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ATIVIDADES PARA AS FÉRIAS 6os. Anos. Atividades de Matemática - Professora Vera. Atividades de Língua Portuguesa Professora Charla

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Texto

(1)

ATIVIDADES PARA AS FÉRIAS – 6os. Anos

Atividades de Matemática - Professora Vera

1-) Resolver para agosto: Exercícios do capítulo 9 a) Página 189 - exercícios 16, 17, 18

b) Página 190 - exercícios 19, 20, 21 (letra a até letra f) c) Página 193 - exercício 24

d) Página 194 - exercícios 25, 26, 27 e) Página 195 - exercícios 29, 30

Atividades de Língua Portuguesa – Professora Charla

A LEOA E A RAPOSA

Todos os animais estavam se vangloriando de suas famílias numerosas. Somente a leoa

se mantinha em silêncio. Ela não disse nada, nem mesmo quando a raposa toda orgulhosa,

desfilou seus filhotes diante dela.

- Olhe! - disse a raposa. - Veja minha ninhada de raposinhas vermelhas; são sete!

Diga-nos, quantos filhos você tem?

- Somente um - respondeu tranquila a leoa. - Mas é um leão!

Moral da história: “Eis que o mérito não deve ser medido em razão da quantidade, mas tendo em

vista a qualidade”.

Fonte: Fábulas do mundo todo (2004)

As Fábulas de Esopo (2002)

1-Que personagens aparecem no texto?

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2- O que significa a palavra “vangloriando”? Explique.

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3- Com as suas palavras explique a moral da história.

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4- O que pode significar essa moral em nossas vidas? Explique.

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(2)

Texto: A MENININHA E O GERENTE

__ Não, paizinho, não! Quero ir com você.

__ Mas meu bem, não posso levar você lá. O lugar não é próprio. Não vou demorar nada, só dez

minutos. Seja boazinha, fique me esperando aqui.

__ Não, não! __ a garotinha soluçava. Agarrou-se à calça do pai como quem se agarra a uma

prancha no mar. Ele insistia.

__ Que bobagem, uma menina da sua idade fazendo um papelão desses.

__ Você não volta!

__ Volto, ora essa, juro que volto meu amor.

Prometendo, ele passava o olhar pela rua, impaciente. Ela baixara a cabeça, chorando. Estavam

diante da papelaria. O gerente assistia à cena. O homem aproximou-se dele:

__ Faz-me o obséquio de tomar conta de minha filha por alguns instantes? Vou a um lugar

desagradável e não posso levá-la comigo.

__ Mas...

__ Quinze minutos no máximo. É ali adiante. Muito obrigado, hein?

E sumiu. A garotinha continuava de olhos baixos, imóvel, dorso da mão esquerda junto à boca. O

gerente passou-lhe a mão nos cabelos, de leve.

__ Vem cá.

Ela não se mexeu.

__ Como é que você se chama? Carmem? Luísa? Marlene?

Como não respondesse, o gerente foi desfiando nomes, sem esperança de acertar. Mas ao dizer

“Estela”, a cabecinha moveu-se, confirmando.

__ Estela, você sabe que está com um vestido muito bonito?

Estela tirou a mão dos olhos, examinou o próprio vestido e não disse nada. Mas o gelo fora

rompido. Daí ao pouco o gerente mostrava-lhe a caixa registradora e autorizava-a marcar uma

venda de 200 cruzeiros.

__ Olha um gatinho. Ele mora aqui?

__ Mora.

__ E que nome tem?

__ Papel.

__ Mentiroso!

__ Então pergunte a ele.

O gato acordou, deixou-se afagar e tornou a dormir, desta vez nos braços de Estela.

O gerente olhou o relógio; tinham se passado quinze minutos, o homem não aparecia. “Bonito se

ele não vier mais. O que vou fazer com esta garotinha, na hora de fechar?” Tentou lembrar o rosto

do desconhecido, impossível. Já pensava em telefonar para a polícia, quando Estela o puxou pela

perna:

__ Além da máquina e do gatinho, você não tem mais nada para me mostrar?

Ele abarcou com a vista a loja toda e sentiu-a mal sortida, pobre. “Eu devia ter aberto uma loja de

brinquedos, pelo menos um bazar.” Experimentou com Estela o apontador de lápis, o grampeador.

E o homem não vinha. É não vem mais. Estela andava de um lado para o outro, dona do negócio.

Ele, inquieto.

__ Não mexa nas gavetas, filhinha.

__ Não sou sua filhinha.

__ Desculpe.

__ Desculpo se você deixar eu abrir.

__ Então deixo.

Dentro havia balões, estrelinhas, saldo do último Natal. E ele que não se lembrava daquilo. Estela

riu de sua ignorância, e o homem não vinha. O movimento de fregueses declinava. Na calçada, as

filas de lotação iam crescendo. Daí a pouco, a noite. Estela soprou um balão, outro, quis soprar

dois ao mesmo tempo. Um estourou. Ela assustou-se. Ele riu.

“Se o homem não aparecesse mais, que bom! Aliás, a cara dele era de calhorda. Ainda bem que

me escolheu.” Levaria Estela para casa, a mulher ia estranhar, fariam dela uma filha – a filha que

praticamente não tinha mais, pois casara e morava longe, no Peru. E se o pai reclamasse depois?

(3)

Ora, quem entrega a filha a um estranho, diz que vai demorar quinze minutos, passa uma hora e

não volta, merece ter filha?

O empregado arriava a cortina de aço quando apareceram duas pernas, um tronco inclinado, uma

cabeça.

__ Dá licença? Demorei mais do que pensava, desculpe. Muito obrigado ao senhor.

__ Vamos, filhinha.

O gerente virou o rosto, para não ver, mas chegou até ele à despedida de Estela:

__ Até logo, homem do balão!

E a filha ficou mais longe ainda, no Peru.

DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos et alii. A menina e o gerente, 18 ed.São Paulo, Ática, 2000 v.3,p.54-6 (Col. Para Gostar de Ler)

De acordo com o texto que você leu, responda:

1) O pai da menina resolveu deixá-la sob os cuidados de uma outra pessoa por alguns instantes.

Por que tomou tal decisão?

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2) O que a garota temia? Explique sua resposta.

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3) Numere os fatos de acordo com a sequência com que ocorrem na história:

( ) A garota distraiu-se com o gatinho.

( ) Estela passou a brincar com os balões de encher.

( ) O gerente descobriu o nome da menina.

( ) O gerente tentou distrair a menina com os artigos que vendia na papelaria.

4) A volta do pai da garota trouxe conseqüências diferentes para a menina e para o gerente. Qual

deve ter sido o sentimento da menina ao rever o pai? Explique.

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5) E qual deve ter sido o sentimento do gerente? Explique sua resposta.

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6) Em relação ao desfecho da narrativa, assinale as frases corretas:

( ) O gerente alegrou-se com a volta do pai da menina, pois temia que ele a houvesse

abandonado.

( ) A volta do pai da garota causou um certo mal-estar no gerente, uma vez que ele já se

imaginava com uma nova filha em casa.

( ) Como a menina temia que seu pai não retornasse, a volta dele representou, provavelmente,

um momento de alívio para ela.

( ) O fato de a garota estar se divertindo na papelaria fez com que ela demonstrasse insatisfação

ao rever o pai.

(4)

7) A alternativa que apresenta uma frase interrogativa é:

( ) Estavam diante da papelaria.

( ) Não, paizinho, não!

( ) Venha cá.

( ) Como é que você se chama?

8) Complete o texto abaixo com suas palavras ou expressões em negrito a seguir. Se necessário,

consulte o dicionário. Atenção: nem todas as palavras ou expressões serão usadas.

Narrador de 1º pessoa narrador de 3º pessoa Corriqueiro

Inusitado amarga Constrangedora

O texto lido é uma narrativa em que aparecem trechos com diálogos. No texto a menina e o

gerente, temos um ______________________________________, ou seja, o narrador apenas

relata os fatos, mas não participa deles.

Por outro lado, o gerente de “A menininha e o gerente” enfrenta um acontecimento

____________________ ao tornar-se responsável pela guarda temporária de uma pequena

garota. Com isso, relembra-se de sua filha e experimenta a sensação ___________________da

saudade.

Texto: A Velha Contrabandista

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira

montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo

malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega a mandou parar.

A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

- Escuta aqui, vovozinha, a senha passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a

senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no

odontólogo, e respondeu:

- É areia!

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da

lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia.

Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora,

com o saco de areia atrás.

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro

com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com

o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela

respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal

interceptou a velhinha e, todas às vezes, o que ela levava no saco era areia.

Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de

contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal

propôs:

- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo não conto

nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando

por aqui todos os dias?

- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.

- Juro - respondeu o fiscal.

- É lambreta.

(5)

1) Retire do trecho abaixo uma interjeição e explique o uso dela.

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro

com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com

o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela

respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal

interceptou a velhinha e, todas às vezes, o que ela levava no saco era areia.

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2) Explique o que é uma crônica. O texto “A velha contrabandista” pode ser considerada uma

crônica?

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3) Numere corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.

( ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.

( ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.

( ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.

( ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no

bagageiro.

( ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.

( ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco

era areia.

( ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe

dissesse qual era o contrabando que fazia.

4) Explique a seguinte expressão que aparece no texto “Tudo malandro velho”.

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5) Explique a grande surpresa da história “A velha contrabandista”.

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6) Passe o seguinte trecho do texto para a língua padrão, uma linguagem culta da língua

portuguesa.

“- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de

contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. “

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7) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.

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8) Dê e explique algumas características para os personagens do texto:

A) Velhinha:

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B) Fiscal:

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