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a) obtenção da Licença Prévia (LP): até 22 de fevereiro de 2005; b) obtenção da Licença de Instalação (LI): até 22 de abril de 2005;

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Autoriza a Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. - ELEJOR, a estabelecer-se como Produtor Independente de Energia Elétrica, mediante a exploração do potencial hidráulico denominado PCH Fundão I, localizado no rio Jordão, Municípios de Foz do Jordão e Pinhão, Estado do Paraná.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 11 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, regulamentada pelo Decreto no 2.003, de 10 de setembro de 1996, no art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada pelo art. 4o da Lei no 9.648, de 27 de maio de 1998, nos termos das Resoluções nos 394 e 395, de 4 de dezembro de 1998, e o que consta do Processo no 48500.003780/02-34, resolve:

Art. 1o Autorizar a Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. - ELEJOR, inscrita no CNPJ/MF sob o no 04.557.307/0001-49, com sede na Avenida Marechal Floriano Peixoto, 2668 Sala 02, Perolin, Município de Curitiba, Estado do Paraná, a estabelecer-se como Produtor Independente de Energia Elétrica, mediante a exploração do potencial hidráulico denominado PCH Fundão I, com 2.475 kW de potência instalada, localizada às coordenadas 25°42'31" S e 51°59'53" W, a ser implantada no rio Jordão, bacia hidrográfica do rio Paraná, sub-bacia 65, sem reservatório, Municípios de Foz do Jordão e Pinhão, Estado do Paraná, e das instalações de interesse restrito da central geradora, constituídas de subestação da usina com capacidade de 2.750 kVA, 4,16/34,5 kV, interligando-se ao sistema por meio de duas linhas de distribuição, sendo uma com 4,6 km em 34,5 kV, circuito simples, até o transformador no 3 de serviços auxiliares do AHE Fundão, com derivação para o transformador de serviços auxiliares da SE em 138 kV e outra com 11,0 km, em 34,5 kV, circuito simples entre a SE PCH Fundão I com a SE Canteiro Segredo, da Companhia Paranaense de Energia - COPEL, caracterizada como pequena central hidrelétrica - PCH, nos termos da Resolução no 394, de 1998.

Parágrafo único. A energia elétrica produzida pela autorizada destina-se à comercialização na modalidade de produção independente de energia elétrica, em conformidade com as condições estabelecidas nos arts. 12, 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, regulamentada pelo Decreto no 2.003, de 10 de setembro de 1996, bem como no art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada pela Lei no 9.648, de 27 de maio de 1998.

Art. 2o A presente autorização não se configura em autorização para início das obras, que deverá ocorrer após a aprovação do projeto básico pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

Parágrafo único. Para a aprovação do projeto básico, a autorizada deverá apresentar a Licença de Instalação (LI).

Art. 3o Em decorrência da presente autorização, constituem obrigações da autorizada:

I - implantar e operar a PCH conforme cronograma apresentado à ANEEL, obedecendo os marcos a seguir descritos:

a) obtenção da Licença Prévia (LP): até 22 de fevereiro de 2005; b) obtenção da Licença de Instalação (LI): até 22 de abril de 2005;

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c) início da montagem do canteiro de obras e acampamento: até 21 de dezembro de 2003; d) início das obras civis das estruturas: até 22 de maio de 2005;

e) desvio do rio (fase A): até 21 de dezembro de 2003; f) desvio do rio (fase B): até 15 de maio de 2005;

g) início da concretagem da casa de força: até 22 de novembro de 2005; h) início da montagem eletromecânica: até 22 de fevereiro de 2006; i) obtenção da Licença de Operação (LO): até 22 de agosto de 2006;

j) início do comissionamento das unidades geradoras: até 22 de agosto de 2006; e, k) início da operação comercial das unidades geradoras: até 22 de setembro de 2006.

II - cumprir e fazer cumprir todas as exigências da presente autorização, da legislação atual e superveniente que disciplina a exploração de potenciais hidráulicos, respondendo perante a ANEEL, usuários e terceiros, pelas eventuais conseqüências danosas decorrentes da exploração da PCH;

III - efetuar solicitação de acesso, nos termos da Resolução no 281, de 1o de outubro de 1999, com a redação dada pela Resolução no 208, de 27 de junho de 2001, observando especialmente o disposto em seu art. 9o, no que tange aos prazos compatíveis com o atendimento do cronograma de implantação da central geradora hidrelétrica;

IV - celebrar os contratos de conexão e de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, nos termos da regulamentação vigente;

V - efetuar o pagamento, nas épocas próprias definidas nas normas específicas:

a) das cotas mensais da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC que lhe forem atribuídas;

b) da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, nos termos da legislação específica; e,

c) dos encargos de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição de energia elétrica, quando devidos, celebrando, em conformidade com a regulamentação específica, os contratos de uso e de conexão requeridos.

VI - executar as obras correspondentes, em conformidade com as normas técnicas e legais específicas, de acordo com o cronograma físico de implantação do empreendimento aprovado pela ANEEL, por sua conta e risco, assumindo os ônus e responsabilidades pelos eventuais atrasos, ressalvados os provocados por atos do Poder Público e os decorrentes de caso fortuito ou de força maior;

VII - efetivar todas as aquisições, desapropriações ou instituir servidões administrativas referentes aos terrenos e benfeitorias necessárias à realização das obras da PCH e dos projetos ambientais, inclusive reassentamento da população atingida, se houver, assumindo os custos correspondentes, devendo efetuar, também, as indenizações devidas por danos decorrentes das obras e serviços, causados a terceiros, cujos direitos ficam ressalvados nesta autorização;

VIII - organizar e manter permanentemente atualizado o cadastro de bens e instalações de geração, comunicando a ANEEL qualquer alteração das características das unidades geradoras;

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IX - manter em arquivo, à disposição da fiscalização da ANEEL, todos os estudos e projetos da usina;

X - submeter-se a toda e qualquer regulamentação de caráter geral que venha a ser estabelecida pela ANEEL, especialmente aquelas relativas à produção e comercialização de energia elétrica, nos termos desta autorização;

XI - manter, permanentemente, através de adequada estrutura de operação e conservação, os equipamentos e instalações da PCH em perfeitas condições de funcionamento e conservação, provendo adequado estoque de peças de reposição, pessoal técnico e administrativo, próprio ou de terceiros, legalmente habilitado e treinado e em número suficiente para assegurar a continuidade, a regularidade, a eficiência e a segurança da exploração da PCH;

XII - submeter-se à fiscalização, permitindo aos técnicos da ANEEL, em qualquer época, livre acesso às obras e demais instalações compreendidas pela autorização, bem como o exame de todos os assentamentos gráficos, quadros e demais documentos da autorizada relativos à usina, para verificação, dentre outras, das vazões turbinadas e vertidas, níveis d’água, potências, freqüências, tensões e energia produzida e consumida;

XIII - observar a legislação ambiental e articular-se com o órgão ambiental competente, com vistas à obtenção das licenças ambientais, cumprindo as exigências nelas contidas e respondendo pelas conseqüências do descumprimento das leis, regulamentos e licenças;

XIV - articular-se com o órgão de recursos hídricos competente, objetivando estabelecer os procedimentos relativos aos usos múltiplos da água e a disponibilidade hídrica, respondendo pelas conseqüências do descumprimento das leis, regulamentos e autorizações;

XV - atender a todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista e previdenciária, aos encargos oriundos de normas regulamentares estabelecidas pela ANEEL, bem como a quaisquer outras obrigações relacionadas ou decorrentes da exploração da PCH; e,

XVI - solicitar anuência prévia a ANEEL, em caso de transferência do controle acionário.

Art. 4o Constituem direitos da autorizada, na condição de Produtor Independente de Energia Elétrica:

I - contratar livremente os estudos, os projetos, o fornecimento de equipamentos, a construção e a montagem necessários à exploração da PCH;

II - estabelecer as instalações de transmissão de interesse restrito da PCH;

III - promover, em seu próprio nome, as desapropriações, e instituir as servidões administrativas de bens declarados de utilidade pública pela ANEEL, de acordo com o art. 10 da Lei no 9.074, de 1995, necessárias ou úteis à construção da PCH e posterior operação da usina e suas instalações de transmissão de interesse restrito, arcando com os ônus das indenizações correspondentes;

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IV - instituir servidões administrativas em terrenos de domínio público, de acordo com os regulamentos;

V - acessar livremente, na forma da legislação, os sistemas de transmissão e distribuição, mediante pagamento dos respectivos encargos de uso e conexão, quando devidos, de modo a permitir a utilização da energia elétrica produzida na PCH;

VI - oferecer os bens e instalações, a energia elétrica a ser produzida e a receita decorrente dos contratos de compra e venda dessa energia, em garantia de financiamentos para a realização das obras ou serviços, devendo constar dos eventuais contratos de financiamento a expressa renúncia dos agentes financiadores a qualquer ação ou direito contra a ANEEL e o Poder Concedente, em decorrência do desatendimento pela autorizada dos compromissos financeiros assumidos;

VII - comercializar, nos termos da presente autorização e de outras disposições regulamentares e legais, a potência e a energia elétrica da PCH;

VIII - modificar ou ampliar a PCH, mediante prévia autorização da ANEEL; e,

IX - ceder, mediante prévia anuência da ANEEL, os direitos decorrentes desta autorização para empresa ou consórcio de empresas.

Parágrafo único. Deverá ser aplicado o percentual de redução de cinqüenta por cento aos valores dos encargos de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição, quando devidos, pelo transporte da energia elétrica da PCH, objeto desta autorização, nos termos do art. 26 da Lei no 9.427, de 1996, com a redação dada pelo art. 4o da Lei no 9.648, de 1998, e do § 2o, art. 22, da Resolução no 281, de 1o de outubro de 1999.

Art. 5o O andamento das obras e a exploração da PCH serão acompanhados e fiscalizados tecnicamente pela ANEEL, diretamente ou por prepostos, os quais terão livre acesso às obras, instalações e equipamentos vinculados à autorização, podendo requisitar da autorizada as informações e dados necessários para tanto.

Parágrafo único. Ao término dos ensaios operacionais da primeira unidade, cujo programa de realização deverá ser informado à ANEEL com trinta dias de antecedência, e mediante apresentação da Licença de Operação emitida pelo órgão ambiental responsável, o início da operação comercial da PCH será autorizado pela ANEEL, mediante certificado, quando comprovada sua adequação técnica e após inspeção em todas as obras e instalações, verificando se as mesmas foram executadas de acordo com os projetos aprovados.

Art. 6o Pelo descumprimento das disposições legais e regulamentares decorrentes da exploração da PCH e desatendimento das solicitações, recomendações e determinações da fiscalização da ANEEL, a autorizada estará sujeita às penalidades previstas na legislação em vigor, na forma atualmente estabelecida na Resolução no 318, de 6 de outubro de 1998, assim como nas normas e regulamentos específicos e supervenientes.

§ 1o A autorizada estará sujeita à penalidade de multa por infração incorrida, no valor máximo correspondente a dois por cento de seu faturamento anual, ou do valor econômico estimado para a energia

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produzida, referente aos últimos doze meses anteriores à lavratura do auto de infração, ou estimado para um período de doze meses, caso não esteja em operação ou operando por um período inferior.

§ 2o As penalidades serão aplicadas mediante procedimento administrativo, guardando proporção com a gravidade da infração, assegurando-se à autorizada o direito de defesa.

Art. 7o A autorização vigorará pelo prazo de trinta anos, a contar da data de publicação desta Resolução, podendo ser prorrogada, a pedido da interessada e a critério da ANEEL.

§ 1o A autorização poderá ser revogada nas seguintes situações:

I - comercialização da energia elétrica produzida em desacordo com as prescrições da legislação específica e desta Resolução;

II - descumprimento das obrigações decorrentes desta autorização e da legislação de regência;

III - transferência a terceiros dos bens e instalações sem prévia e expressa autorização da ANEEL;

IV - não recolhimento de multa decorrente de penalidade imposta por infração;

V - descumprimento de notificação da ANEEL para regularizar a exploração da PCH; ou,

VI - solicitação da autorizada.

§ 2o Em nenhuma hipótese a revogação desta autorização acarretará, para a ANEEL, qualquer responsabilidade em relação a encargos, ônus, obrigações ou compromissos assumidos pela autorizada com relação a terceiros, inclusive seus empregados.

Art.8o Em caso de descoberta de materiais ou objetos estranhos à obra, de interesse geológico ou arqueológico, deverá ser imediatamente informado ao órgão competente, por serem propriedade da União, sendo que, caso tal descoberta implicar paralisação das obras da PCH, o cronograma físico será revisto pela autorizada e submetido à ANEEL para aprovação.

Art. 9o Ao final do prazo desta autorização, não havendo prorrogação, os bens e instalações vinculados à produção de energia elétrica passarão a integrar o patrimônio da União, mediante indenização dos investimentos realizados, desde que previamente autorizados e ainda não amortizados, apurada por auditoria da ANEEL, ou poderá ser exigido que a autorizada restabeleça, por sua conta, o livre escoamento das águas.

Art. 10. Aplica-se a esta autorização as normas legais relativas à exploração de potenciais hidráulicos, produção e comercialização de energia elétrica, vigentes nesta data e as a ser editada pelo Poder Concedente e pela ANEEL.

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JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO

Publicado no D.O de 19.12.2002, seção 1, p.196, v. 139, n. 245.

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