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k EDIÇÃO^
jgfJK* HORAS>^É=ê|
Redaccão e Officinas — Rua Buenos Aires, 154
'*aa«iMíelas
ffl|i .iinii«w*®^N"mero 2.3SG
Rio de Janeiro, Quinta-feira, 23 de Agosto de 1931
SECÇÕES
PAOS.
1 **• *:-¦¦*<¦¦ TV.INDESEJÁVEL E
NEFASTO
K' palpável o interesse do sr. Getulio Vargas
cm
man-ter i» inman-terventor do Uio Grande do Norte.
Nintruom comprehende o motivo dessa proteeção, que
colloea o Presidente da Republica ao lado dc um homem
e
contra toda uma população martyrizada.
r _
E' impossível que s. ex*. ignore essa verdade; e
im-possivel ignore que o sr. Mario Câmara
c francamente
in-desejável na sua própria terra, onde tudo fez por
se
incom-palibilizar e malquerer.
...
Bastaria, portanto, essa circumstancia para
induzir o
['residente da Republica a promptamente resolver o
caso
potyguar com a substituição pura e simples
do seu delegado
atrabiliário, malvisto e malquisto pelo povo. privado
da
con-fiança de todas as classes honestas e suficientemente
des-moralizado para poder continuar em funeção.
Talvez supponha o sr. Getulio Vargas que, retirando
o sr. Mario Gamara, daria ganho de causa á
opposição e
aitgmenlaria o numero de seus adversários no futuro
legis-latim federal. Será um erro.
Ganho de causa á opposição dará s. ex., se sc
obstinar
om manter o interventor repudiado e repelhdo. 1 orque
a
derrota d0 sr. Mario Câmara nas urnas de 14 dc
outubro
passou ultimamente do terreno das
conjecturas para o da
certeza positiva; e tanto mais fragorosa será essa
derrota,
(manto mais extensa Côr a série de desmandos em que
pre-lenda ainda o sr. .Mario Câmara estadear a sua triste
m-conseqüência.
„ , ,.
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Consèguintementc, 0 calculo do sr. Getulio Vargas
es-taria peccaudo pela base. Mas a verdade c que. ja
agora,
não «c traia de questão partidária. Não c o partido
Aoub
que pleiteia o afastamento do
interventor. E todo o povo
do Estado que se levanta para enxotar do poder
esse
norte-rioirrandense per juro e nefasto, que, pela torva
ambição dc
se eternizar no cargo, está submettendo a terra
do seu
nas-cimento a um regimen mais degradante e mais
degradado
do que os que lá anteriormente implantaram quasi
todos
os Torasteiros aos quaes a dictadura andou entregando
os
destinos do Rio Grande do Norte.
Se não sabe ou se não quer saber, fique de qualquer
modo sabendo o Presidente da Republica que é
o povo todo
do Estado, no uso de um legitimo c inconfiscavcl
direito,
que se ergue para apontar ao sr. Mario
Câmara o cães
do embarque, depois de lhe haver apontado, com eloqüente
•resto, a porta do palácio.
Em condições taes, o sr. Getulio Vargas, cego e
surdo,
voluntariamente, no seu capricho absurdo, vae levando
o
povo potviutar ao desespero c, por
amparar a cupidez
po-litica de'um indivíduo, abandona e ofiende um povo que
nada fez por merecer do primeiro magistrado
da Republica
um tão achiiicalhante tratamento.
.
\ccresce que conservando o interventor ostensivamente
raccioso. s. ex. concorre para a violação inilludivel
da nova
Carta federal, que no seu art. 170, n. 9, manda punir
"com a perda do cargo o funccionario que se valer da sua
„ autoridade en] favor de partido politico, ou exercer pressão
/VpartWafia sbbre**s seus; Subordinados".
i-
tura* Vísfeá #ária.;C*rtT#a,*0flffegrandqAO
á«rtarf. trans-
,
'^
niá* píiUsâaru, c ciárlíque compròmelte. a sua
autoridade
até ao extremo limite do atfuso e da incomposlura.
Ainda agora, depois de excluir das fileiras da sua
po-licia 300 homens que. provavelmente, não quizeram
pres-tar-se ao papel de capangas do officialismo
desvairado,
mandou o interventor çontractar no interior da Paralivlia
igual numero de individuos para substituir 0s excluídos.
Kstc incrível episódio dá a exacta medida do senso
mo-ral (l<i sr. Mario Câmara, ao mesmo tempo em que
de-monstra não encontrar file no seu Estado quem se sujeite
á desprezível condirão de apaniguado do governo.
Tanto assim é que para ter quem servilmenle lhe
exe-cute os desatinos, imporia a peor gente disponível
no sertão
ilo Estado coinvizinho, sem lhe acudir ao espirito que
ele-mentos mirahvbanos, a partir de 19.10, tudo tem feito por
mandar o desmandar no Kio Grande do Norte, na estulta
pretensão de o converterem cm satellitc
amorpho na orbita
nordestina'da Parahyba.
.
Por tudo quanto havemos exposto, e mcomprehensivel
-, altitude do sr. Getulio Vargas. Depois de haver
reali-zado todos os seus objectivos políticos, seria
de esperar que
s
ex
sc contentasse com os males que provocou com
a su.i
dictadura o procurasse agora congraçar
os brasileiros c
tranquillizar a Nação.
Infelizmente, mui diversa é a sua iorma de
procedi-mento. Se outros casos estaduaes não bastassem para
pro-val-o
ahi estaria o caso norte-riograndense, creado pc
a
ambição inepta do interventor e já agora a
imentado pelo
implacável capricho do Presidente da Republica
O sr
José \ugusto, que hontem chegou ao Kio.
e por
tador de uma completa documentação acerca das
tranqui-hérnias bniiaes do sr. Mario Câmara. Necessariamente,
o
sr
Getulio Vargas tomará conhecimento das pro\as, que,
sabemos esmagadoras, em poder do chefe do Partido
Po-|,U a
Deante disso, e apesar de tudo, é razoável a
especta-Uva dc que o Presidente da Republica, reflcctindo
nos
gra-ves inconvenientes da sua obstinação, tome uma iniciativa
nn harmonia com o immenso clamor do povo potyguar
c
desse modo se exonere da responsabilidade
(le concorrer
para um possivel desfecho doloroso do drama
de que e
pro-tagonista naquella terra inlortunada o filho indesejável que
a opprime e enxovalha.
Sejam quaes forem as disposipes do presidente da Republica em face das
arbitrarieda-des, da truculência e das nífcwbras facciosas do seu delegado no Rio Grande do
Nor-te, impõe=se, como medida apiziguadora inadiável, a substituição do sr. Mario Câmara
Õ üitimõ diafla presiflenleaerra na Rio
Pois aspectos do embarque do presiden te Terra e a
Paulo: — a chegada á gare D. Pedro II e no m
«comitiva, para São
presidencial
ü gravidade da situação
Rio Grande do Norte
no
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Assignados, hontem,
'Vim
\ Itamaraty, os tratados ]k
DECLARAÇÕES DO DR. JOSÉ' AUGUSTO
A attitude da guarnição federal, em face dos acontecimentos
» í :.. .1 ^ _ — li:., «t>-i oi'íiw) rln Píl- I ¦—¦¦¦¦¦¦¦ ' ¦ ¦¦"
Chegou hontem á tarde ao Rio, em avião da
1
a-nair, o sr. Josc Augusto, chefe do Partido Popular
do
Pão Grande do Norte. O ex-presidente
uorte-nogranden-se vae demorar talvez menos
de uma semana nesta
capital, pretendendo regressar parn Natal
logo que
te-nha obtido dos poderes federàes a segurança
de que
serão garantidas as liberdades publicas no seu
bslaclo,
convulsionado pela ambição c a loucura facciosa
do
in-terventor Mario Gamara.
( .
liontem á noite, cm sua residência, o sr. José
Au-gusto recebeu os redactores
de vários jornaes desla
ca-pitai, fazendo aos mesmos,
sobre os objectivos dc sua
rápida viagem ao Rio, m seguintes declarações:
— Minha viagem foi repen-Ç)tuação do governo atrabiliário
Pr. Mario
Gamara,
in-terventor federal no Rio
Grande do Norte
Os discursos dos ministros Macedo Soares'
e Arteaga
No salão nobre do Palácio do Itamaraty reaüzou-se, hontem, a ceremonia da asslgnatura dos sc-guintes tratados entre o Brasil e o uruguay: tratado de Conciliação j e Arbitragem obrigatória, tratado | de Assistsnela Judicial e Protocollo Addcional ao Tratado de Extradl-ção. firmado nesta capital a 6 de j outubro de 1333, actos esses que rcrão opportunamente submettldos A ractifícaçâo do Poder' Legislai:-vo.
jnados pelos cloi.s
Despediu-se, hontem, do
Presidente da Republica,
o dr. Gabriel Terra
ls*o Palácio Guanabara ct.te\'e hontem á tarde, en: visita d? des-pedidas ao sr. Getulio Vargas, pre-«•dente da Republica, c. sr. dr. Gabriel Terra, presidente da Re-publica Oriental do Uruguay, açora-panliado de sua exma. esposa, du er. Juan Arteaga. ministro das Relações Exteriores do Uruguay, do sr. gsneral Alfredo Campos. <; de todos" o.s membros de .sua comi-Uva, por estai a. ex. de partida para o Estado de Sao Paulo, depois de sua estada n*stn capital, na sua Vis*ta ao nosso pai7.
S. cx. e sua comitiva íoi rece-toldo íl entrada cio Palácio Guana-bara pelo dr. Rubens de Mello, in-troduetor diplomático e todos membros da Casa Militar do che-fe ds nação, e logo introduzidos no salão de honra, onde s. ex. se
QUER DINHEIRO?
SOBRE JÓIAS. MERCADO-RIAS F. CAUTELAS DA
CAIXA ECONÔMICA RUA LUIZ OE CAMÕES, 12
achava eni companhia de sua exma esposa e de todos os srs. ministros de Estado.
Na conversação que então se ge-nerallzou, o chefe da nação uru-guayo teve a opportunidade de apresentar as suas despedidas, agradecendo as manifestações que lhe foram feitas pelo governo e pelo povo brasileiros, que muito sensibilizaram a s. ex. e a todo* da sua comitiva.
Finda a palesti-3 amistosa que etitretlveram - dois presidentes, retirou-se o presidente Gab-el Terra e sua comitiva com as mes-mas formalidades com que foram recebidos.
*
*
*
Uni presente do
chanceller ao seu
collega urmguayo
O sr. José Carlos de Macedo Soares, ministro das Relações Ex-teriòres. offereceu «o *>eu collega uruguayo, cir. Juan José de Ar-tcagi. uma esmeralda brasileira, da bahia, de cinco quilates.
| Firmaram os s:-!s Instrumentos respectivos, pelo Brasil, o sr. J. C. de Macedo Soares, ministro das Relações Exteriores e, ;*elo Uru-I güay, o sr. Juan José dc Artsago, ' ministro das Relações Exteriores 'daquelle
paiz.
! Após a asslgnatura dos tratados Talou o sr. J. C. dc Macedo Soa-res, referindo-se aos laços de cor-dialldade que unem as duas pa-Itrias. Affirmou, então, que vive-mos em uma atvive-mosphera dc pr/J e ! concórdia, que respiramos o ar pu-ro de entendimento o qual vem de ser reaíflrmado pela visita do pre-sidente Gabriel Terra. Quanto aos tratados assignados, lembrou; o sr. titular do Exterior, que os mesmos deixam constância mate-rial, escripta, em formulas as mais solemnes, dos sentimentos de cor-dialldade que tão profundamente animou os brasileiros e os uni-guayos. Proseguindo nas suaa considerações, o sr. J. O. do Ma-cedo Soares, alludiu. ainda, aos princípios pacifistas que sempre nortearam a nossa politica, termi-nando por salientar a Importância
* * *
Na base de
Avia-ção Naval
Decorreu num ambiente dc grande alegria a homenagem que a Marinha de Guerra prestou, hon-tem. ao presidente Terra, na Base de Aviação Naval.
A's 8 horas era hasteado no Ar-eenal de Marinha o pavilhão na-cional, sendo logo em seguida ini-ciado o trafego para a ilha do Go-vernador.
As primeiras lanchas que deixa-ram o cáes do Arsenal foram as "Tenente Rosa" e "Rio Grande", que conduziam membros do Cor-po Diplomático, ministro Odilon Braga e diversas famílias,
Cerca dns 9 horas, o sr. Getulio Vargas embarcava, em companhia de sua exim*. esposa e almirante Protogenes Guimarães, em uma lancha automóvel. Poucos mo-mentos após chegava ao cães da Marinha o presidente Terra, com .sua exma. senhora e membros, de sua comitiva, tendo Immediata-mente embarcado em uma lancha veloz com destino ao local da ho-menagem.
Ambos Cf presidentes, ao chega-rem ao Arsenal de Marinha, foram saudados por uma salva de tiros, dades na fortaleza da ilha das Cobras.
. dos tratados pai~.es.
j Falou, em seguida, o sr. Juan José de Arteaga. ministro das Re-: ações Exteriores do Uruguay j
Começou s. ex. dizendo a pvo- | funda emoção patriótica com que I firmava aquelles tratados, marcos
j a mais na historia longa da tradl-cional amizade entre os dois pai- j ze.-,. O Brasil resolveu sempre de modo singular e reli?, os conflictoa que. por vezes, surgiram emre as duas nações. A assgnatura dos tra-tados marca com singular relevo a visita que o presidente do seu paiz realiza ao Brasil. Af firma
«|.o chefe de Estado uruguayo, orador e a comitiva não olvi-?j&ó nunca o modo cordial e gen-ilmo com que os acolheu o go-& brasileiro, assim como não .eperão a maneira affectiva e ».a. pela qual o povo deste ^mottí&o.,íd?,.U>ondatíí> culr tura "e espontaneidade — os ae-clamou «sempre que tiveram ense-jo de. atravessar as ruas desta oella capital."
O Tratado de Conciliação e Ar. bltragem. continuou o chanceller 'iArteàgai, é mais um passo adeante fe uma conquista a mais no direito Internacional, porque coní-agra a ! solução feliz e amigava! cie qual
tinamente resolvida e tem
ape-nas o objectivo de melhor
es-clarecer a opinião publica
na-cional soore os
acontècimen-tos dramáticos que sa
estão
|desenrolando no meu .Estacio.
ijao veniio de mocio nenhum
pleitear ou pedir um
íavor
politico em beneficio do meu
listado ou particularmente do
meu
partido. Quero apenàa
inteirar as alias autoridades
do paiz da gravidade oa
situa-cão que o Kio Orande do
Nor-te atravessa, alim de que
se-jam dadas as garantias que a
Constituição assegura a todos
os brasileiros. Pelos
telegram-mas publicados nos jornaes e
pelas entrevistas
concedidas
por intermédio do
represen-j Lante do Partido Popular
nes-I ta capital, já devem todos aqui
I c.tar maj^-ÇjU^ii^ios
sftienti-ficados
'âó".
(pie'
'vae
oceorren-do na minha terra- A série
de violências praticadas pelo
interventor Mario Câmara é
enorme. São incontáveis
os
Seus desmandos e criminosas
arbitrariedades,
sendo
elle.
j sun a menor duvida, o
primei-io dos interventores a não
res-que nos infelicita,
O PROTESTO DA MULHER
NORTE-RIOGRANDENSE
Citarei, por exemplo.
doü5
ráç.tos da maior importância
è gravidade occorrido ha dois
dias e que bem rellectem a
si-luacão em toda a sua nudez.
Quero referir-me, em primeiro
lugar, á reunião das senhoras
oa melhor sociedade do
Esta-do, que resolveram, em defesa
da família riograndense, ir
in-corporadas pedir garantias ao j
commandante
da guarnição
'
-fl
^^^^^^^^^^^''-
Irai
I Há ipi
II m
>5i
Slf^l^ jám\\ 1
I
Dr. José Augusto
Jj
'" ' ' ' '""'' ' ""' r iquer divergência que sí possa dár i peitar as liberdades estabeleci
entre os dois paizes ex. brindou Por fim, s. ex. brindou o mi-¦nistro Macedo Soares e formulou os seus votos para que continue a tradição de Rio Branco, cuja flgu-ra pro.tecta perpetua claridade so-bve o Itamaraty.
Ao neto aãslstlraúi o embaixador e pesíoal da Embaixada do Urv.-guay, altas autoridades, chefes de serviço e funccionarios do Itama-raty.
das pela nova
Constituição
tm beneficio de todos os
ci-dadãos. Mas é vultosa a onda
de Indignação do povo do Rio
Grande do Norte contra o seu
oppressor. Essa onda
cresce
iodos os dias, avoluma-se c'.e
hora a
hora, tornando cada
vez mais insustentável a
si-Diuisionismo
Myioioinia
&•
Ao alto — a assinatura, pelos dois cha ncelleres, dos
tratados, no Itamaraty.
Em baixo — o presidente Terra no pa lacio Guanabara
ao despedir-se do
pre-sideule Getulio Vargas
(Concluo na 6.1
Pag.) _M__tt_$*'2£0U_W__WÊ____ •''^mW^mmMÊ mrn^^Ê _a^r4$ifyi-$^WÈÊÊ&®EF'?: W *%jj_^
l^ÊJmLyÊmmmmm
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federal contra as innominaveis
violências praticadas em
ci-dadãos indefesos.
Esses
fa-ctos criminosos
culminaram
nas prisões incommunicaveis
<• violências physlcas
comme-t-tidas contra adversários
poli-ticos do interventor, razão pela
qual, uma enorme commissão
feminina, presidida pela exma.
esposa do desembargador João
Dionysio Pilgueiras,
presiden-te da Corpresiden-te
de
Appellação,
compareceu perante a mais
ai-ta autoridade miliai-tar no Esai-ta-
Esta-do, para chamar a sua
atten-cão sobre tudo o que está
oc-correndo.
O
commandanta
ouviu a narração da sra-
Eli-í,a Filgueiras e perguntou-lhe
por que ella não se dirigia ao
interventor.
— Como hei de dirigir-me ao
interventor -— respondeu
~
se é justamente delle que
par-tem as violências e desacatos
praticados com sérios
prejui-203 para a tranquillidade da
família norte-riograndense?
Essa foi a resposa altiva da
esposa do presidente da Corte
de Appellação, a qual. sem a
menor duvida, interpreta os
sentimentos pacificos e é a
ex-pressão da dignidade da
mu-lher do meu Estado.
UM TREM CHEIO DE
CAN-GACEIROS
O segundo facto
escândalo-so, a que desejo referir-me. foi
a chegada ante-hontem a
Na-tal de um trem especial, cheio
de individuos mobilizados na
Parahyba,
para opprimir o
meu Estado. Não encon
tran-00 na policio do Estado um sô
norte-riograndense. capaz de
atirar contra os seus irmãos, o
Interventor atrabiliário
resol-veu contratar a escora do
cri-me,
no sertão
parahybano
afim de proseguir na obra em
que se empenhou de
confia-grar a minha terra, para
per-petuar-se no poder. Esse
fa-cto causou immensa
indigna-ção, dopassando tudo quanto
já se fez no paiz, no
passa-do c no presente. E' um
es-j
{Conciue ,tn tí-a Pag.) 1
á politica mineira, §uè já, serviu mais de uma vez,
so-brétud0 ultimamente, no caso da succ<.-.s.»ão do sr. Olegarlo Maciel, de pedra, cie toque do temperamento do sr. Getulio Vargas, está caminhando, em terno da questão da presiden-cia constituclorwl, para uma situação bem typica dessa vo-cação confuslcnlsta, Nenhum dos grandes chefes mineiros, nenhum des seus homens de primeira linha om qualquer dos partidos deseja a. candidatura do sr. Benedlcto Valladares. Nem poderia desejar. O sr. Valladares não ê uma cândida-tura que um homem de res-ponsabilldado possa desejar.
O interventor é_ entretanto, lndlsfarçavelmente, candidato. Ainda agora está fazendo pela zona da Matta uma. excursáo com um claro objectivo de pro-p a g a n d a. Normalmente, » questão estaria resolvida com a maior simplicidade: o partido situacionista de Minas, pelos seus órgãos naturaes, pelos seus chefes, entre 0s quaes não está o desconhecido Interventor, in-dlcarla o candidato o este can-dldftto estava eleito. Ninguém tem duvida de que o sr, Vai-ladares não seria o escolhido. O sr. Antônio Carlos nfio o quer, O sr. Wenccshui Braz não o quer. Ninguém 0 quer. O Indicado seria provavelmen-te o sr. Waldomlro Magalhães. para o qual convergem todas as sympa tinas inclusive as da 0p-posição.
Mas aqui é que está preci-samente o mal. Um nome que tenha as sympathlas da oppo slção não serve para o sr. Ge-túlio Vargas. O presidente da Republica, que sempre reinou sobre a contusão e a divisão, deseja ver tudo, menos Min-as unida e forte. E* certo que elle se comprometteu com oa srs, Wenceslau Braz e Antônio Car-los a acceitnr o candidato es-colhido pelo P. P. Isso náo evitará, porém, que permitta tambem ao sr. Valladares que se candidate, e se candidate com o poder cio Estado nas mãos. Aliás, o Interventor, que não tem personalidade prcprla e náo fa?, nada sem pedir o san. to e a sonha ao Guanabara, não teria animo para fazer ex-curãões de propaganda se lhe faltasse o estimulo de cá.
Assim, P. P. para um lado. P. ft. M. para outro e Pala-cio da Liberdade contra am-bas. seria 0 Ideal para 0 gênio divlslcnista do sr. Vargas. Esta é a unlca possibilidade d« • actual interventor das Altero-zas: conseguir intimidar o» chefes situacionistas do Esta-d0 com a perspectiva de uma divisão de tal natureza instl-gada pelo centro. Entretanto, a pressão contra elle é íorte. Resta apenas que cs mtjielrcs de responsabilidade se decidam a resolver, mas a resolver real-mente elles próprios, as quês. t6es da economia interna do Estado