OS TRÊS PONTOS MAÇÔNICOS
OS TRÊS PONTOS MAÇÔNICOS
– Por Rivaldo Pedroza
– Por Rivaldo Pedroza
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A maçonaria é a mais ampla
A maçonaria é a mais ampla e antia oranizaçe antia oranizaç!o "raternal do m#ndo$!o "raternal do m#ndo$
M#ito se tem es%rito e est#dado so&re Maçonaria' e por mais (#e se est#de e
M#ito se tem es%rito e est#dado so&re Maçonaria' e por mais (#e se est#de e
es%reva n#n%a ser) esotado e interessante ass#nto %#*as ra+zes remontam ao
es%reva n#n%a ser) esotado e interessante ass#nto %#*as ra+zes remontam ao
apare%imento do ,omem so&re a terra' o# talvez antes- .#em sa&e/
apare%imento do ,omem so&re a terra' o# talvez antes- .#em sa&e/
Sai&am n0s Maçons (#e por m#ito
Sai&am n0s Maçons (#e por m#ito (#e est#demos 1 sempre (#e est#demos 1 sempre seremos aprendizes1seremos aprendizes1
por(#anto di"+%il e pro"#nda ) matéria (#e de# %orpo 2 %,amada 3Arte Real3
por(#anto di"+%il e pro"#nda ) matéria (#e de# %orpo 2 %,amada 3Arte Real3
Por isso dizer (#e a ordem Maç4ni%a é #ma asso%iaç!o de ,omens s)&ios e
Por isso dizer (#e a ordem Maç4ni%a é #ma asso%iaç!o de ,omens s)&ios e
virt#osos' (#e se %onsid
virt#osos' (#e se %onsideram irm!os entre si e %#*o "im é veram irm!os entre si e %#*o "im é viver em per"eitaiver em per"eita
i#aldade' intimamente #nidos por laços de re%+pro%a estima' %on"iança e amizade'
i#aldade' intimamente #nidos por laços de re%+pro%a estima' %on"iança e amizade'
estim#lando1se #ns aos o#tros' na pr)ti%a de virt#des$
estim#lando1se #ns aos o#tros' na pr)ti%a de virt#des$
Onde veri"i%amos ser #m sistema de
Onde veri"i%amos ser #m sistema de Moral' velado por aleorias' palavras eMoral' velado por aleorias' palavras e
il#strado por s+m&olos$
il#strado por s+m&olos$
35n%ontramos estes Tr6s Pontos' ,armoni%amente' *#ntos e di"eren%iados n#ma
35n%ontramos estes Tr6s Pontos' ,armoni%amente' *#ntos e di"eren%iados n#ma
7nidade Oriental e n#ma 8#alidade O%idental nas tr6s
7nidade Oriental e n#ma 8#alidade O%idental nas tr6s 9#zes do Altar dos9#zes do Altar dos
:#ramentos' em tomo do 9ivro da Tradiç!o (#e leva através dos sé%#los 2 5terna
:#ramentos' em tomo do 9ivro da Tradiç!o (#e leva através dos sé%#los 2 5terna
;erdade' e dos instr#mentos (#e s!o n
;erdade' e dos instr#mentos (#e s!o ne%ess)rios para %ompreend61e%ess)rios para %ompreend61la e apli%)1la$3la e apli%)1la$3
Origem do Sinal
Origem do Sinal
O ponto' do latim' p#n%t#s' de
O ponto' do latim' p#n%t#s' de p#nere' é oriinalmente #m sinal o# man%,ap#nere' é oriinalmente #m sinal o# man%,a
semel,ante ao (#e dei<a #ma pi%ada de a#l,a$ 5#%lides o de"inia %omo =o (#e n!o
semel,ante ao (#e dei<a #ma pi%ada de a#l,a$ 5#%lides o de"inia %omo =o (#e n!o
tem dimens!o al#ma3$ sendo' em >eometria' a oriem
tem dimens!o al#ma3$ sendo' em >eometria' a oriem de toda lin,a' %omode toda lin,a' %omo
tam&ém o l#ar onde d#as lin,as se en%ontram'
tam&ém o l#ar onde d#as lin,as se en%ontram'
N0s Maçons #samos %olo%ar depois de letras
N0s Maçons #samos %olo%ar depois de letras tr6s pontos em "orma trian#lar ?tr6s pontos em "orma trian#lar ?∴∴@$@$
Tais letras s!o eralmente as ini%iais de #m tit#lo o# de #m termo té%ni%o
Tais letras s!o eralmente as ini%iais de #m tit#lo o# de #m termo té%ni%o
maç4ni%o' %omo por e<emplo' >
maç4ni%o' %omo por e<emplo' >∴∴ M M∴∴ sini"i%a >r!o1Mestre' > sini"i%a >r!o1Mestre' >∴∴ O O∴∴ >rande >rande
Oriente' et%$ 5sta maneira de pont#ar "oi
Oriente' et%$ 5sta maneira de pont#ar "oi %,amada tripont#ada e "oi #tilizada pelos%,amada tripont#ada e "oi #tilizada pelos
Maçons %omo a&reviat#ra de %ertas palavras m#ito %on,e%idas$
Maçons %omo a&reviat#ra de %ertas palavras m#ito %on,e%idas$
N!o o&stante$ o empreo das
o&ede%er a al#mas reras a "im de n!o ser o&*eto de %on"#ses e e(#+vo%os$ A tripont#aç!o s0 deve ser #sada %omo a&reviat#ra atr)s de letra ini%ial de #ma palavra' (#ando esta palavra n!o pode ser %on"#ndida %om o#tra$ Bavendo possi&ilidade de %on"#s!o é pre"er+vel #sar1se a primeira s+la&a o# as primeiras letras do vo%)&#lo' es%revendo' por e<emplo$ Ap∴ para evitar %on"#s!o %om o#tras
palavras %omo Altar' Ar(#iteto$ et% $$
5m se tratando de d#as palavras di"erentes %omeçando %om a mesma ini%ial' esta ser) #sada isoladamente (#ando a a&reviaç!o "or %onsarada pelo %ost#me$ Assim' Maçam deve es%rever1se Maç∴ &astando es%rever M∴ para Mestre' *) (#e "oi
esta&ele%ido desta "orma pelo #so$
Sendo a&reviadas v)rias palavras ao mesmo tempo' deve ser empreada apenas a ini%ial de %ada #ma em&ora e<istam entre elas palavras (#e possam ser %on"#ndidas %om o#tras$
O a*#ntamento de todas ela impedir) a %on"#s!o$ Por e<emplo' a e<press!o S∴ C∴
R ∴ C∴' sini"i%ando So&erano Cap+t#lo Rosa Cr#z' di"i%ilmente ser) %on"#ndida
%om o#tra$
inalmente$ o pl#ral de #ma palavra "az1se do&rando1se a primeira letraD 5<emplo$ es%rever MM∴ para e<pressar MestresE MMaç∴ para Maçons e Aprendizes$
Os antios %on,e%iam o empreo da es%rita a&reviada$ 8esta "orma' a reter as palavras de S0%rates' Feno"ontes servia1se de sinos parti%#lares$ Tirando' li&erto de C+%ero$ re%ol,ia os dis%#rsos do orador mano %om o a#<+lio de sinos
a&reviativos' (#e se tornaram %éle&res so& o nome de notas tironianas$
As a&reviat#ras eram t!o %om#ns nos man#s%ritos do sé%#lo ;I e o se# empreo t!o a&#sivo (#e o Imperador :#stiniano "oi o&riado a pros%rev61las$ N!o o&stante' a partir do sé%#lo F' elas se m#ltipli%aram de maneira e<traordin)ria$ 5m GHJ' ilipe o Kelo de rança p#&li%o# #ma ordenaç!o para proi&ir em atas notariais e nos a#tos *#r+di%os todas as a&reviat#ras (#e e<p#n,am tais do%#mentos a serem "alsi"i%ados o# mal interpretados$
A invenç!o da tipora"ia devia "aze1Ias desapare%erE n!o o&stante' o ,)&ito estava t!o arraiado (#e m#itas delas s!o en%ontradas nos primeiros livros impressos$
di"i%#ldadesE sem em&aro' a s#a proi&iç!o é e<pressa em a#tos pL&li%os %ivis e noti%i)rios$ O est#do das a&reviat#ras #tilizadas em man#s%ritosD %artas e diplomas a%a&o# tornando1se #ma %i6n%ia (#e é #ma parte importante da Paleora"ia$
Origem dos Três Pontos da Maçonaria
Os Tr6s Pontos #sados pelos Maçons em se#s do%#mentos e impressos t6m$ portanto' a s#a oriem nas a&reviat#ras' tradiç!o anti(#+ssima (#e a Maçonaria tro#<e até n0s$ A 5n%%lopedia o" reemasonr3 de Ma%e é ta<ativa neste parti%#lar' a"irmando peremptoriamenteD
=N!o é #m s+m&olo' mas simplesmente #ma a&reviat#ra$3
5ntretanto' posteriormente' os Tr6s Pontos "oram rela%ionados %om os s+m&olos maç4ni%os' re%e&endo interpretaçes sim&0li%as e esotéri%as e "oram #sados na assinat#ra dos Maçons$ Mas esta é #ma pr)ti%a (#e n!o "oi nada pela Maçonaria inlesa$
O #so dos Tr6s Pontos teve in+%io na rança' onde "oram #tilizados %om a&reviat#ra em do%#mentos maç4ni%os$ 5 em&ora n!o "osse admitido pelos Maçons inleses o %ost#me "oi eralmente adotado' espal,ando1se radativamente a m#itos pa+ses' in%l#sive nos 5stados 7nidos$
Se#ndo a"irmo# Raon em s#a 3Orto<ia Maç4ni%a3' a a&reviat#ra dos Tr6s Pontos "oi #tilizada pela primeira vez na Cir%#lar de G de aosto de GJ' onde se lia 3>$Q$ O$' de ran%e3$ Na(#ele aviso' o >rande Oriente in"ormavam 2s 9o*as de *#risdiç!o (#e trans"erira a s#a sede no antio novi%iado dos *es#+tas' sito 2 R#a Pot1de1er' e (#e al#ara (#ando a(#ela ordem reliiosa "oi e<p#lsa da rança$
N!o o&stante' $ C,ap#is %ontesta Raon' a"irmando (#e os Tr6s Pontos *)
apare%iam nas atas da 9o*a =9a Sin%érité3 ao serem men%ionadas as eleiçes de H de dezem&ro de GJ' isto é' dez anos antes da data apontada por Raon' estando
dispostos na(#ele do%#mento de (#atro maneiras di"erentesD G 1 5m triUn#lo repo#sando so&re a s#a &ase ?∴@E
1 5m Un#lo retoE dois pontos #m so&re o#tro e mais #m ao ladoD ?∴@E
H 1 5m triUn#lo %#*o vérti%e "i%ava 2 direitaD ?D $@E J 1 5m "orma de reti%6n%iasD ? $$$ @$
B) (#em s#pe (#e os Tr6s Pontos ten,am sido #ma ,erança dei<ada 2 Maçonaria pelos Rezas1%r#zes do sé%#lo F;II$ Nada' porém' ap0ia esta s#posiç!o$ O#tro' %omo :ean de Pavill' &#s%am a oriem dos Tr6s Pontos no e prin%ipalmente no rito de 7&erdade ?3Compan,eiros de 9i&erdadeV o# do 38ever de 9i&erdade3@$
Bo#ve #ma épo%a em (#e %ertos %leri%ais tomaram a Maçonaria %omo alvo de se#s "#rores' pro%#rando ridi%#larizar todos os #sos e %ost#mes n!o es%apando a
tripont#aç!o$ W %erto' n!o o&stante' (#e a pr0pria %Lria romana #so# a "orma de a&reviaç!o tripont#ada m#itos antes dos Maçons$
A Trans"ormaç!o da A&reviat#ra em S+m&olo
5m&ora os Tr6s Pontos "ossem' no ini%io' #ma simples "orma de a&reviat#ra' n!o tardaram os sim&olistas a se apoderarem deles' trans"ormando1os em s+m&olo' ao (#al "oi dado as mais variadas interpretaçes$
Ini%ialmente' o empreo da a&reviat#ra em do%#mentos maç4ni%os deve ter sido s#erido pela preo%#paç!o do seredo$ Tem raz!o o Ir∴ Adol"o Terrones Kenitez
(#ando a"irma' em s#a o&ra =9os Treinta tres Temas del Aprendiz Mason3$ (#eD 3Os Tr6s Pontos s!o #sados nas a&reviat#ras dos es%ritos maç4ni%os' por tenderem a desvirt#ar' ante a %#riosidade pro"ana' o sini"i%ado do (#e' na realidade' se trata de e<pressar$ Constit#i tam&ém #m es%#do de (#e se serve a Maçonaria para
despistar e de"ender o# manter no Seredo os mistérios (#e s0 em 9o*a é poss+vel dar a %on,e%er$
Por Lltimo' os Tr6s Pontos s!o os en#+nos em&lemas do Seredo' por re%ordar1nos %onstantemente os nossos :#ramentos perante o Altar' ao sermos investidos do %ar)ter de Maçons$3
Os Tr6s Pontos tomaram1se' pois$ #m s+m&olo' o s+m&olo da 8is%riç!o' o (#e %onstantemente é trazido 2 lem&rança dos Maçons no momento em (#e apem 2 s#a assinat#ra$ A%redita1se' entretanto' (#e a idéia de trans"ormar os Tr6s Pontos em s+m&olo "oi provavelmente s#eri da pelo %ar)ter sarado %om X o nLmero tr6s "oi revestido em todos os tempos$ 5 a 35n%%lopaedia3 de Ma%e admite (#e os Tr6s Pontos poderiam ser tam&ém #ma re"er6n%ia 2 posiç!o o%#pada pelas tr6s 9#zes n#ma 9o*a "ran%esa$ 5"etivamente' os altares dos viilantes o%#pam a e<tremidade das Col#nas Norte e S#l' tendo %omo vérti%e o altar do ;ener)vel no Oriente$
Mas os Tr6s Pontos' na "orma de triUn#lo e(Yil)tero' eralmente #sados pelos Maçons nas a&reviat#ras' #nidos por lin,as' prod#zem o triUn#lo' primeira "i#ra da s#per"+%ie eométri%a e oriem da Trionometria' &ase de todas as medidas$ Assim' "oram rela%ionados os Tr6s Pontos %om as Tr+ades' as Triloias' as
a&strata (#e se en%ontra na &ase de todas as reliies$
O Triângulo
5m s#a 3Pe(#ena 5n%i%lopédia Maç4ni%a3' O%taviano de Meneses Kastos reprod#z al#ns %on%eitos de Ramée 1 8aniel Ramée' a#tor de #ma 3Bist0ria >eral da
MaçonariaV 1 (#e s!o os se#intesD
3O TriUn#lo' %on(#anto %omposto de tr6s lin,as e tr6s Un#los' "orma #m todo %ompleto e indivis+vel$
Todos os o#tros pol+onos se s#÷m em triUn#los e s!o %ompostos de
triUn#los$ 5ste é' pois' o tipo primitivo (#e serve de &ase 2 %onstr#ç!o de todas as s#per"+%ies' é por esta raz!o ainda (#e a "i#ra do triUn#lo é o s+m&olo da
e<ist6n%ia da divindade' &em %omo da s#a pot6n%ia prod#tiva o# da evol#ç!o$ Por isto' o TriUn#lo' #m dos mais antios s+m&olos da ,#manidade' "i#rava para os antios a idéia de eraç!o' de %riaç!o$ W de "ato' #ma imaem sintéti%a do (#e é$ Os sim&olistas davam ao TriUn#lo a idéia de 5ternidade o# de 8e#s 5terno$ Os tr6s Un#los sini"i%am para eles Sa&edoria' orça e Keleza' atri&#tos de 8e#s' e representavam tam&ém o Sal' o 5n<o"re e o Mer%Lrio (#e se#ndo os ,errnetistas' eram os prin%+pios da o&ra de 8e#s$ Os tr6s Un#los representam ainda os tr6s reinos' da Nat#reza$ Império do Criado e as a revol#ç!o perpét#aD Nas%imento' ;ida e Morte' revol#ç!o (#e ema sem ser overnado$ Assim o TriUn#lo torno#1se o
em&lema da 8ivindade e é por isso (#e a Maçonaria operativa' o TriUn#lo 5(Yil)tero era o G da Trindade' padroeira dos ar(#itetos e dos pedreiros$ Interpretaçes Sim&0li%as dos Tr6s Pontos
O es%ritor Maçom :$ Cornelo#p es%reve# a respeito do s+m&olo as se#intes
palavrasD 3O pr0prio de #m s+m&olo é de ser entendido de v)rias maneiras se#ndo o Un#lo so& o (#al é %onsiderado3' de modo (#e 3#m s+m&olo admitindo apenas #ma Lni%a interpretaç!o n!o ser) #m verdadeiro s+m&olo3$
8esta "orma' trans"ormados em s+m&olo' n!o "altaram aos Tr6s Pontos ,ermen%#tas para I,es enri(#e%erem o sim&olismo$
Sendo o TriUn#lo a mais simples das "i#ras eométri%as' tomo#1se a
representaç!o r)"i%a da idéia tern)ria 2 (#al "oi liado' %omo tam&ém os Tr6s PontosD pai' m!e' "il,oE 1 dia' noite' a#roraE 1 do%e' amaro' ne#troE 1 (#ente' "rio' mornoE 1 Sentir' Pensar' AirE 1 ;ontade' Sa&edoria' Inteli6n%iaD 1 Reserva' ;alor' ConstUn%ia$ B) %entenas de Tern)rios %om os (#ais podemos liar o TriUn#lo e %onse(Yentemente os Tr6s Pontos$
Para m#itos' os Tr6s Pontos representam a divisa maç4ni%aD 9i&erdade' I#aldade' raternidade$ Para Raon' #m dos randes mestres do sim&olismo' os Tr6s Pontos sini"i%am Passado' Presente' Porvir$ OsZald [irt,' o#tro rande sim&olista
"ran%6s' v6 nos Tr6s Pontos #ma "i#raç!o de Tese' isto é' da idéia (#e de"endeE da Ant+tese' o# se*a' da oposiç!o (#e l,e é "eitaE e da S+ntese' isto é' da ,armonia
%onse#ida entre d#as idéias opostas' o (#e representaria' em #ma' o antaonismo de d#as "orças %ontr)rias (#e' "inalmente' en%ontram o se# ponto de e(#il+&rio$
Os Tr6s Pontos s!o #ma imaem (#e evo%a a idéia de ponderaç!o e
%onse(Yentemente de tolerUn%iaE representam' de "ato' os dois e<tremos e o *#sto meio$ 5 este s+m&olo %orresponde realmente a idéias maç4ni%as$
Al#ns Coment)rios So&re os Tr6s Pontos
Para terminarmos' a%res%entaremos ao presente tra&al,o al#ns entre inLmeros %oment)rios (#e os es%ritores Maçons "izeram so&re os Tr6s Pontos' %omo e<emplo da "ertilidade da imainaç!o ,#mana e tam&ém para demonstrar (#e #m s+m&olo se presta 2s mais variadas mani"estaçes do pensamentoD reliiosidade' "ilos0"i%as' esotéri%as' morais' et%$
Na o&ra' *) %itada' O%taviano de Meneses Kastos te%e os se#intes %oment)riosD 3Tr6s s!o os pontos (#e o ne0"ito deve se or#l,ar de apor ao se# nome' em (#e pese aos nossos advers)rios' (#ando pensam nos ridi%#larizar %om o ep+teto de =Irm!o tr6s
pontin,osV-5stes tr6s pontos' %omo o 8elta l#minoso e Sarado' s!o #m dos nossos em&lemas mais respeit)veis$
5les representam todos os tem)rios %on,e%idos e espe%ialmente as tr6s (#alidades indispens)veisD
;ontade'
Amor e Sa&edoria Inteli6n%ia
5stas (#alidades s!o a&sol#tamente insepar)veis #ma da o#tra e devem e<istir' em e(#il+&rio per"eito' no %andidato 2 Ini%iaç!o para (#e possa ter #ma ini%iaç!o real' vivida e n!o em&lem)ti%a$
8emonstra O%taviano Kastos' a se#ir' (#e #m ser dotado de ;ontade' sem
sentimentos a"et#osos e sem intele%t#alidade' é #m &r#to$ 7m ser %om inteli6n%ia mas sem vontade e sem sa&edoria o# amor' ser) #m eo+sta inLtil$
7m ,omem apenas dotado de Amor e Sa&edoria mas desprovido de ;ontade e de Inteli6n%ia' ter) #ma &ondade inLtil$ 5 %on%l#i o a#torD
3;61se pois' (#e todo o Maçom (#e (#iser ser dino desse nome deve %#ltivar i#almente essas tr6s (#alidades' representadas pelos tr6s pontos (#e ape ao se# nome' (#ais as tr6s estrelas (#e &ril,am ao Or$D da 9o*a$3
O Maçom pre%isa ter sempre presentes as leis do e(#il+&rio #niversal' (#e tanto se "azem sentir no m#ndo material' %omo no mental e no espirit#al$
Atra+do violentamente por d#as "orças' anta4ni%as (#e pro%#ram destr#ir1se m#t#amente' o Maçam deve manter1se em e(#il+&rio %onstante' pois assim é (#e poder) al%ançar a paz e a ,armonia interna' (#e' %om toda %erteza' ,!o de "azer sentir a s#a at#aç!o na s#a vida e<terna$
Na o&ra (#e *) %itamos' o Ir∴ Adol"o Terrones Ken+tez' es%reve a respeito dos Tr6s
=Os Tr6s Pontos s!o o NLmero de 9#z' visto (#e s!o os (#e aparentemente re%orre o Sol em s#a %arreira d#rante o dia' pois (#e' ao sair pelo Oriente' eleva1se até o z6nite' pondo1se no O%idente$ W tam&ém #ma evol#ç!o per"eitamente apli%ada ao ne0"ito' d#rante a s#a ini%iaç!o' %ir%#nstUn%ia pela (#al deve sentir1se satis"eito em poder #sar' depois do se# nome' os Tr6s Pontos$3
inalmente' em s#a o&ra 39e 9ivre de l\ApprentiV' OsZald [irt, te%e os se#intes 3%oment)rios "ilos0"i%os3D
=A Tri17nidade de todas as %oisas é ao mistério "#ndamental da Ini%iaç!o
intele%t#alE o Maçom (#e orna a s#a assinat#ra %om Tr6s Pontos em triUn#lo' d) a entender (#e sa&e "azer voltar pelo Tern)rio' o Kin)rio 2 7nidade$ Se ele pode
realmente elevar1se 2 alt#ra do ponto (#e domina os dois o#tros' n!o se perder) *amais em dis%#sses v!s' pois ele per%e&er) se di"i%#ldade a sol#ç!o (#e se
desprende de #m de&ate %ontradit0rio$ :#lando de %ima sem a m+nima opini!o pre%on%e&ida' e %om toda a li&erdade de esp+rito' ele "ar) &rotar a l#z do %,o(#e da a"irmaç!o e da neaç!o$
W por %a#sa da importUn%ia e<%ep%ional do Tem)rio (#e a Maçonaria relem&ra1l,e a lei em se#s prin%ipais s+m&olos$ 7m dos mais impressionantes neste parti%#lar é o 38elta l#minoso3 $$$
Con%l#s!o
A an)lise do (#e "oi dito nestas p)inas permite1me in"erir (#e a a&reviaç!o tripont#ada %ontin,a' oriinariamente' a idéia s#&*etiva do seredo' e<pressa através do nLmero tr6s' nLmero (#e em todos os tempos "oi revestido de %ar)ter sarado' e (#e pode ser en%ontrado na &ase de todas as reliies e de todas as "iloso"ias$
o ap#rado est#do das relaçes matem)ti%as' levo# o s)&io Pit)oras a %onstit#ir #m sistema #niversal' no (#al os nLmeros eram %onsiderados os prin%+pios de todas %oisas$ Se#ndo este sistema os pr0prios nLmeros t6m por prin%+pio a 7nidade o# M4nada$ Oeste ponto de partida esta&ele%e#1se #ma %i6n%ia' (#e os o%#ltistas %,amaram n#meroloia' e (#e e<er%e# a maior in"l#6n%ia na AntiYidade e na Idade Média$ e$ em&ora %om menor intensidade' tam&ém nos tempos modernos$ Se#ndo a n#meroloia' 8e#s é a 7nidade A&sol#ta e Primordial a M4nada das M4nadasE a Matéria é a 8+ade ?8#alidade@ inde"inida$ Prin%+pio do Mal$ 5 por ser ela o elemento da dLvida' do dese(#il+&rio' da %ontradiç!o' os antios a
%onsideravam %omo o Inimio' o (#e os reos e<primam pelo vo%)&#lo di)&olos' do (#al se oriino# no %ristianismo a "i#ra do dia&o$ O nLmero tr6s' por s#a vez é o s+m&olo da Tr+ade e é tam&ém' o nLmero da Criaç!o' pois representa nela os prin%+pios da transm#taç!o da mani"estaç!o e da renovaç!o$ Se#ndo es%reve# o o%#ltista 5li"as 9evi 38e#s se %ria eternamente a si mesmo e o in"inito (#e est) repleto de s#as o&ras é #ma %riaç!o in%essante e in"inita3$ Portanto' se
a%res%entarmos ao nLmero dois mais #ma #nidade' terminar) a desarmonia e o triUn#lo assim %onstit#+do ser) #ma #nidade %ompleta e per"eita$
O nLmero tr6s a%,a1se intimamente liado ao Aprendiz através do sim&olismo das viaens' da mar%,a' da idade' et%$ Ao ind#zi1Ia a %olo%ar os Tr6s Pontos ap0s o se#
s#a ini%iaç!o' e parti%#larmente o restado de #ardar em seredo t#do o (#e visse e o#visse$
Sem dLvida' a Maçonaria nada tem a o%#ltar e n!o poss#i seredos perioso$
5ntretanto' o&riando o Aprendiz a manter1se em seredo' a Maçonaria impe1l,e #m es"orço (#e l,e ,) de e<er%itar e retemperar o %ar)ter' reviorar e dar maior "irmeza 2 s#a vontade' a%ost#mando1o a manter so&re si mesmo #m dom+nio %ada vez maior$
8a+ dizer (#e a "#nç!o dos s+m&olos maç4ni%os é adestrar e dis%iplinar$
5st#dando1os %om interesse e apli%aç!o o Maçom neles en%ontrar) inesot)vel "onte de ensinamentos (#e ser!o de rande a#<+lio ao aper"eiçoamento moral' ao mesmo tempo (#e' imper%ept+vel e poderosamente' e<er%er!o rande in"l#6n%ia &ené"i%a em nossa vida so%ial e so&ret#do em nossa vida espirit#al$
Por isso %a#sa espanto e admiraç!o' en%ontrar1se Irm!os Maçons (#e n#n%a se preo%#param em est#dar o sim&olismo maç4ni%o' inorando e desperdiçando assim o tremendo poten%ial de "orças %onstr#tivas (#e nele s!o %on%entradas$ 3Onde estes Tr6s Pontos sintetizam admiravelmente o Mistério da 7nidade' da 8#alidade e da Trindade' o# se*a o Mistério da oriem de todas as %oisas e de todos os seres$ 3
∴
Ki&liora"ia
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