• Nenhum resultado encontrado

Welding - ETP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Welding - ETP"

Copied!
71
0
0

Texto

(1)

CADERNO DE

CADERNO DE

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DE PRODUTOS

DE PRODUTOS

SETOR SUCROALCOOLEIRO

SETOR SUCROALCOOLEIRO

2010

2010

EMPRESA CERTIFICADA ISO 9001

EMPRESA CERTIFICADA ISO 9001

VOLUME 1

VOLUME 1

ETP

(2)

A Importância da Inspeção no Controle da

A Importância da Inspeção no Controle da Qualidade de

Qualidade de

Fabricação de Equipamentos e Componentes Mecânicos

Fabricação de Equipamentos e Componentes Mecânicos

Cada

Cada

Especificação Técnica de Produto (ETP)Especificação Técnica de Produto (ETP)

que compõe este caderno apresenta um item

que compõe este caderno apresenta um item

que lista as inspeções que a Welding recomenda realizar durante e/ou após a fabricação de um

que lista as inspeções que a Welding recomenda realizar durante e/ou após a fabricação de um

componente. Desta forma, tentaremos mostrar através de um breve resumo, e linguagem

componente. Desta forma, tentaremos mostrar através de um breve resumo, e linguagem

simplificada, o que a inspeção de fabricação pode nos dar de informação quanto à qualidade

simplificada, o que a inspeção de fabricação pode nos dar de informação quanto à qualidade

do componente que está sendo avaliado. Os eventos de inspeção que abordaremos são:

do componente que está sendo avaliado. Os eventos de inspeção que abordaremos são:

inspeções visual e dimensional; análises química e metalográfica; ensaios mecânicos de

inspeções visual e dimensional; análises química e metalográfica; ensaios mecânicos de

tração, dureza, microdureza, impacto, achatamento, expansão e dobramento; ensaios não

tração, dureza, microdureza, impacto, achatamento, expansão e dobramento; ensaios não

destrutivos por partículas magnéticas, líquidos penetrantes e ultrassom. Existem outras

destrutivos por partículas magnéticas, líquidos penetrantes e ultrassom. Existem outras

inspeções que eventualmente são aplicadas, mas não fazem parte da nossa abordagem neste

inspeções que eventualmente são aplicadas, mas não fazem parte da nossa abordagem neste

momento.

momento.

Inspeção Visual Inspeção Visual

A inspeção visual, no nosso entender, é uma inspeção de importância excepcional e deve

A inspeção visual, no nosso entender, é uma inspeção de importância excepcional e deve

sempre preceder qualquer outra inspeção. Com ela pode-se perceber rapidamente uma

sempre preceder qualquer outra inspeção. Com ela pode-se perceber rapidamente uma

ausência de rastreabilidade na identificação do componente, um mau acabamento de

ausência de rastreabilidade na identificação do componente, um mau acabamento de

usinagem, um reparo de solda que não poderia ter sido feito, presença de trincas,

usinagem, um reparo de solda que não poderia ter sido feito, presença de trincas,

irregularidades em corpos-de-prova apensos em peças fundidas, problemas causados pelo

irregularidades em corpos-de-prova apensos em peças fundidas, problemas causados pelo

manuseio e estocagem da peça, desvios dimensionais grosseiros, além de várias outras não

manuseio e estocagem da peça, desvios dimensionais grosseiros, além de várias outras não

conformidades. Portanto é uma inspeção que sistematicamente tem que ser feita pelo inspetor

conformidades. Portanto é uma inspeção que sistematicamente tem que ser feita pelo inspetor

em qualquer etapa de fabricação da peça, e não apenas quando a peça está acabada e pronta

em qualquer etapa de fabricação da peça, e não apenas quando a peça está acabada e pronta

para expedição.

para expedição.

Inspeção Dimensional Inspeção Dimensional

O que se objetiva com essa inspeção é a verificação da conformidade dimensional do

O que se objetiva com essa inspeção é a verificação da conformidade dimensional do

componente com o desenho/projeto. O primeiro passo a ser dado é a verificação do desenho

componente com o desenho/projeto. O primeiro passo a ser dado é a verificação do desenho

quanto à sua revisão, pois não é incomum uma peça ser fabricada tendo por base um desenho

quanto à sua revisão, pois não é incomum uma peça ser fabricada tendo por base um desenho

com revisão desatualizada.

com revisão desatualizada.

Com a conformidade dimensional espera-se evitar situações nas quais não se consegue

Com a conformidade dimensional espera-se evitar situações nas quais não se consegue

montar peças de um conjunto por estas se encontrarem com desvios maiores que os

montar peças de um conjunto por estas se encontrarem com desvios maiores que os

permitidos no projeto. Exemplos da importância da inspeção dimensional podem ser dados na

permitidos no projeto. Exemplos da importância da inspeção dimensional podem ser dados na

verificação do passo dos frisos de camisas de moenda, bagaceiras e pentes - que, se

verificação do passo dos frisos de camisas de moenda, bagaceiras e pentes - que, se

apresentarem divergências, podem facilitar fraturas e desgastes prematuros; na interferência

apresentarem divergências, podem facilitar fraturas e desgastes prematuros; na interferência

de montagem dos componentes de correntes transportadoras (laterais, pinos, buchas) e na

de montagem dos componentes de correntes transportadoras (laterais, pinos, buchas) e na

montagem de camisas com eixos de moenda, quando, se houver excesso de aperto, pode

montagem de camisas com eixos de moenda, quando, se houver excesso de aperto, pode

gerar tensões que facilitam a ruptura destes componentes; na qualidade de usinagem de

gerar tensões que facilitam a ruptura destes componentes; na qualidade de usinagem de

engrenagens e pinhões, que pode provocar contato/folga de engrenamento deficiente e

engrenagens e pinhões, que pode provocar contato/folga de engrenamento deficiente e

diminuir a vida útil do equipamento com o surgimento de

diminuir a vida útil do equipamento com o surgimento de

pitting pitting 

e trincas; em desvios

e trincas; em desvios

dimensionais de componentes rotativos, como por ex. eixos, que podem gerar aquecimento por

dimensionais de componentes rotativos, como por ex. eixos, que podem gerar aquecimento por

excesso de atrito, além de vários outros. Desta forma, a inspeção dimensional de componentes

excesso de atrito, além de vários outros. Desta forma, a inspeção dimensional de componentes

usinados, equipamentos caldeirados, soldas, etc, é tida como uma inspeção imprescindível em

usinados, equipamentos caldeirados, soldas, etc, é tida como uma inspeção imprescindível em

qualquer situação.

qualquer situação.

Análise Química Análise Química

A análise química de materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos) normalmente é realizada

A análise química de materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos) normalmente é realizada

através de espectrometria, seja ela por difração de raios-x (técnica empregada pela Welding),

através de espectrometria, seja ela por difração de raios-x (técnica empregada pela Welding),

emissão óptica, plasma ou absorção atômica. Com essa análise consegue-se determinar a

emissão óptica, plasma ou absorção atômica. Com essa análise consegue-se determinar a

composição química do material e enquadrá-lo em normas como ASTM (USA), SAE (USA),

composição química do material e enquadrá-lo em normas como ASTM (USA), SAE (USA),

ABNT (Brasil), DIN (Alemanha), AFNOR (França), JIS (Japão), BS (Inglaterra), entre outras.

ABNT (Brasil), DIN (Alemanha), AFNOR (França), JIS (Japão), BS (Inglaterra), entre outras.

Esse tipo de análise se torna importante, já que aços de composições químicas diferentes

Esse tipo de análise se torna importante, já que aços de composições químicas diferentes

podem, por exemplo, atingir a mesma dureza, mas pela ausência de alguns elementos

podem, por exemplo, atingir a mesma dureza, mas pela ausência de alguns elementos

químicos podem ter outras propriedades mecânicas, resistência à corrosão e soldabilidade

químicos podem ter outras propriedades mecânicas, resistência à corrosão e soldabilidade

comprometidas. Como exemplo clássico para aços inoxidáveis, temos que a diferença básica

comprometidas. Como exemplo clássico para aços inoxidáveis, temos que a diferença básica

entre o aço AISI 316 e o AISI 304 está no teor de molibdênio (2% a 3% no primeiro e ausência

entre o aço AISI 316 e o AISI 304 está no teor de molibdênio (2% a 3% no primeiro e ausência

no segundo), fator que altera fortemente a sua resistência à corrosão. Ou entre o AISI 304 e o

no segundo), fator que altera fortemente a sua resistência à corrosão. Ou entre o AISI 304 e o

AISI 304 L, posto que no primeiro o teor de carbono permitido é de 0,03% a 0,08% e no

AISI 304 L, posto que no primeiro o teor de carbono permitido é de 0,03% a 0,08% e no

segundo no máximo 0,03%, daí que uma eventual troca do segundo pelo primeiro poderia

segundo no máximo 0,03%, daí que uma eventual troca do segundo pelo primeiro poderia

(3)

A Importância da Inspeção no Controle da

A Importância da Inspeção no Controle da Qualidade de

Qualidade de

Fabricação de Equipamentos e Componentes Mecânicos

Fabricação de Equipamentos e Componentes Mecânicos

Cada

Cada

Especificação Técnica de Produto (ETP)Especificação Técnica de Produto (ETP)

que compõe este caderno apresenta um item

que compõe este caderno apresenta um item

que lista as inspeções que a Welding recomenda realizar durante e/ou após a fabricação de um

que lista as inspeções que a Welding recomenda realizar durante e/ou após a fabricação de um

componente. Desta forma, tentaremos mostrar através de um breve resumo, e linguagem

componente. Desta forma, tentaremos mostrar através de um breve resumo, e linguagem

simplificada, o que a inspeção de fabricação pode nos dar de informação quanto à qualidade

simplificada, o que a inspeção de fabricação pode nos dar de informação quanto à qualidade

do componente que está sendo avaliado. Os eventos de inspeção que abordaremos são:

do componente que está sendo avaliado. Os eventos de inspeção que abordaremos são:

inspeções visual e dimensional; análises química e metalográfica; ensaios mecânicos de

inspeções visual e dimensional; análises química e metalográfica; ensaios mecânicos de

tração, dureza, microdureza, impacto, achatamento, expansão e dobramento; ensaios não

tração, dureza, microdureza, impacto, achatamento, expansão e dobramento; ensaios não

destrutivos por partículas magnéticas, líquidos penetrantes e ultrassom. Existem outras

destrutivos por partículas magnéticas, líquidos penetrantes e ultrassom. Existem outras

inspeções que eventualmente são aplicadas, mas não fazem parte da nossa abordagem neste

inspeções que eventualmente são aplicadas, mas não fazem parte da nossa abordagem neste

momento.

momento.

Inspeção Visual Inspeção Visual

A inspeção visual, no nosso entender, é uma inspeção de importância excepcional e deve

A inspeção visual, no nosso entender, é uma inspeção de importância excepcional e deve

sempre preceder qualquer outra inspeção. Com ela pode-se perceber rapidamente uma

sempre preceder qualquer outra inspeção. Com ela pode-se perceber rapidamente uma

ausência de rastreabilidade na identificação do componente, um mau acabamento de

ausência de rastreabilidade na identificação do componente, um mau acabamento de

usinagem, um reparo de solda que não poderia ter sido feito, presença de trincas,

usinagem, um reparo de solda que não poderia ter sido feito, presença de trincas,

irregularidades em corpos-de-prova apensos em peças fundidas, problemas causados pelo

irregularidades em corpos-de-prova apensos em peças fundidas, problemas causados pelo

manuseio e estocagem da peça, desvios dimensionais grosseiros, além de várias outras não

manuseio e estocagem da peça, desvios dimensionais grosseiros, além de várias outras não

conformidades. Portanto é uma inspeção que sistematicamente tem que ser feita pelo inspetor

conformidades. Portanto é uma inspeção que sistematicamente tem que ser feita pelo inspetor

em qualquer etapa de fabricação da peça, e não apenas quando a peça está acabada e pronta

em qualquer etapa de fabricação da peça, e não apenas quando a peça está acabada e pronta

para expedição.

para expedição.

Inspeção Dimensional Inspeção Dimensional

O que se objetiva com essa inspeção é a verificação da conformidade dimensional do

O que se objetiva com essa inspeção é a verificação da conformidade dimensional do

componente com o desenho/projeto. O primeiro passo a ser dado é a verificação do desenho

componente com o desenho/projeto. O primeiro passo a ser dado é a verificação do desenho

quanto à sua revisão, pois não é incomum uma peça ser fabricada tendo por base um desenho

quanto à sua revisão, pois não é incomum uma peça ser fabricada tendo por base um desenho

com revisão desatualizada.

com revisão desatualizada.

Com a conformidade dimensional espera-se evitar situações nas quais não se consegue

Com a conformidade dimensional espera-se evitar situações nas quais não se consegue

montar peças de um conjunto por estas se encontrarem com desvios maiores que os

montar peças de um conjunto por estas se encontrarem com desvios maiores que os

permitidos no projeto. Exemplos da importância da inspeção dimensional podem ser dados na

permitidos no projeto. Exemplos da importância da inspeção dimensional podem ser dados na

verificação do passo dos frisos de camisas de moenda, bagaceiras e pentes - que, se

verificação do passo dos frisos de camisas de moenda, bagaceiras e pentes - que, se

apresentarem divergências, podem facilitar fraturas e desgastes prematuros; na interferência

apresentarem divergências, podem facilitar fraturas e desgastes prematuros; na interferência

de montagem dos componentes de correntes transportadoras (laterais, pinos, buchas) e na

de montagem dos componentes de correntes transportadoras (laterais, pinos, buchas) e na

montagem de camisas com eixos de moenda, quando, se houver excesso de aperto, pode

montagem de camisas com eixos de moenda, quando, se houver excesso de aperto, pode

gerar tensões que facilitam a ruptura destes componentes; na qualidade de usinagem de

gerar tensões que facilitam a ruptura destes componentes; na qualidade de usinagem de

engrenagens e pinhões, que pode provocar contato/folga de engrenamento deficiente e

engrenagens e pinhões, que pode provocar contato/folga de engrenamento deficiente e

diminuir a vida útil do equipamento com o surgimento de

diminuir a vida útil do equipamento com o surgimento de

pitting pitting 

e trincas; em desvios

e trincas; em desvios

dimensionais de componentes rotativos, como por ex. eixos, que podem gerar aquecimento por

dimensionais de componentes rotativos, como por ex. eixos, que podem gerar aquecimento por

excesso de atrito, além de vários outros. Desta forma, a inspeção dimensional de componentes

excesso de atrito, além de vários outros. Desta forma, a inspeção dimensional de componentes

usinados, equipamentos caldeirados, soldas, etc, é tida como uma inspeção imprescindível em

usinados, equipamentos caldeirados, soldas, etc, é tida como uma inspeção imprescindível em

qualquer situação.

qualquer situação.

Análise Química Análise Química

A análise química de materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos) normalmente é realizada

A análise química de materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos) normalmente é realizada

através de espectrometria, seja ela por difração de raios-x (técnica empregada pela Welding),

através de espectrometria, seja ela por difração de raios-x (técnica empregada pela Welding),

emissão óptica, plasma ou absorção atômica. Com essa análise consegue-se determinar a

emissão óptica, plasma ou absorção atômica. Com essa análise consegue-se determinar a

composição química do material e enquadrá-lo em normas como ASTM (USA), SAE (USA),

composição química do material e enquadrá-lo em normas como ASTM (USA), SAE (USA),

ABNT (Brasil), DIN (Alemanha), AFNOR (França), JIS (Japão), BS (Inglaterra), entre outras.

ABNT (Brasil), DIN (Alemanha), AFNOR (França), JIS (Japão), BS (Inglaterra), entre outras.

Esse tipo de análise se torna importante, já que aços de composições químicas diferentes

Esse tipo de análise se torna importante, já que aços de composições químicas diferentes

podem, por exemplo, atingir a mesma dureza, mas pela ausência de alguns elementos

podem, por exemplo, atingir a mesma dureza, mas pela ausência de alguns elementos

químicos podem ter outras propriedades mecânicas, resistência à corrosão e soldabilidade

químicos podem ter outras propriedades mecânicas, resistência à corrosão e soldabilidade

comprometidas. Como exemplo clássico para aços inoxidáveis, temos que a diferença básica

comprometidas. Como exemplo clássico para aços inoxidáveis, temos que a diferença básica

entre o aço AISI 316 e o AISI 304 está no teor de molibdênio (2% a 3% no primeiro e ausência

entre o aço AISI 316 e o AISI 304 está no teor de molibdênio (2% a 3% no primeiro e ausência

no segundo), fator que altera fortemente a sua resistência à corrosão. Ou entre o AISI 304 e o

no segundo), fator que altera fortemente a sua resistência à corrosão. Ou entre o AISI 304 e o

AISI 304 L, posto que no primeiro o teor de carbono permitido é de 0,03% a 0,08% e no

AISI 304 L, posto que no primeiro o teor de carbono permitido é de 0,03% a 0,08% e no

segundo no máximo 0,03%, daí que uma eventual troca do segundo pelo primeiro poderia

segundo no máximo 0,03%, daí que uma eventual troca do segundo pelo primeiro poderia

(4)

causar sensitização em regiões soldadas e comprometer a vida útil do equipamento. Outro

causar sensitização em regiões soldadas e comprometer a vida útil do equipamento. Outro

exemplo, agora quanto a aços baixa-liga, pode ser dado na fabricação de rodetes, pois a maior

exemplo, agora quanto a aços baixa-liga, pode ser dado na fabricação de rodetes, pois a maior

parte dos fabricantes oferece a liga de aço SAE 8640, entretanto, aços SAE 4340 apresentam

parte dos fabricantes oferece a liga de aço SAE 8640, entretanto, aços SAE 4340 apresentam

desempenho muito superior por proporcionar tensões de escoamento mais elevados. No caso

desempenho muito superior por proporcionar tensões de escoamento mais elevados. No caso

de bagaceiras, usinas que possuem solos abrasivos não conseguem que estas tenham bom

de bagaceiras, usinas que possuem solos abrasivos não conseguem que estas tenham bom

desempenho até o final da safra quando usam o material convencional na fabricação destas

desempenho até o final da safra quando usam o material convencional na fabricação destas

peças (aço manganês SAE 1052), mas podem obter um ótimo desempenho quando usam aço

peças (aço manganês SAE 1052), mas podem obter um ótimo desempenho quando usam aço

SAE 4330.

SAE 4330.

O conhecimento da composição química é essencial na soldabilidade de ligas de ferro, pois

O conhecimento da composição química é essencial na soldabilidade de ligas de ferro, pois

quem determina essa soldabilidade é o carbono equivalente (número que representa o teor de

quem determina essa soldabilidade é o carbono equivalente (número que representa o teor de

carbono somado à influência de outros elementos de liga). Desta forma, conhecer a

carbono somado à influência de outros elementos de liga). Desta forma, conhecer a

composição química de componentes que serão soldados é essencial.

composição química de componentes que serão soldados é essencial.

Análise Metalográfica Análise Metalográfica

A análise metalográfica é útil para avaliar uma gama enorme de parâmetros microestruturais

A análise metalográfica é útil para avaliar uma gama enorme de parâmetros microestruturais

dos materiais. Com ela podemos avaliar as microestruturas que apontam a qualidade dos

dos materiais. Com ela podemos avaliar as microestruturas que apontam a qualidade dos

tratamentos térmicos (principalmente de aços); o nível de impurezas, através de análise

tratamentos térmicos (principalmente de aços); o nível de impurezas, através de análise

quantitativa e qualitativa das inclusões, que indica a qualidade de fundição; a qualidade de

quantitativa e qualitativa das inclusões, que indica a qualidade de fundição; a qualidade de

tratamentos termoquímicos como por ex. cementação, muito utilizados em engrenagens e

tratamentos termoquímicos como por ex. cementação, muito utilizados em engrenagens e

pinhões de redutores e buchas de correntes transportadoras) e nitretação.

pinhões de redutores e buchas de correntes transportadoras) e nitretação.

A qualidade dos ferros fundidos cinzentos e nodulares é basicamente checada através da

A qualidade dos ferros fundidos cinzentos e nodulares é basicamente checada através da

análise metalográfica. Nela se verifica o tamanho, o formato e a distribuição dos veios de

análise metalográfica. Nela se verifica o tamanho, o formato e a distribuição dos veios de

grafita (ferro cinzento) ou nódulos (ferro nodular), que indicam a resistência mecânica do

grafita (ferro cinzento) ou nódulos (ferro nodular), que indicam a resistência mecânica do

material; a presença de carbonetos de cromo que é, por ex., nociva à aplicação da solda dura

material; a presença de carbonetos de cromo que é, por ex., nociva à aplicação da solda dura

de revestimento em camisas de moenda.

de revestimento em camisas de moenda.

A análise metalográfica também é de importância fundamental na verificação da qualidade de

A análise metalográfica também é de importância fundamental na verificação da qualidade de

fabricação de tubos com costura (tubos de construção soldada), pois normalmente é exigido

fabricação de tubos com costura (tubos de construção soldada), pois normalmente é exigido

tratamento térmico após a sua fabricação. Neste caso é possível constatar se esse processo foi

tratamento térmico após a sua fabricação. Neste caso é possível constatar se esse processo foi

realizado ou não, já que caso não tenha ocorrido pode provocar rompimento do tubo durante o

realizado ou não, já que caso não tenha ocorrido pode provocar rompimento do tubo durante o

mandrilamento e, também, ocorrer corrosão preferencial na costura devido ao tipo da sua

mandrilamento e, também, ocorrer corrosão preferencial na costura devido ao tipo da sua

microestrutura na região soldada.

microestrutura na região soldada.

Para realizar essa análise, normalmente retira-se uma pequena amostra para verificação em

Para realizar essa análise, normalmente retira-se uma pequena amostra para verificação em

laboratório. Entretanto, se isso não for possível, existem técnicas que podem ser empregadas

laboratório. Entretanto, se isso não for possível, existem técnicas que podem ser empregadas

para realizar a análise, preparando-se uma região na própria peça para ser observada

para realizar a análise, preparando-se uma região na própria peça para ser observada

(metalografia de campo).

(metalografia de campo).

Ensaio de tração Ensaio de tração

O ensaio de tração consiste na aplicação de carga de tração uniaxial crescente em um

O ensaio de tração consiste na aplicação de carga de tração uniaxial crescente em um

prova específico até a ruptura. No ensaio, mede-se a variação do comprimento do

de-prova específico até a ruptura. No ensaio, mede-se a variação do comprimento do

corpo-de-prova em função da carga aplicada. Trata-se de ensaio amplamente utilizado na indústria de

prova em função da carga aplicada. Trata-se de ensaio amplamente utilizado na indústria de

componentes mecânicos, devido à vantagem de fornecer dados quantitativos das

componentes mecânicos, devido à vantagem de fornecer dados quantitativos das

características mecânicas do material. Entre as principais, destacam-se: limite de resistência à

características mecânicas do material. Entre as principais, destacam-se: limite de resistência à

tração, limite de escoamento, módulo de elasticidade, módulo de resistência, módulo de

tração, limite de escoamento, módulo de elasticidade, módulo de resistência, módulo de

tenacidade, ductilidade (através do alongamento e redução de área), coeficiente de

tenacidade, ductilidade (através do alongamento e redução de área), coeficiente de

encruamento e coeficiente de resistência.

encruamento e coeficiente de resistência.

Esse ensaio é essencial para checar se o material possui a resistência mecânica especificada

Esse ensaio é essencial para checar se o material possui a resistência mecânica especificada

em projeto. Neste aspecto, o limite de escoamento, que é a transição do comportamento

em projeto. Neste aspecto, o limite de escoamento, que é a transição do comportamento

elástico para o plástico, é a propriedade focada, já que os projetos normalmente são baseados

elástico para o plástico, é a propriedade focada, já que os projetos normalmente são baseados

nessa informação. Esse ensaio é muito comum de ser empregado na verificação da resistência

nessa informação. Esse ensaio é muito comum de ser empregado na verificação da resistência

mecânica de aços fundidos (rodetes, bagaceiras, engrenagens, carcaças de turbinas), aços

mecânica de aços fundidos (rodetes, bagaceiras, engrenagens, carcaças de turbinas), aços

forjados (eixos, pinhões, engrenagens), aços laminados (chapas para balões de caldeiras,

forjados (eixos, pinhões, engrenagens), aços laminados (chapas para balões de caldeiras,

palhetas e prisioneiros de turbinas), ferros fundidos (camisas de moenda), etc. Utilizar

palhetas e prisioneiros de turbinas), ferros fundidos (camisas de moenda), etc. Utilizar

componentes com limite de resistência à tração e/ou limite de escoamento abaixo do previsto

componentes com limite de resistência à tração e/ou limite de escoamento abaixo do previsto

em projeto pode provocar problemas, como deformações permanentes (plásticas), trincas de

em projeto pode provocar problemas, como deformações permanentes (plásticas), trincas de

fadiga, fraturas catastróficas ou desgaste prematuro.

(5)

Ensaio de dureza

O ensaio de dureza consiste na impressão de uma marca feita na superfície da peça pela

aplicação de pressão com uma ponta de penetração. A medida da dureza do material, ou da

dureza de superfície, é dada em função das características da marca da impressão e da carga

aplicada em cada tipo de ensaio de dureza.

A dureza de um material é uma propriedade mecânica cujo conceito se segue à resistência que

um material apresenta à formação de uma marca permanente quando pressionado por outro

material ou por marcadores padronizados. Os ensaios de dureza por penetração comumente

empregados em componentes mecânicos são: Dureza Brinell, Dureza Rockwelll e Dureza

Vickers. Outros tipos de dureza por penetração e outros tipos de ensaios, por exemplo, por

rebote, também são empregados. Apenas para uma breve ilustração citamos alguns tipos de

ensaios de dureza mais usados na inspeção de componentes mecânicos:

- Brinell: Esfera de aço Ø 10mm com carga de 3.000 kgf: Aplicada usualmente para camisas de

moenda.

- Brinell: Esfera de aço (ou tungstênio) Ø 2,5mm com carga de 187,5 kgf: Aplicada para aços

de baixa e média resistência mecânica e ferros fundidos (rodetes, bagaceiras, pentes, eixos de

moenda, etc).

- Brinell: Esfera de aço Ø 2,5mm com carga de 62,5 kgf: Aplicada para ligas de cobre

(casquilhos, buchas de bronze).

- Vickers: Pirâmide de diamante de base quadrada com cargas que podem variar de 5 a 100

kgf: Aplicada a todos os materiais metálicos com quaisquer durezas.

- Rockwell C – Diamante esferocônico (120º) com cargas de150 kgf. Aplicada para aços de alta

resistência mecânica (peças cementadas ou nitretadas, aços baixa-liga beneficiados, etc).

Nota: Existe uma grande diversidade de durezas Rockwell variando-se o penetrador (diamante  ou esfera de diferentes diâmetros) e a carga, que podem ser identificadas pelas letras A, B, C, D, E, F, G, H, K, L, M, P, R, S e V 

.

De certa forma o ensaio de dureza é extremamente versátil e útil, já que permite ser executado

preparando-se a superfície da própria peça, sem a necessidade de corpos-de-prova apensos

ou extraídos de sobremetal.

Existe uma regra empírica através da qual se pode converter dureza Brinell em limite de

resistência à tração para alguns tipos de materiais. O fator de conversão para aços doces é L.R

(kgf/mm

2

) = 0,36 x dureza HB.

Ensaio de Microdureza

Em algumas situações práticas ocorre a necessidade de determinação de dureza de

superfícies/películas muito delgadas (ex. camada de revestimento de cromo duro), ou de

pequenas áreas onde se devem fazer várias medições (ex.: determinação de camadas

cementadas em dentes de engrenagens de redutores ou mapeamento de ZAC de soldas).

Desta forma, o ensaio de microdureza, por utilizar cargas muito baixas (menores que 1 kgf) e

penetradores de diamante, produz uma impressão microscópica que somente pode ser medida

com auxílio de grandes aumentos no campo visual, que viabiliza o ensaio. Esse ensaio é

largamente empregado na determinação da profundidade das camadas cementadas de

buchas, engrenagens e pinhões, da têmpera superficial de pinos de correntes transportadoras,

da dureza de cromo duro eletrodepositado, do mapeamento de zona de transição de soldas,

entre outras.

Ensaio de Impacto

O comportamento dúctil-frágil de materiais pode ser amplamente caracterizado por ensaios de

impacto. A carga nesses ensaios é aplicada na forma de esforços por choque (dinâmicos),

devido ao impacto obtido por meio da queda de um martelete ou pêndulo de uma determinada

altura sobre o corpo-de-prova a examinar. Os ensaios mais conhecidos são denominados

Charpy (USA) e Izod (Europa), dependendo da configuração geométrica do entalhe e do modo

de fixação do corpo-de-prova na máquina. Como resultado do ensaio, obtém-se a energia

absorvida pelo material até a fratura. Ao contrário do que muitos pensam, o ensaio de impacto

não deve ser aplicado apenas a componentes que operam sob impacto ou possibilidade de

impacto. Esse ensaio serve para avaliar a tenacidade do material, que é uma importante

propriedade mecânica e está diretamente relacionada ao comportamento do material quanto à

propagação de trincas.

No mercado sucroalcooleiro, normalmente executam-se ensaios de impacto em aços forjados

para eixos em geral, rotores, palhetas e prisioneiros de turbinas, pinhões etc.

(6)

Ensaios de Achatamento e Expansão

Os ensaios de achatamento e expansão são largamente utilizados no controle da qualidade de

fabricação de tubos, principalmente de tubos com costura, pois são muito importantes na

determinação da ductilidade da região caldeada.

O ensaio de achatamento consiste em realizar um achatamento a frio de um segmento

longitudinal de tubo, com comprimento maior ou igual a 2 1/2” para tubos sem costura e maior

que 4” para tubos com costura. Nos tubos com costura, a região da costura deve ficar

posicionada a 90 graus em relação à direção de aplicação da carga. O ensaio deve prosseguir

até o tubo romper, ou suas paredes opostas se encontrarem. Para ser aprovado, o tubo

achatado não pode apresentar rompimento ou mostrar defeitos na solda ou no material base.

No ensaio de expansão um segmento longitudinal maior ou igual a 100mm deve ter uma

extremidade expandida por um cone metálico de 60 graus, até que a sua extremidade atinja

um aumento de diâmetro que é definido pela proporção entre os diâmetros interno/externo e

pelo tipo de material. Para aprovação, o tubo expandido não pode apresentar trincas ou outras

não conformidades provocadas pela expansão.

Com a realização desses ensaios é possível identificar tubos com deficiência de ductilidade do

material base e da região caldeada, evitando-se problemas de ruptura durante o

mandrilamento ou durante operação.

Ensaios de Dobramento

Dentro do contexto das ETPs que serão apresentadas, o ensaio de dobramento é aplicado

basicamente na qualificação de soldadores e de procedimentos de soldagem. O objetivo desse

ensaio é determinar o grau de sanidade e ductilidade das juntas soldadas em chapas e tubos,

feitas especificamente para qualificar procedimentos de soldagem ou soldadores.

O ensaio consiste em realizar o dobramento de corpos-de-prova soldados e cortados como

tiras transversais à solda, contendo a solda em sua região central, apoiados em rolos. A

aplicação de carga (não monitorada) é feita através de um cutelo com raio de 38mm na sua

extremidade, forçando o corpo-de-prova entre os rolos. Nesse ensaio, a solda e a zona afetada

pelo calor (ZAC) devem estar completamente contidas na parte dobrada do corpo-de-prova,

caracterizada após o teste. Os corpos-de-prova após o dobramento não devem apresentar

defeitos visíveis na solda, ou na ZAC, maiores que 3,0mm, medidos em qualquer direção na

superfície convexa dos mesmos. Eventuais trincas verificadas nos cantos do corpo-de-prova

dobrado não devem ser consideradas, a menos que constituam evidência clara de serem

resultado da presença de inclusão de escória ou de outros defeitos internos das juntas

soldadas.

Ensaios por Líquidos Penetrantes

Esse ensaio não destrutivo, pela sua baixa complexidade de execução, é um dos mais

utilizados na detecção de trincas em componentes mecânicos e de porosidade em soldas e em

materiais fundidos.

O ensaio por líquidos penetrantes baseia-se na penetração de líquidos em trincas ou outros

defeitos de superfície de peças, por ação do fenômeno da capilaridade, e é aplicado, portanto,

na verificação de trincas superficiais difíceis de serem observadas a olho nu. É muito utilizado

na inspeção de soldas (raiz e acabamento) e em materiais não magnetizáveis, já que estes não

permitem a realização do ensaio por partículas magnéticas. Por este motivo é frequentemente

aplicado na detecção de trincas em aços inox austeníticos (ex. AISI 304, AISI 316). Outro

campo com ampla aplicação desse ensaio é na manutenção preventiva das indústrias, com

atenção especial na inspeção de vasos de pressão (região das soldas) para enquadramento na

NR13.

Ensaios por Partículas Magnéticas

A inspeção por partículas magnéticas é um ensaio não destrutivo utilizado para detectar trincas

ou defeitos em materiais magnetizáveis, através do qual é possível visualizar defeitos

superficiais e, em alguns casos, subsuperficiais. Apresenta características como simplicidade

no princípio, facilidade de aplicação, liberdade de restrições quanto a tamanho, forma,

composição e tratamento térmico dos materiais inspecionados, com a ressalva de que devem

ser magnéticos.

A técnica consiste na magnetização das partes da peça (ou dela toda), aplicando-se logo em

seguida partículas magnéticas (óxido de ferro) na forma de pó ou, normalmente, em suspensão

em querosene ou em líquido de baixa tensão superficial (água) misturada com distensor. Se o

(7)

corpo apresentar alguma descontinuidade superficial ou subsuperficial (até 4 mm da

superfície), as partículas magnéticas forçarão a passagem do campo magnético para fora do

corpo, formando um campo de fuga que irá atrair as partículas magnéticas. As partículas

formam uma indicação visível da localização e da extensão do defeito.

Esse ensaio é intensamente aplicado na detecção de trincas em peças de aço fundido (ex.

carcaças de turbinas, rodetes, bagaceiras, pentes, castelos, etc) e de aços forjados e

laminados (ex. eixos em geral, engrenagens, pinhões, curvas e conexões etc)

Ensaio por Ultrassom

O princípio da inspeção por ultrassom baseia-se no fenômeno de reflexão de ondas acústicas

quando encontram obstáculos à sua propagação, dentro do material. A onda será refletida e

retornará até a sua fonte geradora, se o obstáculo estiver numa posição normal (perpendicular)

em relação ao feixe sônico.

O ultrassom é o método de ensaio não destrutivo mais utilizado mundialmente para verificação

de descontinuidades internas nos materiais. Geralmente, as dimensões reais de uma

descontinuidade interna podem ser estimadas com uma razoável precisão através da altura

dos ecos refletidos, fornecendo meios para que a peça possa ser aceita, ou rejeitada, com

base nos critérios de aceitação da norma aplicável.

As maiores aplicações desse ensaio estão relacionadas à inspeção de fabricação de peças

fundidas, forjados,laminados, medições de espessura, além da detecção e medição da

profundidade de trincas superficiais, estas relacionadas à inspeção preventiva.

No setor sucroalcooleiro a inspeção ultrassônica é muito utilizada na inspeção de fabricação de

rodetes, carcaças de turbinas, válvulas, engrenagens, pinhões, eixos, soldas de campo,

caldeiras e vasos de pressão. Uma grande vantagem é o seu emprego na inspeção de soldas

de tubulações de vapor realizadas em campo como substituição ao ensaio radiográfico,

evitando-se a necessidade de evacuar a área de trabalho.

A sua aplicação é extremamente necessária, por exemplo, na detecção de trincas em eixos de

moenda cujas camisas não vão ser sacadas. Com essa técnica é possível varrer a região do

eixo, que está inacessível devido à camisa montada, para verificar a existência de trincas

nessa área.

Por outro lado, existem algumas limitações para esse ensaio, como por exemplo não poder ser

empregado em materiais com alta atenuação acústica, como ferro fundido cinzento (ex.

camisas de moenda), metais não ferrosos (ex. casquilhos de bronze), aços sem tratamento

térmico (microestrutura grosseira). Peças de geometria complexa dificultam a realização do

ensaio, pois a técnica requer que a região a ser varrida tenha superfícies paralelas. Altas

temperaturas também dificultam a sua aplicação.

O acabamento superficial é um limitante, já que alta rugosidade superficial devido a riscos ou

corrosão não permite a perfeita acomodação do transdutor (cabeçote) na superfície, o que

afeta a emissão das ondas ultrassônicas pelo mesmo. Um exemplo clássico dessa situação é

na já citada inspeção de eixos de moenda, quando é necessário posicionar o transdutor nas

suas mangas e região do colarinho/flange e essas superfícies frequentemente se encontram

com riscos e corrosão.

(8)

Pesquisa Bibliográfica

AMAURI G, Jaime A., Carlos A. Ensaios dos Materiais . LTC Editora, RJ, 2000.

ASTM E8M-95ª – Test Methods For Tension Testing of Metallic Materiais. American Society for Testing and Materials (1995).

ASTM E10-93 – Test Methods for Brinell Hardness of Metallic Materials. America Society for Testing and Materials (1993).

ASTM E18-94 – Test Methods for Rockwell Hardness and Rockwell Superficial Hardness of Metallic Materials. America Society for Testing and Materials (1994).

ASTM E92-82(92) – Test Methods for Vickers Hardness of Metallic Materials. America Society for testing and Materials, 1982 (1992).

ASTM E190-92 – Test Method for Guided Bend Test for Ductility of Welds. American Society for Testing and Materials, 1982 (1992).

ASTM E23-94a – Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials. American Society for Testing and Materials (1994).

ANDERSON, J.C.; Leaver, K. D.; Rawlings & Alexander J.M.; Materials Science. Chapman & Hall, 4.ª edição, 1991.

ASKELAND, D.R. The Science and Engineering of Materials. Chapman & Hall, 3.ª edição (1996).

SOUZA, S.A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos . Editora Edgard Blucher Ltda., 6.ª edição (1995).

ASTM A609-97. Pratice For Castings, Carbon, Low-Alloy, and Martensitic Stainless Stell, Ultrasonic Examination Thereof.

ATSM E 709 – 08 Guide For Magnetic Particle Testing.

(9)

Índice

Nº de Identificação

Descrição

ETP 010-04 ...Camisa de Ferro Fundido Cinzento ETP 011-04...Camisa de Ferro Fundido Nodular ETP 020-04...Bagaceira de Aço Baixa Liga

ETP 021-04...Bagaceira de Aço Ligado ao Manganês ETP 030-04...Pente de Ferro Fundido Cinzento

ETP 031-04...Pente de Aço Fundido ETP 032-03...Pente de Chapa de Aço ETP 033-03...Faca para Picador ETP 034-02...Faca De Corte De Base ETP 035-01...Martelo para Desfibrador

ETP 040-05...Rodete de Aço Fundido Baixa-Liga ETP 050-04...Luva de Ferro Fundido Cinzento ETP 060-04...Engrenagem de Aço Fundido

ETP 061-03...Engrenagem de Construção Soldada ETP 070-04...Casquilho de Bronze Fundido

ETP 091-04...Pinhão de Aço Forjado

ETP 100-04...Eixo Forjado de Aço Médio-Carbono

ETP 101-04...Eixo-Palito Forjado de Aço Médio-Carbono ETP 104-04...Barra de Aço Baixa-Liga, Forjada a Quente ETP 105-06...Eixo de Oscilação

ETP 106-06...Barra de Aço Médio-Carbono ETP 107-01...Prisioneiro Olhal

ETP 108-01...Prisioneiro Olhal ETP 109-01...Prisioneiro Olhal

ETP 110-01...Porca para Prisioneiro Olhal

ETP 122-06...Corrente Transportadora (Arraste) ETP 123-05...Corrente Transportadora (de Rolos)

ETP 140-05...Barra Chata Resistente ao Desgaste - Aço SAE 5160 ETP 141-03...Barra Chata Resistente ao Desgaste - Aço SAE 1045 ETP 150-04...Parafuso Forjado de Alta Resistência Mecânica ETP 180-04...Tubo de Aço Baixo-Carbono, com Costura ETP 182-04...Tubo de Aço Carbono, sem Costura

ETP 184-05...Tubo para Coletor de Vapor de Caldeira ETP 185-05...Tubo para Coletor de Vapor de Caldeira ETP 186-02...Tubo para Coletor de Vapor de Caldeira

ETP 187-05...Tubo para Serpentina de Superaquecedor Grau T11 ETP 188-05...Tubo para Serpentina de Superaquecedor Grau T22 ETP 189-04...Tubo para Serpentina de Superaquecedor Grau T91 ETP 190-05...Tubo de Aço Carbono, sem Costura,

ETP 192-03...Tubo de Aço Baixa-Liga, com Costura ETP 193-03...Tubo de Aço Baixa-Liga, com Costura ETP 195-01...Tubo para Serpentina de Superaquecedor

ETP 196-02...Tubo de Aço Inoxidável Austenítico, com Costura ETP 210-05...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor – Gr WPB ETP 211-04...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor – Gr WP11 ETP 212-04...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor – Gr WP12 ETP 213-04...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor – Gr WP22 ETP 214-04...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor –234 Gr ETP 240-03...Conexão ou Corpo Fundido em Aço Carbono Gr WCB ETP 241-03...Conexão ou Corpo Fundido em Aço Carbono Gr WC1 ETP 242-03...Conexão ou Corpo Fundido em Aço Carbono Gr WC6 ETP 243-03...Conexão ou Corpo Fundido em Aço Carbono Gr WC9

(10)

ETP 010-04

Documento: FR-DIR-006-01 “ESTE DOCUMENTO ESTÁ SUJEITO À REVISÃO SEM AVISO PRÉVIO"

NÚMERO DATA DA EMISSÃO DATA DA REVISÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO

ETP 010-04 03/09/2001 10/02/2010 Márcio Márcio Página 1 de 1

Este documento não pode ser cedido ou copiado sem previa autorização da Welding

Welding Soldagem e Inspeções Ltda. - Sertãozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 – Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br

Especificação Técnica de Produto:

Camisa de Ferro Fundido Cinzento para Moenda

1. Escopo

Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de camisa de ferro fundido cinzento, para moenda de cana-de-açúcar.

2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material 

Ferro fundido cinzento com requerimento especial de dureza. 2.2.Composição Química  Elementos (% em Peso) C Mn Si P S Cr Cu 2,9 a 3,3 0,6 a 0,8 1,5 a 1,8 0,15 (máx.) (máx.)0,12 0,2 a 0,4 0,5 a 0,7

Nota 1: A composição química foi formulada como sugestão. Alteraç ão  significativa deverá ser acordada previamente com o cliente. Os  teores de Fósforo (P) e Enxofre (S) deverão estar  necessariamente dentro da faixa especificada.

2.3.Características Microestruturais 

2.3.1 Matriz: perlítica com lamelas finas e compactas. Presença de ferrita é indesejável, porém, tolera-se até 5% desta fase na matriz.

2.3.2. Veios de Grafita: predominância do formato tipo VII, distribuição tipo A (uniforme e orientação aleatória), tamanho 3 a 5 predominante (ASTM A 247-98).

2.3.4. Carbonetos: admitem-se até 3% de carbonetos livres, não alinhados ou formando rede.

Nota 2: A amostra para análise metalográfica será retirada na crista de um  friso, da extremidade com maior dureza.

2.4.Propriedades Mecânicas 

Limite de Resistência: ... ... 225 MPa (mín.) Dureza:... . 180 a 240 HB

Nota 3: Os corpos-de-prova devem ser fundidos apensos, com espessura  mínima de 50 mm, comprimento de 150 a 250 mm e usinados  conforme croqui Tipo A ou Tipo B da norma ASTM A 48/A 48M-03. Deverão ser previstos pelo menos três corpos-de-prova. O ensaio  de tração deverá ser executado conforme norma ASTM A 370-03.

3. Requisitos Dimensionais

3.1. A camisa deverá ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio.

4. Atuação da Welding

4.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda, serão executadas as seguintes inspeções:

• Visual;

• Ensaio de tração; • Ensaio de dureza; • Análise metalográfica;

• Dimensional de interferência com o eixo; • Dimensional geral;

• Dimensional de centralização da camisa no eixo após

montagem.

4.2. O fabricante deverá apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.

 _____________________________________________________________________________________________________  Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no

respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.

Motivo da Última Revisão

(11)

ETP 011-04

Documento: FR-DIR-006-01 “ESTE DOCUMENTO ESTÁ SUJEITO À REVISÃO SEM AVISO PRÉVIO"

NÚMERO DATA DA EMISSÃO DATA DA REVISÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO

ETP 011-04 03/09/2001 10/02/2010 Márcio Márcio Página 1 de 1

Este documento não pode ser cedido ou copiado sem previa autorização da Welding

Welding Soldagem e Inspeções Ltda. - Sertãozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 – Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br

Especificação Técnica de Produto:

Camisa de Ferro Fundido Nodular para Moenda

1. Escopo

Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de camisa de ferro fundido nodular, para moenda de cana-de-açúcar.

2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material 

Ferro fundido nodular conforme norma DIN 1693 -77 parte 2 Grau GGG 60, material n.º 0.7060, com requerimento especial de dureza. 2.2.Composição Química  Elementos (% em Peso) C Mn Si P S Cu 3,50 a 3,70 0,40 a 0,60 2,20 a 2,60 0,10 (máx.) (máx.)0,01 0,40 a 0,80

Nota 1: A composição química foi formulada como sugestão. Alteraç ão  significativa deverá ser acordada previamente com o cliente. Os  teores de Fósforo (P) e Enxofre (S) deverão estar  necessariamente dentro da faixa especificada.

2.3.Características Microestruturais 

2.3.1 Matriz: perlítica com lamelas finas e compactas. Toleram-se até 10% de ferrita na matriz.

2.3.2 Nódulos de grafita: formato tipo I, com predominância mínima de 85%. Toleram-se até 15% do formato tipo II. Tamanho 6 predominante, de acordo com a norma ASTM A 247-98.

2.3.4 Carbonetos: admitem-se até 3% de carbonetos livres, não alinhados ou formando rede.

Nota 2: A amostra para análise metalográfica será retirada na crista de um  friso, da extremidade com maior dureza.

2.4.Propriedades Mecânicas 

Limite de Resistência: ... 550 MPa (mín.) Limite de Escoamento:... 340 MPa (mín.) Alongamento: ... . 3,0% (mín.) Dureza:... 190 a 270 HB

Nota 3: O ensaio de tração deverá ser executado conforme norma ASTM  A 370-03a em corpo-de-prova fundido como extensão da camisa e  dimensões de acordo com a norma DIN 1693-77 parte 2, figura 1, formato 2. A usinagem deverá ser conforme norma DIN 50125.-77. Deverão ser previstos pelo menos três corpos-de-prova.

3. Requisitos Dimensionais

3.1. A camisa deverá ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio.

4. Atuação da Welding

4.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda, serão executadas as seguintes inspeções:

• Visual;

• Ensaio de tração; • Ensaio de dureza; • Análise metalográfica;

• Dimensional de interferência com o eixo; • Dimensional geral;

• Dimensional de centralização da camisa no eixo após

montagem.

4.2. O fabricante deverá apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.

 _____________________________________________________________________________________________________  Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no

respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.

Motivo da Última Revisão

(12)

ETP 020-04

Documento: FR-DIR-006-01 “ESTE DOCUMENTO ESTÁ SUJEITO À REVISÃO SEM AVISO PRÉVIO"

NÚMERO DATA DA EMISSÃO DATA DA REVISÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO

ETP 020-04 03/09/2001 10/02/2010 Márcio Márcio Página 1 de 1

Este documento não pode ser cedido ou copiado sem previa autorização da Welding

Welding Soldagem e Inspeções Ltda. - Sertãozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 – Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br

Especificação Técnica de Produto:

Bagaceira de Aço Baixa Liga para Moenda

1. Escopo

Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de bagaceira em aço fundido baixa liga, para moenda de cana-de-açúcar.

2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material 

Aço fundido de alta resistência, médio carbono, baixa liga, conforme sub-itens 2.2 a 2.4.

2.2.Composição Química 

Conforme norma SAE J404-Fev.91, material SAE4340.

Elementos (% em Peso) C Mn P S Si Ni Cr Mo 0,38 a 0,43 0,60 a 0,80 0,035 (máx.) (máx.)0,04 0,15 a 0,35 1,65 a 2,00 0,70 a 0,90 0,20 a 0,30

2.3.Tratamento Térmico e Características  Microestruturais 

2.3.1. Após a fundição a peça deverá ser submetida a tratamento térmico de normalização e revenimento, para atender às propriedades mecânicas especificadas.

2.3.2. Microestrutura: matriz bainítica e tamanho de grão austenítico 6 ou menor (ASTM E 112-04).

Nota 1: Não é desejável ma triz mista (bainita / perlita / ferrita), nem  colônias de perlita.

2.4.Propriedades Mecânicas 

Limite de Resistência:... 725 MPa (mín.) Limite de Escoamento: ... 585 MPa (mín.) Alongamento:... 17% (mín.) Redução de Área:... 35% (mín.) Dureza: ... 220 a 260 HB

Nota 2: Propriedades mecânicas definidas conforme norma ASTM A148-  03 Grau 105-85. Os corpos-de-prova deverão ser fundidos apensos, com a geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a, figura 1. Os ensaios mecânicos deverão ser realizados conforme  norma ASTM A 370-03a.

3. Requisitos Dimensionais

3.1. A bagaceira deverá ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio para as partes usinadas.

4. Ensaios-Não-Destrutivos

Para garantir a integridade da peça serão realizadas as seguintes inspeções:

4.1.Inspeção Visual 

Esta inspeção deverá ser realizada após acabamento final da peça.

Critério de aceitação: Conforme norma MSS SP- 55-2001.

4.2.Inspeção por Partículas Magnéticas Fluorescentes 

Esta inspeção deverá ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, após acabamento final da peça.

Critério de aceitação: Conforme norma ASTM E 125-93,

Nível 2, isento de descontinuidades lineares relevantes.

Nota 3: Eventual mente poderá ser realizada inspeção po r partículas  magnéticas coloridas ou líquidos penetrantes, conforme norma  ASTM E 165-95. No caso de líquidos penetrantes o critério de  aceitação será conforme norma CCH 70.2-79, parte PT 70.2, classe 4, isento de descontinuidades lineares relevantes.

5. Atuação da Welding

5.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções: • Visual; • Análise química; • Ensaio de tração; • Ensaio de dureza; • Análise metalográfica;

• Ensaio por partículas magnéticas fluorescentes; • Dimensional.

5.2. O fabricante deverá fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material.

 _____________________________________________________________________________________________________  Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no

respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.

Motivo da Última Revisão

(13)

ETP 021-04

Documento: FR-DIR-006-01 “ESTE DOCUMENTO ESTÁ SUJEITO À REVISÃO SEM AVISO PRÉVIO"

NÚMERO DATA DA EMISSÃO DATA DA REVISÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO

ETP 021-04 03/09/2001 10/02/2010 Márcio Márcio Página 1 de 1

Este documento não pode ser cedido ou copiado sem previa autorização da Welding

Welding Soldagem e Inspeções Ltda. - Sertãozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 – Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br

Especificação Técnica de Produto:

Bagaceira de Aço Ligado ao Manganês para Moenda

1. Escopo

Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de bagaceira em aço fundido ligado ao Manganês, para moenda de cana-de-açúcar.

2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material 

Aço fundido, médio carbono, ligado ao manganês, conforme sub-itens 2.2 a 2.4.

2.2.Composição Química 

Conforme norma SAE J403-Maio92, material SAE1552.

Elementos (% em Peso) C Mn P S Si 0,47 a 0,55 1,20 a 1,50 0,040 (máx.) (máx.)0,050 0,15 a 0,35

2.3.Tratamento Térmico e Características  Microestruturais 

2.3.1. Após a fundição a peça deverá ser submetida a tratamento térmico de normalização e revenimento, para atender às propriedades mecânicas especificadas.

2.3.2. Microestrutura: matriz perlítica com lamelas finas e compactas e ferrita. Tamanho de grão austenítico: 6 ou menor (ASTM E 112-04).

2.4.Propriedades Mecânicas 

Limite de Resistência:... 680 MPa (mín.) Limite de Escoamento: ... 490 MPa (mín.) Alongamento:... 17% (mín.) Redução de Área:... 35% (mín.) Dureza: ... 220 a 260 HB

Nota 1: Os corpos -de-prova deve rão ser fundidos ape nsos, co m a  geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a, figura  1. Os ensaios mecânicos deverão ser realizados conforme norma  ASTM A 370-03a.

3. Requisitos Dimensionais

3.1. A bagaceira deverá ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 – grau médio, para as partes usinadas.

4. Ensaios-Não-Destrutivos

Para garantir a integridade da peça serão realizadas as seguintes inspeções:

4.1.Inspeção Visual 

Esta inspeção deverá ser realizada após acabamento final da peça.

Critério de aceitação: Conforme norma MSS SP 55-2001.

4.2.Inspeção por Partículas Magnéticas Fluorescentes 

Esta inspeção deverá ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, após acabamento final da peça.

Critério de aceitação: Conforme norma ASTM E 125-93,

Nível 2, isento de descontinuidades lineares relevantes.

Nota 2: Eventual mente poderá ser realizada inspeção po r partículas  magnéticas coloridas ou líquidos penetrantes, conforme norma  ASTM E 165-95.No caso de líquidos penetrantes o critério de  aceitação será conforme norma CCH 70.2-79, parte PT 70.2, classe 4, isento de descontinuidades lineares relevantes.

5. Atuação da Welding

5.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções: • Visual; • Análise química; • Ensaio de tração; • Ensaio de dureza; • Análise metalográfica;

• Ensaio por partículas magnéticas fluorescentes; • Dimensional.

5.2. O fabricante deverá fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material.

 _____________________________________________________________________________________________________  Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no

respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.

Motivo da Última Revisão

(14)

ETP 030-04

Documento: FR-DIR-006-01 “ESTE DOCUMENTO ESTÁ SUJEITO À REVISÃO SEM AVISO PRÉVIO"

NÚMERO DATA DA EMISSÃO DATA DA REVISÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO

ETP 030-04 03/09/2001 10/02/2010 Márcio Márcio Página 1 de 1

Este documento não pode ser cedido ou copiado sem previa autorização da Welding

Welding Soldagem e Inspeções Ltda. - Sertãozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 – Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br

Especificação Técnica de Produto:

Pente de Ferro Fundido Cinzento para Moenda

1. Escopo

Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de pente de ferro fundido cinzento, para moenda de cana-de-açúcar.

2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material 

Ferro fundido cinzento conforme norma ASTM A 48/A 48M-03, Classe 225A ou 225B, com requerimento especial de dureza. 2.2.Composição Química  Elementos (% em Peso) C Mn Si P S 2,90 a 3,20 0,45 a 0,70 1,6 a 2,0 0,15 (máx.) (máx.)0,12

Nota 1: A composição química foi formulada como sugestão. Alteraç ão  significativa deverá ser acordada previamente com o cliente. Os teores de Fósforo (P) e Enxofre (S) deverão estar  necessariamente dentro do limite especificado.

2.3.Características Microestruturais 

2.3.1 Matriz: perlítica com lamelas finas e compactas. Presença de ferrita é indesejável, porém, tolera-se até 5% desta fase na matriz.

2.3.2. Veios de Grafita: predominância do formato tipo VII, distribuição tipo A (uniforme e orientação aleatória), tamanho 3 a 5 predominantes (ASTM A 247-98).

2.3.4. Carbonetos: admitem-se até 3% de carbonetos livres, não alinhados ou formando rede.

2.4.Propriedades Mecânicas 

Limite de Resistência: ... 225 MPa (mín.) Dureza:... 180 a 240 HB

Nota 2: O ensaio de tração deverá ser executado conforme a norma ASTM  A 370-03a.

3. Requisitos Dimensionais

3.1. O pente deverá ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio, para as partes usinadas.

4. Atuação da Welding

4.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções:

• Visual;

• Ensaio de dureza; • Dimensional.

4.2. O fabricante deverá apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.

 _____________________________________________________________________________________________________  Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no

respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.

Motivo da Última Revisão

(15)

ETP 031-04

Documento: FR-DIR-006-01 “ESTE DOCUMENTO ESTÁ SUJEITO À REVISÃO SEM AVISO PRÉVIO"

NÚMERO DATA DA EMISSÃO DATA DA REVISÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO

ETP 031-04 03/09/2001 10/02/2010 Márcio Márcio Página 1 de 1

Este documento não pode ser cedido ou copiado sem previa autorização da Welding

Welding Soldagem e Inspeções Ltda. - Sertãozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 – Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br

Especificação Técnica de Produto:

Pente de Aço Fundido para Moenda

1. Escopo

Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de pente em aço carbono fundido, para moenda de cana-de-açúcar.

2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material 

Aço carbono fundido, conforme norma ASTM A 27/A 27M-03 Grau 70-40 [485-275], (UNS nº J02501) Classe 2, com requerimento suplementar S10 (Dureza).

2.2.Composição Química 

Elementos (% em Peso)

C Mn Si S P

0,25

(máx.) (máx.)1,20 (máx.)0,80 (máx.)0,06 (máx.)0,05

2.3.Tratamento Térmico e Características  Microestruturais 

2.3.1. Após a fundição a peça deverá ser submetida a tratamento térmico de normalização e revenimento, para atender às propriedades mecânicas especificadas.

2.3.2. Microestrutura: matriz ferrítica e perlítica. Tamanho de grão ferrítico: 6 ou menor (ASTM E 112-04).

2.4.Propriedades Mecânicas 

Limite de Resistência:... 485 MPa (mín.) Limite de Escoamento: ... 275 MPa (mín.) Alongamento:... 22% (mín.) Redução de Área:... 30% (mín.) Dureza: ... 140 a 180 HB 3. Requisitos Dimensionais

3.1. O pente deverá ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio, para as partes usinadas.

4. Ensaios-Não-Destrutivos 4.1.Inspeção Visual 

Esta inspeção deverá ser realizada, após acabamento final da peça.

Critério de aceitação: Conforme norma MSS SP-55-2001. Nota 1:  Em caso de dúvida quanto a eventual não-conformidade realizar

ensaio por líquidos penetrantes (região usinada) conforme norma ASTM E 165-95 (critério de aceitação: conforme norma CCH 70.2-79, parte PT 70.2, classe 4, isento de descontinuidades lineares relevantes); ou partículas magnéticas (região bruta), conforme norma ASTM E 709-95 (critério de aceitação: conforme norma

ASTM E 125-93 Nível 2, isento de descontinuidades lineares relevantes).

5. Atuação da Welding

5.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções:

• Visual;

• Análise do certificado da matéria-prima; • Ensaio de dureza;

• Análise metalográfica; • Dimensional.

5.2. O fabricante deverá fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material.

 _____________________________________________________________________________________________________  Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no

respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.

Motivo da Última Revisão

(16)

ETP 032-03

Documento: FR-DIR-006-01 “ESTE DOCUMENTO ESTÁ SUJEITO À REVISÃO SEM AVISO PRÉVIO"

NÚMERO DATA DA EMISSÃO DATA DA REVISÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO

ETP 032-03 18/05/2005 10/02/2010 Márcio Márcio Página 1 de 1

Este documento não pode ser cedido ou copiado sem previa autorização da Welding

Welding Soldagem e Inspeções Ltda. - Sertãozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 – Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br

Especificação Técnica de Produto:

Pente de Chapa de Aço para Moenda

1. Escopo

Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de pente em chapa de aço carbono, para moenda de cana-de-açúcar.

2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material 

Chapa de aço carbono, laminada a quente, conforme sub-itens 2.2 e 2.3.

2.2.Composição Química 

Conforme norma ASTM A 36-04.

Elementos (% em Peso) Espessura. (mm) C Mn P S Si 20 a 40 0,25 (máx.) 0,80 a 1,20 0,04 (máx.) (máx.)0,05 (máx.)0,40 40 a 65 0,26 (máx.) 0,80 a 1,20 0,04 (máx.) (máx.)0,05 0,15 a 0,40

Nota 1: Chapas de materiais similares também poderão ser utilizadas, desde que haja consentimento prévio do cliente.

2.3.Propriedades Mecânicas 

Dureza: ... ... 110 a 150 HB

3. Requisitos Dimensionais

3.1. O pente deverá ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.

3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio, para as partes usinadas.

4. Atuação da Welding

4.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções:

• Visual; • Dimensional; • Ensaio de dureza.

4.2. O fabricante deverá fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material.

 _____________________________________________________________________________________________________  Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no

respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.

Motivo da Última Revisão

Referências

Documentos relacionados

Em média, a Vivo forneceu a melhor velocidade de download para os seus clientes em 2020... A Vivo progrediu em especial a partir de abril

־ Uma relação de herança surge quando um objecto também é uma instância de uma outra classe mais geral (exemplo: “automóvel é um veículo”). ־ É sempre possível

Transpiração é a perda de água, em forma de vapor, em decorrência do déficit de pressão de vapor (DPV) entre os tecidos internos da fruta ou hortaliça e o meio ambiente. DPV é

Não tem informações sobre a sua modificação química e, pelo exposto acima, no presente trabalho tem-se estudado a modificação química deste amido variando a concentração

; 4.1 Identificar as necessidades da área de Segurança do Trabalho da empresa.; 4.2 Selecionar a técnica adequada para o desenvolvimento do programa (ou projeto).. ; 4.3 Elaborar

Pensando em uma maneira de melhor organizar as atividades pessoais e otimizar o tempo, foi elaborado um modelo de gestão de atividades baseado no sistema Kanban, uma das

Conclusão: O perfil epidemiológico da TB no município investigado mostrou que a prevenção e o controle da doença dependem de investimentos na área social, incluindo programas

RIDHA & CRUZ (2001) caracterizam o sistema fechado de recirculação de água como uma produção em que consiste a água fluir pela unidade de cultivo e