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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Enfermagem Estágio Curricular II Serviços de Atenção Básica

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Estágio Curricular II – Serviços de Atenção Básica

GILBERTO DE OLIVEIRA DE FERREIRA PAMELA DOS REIS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR II DE ENFERMAGEM: Unidade Básica de Saúde Vila Gaúcha

Porto Alegre 2012

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GILBERTO DE OLIVEIRA DE FERREIRA PAMELA DOS REIS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO DE ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM: Unidade Básica de Saúde Vila Gaúcha

Relatório do Estágio Curricular II do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como pré-requisito de aprovação.

Professora Orientadora: Êrica Rossalba Duarte Enfermeiro Orientador: Rodrigo Geisler Mielczarski

Porto Alegre 2012

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 4

2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO ... 5

2.1 Vila Gaúcha ... 5

2.2 Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre ... 5

2.3 Gerência Distrital Glória/Cruzeiro/Cristal ... 7

2.4 Unidade Básica de Saúde Vila Gaúcha ... 8

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM CAMPO DE ESTÁGIO ... 9

3.1 Atividades assistenciais ... 9

3.2 Atividades administrativas ... 9

3.3 Demais Atividades ... 11

4 FACILIDADES versus DIFICULDADES ... 12

4.1 Facilidades ... 12

4.2 Dificuldades ... 12

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 14

REFERÊNCIAS ... 15

APÊNDICE A - Fotos da UBS Vila Gaúcha ... 16

APÊNDICE B - Rotina para higienização de máscaras de... 21

nebulização e extensores de o2 e ar comprimido

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1 INTRODUÇÃO

Este relatório aborda as vivências das práticas aplicativas do Estágio Curricular II do curso de Enfermagem, realizado pelos acadêmicos do 9º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desenvolvido na Unidade Básica de Saúde Vila Gaúcha.

O estágio ocorreu no período de 26 de março à 18 de junho de 2012, com carga horária total de 315 horas, sendo as atividades realizadas de segundas às sextas-feiras, das 08h00min às 17h00min. As atividades visam inserir o aluno no campo profissional, desenvolvendo reflexões teórico-práticas da função gerencial do enfermeiro em ambientes de atenção básica à saúde.

Este relatório tem como objetivo descrever o campo, as experiências e as percepções dos acadêmicos vivenciadas no estágio, no qual contemplou atividades assistenciais e administrativas. Os acadêmicos assumiram gradualmente o papel de enfermeiros da unidade, procurando inteirar-se da operatividade da equipe de saúde, para que ao final do estágio, estivessem preparados para assumirem o papel de enfermeiro e atenderem às demandas de uma unidade de atenção básica.

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2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO

Neste capítulo será descrita a caracterização do campo de onde foram desenvolvidas as práticas do Estágio Curricular II, realizadas de 26 de março à 18 de junho de 2012.

2.1 Vila Gaúcha

A formação da Vila Gaúcha, no Morro Santa Teresa, Porto Alegre teve início na década de 1970, com menos de uma dezena de famílias, oriundas do meio rural, que viram neste local a possibilidade de dias melhores com mais saúde, emprego e educação para os filhos (Fonte direta).

A Vila Gaúcha hoje é caracterizada como uma ocupação urbana irregular, consolidada há mais de cinquenta anos na zona sul de Porto Alegre, com aproximadamente cinco mil moradores, localizada no morro Santa Tereza (ABRÃO,

et al, 2009).

A Vila Gaúcha hoje é composta por casas abastecida por água e luz provenientes de gatos (ligações irregulares), ruas e becos com lixo exposto. Ao conversar com os moradores da Vila fica claro que o problema do tráfico de drogas persiste.

2.2 Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre

O organograma da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre é apresentado na Figura 1. A Coordenadoria Geral da Rede de Atenção Básica de Saúde de Porto Alegre é dividida em oito gerências: Gerência Distrital Centro; Gerência Distrital Glória Cruzeiro Cristal; Gerência Distrital Leste Nordeste; Gerência Distrital Noroeste Humaitá Navegantes Ilhas; Gerência Distrital Norte Eixo Baltazar;

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Gerência Distrital Lomba do Pinheiro; Gerência Distrital Restinga Extremo Sul; Gerência Distrital Sul Centro-Sul (SMS/POA, 2012).

Figura 1: Organograma da SMS de Porto Alegre (Fonte: SMS/POA, 2012)

2.2 Gerência Distrital Glória/Cruzeiro/Cristal

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2.3 Gerência Distrital Glória/Cruzeiro/Cristal

A gerência Glória/Cruzeiro/Cristal é formada pelos seguintes serviços de atenção básica (Fonte: SMS/POA, 2012):

 Centro de Saúde Vila dos Comerciários

 Estratégia Saúde da Família Alto Embratel

 Estratégia Saúde da Família Cruzeiro do Sul

 Estratégia Saúde da Família Divisa

 Estratégia Saúde da Família Graciliano Ramos

 Estratégia Saúde da Família Jardim Cascata

 Estratégia Saúde da Família Mato Grosso

 Estratégia Saúde da Família Nossa Senhora das Graças

 Estratégia Saúde da Família Nossa Senhora de Belém

 Estratégia Saúde da Família Orfanotrófio

 Estratégia Saúde da Família Osmar Freitas

 Estratégia Saúde da Família Rincão I e II

 Estratégia Saúde da Família Santa Anita

 Estratégia Saúde da Família Santa Tereza

 Estratégia Saúde da Família São Gabriel

 Unidade Básica de Saúde Aparício Borges

 Unidade Básica de Saúde Belém Velho

 Unidade Básica de Saúde Cristal

 Unidade Básica de Saúde Estrada dos Alpes

 Unidade Básica de Saúde Glória

 Unidade Básica de Saúde Primeiro de Maio

 Unidade Básica de Saúde Tronco

 Unidade Básica de Saúde Vila Cruzeiro-FASE

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2.4 Unidade Básica de Saúde Vila Gaúcha

Em 1985 o Hospital Mãe de Deus juntou-se a Associação Comunitária de moradores da Vila Gaúcha, e com a colaboração da Secretaria de Saúde e Meio Ambiente/ RS, iniciou a construção do Posto de Saúde Irmã Maria Jacomina Veronese, hoje Unidade Básica de Saúde Vila Gaúcha (UBS Vila Gaúcha) Assim, no dia 15 de agosto de 1986 ocorreu a inauguração do Posto de Saúde da Vila Gaúcha (Fonte direta).

Hoje a UBS atende à comunidade da Vila Gaúcha e população do restante da área de abrangência.

UBS Vila Gaúcha funciona em um pequeno espaço na Vila Gaúcha construído pela própria comunidade (Fonte direta). A UBS possui uma sala de espera para os clientes e banheiro para estes, espaço que agrega farmácia e geladeira de medicações (insulina), sala de triagem, sala de vacinas, sala de procedimentos, sala do enfermeiro, consultório médico, cozinha para funcionários, banheiro para funcionários, sala de materiais de limpeza. As fotos da UBS são apresentadas no Apêndice A.

A UBS oferece: consultas em pediatria, clínica geral, puericultura, ginecologia e obstetrícia realizadas por médico da família e enfermeiro; procedimentos de enfermagem como curativos, vacinação, medicações, teste do pezinho, nebulização, dispensação de medicamentos, verificação de pressão arterial, hemoglicoteste, antropometria (Fonte direta).

A equipe é formada por recursos humanos do Hospital Mãe de Deus sendo um médico da família, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e uma funcionária da higienização que trabalha apenas uma hora por dia na UBS e o restante do dia no Centro Comunitário Vila Gaúcha. Na UBS também trabalha um vigilante que é terceirizado.

As consultas médicas são divididas em “agendamento” e “fichas do dia”. As consultas do agendamento destinam-se à problemas não agudos como acompanhamento de doenças crônicas, revisão de pacientes, consultas de idosos, gestantes, crianças menores de 1 ano, etc. O agendamento é realizado nas manhãs de segunda-feira. Já as fichas do dia são destinadas a doenças em fase aguda sendo marcadas diariamente no início da manhã por ordem de chegada.

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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM CAMPO DE ESTÁGIO

Neste capítulo, será descritos as atividades realizadas pelos acadêmicos de enfermagem no decorrer das atividades em campo do Estágio Curricular II – Atenção.

3.1 Atividades assistenciais

Durante esta prática disciplinar, os acadêmicos foram responsabilizando-se pelas atividades do enfermeiro na UBS.

Foram realizadas diversas atividades de enfermagem como: consultas de enfermagem clínica conforme demanda espontânea do dia, consultas de enfermagem em saúde da mulher com realização de coleta de material para exame citopatológico conforme agenda do enfermeiro, curativos, nebulizações e medicações, vacinação, esterilização de materiais em autoclave, processo de desinfecção de máscaras de nebulização, triagem de enfermagem, visitas domiciliares. Foi realizada também avaliação de dinâmica uterina em gestantes que chegaram à unidade em trabalho de parto e avaliação de posição fetal e batimentos cardiofetais.

3.2 Atividades administrativas

As atividades administrativas realizadas durante o estágio foram: controle e solicitação de materiais e medicamentos, relatório mensal de vacinas, encaminhamento de exames e de consultas com especialistas através do sistema AGHOS, reuniões de equipe, participação nas reuniões da gerência distrital, organização da UBS, organização de murais e informações aos funcionários e equipe de saúde.

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Foi realizado pedido para conserto da autoclave e termômetro da geladeira de vacinas, solicitação de calibragem dos esfigmomanômetros.

Na Figura 2 é apresentada a foto dos murais da sala de vacinas antes da organização pelos acadêmicos e na Figura 3 a sala de vacinas após organização.

Foi formulada pelos acadêmicos a Rotina para higienização de máscaras de nebulização e extensores de o2 e ar comprimido (Apêndice B). Devido à falta de recursos humanos não conseguimos implementar totalmente a rotina na UBS.

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Figura 3: Mural da sala de vacinas após organização pelos acadêmicos (Fonte Direta)

3.3 Demais atividades

A condição da Unidade no início das atividades de estágio exigiu a realização de atividades que não são diretamente competência do enfermeiro, mas que são responsabilidades deste. A situação de higiene da unidade era precária, estando as paredes sujas, materiais quebrados e em mau funcionamento, poluição visual da unidade com informações repetidas e em excesso.

Na questão de higiene e limpeza, como a funcionária da higienização trabalha apenas uma hora na unidade, foi preciso que realizássemos limpeza nas paredes, armários e geladeiras, pois a unidade não estava em condições de atender necessidades de saúde em tal ambiente.

Foram consertados pelos acadêmicos materiais como os dispensadores de papeis toalhas.

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4 FACILIDADES versus DIFICULDADES

No decorrer das atividades de estágio, novos desafios foram surgindo e neste processo percebeu-se algumas facilidades e dificuldades, descritas a seguir.

4.1 Facilidades

Durante o estágio contamos com a colaboração da equipe da UBS para ambientação no campo e participação nas atividades. Grande parte da população aceitou nossas intervenções a atendimentos na unidade e valorizou nosso empenho em ajudá-los. O enfermeiro permitiu que realizássemos mudanças na unidade para um melhor funcionamento. A relação com o médico também foi facilitada. Este esteve sempre disposto a contribuir para o nosso crescimento como profissionais e em nosso conhecimento.

4.2 Dificuldades

A falta de recursos humanos é um dos maiores problemas da UBS Vila Gaúcha. Como já mencionado a equipe de saúde da unidade conta apenas com um médico, um enfermeiro e uma técnica de enfermagem. A sobrecarga de trabalho gera estresse nos funcionários, atendimento muito rápido, técnicas incorretas de procedimentos como higienização de máscaras de nebulização pela falta de funcionários. Além disso o volume de trabalho excessivo considerando o número de funcionários dificulta o registro adequado nos prontuários e até a organização correta destes que são muitas vezes perdidos.

O espaço físico também dificulta o atendimento à população. A falta de uma sala adequada para o atendimento assistencial do enfermeiro impede que se realizem exames que exigem espaço e privacidade (como coletas de material para

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exame citopatológico). A única maca disponível para o exame ginecológico fica no consultório médico, podendo as consultas de enfermagem ginecológica serem realizadas apenas na ausência do médico. Isso resulta no atraso e não realização dos exames como seria adequado, pois apenas o enfermeiro realiza tal exame na UBS. A falta de espaço também dificulta as atividades dos acadêmicos na unidade. Em muitos momentos não podemos atender a população por falta de sala disponível.

Quando chegamos à unidade a dispensação de medicamentos era realizada sem nenhuma prescrição ou receita médica. Enfrentamos primeiramente resistência da equipe para a realização do correto procedimento (dispensação mediante receita) e também da população. Com o tempo conseguimos mudar tal procedimento.

A unidade encontra-se em local onde o tráfico de drogas é explícito e a violência constante. Durante o período de estágio ocorreram três brigas dentro da unidade entre moradores da Vila Gaúcha, sendo que em duas delas os agressores estavam armados. A Brigada Militar ou Guarda Municipal não pode ser chamada devido às ameaças aos trabalhadores da unidade.

Mesmo com as diversas dificuldades o estágio trouxe crescimento através da aquisição de experiência.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este relatório buscou descrever o campo em que foram realizadas as práticas aplicativas do Estágio Curricular II, bem como relatar as experiências vivenciadas pelos acadêmicos neste período.

Conclui-se que as expectativas dos acadêmicos foram superadas, apesar do grande número de dificuldades, pelo vasto aproveitamento que se teve no que diz respeito às atividades do enfermeiro na atenção básica, principalmente no âmbito das relações interpessoais. Percebe-se o quanto a experiência agregou em termos de conhecimento e práticas de manejo à formação dos acadêmicos.

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REFERÊNCIAS

ABRÃO, et al. Limites e perspectivas da Extensão Universitária: um olhar a partir da Assessoria Jurídica Popular. Revista Captura Críptica: direito, política, atualidade: Florianópolis, v.1, n.2, 2009.

SMS/POA. Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Organograma. Disponível em: <http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sms/>. Acesso em: 22 de jun de 2012.

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APÊNDICE B – Rotina para higienização de máscaras de nebulização e extensores de o2 e ar comprimido

UBS Vila Gaúcha

ROTINA PARA HIGIENIZAÇÃO DE MÁSCARAS DE

NEBULIZAÇÃO E EXTENSORES DE O2 E AR COMPRIMIDO

Método: desinfecção de nível intermediário

Solução: Hipoclorito de Sódio 1%

Tempo de imersão: 10 minutos

Modo de uso:

1  Realizar a limpeza do material com água e sabão com o auxílio de

esponja e escova. Injetar solução de água e sabão na luz dos extensores

com ajuda de uma seringa de 20ml;

2 Enxaguar o material em água corrente (usando-se o mesmo processo

anterior na luz dos extensores);

3 Manter o material imerso em Hipoclorito de Sódio 1% por 10 minutos

em recipiente plástico fechado e opaco (preencher os extensores com a

solução);

4 Após o tempo adequado, enxaguar rigorosamente o material em água

corrente;

5 Após a secagem o material está pronto para o uso e deve ser

armazenado em recipiente plástico fechado e seco.

Cuidados:

 Usar EPI;

 A solução de hipoclorito deve ser trocada a cada 24 horas.

Fonte: Secretaria Municipal da Saúde de Porto alegre. Manual de

biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre, 2003.

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