ILNEI PEREIRA FILHO
ILNEI PEREIRA FILHO
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA
FLORIAN
FLORIANÓ
ÓPOLIS
POLIS
–
–
SC
SC
DIFERENÇAS DE RESPOSTA À
TERAPÊUTICA NO IDOSO
EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
NO BRASIL
EPIDEMIOLOGIA:
Atualmente no Brasil: 15 milhões de idosos. Atualmente no Brasil: 15 milhões de idosos.
Em 2025: ~ 32 milhões de idosos Em 2025: ~ 32 milhões de idosos –– 66ªª maior populaçmaior população ão de idosos do mundo.
de idosos do mundo.
80% dos idosos têm pelo menos uma doen80% dos idosos têm pelo menos uma doença crônica ça crônica não
não--transmisstransmissíível (DCNT). vel (DCNT).
15% têm pelo menos 5 DCNT. 15% têm pelo menos 5 DCNT.
EstimaEstima--se que: se que:
23% da popula
23% da popula
ç
ç
ão brasileira consome 60% dos
ão brasileira consome 60% dos
medicamentos. Sendo a maioria pessoas de 60
medicamentos. Sendo a maioria pessoas de 60
anos ou mais.
anos ou mais.
Nos EUA, os idosos são respons
Nos EUA, os idosos são respons
á
á
veis pelo uso de
veis pelo uso de
1/3 das drogas prescritas.
EPIDEMIOLOGIA
Transi
Transi
ç
ç
ão demogr
ão demogr
á
á
fica e epidemiol
fica e epidemiol
ó
ó
gica trouxe
gica trouxe
mudan
mudan
ç
ç
as no perfil do nosso paciente:
as no perfil do nosso paciente:
Idoso com m
Idoso com m
ú
ú
ltiplas patologias.
ltiplas patologias.
Geralmente doen
Geralmente doen
ç
ç
as crônico
as crônico
-
-
degenerativas
degenerativas
(polipatologia).
(polipatologia).
Aumento do consumo de drogas para controle das
Aumento do consumo de drogas para controle das
comorbidades.
comorbidades.
Medicamentos de uso cont
Medicamentos de uso cont
í
í
nuo e de longa
nuo e de longa
dura
dura
ç
ç
ão.
ão.
POLIFARM
POLIFARMÁCIA X IDOSO
Estima
Estima
-
-
se que 11% dos idosos da comunidade
se que 11% dos idosos da comunidade
usam pelo menos
usam pelo menos
4 drogas/dia.
4 drogas/dia.
Em Institui
Em Institui
ç
ç
ões de Longa Permanência (ILP):
ões de Longa Permanência (ILP):
↑
↑
para
para
7 drogas/dia
7 drogas/dia
.
.
POLIFARMÁCIA X IDOSO:
Epidoso
Epidoso
(Ramos,LR
(Ramos,LR
et
et
al.)
al.)
72% dos idosos usavam algum
72% dos idosos usavam algum
medicamento cronicamente, m
medicamento cronicamente, m
é
é
dia de 2
dia de 2
por dia
por dia
54% utilizavam algum medicamento
54% utilizavam algum medicamento
cardiovascular
cardiovascular
21% algum medicamento para TGI
21% algum medicamento para TGI
18% medicamento para SNC
18% medicamento para SNC
POLIFARMÁCIA X IDOSO:
É
É
uma realidade na pr
uma realidade na pr
á
á
tica m
tica m
é
é
dica
dica
Sozinha não significa uma m
Sozinha não significa uma m
á
á
pr
pr
á
á
tica
tica
cl
cl
í
í
nica ou prescri
nica ou prescri
ç
ç
ão inadequada
ão inadequada
Conseq
Conseq
ü
ü
ências de alto impacto:
ências de alto impacto:
> incidência de intera
> incidência de intera
ç
ç
ões
ões
medicamentosas.
medicamentosas.
> incidência de rea
> incidência de rea
ç
ç
ão adversa
ão adversa
à
à
droga (RAD)
droga (RAD)
Institute of Medicine, National Academy Press, 2000 Institute of Medicine, National Academy Press, 2000 Lazarou J et al.
Lazarou J et al. JAMAJAMA1998;279(15):1200–1998;279(15):1200–12051205
Gurwitz JH et al.
Gurwitz JH et al. Am J MedAm J Med2000;109(2):872000;109(2):87––9494
REA
REA
Ç
Ç
ÕES ADVERSAS A DROGAS(RAD)
ÕES ADVERSAS A DROGAS(RAD)
100.000100.000 MORTESMORTES / ANO/ ANO RAD
RAD 44aa CAUSA DE MORTECAUSA DE MORTE, NA FRENTE DE , NA FRENTE DE
DOEN
DOENÇÇAS PULMONARES, DM, AIDS, AS PULMONARES, DM, AIDS, PNEUMONIA, MORTES POR ACIDENTES
PNEUMONIA, MORTES POR ACIDENTES
TAXA DE PACIENTES AMBULATORIAIS COM
TAXA DE PACIENTES AMBULATORIAIS COM
RAD
RAD -- DESCONHECIDADESCONHECIDA
TAXA DE PACIENTES EM ASILOS COM RAD
TAXA DE PACIENTES EM ASILOS COM RAD -
-350.000 / ANO
350.000 / ANO
MAIS DE
Johnson JA et al.
Johnson JA et al. Arch Intern MedArch Intern Med1995;155):19491995;155):1949––5656
Leape
Leape LL et al. LL et al. N N EnglEngl J MedJ Med 1991;324:3771991;324:377––8484
Classen
Classen DC et al.DC et al.JAMAJAMA1997;277:3011997;277:301––66
CUSTOS ASSOCIADOS COM RAD
CUSTOS ASSOCIADOS COM RAD
US$
US$ 136 BILHÕES136 BILHÕES / ANO/ ANO
MAIOR QUE OS GASTOS COM DM OU
MAIOR QUE OS GASTOS COM DM OU
DOEN
DOENÇÇAS CARDIOVASCULARES AS CARDIOVASCULARES
RAD CAUSAM 1 EM 5 LESÕES OU MORTES /
RAD CAUSAM 1 EM 5 LESÕES OU MORTES /
ANO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS
ANO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS
TEMPO M
TEMPO MÉÉDIO DE INTERNADIO DE INTERNAÇÇÃO, CUSTO E ÃO, CUSTO E MORTALIDADE POR PACIENTES COM RAD
MORTALIDADE POR PACIENTES COM RAD
SÃO O
SÃO O DOBRODOBRO DO QUE PARA PACIENTES DO QUE PARA PACIENTES CONTROLES
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS NO IDOSO
GERAIS
DIMINUIÇÃO DA ÁGUA CORPORAL: 15-20%
AUMENTO DO COMPONENTE LIPÍDICO: 20-40% DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE ALBUMINA
DIMINUIÇÃO DO METABOLISMO BASAL: 10-20%
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS NO IDOSO
RESPIRATÓRIAS:
DIMINUIÇÃO DA ELASTICIDADE PULMONAR
-AUMENTO DO VOLUME RESIDUAL.
-ALTERAÇÃO DA RELAÇÃO VENTILAÇÃO-PERFUSÃO - REDUÇÃO DA PaO2= 4 mmHg POR DÉCADA A PARTIR
DOS 30 ANOS
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS NO IDOSO
DIMINUIÇÃO DO FLUXO PLASMÁTICO RENAL
DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE GLOMÉRULOS
DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO E DILUIÇÃO URINÁRIAS, DE ABSORÇÃO DE
SÓDIO E DA EXCREÇÃO DE RADICAIS LIVRES
AGRESSÕES POUCO IMPORTANTES PARA JOVENS,
PODEM SER RESPONSÁVEIS POR GRAVES DISFUNÇÕES EM IDOSOS
Ex: HIPOVOLEMIA E ANTI-INFLAMATÓRIO
ENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR
Velocidade do pulso da onda Impedância aórtica Pós-carga Rigidez arterialHVE
Nº de Miócitos Complacência do VE Átrio esquerdo Pré-cargaENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR
Modificações Funcionais
Modificações Funcionais
Pressão sistólica
Tempo de relaxamento do VE
Importância do mecanismo de Frank-Starling Volume diastólico inicial do VE
ENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR
Modificações Autonômicas
Modificações Autonômicas
Níveis plasmáticos de catecolaminas Resposta β2- adrenérgica
Número de β - receptores Afinidade de β1 – receptor
ENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR
Implicações Clínicas
Implicações Clínicas
Resposta cardiovascular ao estresse Pressão sistólica Prevalência defibrilação atrial Prevalência de insuficiência cardíaca Prevalência de arritmias Prevalência de hipotensão postural Risco de síncopes
Piora o prognóstico das
doenças cardiovasculares
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Dosagem DoseIntervalo entre doses Vias de administração Absorção Distribuição Eliminação Concentração plasmática Metabolismo Excreção
Concentração no local de ação (receptores)
Efeito em nível tecidual Efeito clínico observado
FARMACOCINÉTICA:
INTER-RELAÇÃO DOS PROCESSOS DE ABSORÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO, BIOTRANSFORMAÇÃO E ELIMINAÇÃO
DO FÁRMACO NO ORGANISMO
“
↓
↓ superfsuperfíície de cie de absor
absorçção intestinalão intestinal ↓
↓ fluxo esplâncnicofluxo esplâncnico ↓
↓ motilidade TGImotilidade TGI Retardo do
Retardo do
esvaziamento g
esvaziamento gáástricostrico
Afeta pouco a absor
Afeta pouco a absorçção ão da maioria das drogas
da maioria das drogas
↑
↑ PhPh ggáástrico strico -- ↓↓ secre
secreçção gão gáástricastrica
Absor
Absorçção:ão:
Efeito na a
Efeito na açção ão Farmacol
Farmacolóógicagica Altera
Alteraçções ões Fisiol
Fisiolóógicas gicas Processo
Processo
Farmacol
Farmacolóógicogico
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
EM NÍVEL DE ABSORÇÃO
ABSORÇÃO: METOCLOPRAMIDA, CISAPRIDA, ETC.
ABSORÇÃO: ANTICOLINÉRGICOS, ANTIDEPRESSIVOS
TRICÍCLICOS
INIBIÇÃO ABSORÇÃO: COLESTIRAMINA, METAMUCIL
ANTIBIÓTICOS: ABSORÇÃO ACO ATIVIDADE AC
BIODISPONIBILIDADE:
BIODISPONIBILIDADE:
Proporção de uma dose administrada que atinge a circulação sistêmica
Fatores dependentes:
• velocidade e magnitude de absorção da droga
• fração de droga absorvida após metabolização
Ex: Atenolol I.V. = 5mg Oral = 50mg
Droga
Sist. porta hepático
1a passagem
Circulação sistêmica
Fração dependente da metabolizacao
TERAPÊUTICA NO IDOSO
Processo
Processo
Farmacol
Farmacolóógicogico
Altera
Alteraçções ões Fisiol
Fisiolóógicasgicas
Efeito na a
Efeito na açção ão Farmacol
Farmacolóógicagica Distribui
Distribuiççãoão ↓↓ massa corpmassa corpóóreo totalreo total ↓hidrossol↓hidrossolVd de drogas Vd de drogas úúveis e veis e > > concentra
concentraçção são séérica.rica.
↓
↓ massa corpmassa corpóórea rea magra
magra
↑
↑ Vd de drogas Vd de drogas lipossol
lipossolúúveis e veis e ↓↓ do ndo níível vel s
séérico, rico, > meia> meia--vida de vida de elimina
eliminaçção.ão. ↓
↓ áágua corpgua corpóórea totalrea total ↑
↑ depdepóósitos de gordura sitos de gordura < Tx de droga ligada a alb., < Tx de droga ligada a alb., > fra
> fraçção livre disponão livre disponíível.vel. ↓
↓ albumina salbumina séérica rica (fr
(fráágeis)geis) ↑
↑ alfaalfa--11--glicoproteglicoproteíínana á
TERAPÊUTICA NO IDOSO
LIGAÇÃO ÁS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
Δ FORMA LIGADA(INATIVA) ↔ FORMA LIVRE(ATIVA)
ATRAVESSA BARREIRA CELULAR E LIGA-SE A RECEPTORES
Δ FÁRMACOS COM CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS
SIMILARES COMPETEM PELA LIGAÇÃO PROTEICA
Δ FENILBUTAZONA, SALICILATOS, FENÍTOINA, FIBRATOS
TERAPÊUTICA NO IDOSO
Processo
Processo
Farmacol
Farmacolóógicogico
Altera
Alteraçções ões Fisiol
Fisiolóógicasgicas
Efeito na a
Efeito na açção ão Farmacol
Farmacolóógicagica Metaboliza
Metabolizaççãoão Hep
Hepááticatica ↓↓ massa hepmassa hepááticatica
↓
↓ metabolismo de metabolismo de primeira passagem. primeira passagem.
↓
↓ biotransformabiotransformaççãoão de algumas drogas. de algumas drogas. ↓
↓ fluxo sangufluxo sanguííneo neo hep
hepááticotico ↓
↓ clearanceclearance metab
metabóólico de lico de algumas drogas algumas drogas
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
METABOLISMO HEPÁTICO
-SUPERFAMILIA DE ENZIMAS MICROSSOMAIS
CITOCROMO P450 – CYP
-FAMÍLIA - N° ARÁBICO – CYP 2
-SUBFAMÍLIA – LETRA MAIÚSCULA – CYP 2D
TERAPÊUTICA NO IDOSO
Processo Processo Farmacol
Farmacolóógicogico
Altera
Alteraçções ões Fisiol
Fisiolóógicasgicas
Efeito na a Efeito na açção ão Farmacol
Farmacolóógicagica Elimina
Eliminaççãoão Renal Renal
↓
↓ fluxo sangufluxo sanguííneo neo renal
renal
↓
↓ depuradepuraçção das ão das drogas drogas (individualizar caso a (individualizar caso a caso) caso) ↓
↓ txtx de filtrade filtraçção ão glomerular glomerular
Cl creat. (ml/min) = (140 – Id) x (peso Kg) / 72 x (creat. Sérica )
TERAPÊUTICA NO IDOSO
CLASSE
CLASSE REDUREDUÇÇÃO ÃO METABOLISMO METABOLISMO
HEP
HEPÁÁTICOTICO
REDU
REDUÇÇÃO ÃO ELIMINA
ELIMINAÇÇÃO RENALÃO RENAL
Analg
Analgéésicos e AINHsicos e AINH Dextropropoxifeno; ibuprofeno;Dextropropoxifeno; ibuprofeno; Meperidina; morfina;
Meperidina; morfina;
naproxeno
naproxeno
Antibi
Antibióóticosticos Amicacina; ciprofloxacino; Amicacina; ciprofloxacino; Gentamicina; nitrofuranto
Gentamicina; nitrofurantoíínana Cardiovasculares
Cardiovasculares Amlodipina; diltiazem; Amlodipina; diltiazem; nifedipina; propanolol;
nifedipina; propanolol;
quinidina; verapamil; lidoca
quinidina; verapamil; lidocaíínana
Captopril; digoxina; enalapril;
Captopril; digoxina; enalapril;
Lisinopril; procainamida;
Lisinopril; procainamida;
quinapril
quinapril
Diur
Diurééticosticos Amilorida; furosemida; Amilorida; furosemida;
hidroclorotiazida; triantereno
hidroclorotiazida; triantereno
Psicoativas
Psicoativas Alprazolam; citalopram; Alprazolam; citalopram; diazepam; imipramina; diazepam; imipramina; trazodona; nortriptilina trazodona; nortriptilina Risperdona Risperdona Outras
Outras LevodopaLevodopa Amantadina; cimetidina; Amantadina; cimetidina; ranitidina;
FARMACODINÂMICA:
EFEITOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS DAS DROGAS E SEUS
MECANISMOS DE AÇÃO
“
“
O QUE O MEDICAMENTO FAZ
O QUE O MEDICAMENTO FAZ
COM AO ORGANISMO
TERAPÊUTICA NO IDOSO
RECEPTORES BETA-ADRENÉRGICOS REDUZIDOS EM NÚMERO E AFINIDADE.
INÚMEROS ESTUDOS DEMONSTRARAM DIMINUIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
MÁXIMA E DAS RESPOSTAS CONTRÁTEIS A ESTIMULAÇÃO BETA-ADRENÉRGICA COM
ISOPROTERENOL.
RECEPTORES ALFA-ADRENÉRGICOS COM MENOR CAPACIDADE DE RESPOSTA A AGONISTAS COMO A
TERAPÊUTICA NO IDOSO
RECEPTORES COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS REAGEM MENOS A DROGAS ANTICOLINÉRGICAS
COMO A ATROPINA
A AFINIDADE DO SISTEMA
RENINA-ANGIOTENSINA ENCONTRA-SE ATENUADO OS IDOSOS, OBSERVANDO-SE NÍVEIS PLASMÁTICOS
BAIXOS DE ANGIOTENSINOGÊNIO, RENINA E ANGIOTENSINA I
A FUNÇÃO (SENSIBILIDADE) DOS
BARORRECEPTORES, QUE TAMBÉM ENVOLVE O SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO ENCONTRA-SE
TERAPÊUTICA NO IDOSO
Intera
Intera
ç
ç
ão Medicamentosa:
ão Medicamentosa:
Capacidade de uma droga em Capacidade de uma droga emmodificar a atividade, o metabolismo ou toxicidade de outra
modificar a atividade, o metabolismo ou toxicidade de outra
droga usada concomitantemente.
droga usada concomitantemente.
Droga A + Droga B = Droga A + Droga B = efeito diferenteefeito diferente
Droga A alterando concentraDroga A alterando concentraçção da Droga B = ão da Droga B = alterando o alterando o
efeito efeito
Drogas cardiovasculares e psicoativas são as mais Drogas cardiovasculares e psicoativas são as mais
envolvidas em intera
envolvidas em interaçções.ões.
ReaReaçção Adversa ão Adversa àà Droga (RAD) Droga (RAD) éé a complicaa complicaçção mais ão mais
temida da polifarm
temida da polifarmáácia, como conseqcia, como conseqüüência da interaência da interaçção ão medicamentosa.
DIGOXINA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS QUINIDINA, AMIODARONA VERAPAMIL, ESPIRONALACTONA CLEARANCE RENAL ( 30-50% DA DOSE) RESINAS EXCREÇÃO FECAL ABSORÇÃO BETABLOQUEADORES VERAPAMIL, DILTIAZEM NSA BRADICARDIA NAV BAV DIURÉTICOS HIPOCALEMIA ARRITMOGÊNESEBETA-BLOQUEADORES
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS VERAPAMIL,DILTIAZEM BRADICARDIA, BAV DEPRESSÃO MIOCÁRDICA DISOPIRAMIDA,QUINIDINA PROPAFENONA DEPRESSÃO MIOCÁRDICA NITRATOS E BCC DHP INTERAÇÕES BENÉFICAS CLONIDINA SUSPENSÃO ABRUPTA REBOTE HIPERTENSIVODIURÉTICOS
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DIGITAL: INTOXICAÇÃO ANTI-ARRITMICOS: > QT PRÓ-ARRITMIA IECAS OU ARAS -POUPADORES K -HIPERCALEMIA ANTI-INFLAMATÓRIOS INIBEM PROSTAGLANDINAS VD EFEITOS ANTIHIPERTENSIVOS FUROSEMIDA + CAPTOPRIL EFICAZ NA HIPONATREMIAINIBIDORES DA ECA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DIURÉTICOS DEPLEÇÃO DE VOLUME HIPOTENSÃO 1ª DOSE ASPIRINA BRADICININAS E PGs VD EFEITOS HEMODINÂMICOS RESULTADOS CONFLITANTES ANTI-INFLAMATÓRIOS NH FPR E FG HIPERCALEMIA EFEITOS ANTI-HIPERTENSIVOS LITIO CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICAASPIRINA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS SULFINPIRAZONA/PROBENECID EFEITOS URICOSÚRICOS INIBIDORES DA ECA BRADICININAS E PGs VDBENEFICIOS IC(DOSES ALTAS?)
ANTI-TROMBÓTICOS
RISCO HEMORRÁGICO
CORTICOSTERÓIDES/AINH
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
ANTICOAGULANTES ORAIS
Potencialização do efeito ANTICOAGULANTE ( INR) - Depuração hepática: inibidores do CYP 450
- Fibratos: fribrinogênio e agregação plaquetária - Tiroxina: metabolismo fatores de coagulação
- Todos os agentes antitrombolóticos e fibrinolíticos Antagonismo do efeito antigoagulante ( INR)
- Redução da absorção: resinas
TERAPÊUTICA NO IDOSO
ÉÉ comum no idoso com risco de levar comum no idoso com risco de levar àà RADRAD..
fratura fratura Corticoide crônico Corticoide crônico OSTEOPENIA OSTEOPENIA claudica
claudicaççãoão ß
ßbloqbloq.. DAOP
DAOP
↑
↑ pressão ocularpressão ocular anticolin
anticolinéérgicorgico GLAUCOMA
GLAUCOMA
Bloqueio card
Bloqueio cardííacoaco ATC;
ATC; ßßbloq.;digoxinabloq.;digoxina DIST
DISTÚÚRBIO DE RBIO DE COND. CARD
COND. CARDÍÍACAACA
Tontura; queda
Tontura; queda
ATC; neurol
ATC; neurolééptico;ptico; HIPOTENSÃO
HIPOTENSÃO
ORTOST
ORTOSTÁÁTICATICA
Aumento da depressão
Aumento da depressão
ß
ßbloqbloq.; cortic.; corticóóideide Antihipert. a
Antihipert. açção centralão central DEPRESSÃO
DEPRESSÃO
Rea
Reaçção paradoxalão paradoxal Benzodiazep
Benzodiazepííniconico DEMÊNCIA
DEMÊNCIA
Confusão; delirium
Confusão; delirium
Anticolin
Anticolinéérgico; rgico; levodopa
levodopa
DEMÊNCIA
DEMÊNCIA
Reten
Retençção urinão urinááriaria Anticolin
Anticolinéérgicorgico PROSTATISMO
CONCLUSÕES:
O envelhecimento leva a modificaO envelhecimento leva a modificaçções na farmacocinões na farmacocinéética tica e farmacodinâmica das drogas, acarretando modifica
e farmacodinâmica das drogas, acarretando modificaçções ões nas doses empregadas.
nas doses empregadas.
O idoso tem polipatologias, necessitando do uso de vO idoso tem polipatologias, necessitando do uso de váários rios medicamentos para seu controle.
medicamentos para seu controle.
A polifarmA polifarmáácia uma realidade e um desafio na prcia uma realidade e um desafio na práática tica cl
clíínica.nica.
A prescriA prescriçção no idoso deverão no idoso deveráá ser individualizada, visando ser individualizada, visando não s
não sóó a doena doençça mas sim a qualidade de vida.a mas sim a qualidade de vida.
Prevenir Efeitos Adversos e Aderência ao uso de
Medicação
Menor n
Menor n
ú
ú
mero de medica
mero de medica
ç
ç
ões poss
ões poss
í
í
vel
vel
Reavalia
Reavalia
ç
ç
ão de tratamento peri
ão de tratamento peri
ó
ó
dica
dica
Efeitos Adversos Efeitos Terapêuticos
Efeitos Adversos Efeitos Terapêuticos
No in
No in
í
í
cio do tratamento alertar da retirada de drogas
cio do tratamento alertar da retirada de drogas
que provoquem S. Abstinência
que provoquem S. Abstinência
Sintoma novo? Efeito colateral
Sintoma novo? Efeito colateral
–
–
retirar uma droga
retirar uma droga
é
é
melhor que associar outra
melhor que associar outra
Drugs Aging 2005;22(5):375-392
LOCAL NOME ? O QUE É ISTO O QUE É RASURA É CRIME