CADERNO DE
CADERNO DE
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
DE PRODUTOS
DE PRODUTOS
SETOR SUCROALCOOLEIRO
SETOR SUCROALCOOLEIRO
2010
2010
EMPRESA CERTIFICADA ISO 9001
EMPRESA CERTIFICADA ISO 9001
VOLUME 1
VOLUME 1
ETP
A Importância da Inspeção no Controle da
A Importância da Inspeção no Controle da Qualidade de
Qualidade de
Fabricação de Equipamentos e Componentes Mecânicos
Fabricação de Equipamentos e Componentes Mecânicos
Cada
Cada
Especificação Técnica de Produto (ETP)Especificação Técnica de Produto (ETP)que compõe este caderno apresenta um item
que compõe este caderno apresenta um item
que lista as inspeções que a Welding recomenda realizar durante e/ou após a fabricação de um
que lista as inspeções que a Welding recomenda realizar durante e/ou após a fabricação de um
componente. Desta forma, tentaremos mostrar através de um breve resumo, e linguagem
componente. Desta forma, tentaremos mostrar através de um breve resumo, e linguagem
simplificada, o que a inspeção de fabricação pode nos dar de informação quanto à qualidade
simplificada, o que a inspeção de fabricação pode nos dar de informação quanto à qualidade
do componente que está sendo avaliado. Os eventos de inspeção que abordaremos são:
do componente que está sendo avaliado. Os eventos de inspeção que abordaremos são:
inspeções visual e dimensional; análises química e metalográfica; ensaios mecânicos de
inspeções visual e dimensional; análises química e metalográfica; ensaios mecânicos de
tração, dureza, microdureza, impacto, achatamento, expansão e dobramento; ensaios não
tração, dureza, microdureza, impacto, achatamento, expansão e dobramento; ensaios não
destrutivos por partículas magnéticas, líquidos penetrantes e ultrassom. Existem outras
destrutivos por partículas magnéticas, líquidos penetrantes e ultrassom. Existem outras
inspeções que eventualmente são aplicadas, mas não fazem parte da nossa abordagem neste
inspeções que eventualmente são aplicadas, mas não fazem parte da nossa abordagem neste
momento.
momento.
Inspeção Visual Inspeção Visual
A inspeção visual, no nosso entender, é uma inspeção de importância excepcional e deve
A inspeção visual, no nosso entender, é uma inspeção de importância excepcional e deve
sempre preceder qualquer outra inspeção. Com ela pode-se perceber rapidamente uma
sempre preceder qualquer outra inspeção. Com ela pode-se perceber rapidamente uma
ausência de rastreabilidade na identificação do componente, um mau acabamento de
ausência de rastreabilidade na identificação do componente, um mau acabamento de
usinagem, um reparo de solda que não poderia ter sido feito, presença de trincas,
usinagem, um reparo de solda que não poderia ter sido feito, presença de trincas,
irregularidades em corpos-de-prova apensos em peças fundidas, problemas causados pelo
irregularidades em corpos-de-prova apensos em peças fundidas, problemas causados pelo
manuseio e estocagem da peça, desvios dimensionais grosseiros, além de várias outras não
manuseio e estocagem da peça, desvios dimensionais grosseiros, além de várias outras não
conformidades. Portanto é uma inspeção que sistematicamente tem que ser feita pelo inspetor
conformidades. Portanto é uma inspeção que sistematicamente tem que ser feita pelo inspetor
em qualquer etapa de fabricação da peça, e não apenas quando a peça está acabada e pronta
em qualquer etapa de fabricação da peça, e não apenas quando a peça está acabada e pronta
para expedição.
para expedição.
Inspeção Dimensional Inspeção Dimensional
O que se objetiva com essa inspeção é a verificação da conformidade dimensional do
O que se objetiva com essa inspeção é a verificação da conformidade dimensional do
componente com o desenho/projeto. O primeiro passo a ser dado é a verificação do desenho
componente com o desenho/projeto. O primeiro passo a ser dado é a verificação do desenho
quanto à sua revisão, pois não é incomum uma peça ser fabricada tendo por base um desenho
quanto à sua revisão, pois não é incomum uma peça ser fabricada tendo por base um desenho
com revisão desatualizada.
com revisão desatualizada.
Com a conformidade dimensional espera-se evitar situações nas quais não se consegue
Com a conformidade dimensional espera-se evitar situações nas quais não se consegue
montar peças de um conjunto por estas se encontrarem com desvios maiores que os
montar peças de um conjunto por estas se encontrarem com desvios maiores que os
permitidos no projeto. Exemplos da importância da inspeção dimensional podem ser dados na
permitidos no projeto. Exemplos da importância da inspeção dimensional podem ser dados na
verificação do passo dos frisos de camisas de moenda, bagaceiras e pentes - que, se
verificação do passo dos frisos de camisas de moenda, bagaceiras e pentes - que, se
apresentarem divergências, podem facilitar fraturas e desgastes prematuros; na interferência
apresentarem divergências, podem facilitar fraturas e desgastes prematuros; na interferência
de montagem dos componentes de correntes transportadoras (laterais, pinos, buchas) e na
de montagem dos componentes de correntes transportadoras (laterais, pinos, buchas) e na
montagem de camisas com eixos de moenda, quando, se houver excesso de aperto, pode
montagem de camisas com eixos de moenda, quando, se houver excesso de aperto, pode
gerar tensões que facilitam a ruptura destes componentes; na qualidade de usinagem de
gerar tensões que facilitam a ruptura destes componentes; na qualidade de usinagem de
engrenagens e pinhões, que pode provocar contato/folga de engrenamento deficiente e
engrenagens e pinhões, que pode provocar contato/folga de engrenamento deficiente e
diminuir a vida útil do equipamento com o surgimento de
diminuir a vida útil do equipamento com o surgimento de
pitting pittinge trincas; em desvios
e trincas; em desvios
dimensionais de componentes rotativos, como por ex. eixos, que podem gerar aquecimento por
dimensionais de componentes rotativos, como por ex. eixos, que podem gerar aquecimento por
excesso de atrito, além de vários outros. Desta forma, a inspeção dimensional de componentes
excesso de atrito, além de vários outros. Desta forma, a inspeção dimensional de componentes
usinados, equipamentos caldeirados, soldas, etc, é tida como uma inspeção imprescindível em
usinados, equipamentos caldeirados, soldas, etc, é tida como uma inspeção imprescindível em
qualquer situação.
qualquer situação.
Análise Química Análise Química
A análise química de materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos) normalmente é realizada
A análise química de materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos) normalmente é realizada
através de espectrometria, seja ela por difração de raios-x (técnica empregada pela Welding),
através de espectrometria, seja ela por difração de raios-x (técnica empregada pela Welding),
emissão óptica, plasma ou absorção atômica. Com essa análise consegue-se determinar a
emissão óptica, plasma ou absorção atômica. Com essa análise consegue-se determinar a
composição química do material e enquadrá-lo em normas como ASTM (USA), SAE (USA),
composição química do material e enquadrá-lo em normas como ASTM (USA), SAE (USA),
ABNT (Brasil), DIN (Alemanha), AFNOR (França), JIS (Japão), BS (Inglaterra), entre outras.
ABNT (Brasil), DIN (Alemanha), AFNOR (França), JIS (Japão), BS (Inglaterra), entre outras.
Esse tipo de análise se torna importante, já que aços de composições químicas diferentes
Esse tipo de análise se torna importante, já que aços de composições químicas diferentes
podem, por exemplo, atingir a mesma dureza, mas pela ausência de alguns elementos
podem, por exemplo, atingir a mesma dureza, mas pela ausência de alguns elementos
químicos podem ter outras propriedades mecânicas, resistência à corrosão e soldabilidade
químicos podem ter outras propriedades mecânicas, resistência à corrosão e soldabilidade
comprometidas. Como exemplo clássico para aços inoxidáveis, temos que a diferença básica
comprometidas. Como exemplo clássico para aços inoxidáveis, temos que a diferença básica
entre o aço AISI 316 e o AISI 304 está no teor de molibdênio (2% a 3% no primeiro e ausência
entre o aço AISI 316 e o AISI 304 está no teor de molibdênio (2% a 3% no primeiro e ausência
no segundo), fator que altera fortemente a sua resistência à corrosão. Ou entre o AISI 304 e o
no segundo), fator que altera fortemente a sua resistência à corrosão. Ou entre o AISI 304 e o
AISI 304 L, posto que no primeiro o teor de carbono permitido é de 0,03% a 0,08% e no
AISI 304 L, posto que no primeiro o teor de carbono permitido é de 0,03% a 0,08% e no
segundo no máximo 0,03%, daí que uma eventual troca do segundo pelo primeiro poderia
segundo no máximo 0,03%, daí que uma eventual troca do segundo pelo primeiro poderia
A Importância da Inspeção no Controle da
A Importância da Inspeção no Controle da Qualidade de
Qualidade de
Fabricação de Equipamentos e Componentes Mecânicos
Fabricação de Equipamentos e Componentes Mecânicos
Cada
Cada
Especificação Técnica de Produto (ETP)Especificação Técnica de Produto (ETP)que compõe este caderno apresenta um item
que compõe este caderno apresenta um item
que lista as inspeções que a Welding recomenda realizar durante e/ou após a fabricação de um
que lista as inspeções que a Welding recomenda realizar durante e/ou após a fabricação de um
componente. Desta forma, tentaremos mostrar através de um breve resumo, e linguagem
componente. Desta forma, tentaremos mostrar através de um breve resumo, e linguagem
simplificada, o que a inspeção de fabricação pode nos dar de informação quanto à qualidade
simplificada, o que a inspeção de fabricação pode nos dar de informação quanto à qualidade
do componente que está sendo avaliado. Os eventos de inspeção que abordaremos são:
do componente que está sendo avaliado. Os eventos de inspeção que abordaremos são:
inspeções visual e dimensional; análises química e metalográfica; ensaios mecânicos de
inspeções visual e dimensional; análises química e metalográfica; ensaios mecânicos de
tração, dureza, microdureza, impacto, achatamento, expansão e dobramento; ensaios não
tração, dureza, microdureza, impacto, achatamento, expansão e dobramento; ensaios não
destrutivos por partículas magnéticas, líquidos penetrantes e ultrassom. Existem outras
destrutivos por partículas magnéticas, líquidos penetrantes e ultrassom. Existem outras
inspeções que eventualmente são aplicadas, mas não fazem parte da nossa abordagem neste
inspeções que eventualmente são aplicadas, mas não fazem parte da nossa abordagem neste
momento.
momento.
Inspeção Visual Inspeção Visual
A inspeção visual, no nosso entender, é uma inspeção de importância excepcional e deve
A inspeção visual, no nosso entender, é uma inspeção de importância excepcional e deve
sempre preceder qualquer outra inspeção. Com ela pode-se perceber rapidamente uma
sempre preceder qualquer outra inspeção. Com ela pode-se perceber rapidamente uma
ausência de rastreabilidade na identificação do componente, um mau acabamento de
ausência de rastreabilidade na identificação do componente, um mau acabamento de
usinagem, um reparo de solda que não poderia ter sido feito, presença de trincas,
usinagem, um reparo de solda que não poderia ter sido feito, presença de trincas,
irregularidades em corpos-de-prova apensos em peças fundidas, problemas causados pelo
irregularidades em corpos-de-prova apensos em peças fundidas, problemas causados pelo
manuseio e estocagem da peça, desvios dimensionais grosseiros, além de várias outras não
manuseio e estocagem da peça, desvios dimensionais grosseiros, além de várias outras não
conformidades. Portanto é uma inspeção que sistematicamente tem que ser feita pelo inspetor
conformidades. Portanto é uma inspeção que sistematicamente tem que ser feita pelo inspetor
em qualquer etapa de fabricação da peça, e não apenas quando a peça está acabada e pronta
em qualquer etapa de fabricação da peça, e não apenas quando a peça está acabada e pronta
para expedição.
para expedição.
Inspeção Dimensional Inspeção Dimensional
O que se objetiva com essa inspeção é a verificação da conformidade dimensional do
O que se objetiva com essa inspeção é a verificação da conformidade dimensional do
componente com o desenho/projeto. O primeiro passo a ser dado é a verificação do desenho
componente com o desenho/projeto. O primeiro passo a ser dado é a verificação do desenho
quanto à sua revisão, pois não é incomum uma peça ser fabricada tendo por base um desenho
quanto à sua revisão, pois não é incomum uma peça ser fabricada tendo por base um desenho
com revisão desatualizada.
com revisão desatualizada.
Com a conformidade dimensional espera-se evitar situações nas quais não se consegue
Com a conformidade dimensional espera-se evitar situações nas quais não se consegue
montar peças de um conjunto por estas se encontrarem com desvios maiores que os
montar peças de um conjunto por estas se encontrarem com desvios maiores que os
permitidos no projeto. Exemplos da importância da inspeção dimensional podem ser dados na
permitidos no projeto. Exemplos da importância da inspeção dimensional podem ser dados na
verificação do passo dos frisos de camisas de moenda, bagaceiras e pentes - que, se
verificação do passo dos frisos de camisas de moenda, bagaceiras e pentes - que, se
apresentarem divergências, podem facilitar fraturas e desgastes prematuros; na interferência
apresentarem divergências, podem facilitar fraturas e desgastes prematuros; na interferência
de montagem dos componentes de correntes transportadoras (laterais, pinos, buchas) e na
de montagem dos componentes de correntes transportadoras (laterais, pinos, buchas) e na
montagem de camisas com eixos de moenda, quando, se houver excesso de aperto, pode
montagem de camisas com eixos de moenda, quando, se houver excesso de aperto, pode
gerar tensões que facilitam a ruptura destes componentes; na qualidade de usinagem de
gerar tensões que facilitam a ruptura destes componentes; na qualidade de usinagem de
engrenagens e pinhões, que pode provocar contato/folga de engrenamento deficiente e
engrenagens e pinhões, que pode provocar contato/folga de engrenamento deficiente e
diminuir a vida útil do equipamento com o surgimento de
diminuir a vida útil do equipamento com o surgimento de
pitting pittinge trincas; em desvios
e trincas; em desvios
dimensionais de componentes rotativos, como por ex. eixos, que podem gerar aquecimento por
dimensionais de componentes rotativos, como por ex. eixos, que podem gerar aquecimento por
excesso de atrito, além de vários outros. Desta forma, a inspeção dimensional de componentes
excesso de atrito, além de vários outros. Desta forma, a inspeção dimensional de componentes
usinados, equipamentos caldeirados, soldas, etc, é tida como uma inspeção imprescindível em
usinados, equipamentos caldeirados, soldas, etc, é tida como uma inspeção imprescindível em
qualquer situação.
qualquer situação.
Análise Química Análise Química
A análise química de materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos) normalmente é realizada
A análise química de materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos) normalmente é realizada
através de espectrometria, seja ela por difração de raios-x (técnica empregada pela Welding),
através de espectrometria, seja ela por difração de raios-x (técnica empregada pela Welding),
emissão óptica, plasma ou absorção atômica. Com essa análise consegue-se determinar a
emissão óptica, plasma ou absorção atômica. Com essa análise consegue-se determinar a
composição química do material e enquadrá-lo em normas como ASTM (USA), SAE (USA),
composição química do material e enquadrá-lo em normas como ASTM (USA), SAE (USA),
ABNT (Brasil), DIN (Alemanha), AFNOR (França), JIS (Japão), BS (Inglaterra), entre outras.
ABNT (Brasil), DIN (Alemanha), AFNOR (França), JIS (Japão), BS (Inglaterra), entre outras.
Esse tipo de análise se torna importante, já que aços de composições químicas diferentes
Esse tipo de análise se torna importante, já que aços de composições químicas diferentes
podem, por exemplo, atingir a mesma dureza, mas pela ausência de alguns elementos
podem, por exemplo, atingir a mesma dureza, mas pela ausência de alguns elementos
químicos podem ter outras propriedades mecânicas, resistência à corrosão e soldabilidade
químicos podem ter outras propriedades mecânicas, resistência à corrosão e soldabilidade
comprometidas. Como exemplo clássico para aços inoxidáveis, temos que a diferença básica
comprometidas. Como exemplo clássico para aços inoxidáveis, temos que a diferença básica
entre o aço AISI 316 e o AISI 304 está no teor de molibdênio (2% a 3% no primeiro e ausência
entre o aço AISI 316 e o AISI 304 está no teor de molibdênio (2% a 3% no primeiro e ausência
no segundo), fator que altera fortemente a sua resistência à corrosão. Ou entre o AISI 304 e o
no segundo), fator que altera fortemente a sua resistência à corrosão. Ou entre o AISI 304 e o
AISI 304 L, posto que no primeiro o teor de carbono permitido é de 0,03% a 0,08% e no
AISI 304 L, posto que no primeiro o teor de carbono permitido é de 0,03% a 0,08% e no
segundo no máximo 0,03%, daí que uma eventual troca do segundo pelo primeiro poderia
segundo no máximo 0,03%, daí que uma eventual troca do segundo pelo primeiro poderia
causar sensitização em regiões soldadas e comprometer a vida útil do equipamento. Outro
causar sensitização em regiões soldadas e comprometer a vida útil do equipamento. Outro
exemplo, agora quanto a aços baixa-liga, pode ser dado na fabricação de rodetes, pois a maior
exemplo, agora quanto a aços baixa-liga, pode ser dado na fabricação de rodetes, pois a maior
parte dos fabricantes oferece a liga de aço SAE 8640, entretanto, aços SAE 4340 apresentam
parte dos fabricantes oferece a liga de aço SAE 8640, entretanto, aços SAE 4340 apresentam
desempenho muito superior por proporcionar tensões de escoamento mais elevados. No caso
desempenho muito superior por proporcionar tensões de escoamento mais elevados. No caso
de bagaceiras, usinas que possuem solos abrasivos não conseguem que estas tenham bom
de bagaceiras, usinas que possuem solos abrasivos não conseguem que estas tenham bom
desempenho até o final da safra quando usam o material convencional na fabricação destas
desempenho até o final da safra quando usam o material convencional na fabricação destas
peças (aço manganês SAE 1052), mas podem obter um ótimo desempenho quando usam aço
peças (aço manganês SAE 1052), mas podem obter um ótimo desempenho quando usam aço
SAE 4330.
SAE 4330.
O conhecimento da composição química é essencial na soldabilidade de ligas de ferro, pois
O conhecimento da composição química é essencial na soldabilidade de ligas de ferro, pois
quem determina essa soldabilidade é o carbono equivalente (número que representa o teor de
quem determina essa soldabilidade é o carbono equivalente (número que representa o teor de
carbono somado à influência de outros elementos de liga). Desta forma, conhecer a
carbono somado à influência de outros elementos de liga). Desta forma, conhecer a
composição química de componentes que serão soldados é essencial.
composição química de componentes que serão soldados é essencial.
Análise Metalográfica Análise Metalográfica
A análise metalográfica é útil para avaliar uma gama enorme de parâmetros microestruturais
A análise metalográfica é útil para avaliar uma gama enorme de parâmetros microestruturais
dos materiais. Com ela podemos avaliar as microestruturas que apontam a qualidade dos
dos materiais. Com ela podemos avaliar as microestruturas que apontam a qualidade dos
tratamentos térmicos (principalmente de aços); o nível de impurezas, através de análise
tratamentos térmicos (principalmente de aços); o nível de impurezas, através de análise
quantitativa e qualitativa das inclusões, que indica a qualidade de fundição; a qualidade de
quantitativa e qualitativa das inclusões, que indica a qualidade de fundição; a qualidade de
tratamentos termoquímicos como por ex. cementação, muito utilizados em engrenagens e
tratamentos termoquímicos como por ex. cementação, muito utilizados em engrenagens e
pinhões de redutores e buchas de correntes transportadoras) e nitretação.
pinhões de redutores e buchas de correntes transportadoras) e nitretação.
A qualidade dos ferros fundidos cinzentos e nodulares é basicamente checada através da
A qualidade dos ferros fundidos cinzentos e nodulares é basicamente checada através da
análise metalográfica. Nela se verifica o tamanho, o formato e a distribuição dos veios de
análise metalográfica. Nela se verifica o tamanho, o formato e a distribuição dos veios de
grafita (ferro cinzento) ou nódulos (ferro nodular), que indicam a resistência mecânica do
grafita (ferro cinzento) ou nódulos (ferro nodular), que indicam a resistência mecânica do
material; a presença de carbonetos de cromo que é, por ex., nociva à aplicação da solda dura
material; a presença de carbonetos de cromo que é, por ex., nociva à aplicação da solda dura
de revestimento em camisas de moenda.
de revestimento em camisas de moenda.
A análise metalográfica também é de importância fundamental na verificação da qualidade de
A análise metalográfica também é de importância fundamental na verificação da qualidade de
fabricação de tubos com costura (tubos de construção soldada), pois normalmente é exigido
fabricação de tubos com costura (tubos de construção soldada), pois normalmente é exigido
tratamento térmico após a sua fabricação. Neste caso é possível constatar se esse processo foi
tratamento térmico após a sua fabricação. Neste caso é possível constatar se esse processo foi
realizado ou não, já que caso não tenha ocorrido pode provocar rompimento do tubo durante o
realizado ou não, já que caso não tenha ocorrido pode provocar rompimento do tubo durante o
mandrilamento e, também, ocorrer corrosão preferencial na costura devido ao tipo da sua
mandrilamento e, também, ocorrer corrosão preferencial na costura devido ao tipo da sua
microestrutura na região soldada.
microestrutura na região soldada.
Para realizar essa análise, normalmente retira-se uma pequena amostra para verificação em
Para realizar essa análise, normalmente retira-se uma pequena amostra para verificação em
laboratório. Entretanto, se isso não for possível, existem técnicas que podem ser empregadas
laboratório. Entretanto, se isso não for possível, existem técnicas que podem ser empregadas
para realizar a análise, preparando-se uma região na própria peça para ser observada
para realizar a análise, preparando-se uma região na própria peça para ser observada
(metalografia de campo).
(metalografia de campo).
Ensaio de tração Ensaio de tração
O ensaio de tração consiste na aplicação de carga de tração uniaxial crescente em um
O ensaio de tração consiste na aplicação de carga de tração uniaxial crescente em um
prova específico até a ruptura. No ensaio, mede-se a variação do comprimento do
de-prova específico até a ruptura. No ensaio, mede-se a variação do comprimento do
corpo-de-prova em função da carga aplicada. Trata-se de ensaio amplamente utilizado na indústria de
prova em função da carga aplicada. Trata-se de ensaio amplamente utilizado na indústria de
componentes mecânicos, devido à vantagem de fornecer dados quantitativos das
componentes mecânicos, devido à vantagem de fornecer dados quantitativos das
características mecânicas do material. Entre as principais, destacam-se: limite de resistência à
características mecânicas do material. Entre as principais, destacam-se: limite de resistência à
tração, limite de escoamento, módulo de elasticidade, módulo de resistência, módulo de
tração, limite de escoamento, módulo de elasticidade, módulo de resistência, módulo de
tenacidade, ductilidade (através do alongamento e redução de área), coeficiente de
tenacidade, ductilidade (através do alongamento e redução de área), coeficiente de
encruamento e coeficiente de resistência.
encruamento e coeficiente de resistência.
Esse ensaio é essencial para checar se o material possui a resistência mecânica especificada
Esse ensaio é essencial para checar se o material possui a resistência mecânica especificada
em projeto. Neste aspecto, o limite de escoamento, que é a transição do comportamento
em projeto. Neste aspecto, o limite de escoamento, que é a transição do comportamento
elástico para o plástico, é a propriedade focada, já que os projetos normalmente são baseados
elástico para o plástico, é a propriedade focada, já que os projetos normalmente são baseados
nessa informação. Esse ensaio é muito comum de ser empregado na verificação da resistência
nessa informação. Esse ensaio é muito comum de ser empregado na verificação da resistência
mecânica de aços fundidos (rodetes, bagaceiras, engrenagens, carcaças de turbinas), aços
mecânica de aços fundidos (rodetes, bagaceiras, engrenagens, carcaças de turbinas), aços
forjados (eixos, pinhões, engrenagens), aços laminados (chapas para balões de caldeiras,
forjados (eixos, pinhões, engrenagens), aços laminados (chapas para balões de caldeiras,
palhetas e prisioneiros de turbinas), ferros fundidos (camisas de moenda), etc. Utilizar
palhetas e prisioneiros de turbinas), ferros fundidos (camisas de moenda), etc. Utilizar
componentes com limite de resistência à tração e/ou limite de escoamento abaixo do previsto
componentes com limite de resistência à tração e/ou limite de escoamento abaixo do previsto
em projeto pode provocar problemas, como deformações permanentes (plásticas), trincas de
em projeto pode provocar problemas, como deformações permanentes (plásticas), trincas de
fadiga, fraturas catastróficas ou desgaste prematuro.
Ensaio de dureza
O ensaio de dureza consiste na impressão de uma marca feita na superfície da peça pela
aplicação de pressão com uma ponta de penetração. A medida da dureza do material, ou da
dureza de superfície, é dada em função das características da marca da impressão e da carga
aplicada em cada tipo de ensaio de dureza.
A dureza de um material é uma propriedade mecânica cujo conceito se segue à resistência que
um material apresenta à formação de uma marca permanente quando pressionado por outro
material ou por marcadores padronizados. Os ensaios de dureza por penetração comumente
empregados em componentes mecânicos são: Dureza Brinell, Dureza Rockwelll e Dureza
Vickers. Outros tipos de dureza por penetração e outros tipos de ensaios, por exemplo, por
rebote, também são empregados. Apenas para uma breve ilustração citamos alguns tipos de
ensaios de dureza mais usados na inspeção de componentes mecânicos:
- Brinell: Esfera de aço Ø 10mm com carga de 3.000 kgf: Aplicada usualmente para camisas de
moenda.
- Brinell: Esfera de aço (ou tungstênio) Ø 2,5mm com carga de 187,5 kgf: Aplicada para aços
de baixa e média resistência mecânica e ferros fundidos (rodetes, bagaceiras, pentes, eixos de
moenda, etc).
- Brinell: Esfera de aço Ø 2,5mm com carga de 62,5 kgf: Aplicada para ligas de cobre
(casquilhos, buchas de bronze).
- Vickers: Pirâmide de diamante de base quadrada com cargas que podem variar de 5 a 100
kgf: Aplicada a todos os materiais metálicos com quaisquer durezas.
- Rockwell C – Diamante esferocônico (120º) com cargas de150 kgf. Aplicada para aços de alta
resistência mecânica (peças cementadas ou nitretadas, aços baixa-liga beneficiados, etc).
Nota: Existe uma grande diversidade de durezas Rockwell variando-se o penetrador (diamante ou esfera de diferentes diâmetros) e a carga, que podem ser identificadas pelas letras A, B, C, D, E, F, G, H, K, L, M, P, R, S e V
.
De certa forma o ensaio de dureza é extremamente versátil e útil, já que permite ser executado
preparando-se a superfície da própria peça, sem a necessidade de corpos-de-prova apensos
ou extraídos de sobremetal.
Existe uma regra empírica através da qual se pode converter dureza Brinell em limite de
resistência à tração para alguns tipos de materiais. O fator de conversão para aços doces é L.R
(kgf/mm
2) = 0,36 x dureza HB.
Ensaio de Microdureza
Em algumas situações práticas ocorre a necessidade de determinação de dureza de
superfícies/películas muito delgadas (ex. camada de revestimento de cromo duro), ou de
pequenas áreas onde se devem fazer várias medições (ex.: determinação de camadas
cementadas em dentes de engrenagens de redutores ou mapeamento de ZAC de soldas).
Desta forma, o ensaio de microdureza, por utilizar cargas muito baixas (menores que 1 kgf) e
penetradores de diamante, produz uma impressão microscópica que somente pode ser medida
com auxílio de grandes aumentos no campo visual, que viabiliza o ensaio. Esse ensaio é
largamente empregado na determinação da profundidade das camadas cementadas de
buchas, engrenagens e pinhões, da têmpera superficial de pinos de correntes transportadoras,
da dureza de cromo duro eletrodepositado, do mapeamento de zona de transição de soldas,
entre outras.
Ensaio de Impacto
O comportamento dúctil-frágil de materiais pode ser amplamente caracterizado por ensaios de
impacto. A carga nesses ensaios é aplicada na forma de esforços por choque (dinâmicos),
devido ao impacto obtido por meio da queda de um martelete ou pêndulo de uma determinada
altura sobre o corpo-de-prova a examinar. Os ensaios mais conhecidos são denominados
Charpy (USA) e Izod (Europa), dependendo da configuração geométrica do entalhe e do modo
de fixação do corpo-de-prova na máquina. Como resultado do ensaio, obtém-se a energia
absorvida pelo material até a fratura. Ao contrário do que muitos pensam, o ensaio de impacto
não deve ser aplicado apenas a componentes que operam sob impacto ou possibilidade de
impacto. Esse ensaio serve para avaliar a tenacidade do material, que é uma importante
propriedade mecânica e está diretamente relacionada ao comportamento do material quanto à
propagação de trincas.
No mercado sucroalcooleiro, normalmente executam-se ensaios de impacto em aços forjados
para eixos em geral, rotores, palhetas e prisioneiros de turbinas, pinhões etc.
Ensaios de Achatamento e Expansão
Os ensaios de achatamento e expansão são largamente utilizados no controle da qualidade de
fabricação de tubos, principalmente de tubos com costura, pois são muito importantes na
determinação da ductilidade da região caldeada.
O ensaio de achatamento consiste em realizar um achatamento a frio de um segmento
longitudinal de tubo, com comprimento maior ou igual a 2 1/2” para tubos sem costura e maior
que 4” para tubos com costura. Nos tubos com costura, a região da costura deve ficar
posicionada a 90 graus em relação à direção de aplicação da carga. O ensaio deve prosseguir
até o tubo romper, ou suas paredes opostas se encontrarem. Para ser aprovado, o tubo
achatado não pode apresentar rompimento ou mostrar defeitos na solda ou no material base.
No ensaio de expansão um segmento longitudinal maior ou igual a 100mm deve ter uma
extremidade expandida por um cone metálico de 60 graus, até que a sua extremidade atinja
um aumento de diâmetro que é definido pela proporção entre os diâmetros interno/externo e
pelo tipo de material. Para aprovação, o tubo expandido não pode apresentar trincas ou outras
não conformidades provocadas pela expansão.
Com a realização desses ensaios é possível identificar tubos com deficiência de ductilidade do
material base e da região caldeada, evitando-se problemas de ruptura durante o
mandrilamento ou durante operação.
Ensaios de Dobramento
Dentro do contexto das ETPs que serão apresentadas, o ensaio de dobramento é aplicado
basicamente na qualificação de soldadores e de procedimentos de soldagem. O objetivo desse
ensaio é determinar o grau de sanidade e ductilidade das juntas soldadas em chapas e tubos,
feitas especificamente para qualificar procedimentos de soldagem ou soldadores.
O ensaio consiste em realizar o dobramento de corpos-de-prova soldados e cortados como
tiras transversais à solda, contendo a solda em sua região central, apoiados em rolos. A
aplicação de carga (não monitorada) é feita através de um cutelo com raio de 38mm na sua
extremidade, forçando o corpo-de-prova entre os rolos. Nesse ensaio, a solda e a zona afetada
pelo calor (ZAC) devem estar completamente contidas na parte dobrada do corpo-de-prova,
caracterizada após o teste. Os corpos-de-prova após o dobramento não devem apresentar
defeitos visíveis na solda, ou na ZAC, maiores que 3,0mm, medidos em qualquer direção na
superfície convexa dos mesmos. Eventuais trincas verificadas nos cantos do corpo-de-prova
dobrado não devem ser consideradas, a menos que constituam evidência clara de serem
resultado da presença de inclusão de escória ou de outros defeitos internos das juntas
soldadas.
Ensaios por Líquidos Penetrantes
Esse ensaio não destrutivo, pela sua baixa complexidade de execução, é um dos mais
utilizados na detecção de trincas em componentes mecânicos e de porosidade em soldas e em
materiais fundidos.
O ensaio por líquidos penetrantes baseia-se na penetração de líquidos em trincas ou outros
defeitos de superfície de peças, por ação do fenômeno da capilaridade, e é aplicado, portanto,
na verificação de trincas superficiais difíceis de serem observadas a olho nu. É muito utilizado
na inspeção de soldas (raiz e acabamento) e em materiais não magnetizáveis, já que estes não
permitem a realização do ensaio por partículas magnéticas. Por este motivo é frequentemente
aplicado na detecção de trincas em aços inox austeníticos (ex. AISI 304, AISI 316). Outro
campo com ampla aplicação desse ensaio é na manutenção preventiva das indústrias, com
atenção especial na inspeção de vasos de pressão (região das soldas) para enquadramento na
NR13.
Ensaios por Partículas Magnéticas
A inspeção por partículas magnéticas é um ensaio não destrutivo utilizado para detectar trincas
ou defeitos em materiais magnetizáveis, através do qual é possível visualizar defeitos
superficiais e, em alguns casos, subsuperficiais. Apresenta características como simplicidade
no princípio, facilidade de aplicação, liberdade de restrições quanto a tamanho, forma,
composição e tratamento térmico dos materiais inspecionados, com a ressalva de que devem
ser magnéticos.
A técnica consiste na magnetização das partes da peça (ou dela toda), aplicando-se logo em
seguida partículas magnéticas (óxido de ferro) na forma de pó ou, normalmente, em suspensão
em querosene ou em líquido de baixa tensão superficial (água) misturada com distensor. Se o
corpo apresentar alguma descontinuidade superficial ou subsuperficial (até 4 mm da
superfície), as partículas magnéticas forçarão a passagem do campo magnético para fora do
corpo, formando um campo de fuga que irá atrair as partículas magnéticas. As partículas
formam uma indicação visível da localização e da extensão do defeito.
Esse ensaio é intensamente aplicado na detecção de trincas em peças de aço fundido (ex.
carcaças de turbinas, rodetes, bagaceiras, pentes, castelos, etc) e de aços forjados e
laminados (ex. eixos em geral, engrenagens, pinhões, curvas e conexões etc)
Ensaio por Ultrassom
O princípio da inspeção por ultrassom baseia-se no fenômeno de reflexão de ondas acústicas
quando encontram obstáculos à sua propagação, dentro do material. A onda será refletida e
retornará até a sua fonte geradora, se o obstáculo estiver numa posição normal (perpendicular)
em relação ao feixe sônico.
O ultrassom é o método de ensaio não destrutivo mais utilizado mundialmente para verificação
de descontinuidades internas nos materiais. Geralmente, as dimensões reais de uma
descontinuidade interna podem ser estimadas com uma razoável precisão através da altura
dos ecos refletidos, fornecendo meios para que a peça possa ser aceita, ou rejeitada, com
base nos critérios de aceitação da norma aplicável.
As maiores aplicações desse ensaio estão relacionadas à inspeção de fabricação de peças
fundidas, forjados,laminados, medições de espessura, além da detecção e medição da
profundidade de trincas superficiais, estas relacionadas à inspeção preventiva.
No setor sucroalcooleiro a inspeção ultrassônica é muito utilizada na inspeção de fabricação de
rodetes, carcaças de turbinas, válvulas, engrenagens, pinhões, eixos, soldas de campo,
caldeiras e vasos de pressão. Uma grande vantagem é o seu emprego na inspeção de soldas
de tubulações de vapor realizadas em campo como substituição ao ensaio radiográfico,
evitando-se a necessidade de evacuar a área de trabalho.
A sua aplicação é extremamente necessária, por exemplo, na detecção de trincas em eixos de
moenda cujas camisas não vão ser sacadas. Com essa técnica é possível varrer a região do
eixo, que está inacessível devido à camisa montada, para verificar a existência de trincas
nessa área.
Por outro lado, existem algumas limitações para esse ensaio, como por exemplo não poder ser
empregado em materiais com alta atenuação acústica, como ferro fundido cinzento (ex.
camisas de moenda), metais não ferrosos (ex. casquilhos de bronze), aços sem tratamento
térmico (microestrutura grosseira). Peças de geometria complexa dificultam a realização do
ensaio, pois a técnica requer que a região a ser varrida tenha superfícies paralelas. Altas
temperaturas também dificultam a sua aplicação.
O acabamento superficial é um limitante, já que alta rugosidade superficial devido a riscos ou
corrosão não permite a perfeita acomodação do transdutor (cabeçote) na superfície, o que
afeta a emissão das ondas ultrassônicas pelo mesmo. Um exemplo clássico dessa situação é
na já citada inspeção de eixos de moenda, quando é necessário posicionar o transdutor nas
suas mangas e região do colarinho/flange e essas superfícies frequentemente se encontram
com riscos e corrosão.
Pesquisa Bibliográfica
AMAURI G, Jaime A., Carlos A. Ensaios dos Materiais . LTC Editora, RJ, 2000.
ASTM E8M-95ª – Test Methods For Tension Testing of Metallic Materiais. American Society for Testing and Materials (1995).
ASTM E10-93 – Test Methods for Brinell Hardness of Metallic Materials. America Society for Testing and Materials (1993).
ASTM E18-94 – Test Methods for Rockwell Hardness and Rockwell Superficial Hardness of Metallic Materials. America Society for Testing and Materials (1994).
ASTM E92-82(92) – Test Methods for Vickers Hardness of Metallic Materials. America Society for testing and Materials, 1982 (1992).
ASTM E190-92 – Test Method for Guided Bend Test for Ductility of Welds. American Society for Testing and Materials, 1982 (1992).
ASTM E23-94a – Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials. American Society for Testing and Materials (1994).
ANDERSON, J.C.; Leaver, K. D.; Rawlings & Alexander J.M.; Materials Science. Chapman & Hall, 4.ª edição, 1991.
ASKELAND, D.R. The Science and Engineering of Materials. Chapman & Hall, 3.ª edição (1996).
SOUZA, S.A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos . Editora Edgard Blucher Ltda., 6.ª edição (1995).
ASTM A609-97. Pratice For Castings, Carbon, Low-Alloy, and Martensitic Stainless Stell, Ultrasonic Examination Thereof.
ATSM E 709 – 08 Guide For Magnetic Particle Testing.
Índice
Nº de Identificação
Descrição
ETP 010-04 ...Camisa de Ferro Fundido Cinzento ETP 011-04...Camisa de Ferro Fundido Nodular ETP 020-04...Bagaceira de Aço Baixa Liga
ETP 021-04...Bagaceira de Aço Ligado ao Manganês ETP 030-04...Pente de Ferro Fundido Cinzento
ETP 031-04...Pente de Aço Fundido ETP 032-03...Pente de Chapa de Aço ETP 033-03...Faca para Picador ETP 034-02...Faca De Corte De Base ETP 035-01...Martelo para Desfibrador
ETP 040-05...Rodete de Aço Fundido Baixa-Liga ETP 050-04...Luva de Ferro Fundido Cinzento ETP 060-04...Engrenagem de Aço Fundido
ETP 061-03...Engrenagem de Construção Soldada ETP 070-04...Casquilho de Bronze Fundido
ETP 091-04...Pinhão de Aço Forjado
ETP 100-04...Eixo Forjado de Aço Médio-Carbono
ETP 101-04...Eixo-Palito Forjado de Aço Médio-Carbono ETP 104-04...Barra de Aço Baixa-Liga, Forjada a Quente ETP 105-06...Eixo de Oscilação
ETP 106-06...Barra de Aço Médio-Carbono ETP 107-01...Prisioneiro Olhal
ETP 108-01...Prisioneiro Olhal ETP 109-01...Prisioneiro Olhal
ETP 110-01...Porca para Prisioneiro Olhal
ETP 122-06...Corrente Transportadora (Arraste) ETP 123-05...Corrente Transportadora (de Rolos)
ETP 140-05...Barra Chata Resistente ao Desgaste - Aço SAE 5160 ETP 141-03...Barra Chata Resistente ao Desgaste - Aço SAE 1045 ETP 150-04...Parafuso Forjado de Alta Resistência Mecânica ETP 180-04...Tubo de Aço Baixo-Carbono, com Costura ETP 182-04...Tubo de Aço Carbono, sem Costura
ETP 184-05...Tubo para Coletor de Vapor de Caldeira ETP 185-05...Tubo para Coletor de Vapor de Caldeira ETP 186-02...Tubo para Coletor de Vapor de Caldeira
ETP 187-05...Tubo para Serpentina de Superaquecedor Grau T11 ETP 188-05...Tubo para Serpentina de Superaquecedor Grau T22 ETP 189-04...Tubo para Serpentina de Superaquecedor Grau T91 ETP 190-05...Tubo de Aço Carbono, sem Costura,
ETP 192-03...Tubo de Aço Baixa-Liga, com Costura ETP 193-03...Tubo de Aço Baixa-Liga, com Costura ETP 195-01...Tubo para Serpentina de Superaquecedor
ETP 196-02...Tubo de Aço Inoxidável Austenítico, com Costura ETP 210-05...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor – Gr WPB ETP 211-04...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor – Gr WP11 ETP 212-04...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor – Gr WP12 ETP 213-04...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor – Gr WP22 ETP 214-04...Conexão Forjada para Tubulação de Vapor –234 Gr ETP 240-03...Conexão ou Corpo Fundido em Aço Carbono Gr WCB ETP 241-03...Conexão ou Corpo Fundido em Aço Carbono Gr WC1 ETP 242-03...Conexão ou Corpo Fundido em Aço Carbono Gr WC6 ETP 243-03...Conexão ou Corpo Fundido em Aço Carbono Gr WC9
ETP 010-04
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Welding Soldagem e Inspeções Ltda. - Sertãozinho - SP - Tel.: (16) 3513 8600 – Fax: (16) 3513 8620 - www.welding.com.br
Especificação Técnica de Produto:
Camisa de Ferro Fundido Cinzento para Moenda
1. Escopo
Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de camisa de ferro fundido cinzento, para moenda de cana-de-açúcar.
2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material
Ferro fundido cinzento com requerimento especial de dureza. 2.2.Composição Química Elementos (% em Peso) C Mn Si P S Cr Cu 2,9 a 3,3 0,6 a 0,8 1,5 a 1,8 0,15 (máx.) (máx.)0,12 0,2 a 0,4 0,5 a 0,7
Nota 1: A composição química foi formulada como sugestão. Alteraç ão significativa deverá ser acordada previamente com o cliente. Os teores de Fósforo (P) e Enxofre (S) deverão estar necessariamente dentro da faixa especificada.
2.3.Características Microestruturais
2.3.1 Matriz: perlítica com lamelas finas e compactas. Presença de ferrita é indesejável, porém, tolera-se até 5% desta fase na matriz.
2.3.2. Veios de Grafita: predominância do formato tipo VII, distribuição tipo A (uniforme e orientação aleatória), tamanho 3 a 5 predominante (ASTM A 247-98).
2.3.4. Carbonetos: admitem-se até 3% de carbonetos livres, não alinhados ou formando rede.
Nota 2: A amostra para análise metalográfica será retirada na crista de um friso, da extremidade com maior dureza.
2.4.Propriedades Mecânicas
Limite de Resistência: ... ... 225 MPa (mín.) Dureza:... . 180 a 240 HB
Nota 3: Os corpos-de-prova devem ser fundidos apensos, com espessura mínima de 50 mm, comprimento de 150 a 250 mm e usinados conforme croqui Tipo A ou Tipo B da norma ASTM A 48/A 48M-03. Deverão ser previstos pelo menos três corpos-de-prova. O ensaio de tração deverá ser executado conforme norma ASTM A 370-03.
3. Requisitos Dimensionais
3.1. A camisa deverá ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.
3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio.
4. Atuação da Welding
4.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda, serão executadas as seguintes inspeções:
• Visual;
• Ensaio de tração; • Ensaio de dureza; • Análise metalográfica;
• Dimensional de interferência com o eixo; • Dimensional geral;
• Dimensional de centralização da camisa no eixo após
montagem.
4.2. O fabricante deverá apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.
_____________________________________________________________________________________________________ Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no
respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.
Motivo da Última Revisão
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Especificação Técnica de Produto:
Camisa de Ferro Fundido Nodular para Moenda
1. Escopo
Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de camisa de ferro fundido nodular, para moenda de cana-de-açúcar.
2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material
Ferro fundido nodular conforme norma DIN 1693 -77 parte 2 Grau GGG 60, material n.º 0.7060, com requerimento especial de dureza. 2.2.Composição Química Elementos (% em Peso) C Mn Si P S Cu 3,50 a 3,70 0,40 a 0,60 2,20 a 2,60 0,10 (máx.) (máx.)0,01 0,40 a 0,80
Nota 1: A composição química foi formulada como sugestão. Alteraç ão significativa deverá ser acordada previamente com o cliente. Os teores de Fósforo (P) e Enxofre (S) deverão estar necessariamente dentro da faixa especificada.
2.3.Características Microestruturais
2.3.1 Matriz: perlítica com lamelas finas e compactas. Toleram-se até 10% de ferrita na matriz.
2.3.2 Nódulos de grafita: formato tipo I, com predominância mínima de 85%. Toleram-se até 15% do formato tipo II. Tamanho 6 predominante, de acordo com a norma ASTM A 247-98.
2.3.4 Carbonetos: admitem-se até 3% de carbonetos livres, não alinhados ou formando rede.
Nota 2: A amostra para análise metalográfica será retirada na crista de um friso, da extremidade com maior dureza.
2.4.Propriedades Mecânicas
Limite de Resistência: ... 550 MPa (mín.) Limite de Escoamento:... 340 MPa (mín.) Alongamento: ... . 3,0% (mín.) Dureza:... 190 a 270 HB
Nota 3: O ensaio de tração deverá ser executado conforme norma ASTM A 370-03a em corpo-de-prova fundido como extensão da camisa e dimensões de acordo com a norma DIN 1693-77 parte 2, figura 1, formato 2. A usinagem deverá ser conforme norma DIN 50125.-77. Deverão ser previstos pelo menos três corpos-de-prova.
3. Requisitos Dimensionais
3.1. A camisa deverá ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.
3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio.
4. Atuação da Welding
4.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda, serão executadas as seguintes inspeções:
• Visual;
• Ensaio de tração; • Ensaio de dureza; • Análise metalográfica;
• Dimensional de interferência com o eixo; • Dimensional geral;
• Dimensional de centralização da camisa no eixo após
montagem.
4.2. O fabricante deverá apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.
_____________________________________________________________________________________________________ Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no
respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.
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Especificação Técnica de Produto:
Bagaceira de Aço Baixa Liga para Moenda
1. Escopo
Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de bagaceira em aço fundido baixa liga, para moenda de cana-de-açúcar.
2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material
Aço fundido de alta resistência, médio carbono, baixa liga, conforme sub-itens 2.2 a 2.4.
2.2.Composição Química
Conforme norma SAE J404-Fev.91, material SAE4340.
Elementos (% em Peso) C Mn P S Si Ni Cr Mo 0,38 a 0,43 0,60 a 0,80 0,035 (máx.) (máx.)0,04 0,15 a 0,35 1,65 a 2,00 0,70 a 0,90 0,20 a 0,30
2.3.Tratamento Térmico e Características Microestruturais
2.3.1. Após a fundição a peça deverá ser submetida a tratamento térmico de normalização e revenimento, para atender às propriedades mecânicas especificadas.
2.3.2. Microestrutura: matriz bainítica e tamanho de grão austenítico 6 ou menor (ASTM E 112-04).
Nota 1: Não é desejável ma triz mista (bainita / perlita / ferrita), nem colônias de perlita.
2.4.Propriedades Mecânicas
Limite de Resistência:... 725 MPa (mín.) Limite de Escoamento: ... 585 MPa (mín.) Alongamento:... 17% (mín.) Redução de Área:... 35% (mín.) Dureza: ... 220 a 260 HB
Nota 2: Propriedades mecânicas definidas conforme norma ASTM A148- 03 Grau 105-85. Os corpos-de-prova deverão ser fundidos apensos, com a geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a, figura 1. Os ensaios mecânicos deverão ser realizados conforme norma ASTM A 370-03a.
3. Requisitos Dimensionais
3.1. A bagaceira deverá ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.
3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio para as partes usinadas.
4. Ensaios-Não-Destrutivos
Para garantir a integridade da peça serão realizadas as seguintes inspeções:
4.1.Inspeção Visual
Esta inspeção deverá ser realizada após acabamento final da peça.
Critério de aceitação: Conforme norma MSS SP- 55-2001.
4.2.Inspeção por Partículas Magnéticas Fluorescentes
Esta inspeção deverá ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, após acabamento final da peça.
Critério de aceitação: Conforme norma ASTM E 125-93,
Nível 2, isento de descontinuidades lineares relevantes.
Nota 3: Eventual mente poderá ser realizada inspeção po r partículas magnéticas coloridas ou líquidos penetrantes, conforme norma ASTM E 165-95. No caso de líquidos penetrantes o critério de aceitação será conforme norma CCH 70.2-79, parte PT 70.2, classe 4, isento de descontinuidades lineares relevantes.
5. Atuação da Welding
5.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções: • Visual; • Análise química; • Ensaio de tração; • Ensaio de dureza; • Análise metalográfica;
• Ensaio por partículas magnéticas fluorescentes; • Dimensional.
5.2. O fabricante deverá fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material.
_____________________________________________________________________________________________________ Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no
respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.
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ETP 021-04
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Especificação Técnica de Produto:
Bagaceira de Aço Ligado ao Manganês para Moenda
1. Escopo
Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de bagaceira em aço fundido ligado ao Manganês, para moenda de cana-de-açúcar.
2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material
Aço fundido, médio carbono, ligado ao manganês, conforme sub-itens 2.2 a 2.4.
2.2.Composição Química
Conforme norma SAE J403-Maio92, material SAE1552.
Elementos (% em Peso) C Mn P S Si 0,47 a 0,55 1,20 a 1,50 0,040 (máx.) (máx.)0,050 0,15 a 0,35
2.3.Tratamento Térmico e Características Microestruturais
2.3.1. Após a fundição a peça deverá ser submetida a tratamento térmico de normalização e revenimento, para atender às propriedades mecânicas especificadas.
2.3.2. Microestrutura: matriz perlítica com lamelas finas e compactas e ferrita. Tamanho de grão austenítico: 6 ou menor (ASTM E 112-04).
2.4.Propriedades Mecânicas
Limite de Resistência:... 680 MPa (mín.) Limite de Escoamento: ... 490 MPa (mín.) Alongamento:... 17% (mín.) Redução de Área:... 35% (mín.) Dureza: ... 220 a 260 HB
Nota 1: Os corpos -de-prova deve rão ser fundidos ape nsos, co m a geometria que consta da norma ASTM A 781/A 781M-04a, figura 1. Os ensaios mecânicos deverão ser realizados conforme norma ASTM A 370-03a.
3. Requisitos Dimensionais
3.1. A bagaceira deverá ser fornecida em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.
3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 – grau médio, para as partes usinadas.
4. Ensaios-Não-Destrutivos
Para garantir a integridade da peça serão realizadas as seguintes inspeções:
4.1.Inspeção Visual
Esta inspeção deverá ser realizada após acabamento final da peça.
Critério de aceitação: Conforme norma MSS SP 55-2001.
4.2.Inspeção por Partículas Magnéticas Fluorescentes
Esta inspeção deverá ser realizada conforme norma ASTM E 709-95, após acabamento final da peça.
Critério de aceitação: Conforme norma ASTM E 125-93,
Nível 2, isento de descontinuidades lineares relevantes.
Nota 2: Eventual mente poderá ser realizada inspeção po r partículas magnéticas coloridas ou líquidos penetrantes, conforme norma ASTM E 165-95.No caso de líquidos penetrantes o critério de aceitação será conforme norma CCH 70.2-79, parte PT 70.2, classe 4, isento de descontinuidades lineares relevantes.
5. Atuação da Welding
5.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções: • Visual; • Análise química; • Ensaio de tração; • Ensaio de dureza; • Análise metalográfica;
• Ensaio por partículas magnéticas fluorescentes; • Dimensional.
5.2. O fabricante deverá fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material.
_____________________________________________________________________________________________________ Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no
respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.
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Especificação Técnica de Produto:
Pente de Ferro Fundido Cinzento para Moenda
1. Escopo
Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de pente de ferro fundido cinzento, para moenda de cana-de-açúcar.
2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material
Ferro fundido cinzento conforme norma ASTM A 48/A 48M-03, Classe 225A ou 225B, com requerimento especial de dureza. 2.2.Composição Química Elementos (% em Peso) C Mn Si P S 2,90 a 3,20 0,45 a 0,70 1,6 a 2,0 0,15 (máx.) (máx.)0,12
Nota 1: A composição química foi formulada como sugestão. Alteraç ão significativa deverá ser acordada previamente com o cliente. Os teores de Fósforo (P) e Enxofre (S) deverão estar necessariamente dentro do limite especificado.
2.3.Características Microestruturais
2.3.1 Matriz: perlítica com lamelas finas e compactas. Presença de ferrita é indesejável, porém, tolera-se até 5% desta fase na matriz.
2.3.2. Veios de Grafita: predominância do formato tipo VII, distribuição tipo A (uniforme e orientação aleatória), tamanho 3 a 5 predominantes (ASTM A 247-98).
2.3.4. Carbonetos: admitem-se até 3% de carbonetos livres, não alinhados ou formando rede.
2.4.Propriedades Mecânicas
Limite de Resistência: ... 225 MPa (mín.) Dureza:... 180 a 240 HB
Nota 2: O ensaio de tração deverá ser executado conforme a norma ASTM A 370-03a.
3. Requisitos Dimensionais
3.1. O pente deverá ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.
3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio, para as partes usinadas.
4. Atuação da Welding
4.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções:
• Visual;
• Ensaio de dureza; • Dimensional.
4.2. O fabricante deverá apresentar os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material, assim como os controles dimensionais.
_____________________________________________________________________________________________________ Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no
respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.
Motivo da Última Revisão
ETP 031-04
Documento: FR-DIR-006-01 “ESTE DOCUMENTO ESTÁ SUJEITO À REVISÃO SEM AVISO PRÉVIO"
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ETP 031-04 03/09/2001 10/02/2010 Márcio Márcio Página 1 de 1
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Especificação Técnica de Produto:
Pente de Aço Fundido para Moenda
1. Escopo
Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de pente em aço carbono fundido, para moenda de cana-de-açúcar.
2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material
Aço carbono fundido, conforme norma ASTM A 27/A 27M-03 Grau 70-40 [485-275], (UNS nº J02501) Classe 2, com requerimento suplementar S10 (Dureza).
2.2.Composição Química
Elementos (% em Peso)
C Mn Si S P
0,25
(máx.) (máx.)1,20 (máx.)0,80 (máx.)0,06 (máx.)0,05
2.3.Tratamento Térmico e Características Microestruturais
2.3.1. Após a fundição a peça deverá ser submetida a tratamento térmico de normalização e revenimento, para atender às propriedades mecânicas especificadas.
2.3.2. Microestrutura: matriz ferrítica e perlítica. Tamanho de grão ferrítico: 6 ou menor (ASTM E 112-04).
2.4.Propriedades Mecânicas
Limite de Resistência:... 485 MPa (mín.) Limite de Escoamento: ... 275 MPa (mín.) Alongamento:... 22% (mín.) Redução de Área:... 30% (mín.) Dureza: ... 140 a 180 HB 3. Requisitos Dimensionais
3.1. O pente deverá ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.
3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio, para as partes usinadas.
4. Ensaios-Não-Destrutivos 4.1.Inspeção Visual
Esta inspeção deverá ser realizada, após acabamento final da peça.
Critério de aceitação: Conforme norma MSS SP-55-2001. Nota 1: Em caso de dúvida quanto a eventual não-conformidade realizar
ensaio por líquidos penetrantes (região usinada) conforme norma ASTM E 165-95 (critério de aceitação: conforme norma CCH 70.2-79, parte PT 70.2, classe 4, isento de descontinuidades lineares relevantes); ou partículas magnéticas (região bruta), conforme norma ASTM E 709-95 (critério de aceitação: conforme norma
ASTM E 125-93 Nível 2, isento de descontinuidades lineares relevantes).
5. Atuação da Welding
5.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções:
• Visual;
• Análise do certificado da matéria-prima; • Ensaio de dureza;
• Análise metalográfica; • Dimensional.
5.2. O fabricante deverá fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material.
_____________________________________________________________________________________________________ Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no
respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.
Motivo da Última Revisão
ETP 032-03
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NÚMERO DATA DA EMISSÃO DATA DA REVISÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO
ETP 032-03 18/05/2005 10/02/2010 Márcio Márcio Página 1 de 1
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Especificação Técnica de Produto:
Pente de Chapa de Aço para Moenda
1. Escopo
Esta especificação define requisitos técnicos para fabricação de pente em chapa de aço carbono, para moenda de cana-de-açúcar.
2. Material e Manufatura 2.1.Classificação do Material
Chapa de aço carbono, laminada a quente, conforme sub-itens 2.2 e 2.3.
2.2.Composição Química
Conforme norma ASTM A 36-04.
Elementos (% em Peso) Espessura. (mm) C Mn P S Si 20 a 40 0,25 (máx.) 0,80 a 1,20 0,04 (máx.) (máx.)0,05 (máx.)0,40 40 a 65 0,26 (máx.) 0,80 a 1,20 0,04 (máx.) (máx.)0,05 0,15 a 0,40
Nota 1: Chapas de materiais similares também poderão ser utilizadas, desde que haja consentimento prévio do cliente.
2.3.Propriedades Mecânicas
Dureza: ... ... 110 a 150 HB
3. Requisitos Dimensionais
3.1. O pente deverá ser fornecido em conformidade com o desenho mencionado no pedido de compra ou como acordado entre cliente e fabricante.
3.2. Deverão ser obedecidas as tolerâncias dimensionais que constam do desenho. Para cotas sem tolerância será empregada a norma DIN 7168-91 - grau médio, para as partes usinadas.
4. Atuação da Welding
4.1. Para verificação da conformidade dos requisitos técnicos de compra/venda serão executadas as seguintes inspeções:
• Visual; • Dimensional; • Ensaio de dureza.
4.2. O fabricante deverá fornecer os certificados de controle da qualidade com os resultados das análises e ensaios do material.
_____________________________________________________________________________________________________ Importante: Os detalhes técnicos de execução das inspeções e etapas em que as mesmas serão realizadas constam no
respectivo Plano Geral de Inspeção. No caso de haver divergências com o escopo de venda do fabricante, as alterações para compatibilização entre os planos de inspeção deverão ser acordadas durante a compra do produto.
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