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LEI COMPLEMENTAR N" 1350/2000, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2000.
(Institui o CÓDIGO DE OBRASE EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE BOITUVA)
EDSON JOSÉ MARCUSSO, Prefeito Municipal de Boituva, Estado de São Paulo, no uso de suasatribuiçõeslegais,
FAZ SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE BOITUVA
DECRETOU E ELE SANCIONA E PROMULGA A SEGUINTELEI:
CAPÍTULO I- DISPOSIÇÕES PRELIMINARES }
Artigo 1"- Fica instituídoo Código de Obras e Edificaçõesdo Município de Boituva, o qual estabelece normas para a elaboração de projetos e execução de
obras einstalações, em seus aspectostécnicos estruturais e funcionais.
Parágrafo Único - Todososprojetos de obras e instalações deverão estar de acordo com este Código, com alegislaçãovigente sobre Usoe Ocupaçãodo Solo e
sobre Parcelamento do Solo, bem como com os princípios previstos no Plano
Diretor do Município, de conformidade com o § 1° do art. 182 da Constituição Federal.
Artigo 2" - As obras de edificação realizadas no Município serão
identificadas de acordo com aseguinte classificação:
I - construção; obra de edificação nova, autônoma, sem vínculo funcional com outras edificações porventura existentes no lote, incluindo-se abrigo desmontável e piscinas;
II -reformasem modificação de área construída, obra desubstituição parcial dos
elementos consbiitivos e/ou estruturais de uma edificação, não modificando sua área, forma ou altura;
III - reforma com modificação de área: obra desubstituição parcial doselementos construtivose/ouestruturais de uma edificação, que altere sua área, formaoualtura,
ParágrafoÚnico - As obras de reforma, modificação e acréscimo deverão atender às disposições deste Código e da legislação mencionada no artigo anterior.
Artigo 3" - As obras de construção ou reforma com modificação, de área construída, de iniciativa pública ou privada, somente poderão ser executadas após
concessão da licença pelo órgão competente do Município, de acordo com as
exigências contidas neste Código e mediante a assunção de responsabilidade por profissional legalmente habilitado, tanto para elaboração do projeto, como para execução daobra.
Artigo 4" - Todos os logradouros públicos e edificações, exceto aquelas destinadasà habitação de caráter permanente uni-familiare multi-familiar, deverão
ser projetados de modo a permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas
portadoras de deficiência.
Artigo 5" -Para construções ou reformas de instalações capazesde causar, sob qualquer forma, impactos ao meio ambiente, será exigida, a critério do órgão
competente do Município, aprovação prévia do órgão estadual de controle ambiental.
Parágrafo Único - Consideram-se impactos ambientais, as interferências
negativas nas condições de qualidade das águas superficiaise subterrâneas, do solo, doar, de insolação e acústicadas edificações e das áreas urbanas e de uso do espaço
urbano.
Artigo 6" - As definiçõesdos termos técnicosutilizadosno presente Código encontram-se no Glossário, em anexo, que é parte integrantedeste instrumento.
CAPÍTULO II -DIREITOS E RESPONSABILIDADES SEÇÃO 1 - DO MUNICÍPIO
Artigo 7" - Cabe ao Município a aprovação do projeto de arquitetura, observando as disposições deste Códigoe seu Regulamento, bem como os padrões
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Artigo 8" - O Município licenciará e fiscalizará aexecução e a utilização dasedificações
Parágrafo Único - Compete também ao Municípiofiscalizar a manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade das obras e edificações,
exigindo de seu responsável técnico a respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica.
Artigo 9“ - O Município deverá assegurar, através do respectivo órgão competente, o acesso dos munícipes a todas as informações contidas na legislação relativa ao Plano Diretor, Posturas, Perímetro Urbano, Parcelamento, Uso e
Ocupaçãodo Solo, pertinentesaoimóvelaser construído.
SEÇÃO II - DO PROPRIETÁRIO
Artigo 10-0 proprietário é oresponsávelpelaveracidade dos documentos apresentados, não implicando sua aceitação, por parte do Município, no reconhecimento do direito de propriedade.
Artigo 11-0 proprietário do imóvel, ou seu sucessora qualquer título, é responsável pelamanutençãodas condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel, bem como pela observância das disposições deste Código e das leis
municipais pertinentes.
SEÇÃOIII- DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
Artigo 12-0 responsável técnico pela obra assume perante o Município que serão seguidas todas as condições previstas noprojeto de arquitetura aprovado de acordo comeste Código.
Artigo 13 - E obrigação do responsável técnico a colocação da placa de
obra, cujo teor será estabelecido emregulamento.
Artigo 14-0responsável técnico, ao afastar-se da obra, deveráapresentar
imediatamente comunicação escrita ao órgão competente do Município, permanecendocomo responsáveltécnico pormais07 (sete) dias úteis.
Parágrafo Único - Caberá ao proprietário da obra apresentar novo
responsável técnico num prazo máximo de 7 (sete) dias úteis, sob pena de não se poder prosseguir a execução da obra.
CAPÍTULO ITT - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
SEÇÃOI -DALICENÇA PARA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO
Artigo 15 - Dependerão obrigatoriamente de licença para construção, as seguintesobras:
I - construção denovas edificações;
II - reformas que determinem acréscimo ou decréscimo na área construída do
imóvel, ou que afetem os elementos construtivos e estruturais que interfiram na segurança, estabilidade e conforto das construções;
III- implantação de canteiro deobras em imóvel distinto daquele ondese desenvolve aobra;
IV - implantação e utilização de estande de vendas de unidades autônomas de
condomínio a ser erigido no próprio imóvel;
V - avançode tapume sobre parte dopasseio público.
Artigo 16 - Estão isentas delicença paraconstrução asseguintes obras: I - limpezaoupintura interna e externade edificios, que não exija a instalação de
tapumes, andaimes ou telas de proteção;
II - consertos nos passeios doslogradouros públicos em geral, respeitandoos artigos 4e 44 deste Código;
III - construção de muros divisórios que não necessitem elementos estruturais de apoioa sua estabilidade;
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IV-construção de abrigos provisórios paraoperários ou de depósitos de materiais, nodecursode obras definidasjálicenciadas;
V - reformas que não determinem acréscimo ou decréscimo de áreaconstruída do imóvel, não contrariando os índices estabelecidospela legislação referente ao uso e ocupação do solo, e que não afetem os elementos construtivos e estruturais que interfiram na segurança, estabilidade e conforto das construções.
Artigo 17 - A licença para construção será concedida mediante
requerimentodirigido ao órgão competente do Município, juntamente com o projeto arquitetônico a ser aprovadoe demais documentos previstos em regulamento.
Parágrafo Único - O prazo máximo para aprovação do projeto é de 15 (quinze) dias a partir da data deentrada no órgão municipal competente.
Artigo 18 - No ato da aprovação do projeto será outorgada a licença para construção, que terá prazo devalidadeiguala 6(seis) meses, podendo ser revalidado
periodicamente, pelo mesmo prazo, mediante solicitação do interessado, desde que
a obra tenha sido iniciada.
Artigo 19 -Emcaso deparalisaçãoda obra, o responsável deverá informar oMunicípio.
Parágrafo Único - A obra paralisada, cujo prazodelicença paraconstrução tenha expirado semqueesta tenhasido reiniciada, dependerá de novaaprovação de projeto.
Artigo 20- E vedada qualquer alteração no projeto de arquiteturaapós sua aprovação sem o prévio consentimento do Município, especialmente dos elementos
geométricos essenciaisda construção, sobpena de cancelamento de sualicença. Artigo 21 - Osdocumentos previstos em regulamento deverão ser mantidos
na obra durante sua constniçào e permitir fácil acesso à fiscalização do órgão
Artigo 22-0 projeto de arquitetura destinado a abrigar concentrações de
pessoas deverá apresentar medidas deproteção contra incêndio e pânico, conforme
legislação estadual do Corpode Bombeiros.
Parágrafo Único - A Prefeitura Municipal, poderá a qualquer tempo, solicitar do responsável técnico, “laudo de exigências” fornecido pelo Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo.
Artigo 23 - Nenhuma demolição de edificação que afete os elementos estruturais poderá ser efetuada sem comunicação prévia ao órgão competente do
Município, que expediráalicençapara demolição, apósvistoria, mediante termo de responsabilidadeassinada pelo proprietário.
Parágrafo Único -A licença para demolição será expedida juntamentecom
alicença para construção, quando for o caso.
SEÇÃO II - DO CERTIFICADO DE MUDANÇA DEUSO
Artigo 24 - Será objeto de pedido de certificado de mudança de uso,
qualqueralteraçãoquanto à utilizaçãode uma edificação que não impliquealteração
físicado imóvel, desde que verificada a sua conformidade coma legislação referente aoUso e Ocupação do Solo.
Parágrafo Único - Deverão ser anexados à solicitação de certificado de mudança deuso os documentos previstos em regulamento.
SEÇÃO III - DO “HABÍTE-SE”
Artigo 25 - Uma obra é consideradaconcluída quando tiver condições de habitabilidade.
Parágrafo Único - É considerada em condições de habitabilidade a
edificação que;
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II -possuir todas as instalações previstas emprojeto funcionando acontento;
III - for capaz de garantir a seus usuários, padrões minimos de conforto térmico,
luminoso, acústico e de qualidade do ar, conforme o projeto aprovado;
IV- não estiver em desacordo com as disposições deste Código;
V -atender às exigênciastécnicas relativasa proteção contraincêndio e pânico;
VI - tiver garantida a solução de esgotamento sanitário prevista em projeto
aprovado.
Artigo 26 - Concluída a obra, oproprietário deverá solicitar ao Mimicípio o
“Habíte-se” da edificação, que deverá ser precedido de vistoria pelo órgão competente,atendendo às exigênciasprevistasem regulamento.
Artigo 27 - A vistoiia deverá ser efetuada no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, a contar dadatado seu requerimento,e o habíte-se concedido ou recusado dentro deoutros 5 (cinco) dias úteis.
Artigo 28 - Será concedido o “habíte-se parcial” de uma edificação nos
seguintes casos;
I - prédio composto de parte comercial e parte residencial utilizadas de forma
independente;
II - programas habitacionais de reassentamentos com caráter emergencial, desenvolvidos e executadospelo Poder Público oupelas comunidades beneficiadas, emregime de mutirão.
III -construções independentesde maneira que aparte a construir não interfira ou prejudique o funcionamentoou atividade daparte construída.
Parágrafo Único - O “habíte-se parcial” não substitui o habíte-se que
CAPÍTULO IV- DA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
Artigo 29- Osprojetos de arquitetura para efeito de aprovaçãoe outorga de
licença para construção, deverão conter, obrigatoriamente, as informações previstas emregulamento.
Parágrafo Único - No caso de projetos envolvendo movimento de terra,
será exigido corte esquemático com indicação de taludes, arrimos e demais obras de contenção.
CAPÍTULO V- DAEXECUÇÃO E SEGURANÇA DASOBRAS SEÇÃO I- DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 30 - A execução das obras somente poderá ser iniciada depois de
concedida alicençapara construção.
Parágrafo Único - São atividades que caracterizam o início de uma
construção;
I -serviçosde terraplenagem;
II -a abertura de cavasparafundações;
III- o início de execução de fundaçõessuperficiais.
SEÇÃO II- DOCANTEIRODE OBRAS
Artigo 31 - A implantação do canteiro de obras fora do lote em que se
realizaaobra, somenteterásualicençaconcedidapelo órgão competente, mediante exame das condições locais de circulação criadas no horário de trabalho e dos inconvenientes ou prejuízos quevenham causar ao trânsito de veículos e pedestres,
bem como aos imóveis vizinhos e desde que, apóso término da obra, seja restituída a cobertura vegetal preexistente à instalação do canteiro.
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Artigo 32 - É proibida a permanência de qualquer material de construção
nas vias e logradouros públicos, bem como a suautilizaçãocomo canteiro de obras ou depósito de entulhos.
SEÇÃO III-DOS TAPUMESE DOS EQUIPAMENTOSDE SEGURANÇA Artigo 33 - Enquanto durarem as obras, o responsável técnico e o proprietário da obra deverão adotar as medidas e equipamentos necessários à proteção e segurança dos que nela trabalham, dos pedestres, das propriedades
vizinhas e dos logradouros evias públicas, observando odisposto nesta Seção. Artigo 34 - Nenhuma construção, reforma, reparo ou demolição poderá ser executada no alinhamento predial sem que esteja obrigatoriamente protegida por
tapumes, salvo quando se tratar da execução de muros, grades, gradis ou de pintura e
pequenos reparos na edificação quenão comprometamasegurançados pedestres.
Parágrafo Único - No caso de construções com mais de 2 (dois) pavimentos, deverão ser utilizadasbandejas de segurança com, no minimo, 1,00 m delargura,além detelas de proteção.
Artigo35 - Tapumese andaimesnão poderão ocupar mais do que a metade da largura do passeio sendo que, no mínimo, 0,80 m serão mantidos livres para o fluxode pedestres.
Artigo 36 - Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a
arborização da rua,a iluminação pública, a visibilidade de placas, avisosou sinais de trânsito e outras instalaçõesde interessepúblico.
CAPÍTULOVI - DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Artigo 37- Conforme o tipo de atividade aque se destinam, as edificações classificam-seem:
I - residenciais - aquelas que dispuserem de, pelo menos um dormitório, uma
cozinha e um compartimento sanitário, sendo destinadas à habitação de caráter peimanente, podendo ser;
a) -unifamiliar; quandocorrespondera umaúnicaunidade habitacional por lote de terreno;
b) - multifamiliar: quando corresponder a maisdeuma unidade - que podem estar
agrupadas em sentido horizontal ou vertical,dispondo de áreas e instalações comuns que garantamo seu funcionamento.
II - para otrabalho- aquelas destinadas a abrigar osusos comerciais, industriais e
de serviços, conforme definições apresentadas a seguir;
a) - comerciais; as destinadas à armazenagem e venda de mercadorias pelo sistema devarejo ou atacado;
b) - industriais; as destinadas à extração, beneficiamento, desdobramento, transformação, manufatura, montagem, manutenção ou guarda de matérias-primas
ou mercadorias de origem mineral, vegetal ouanimal;
c) - de serviços; as destinadas às atividades de serviços à população e de apoio às
atividades comerciais eindustriais;
III - Especiais - aquelas destinadas às atividades de educação, pesquisa e saúde e
locais dereunião quedesenvolvam atividadesde cultura,religião,recreação e lazer; IV - Mistas - aquelas que reúnem em uma mesma edificação, ou mun conjunto integrado deedificações, duasou mais categorias deuso.
Artigo 38 - As edificações destinadas ao trabalho deverão também atender àsnormas técnicas e disposições específicasprevistas em regulamento.
Artigo 39 - As edificações destinadas a abrigar atividades industriais que sirvam à manipulação ou depósito de inflamáveis, deverão ser implantadas em lugar convenientementepreparado e isoladas das divisas e demais unidades existentesno lote.
Artigo 40 - As edificações classificadas como Especiais deverão também atender às normas técnicas e disposições legais específicas previstas em
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Artigo 41 - As creches deverão apresentar condições técnico-construtivas compatíveis com ascaracterísticas do grupo etárioquecompõesua clientela.
Artigo 42 - As edificações classificadas no caput do art. 37, podem estar
destinadas a agregar determinadasatividades por períodos restritos de tempo, sendo,
portanto, atividades de carátertemporário.
Artigo 43-0 uso misto residencial/comercial ou residencial/serviços,
respeitada a lei de zoneamento, será permitido somente quando a natureza das atividades comerciaisou de serviços não prejudicar a segurança,o conforto eo bem- estar dos moradores e oseu acessofor independentea partir do logradouropúblico.
Artigo 44 - As edificações de interesse social são todas aquelas que, por
apresentarem características específicasinerentes às demandasda população pobre,
necessitarão de regulamentos compatíveis à sua realidade para o controle das atividadesedilícias.
Parágrafo Único - As edificações de interesse social serão sempre parte
integrante das Áreas de interesse Social, que deverão estar definidas em Lei
Municipal Específica.
CAPITULO VII -DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 45 - Os projetos de construção e reforma de edificações deverão
atender aos padrões mínimos de segurança, conforto e salubridade de que trata o
presente Código e aplicar os seguintes conceitos básicos que visam racionalizar o usode energiaeléüica nas construções:
I - escolhademateriais construtivos adequadosàs condicionantesexternas;
III- emprego de equipamentos eficientes;
IV- correta orientação da construção e deseus vãos de iluminação e ventilação em função das condicionantes locais;
V - adoção de iluminação eventilaçãonatural, sempre quepossível;
VI - dimensionamento dos circuitoselétricos demodo a evitar o desperdício em sua operação.
SEÇÃO II - DOS PASSEIOSE DAS VEDAÇÕES
Artigo 46 - Compete ao proprietário, a construção, reconstrução e conservação dos passeios em toda a extensão das testadas do terreno, edificados ou não.
§ 1" - O piso do passeio deverá ser de material resistente, antiderrapante e não interrompidopor degraus oumudanças abruptasde nível.
§ 2" - Todosos passeiosdeverão possuir rampas deacesso junto ás faixasde travessia para passagemde cadeirasderoda.
Artigo 47 - São obrigatóriase compete aos seus proprietários, aconstrução, reconstrução e conservação das vedações, em toda a extensão das testadas dos terrenos nãoedificados, de modoa impedir o livre acesso dopúblico.
§ 1“ - O Município exigirá e definirá prazo para construção, reparação ou
reconstrução das vedações dos terrenos situados em logradouros públicos
pavimentadosou dotados demeio-fio.
§ 2" - O Município exigirá dos proprietários, a construção de muros de arrimo e de proteção, sempre que o nível do terreno for superior ao logradouro
público, ou quando houver desnível entre os lotes quepossam ameaçar a segurança
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SEÇÃO III -DO TERRENO E DAS FUNDAÇÕES
Artigo 48 -Nenhuma edificação poderá ser constiiiídasobreterreno úmido,
pantanoso, instável ou contaminado por substâncias orgânicas ou tóxicas sem o saneamento prévio do solo.
Artigo 49 - As fundações deverão ser executadas dentro dos limites do terreno, de modo a não prejudicai’ os imóveis vizinhos e não invadir o leito davia
pública.
SEÇÃO IV- DASESTRUTURAS,DAS PAREDES E DOS PISOS
Artigo 50 - Os elementos estruturais, paredes divisórias e pisos devem
garantir:
I -resistênciaao fogo; II -Impermeabilidade;
III - estabilidade daconstrução;
IV - bom desempenho térmico e acústicodas unidades; V - acessibilidade.
Artigo 51 - Os locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos, deverãoseguir as disposiçõesprevistasemregulamento.
SEÇÃO V- DAS COBERTURAS
Artigo 52 - Nas coberturas deverão ser empregados materiais impermeáveis, incombustíveise resistentesà ação dosagentes atmosféricos.
Artigo 53 - As coberturas não deverão ser fonte importante de cargatérmica
Parágrafo Único - As coberturas de ambientes climatizados devem ser isoladastérmicamente.
SEÇÃOVI - DASFACHADASE DOS CORPOS EMBALANÇO Artigo 54 - E livre a composição das fachadasdesde que sejam garantidas ascondições térmicas,luminosas e acústicas internas presentes neste Código.
Artigo 55 - Sobre o alinhamento não serão permitidas as projeções de marquises e beirais.
§ 1" - As águas pluviais coletadas sobre as marquises deverão ser conduzidas por calhas e dutos ao sistema público de drenagem, sob o passeio
público.
§ 2" - Os beirais deverão ser construídos de maneira a não permitirem o lançamento das águas pluviais sobre oteiTeno adjacente ouo logradouro público.
Artigo 56 - Sobre os afastamentos serão permitidas as projeções de
jardineiras, saliências, quebrassóis eelementos decorativos,desde que respeitadas as condiçõesprevistas em regulamento.
Parágrafo Único - Os corpos em balanço citados no caput deste artigo deverãoadaptar-se ás condições dos logradouros, quanto ásinalização,posteamento,
arborizações e tráfego depedestres.
Artigo 57 - Sobre os afastamentos frontais, serão permitidas sacadas e varandas abertas, desde que respeitadas as condições previstas em regulamento e o alinhamento.
SEÇÃO vn - DOS COMPARTIMENTOS
Artigo 58 - Conforme o uso a que se destinam, os compartimentos das edificações são classificados em compartimentos de permanência prolongada e
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§ 1’ - São considerados de permanência prolongada; salas, cômodos destinados ao preparo e ao consumodealimentos, ao repouso, ao lazer, aoestudo e aotrabalho.
§ 2” - São considerados de permanência transitória: as circulações,
banheiros, lavabos, vestiários, depósitos e todo compartimento de instalações
especiais com acesso restrito, em tempo reduzido.
Artigo 59 - Os compartimentos de permanência prolongada e transitória
deverão ter pé-direitomínimo, conforme estabelecido em regulamento.
Artigo 60 - Os compartimentos de permanência prolongada, exceto
cozinhas, e os de permanência transitória, deverão ter área útil mínima, conforme estabelecido em regulamento.
Artigo 61 - As edificaçõesdestinadasà indústria e ao comércio em geral, bem como os corredores e galerias comerciais, além das disposições deste Código
que lhes forem aplicáveis, deverão ter pé-direito mínimo, conforme estabelecidoem
regulamento.
Artigo 62 - Os depósitos de edificações que abrigarem atividades
industriais, quando permitirem acesso ao público, sujeitar-se-ão às exigências definidas para edificaçõesde atividades comerciais, contidas neste Código.
Artigo 63 - As edificações destinadas aabrigar atividades de prestação de serviços automotivos, além das exigências constantes deste código, deverão
observar as previstas em regulamento.
Artigo 64 - As edificações destinadas a abrigar atividades educacionais
deverãodimensionar suassalas de aula deacordo com o previsto em regulamento. Artigo 65 - As edificações destinadas a abrigar atividades educacionais deverão dispor de local de recreação, coberto e descoberto, atendendo ao disposto
Artigo 66- Asedificações que possuírem guichês para venda de ingressos,
deverãosituá-los de tal forma a nãointerferir no fluxo de pedestres ede veículos nos logradouros públicos.
Artigo 67 - As lotações máximas dos salões destinados a locais de reunião,
estarãoprevistasem regulamento.
Artigo 68-0 cálculo da capacidade das arquibancadas, gerais e outros
setores de estádios,estará previsto em regulamento.
SEÇÃO VIU - DA ILUMINAÇÃO,VENTILAÇÃO EACÚSTICA
Artigo 69 - Deverão ser explorados o uso de iluminação natural e a
renovação natural de ar, semcomprometer oconforto térmico das edificações.
Artigo 70 - Deve ser assegurado nível de iluminação e qualidade acústica suficiente, nos compartimentos.
Artigo 71 - Sempre que possível, a renovação de ar deverá ser garantida através do “efeito chaminé” ou através da adoção da ventilação cruzada nos
compartimentos, a fim de seevitar zonas mortas de arconfinado.
Artigo 72 -Nos compartimentos de permanência transitória, com exceção
dos banheiros, admitir-se-á ventilação indireta ou soluções mecânicas paia
ventilação, desde que tais sistemas se mantenham desligados quando o compartimentonão estiver sendo utilizado.
Artigo 73 - Os compartimentos destinados a abrigar atividades especiais merecerão estudos específicos em função dos volumes diferenciados e do metabolismo do corpo humano relativo à realização de tais atividades.
SUBSEÇÃO 1- DOSVÃOS EABERTURAS DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO
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banheiros, deverão dispor de vãos para iluminação e ventilação abrindo para o
exterior da construção.
Parágrafo Único - Os compartimentosmencionados nocaput deste artigo
poderão seriluminados e ventiladospor varandas, teixaços e alpendres, desde que respeitadas ascondições previstasem regulamento.
Artigo 75 - Os vãos úteis parailuminação eventilação deverão observar as proporçõesprevistasem regulamento
Artigo 76 - Não poderá haver aberturas para iluminação e ventilação em paredes levantadas sobre a divisa doterreno ou a menos de 1,50 m de distância da
mesma.
Artigo 77 - A profundidade máxima permitida aos compartimentos de permanência prolongada das edificaçõesresidenciais, será em função do alcance da
iluminação natural e estaráprevistaemregulamento.
Artigo 78 - Abertura de vãos para iluminação e ventilação de banheiros e
compartimentos de permanência prolongada conffontantes, em edificações
diferentes, localizadas num mesmo terreno, deveráseguirasorientações previstas no
art. 83, para prismas de ventilação e iluminação.
Artigo 79 - A vedação dos vãos de iluminação e ventilação dos
compartimentos depermanência prolongada deverá prevera proteção solar exteina e
a ventilaçãonecessária à renovação de ar.
Artigo80-Emqualquerestabelecimento comercial, oslocais destinados ao preparo, manipulação ou depósito de alimentos, deverão ter aberturas externas ou sistema de exaustão que garanta a perfeita evacuação dos gases e fumaças, não interferindo de modo negativo naqualidade doarnem nas unidadesvizinhas.
Artigo 81 -As edificações destinadas áindustriade produtos alimentícios e
de produtos químicos deverão ter aberturas de iluminação e ventilação dos compartimentos dalinhade produçãodotadas detelade proteção.
Artigo 82 - As aberturas para ventilação das salas das edificações destinadas a atividades de educação estarão previstas em regulamento.
SUBSEÇÃO II -DOSPRISMAS DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO Artigo 83 - Será permitida a construção de prismas de ventilação e iluminação (PVI), tanto abertos quanto fechados, desde que arelação de sua altura com seulado de menordimensão seja de nomáximo a de 1:1.
§ 1" - Serão considerados também PVI,s, aqueles quepossuírempelo menos uma de suas faces na divisado terrenocom o lote adjacente.
§ 2“ -Não será admitido PVI fechado com menos de quatro faces.
Artigo 84 - Será permitida a abertura devãosde iluminação e ventilação de
compartimentos de permanência prolongada e transitóriapara prismas de ventilação
e iluminação (PVI), desde que observadas as condições do artigo anterior e as estabelecidas em regulamento.
Artigo 85 - Os prismas fechados de ventilação e iluminação que
apresentarema relação mínima prevista no art. 83 entre a suamenor largura e a sua altura, ou entreo seu diâmetro e sua altura, deverão ser revestidos intemamente em
cor clara e visitáveis nabase, onde deverá existirabertura que permita a circulação do ar,bemcomode drenagem deáguas pluviais.
SEÇÃO IX- DOSVÃOS DE PASSAGENS E DAS PORTAS
Artigo 86 - Excetuando-se as edificações de uso privado, os vãos de passagens e portas de uso privativo, inclusive dos banheiros e lavabos, deverão ter vãolivre que permita o acessopor pessoas portadoras de deficiências.
Artigo 87- As portas dos compartimentos que tiverem instalados aquecedores a gás deverão serdotadas de elementosemsua parteinferiorde forma a garantir a renovação de ar e impediraacumulação de eventual escapamento de gás.
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Artigo 88 - As portas de acesso das edificações destinadas a abrigar
atividades de comércio e educação deverão ser dimensionadas conformeorientações previstasem regulamento.
Artigo 89 - As portas de acesso das edificações destinadas a abrigar
atividades de indústria, deverão, além das disposições da Consolidação das Leis do
Trabalho, seguir orientações previstasem regulamento.
Artigo 90 - As portas de acesso das edificações destinadas a locais de reunião, deverão atender às disposições previstas emregulamento.
SEÇÃOX - DAS CIRCULAÇÕES
Artigo 91- Os conedores, escadas e rampas de edificações serão dimensionados de acordo com aseguinteclassificação;
I - deuso privativo: deuso interno à unidade, sem acessoao público emgeral; II - de uso comum; quando de utilização aberta à distribuição do fluxo de circulação às unidadesprivativas;
III - de uso coletivo; quando de utilização aberta à distribuição do fluxo de circulação em locais de grandefluxodepessoas.
SUBSEÇÃOI- DOS CORREDORES
Artigo 92 - De acordo coma classificação do art. 91, as larguras mínimas permitidas paracorredores serãodefinidas em regulamento.
Artigo 93 - Os corredores que servem às edificações destinadas a abrigar locais de reunião e às salas de aula das edificações escolares, deverão atender às
disposições previstas em regulamento.
Artigo 94 - As galerias comerciais e de serviços deverão seguir as orientações previstas em regulamento.
SUBSEÇÃOII - DAS ESCADASERAMPAS
Artigo 95 - A construção de escadas e rampas de uso comum ou coletivo
deverá garantira acessibilidade por pessoas portadorasde deficiências e atenderàs
orientações previstas emregulamento.
Artigo 96 - As entradas e saídas de estádiosdeverão sempre ser efetuadas
através de rampas, quando houver a necessidade de vencer desníveis, e atender às
orientaçõesprevistasem regulamento.
SUBSEÇÃOIII- DAS ESCADAS E RAMPASDE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Artigo 97- As escadas e rampas de proteção contra incêndio classificam-se
em enclausuradas e externas e serão obrigatórias nas edificações, conforme
orientações previstas em regulamento.
Artigo 98 - A escada ou rampa enclausurada é aquela à prova de fumaça
que deverá servir a todos os pavimentos e atender aos requisitos previstos em regulamento.
Artigo 99 - A escada enclausurada deverá ter seu acesso através de uma antecâmara protegida por porta corta fogo leve, com opiso do mesmo nível do piso dos pavimentos internos do prédio e dacaixada escada, e ser ventilada por duto ou por janela abrindo diretamenteparao exterior.
Artigo 100 - Os requisitos mínimos para iluminação e ventilação natural das
escadas enclausuradas deverãoseguir as disposições previstasem regulamento.
Artigo 101 - A escada ou rampa externa de proteção contra incêndio é
aquelalocalizadanaface externada edificação, contando com no mínimo duas de suas empenas livres, não faceando as paredesda edificaçãoe que deverá atender aos
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SUBSEÇÃO IV - DOSELEVADORES EDAS ESCADAS ROLANTES
Artigo 102 - Será obrigatório o uso de elevadores ou escadas rolantes, atendendo a todos os pavimentos,de acordo com o previsto emregulamento.
Artigo 103 - Os poços dos elevadores das edificações deverão estarisolados por paredes dealvenaria,conforme orientaçõesprevistasem regulamento.
Artigo 104-0 projeto, a instalação e a manutenção dos elevadores e das
escadas rolantes, serão feitos de modo a garantir a atenuação do ruído de impacto causado às unidades vizinhas, bem como a segurança e o atendimento à demanda de projeto.
Artigo 105 - Além das normas técnicas específicas, os elevadores de edificações para o trabalho e especiais, deverão ser adaptados ao uso por pessoas
portadoras de deficiência.
SEÇÃO XI- DAS INSTALAÇÕES HIDROSSANITÃRIAS, ELÉTRICASE
DE GÃS
Artigo 106 - Todas as instalações hidrossanitárias, elétricas e de gás, deverão obedecer às orientações dos órgãos responsáveis pelaprestação do serviço.
Artigo 107 - Asinstalações hidrossanitáriasdeverão obedecer aosseguintes dispositivos específicos, alémdas disposições previstasem regulamento.
I -todaedificação deverá dispor de instalações sanitárias que atendam ao númerode usuários eà função que se destinam;
II - é obrigatória a ligação da rede domiciliar à rede geral de água quando esta existir na via pública onde se situa a edificação;
III- todasasedificações localizadasnas áreasonde houver sistema deesgotamento sanitário com rede coletora e sem tratamento final, deverão ter seus esgotos
conduzidos a sistemas individuais ou coletivos, para somente depois serem conduzidos à rededeesgotamento sanitário existente;
IV - todas as edificaçõeslocalizadasnas áreas onde houver sistema de esgotamento sanitário com rede coletora e com tratamento final, deverão ter seus esgotos conduzidos diretamenteà rededeesgotamentosanitárioexistente;
V- é proibida a construção de fossasem logradouro público;
VI - toda edificação deverá dispor de reservatório elevado de água potável com
tampa e bóia, em local defácil acesso quepermita visita;
VII- em sanitários de edificações de uso não privado, deverão ser instalados vasos sanitários e lavatórios adequados aos portadores de deficiência em proporção ao númerode usuários da edificação.
VIII - em sanitários de edificações de usonão privado e com previsão de uso por crianças, deverão ser instalados vasos sanitários e lavatórios adequados a essa
clientela em proporçãosatisfatória aonúmerode usuários da edificação.
Artigo 108 - As edificações que abrigarem atividades comerciais de
consumo de alimentoscom permanência prolongada, deverão dispor de instalações sanitárias separadas por sexo, localizadas de tal formaque permitamsua utilização pelopúblico e na proporçãoprevistaem regulamento.
Artigo 109 - Os locais ondehouver preparo, manipulação ou depósito de alimentos, deverão ter assegurada a incomunicabilidade com os compartimentos sanitários.
Artigo 110 - Os açougues, peixarias e estabelecimentos congêneres, deverão disporde chuveiros na proporçãoprevistaem regulamento.
Artigo 111 - As edificações que abrigarem atividades de prestação de serviços e edificações classificadas como especiais, deverão dispor de instalações sanitáriasseparadas porsexo e localizadas de tal forma que permitamsua utilização pelo público.
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Artigo 112 - Asedificações destinadas a escritórios, consultórios e estúdios decaráter profissional,alémdasdisposições deste Código que lhes forem aplicáveis,
terão sanitários calculados na proporçãoprevistaem regulamento.
Artigo 113 - As edificações de prestação de serviços destinadas à
hospedagem, além das exigências constantes deste Código, deverão ter vestiário e instalação sanitária privativos para o pessoal de serviço, na proporção prevista em
regulamento.
Artigo 114 - As edificações destinadas a abrigar atividades de educação,
deverão ter instalações sanitárias separadas por sexo e na proporção prevista em
regulamento.
Artigo 115 - As edificações destinadas a locais de reunião, além das
exigências constantes deste Código, deverãoter instalações sanitárias na proporção prevista em regulamento.
Artigo 116 - As instalações elétricas para fins de iluminação deverão
obedecer aos dispositivosespecíficos previstos em regulamento.
Artigo 117 - Os aparelhos de ar condicionado deverão estar protegidos da incidência direta deraios solares, sem comprometer a sua ventilação.
SEÇÃO XII- DAS INSTALAÇÕES ESPECIAIS
Artigo 118 - São consideradas especiais as instalações de pára-raios, preventiva contra incêndio, iluminação de emergência e espaços ou instalações que venhama atender às especificidades doprojeto da edificação em questão.
Artigo 119-0 projeto e a instalação de canalização preventiva contra incêndio deverão seguir as orientaçõesprevistas emregulamento.
Artigo 120 - Nas edificações em que haja canalização de chuveiros
automáticos tipo “sprinkler”, ououtros sistemas preventivos especiais, seráexigida a
Artigo 121-0 projeto e a instalação da rede preventiva contra incêndio, deverãoseguiras orientações previstas emregulamento.
Artigo 122 -Os equipamentos geradores de calor de edificações destinadas a abrigar atividades industriais, deverão ser dotados de isolamentotéimicoe atender às orientações previstasemregulamento.
Artigo 123 - As edificaçõesdestinadas a abrigar atividades deprestação de
serviços automotivos, além das exigências constantes deste Código, deverão
observar as previstas em regulamento.
Artigo 124 - As edificações não residenciais, com áreaconstruída superior a 2.000,00 m2,deverãopossuir equipamentogerenciador de energia.
Parágrafo Único - Estão isentas as edificaçõesdestinadas à estocagem de produtos, que não demandem refrigeração ou aquecimentodo ambiente.
Artigo 125 - Deverão ser previstas em toda imidade de saúde e
paramédicos, instalações necessárias à coleta higiênica e eliminação do lixo de natureza séptica easséptica.
SEÇÃO Xin -DAS ÁGUAS PLUVIAIS
Artigo 126- As instalações de drenagem deáguas pluviais deverão garantir
níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e
economia.
Artigo 127 - Em observância ao art. 563 do Código Civil e ao art. 5 daLei
n. 6.766 de 1979, deverá haver reserva de espaço no terreno para passagem de
canalizaçãodeáguas pluviais e esgotosprovenientesde lotes situadosa montante.
§ 1“ - Os terrenos em declive somente poderão extravasar as águas pluviais para os terrenos a jusante, quandonão for possível seu encaminhamentoparaas ruas em que estão situados.
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§ 2” - No caso previsto neste artigo, as obras de canalização das águas ficarão a cargodo interessado, devendo o proprietário do terrenoa jusante,permitir a suaexecução.
Artigo 128 - Em observância ao art. 575 do Código Civil e ao art. 105 do Decreto n, 24.643/34, Código de Águas, as edificações construídas sobre linhas
divisóriasou no alinhamento do lote, deverão teros equipamentos necessáriospara não lançarem água sobre o terreno adjacente ou sobre o logradouro público.
Artigo 129 - O escoamento das águas pluviais do terreno para as sarjetas das ruas, deverá ser feito através de condutores sob os passeios ou canaletas com
gradede proteção.
Artigo 130 - Em caso de obra, o proprietário do terreno, fica responsável
pelo controle global das águas superficiais, efeitos de erosão ou infiltração, respondendo pelos danos aos vizinhos, aos logradouros públicos e à comunidade, pelo assoreamento e poluição de bueiros e de galerias.
Artigo 131 - É terminantemente proibida a ligação de coletores de águas pluviais à rede de esgoto sanitário e viceversa.
SEÇÃO XIV - DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS Artigo 132 - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos
obedecem à seguinteclassificação;
I -privativo: deuso exclusivo e reservado integrante da edificaçãoresidencial; II- coletivo: aberto aouso dapopulação permanente e flutuanteda edificação;
III- comercial; utilizado para guarda de veículoscom fins lucrativos, podendo estar
ounão integradoa uma edificação.
Artigo 133 - Estão dispensados da obrigatoriedade de local para estacionamento e guardadosveículos as edificações previstas em regulamento.
Artigo 134 - É permitido que as vagas de veículos exigidas para as edificações, ocupem as áreas liberadas pelos afastamentos laterais, frontais ou de fundos, desde que estejam no mesmo nível de piso dos compartimentos de
permanência prolongada das edificações de uso multifamiliar.
Artigo 135 - A área mínima por vaga deverá seguir o disposto em
regulamento.
Artigo 136- Onúmero mínimo de vagaspara veículosobedeceráaseguinte
disposição:
I- uso privativo : - 1 vagapor unidade;
U-uso
coletivo:-a) - supermercados, restaurantes, centroscomerciais, centros de eventose similares
1 vagaa cada 50m2 de área útil coberta, comnúmero mínimo de 5 vagas. b) - hospitais, clínicas e similares... 1 vaga para cada 100,00 m2 de área útil
coberta.
c)-hotéis,albergues e similares...1 vagaparacada3 unidades derepouso. d)-motéis...1vaga por unidade
Parágrafo Único - Para efeitos dos cálculos referidos neste artigo, será
considerada área útil aquela efetivamente utilizada pelo público, ficando excluídos
depósitos,cozinhas, circulação deserviços e similares.
Artigo 137 - Os estacionamentos existentes anteriormente à edição deste
Código, não poderão ser submetidos a reformas, acréscimos ou modificações, sem que sejam obedecidas as exigênciasprevistasneste Código.
CAPÍTULOVIU- DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕESE DAS PENALIDADES
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SEÇAOI - DA FISCALTZAÇAO
Artigo 138 - A fiscalização das obras será exercida pelo Município, através
de servidores autorizados.
Parágrafo Único - Oservidor responsável pelafiscalização, antes de iniciar
qualquer procedimento, deverá identificar-se perante o proprietário da obra,
responsável técnico ou seus prepostos.
SEÇÃO II -DAS INFRAÇÕES
Artigo 139 - Constitui infração toda ação ou omissão que contrarie as
disposiçõesdeste Código ou de outrasleis ou atos baixados pelo governo municipal no exercício regular doseupoderde polícia.
§ 1" - Dará motivo à lavratura de auto de infração qualquer violação das normas deste Código que for levada a conhecimento de qualquer autoridade
municipal, por qualquer servidor ou pessoa fisica que a presenciar, devendo a
comunicação seracompanhadadeprovaou devidamente testemunhada.
§ 2" - Recebida a representação por escrito, a autoridade competente providenciará imediatamente as diligênciaspara verificara veracidade da infração e poderá, conforme couber, notificar preliminarmente o infrator, autuá-lo ou arquivar
a comunicação.
SUBSEÇÃO I- DO AUTO DE INFRAÇÃO
Artigo 140 - Auto de Infraçãoé o instrumento no qual é lavrada a descrição de ocorrência que, por suanatureza, características e demais aspectos peculiares,
denote ter a pessoa fisica oujurídica, contra a qual é lavrado o auto, infringido os
dispositivos desteCódigo.
Artigo 141 - O Auto de Infração lavrado com precisão e clareza, sem
entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá conter as informações previstas em regulamento.
Parágrafo Único - As omissões ou inconeções do Auto de Infração não acarretarãosuanulidade quando doprocesso constarem elementos suficientes paraa
determinação da infração e doinfrator.
Artigo 142 - A notificação da infração, deverá ser feita pessoalmente,
podendo ser também porviapostal, com aviso de recebimento,ou por edital. § 1" - A assinatura do infrator no auto não implica confissão, nem, tampouco,aaceitação dos seus termos.
§ 2" -A recusa da assinatura no auto, por parte do infrator, não agravaráa pena, nem, tampouco, impedirá a tramitação normal doprocesso.
SUBSEÇÃOn- DA DEFESA DO AUTUADO
Artigo 143-0 autuado terá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar defesa contra a autuação, a partir da data do recebimento da notificação, ou da
publicação do edital.
§ 1" -Adefesafar-se-ápor petição,instruída com a documentação necessária.
§ 2“ - Aapresentação da defesa no prazo legal, suspende e exigibilidade da multa até decisão de autoridade administrativa.
Artigo 144 - Na ausência de defesa ou sendo estajulgada improcedente, serão impostas as penalidades pelo órgãocompetente do Município.
SEÇÃO in- DAS PENALIDADES
Artigo 145 - As infrações aos dispositivos deste Código serão sancionadas
com as seguintes penalidades:
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II- embargo da obra;
III - interdição de edificação ou dependência;
IV - demolição.
§ 1" - A imposição das penalidades não se sujeita à ordem em que estão
relacionadas neste artigo.
§ 2“ - A aplicação de uma das penalidades previstas neste artigo não
prejudica a aplicação de outra, se cabivel.
§3" -Aaplicação da penalidade de qualquer natureza nãoexonera o infrator do cumprimento da obrigaçãoa que esteja sujeito, nos termos deste Código.
Artigo 146 - Pelas infraçõesàs disposições deste Código serão aplicadas ao
responsáveltécnico ouaoproprietário,as penalidades previstas na relação abaixo: A) - Omissãono projeto, da existênciadecursosde água, topografiaacidentada ou
elementosde altimetria relevantes = multa ao responsável técnico no valor de 200 UFM e embargo da obra.
B) - Inicio da obra sem responsável técnico, segundoasprescrições deste Código
= multa ao proprietário novalorde 200 UFMe embargoda obra.
C) - Ocupação da edificação sem o “Habíte-se”= multaao proprietário no valor
de 100UFM einterdição.
D) - Execução da obra, sem a licença exigida = multa ao proprietário e ao responsável técnico, no valor de 200 UFM, embargo da obra e demolição.
E) - Ausência do projeto aprovado e demais documentos exigidos por este Código, nolocal da obra = multa aoproprietárionovalor de 100 UFM.
F)- Execução da obra em desacordo como projetoaprovadoe/oualteração dos elementos geométricos essenciais = multa aoproprietário e ao responsável técnico no valorde 100 UFM, embargoe demolição.
G) - Construção ou instalação executada de maneira a pôr em risco a
estabilidade da obra ou a segurança desta, do pessoal empregado ou da coletividade = multa ao proprietário, e ao responsável técnico, no valor de 200 UFM, embargo e demolição.
H) - Inobservância deste Códigosobre equipamentos de segurança e proteção =
multa aoproprietário de 100 UFM, e idêntico valor ao responsável técnico, com embargo.
I) - Inobservância do alinhamento e nivelamento = multa aoresponsável técnico, no valorde 100 UFM, embargoedemolição.
J)- Colocação de materiais no passeio ou via pública =multa ao proprietário, e multa aoresponsável técnicono valor de 100 UFM.
K) - Imperícia, com prejuízos ao interesse público, devidamente apurada, na
execução da obra ou instalações = multa ao responsável técnico no valor de 200
UFM e embargo.
L) - Danos causados à coletividade ou ao interesse público, provocados pela má conservação de fachada, marquises ou corpos em balanço = multa ao proprietário no valor de 100 UFM e interdição.
M) - Inobservância deste Código quanto à mudança de responsável técnico = multa ao proprietário, e ao responsável técnicono valor de 100 UFM.
N) - Utilização da edificação para fim diverso do declarado no projeto de
arquitetura=multaao proprietário no valor de 100UFM e interdição.
O) - Não atendimento à intimação para construção,reparação ou reconstrução
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SUBSEÇÃO 1- DASMULTAS
Artigo 147 - Imposta a multa, o infrator será notificado paraque proceda o pagamento no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1" - Aaplicaçãoda multa poderáterlugar em qualquerépoca, durante ou depoisde constatada a infração.
§ 2" - A multa não paga no prazo legal, será inscritaemdívidaativa.
§ 3" - Os infratores que estiveremem débito relativo a multas no Município, não poderão receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura,
participar de licitações, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar,aqualquer título, com a administração municipal.
§ 4" -As reincidências terãoo valor da multa multiplicada progressivamente de acordo como número de vezes em queforverificada a infração.
Artigo 148- As multas previstas neste Códigoserão calculadas combase na
UFM.
ParágrafoÚnico - A graduação dasmultas far-se-á tendo em vista: I- a maior ou menor gravidade da infração;
II - suas circunstâncias; in - antecedentes do infrator.
SUBSEÇÃO II- DO EMBARGODAOBRA
Artigo 149 - As obrasem andamento,sejam elas dereforma, construção ou
demolição, serão embargadas tão logo seja verificada a infração que autorize esta penalidade descritas no art. 146 deste Código..
§ 1" - A verificaçãoda infração será feita mediante vistoriarealizada pelo órgão competente do Município, que emitirá notificação ao responsável pela obra e
fixará o prazo parasua regularização, sob penadoembargo.
§ 2“ - Feito o embargoe lavrado o respectivo auto, o responsável pela obra
poderá apresentar defesano prazo de 5 (cinco) dias úteis, e só após, oprocesso será julgado pela autoridade competente para aplicação das penalidadescorrespondentes.
§ 3" - O embargo só será suspenso quandoforem eliminadas ascausas queo
determinaram.
SUBSEÇÃO líl- DA INTERDIÇÃO
Artigo 150 - Uma obraconcluída, sejaela de reformaouconstrução,deverá
serinterditada tão logoverificadaa infração queautorize esta penalidade, descritas
no art. 146 deste Código.
§ 1® - Tratando-se de edificação habitada ou com qualquer outro uso, o órgãocompetentedo Município deverá notificar os ocupantes da irregularidade a ser
corrigida e, se necessário,interditará sua utilização, através do auto de interdição. § 2" - O Município, deverá promover a desocupação compulsória da
edificação, se houverinsegurançamanifesta, com risco de vida ou de saúde paraos
moradores ou trabalhadores.
§ 3" - A interdição só será suspensa quando foremeliminadas as causas que
a determinaram.
SUBSEÇÃO IV- DADEMOUIÇÃO
Artigo 151 - Ademolição de uma obra, seja ela dereforma ou construção, ocorrerá quando verificadaa infração que autorize estapenalidade, descritasno art.
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Parágrafo Único - Ademolição será imediata se for julgado risco iminente decaráterpúblico.
Artigo 152 - Quando a obra estiver licenciada, a demolição dependerá da
anulação, cassação ou revogação da licença para construção feita pelo órgão
competentedo Municipio.
Parágrafo Único - O procedimento descrito no caput desteartigo, depende
de prévia notificação ao responsável pelaobra, ao qual será dada oportunidade de
defesa no prazo de 15 (quinze) dias, e só após o processo será julgado para
compro vaçãoda justacausapara demoliçãoda obra.
Artigo 153 - Deverá ser executada a demolição imediata de toda obra clandestina,mediante ordem sumáriado órgão competente doMunicípio.
§1" - Entende-se como obraclandestinatodaaquelaque não possuir licença
para construção.
§ 2" - A demoliçãopoderá não ser imposta paraasituaçãodescrita no caput
deste artigo, desde que a obra, embora clandestina, atenda às exigências deste
Código e que se providencie a regularização formal da documentação, com o pagamento das devidas multas.
Artigo 154 - E passível de demolição, toda obra ou edificação que, pela
deterioração natural do tempo, se apresentar ruinosa ou insegura para sua normal destinação, oferecendorisco aos seus ocupantes ouàcoletividade.
Parágrafo Único - Mediante vistoria, o órgão competente do Município emitirá notificação aoresponsável pela obra ou aos ocupantes da edificação, e fixará prazopara início e conclusão das reparações necessárias, sobpenade demolição.
Artigo 155 -Não sendoatendida a intimação para demolição, emqualquer caso descrito nesta seção, esta poderá ser efetuada pelo órgão competente do Município, correndopor conta do proprietário as despesas dela decorrentes.
CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 156 - O poder executivo expedirá os atos administrativos que fizeremnecessáriosáfielobservânciadasdisposições deste Código.
Artigo 157 - As edificações existentes anteriormente à edição deste Código,
não poderão ser submetidos à reformas, acréscimos ou modificações, sem que
sejam obedecidas as exigências previstas neste Código.
Artigo 158 -Esta Lei entrará em vigor nadata de sua publicação, devendo
ser regulamentada no prazo de 60 (sessenta) dias.
Artigo159 -Ficam revogadasas disposições em contrário,especialmente a
Lei Municipal n° 177/77 de21/01/77.
PrefeituradoMunicípio dc/lfoiluva,em 26 de dezembro de 2000
JOSIAMARCCSSO Prefeito Municipal
Publicada na Secretaria da Prefeitura na data supra.
MARIA LKTA-RAMOS Secretária
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