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MANUAL DE SERVIÇOS TÉCNICOS

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Academic year: 2021

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MANUAL DE SERVIÇOS

TÉCNICOS

LINHAS 70 / 77 / 2110

CHASSIS UNIVERSAL

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema de cores: PAL-M / NTSC / PAL

Canais de recepção: VHF / UHF / CATV

Alimentação: 90 – 240V AC (automática)

Saída de áudio: 2 W RMS

Terminal de antena: VHF / UHF / CATV– 75 ohms Entradas de AV: Linha 70: entradas traseira.

Linha 77: entradas frontal e traseira. Linha 21: entradas lateral e traseira.

CONTROLE REMOTO

Sistema de transmissão: Infravermelho

Alimentação: 3,0V (duas pilhas tipo AAA)

AJUSTES NO MODO DE SERVIÇO

No caso da troca do cinescópio, do IC501 ou da memória, IC502 é necessário reajustar o aparelho. Para realizar qualquer ajuste é necessário habilitar o aparelho no modo de serviço com o controle remoto, seguindo os passos a seguir.

Com o aparelho em “STAND-BY” Pressione a tecla “DISPLAY” Pressione a tecla “MENU” Pressione as teclas “3 e 8” Pressione a tecla “LIGA”

OBS. Os dados da tabela a seguir foram coletados de um produto de 29” utilizando o Software “A 07”. Os ajustes citados como variáveis sofrem diferenças de acordo com sua aplicação para os modelos 14”, 20”, 21” e 29”.

OBS. A posição “45” “INITI”) caso seja acionada, retorna os ajustes a “Default” ( ajustes básicos pré-definidos, ou ajustes de fábrica). Se houver necessidade utilize este modo para reiniciar todos os ajustes.

Para navegar no modo de ajustes utilize as teclas de canal e volume mais ou menos do controle remoto. As teclas de canal irão acessar as posições de ajuste e as teclas volume irão atuar nos ajustes dos “Steps”.

Para sair do modo de serviço pressione a tecla Display ou desligue o produto via controle remoto.

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AJUSTES FIXOS E VARIÁVEIS

Posição

Step

00 YCUT START Variável

01 HORSH 29 Variável 02 VSLOP 28 Variável 03 HEIGH 26 Variável 04 SCORR 21 Fixo 05 VSHIF 43 Variável 06 PWHLI 15 Fixo 07 OFSIF 32 Fixo 08 VOFTE 25 Fixo 09 TXAST 13 Fixo 10 OEALG 60 Fixo 11 BLORE 32 Variável 12 BLOGR 30 Variável 13 WPRED 31 Variável 14 WPGRE 33 Variável 15 WPBLO 46 Variável 16 PKFRQ 01 Fixo 17 YD1TM 11 Fixo 18 AGC 35 Variável 19 CLDC 0 06 Fixo 20 CDC 1 00 Fixo 21 AVSW 0 45 Fixo 22 AVS 1 01 Fixo 23 SYNC 0 15 Fixo 24 SYN 1 00 Fixo 25 DEFLE 00 Fixo 26 VSIF 0 35 Fixo 27 VISF 1 06 Fixo 28 SOUN 0 10 Fixo 29 CTRL 0 15 Fixo 30 CTLRL 1 09 Fixo 31 SOUN 1 00 Fixo 32 FEAT 0 01 Fixo 33 FEAT 1 00 Fixo 34 CONTP 55 Fixo 35 BRILP 32 Fixo 36 PEAKP 32 Fixo 37 COLOP 32 Fixo 38 HUEP 32 Fixo 39 STNTH 08 Variável 40 SPNTH 08 Variável 41 LA 07 Variável

Esta posição ajusta-se para se obter uma melhor separação entre os canais.

42 ALWID 15 Variável

Esta posição é ajustada automaticamente c/ uso do AAL, caso contrário manter o step 15 e avaliar no osciloscópio a separação para obter a melhor forma de onda, (sem interferência do outro canal).

43 ALSPE 15 Variável

Este nível é ajustado automaticamente c/ uso do AAL, caso contrário manter o step 15 e avaliar no osciloscópio a separação para obter a melhor forma de onda, (sem interferência do outro canal).

44 OPTIO 245 Variável

45 INITI Start Fixo

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COMENTÁRIO

Os televisores modernos são um dos exemplos da evolução tecnológica eletrônica. Dos antigos aparelhos pouca coisa restou. Hoje, circuitos integrados LSI, comunicação do micro-controlador para outros estágios via linhas de dados (SDA e SCL), fontes de alimentação chaveadas, circuitos de deflexão simplificados, novos cinescópios, montagem de componentes em superfície, como SMD e outros aperfeiçoamentos, tornam os atuais televisores mais confiáveis, com baixo consumo de energia e com qualidade de imagem nitidamente superior.

Todas os avanços acabam por restringir a manutenção nos atuais produtos sendo necessário que o técnico se utilize de equipamentos confiáveis como osciloscópios e multitestes digitais que forneçam medidas precisas para a solução rápida do defeito.

Para auxiliá-lo nos trabalhos diários elaboramos este manual auto explicativo, onde os diagnósticos poderão ser feitos com um osciloscópio a partir de 20 Mhz com a ponta em x10. As análises devem ser efetuados com a antena conectada à entrada de RF

.

Descrição de circuitos

Os desenhos a seguir são meramente ilustrativos e simplificados dos caminhos principais que serão descritos.

DESMAGNETIZAÇÃO

Ao conectar o cabo na tomada ocorre de imediato o processo da desmagnetização do cinescópio através do PTC 101. A resistência deste componente torna-se baixa quando no estado de frio permitindo que a tensão flua com intensidade para a alimentação da bobina desmagnetizadora, ao atingir temperatura mais alta a resistência sofre alterações de baixa para alta interrompendo a alimentação da bobina.

O NTC101 limita a corrente fornecida para a ponte retificadora no instante inicial, quando ocorre a carga do capacitor C104.

SNUBBER

O circuito Snubber, formado pelos capacitores C107, C108, o diodo D105 e o resistor R112, tem duas funções muito importantes. Uma delas é eliminar os ruídos de alta freqüência provocados pela mudança de estado de Q101 e a outra é impedir que o pico de tensão danifique o Q 101. Este pico estará presente no momento em que o Q 101 entra em estado de corte.

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DISPARO INICIAL E REALIMENTAÇÃO

Antes do funcionamento completo da fonte é necessário que haja o disparo inicial do IC101 para que o transformador Chopper inicie o seu ciclo de indução. Ao inserir o Plug na tomada uma amostra da tensão da ponte retificadora, flui através de R125 e R 103 polarizando o pino 7 do IC101, a partir deste momento o IC101 começa a oscilar e alimenta Q 101 com uma onda

quadrada. Desta forma é induzida uma tensão no enrolamento “B” do transformador (pinos 5 e 6). Este enrolamento foi dimensionado para gerar uma tensão que após ser retificada pelo diodo D 106 alimenta o pino 7 do IC 101 de forma definitiva.

O diodo DZ 101 é um componente muito importante neste circuito, ele tem a função de limitar a tensão no pino 7 do IC 101, se este componente estiver aberto ou alterado irá danificar o

integrado.

ESTABILIZAÇÃO

Após o funcionamento definitivo a fonte passa a oscilar gerando as tensões de 95V, 16V, 3V3 e 5V porém é necessário que haja um circuito regulador para que a tensão de saída permaneça

estabilizada. Uma amostra da tensão da fonte é retirada do pino 8 do transformador (95V) e inserida ao amplificador de erro, IC 102, este integrado é construído de forma a conduzir para o terra por um período maior quando a tensão aplicada ao mesmo torna-se alta, a sua condução provoca o aterramento do diodo interno do Acoplador Ótico. Se a tensão de 95V subir cai a tensão do pino 2 do Acoplador Ótico, o diodo interno do acoplador ótico conduz por um tempo maior saturando o transistor, (pinos 3 e 4). O mesmo processo ocorre inversamente caso haja uma diminuição das tensões de saída.

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GND (TERRA)

As medidas de tensões do primário, deverão ser obtidas com a ponta do multímetro no terra do primário, aplicando-se o mesmo procedimento para o secundário.

OSCILADOR

Os componentes, R101, R102, R127, D107, D108, C111, C112 e C109 fazem parte do circuito oscilador de referência do IC101. Algum problema em um destes componentes irá provocar a paralisação do integrado.

TENSÕES DO SECUNDÁRIO DA FONTE

Ao inserir o plug na tomada a fonte libera as tensões de 95V, 16V, 3V3 e 5V, as tensões de 8V e 9V serão liberadas após habilitação do Power.

A tensão de 95V segue para o estágio de saída horizontal, a tensão de 5V para alimentação da memória IC 502, UOC IC 501, receptor de Infra Red. e integrado chaveador de áudio (IC 400), a tensão de 3V3 irá alimentar o pino 3 do IC 501 e a base do transistor Q 502, este transistor por ser NPN com nível alto em sua base estará no processo de condução que provocará o corte do transistor Q 102 inibindo assim as tensões de 8 e 9V.

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PRECAUÇÕES

É aconselhável não manusear a placa com o produto ligado para que o dissipador não encoste no terra do cinescópio pois irá provocar danos ao aparelho visto que o terra do cinescópio está ligado ao circuito ABL.

IC 501 UOC, (ULTIMATE ONE CHIP)

Antes de optar pela troca do integrado analise algumas condições fundamentais para o funcionamento do mesmo, a troca deste componente é difícil e se for efetuada de forma involuntária pode inutilizar o integrado, (caso não seja defeito do mesmo) ou trilhas do impresso. Deve-se tomar cuidados para não comprometer o componente com a energia estática armazenada no corpo, ao manusear o integrado mantenha a pulseira de

aterramento no pulso.

Abaixo constam 4 condições fundamentais para o funcionamento do IC 501:

1. LINHA DE DADOS SDA / SCL

A ilustração abaixo demonstra todos os caminhos das linhas de dados, SCL e SDA, estes pulsos estarão presentes desde que o cabo AC é conectado a tomada. O nível de tensão nestas linhas podem ser medidas com multímetro e devem estar próximas a 4,8V, caso este nível de tensão esteja abaixo de 4V haverá paralisação dos estágios ligados as mesmas.

2. OSCILADOR

Os pulsos dos oscilador devem estar presente nos pinos 63 e 64 desde o momento em que o produto for conectado a tomada, verifique com o osciloscópio a forma de onda que deve ser de 2

Vpp no pino 63 e 3 Vpp no pino 64, a medida de tensão com multiteste pode paralisar o

funcionamento do oscilador caso ele esteja funcionando.

3. RESET

No instante em que o produto é conectado a tomada a tensão de 16V proveniente da fonte ultrapassa o nível de tensão limitado em 5V6 do diodo DZ 502 e leva a base do transistor a nível alto, este transistor por ser NPN conduz e leva o pino 65 a massa. A tensão no pino 65 permanece

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em “zero” volt após o Reset e após o Power. Todos os micro-controladores possuem sua rotina de trabalho, o RESET é um circuito externo, construído para que um micro-controlador inicie sua rotina livre de qualquer informação em seu conteúdo.

4. POWER

No momento em que o Power é acionado via teclado ou controle remoto uma chave interna no pino 3 do IC 501 leva a massa a base do transistor Q 502, este transistor com nível em baixo em sua base irá cortar a condução elevando a tensão no coletor, com o aumento desta tensão o transistor Q 102 irá conduzir gerando as fontes de 8 e 9V que irão alimentar o IC 501 pino 39, o estágio de áudio e placa do CRT.

Alimentações de 8V e 9V, proveniente da fonte após acionamento do Power.

OBS

*

As tensões provenientes da fonte, 95V, 16V, 3V3 e 5V devem estar sempre presentes independente se o integrado está funcionando ou não. O IC 501, através de seu pino 3 comanda apenas a partida das tensões de 8 e 9V conforme demonstra o desenho simplificado acima.

PROTEÇÕES

O pino 34 é o responsável pela proteção, o regime de trabalho do mesmo é de aproximadamente 1,7 volts, caso haja aumento de tensão acima de 3,9 volts o integrado interrompe suas rotinas de funcionamento sendo necessário que o produto seja desligado para que ocorra um novo RESET.

Quando a proteção é acionada imediatamente o integrado desliga todo o produto e as tensões de 8 e 9V ficam ausentes, pois com a interrupção de sua rotina o mesmo desligará estas fontes através do pino 3. Para monitorar se o integrado está sendo desligado pela proteção conecte o osciloscópio no pino 34 e verifique se esta tensão está se elevando acima de 3,9V. Deve-se ficar atento a esta análise pois o acionamento da proteção é rápida, o nível de tensão sobe por um breve tempo em seguida cai a nível “zero”

Os estágios monitorados pelo (EHT) são: filamento e ABL.

Filamento: Caso haja um aumento de tensão na alimentação do filamento uma amostra da tensão

é retificada pelo diodo D202 provocando a condução do transistor Q204.

A condução deste transistor irá provocar a polarização negativa da base do transistor Q203 que por ser PNP entrará em condução aplicando 9V ao pino 34 do IC501.

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ABL:

Caso haja aumento de tensão no pino 8 do Fly-Back ou um escape de alta tensão para o terra do cinescópio, refletirá nos resistores R217 e R218 até o pino 34 do IC501. A tensão de ABL varia com o brilho e contraste e para evitar excesso de corrente de feixe do cinescópio, se não houver limitação de brilho e contraste a tensão subirá e será injetada no pino 34 do IC 501 que desligará o integrado.

FI / AGC

A figura abaixo demonstra o caminho simplificado da FI e AGC.

VÍDEO

O sinal de vídeo é liberado pelo pino 38 do IC 501, amplificado pelo transistor Q 503, ao passar pelo filtro X 501 elimina-se a portadora de áudio e entra no pino 40 apenas a portadora de vídeo.

ÁUDIO

A figura abaixo ilustra o controle de volume do áudio até o amplificador de saída e o sinal de áudio do IC 501 até o MTS “IC 401”. O pino 74 do IC 501 é o responsável pelo controle de volume e o pino 48 é o responsável por liberar o sinal de áudio para o amplificador.

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VERTICAL

A figura abaixo demonstra o caminho principal do processamento vertical. Os resitores 208 e 209 desempenham uma função muito importante neste estágio, eles determinam o range de ajuste vertical e deverão ser substituídos pelos valores constantes no diagrama elétrico, a não observância deste detalhe acarretará em problemas de ajuste vertical no modo de serviço.

HORIZONTAL

A figura abaixo demonstra o caminho principal do processamento horizontal.

RGB

A figura abaixo demonstra o caminho principal do processamento das saídas RGB. O pino 55, Beam Current é responsável pela limitação da corrente de feixe de elétrons no canhão do cinescópio. Analise atentamente esta linha caso a tela não tenha brilho.

A /V IMPUT

A figura abaixo demonstra o caminho principal do processamento de A/V imput. Os comandos CTL 1 e CTL 2 dos pinos 76 e 77 do IC 501 são responsáveis pelo chaveamento das entradas de áudio no IC 400. Os sinais de vídeo são inseridos nos pinos 42 e 44 do IC 501 e internamente são chaveados para serem processados para as saídas RGB.

Referências

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