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CENTO DE MEMÓRIA NITRO QUÍMICA. São Paulo - SP Proposta 1:

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Academic year: 2021

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CENTO DE MEMÓRIA NITRO QUÍMICA

São Paulo - SP - 2010

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PROPOSTA 1

Após uma primeira reunião com o engenheiro Marcus Távora, responsável pela área de Projetos da Companhia Nitro Química, pudemos concluir que a elaboração de um novo programa para o projeto do Centro de Memória Nitro Química deverá ser composto por espaços destinados a ações ligadas ao meio ambiente, voltado para o público externo, eventuais visitantes, e se possível, também para o próprios funcionários desta empresa.

Diante disto, pensamos em uma ocupação para a área remanescente da antiga fábrica Nitro Química do Grupo Votorantin que responda à demanda solicitada não só pelo Departamento de Patrimônio Histórico, mas também pela população local; além da preocupação em preservar um importante marco remanescente da antiga fábrica, a chaminé, através da introdução de um novo uso, de âmbito socioeducativo para o bairro de São Miguel Paulista.

A partir desta diretrizes, estamos elaborando um programa que possa comtemplar duas pro-postas.

A primeira, mais abrangente, procura traçar uma relação direta entre a industria e o bairro, recuperando um laço que hoje parece rompido. E de fato, se considerarmos para este projeto a história da formação e do desenvolvimento do bairro de São Miguel Paulista, devemos afirmar que são ações indissociáveis. Para tanto, esta proposta permitirá a integração dos usos cotidianos dos funcionários da industria – como biblioteca, café, refeitório ou outras atividades ainda não relacion-adas neste texto - com os usos do programa para área de projeto em questão. Pois, acreditamos que qualquer ato de preservação se sustenta, e se renova, quando é alimentado por atividades relacionadas ao nossa dis-a-dia, evitando, portanto, uma ocupação que se paute apenas pela ima-gem.

Ressaltamos também que esta proposta possibilita que este projeto tire partido de u,a situ-ação bastante privilegiada desta área ao criar um novo acesso de funcionários e visitantes da epresa, estrategicamente localizado.

Desta maneira, estaríamos não só resgatando relações originais, mas também intensifi-caríamos a importância do nov uso para esta área. E neste caso, a memória mais importante pas-saria pelo acesso – o antigo portal – que felizmente ainda existe, e voltaria a ter a nobre função de receber seus usuários.

Neste contexto, objetivamente, o programa se organiza através de uma grande praça, cujo espaço desenha a nova borda de acesso para a empresa, evidentemente equacionando sua logís-tica necessária.

Esta praça, que se desenvolverá também em torna da chaminé, seria um espaço para com-portar um novo edifício, e como conseqüência todo o programa desejado, estabelecendo um diálo-go com as construções existentes, e contemplando os seguintes espaços:

- restaurante/refeitório para visitantes e funcionários (terceirizado); - cafeteria (terceirizada); - biblioteca; - auditório (ou espaço multiuso); - espaço da memória da Nitro Química;

- oficinas sobre o tema do meio ambiente;

- instalações de apoio como copa, sanitários e/ou vestiários.

Este grande espaço de praça permitirá abrigar, além do edifício de caráter cultural, even-tos e atividades diversas da comunidade local e mesmo da empresa, através de planos de pisos com tratamentos diferenciados, ora verdes, ora pavimentados, ora na forma de espelhos d’água, considerando-se até a possível utilização da água proveniente da estação de tratamento da Nitro Química – o que simbolizaria o discurso do uso sustentável da água e seu caráter educacional. Quanto aos fluxos de circulações, neste projeto poderíamos acentuar os eixos principais de

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circulação interna da industria ao prolonga-los através do cinturão verde e da praça, permitindo até mesmo a transposição da avenida Dr. José Artur Nova, por meio de passarelas ou túneis – viabili-zando os acessos à praça.

Como alternativa à primeira proposta, poderemos limitar a intervenção apenas ao programa da praça e do Centro de Memória, sem contemplar a integração dos usos dos funcionários da empresa com as atividades externas. Assim, serviços de uso compartilhado, como o restaurante proposto seriam reduzidos ou redimensionados.

Com um item complementar às duas propostas apresentadas, estamos estudando ainda a possibilidade de utilizar a área remanescente do processo de demolição para os usos complemen-tares aos previstos para o Centro de Memória. Esta área poderá ser uma espécio de cinturão verde entre a industria e a praça, com paisagismo que alterne entre trechos mais densamente arboriza-dos e espaços para atividades de esportes e de lazer. A implantação desta área complementar se desenvolverá através de planos de pisos permeáveis e equipamentos de apoio que não se config-urem como edificações fechadas, o que resultará em custos baixos para sua implantação.

E por fim, elaboramos abaixo uma estimativa de áreas edificadas fechadas do projeto: - espaço de leitura = 60m²

- anfiteatro = 410m²

- espaço expográfico = 280m²

- oficinas sobre o tema do meio ambiente = 280m²

- instalações de apoio como copa, sanitários e/ou vestiários = 57m² - espaço administrativo = 23m²

- total aproximado = 830m² PROPOSTA 2

Uma casa geradora de cultura

Este projeto tem como desafio transformar a antiga casa de força em um novo espaço de convívio para o bairro de São Miguel Paulista. Este edifício, construído nos anos quarenta, teve importância fundamental na implantação da Indústria Nitro Química, pois era responsável pela ger-ação de energia para todo o complexo.

Sua implantação tem como ponto forte questões estratégicas para uma nova ocupação, pois está bem próximo ao bairro de São Miguel Paulista, com a frente para a avenida Dr. José Artur Nova, esta adjacente à linha férrea da CPTM.

Com uma área de aproximadamente 3300m², um retângulo de 38 x 48 metros, foi executado em estrutura de concreto e alvenaria de barro, e possui doid pavimentos que ainda guardam equi-pamentos geradores de energia, como turbinas, caldeiras, etc. na realidade, trata-se de um típico galpão fabril do inicio do século, muito bem edificado, com planta livre, pés direitos altos e ilumi-nação zenital além de contar com uma chaminé construída em alvenaria implantada nos fundos da edificação.

No entanto, vale ressaltar o interessante desenho da estrutura de concreto,um duplo pór-tico, com vãos de 16 e 20 metros e altura no cume central de 17 metros, dão ao edifício uma cara-cterística muito peculiar se comparado às construções remanescentes ainda existentes no mesmo período.

Esta característica a que nos referimos, vem da vocação de receber a nova programação desejada, pois sua escala permite a inclusão de novos espaços construídos, como a ocupação de seu pé direito duplo por pavimentos intermediários.

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Procuramos desenhar a intervenção de forma respeitar a edificação existente, no entanto, o que é novo deverá estar evidenciado, com a intenção de deixar claro, o novo e o velho. Desta maneira, duas situações terão forte presença no edifício existente; uma nova marquise de acesso de construção metálica deverá marcar a entrada da casa de cultura. Inserida lateralmente a edi-ficação existente, tirando partido da rua de acesso lateral, a marquise deverá penetrar como um tapete vermelho invertido para o interior da edificação para conformar a escada central de acesso ao pavimento superior.

Outra situação será um volume, uma caixa também metálica, inserida na região central da edificação, agora com um dimensionamento maior do que nos tempos de geração de energia. Desta maneira, permitirá uma completa integração visual entre os pavimentos e criará o espaço necessário a implantação deste novo cubo. Este contará com dois pavimentos; no térreo abrigará uma sala para projeção de cinema e no piso superior um teatro totalmente flexível, pois é desen-hado com piso de praticáveis para permitir disposições variáveis de acordo com a necessidade de cada uso. Com este gesto, estaremos evidenciando um novo caráter ao espaço, pois se antes este vazio central tinha a função de abrigar um equipamento gerador de energia, agora deverá abrigar um outro, desta feita, gerador de cultura.

Portanto, a nova programação, esta organizada de maneira a ocupar os pavimentos ex-istentes tirando proveito da real situação do edifício, ou seja, o térreo com pé direito mais baixo que o piso superior, estarão localizados a recepção, sanitários, oficinas e espaço expo gráfico (espaço este destinado a produtos gerados na própria oficina), jogos e recreação, restaurante e café, além, da sala de cinema inserida dentro da caixa metálica já mencionado anteriormente, que receberá seus usuários pelo foyer central (este com pé direito livre ata a cobertura). Já o piso superior, com pé direito mais alto, deverá contar com um foyer – este espaço também poderá receber exposições relacionadas a eventos de programação local, biblioteca, sanitários e espaço de leitura. Além é claro do teatro inserido dentro da caixa metálica também já mencionado anteriormente. Aproveita-mos o pé direito duplo no espaço destinado à biblioteca para criar mais dois pavimentos que de-verão conter um espaço de multimídia, leitura e estar e, acima disto, conformando um terceiro piso, estará toda a administração do centro de convívio e cultura. O fato de estes pavimentos estarem localizados no mesmo eixo deverá facilitar a circulação vertical do programa, pois todos deverão ser alimentados pelo mesmo conjunto de elevadores.

Imaginamos este projeto tendo uma ocupação muito semelhante a dos já tradicionais SES-Cs de nossa cidade, pois este espaço definitivamente permitiria uma rica programação para toda a comunidade. Se antes, o início foi uma casa geradora de energia que, juntamente com todo o complexo industrial iniciou e fomentou o crescimento do bairro de São Miguel, agora deverá agir como um possível re-estruturador da comunidade – a energia agora será transmitida pela cultura.

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Ficha técnica _ Centro de Memória Nitro Química

Localização São Paulo Ano do projeto 2010 Status Projeto Classificação Edifício _ cultural Área 15.000 m² Autores Acácia Furuya Anderson Freitas Pedro Barros

Referências

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