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Fernando Antonio Simas Vaz

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Academic year: 2021

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(1)

Métodos clássicos de

Métodos clássicos de

separação

separação

Fernando Antonio Simas Vaz

Doutorando

(2)

1 Introdução:

1. Introdução:

Na grande maioria dos problemas analíticos reais,

devemos identificar e quantificar um ou mais

t

d

i t

l

componentes de uma mistura complexa.

O principal interesse na separação de espécies

químicas surge quando estas apresentam

propriedades semelhantes frente a uma análise

propriedades semelhantes frente a uma análise

qualquer, e por outro lado, possuem funções

distintas num ambiente ou organismo.

(3)

1. Introdução:

„ Finalidades: „ Finalidades:

(4)

2. Classificação das técnicas de separação

Base da técnica Técnicas de separação

Tamanho - Filtração

Tamanho Filtração

- Diálise

- Cromatografia por exclusão de tamanho Massa e densidade - Centrifugação

Formação de complexo - Mascaramento Mudança no estado físico - Destilação

- Sublimação - Recristalização - Recristalização Mudança no estado químico - Precipitação - Eletrodeposição - Troca iônica

(5)

2.1- Separação baseada no tamanho

A propriedade física mais simples que pode ser explorada em uma separação é o tamanho. A separação é realizada através de um meio poroso, no qual somente o analito ou o interferente pode passar.

2.1.1 – Filtração

Processo de separação onde a gravidade, sucção ou g pressão é usado para passar

a amostra por um filtro poroso. É a mais comum poroso. É a mais comum

técnica de separação utilizada baseada no

tamanho tamanho.

(6)

2.1- Separação baseada no tamanho

2.1.2 - Diálise

Uma membrana semi-permeável é usada para separar o analitop p p do interferente. Membranas de diálise são usualmente feitas de celulose, com porosidade de 1-5 nm. A amostra é colocada dentro de uma bolsa ou tubo construído com a membrana A membrana de diálise uma bolsa ou tubo construído com a membrana. A membrana de diálise contendo a amostra é colocada em um container preenchido com solução, a qual a composição difere da composição da amostra.

(7)

2.1- Separação baseada no tamanho

2.1.3 – Cromatografia por exclusão de tamanho

P ã l

Permeação em gel ou

cromatografia por exclusão molecular.

Uma coluna é preenchida com partículas porosas de ~10 µm,

formadas por ligação

formadas por ligação

intercruzada de dextrina ou

poliacrilamida.

Quanto maior o grau de ligação intercruzada menor é o tamanho dos poros

(8)

2.2 - Separação baseada na massa ou densidade:

Centrifugação

U d d há dif d d id d t lit

Usada quando há diferença de massa ou densidade entre analito e interferente.

• Partículas mais “pesadas” experimentam grandes forças • Partículas mais pesadas experimentam grandes forças centrífugas (inércia) Î alta taxa de sedimentação e são acumuladas no fundo do tubo de centrifugação.

• Para partículas de densidades iguais, a separação é baseada na massa;

(9)

1 Centrifugação diferencial

2.2

2.2 –– Centrifugação

Centrifugação

1. Centrifugação diferencial. A separação é obtida A separação é obtida principalmente com base no tamanho das partículas. Este tipo de separação é geralmente tipo de separação é geralmente utilizado para obtenção parcialmente pura de organelas subcelulares e macromoléculas.

Condições para a separação de componentes celulares por Centrifugação.

Componentes Força centrífuga (x g) Tempo (min)

Células eucarióticas 1000 5

Membranas celulares núcleos 4000 10 Membranas celulares, núcleos 4000 10 Mitocôndrias, células bacterianas 15000 20 Lisossomos, membranas bacterianas 30000 30

(10)

2 C t if ã di t d d id d

2.2

2.2 –– Centrifugação

Centrifugação

2. Centrifugação por gradiente de densidade:

É o método preferido para purificar organelas subcelulares e É o método preferido para purificar organelas subcelulares e

macromoléculas.

Os gradientes de densidade podem ser gerados: 1) ao aplicar camada após camada do meio gradiente, tal como a sacarose ou 2) durante a centrifugação.

A amostra a ser separada é posta sobre a camada da solução ou ép p ç misturada e então centrifugada.

(11)

2.3 - Separação baseada em reações de

p

ç

ç

complexação (“mascaramento”)

• Técnica amplamente utilizada para prevenir a interferência nap p p determinação do analito.

• Consiste na formação de um complexo solúvel entre o interferente e um agente mascarante

agente mascarante.

• Mascaramento pode ser considerado como pseudo-separação.

• Uma ampla variedade de íons e moléculas têm sido utilizados comoUma ampla variedade de íons e moléculas têm sido utilizados como agentes mascarantes, dependendo da aplicação.

Agente mascarante Espécies que podem ser mascaradas

CN- Ag, Au, Cd, Co, Cu, Fe, Hg, Mn, Ni, Pd, Pt, Zn

SCN- Ag, Cd, Co, Cu, Fe, Ni, Pd, Pt, Zn

NH33 Ag, Co, Cu, Fe, Pd, Ptg, , , , , F- Al, Co, Cr, Mg, Mn, Sn, Zn

(12)

2.3 - Separação baseada em reações de

complexação (“mascaramento”)

„Exemplo:

Sugira um agente mascarante para análise de Al na presença de Fe.

(13)

2.4 - Separação baseada na mudança de estado

2.4 Separação baseada na mudança de estado

U lit i t f t l t tã

Uma vez que analito e interferente usualmente estão na mesma fase, a separação pode ser efetuada pela indução da mudança de estados físico ou químico de um deles.

• Mudanças no estado físico têm propósitos de separação que envolvem transições líquido-gás ou sólido-gás.

(14)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

2 4 1 Mudança no estado físico

2.4.1. Mudança no estado físico

A) Amostra líquida:

Quando o analito e o interferente são líquidos

miscíveis, a separação baseada na destilação pode ser

possível se os pontos de ebulição são

possível se os pontos de ebulição são

(15)

2 4 1 Mudança no estado físico

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

2.4.1. Mudança no estado físico

A) Amostra líquida:

Destilação Simples

• Não produz separação

muito eficiente;

• É útil somente para

separação de líquidos

lát i

i t

d

voláteis misturados com

não-voláteis ou para

separações de líquidos com

separações de líquidos com

pontos de ebulição que

(16)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

2 4 1 Mudança no estado físico 2.4.1. Mudança no estado físico

A) Amostra líquida:

Destilação Fracionada

• Destilação mais eficiente;

A

l

d

d til ã

é

• A coluna de destilação é

preenchida com materiais

de

grandes

áreas

de

grandes

áreas

superficiais (esponja de aço

ou gota de vidro).

• Com isso, o líquido de

maior PE terá dificuldade

para atravessar a coluna,

resultando na separação.

(17)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

(18)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

2 4 1 Mudança no estado físico 2.4.1. Mudança no estado físico

B) Amostra sólida:

Sublimação:

A

t

é

id

t

d t

t

ã

A amostra é aquecida em torno da temperatura e pressão

abaixo do ponto triplo.

O ólid

i

l

d lí id

O sólido vaporiza sem passar pelo estado líquido.

O vapor é então condensado para recuperar o sólido

purificado.

(19)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

2 4 1 Mudança no estado físico 2.4.1. Mudança no estado físico

Liofilização ou criodessecação:

Liofilização ou criodessecação:

•É um processo de desidratação (remoção de água, por sublimação) usado para preservar a integridade de alimentos perecíveis (frutas,

) i í i ti b té i d õ líti

ovos, carnes), princípios ativos, bactérias, padrões analíticos.

•A amostra contendo água é congelada, a pressão do sistema é diminuída (vácuo) e a temperatura é gradativamente elevada

diminuída (vácuo) e a temperatura é gradativamente elevada. •A água é retirada, restando apenas amostra seca.

(20)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

2 4 1 Mudança no estado físico 2.4.1. Mudança no estado físico

B) Amostra sólida:

Recristalização:

A amostra é dissolvida gradativamente em um mínimo volume de A amostra é dissolvida gradativamente em um mínimo volume de solvente.

O analito deve ser solúvel no solvente aquecido e minimamente solúvel no solvente frio.

(21)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

2.4.2. Mudança no estado químico

A reatividade química pode ser usada como meio de

A reatividade química pode ser usada como meio de

separação através do efeito de mudança de estado

químico do analito ou interferente.

Precipitação

Eletrodeposição

Troca iônica

(22)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

Precipitação

2.4.2. Mudança no estado químico

Precipitação:

Separações por precipitação requerem grandes diferenças de solubilidade entre analito e interferentes

solubilidade entre analito e interferentes.

Controle do pH: utilizam-se ácidos e bases fortes ou tampões. Íons metálicos.

Adição de precipitantes inorgânicos (sulfetos, hidróxidos, fosfatos, carbonatos, oxalatos, cloretos e sulfatos) e precipitantes orgânicos (dimetilglioxima, 8-hidroxiquinolina).

(23)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

El t d

i ã

2.4.2. Mudança no estado químico

Eletrodeposição:

Método altamente útil para separações de metais.

A espécie reduzida mais facilmente (analito ou interferente) é isolada como fase separada, precipitada no mercúrio. fase separada, precipitada no mercúrio. As separações se tornam efetivas

quando se controla o potencial do eletrodo de trabalho.

(24)

2.4

2.4 -- Separação baseada na mudança de estado

Separação baseada na mudança de estado

T

iô i

2.4.2. Mudança no estado químico

Troca iônica:

Particularmente efetiva

quando as cargas do analito e do(s) interferente(s) são e do(s) interferente(s) são opostas.

Também utilizada para concentração.

(25)

2.5 - Separação baseada na partição entre fases

p

ç

p

ç

Extração

A mais importante classe de técnicas de separação é baseada na partição seletiva do analito ou interferente entre duas fases

imiscíveis. Quando a fase contendo o soluto S é mantida em contato com uma segunda fase, o soluto particiona entre as duas fases.g p

S

fase1

S

fase2

A constante de equilíbrio para a reação: A constante de equilíbrio para a reação:

[ ]

[ ]

2 1 fase fase D S S K =

é chamada constante de distribuição ou coeficiente de partição.

S K é d ã l d f 1 f 2

[ ]

fase2

Se KD é grande, então o soluto se move da fase 1 para a fase 2 com facilidade.

Se uma fase contendo dois solutos é colocada em contato com uma Se uma fase contendo dois solutos é colocada em contato com uma

(26)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

A) Extração em fase sólida

A) Extração em fase sólida

A amostra passa através de um cartucho contendo um material adsorvente. Para amostras líquidas o sólido adsorvente é isolado ou entre adsorvente. Para amostras líquidas o sólido adsorvente é isolado ou entre um cartucho em forma de disco ou cartucho em forma de coluna. A escolha do adsorvente depende das propriedades do analito e da matriz.

Adsorventes para Extração em Fase-Sólida de amostras líquidas. Adsorvente Estrutura da

superfície

Propriedades e usos superfície

Sílica Retém espécies de polaridade baixa

a moderada de matrizes orgânicas. Vitaminas lipossolúveis e esteróides.

Al i R é é i hid fíli d

Alumina Retém espécies hidrofílicas de

matrizes orgânicas.

Cianopropil Pesticidas e peptídeos hidrofóbicos.

Diol Proteínas peptídeos e fungicidas

Diol Proteínas, peptídeos e fungicidas.

Octadecil (C-18)

Retém espécies hidrofóbicas de matrizes aquosas.

(27)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

B) Extração sólido-gás

A amostra gasosa é passada por um compartimento contendo um adsorvente sólido

adsorvente sólido.

Exemplo:p

Análise de compostos orgânicos. A amostra é queimada em um fluxo de O2, e os gases produzidos pela combustão são passados através de uma série de adsorventes de fase sólida que removem através de uma série de adsorventes de fase sólida que removem

(28)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

C) Extrações exaustivas ou contínuas

C 1) Extrator de Soxhlet (extração líquido sólido) C.1) Extrator de Soxhlet (extração líquido-sólido)

A extração exaustiva permite a A extração exaustiva permite a separação de componentes de uma mistura que tem razão de distribuição mistura que tem razão de distribuição relativamente desfavorável (<1).

Utiliza-se um sistema no qual o solvente q orgânico é automaticamente destilado,

condensado e forçado a passar ç p continuamente pela amostra.

(29)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

C) Extrações exaustivas ou contínuas

C 2) Extração líquido gás C.2) Extração líquido-gás

• Esta técnica é utilizada para separar analitos voláteis de amostras líquidas nas quais os analitos serão subsequentemente líquidas, nas quais os analitos serão subsequentemente “aprisionados” em um adsorvente sólido.

Compostos orgânicos voláteis podem ser quantitativamentep g p q removidos de amostras líquidas mediante extração líquido-gás.

(30)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

C) Extrações exaustivas ou contínuas

C 3) Extração com fluido supercrítico C.3) Extração com fluido supercrítico

Quando uma substância é aquecida acima da temperatura e pressão crítica se forma um fluido supercrítico com propriedades intermediárias ao gás e ao líquido. Fluidos supercríticos são melhores solventes que os gases, tornando-se melhores reagentes para solventes que os gases, tornando se melhores reagentes para extrações. Adicionalmente, a viscosidade do fluido é significativamente menor que a do solvente líquido, permitindo maior contato com as partículas da amostra

(31)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D) Extrações Líquido-Líquido

A extração líquido-líquido é uma das mais importantes técnicas de separação usada em laboratórios ambientais, clínicos e industriais.

Em uma extração líquido-líquido simples o soluto é particionado entreç q q p p 2 fases imiscíveis. Na maioria dos casos uma fase é aquosa e a outra fase é um solvente orgânico.

A fase de maior densidade fica embaixo. O soluto, inicialmente presente na fase aquosa, após a extração estará presente nas duas fases.

(32)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

A fi iê i d ELL é d t

i d

t t d

D) Extrações Líquido-Líquido

A eficiência da ELL é determinada por uma constante de

equilíbrio do soluto entre as fases. A eficiência também é

influenciada por reações secundárias envolvendo o soluto

influenciada por reações secundárias envolvendo o soluto,

como por exemplo: reações ácido-base e equilíbrio de

complexação.Î

p

ç

(33)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D) Extrações Líquido-Líquido

Coeficiente de distribuição (K

D

) e Razão de distribuição (D)

S

(aq)

S

(org)

[ ]

[ ]

aq org D

S

S

K

=

Quanto

MAIOR

K

D

extração do soluto

Mais favorável a

q

ç

(34)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

Para uma avaliação da eficiência de extração, deve ser considerada a

t ã TOTAL ( líti ) d l t d f D fi R ã

D) Extrações Líquido-Líquido

concentração TOTAL (analítica) do soluto em cada fase. Define-se Razão

de distribuição, D, como:

[ ]

S

Quando o soluto existe em somente uma forma em cada fase:

[ ]

[ ]

S orgaq TotalTotal S

D

− −

=

Quando o soluto existe em somente uma forma em cada fase:

D

K D =

Se, no entanto, o soluto existe em mais de uma forma em uma das fases, então D e KD possuem valores diferentes:

[ ]

S

(35)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.1) Extrações Líquido-Líquido - Sem reação secundária

[ ]

S

[ ]

S

[ ]

[ ]

[ ]

[ ]

D aq org Total aq Total org K S S S S D = = = − − 1 ) ( 1 ) ( 0 ) (aq n aq n org n = + (1) (2) ) ( 1 ) ( ] [ aq aq aq V n S = = = ) ( 1 ) ( ] [ org org org V n S ) ( 1 ) ( 0 ) ( org aq aq V n n − (3) (4) Substituindo (3) e (4) em (1): ) ( 1 ) ( ) ( 1 ) ( ) ( 0 ) ( ) ( 1 ) ( ) ( 1 ) ( 0 ) ( ] [ ] [ ] [ org aq aq aq aq aq aq aq org aq aq aq org V n V n V n V n V n n S S D = = − = − (5) ] [DV V n V n + = (aq)1 (aq)

( )

q V n = = (7) Rearranjando, ] [

( )

q (7)

(36)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

E

U

l

S

K

á

l

i i

l 5 U

D.1) Extrações Líquido-Líquido - Sem reação secundária

Ex.: Um soluto S, tem K

D

para água e clorofórmio igual a 5. Uma

porção de 50,00 mL de solução aquosa a 0,05M é extraída com

15 00 mL de clorofórmio

15,00 mL de clorofórmio.

A) Qual a eficiência da separação? (60%)

B) Qual a concentração final do soluto em cada fase?

) Q

ç

([S]aq = 0,02 M; [S]org = 0,1 M)

C) Qual o volume de clorofórmio é necessário para uma extração

de 99,9% do soluto? (9990 mL =

~10 L

)

(37)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.2) Extrações sucessivas Líquido-Líquido -

Sem reação secundária

( )

n(aq)1 V(aq) q = =

( )

) ( ) ( 0 ) ( 1 aq org aq aq V DV n q + = =

( )

n( ) V( )

( )

) ( ) ( ) ( 1 ) ( 2 ) ( 2 aq org aq aq aq aq V DV V n n q + = =

( )

( ) ( )

1 2 0 ) ( 2 ) ( 2 aq aq aq aq aq q q n n Q = = ⋅

( )

2 ) ( ) ( ) ( 2        + = aq aq V DV V Q ) ( ) (   DV org +V aq

( )

Vn 60% 40% 16%

( )

(38)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

Ex : Para o exemplo descrito anteriormente determine:

D.2) Extrações sucessivas Líquido-Líquido -

Sem reação secundária

Ex.: Para o exemplo descrito anteriormente, determine:

a) A eficiência de extração para 2 extrações. (84%)

b) A eficiência de extração para 3 extrações. (93,6%)

c) O número de extrações requerida para uma eficiência de

)

ç

q

p

99,9% de extração do soluto. (mínimo = 8 Î 120,0 mL)

(39)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.3) Extrações Líquido-Líquido - Envolvendo equilíbrio ácido - base

Se o soluto participa de uma reação de equilíbrio na

Se o soluto participa de uma reação de equilíbrio na

fase aquosa, então a razão de distribuição, D, e o

coeficiente de partição, K

D

, não são iguais:

Fase aquosa Fase orgânica

(40)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.3) Extrações Líquido-Líquido - Envolvendo equilíbrio ácido - base

[ ]

HA

[ ]

HA

[ ]

HA

[ ]

[ ]

aq org D K HA HA =

[ ]

[ ]

[ ]

[ ]

[ ]

aq aq org Total aq Total org D -A HA HA HA HA + = = − − (1) (2)

[ ]

aq aq aq aq aq aq K K ] O H HA ] A HA ] A ] O H 3 a -3 a + + = ⇒ = [ [ ] [ [ [ (3) Substituindo 3 em 2, temos:

[ ]

HA =

[ ]

org D HA

[ ]

org D HA

[ ]

[ ]

aq aq aq org K D ] [ ] [ + + = O H HA HA HA 3 a

[ ]

        + = + aq aq K D ] [ 1 O H HA 3 a

[ ]

[ ]

       + = + aq aq org K D ] [ 1 O H HA 3 a   O H K K [ +]

(41)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.3) Extrações Líquido-Líquido - Envolvendo equilíbrio ácido - base

Ex.: Um soluto ácido, HA, tem Ka = 1,00 . 10-5 e um coeficiente de partição (K D)

entre água e benzeno igual a 3,00. Calcule a eficiência da extração quandog g ç q 50,00 mL a 0,025M de solução aquosa de HA é extraída com 50,00 mL de benzeno em:

a) pH 3,00 (75%) b) pH 5 00 (60%) b) pH 5,00 (60%) c) pH 7,00 (3%)

(42)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.3) Extrações Líquido-Líquido - Envolvendo equilíbrio ácido - base

Dever de casa:

Prove que para bases, temos:

Onde: Ka é a constante de dissociação do ácido conjugado da base.

Fase Orgânica Fase Aquosa

(43)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.4) Extrações Líquido-Líquido - Envolvendo complexação

Os compostos iônicos são dificilmente extraídos de soluções aquosas por solventes orgânicos em virtude da grande energia eletrostática de solvatação envolvida

solvatação envolvida.

A forma mais comum de se extrair uma espécie iônica da água é neutralizando a sua carga, através da formação de um complexo metálico neutralizando a sua carga, através da formação de um complexo metálico neutro.

Quanto maior e mais hidrofóbico for a espécie molecular resultante, melhor será a extração.

(44)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.4) Extrações Líquido-Líquido - Envolvendo complexação

HQ = ligante não dissociado Q- = base conjugada do ligante

Fase Orgânica 2HQ MQ2 j g g Mn+ = metal MQn = complexo metal-ligante 2HQ KD1 KD2 Fase Aquosa 2HQ Ka K 2H+ + 2Q- + M2+ MQ 2 Kf

(45)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.4) Extrações Líquido-Líquido - Envolvendo complexação

HQ(aq) HQ(org)

[ ]

[ ]

(1) aq org D K HQ HQ = 1 HQ(aq) + H2O H+ (aq) + Q-(aq)

[ ]

(2) aq aq a K HQ ] [Q ] [H+ -= Mn+ ( ) + nQ-( ) MQ ( ) (3)

[ ]

HQ aq n] [MQ aq f K =

M (aq) + nQ (aq) MQn(aq) n - n (3)

] [Q ] [M aq aq f K + ] [MQ MQn(aq) MQn (org) (4) aq org D K ] [MQ ] [MQ n n = 2

(46)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

Q Q

D.4) Extrações Líquido-Líquido - Envolvendo complexação

aq org aq aq org aq org C C D ] [M ] [MQ ] [MQ ] [M ] [MQ n n n n n + + + ≈ = = (5) Rearranjando as equações (2) e (3): (2) n n- n ] [Q ] [MQ ] [M aq f aq aq K = +

[ ]

aq aq a aq K ] [H HQ ] [Q -+ ⋅ =

[ ]

n aq n aq n a n aq K ] [H HQ ] [Q -+ ⋅ = (3) substituindo q f aq aq n ] [H ] [MQ ] [MQ +

(47)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

D.4) Extrações Líquido-Líquido - Envolvendo complexação

[ ]

n

[ ]

nnorg aq K HQ HQ = (1) (4) [MQn]org = KD2[MQn]aq Rearranjando as equações (1) e (4): Substituindo (4) e (6) em (5):

[ ]

n D aq K 1 g q

[ ]

n aq n aq n a f D n aq aq aq D aq org K K K K D ] [H HQ ] [H ] [MQ ] [MQ ] [M ] [MQ n n n n + + + = = ⋅ ⋅ ⋅ ≈ 2 2 (7)

[ ]

n aq n a f K K ⋅ ⋅ HQ S b tit i d (1) (7)

[ ]

n n K K K ⋅ ⋅ HQ Substituindo (1) em (7):

[ ]

K K K HQ

(48)

2.5

2.5 -- Extração

Extração

Para a escolha do solvente de extração adequado:

• Razão de distribuição elevada para os solutos e baixa para as impurezas;

impurezas;

• Fases orgânica e aquosa imiscíveis; • Viscosidade suficientemente baixa; • Viscosidade suficientemente baixa;

• Diferença de densidade em relação à fase aquosa, a fim de evitar formação de emulsões;ç ;

• Toxidez e inflamabilidade baixas;

• Facilidade de recuperação do soluto no solvente para oFacilidade de recuperação do soluto no solvente para o processamento analítico subseqüente.

Referências

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