD/MJ/SDH-PR, de 05 de maio de 2011.

- Portaria Normativa Nº 142/MD, de 25 de janeiro de 2008 - Regimento Interno do

Ministério da Defesa.

- Portaria nº 1.600/MD, de 16 de junho de 2011. - Banco de Informações Estratégicas e

Gerenciais – BIEG;

- Portaria Normativa Nº 1.672/MD, de 4 de dezembro de 2008 – Altera dispositivos do

anexo I da Portaria Normativa Nº 142/MD, de 25 de janeiro de 2008.

- Portaria Normativa Nº 1.217/MD, de 17 de maio de 2011.

- Portaria Normativa Nº 1486/DEADI/SEORI-MD, de 25 de maio de 2012 – Institui Grupo

de Trabalho – GT para elaboração de proposta do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e

Comunicação – PDTIC, no âmbito da Administração Central do Ministério da Defesa.

6. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

O ponto de partida do PDTIC do MD está fundamentado nas necessidades prementes de

melhoria dos processos de gestão por meios dos recursos de TIC no tocante à (ao): governança

dessa área pela Alta Administração do MD; alinhamento da TI ao seu negócio; sua modernização

administrativa; e um elevado processo de controle e avaliação, tudo isso visando a entrega de

serviços de qualidade ao cidadão.

Todas as características acima citadas decorrem ainda da obrigatoriedade de complience com os

normativos em vigor, mormente, aos acórdãos do Tribunal de Contas da União – TCU sobre a

matéria.

Princípios e diretrizes são consideradas como regras gerais que norteiam os conceitos de uma

matéria, orientando uma tomada de decisão. Constituem proposições estruturantes para determinado

fim. Ou seja, são os alicerces de um assunto. (GUIA DE ELABORAÇÃO DE PDTI DO SISP –

Versão 1, 2012, p. 29).

Assim conceituados, ficaram estabelecidos os seguintes princípios norteadores deste Plano:

a) Eficiência – Virtude em produzir o melhor;

(20)

20

b) Qualidade – Busca pela perfeição;

c) Racionalidade – Planejamento e execução compatíveis com a realidade;

d) Economicidade – Austeridade na busca pelo menor custo;

e) Colaboração – União de conhecimentos, ações e responsabilidades; e

f) Transparência – Total publicidade na elaboração e condução de suas ações.

No tocante às políticas consideradas na elaboração deste PDTIC, definiu-se que os padrões do

Governo Eletrônico Brasileiro; as boas práticas estabelecidas no framework COBIT 4.1; acórdãos

do TCU sobre a matéria e a ABNT NBR ISO/IEC 38500:2009 deverão ser adotadas, no que couber.

Todos os objetivos deste Plano, bem como os seus processos de priorização deverão ser

tratados considerando-se as diretrizes e os princípios aqui estabelecidos.

7. ORGANIZAÇÃO DA TI

O MD teve recentemente sua estrutura organizacional modificada pelo Decreto nº 7.364, de 23

de novembro de 2010. Esta nova estrutura redistribuiu competência e responsabilidades.

No contexto geral o MD está estruturado conforme organograma abaixo:

Figura 2:Organograma do MD.

O levantamento da estrutura de TIC realizado durante a fase de captação de dados estratégicos

deixou clara a existência de infraestruturas bem definidas de TIC no MD, encontrando-se ratificadas

pelo seu Regimento Interno. As unidades organizacionais de TIC situam-se atualmente no nível

tático e estão abaixo elencadas:

(21)

21

a) Unidade I - Infraestrutura administrativa – relacionada às atividades de apoio à gestão

administrativa e exercida pela Divisão de Tecnologia da Informação – DIVTI, tendo a seguinte

hierarquia:

Figura 3: Organograma da Unidade Administrativa de TIC

b) Unidade II - Infraestrutura operacional militar – relacionada às atividades de apoio às

diversas operações militares e exercida pela Subchefia de Comando e Controle – SC1 (Seção de

Telemática e Seção Operacional) do EMCFA.

Figura 4:Organograma da Unidade Operacional Militar

Apesar das unidades serem consideradas áreas distintas quanto às suas finalidades, ambas

encontram-se interligadas (porém, não dependentes) e sujeitas a este Plano e à governança de TIC.

As relações de comunicação organizacionais realizadas pelas Unidades de TIC obedecem aos

fluxos descendentes, ascendentes e horizontais.

São competências da primeira Unidade Organizacional de TIC (DIVTI), estabelecidas em

Regimento Interno:

(22)

22

- Assistir às instâncias administrativas superiores quanto a TIC;

- Planejar, coordenar, supervisionar e executar as atividades relacionadas com:

a) política da área de tecnologia da informação, incluindo a segurança das

informações e elaboração de normas pertinentes;

b) desenvolvimento, proposta de contratação e manutenção de soluções de

tecnologia e sistemas de informação;

c) articulação com órgãos do executivo Federal e dos Poderes nos assuntos afetos

ao uso da tecnologia da informação;

d) especificação de recursos, implementações, disseminação e incentivo ao uso de

soluções de tecnologia da informação;

e) orientação e suporte aos usuários na instalação, configuração e uso de

equipamentos, utilização de sistemas, aplicativos e demais serviços na área de tecnologia da

informação;

f) política, diretrizes, e administração dos recursos de telecomunicação, eletrônica e

segurança eletrônica; e

g) articulação com empresas de telecomunicações e com o órgão regulador nacional

de controle das telecomunicações.

São competências da segunda Unidade Organizacional de TIC (SC1), estabelecidas em

Regimento Interno:

- Elaborar e manter atualizadas as rotinas que permitam a avaliação operacional e o

aperfeiçoamento da capacidade de comando e controle de todos os órgãos envolvidos na defesa

nacional;

- Planejar e acompanhar a operação conjunta dos centros de comando e controle,

componentes do Sistema Militar de Comando e Controle, quando envolvidos em operações

conjuntas;

- Planejar, coordenar e operar o Centro de Operações Conjuntas (COC), para atender aos

órgãos envolvidos na defesa nacional;

- Consolidar as informações e manter atualizados os bancos de dados necessários ao

funcionamento do Sistema Militar de Comando e Controle;

- Elaborar os requisitos operacionais do Sistema Militar de Comando e Controle, a fim de

assegurar a interoperabilidade entre os sistemas de comando e controle das Forças Armadas e do

Ministério da Defesa;

(23)

23

- Participar, sob o aspecto de comando e controle, do planejamento das operações conjuntas

e das operações de paz, bem como acompanhar as operações desses tipos, em andamento das Forças

Armadas;

- Fornecer subsídios para o aprimoramento da doutrina de comando e controle para as

operações conjuntas;

- Coordenar o desenvolvimento de programas aplicativos nas áreas de planejamento

operacional, apoio à decisão, simulação de combate, jogos de guerra e gerenciamento de crise;

- Elaborar os requisitos técnicos para os equipamentos e enlaces do Sistema Militar de

Comando e Controle;

- Elaborar os requisitos técnicos relativos à segurança dos enlaces de comunicações

necessários à operação do Sistema Militar de Comando e Controle;

- Propor os requisitos técnicos relativos à segurança dos materiais e equipamentos do

Sistema Militar de Comando e Controle;

- Propor os requisitos técnicos para assegurar a interoperabilidade e a compatibilidade entre

os equipamentos e elos do Sistema Militar de Comando e Controle e a comunicação interforças;

- Prover a manutenção dos equipamentos e softwares do órgão central do Sistema Militar de

Comando e Controle;

- Propor os requisitos de segurança da informação para o Sistema Militar de Comando e

Controle; e

- Apoiar as operações de paz e, em especial, o comando combinado, quando ativado, no

planejamento e instalação de seus centros de comando e controle, a fim de garantir os enlaces

necessários com os demais centros do Sistema Militar de Comando e Controle.

Em janeiro de 2011 ocorreu a transferência do Centro Gestor e Operacional do Sistema de

Proteção da Amazônia - CENSIPAN da Casa Civil da Presidência da República para o Ministério

da Defesa. Este Centro que tem por missão específica integrar informações e gerar conhecimento

atualizado para a articulação, o planejamento e a coordenação das ações globais de governo na

Amazônia Legal Brasileira, visando à proteção, à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável

na região; passou a compor a estrutura administrativa do MD, guardando, porém, sua autonomia.

A Diretoria Técnica – DITEC, responsável pela infraestrutura de tecnologia da informação

naquele Centro, já havia aprovado seu PDTIC para o biênio 2011/2012, encontrando-se esse hoje

em plena execução.

O Plano do CENSIPAN far-se-á constar neste PDTIC em forma de anexo (anexo IX) para

fins de ordenamento jurídico, mantendo, entretanto, sua autonomia técnica e orçamentária.

(24)

24

A missão da DITEC é: garantir o funcionamento da rede própria de telecomunicações

críticas na Amazônia, atualmente disponibilizada a diversos órgãos parceiros do Sistema de

Proteção da Amazônia - SIPAM, dos três poderes das esferas federal, estadual e municipal,

populações indígenas e comunidades isoladas, além de propiciar a evolução do perfil do parque

tecnológico do SIPAM, com vistas a atender à geração e integração de informações sobre a

Amazônia, possibilitando assim um melhor planejamento, articulação e coordenação das ações de

governo na região.

As próximas edições dos Planos Diretores de Tecnologia do CENSIPAN também guardarão

suas autonomias em relação aos da Defesa, uma vez que há grandes diferenças de finalidades entre

as suas áreas técnicas, decorrentes de suas missões.

Ressalta-se que a atual estrutura do MD deverá sofre mais adequações em futuro próximo,

uma vez que se aguarda a promulgação do Projeto de Lei – PL nº 7.784/2010 que cria cargos em

comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, Gratificações de Representação,

Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança devidas a militares e Gratificações de

Representação pelo Exercício de Função, destinados ao Ministério da Defesa.

8. RESULTADOS DO PDTI ANTERIOR

O PDTI anterior alcançou os seguintes resultados:

- Manteve a política de renovação contínua de 1/3 do parque tecnológico (processo

contínuo);

- Analisou continuamente os riscos, identificando os pontos que necessitavam de maior

empenho em proteção;

- Processou o monitoramento e o alerta para toda a infraestrutura e sistemas considerados

críticos, tais como: correio eletrônico, serviços de diretório, serviços de backup, serviços de

antivírus por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (NSOC);

- Utilizou metodologia que garantiu a adequada documentação dos aplicativos

desenvolvidos; e

- Gerenciou seus projetos de TIC, criando para isso um escritório de projetos setorial.

Foram executadas parcialmente as seguintes ações:

- Auxiliar na identificação das necessidades de sistemas de informação e da racionalização

dos recursos disponíveis;

(25)

25

- Manter os recursos humanos atualizados tecnologicamente buscando a adoção contínua de

melhores práticas;

- Estabelecer e gerenciar ações contingenciais de forma a minimizar os riscos de perdas

causados por falhas operacionais e/ou de segurança;

- Migração de Serviço para equipamento Blade Server;

- Ampliação da Estrutura de Armazenamento (Storage);

- Estrutura de alta disponibilidade;

- Acesso à rede do MD usando tecnologia móvel;

- Implantação de rede sem fio;

- Comunicação segura por voz e dados;

- Ambiente seguro para a instalação de servidores e demais recursos críticos da rede de

computadores do MD;

- Desenvolvimento de aplicativos em linguagem padronizada;

- Gestão de desenvolvimento / engenharia de software;

- Implementação de uma gestão de demandas relacionadas ao planejamento das solicitações

de bens e serviços;

- Conhecer e divulgar as normas e padrões de TIC em vigor;

- Gerenciamento eletrônico de documento e serviço de mensageria; e

- Aquisição de produtos de software e serviços correlatos.

Não foram executadas as seguintes ações:

- Ter uma política de segurança mais abrangente, com ampla análise de risco interno e

externo, visando uma conduta com a menor probabilidade da ocorrência de incidentes de segurança;

- Orientar as outras áreas do MD na execução das atividades relacionadas à TIC, em

consonância com as diretrizes e normas vigentes;

- Dimensionar as necessidades e buscar a capacitação dos recursos humanos envolvidos nos

projetos de TIC em articulação com a Divisão de Recursos Humanos - DIRHU;

- Interlocução com as áreas demandantes a fim de reduzir possíveis falhas na especificação,

adequação e desenvolvimento dos serviços e produtos solicitados a DIVTI;

- Gestão voltada para a qualidade, estimulando o retorno (feedback) do usuário em relação

ao produto e/ou serviço prestado pela DIVTI;

- Necessidade de mapeamento e modelagem de processos específicos de TIC, de forma a

gerir a DIVTI dentro de normas e padrões claramente definidos e documentados;

(26)

26

- Participar da elaboração e implementação do planejamento estratégico de TI, a fim de

identificar e alocar corretamente os recursos de acordo com as prioridades institucionais e com os

resultados esperados;

- Buscar alinhamento aos padrões internacionalmente aceitos e às melhores práticas de

mercado (COBIT e ITIL);

- Manter uma estrutura tecnológica corporativa centralizada, visando à redução de custos e

de risco de operação, bem como maior interação e sinergia com o mercado;

- Buscar a adoção de tecnologia que permita o funcionamento de um serviço de melhor

qualidade além da redução de custos, incluindo a tecnologia de telefonia IP;

- Gestão de Risco;

- Implementação de um processo de monitoramento contínuo de coleta de dados de forma a

melhor planejar a capacidade dos sistemas de informação e banco de dados; e

- Garantir a qualidade de TIC.

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI anterior não estipulava metas, assim,

consideramos, por observação da condução dos projetos associados aos objetivos e iniciativas

anteriores, que os principais motivos do atendimento parcial ou do não atendimento das suas ações

foram:

• Falta de planejamento;

• Estipulação de metas não realistas;

• Falta de capacitação específica dos profissionais;

• Problemas com orçamento;

• Falta de pessoal para execução e acompanhamento; e

• Lentidão nos processos burocráticos.

As ações não contempladas ou parcialmente executadas foram consideradas no levantamento

deste Plano, tendo suas atividades incorporadas ao redesenho de seus novos impositivos

estratégicos.

9. REREFENCIAL ESTRATÉGICO DE TIC

Um planejamento estratégico pode ser considerado como técnica administrativa que, através da

análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças dos

seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão e, através desta consciência,

estabelece o propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades

(27)

27

e evitar riscos (FISCHMANN, ALMEIDA, 1995, p. 25). De modo mais simples, um planejamento

estratégico identifica o que deve ser feito; por que fazer; quando fazer; como fazer; quem fará; com

que custo; e como acompanhar todas as ações. Segue ainda normalmente uma sequência lógica que

vai desde o diagnóstico da organização (análise interna e externa) até o seu plano de metas e ações.

De toda essa trilha, a definição de suas bases estratégicas se coloca como ponto fundamental,

servindo como orientador máximo de todo o Plano. O PDTIC do MD terá como referencial

estratégico os tópicos abaixo:

Missão

Garantir e aprimorar a disponibilidade e o processamento da informação como valor

capital aos usuários do Ministério da Defesa, dos Comandos Militares e da Sociedade

Brasileira por meio da tecnologia da informação e comunicação, com segurança, eficiência e

sustentabilidade.

Visão

Ser reconhecida pela Administração Pública Federal como referencial de excelência na

condução de recursos de tecnologia da informação e comunicação.

Valores

• União

- Trabalhar solidariamente, formando um conjunto coeso e harmônico.

• Competência

- Buscar agir com base em conhecimentos sólidos, reduzindo as possibilidades do erro.

• Colaboração

- Valorizar a parceria com os usuários, obtendo deles as melhores experiências.

• Agilidade

- Atender as demandas com a maior presteza possível.

• Qualidade

- Buscar oferecer o melhor de nosso trabalho para o alcance da satisfação dos usuários e

colaboradores.

• Excelência

- Buscar continuamente a melhoria, a pró-atividade e a superação.

9.1. Análise ambiental de TIC organizacional (análise SWOT), decorrente da fase de

levantamento (coleta de dados estratégicos setoriais).

Pontos fortes:

- Infraestrutura de ativos de rede;

- Hardware (servidores, estações de trabalho e impressoras, etc.) atuais;

- Software (Sistemas Operacionais e aplicativos de escritório) atuais;

- Existência de escritório setorial de projetos de TIC;

(28)

28

- Existência de programa de treinamento em administração por projetos de TIC;

- Parque de hardware e software de segurança de TIC atuais; e

- Software de gestão por projeto implementado no MD.

Pontos fracos:

- Funções sem definição de perfis profissionais;

- Quantidade reduzida de profissionais na área;

- Não há mapeamento de processos de negócio;

- Falta de plano de capacitação;

- Falta de portfólio de serviços;

- Falta de estabelecimento de processos de negócio;

- Falta de quadro específico de TIC;

- Alta rotatividade de funcionários;

- Infraestrutura de suporte (energia e climatização) em descompasso com os objetivos de

TIC;

- Pouca integração entre sistemas;

- Sistemas corporativos com eficiência reduzida;

- Alta inércia a mudanças;

- Baixo índice de relacionamento com o usuário;

- Inexistente de processos formais de comunicação com o usuário;

- Pouca integração com órgãos de controle e normatização (SISP, SISG, GSI/PR);

- Falta de padronização e qualidade nos processos e ações de TIC;

- Inexistência de política de segurança de TIC implementada;

- Falta de processos de segurança de TIC definidos;

- Baixa cultura e conscientização de segurança de TIC;

- Inexistência de indicadores de segurança de TIC;

- Falta de cultura de controle e avaliação;

- Falta de processos de avaliação e controle;

- Falta de maturidade da administração por processos;

- Baixo alinhamento estratégico de TIC com o Planejamento Estratégico Institucional;

- Falta de associação entre processos de TIC e sustentabilidade;

- Falta de Plano de Contingência de Negócio;

- Baixos índices de automação e controle de infraestrutura predial (água, energia,

climatização, etc.);

(29)

29

- Baixos processos de comunicação intersetorial; e

- Reduzido apoio da Alta Administração quanto à governança de TIC.

Oportunidades:

- Impositivos legais sobre segurança de TIC;

- Alinhamento normativo de TIC pela APF;

- Atualização da nova Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI;

- Apoio de órgãos externos (APF);

- Implementação do PAED;

- Processos de contratação conjunta (Sistema de Registro de Preço);

- Avanços tecnológicos na área de comunicação e da telecomunicação; e

- Aumento dos processos de automação e informatização.

Ameaças:

- Constantes mudanças nas tecnologias;

- Cortes orçamentários;

- Cotejamento do orçamento;

- Orçamentos não vinculados a ações de TIC;

- Orçamento compartilhado; e

- Aumento dos ataques à TIC (hackers).

Análise

SWOT do

MD

Ambiente interno

Pontos fortes

Pontos fracos

A

m

b

ie

n

te

e

x

te

rn

o

O

p

o

rt

u

n

id

a

d

es

Utilizar os pontos fortes para

conseguir vantagens no

aproveitamento das oportunidades.

Desenvolver estratégias para ultrapassar os

pontos fracos e aproveitar as oportunidades.

A

m

ea

ça

s

Utilizar os pontos fortes para evitar

as ameaças ou para transformá-las

em oportunidade.

Mitigar ou eliminar riscos por meio de parcerias

ou acordos estratégicos com outras organizações.

Tabela 01: Matriz SWOT

9.2. Objetivos Estratégicos de TIC - OE

Um objetivo estratégico pode ser considerado como um resultado a ser alcançado por meio de

subprocessos (Iniciativas Estratégicas) e visa a atender uma ou mais necessidades estratégicas

institucionais.

(30)

30

Os objetivos estratégicos de TIC representam a consolidação de várias necessidades

estratégicas oriundas dos diversos setores do MD, ajustadas a uma realidade conjuntural própria

decorrente da análise SWOT e da necessidade do total alinhamento da TIC ao negócio da

Instituição. Tratam-se de macro questões para se alcançar a visão futura de TIC no MD, partindo-se

de sua missão e considerando-se, ainda, os fatores críticos de sucesso levantados pela análise de

ambiente.

Para efeito de organização, os objetivos estratégicos de TIC estarão distribuídos por dimensões

(entidades de consolidação).

São dimensões do planejamento estratégico de TIC no MD:

a) Gestão de pessoas;

b) Orçamento de TIC;

c) Eficiência da TIC; e

d) Tecnologia.

Seguem anexos a esse Plano (anexos de IV a VIII) os diversos objetivos estratégicos setoriais

que compuseram os macros objetivos aqui elencados, bem como suas respectivas iniciativas

estratégicas e ações (Sumários Estratégicos Setoriais). Entende-se que as execuções dessas ações e

iniciativas contribuirão diretamente para a efetivação dos objetivos estratégicos corporativos de TIC

abaixo relacionados:

Dimensões

Objetivos Estratégicos - OE

Gestão de pessoas

OE01- Aprimorar a gestão de pessoas da área de TIC

Orçamento de TIC

OE02 - Aprimorar a gestão orçamentária de TIC

Eficiência da TIC

OE03 – Aumentar a qualidade da gestão da TIC

OE04 – Aumentar a maturidade dos serviços de TIC

OE05 - Melhorar a prestação de serviços eletrônicos à sociedade.

Tecnologia

OE06 – Manter, expandir e aprimorar a infraestrutura de TIC do MD.

OE07 – Garantir o desenvolvimento e a manutenção de sistemas informatizados.

OE08 – Aumentar a eficiência da estrutura de comunicação de voz, vídeo e dados do MD.

OE09 – Garantir a manutenção e o aprimoramento dos sistemas de automação e segurança

do MD.

OE10 – Garantir o apoio tecnológico aos sistemas militares sob a responsabilidade do

Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

OE11 – Suportar a estrutura de Certificação Digital do MD.

OE12 – Suportar a segurança de TIC no âmbito da administração central do MD.

Tabela 02: Objetivos Estratégicos de TIC

9.3. Mapa Estratégico de TIC

Um mapa estratégico é uma descrição gráfica genérica da

arquitetura representativa de uma

estratégia. Auxilia a instituição a enxergar suas estratégias de forma coesiva, integrada e

sistemática, ou seja, permitem visualizar os diferentes itens de uma cadeia de causa e efeito que

conecta os resultados almejados com seus respectivos propulsores.

(31)

31

Figura 5:Mapa Estratégico de TIC

9.4. Iniciativas Estratégicas - IE

As iniciativas estratégicas são conjuntos de subobjetivos relacionados à consecução de um

objetivo estratégico. São as indicações, caminhos de como se alcançar um objetivo maior por meio

de uma gama de ações e métodos. Podem ser interdependentes, consecutivos (com ou sem

pré-requisitos) ou não.

Segue abaixo a tabela de relacionamento dos objetivos estratégico definidos de TIC e suas

iniciativas. Também devem ser consideradas as iniciativas estratégicas contidas nos anexos

(iniciativas estratégicas setoriais) como componentes intrínsecos e construtores deste macro

agrupamento.

Objetivo Estratégico - OE

Iniciativas Estratégicas - IE

OE01- Aprimorar a gestão de

pessoas da área de TIC

IE01 - Estabelecer política de gestão de Recursos Humanos - RH para a área de TIC.

IE02 - Implementar um plano de capacitação de TIC.

IE03 - Aumentar o número de profissionais envolvidos com atividades de TIC.

IE04 – Estreitar o relacionamento entre os usuários de TIC e o seu provedor de

serviços.

OE02 - Aprimorar a gestão

orçamentária de TIC

IE01 – Criar processos de planejamento e execução orçamentária de TIC.

IE02 - Criar metodologia de acompanhamento, controle e avaliação da execução

orçamentária de TIC.

OE03 – Aumentar a

qualidade da gestão da TIC

IE01 – Definir estrutura de gestão.

(32)

32

OE04 – Aumentar a

maturidade dos serviços de

TIC

IE01 – Estabelecer agilidade e confiabilidade na execução dos serviços de TIC

IE02 – Aumentar a eficácia dos processos de condução e entrega de serviços de TIC

OE05 - Melhorar a prestação

de serviços eletrônicos à

sociedade.

IE01 - Aumentar a utilização dos serviços de governo eletrônico.

IE02 – Aderir aos padrões do Governo Federal.

IE03 – Garantir ao cidadão o acesso à informação.

IE04 – Promover a gestão do conhecimento.

OE06 – Manter, expandir e

aprimorar a infraestrutura de

TIC do MD.

IE01 – Garantir a manutenção, o crescimento, a atualização e a compatibilidade do

Sistema corporativo de rede estruturada de dados.

IE02 - Garantir a manutenção, o crescimento, a atualização e a compatibilidade dos

Sistemas corporativos dos servidores centrais e do armazenamento de dados.

IE03 – Proporcionar a entrega de energia estabilizada e redundante aos diversos

sistemas de TIC da administração central do MD.

IE04 – Manter as estruturas redundantes de Data Centers compatíveis com a

demanda planejada.

IE05 – Expandir a estrutura de comunicação de dados sem fio – Wireless na

administração central do MD.

IE06 – Manter e atualizar sistemas de rede e softwares de infraestrutura de TIC.

IE07 - Manter e atualizar sistemas operacionais e softwares de escritório (aplicativos

de usuários).

IE08 – Garantir a evolução tecnológica do parque de hardware dos usuários do MD.

IE09 – Garantir o Sistema de impressões e cópias em toda a administração central do

MD.

OE07 – Garantir o

desenvolvimento e a

manutenção de sistemas

informatizados.

IE01 – Consolidar a política de desenvolvimento de sistemas no âmbito do MD;

IE02 – Reestruturar o setor de desenvolvimento de sistemas (Coordenação de

Desenvolvimento de Sistemas – CODES/DIVTI)

IE03 – Garantir a manutenção e a modernização dos sistemas informatizados

coorporativos.

OE08 – Aumentar a

eficiência da estrutura de

comunicação de voz, vídeo e

dados do MD.

IE01 – Garantir a alta disponibilidade dos meios de comunicação do MD.

IE02 - Estabelecer processos de comunicação segura entre o ambiente interno e

externo do MD.

IE03 – Garantir processos integrados de comunicação.

IE04 – Garantir a eficiência das comunicações móveis.

OE09 – Garantir a

manutenção e o

aprimoramento dos sistemas

de automação e segurança do

MD.

IE01 – Disponibilizar apoio às estruturas de automação e segurança do MD.

OE10 – Garantir o apoio

tecnológico aos sistemas

militares sob a

responsabilidade do

Estado-Maior Conjunto das Forças

Armadas.

IE01 – Suportar a estrutura de comunicação militar.

IE02 – Prover sistemas comando e controle.

IE03 – Suportar processos tecnológicos de logística e mobilização.

IE04 - Suportar processos tecnológicos de inteligência militar.

OE11 – Suportar a estrutura

de Certificação Digital do

MD.

IE01 – Garantir a administração dos processos de certificação digital.

IE02 – Apoiar a gestão tecnológica da infraestrutura de certificação digital.

OE12 – Suportar a segurança

de

TIC

no

âmbito

da

administração central do MD.

IE01 – Garantir o apoio à infraestrutura de segurança de TIC.

IE02 – Gerir os processos de segurança de TIC.

IE03 – Participar da política de segurança do MD.

(33)

33

10. ALINHAMENTO COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO

O MD atravessa um momento peculiar em sua rotina de planejamento administrativo, fruto da

acomodação de sua nova estrutura regimental, estabelecida pelo Decreto nº 7.364, de 23 de

novembro de 2010 e da implementação da Estratégia Nacional de Defesa - END. Somado a esses

fatos, considera-se a iminente reestruturação de sua base tático-operacional por consequência da

adição de novos cargos e funções provenientes do Projeto de Lei nº 7.784/2010 em tramitação no

Congresso Nacional. Outro fator relevante é o atual processo de criação do Planejamento

Estratégico Institucional – PEI do MD que se encontra em fase de confecção.

Esse cenário não foi impeditivo à elaboração deste Plano, entretanto ele deverá se acomodar a

uma futura realidade em um momento oportuno.

Os orientadores estratégicos que serviram de alinhamento às necessidades de TIC deste PDTIC

basearam-se no Plano Plurianual vigente para o MD; no seu Regimento Interno; no plano de metas

da EGTI e na END, conforme preconiza o parágrafo único do artigo 4º da IN 04/SLTI-MPOG, de

12 de novembro de 2010.

11. INVENTÁRIO DE NECESSIDADES

11.1. Necessidades identificadas

As necessidades de informação, orientadoras lógicas das demandas corporativas, foram

obtidas por intermédio do levantamento das necessidades estratégicas setoriais, uma vez que os

processos formais de negócio do MD encontram-se em fase de construção.

Os objetivos estratégicos especificados neste Plano representam a solução estruturada para

uma governança de TIC sob a ótica dos serviços a serem prestados; de uma infraestrutura técnica

condizente; dos recursos humanos apropriados; e das contratações necessárias às suas manutenções,

abrangendo, dentre outros:

a) A eliminação dos pontos fracos identificados;

b) A minimização das ameaças identificadas;

c) A maximização dos pontos fortes e oportunidades identificadas;

d) A adequação normativa à realidade tecnológica e aos ditames legais vigentes;

e) Os processos adequados à melhor gestão dos recursos de TIC;

f) A integração de esforços; e

Referências

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