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7 o ano TECENDO LINGUAGENS LÍNGUA PORTUGUESA MANUAL DO PROFESSOR

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(1)

7

o

ano

4a edição São Paulo 2015

TANIA AMARAL OLIVEIRA

Formada em Letras, Pedagogia e Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Mestra em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Formadora de educadores nas áreas de Língua Portuguesa e de Comunicação. Professora do Ensino Fundamental das redes pública e privada de ensino de São Paulo.

ELIZABETH GAVIOLI DE OLIVEIRA SILVA

Bacharel e licenciada em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). Professora do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos. Autora de livros didáticos de Língua Portuguesa e de Letramento e Alfabetização (Ensino Fundamental e EJA). Professora do Ensino Fundamental da rede particular de ensino de São Paulo.

CÍCERO DE OLIVEIRA SILVA

Bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Graduando em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). Autor de livros didáticos de Língua Portuguesa e de Letramento e Alfabetização (Ensino Fundamental e EJA). Educador em projetos sociais nas áreas de Comunicação e Educação para a Cidadania.

LUCY APARECIDA MELO ARAÚJO

Bacharel e licenciada em Língua Portuguesa e Linguística pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestranda em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora do Ensino Fundamental da rede particular de ensino de São Paulo.

ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA

TECENDO

LINGUAGENS

LÍNGUA PORTUGUESA

MANUAL DO PROFESSOR

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(2)

Coleção Tecendo Linguagens

Língua Portuguesa – 7o ano

© IBEP, 2015

4a edição – São Paulo – 2015

Todos os direitos reservados.

Av. Alexandre Mackenzie, 619 – Jaguaré São Paulo – SP – 05322-000 – Brasil – Tel.: (11) 2799-7799 www.ibep-nacional.com.br editoras@ibep-nacional.com.br

Diretor superintendente Jorge Yunes

Diretora editorial Célia de Assis

Gerente editorial Maria Rocha Rodrigues

Coordenadora editorial Simone Silva

Editora Fabiana Panhosi Marsaro

Assistente editorial Karina Danza

Revisora técnica Márcia Chiréia

Coordenadora de revisão Helô Beraldo

Revisão Beatriz Hrycylo, Cássio Dias Pelin, Luiz Gustavo Bazana,

Salvine Maciel, Sheila Saad

Secretaria editorial e Produção gráfica Fredson Sampaio

Assistentes de secretaria editorial Carla Marques, Karyna Sacristan, Mayara Silva

Assistentes de produção gráfica Ary Lopes, Eliane Monteiro, Elaine Nunes

Coordenadora de arte Karina Monteiro

Assistentes de arte Aline Benitez, Gustavo Prado Ramos,

Marilia Vilela, Thaynara Macário

Coordenadora de iconografia Neuza Faccin

Assistentes de iconografia Bruna Ishihara, Camila Marques, Thais Milson,

Victoria Lopes, Wilson de Castilho

Ilustração Jótah e Renato Arlem

Processos editoriais e tecnologia Elza Mizue Hata Fujihara, Fernando Cardille

Projeto gráfico e capa Departamento de Arte – IBEP

Imagens da capa João Prudente Pires/Pulsar Imagens, Goodluz/Shutterstock

Diagramação Bertolucci Estúdio Gráfico

Os textos e as imagens reproduzidos nesta coleção têm fins exclusivamente didáticos e não representam qualquer tipo de recomendação de produtos ou

(3)

APRESENTAÇÃO

Caro aluno e cara aluna,

Não sabemos quem vocês são, mas imaginamos que estejam curiosos para saber o que lhes trazem as páginas deste livro. Por isso adiantamos algumas respostas. Esta obra foi escrita especial-mente para vocês que gostam de fazer descobertas por meio de trabalhos individuais ou em grupo e de se relacionar com as pessoas ao seu redor.

Para vocês que gostam de falar, de trocar ideias, de expor suas opiniões, impressões pessoais, de ler, de criar e escrever, foram pre-paradas atividades que, certamente, farão com que gostem mais de estudar Língua Portuguesa. Estão duvidando disso? Aguardem os próximos capítulos e verão que estamos certos.

Este livro traz algumas ferramentas para tornar as aulas bem mo-vimentadas, cheias de surpresas. Vocês terão oportunidade de ler e interpretar textos dos mais variados gêneros: causos, mitos e lendas do Brasil e de outras regiões do planeta, textos teatrais, poemas, textos retirados de revistas e jornais, textos instrucionais, histórias em quadrinhos e muito mais.

Mas não estamos rodeados apenas de textos escritos. Vivemos em um mundo em que a imagem, o som e a palavra falada ou escrita se juntam para construir atos de comunicação. Por isso, precisamos des-vendar o sentido de todas essas linguagens que nos rodeiam para me-lhor interagir com as pessoas e com o mundo em que vivemos. Assim, descobriremos os múltiplos caminhos para nos comunicar.

Acreditem: vocês têm uma capacidade infinita e, por isso, a res-ponsabilidade de desenvolvê-la. Pesquisem, expressem suas ideias, sentimentos, sensações; registrem suas vivências; construam e reconstruam suas histórias; sonhem, emocionem-se, divirtam-se, leiam por prazer; lutem por seus ideais e aprendam a defender as suas opiniões, oralmente e por escrito. Não sejam espectadores na sala de aula, mas agentes, alunos atuantes. Assim, darão mais senti-do às atividades escolares, melhorarão seu desempenho nessa área e, com certeza, descobrirão a alegria de aprender.

Um abraço! Os autores

(4)

Para começo de conversa

Momento inicial de cada capítulo, que propõe uma discussão prévia sobre o gênero ou o tema a ser estudado.

CONhEÇA SEu livRO

Prática de leitura

Momento de ler textos verbais e não verbais e desenvolver a competência leitora.

ANTES DE LER

Momento de explorar os conhecimentos prévios dos alunos sobre determinado tema ou gênero, levantar hipóteses e fazer inferências.

POR DENTRO DO TEXTO

Momento de verificar se o texto e as informações que ele apresenta foram compreendidos e de interpretar também aquilo que não está escrito.

TROCANDO IDEIAS

Momento de discutir oralmente sobre os aspectos apresentados pelo texto e de dividir com os colegas o que cada um compreendeu, as hipóteses e as opiniões.

CONFRONTANDO TEXTOS

Momento de comparar os textos já lidos ou esses textos e outros apresentados na seção.

TEXTO E CONSTRUÇÃO

Momento de organizar a aprendizagem sobre os textos, sua construção, forma, seus conceitos e sua definição.

(5)

TEXTO E CONTEXTO

Momento de ampliar a leitura e estabelecer relações entre texto e contexto.

Momento de ouvir

Momento em que o professor fará a leitura de textos para a turma.

De olho na ortografia

Momento de conhecer os aspectos ortográficos da língua e aprender a escrita correta das palavras.

Reflexão sobre o uso da língua

Momento de estudar e refletir sobre os aspectos gramaticais da língua escrita e oral.

DE OLHO NO VOCABULÁRIO

Momento de conhecer os aspectos semânticos da língua e de usar o dicionário.

APLICANDO CONHECIMENTOS

Momento de colocar em prática aquilo que foi estudado.

APRENDER BRINCANDO

Momento de fixar os novos conhecimentos por meio de atividades lúdicas variadas.

(6)

Hora da pesquisa

Momento de aprender de maneira mais autônoma por meio de pesquisas orientadas.

Atividade de criação

Momento de produzir colagens, ilustrações e pequenos textos.

Na trilha da oralidade

Momento de analisar questões próprias da língua oral.

Produção de texto

\’

(7)

Preparando-se para o próximo capítulo

Momento de realizar atividades que exploram o tema do capítulo seguinte.

iMPORTANTE SABER

Momento de organizar, ampliar e sistematizar os conhecimentos.

Projetos em ação

Momento de realizar um conjunto de atividades que resultam na elaboração de um produto final comum à turma ou a um grupo de alunos.

Momento de ler curiosidades e informações interessantes sobre os gêneros ou os temas abordados no capítulo.

PARA vOCÊ QuE É CuRiOSO

Momento de conferir sugestões para ampliar as leituras feitas no capítulo.

leia mais

(8)

Capítulo 1

COMuNiCAÇÃO EM difERENTES

liNguAgENS ... 14

X X Para começo de conversa ... 14

X X Prática de leitura ... 15

Texto 1 – Crônica ... 15

(Comunicação, Luis Fernando Verissimo) POR DENTRO DO TEXTO ... 18

TEXTO E CONTEXTO ... 18

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 19

DE OLHO NO VOCABULáRIO ... 20

APRENDER BRINCANDO ... 21

X X Reflexão sobre o uso da língua ... 22

Código, língua e linguagem APLICANDO CONHECIMENTOS ... 23 X X Hora da pesquisa ... 24 Sinais X X Prática de leitura ... 24 Texto 2 – Crônica ... 24

(A vaguidão específica, Millôr Fernandes) POR DENTRO DO TEXTO ... 25

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 26

TEXTO E CONTEXTO ... 26

X X Reflexão sobre o uso da língua ... 26

Discurso, situação de comunicação e interlocutores APLICANDO CONHECIMENTOS ... 27

X X Prática de leitura ... 30

Texto 3 – Bilhetes ... 30

POR DENTRO DO TEXTO ... 31

TEXTO E CONTEXTO ... 32

TROCANDO IDEIAS ... 32

Texto 4 – Tela ... 32

(O grito, Edvard Munch) POR DENTRO DO TEXTO ... 33

TEXTO E CONTEXTO ... 33

TROCANDO IDEIAS ... 34

X X Hora da pesquisa ... 34

SuMáRiO

Influência das cores X X Atividade de criação... 34

Exposição de obras de arte X X Prática de leitura ... 35

Texto 5 – Chat ... 35

(Meninas na linha www..., Heloisa Prieto e Gilberto Dimenstein) POR DENTRO DO TEXTO ... 37

X X Na trilha da oralidade ... 37 Chat X X Produção de texto ... 39 Crônica X X Leia mais ... 40 X X Preparando-se para o próximo capítulo ... 40

Capítulo 2 TROCANdO EMOÇÕES E iMPRESSÕES PESSOAiS ... 41

X X Para começo de conversa ...41

X X Prática de leitura ... 41

Texto 1 – História em quadrinhos ... 41

(Persépolis 2, Marjane Satrapi) POR DENTRO DO TEXTO ... 43

TROCANDO IDEIAS ... 43

X X Prática de leitura ... 43

Texto 2 – Romance (fragmento) ... 43

(A nuvem, Gudrun Pausewang) POR DENTRO DO TEXTO ... 46

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 47

DE OLHO NO VOCABULáRIO ... 48

X X Reflexão sobre o uso da língua ... 49

Advérbio e locução adverbial APLICANDO CONHECIMENTOS ... 51

X X Prática de leitura ... 52

Texto 3 – Carta pessoal ... 52

(Foi! Não foi! Foi!, Luzia Lacerda) POR DENTRO DO TEXTO ... 53

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 54

13

uNidAdE 1

(9)

Capítulo 1

TROCANdO PASSES ... 72

X

X Para começo de conversa ... 72

X

X Prática de leitura ... 73

Texto 1 – Notícia ... 73

(Troca de figurinhas do álbum da Copa vira febre em

Curitiba, Ana Ehlert)

POR DENTRO DO TEXTO ... 74

TEXTO E CONTEXTO ... 75

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 75

X

X Prática de leitura ... 76

Texto 2 – Notícia ... 76

(Um exemplo de civilidade: japoneses voltam a recolher seu lixo após partida, Chandy Teixeira e Jocaff Souza)

POR DENTRO DO TEXTO ... 77

X

X Prática de leitura ... 78

Texto 3 – Artigo de opinião ... 78

(Não somos macacos, Breiller Pires)

POR DENTRO DO TEXTO ... 80

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 80

TROCANDO IDEIAS ... 81 X

X Reflexão sobre o uso da língua ... 81 Pronome indefinido

APLICANDO CONHECIMENTOS ... 82

X

X Prática de leitura ... 83

Texto 4 – Narração de jogo de futebol ... 83

(Hoje “um leão morre e o outro vive” em busca do caneco do

Brasileirão, Éder Luiz)

X

X Na trilha da oralidade ... 84

Narração de jogo de futebol

APRENDER BRINCANDO ... 85

X

X Prática de leitura ... 87

Texto 5 – Conto (fragmento) ... 87

(Corinthians (2) × Palestra (1), Antônio de Alcântara Machado)

POR DENTRO DO TEXTO ... 88

TEXTO E CONTEXTO ... 88

CONFRONTANDO TEXTOS ... 90 X

X Reflexão sobre o uso da língua ... 91 Modos verbais: indicativo, imperativo e subjuntivo

APLICANDO CONHECIMENTOS ... 93

X

X Prática de leitura ... 94

Texto 6 – Poema ... 94

(Fla-Flu, Max Nunes)

CONFRONTANDO TEXTOS ... 94 X X Produção de texto ... 95 Notícia X X Hora da pesquisa ... 96 História de um esporte X X Leia mais ... 96 X

X Preparando-se para o próximo capítulo ... 96

Capítulo 2

A iMAgiNAÇÃO EM CENA ... 97

X

X Para começo de conversa ... 97

X

X Prática de leitura ... 98

71

uNidAdE 2

ENTRETENiMENTO É COiSA SÉRiA

X

X Na trilha da oralidade ... 56 Marcas da oralidade

X

X Prática de leitura ... 57

Texto 4 – Carta pessoal ... 57

(Ana e Pedro: cartas, Vivina de Assis Viana e Ronald Claver)

POR DENTRO DO TEXTO ... 58

TROCANDO IDEIAS ... 59

X

X Prática de leitura ... 60

Texto 5 – Diário ... 60

(O diário de Zlata: a vida de uma menina na guerra, Zlata Filipovic´)

POR DENTRO DO TEXTO ... 61

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 62

TEXTO E CONTEXTO ... 62 X

X Reflexão sobre o uso da língua ... 63 Usos do verbo APLICANDO CONHECIMENTOS ... 66 X X Produção de texto ... 67 Carta X X Atividade de criação... 68 Painel com recortes e colagens

X

X Projetos em ação ... 69

Campanha pela paz

X

X Leia mais ... 70

X

X Preparando-se para o próximo capítulo ... 70

(10)

Capítulo 1

O lugAR dO livRO EM MiNhA vidA ... 124

X X Para começo de conversa ... 124

X X Prática de leitura ... 125

Texto 1 – Depoimento ... 125

(A troca, Lygia Bojunga Nunes) POR DENTRO DO TEXTO ... 126

TROCANDO IDEIAS ... 126

TEXTO E CONTEXTO ... 127

X X Reflexão sobre o uso da língua ... 127

Estrutura das palavras APLICANDO CONHECIMENTOS ... 129

X X Prática de leitura ... 129

Texto 2 – Fotografias ... 129

(Fotos 1 e 2) POR DENTRO DO TEXTO ... 130

X X Reflexão sobre o uso da língua ... 130

Coesão e coerência X X Hora da pesquisa ... 132

Livro impresso e digital X X Prática de leitura ... 134

Texto 3 – Conto maravilhoso ... 134

(Os dois pequenos e a bruxa, Consiglieri Pedroso) POR DENTRO DO TEXTO ... 135

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 136

TROCANDO IDEIAS ... 137

TEXTO E CONTEXTO ... 137

X X Prática de leitura ... 139

Texto 4 – Capa de livro ... 139

(Os mais belos contos de Perrault, Charles Perrault) POR DENTRO DO TEXTO ... 140

X X Prática de leitura ... 140

Texto 5 – Resenha... 140

(Resenha: Livro das mil e uma noites – volume 1 – ramo sírio, Juliana Magalhães) POR DENTRO DO TEXTO ... 141

TROCANDO IDEIAS ... 142 X X Na trilha da oralidade ... 143 Júri simulado X X De olho na ortografia ... 144 S com som de z APRENDER BRINCANDO ... 144 X X Prática de leitura ... 145

123

uNidAdE 3

lER É uMA viAgEM

Texto 1 – Texto dramático ... 98

(A fuga, Maria Clara Machado) POR DENTRO DO TEXTO ... 101

TROCANDO IDEIAS ... 101

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 102

X X Na trilha da oralidade ... 102

Marcas de oralidade no texto dramático X X Reflexão sobre o uso da língua ... 104

Preposição APLICANDO CONHECIMENTOS ... 105 X X Momento de ouvir ... 109 X X Prática de leitura ... 109

Texto 2 – Trabalho escolar ... 109

(Os saltimbancos, Clara Sales) POR DENTRO DO TEXTO ... 110

TEXTO E CONTEXTO ... 111

X X Prática de leitura ... 111

Texto 3 – Sinopse ... 111

(Os saltimbancos, O Imparcial) POR DENTRO DO TEXTO ... 112

TEXTO E CONTEXTO ... 112

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 112

TROCANDO IDEIAS ... 112

X X Reflexão sobre o uso da língua ... 113

Discurso direto e discurso indireto APLICANDO CONHECIMENTOS ... 114

X X Prática de leitura ... 115

Texto 4 – Auto de Natal (fragmento) ... 115

(Fantasma de camarim, Sylvia Orthof) POR DENTRO DO TEXTO ... 116

TEXTO E CONTEXTO ... 119 X X Produção de texto ... 120 Texto dramático X X Projetos em ação ... 121 “Arte em família” X X Leia mais ... 122 X X Preparando-se para o próximo capítulo ... 122

(11)

Capítulo 1

hiSTÓRiAS PARA fAZER PENSAR E hiSTÓRiAS

dE ARREPiAR... ... 176

X X Para começo de conversa ... 176

X X Prática de leitura ... 177

Texto 1 – Narrativa de enigma ... 177

(A liga dos cabeças vermelhas, Arthur Conan Doyle) POR DENTRO DO TEXTO ... 179

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 179

X X Reflexão sobre o uso da língua ... 180

Frase e oração APLICANDO CONHECIMENTOS ... 181

X X Prática de leitura ... 181

Texto 2 – Narrativa de enigma ... 181

(O pé do diabo, Arthur Conan Doyle) POR DENTRO DO TEXTO ... 183

175

uNidAdE 4

fiCÇÃO E REAlidAdE

Texto 6 – Paródia de conto maravilhoso ... 145

(Senhorita Vermelho, Pedro Bandeira) POR DENTRO DO TEXTO ... 146

TROCANDO IDEIAS ... 147 X X Momento de ouvir ... 147 X X Produção de texto ... 147 Conto X X Leia mais ... 149 X X Preparando-se para o próximo capítulo ... 149

Capítulo 2 guERREiROS, MiTOS E hERÓiS ... 150

X X Para começo de conversa ... 150

X X Prática de leitura ... 151

Texto 1 – Letra de canção ... 151

(João e Maria, Sivuca e Chico Buarque) POR DENTRO DO TEXTO ... 152

X X Atividade de criação... 152

Ilustração de letra de canção X X Prática de leitura ... 152

Texto 2 – Mito ... 152

(A Guerra de Troia, Ruth Rocha) POR DENTRO DO TEXTO ... 154

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 154

TROCANDO IDEIAS ... 157

X X Prática de leitura ... 157

Texto 3 – Lenda ... 157

(A história de Chico Rei, Theobaldo Miranda Santos) POR DENTRO DO TEXTO ... 158

TROCANDO IDEIAS ... 159

TEXTO E CONTEXTO ... 160

TROCANDO IDEIAS ... 160

X X Hora da pesquisa ... 160

Mural de verbetes ilustrados X X Momento de ouvir ... 161

X X Reflexão sobre o uso da língua ... 161

Classes gramaticais (revisão) X X Prática de leitura ... 163

Texto 4 – Romance (fragmento) ... 163

(O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, C. S. Lewis) POR DENTRO DO TEXTO ... 165

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 165

X X Reflexão sobre o uso da língua ... 167

Verbos de elocução DE OLHO NO VOCABULáRIO ... 169 X X De olho na ortografia ... 169 Acento diferencial X X Prática de leitura ... 170

Texto 5 – Texto informativo ... 170

(Quais foram os doze trabalhos de Hércules?, Mundo estranho) X X Produção de texto ... 172 O 13o trabalho de Hércules X X Projetos em ação ... 173 Incentivo à leitura “Ver e escrever” X X Leia mais ... 174 X X Preparando-se para o próximo capítulo ... 174

(12)

X

X Apêndice ... 221

X

X Glossário ... 250 X

X Indicações de leituras complementares ... 252

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 184

X

X Atividade de criação... 185 Descrição

X

X Reflexão sobre o uso da língua ... 185 Sujeito e predicado APLICANDO CONHECIMENTOS ... 186 X X Na trilha da oralidade ... 187 Audiolivro X X Prática de leitura ... 189

Texto 3 – Narrativa de terror ... 189

(O gato preto, Edgar Allan Poe)

POR DENTRO DO TEXTO ... 191

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 192

TEXTO E CONTEXTO ... 192 X

X Reflexão sobre o uso da língua ... 193 Uso da vírgula APLICANDO CONHECIMENTOS ... 194 X X Produção de texto ... 194 História em quadrinhos X X Leia mais ... 196 X

X Preparando-se para o próximo capítulo ... 196

Capítulo 2

lER PARA iNfORMAR-SE ... 197

X

X Para começo de conversa ... 197

X

X Prática de leitura ... 198

Texto 1 – Cartaz de campanha... 198

(Quem emprega crianças mata a infância, Ministério do Trabalho, RS)

POR DENTRO DO TEXTO ... 198

TROCANDO IDEIAS ... 199 TEXTO E CONTEXTO ... 199 X X Prática de leitura ... 199 Texto 2 – Fotografias ... 199 (Fotos 1, 2, 3, 4 e 5) TEXTO E CONTEXTO ... 200 X X Prática de leitura ... 203

Texto 3 – Primeira página de jornal ... 203

(O Globo, 15 fev. 2015) TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 204 X X Atividade de criação... 204 Partes de um jornal X X Prática de leitura ... 206 Texto 4 – Notícia ... 206

(MPT faz campanha no Carnaval contra o trabalho infantil, Cristina Indio do Brasil)

POR DENTRO DO TEXTO ...206

X

X Prática de leitura ... 208

Texto 5 – Reportagem ... 208

(Reduto de difamação na web, Secret faz vítimas

em Londrina, Tatiane Salvático)

POR DENTRO DO TEXTO ... 209

TEXTO E CONSTRUÇÃO ... 210

TROCANDO IDEIAS ... 211 X

X Reflexão sobre o uso da língua ... 211 Tipos de sujeito APLICANDO CONHECIMENTOS ... 214 X X De olho na ortografia ... 216 Sons do x APLICANDO CONHECIMENTOS ... 216 APRENDER BRINCANDO ... 217 X X Na trilha da oralidade ... 217 Telejornal X X Produção de texto ... 218 Reportagem X X Projetos em ação ... 220 Jornal escolar

(13)

Unidade

Nesta unidade, você vai pensar sobre as diferentes formas de

comunicação humana e suas características. Olhe ao seu redor:

as cores, os sinais de trânsito, as obras de arte. Tudo isso

comu-nica algo.

Imagine-se encontrando um manuscrito de uma civilização

per-dida ou tendo de transmitir uma mensagem a um amigo. O que

você faria? Essa é uma das propostas do Capítulo 1.

No Capítulo 2, você vai conhecer outros modos de se

comuni-car, revelando impressões pessoais a respeito de

situações-limi-te, como a guerra e a pobreza vividas por crianças e adolescentes.

Quais são os sentimentos das pessoas que estão em meio a

es-ses conflitos?

Você vai ler, dentre diferentes gêneros de texto, O diário de

Zlata, uma adolescente que viveu a dor da guerra e nos conta o

que é ver seu país destruído por esse tipo de conflito.

Ainda no Capítulo 2, você analisará os diferentes usos das

formas verbais do pretérito, conhecerá o que são metáforas e

expressões adverbiais, a fim de utilizar esses recursos nas suas

próprias produções e entender melhor um texto.

Prepare-se, pois, nas próximas páginas, você e seus colegas

serão convidados a refletir a respeito da violência e a participar de

uma campanha em defesa da paz.

1

LIGADO NA ERA DA

COMUNICAÇÃO

13

(14)

capítul

o

1

COMUNICAÇÃO EM

DIFERENTES LINGUAGENS

CPG (Corel Galler y)

1. Observe a imagem a seguir e responda às questões propostas.

a) A imagem que você observou representa um touro e foi pintada na Pré-História. Formule sua hipótese: Por que o animal aparece pintado na parede da caverna?

b) O que ela permite supor sobre o modo como os seres humanos pré-históricos se comunicavam? 2. Com o passar do tempo, o ser humano desenvolveu o alfabeto para a comunicação escrita. Será

que o alfabeto sempre foi do mesmo jeito que o conhecemos hoje? Formule sua hipótese.

Resposta possível: Porque provavelmente era um animal importante para o ser humano pré-histórico.

Resposta pessoal. Professor, espera-se que os alunos reconheçam o papel das imagens na comunicação e no registro da vida dos seres humanos pré-históricos.

Professor, espera-se que o aluno suponha mudanças. O objetivo desta atividade é levantar os conhecimentos prévios dos alunos com relação aos primórdios da escrita e sua evolução com o passar do tempo.

Pintura rupestre no complexo de cavernas de Lascaux, França, datada de c. 17 000 anos atrás.

Para começo de conversa

(15)

Tibori/Shut terstoc k Decasdo/Canstoc k W ild W est/Shut terstoc k Georgios K ollidas/Shut terstoc k

3. Faça uma pesquisa sobre a história do desenvolvimento do alfabeto. Em seguida, verifique se a hipótese que você formulou na questão anterior foi confirmada.

4. Não existe apenas um alfabeto no mundo. Você conhece algum dos alfabetos registrados nas imagens a seguir? Qual? Respostas pessoais.

importante que a busca seja realizada em sites confiáveis. Estimule os alunos a compartilhar suas descobertas com os colegas. No Manual do Professor (de agora em diante, referido apenas como Manual), há um quadro com a representação de alguns alfabetos desenvolvidos ao longo da história.

5. Em sua opinião, podemos dizer que o alfabeto contribuiu para a comunicação humana? Por quê? 6. Conhecer a língua é suficiente para estabelecermos uma boa comunicação? Comente.

Professor, espera-se que o aluno responda que sim, pois o alfabeto permitiu um registro mais aprimorado e econômico dos sons da língua.

Sugestão: Não, pois é preciso também saber usá-la nas diversas situações de comunicação, adequando-a ao contexto, ao momento. Alfabeto russo (cirílico) minúsculo.

Alfabeto grego minúsculo.

Resposta pessoal. Professor, a pesquisa pode ser realizada em duplas ou em pequenos grupos. Oriente os alunos na seleção das fontes de pesquisa. Eles podem encontrar esse tipo de informação em livros de histó-ria, almanaques ou na internet. Nesse último caso, é

Texto 1 – Crônica

Prática de leitura

1. Você já se esqueceu de uma palavra importante durante uma conversa? Como você reagiu?

2. Como você agiria se estivesse no papel do interlocutor de alguém que passa por uma situa-ção como essa?

3. Como as pessoas costumam agir quando se deparam com uma dificuldade na comunicação? Leia o próximo texto para saber o que aconteceu em uma inesperada situação de comunicação.

Resposta pessoal.

Resposta pessoal.

Resposta possível: Das mais diversas maneiras. Algumas ficam nervosas, outras riem, outras rapidamente solucionam o problema, algumas se sentem constran-gidas, outras demoram, pensam, gesticulam etc.

ANTES DE LER

Caracteres do alfabeto japonês (hiragana).

Alfabeto coreano caligráfico (hangul).

15

(16)

É importante saber o nome das coisas. Ou pelo menos saber comunicar o que você quer. Ima-gine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?

“Posso ajudá-lo, cavalheiro?”

“Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...” “Pois não?”

“Um... como é mesmo o nome?” “Sim?”

“Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa sim-ples, conhecidíssima.”

“Sim, senhor.”

“O senhor vai dar risada quando souber.” “Sim, senhor.”

“Olha, é pontuda, certo?” “O quê, cavalheiro?”

“Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na pon-ta tem outra volpon-ta, só que espon-ta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontu-da que fecha. Entende?”

“Infelizmente, cavalheiro...”

“Ora, você sabe do que eu estou falando.” “Estou me esforçando, mas...”

“Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”

“Se o senhor diz, cavalheiro.”

“Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.”

“Sim, senhor. Pontudo numa ponta.”

“Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?”

“Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?”

“Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.”

“Sinto muito.”

“Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.”

Comunicação

Jót

ah

(17)

“Eu não estou pensando nada, cavalheiro.” “Chame o gerente.”

“Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer é feita do quê?”

“É de, sei lá. De metal.”

“Muito bem. De metal. Ela se move?”

“Bem... É mais assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.”

“Tem mais de uma peça? Já vem montado?”

“É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.” “Francamente...”

“Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa.”

“Ah, tem clique. É elétrico.”

“Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.” “Já sei!”

“Ótimo!”

“O senhor quer uma antena externa de televisão.” “Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo...” “Tentemos por outro lado. Para o que serve?”

“Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.”

“Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais como um gigantesco alfinete de segurança e...”

“Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”

“Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!” “É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?”

Verissimo, Luis Fernando. Amor brasileiro. rio de Janeiro: José olympio, 1977.

Jót

ah

17

(18)

“Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso.”

“Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez.”

“Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.”

“Sinto muito.”

POR DENTRO DO TEXTO

1. O texto o surpreendeu? Por quê? Resposta pessoal.

2. Que personagens estão envolvidas na situação de comunicação apresentada no texto? 3. Por que o homem que deseja comprar o objeto tem dificuldades para realizar a compra?

4. Diante da dificuldade em se lembrar da palavra, o comprador tenta uma alternativa para conseguir transmitir sua mensagem. Indique como ele procede e transcreva um trecho do texto que com-prove sua resposta.

5. Como o vendedor procura ajudar seu interlocutor? 6. Por que o comprador não aceita a sugestão?

7. Nessa situação de comunicação, qual das personagens usa uma linguagem mais informal: o ven-dedor ou o comprador? Por que você acha que isso acontece?

8. Leia os trechos a seguir, observando as palavras em destaque.

Um vendedor e um comprador.

Porque ele não se lembra do nome daquilo que quer comprar.

O comprador descreve o objeto. Um trecho que comprova essa resposta é: “Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende?”.

O vendedor sugere que o comprador desenhe o que deseja comprar.

O comprador. O vendedor, por estar em uma situação profissional, é mais polido e objetivo; já o comprador encontra-se em uma situação de ansiedade e fala de uma maneira espontânea, revelando seu estado emocional.

• Responda: Por que nesses trechos são usados tantos artigos ao mesmo tempo?

9. Encontre no texto e anote no caderno outras palavras que as personagens usaram por não conse-guirem nomear o alfinete de segurança.

• Essas palavras conseguiram definir o objeto? Por quê?

Porque quem fala não sabe exatamente se a palavra que nomeia o objeto é masculina ou feminina; então, enquanto faz tentativas de acertar o nome do objeto, acaba empregando tanto o artigo masculino quanto o feminino.

As palavras “isso”, “coisa”, “raio”, “negócio” e “instrumento”.

Não, porque têm significado muito amplo, genérico.

TEXTO E CONTEXTO

Leia o trecho a seguir:

1. A expressão ”sinto muito”, usada pelo vendedor, pode ter mais de um significado no contexto (ou situação de comunicação) em que foi empregada. Explique os sentidos possíveis.

2. Como o comprador entendeu essa expressão?

3. Você considera que o uso dessa expressão pelo vendedor foi adequado? Por quê?

4. Se você fosse o vendedor, o que diria no lugar da expressão “sinto muito” para que ela fosse in-terpretada sem parecer uma ofensa ao comprador?

Espera-se do aluno uma resposta que não gere ambiguidade. Resposta possível: “Infelizmente, ainda não consegui compreender de que objeto se trata.”.

Espera-se que o aluno perceba que a expressão é ambígua (tem duplo sentido), pois serve tanto para se referir ao fato de o vendedor não conseguir atender ao comprador quanto ao fato de o comprador não saber desenhar. Ele entendeu que o vendedor lamentava o fato de ele não saber desenhar.

O aluno poderá responder que não, pois o uso da expressão possibilitou ao comprador uma interpretação negativa da fala do vendedor, por isso é que o primeiro fica irritado. Ele alega não saber desenhar.

(19)

TEXTO E CONSTRUÇÃO

1. Os itens a seguir referem-se a características do gênero crônica. Indique se elas aparecem no texto “Comunicação” e justifique sua resposta, retomando os elementos do texto.

a) Trata-se de um texto que narra um fato do cotidiano, do dia a dia. b) Há o uso de linguagem informal.

c) O texto tem a intenção de divertir.

d) O texto tem a intenção de fazer o leitor refletir.

Sim, pois o texto trata de uma situação cotidia na: fazer compras, não se lembrar do nome de alguma coisa, passar por situações em que a comunicação não acontece de maneira desejável, efetiva.

Sim, tanto o narrador quanto a personagem que quer comprar o objeto usam a linguagem coloquial.

Sim. Ao mesmo tempo em que faz rir, a crônica nos leva a refletir a respeito dos problemas de comunicação vivenciados pelas pessoas no dia a dia.

Sim. O texto provoca humor pelo fato de vendedor e comprador não se entenderem e pelas inúmeras tentativas de descrição do objeto. Além disso, o efeito surpresa no final do texto completa essa intenção do autor: o vendedor descobre o nome do objeto sem querer e o comprador esquece novamente o nome “alfinete”. Professor, lembre a seus alunos que nem todas as crônicas produzem humor, mas muitas são escritas para divertir o leitor.

A crônica é um gênero textual de narrativa breve, geralmente produzida para ser publicada em

jornais ou revistas. Refere-se a assuntos do cotidiano, apresenta linguagem coloquial e, às vezes,

mistura os níveis de linguagem formal e informal. Muitas crônicas se estruturam em forma de

diá-logo, total ou parcialmente, o que produz no texto um efeito de atualidade e dinamismo.

Uma das características desse gênero textual é levar o leitor a refletir sobre um fato ou situação

do cotidiano. Para isso, pode ou não utilizar o humor como recurso expressivo na construção de

sentido do texto.

Alguns autores consideram a crônica como um gênero que navega entre o literário e o não

literá-rio. Outros afirmam que é muito difícil definir crônica, já que ela pode se alterar com o tempo ou

conforme as intenções de quem a produz.

IMPORTANTE SABER Martins F ontes Índice da crônica “A viagem do Peregrino da Alvorada”, retirada de: LewIs, C. s. As crônicas de Nárnia. são Paulo: Martins Fontes, 2004.

2. Há algumas obras literárias intituladas “crônicas” que apresentam características diferentes da-quelas encontradas nos textos breves, publicados em jornais e revistas, que narram assuntos do cotidiano. Observe a capa do livro As crônicas de Nárnia e o sumário de uma das crônicas.

Martins F

ontes

19

(20)

“Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa.”

“Ah, tem clique. É elétrico.”

a) Qual das acepções do dicionário corresponde à obra As crônicas de Nárnia? Por quê? b) E o texto “Comunicação”, a qual acepção do dicionário corresponde? Por quê?

4. Podemos considerar As crônicas de Nárnia como um exemplo de crônica jornalística? Explique.

A acepção 6, pois define crônica como uma narrativa em prosa que tem personagens e acontecimentos grandiosos. A palavra “romance”, utilizada para definir a crônica, se refere a um texto longo, que geralmente possui divisão em capítulos. Essas são características de As crônicas de Nárnia.

Não, pois ela não traz assuntos do cotidiano, não foi feita para ser publicada em um jornal e também não é uma narrativa breve.

Professor, dada a diversidade de possibilidades de estruturar uma crônica, sugerimos que, com base nas definições apresentadas pelo Dicionário Houaiss, você aprofunde com os alunos a discussão sobre esse gênero.

DE OLHO NO VOCABULÁRIO

1. Releia o trecho a seguir:

Na primeira vez que aparece é uma onomatopeia; na segunda, é substantivo. crônica

■ substantivo feminino

1 Rubrica: história.

compilação de fatos históricos apresentados segundo a ordem de sucessão no tempo [Originalmente a crônica limitava-se a relatos verídicos e nobres; a partir do século XIX passou a refletir também a vida social, a política, os costumes, o cotidiano etc.] [...]

5 Rubrica: literatura.

texto literário breve, frequentemente narrativo, de trama quase sempre pouco definida e motivos geralmente extraídos do cotidiano imediato

6 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: literatura.

prosa ficcional, relato com personagens e circunstâncias alentadas, evoluindo com o tempo; romance

instituto Antônio Houaiss. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. rio de Janeiro: objetiva, 2009.

a) Observe a divisão em capítulos apresentada no índice da crônica “A viagem do Peregrino da Alvorada” e responda: Os assuntos destacados no índice estão relacionados a acontecimentos que costumam ser vividos por nós no dia a dia? Justifique seu ponto de vista com base nos exemplos do texto.

b) É possível dizer que a crônica “A viagem do Peregrino da Alvorada” é uma narrativa breve? Como você chegou a essa conclusão?

3. Leia algumas definições que o Dicionário eletrônico Houaiss apresenta para “crônica”.

Espera-se que os alunos percebam que não. Os títulos dos capítulos servem como exemplo. “O livro mágico”, “As aventuras de Eustáquio”, “As maravilhas do Mar Derradeiro” etc. Professor, os títulos dos capítulos remetem às características do conto maravilhoso (conto de fadas) e às narrativas de aventura.

Não. A história é dividida em vários capítulos e tem muitas páginas (mais de 508). Isso pode ser comprovado com a leitura do índice, que contém o nome dos capítulos e a indicação da página de início de cada um deles.

À acepção 5, pois é uma narrativa breve que apresenta um assunto relacionado ao cotidiano.

a) No caderno, copie do trecho uma palavra que apresenta duplo sentido, ou seja, que pode ser compreendida de duas maneiras diferentes.

b) Explique por que escolheu essa palavra e indique a que classe gramatical ela pertence.

A palavra é “clique”, que pode se referir ou a um objeto elétrico (representa o som de liga e desliga), ou ao barulho de encaixar.

(21)

“Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!” 2. Releia a afirmação do vendedor, no final do texto:

• Você concorda com o vendedor? Explique sua resposta.

3. Procure no dicionário e copie em seu caderno a explicação para o sentido da palavra “sulco”. a) Essa palavra lhe parece adequada para descrever o alfinete? Por quê?

b) Que outra palavra poderia ser usada no lugar de “sulco”?

4. Para descrever ou se referir ao objeto, o comprador emprega as palavras a seguir:

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3

fecha encaixa move dobra prende ponta encaixe sulco simples conhecidíssima pontuda de metal inteiriço a) A que classe gramatical pertencem as palavras de cada grupo?

b) Por que elas foram importantes para a descrição do alfinete de segurança?

Sulco: fenda; fresta; depressão deixada na terra pelo arado, marca mais estreita que comprida e mais ou menos profunda em um material, traço profundo ou depressão na pele.

Grupo 1: verbos; grupo 2: substantivos;

grupo 3: adjetivos e uma locução adjetiva (de metal).

Porque elas indicam, na descrição: ações relacionadas às funções do objeto, grupo 1; um elemento que faz parte do objeto (tem um sulco) e aquilo que ele contém (ponta, encaixe), grupo 2; como é o objeto, as suas características; grupo 3.

Professor, não há dados no texto que confirmem isso, mas o aluno pode alegar que, enquanto descrevia o objeto, o comprador fazia gestos muito amplos, pois, ao final, ele concorda com o vendedor: “É que eu sou meio expansivo.”.

Espera-se que o aluno perceba que não é adequada, porque se refere a algo de grande profundidade, o que não corresponde à característica de um objeto tão pequeno como um alfinete.

“Orifício”, “pequeno buraco”.

TROCANDO IDEIAS

APRENDER BRINCANDO

O texto 1 apresentou uma situação do cotidiano relacionada à comunicação verbal. Mas nós sabemos que podemos nos comunicar não apenas por meio da língua. Para comprovar isso, participe deste jogo: • Conforme orientação do professor, dez alunos escrevem, em segredo, o nome de uma profissão

em um pedaço de papel, dobram o papel e o entregam ao professor.

• Dois alunos são convidados a escolher um dos papéis e fazer uma mímica referente à profissão indicada. Eles podem compor uma cena e atuar em conjunto, mas não podem falar, escrever nem apontar objetos.

• Os outros colegas da turma devem tentar adivinhar o significado dos gestos. É importante organi-zar o jogo de maneira que quem achar que já sabe a resposta levante a mão para falar.

• Depois de descoberta a profissão representada, uma nova dupla se apresenta. O processo é re-petido até que os papéis acabem.

Com seus colegas e o professor, avaliem a atividade. Para isso, respondam às questões a seguir:

1. O que você aprendeu com essa atividade?

2. Que tipos de recursos foram empregados para transmitir a mensagem aos colegas?

3. Você acha que foi fácil para os alunos descobrir o significado da profissão escolhida pelo grupo? Por quê?

Professor, caso queira continuar a brincadeira, solicite aos alunos que preparem mais papéis contendo temas escolhi dos pela turma para a realização de novas mímicas. Uma outra ideia é a representação por desenho. É interessante falar com os alunos que essa brincadeira envolve algumas das principais habilidades estudadas em Língua Portuguesa: ler, interpretar, escrever, falar. Também é importante relacionar a brincadeira com o conteúdo estudado neste capítulo: recursos usados para comunicar, emprego de linguagem verbal e não verbal, interação, situação de comunicação. Respostas pessoais.

21

(22)

Código, língua e linguagem

1. Observe as imagens a seguir e identifique o que cada uma quer comunicar:

Professor, esta imagem faz parte do código de trânsito de diversos países, como Portugal e Tailândia, e significa “Proibido estacionar”.

3. Compare as imagens das atividades 1 e 2.

a) Por que foi possível entender as imagens da atividade 1?

b) O que seria preciso para que a imagem da atividade 2 tivesse sentido para você? 4. Leia esta tirinha:

GONSALES, Fernando. Níquel Náusea. Folha de S.Paulo, São Paulo, 18 jul. 2005.

2. Agora, observe esta outra imagem. Você é capaz de responder o que ela significa?

Só foi possível entender as imagens porque já havia um conhe-cimento anterior do seu significado. Professor, é importante res-saltar que essas informações só são carregadas de sentido por-que são compartilhadas pelo grupo social do qual fazemos parte.

Saber que essa imagem faz parte de determinado código e conhecer seu significado.

a) Nesse caso, por que não foi possível que o garoto lesse a mensagem do bilhete? b) O que seria preciso para que o rato conseguisse se comunicar com o garoto?

Porque o rato não compartilhava o mesmo conhecimento, já que não sabia escrever.

Seria preciso que o rato soubesse escrever ou utilizasse um outro modo de se comunicar conhecido pelo garoto.

Reflexão sobre o uso da língua

Get ty Images/iStoc kphoto O . M./Shut terstoc k Fernando Gonsales Get ty Images/Hemera Get ty Images/iStoc kphoto Thomas Northcut/ Get ty Images

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno identifique que o polegar levantado indica o sinal de positivo; que a caveira no frasco indica substância tóxica, veneno; que a cor vermelha no sinal de trânsito indica “pare”, e que o dedo indicador em frente aos lábios indica um pedido de silêncio.

(23)

Há milhares de anos o ser humano tenta registrar seus pensamentos, sentimentos e aspectos da

vi-da. Inicialmente por meio de imagens, a humanidade, ao longo de sua história, criou outras

lingua-gens gráficas, números, ideogramas, letras, permitindo maior comunicação, ou seja, criou códigos.

Para que possamos nos comunicar com alguém, é preciso que os códigos utilizados sejam

compar-tilhados pelos indivíduos que participam dos atos de comunicação. Podemos citar, como exemplo, o

código de trânsito, que permite ao motorista e aos pedestres estabelecerem uma comunicação.

A língua também é um código, pois é um conhecimento partilhado que permite a comunicação

entre os indivíduos de um grupo social. Cada língua se organiza de acordo com hábitos e tradições

de determinado grupo, refletindo sua cultura.

Podemos dividir as formas de comunicação em dois grandes grupos, de acordo com o código que utilizam:

Linguagem verbal – quando o ser humano utiliza a palavra para se comunicar. A palavra, também

chamada de signo linguístico, pode ser observada em situações de comunicação falada ou escrita.

Linguagem não verbal – quando o ser humano se comunica com gestos, expressões fisio­

nômicas, imagens, sinais etc.

IMPORTANTE SABER

APLICANDO CONHECIMENTOS

1. Observe as situações de comunicação a seguir, identifique se a linguagem utilizada é verbal ou não verbal e qual é a mensagem comunicada. Ambas fazem uso da linguagem não verbal. As mensagens comunicadas são: proibido

pescar e vaga para deficiente físico.

2. O que foi preciso para que você compreendesse as imagens da atividade anterior? 3. Leia estes quadrinhos:

Reconhecer e interpretar a linguagem não verbal utilizada.

a) De acordo com a histó-ria, qual era a intenção de Suriá ao ensinar o carro sel-vagem a escrever?

b) Depois de ensinar a lingua-gem verbal ao carro, Suriá conseguiu se comunicar com ele? Justifique.

3. a) Suriá queria que o carro representasse na escrita, ou seja, por meio da linguagem verbal, o que ele expressava por meio dos sons de buzina, uma linguagem não verbal.

Não, porque o carro expressou por escrito apenas o som da buzina, escrevendo uma onomatopeia.

LAERTE. Suriá. Folha de S.Paulo, São Paulo, 28 maio 2005.

Get ty Images/iStoc kphoto A cer vo dos autores Laerte

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(24)

Trata-se de prosa. O texto é formado por linhas contínuas e está organizado em parágrafos.

Não é possível, pois todo o texto é formado pelas falas diretas das personagens, indicadas pelo travessão.

Na crônica “Comunicação”, as falas são marcadas pelas aspas; no texto “A vaguidão específica”, as falas são marcadas pelo travessão.

Sinais

Que outras combinações de sinais encontramos em nosso dia a dia? Responda a essa questão rea--lizando a tarefa apresentada a seguir:

Hoje, como em outros dias, você saiu de sua casa para vir à escola, provavelmente pelo caminho que já conhece bem. Amanhã, você fará esse mesmo percurso, mas com uma missão especial: ob-servar todos os sinais que indiquem, para você, uma tentativa de comunicação – desde aqueles que se utilizam de signos verbais (palavra) até, por exemplo, os movimentos dos braços de um guarda de trânsito. Ao observar uma ação, pergunte a si mesmo: Ela é um ato de comunicação? Tem a intenção de comunicar algo a alguém?

Anote suas conclusões no caderno e prepare-se para apresentá-las nas próximas aulas, conforme orientação do professor.

Texto 2 – Crônica

Hora da pesquisa

Professor, oriente os alunos a observar, durante o trajeto para a escola, o que as cores, os sinais, as palavras e os gestos comunicam e, se juntos, esses elementos tornam a comunicação mais eficaz. Peça a eles que organizem as informações observadas em duas listas: uma de elementos verbais e outra de elementos não verbais. Organize as apresentações dos alunos conforme seu planejamento.

Prática de leitura

Leia apenas as oito primeiras linhas do próximo texto e responda a estas questões:

1. Observando a organização visual do texto, o que podemos descobrir a respeito dele? Trata--se de poema ou de prosa? Justifique sua resposta.

2. É possível identificar claramente quem está narrando o texto? Como você concluiu isso?

3. Identifique a semelhança entre o trecho lido e a crônica “Comunicação” quanto ao uso do diálogo.

ANTES DE LER

– Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte. – Junto com as outras?

– Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer qualquer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia.

– Sim, senhora. Olha, o homem está aí. – Aquele de quando choveu?

– Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo. – Que é que você disse a ele?

– Eu disse pra ele continuar. – Ele já começou?

A vaguidão específica

R

enato Arlem

Agora, leia o texto completo.

(25)

– Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse. – É bom?

– Mais ou menos. O outro parecia mais capaz. – Você trouxe tudo pra cima?

– Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou pra deixar até a véspera.

– Mas traga. Na ocasião, nós descemos tudo de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite.

– Está bem, vou ver como.

FernAndes, millôr. 30 anos de mim mesmo. são Paulo: Círculo do Livro, 1975.

POR DENTRO DO TEXTO

1. Quantas pessoas dialogam nesse texto?

2. São personagens masculinas ou femininas? Como você concluiu isso? 3. Observe as frases a seguir:

– Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte. [...] – Sim, senhora. Olha, o homem está aí.

a) Qual dessas frases exprime ordem, autoridade? Por quê?

b) Qual das falas indica que alguém vai cumprir ordem, executar alguma coisa? Como você perce-beu isso?

4. Que tipo de relação deve existir entre as duas personagens? Dê um exemplo desse tipo de relação. 5. Releia o trecho seguinte:

– Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte. – Junto com as outras?

– Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer qualquer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia.

a) As palavras “isso” e “outras” se referem a um único objeto?

b) O termo “elas”, na terceira fala, refere-se a qual das palavras destacadas no trecho: “isso” ou “outras”? c) O termo “outras”, também na terceira fala, refere-se a qual das palavras destacadas no trecho? d) É possível ao leitor identificar os objetos de que falam as personagens? Por quê?

e) O que torna possível às duas personagens compreenderem sobre quais objetos ambas estão falando?

Duas pessoas.

As duas personagens são femininas. Uma é identificada pelo nome: Maria; a outra, pelas respostas da personagem: “Sim, senhora”.

A primeira, porque está se dirigindo à personagem usando uma forma imperativa de falar.

A segunda fala. A expressão ”Sim, senhora” indica que a personagem vai acatar, cumprir uma ordem.

Há uma relação de chefe, patroa e subordinada, empregada. Exemplos possíveis: uma empregada doméstica e a sua patroa; uma vendedora e sua chefe ou gerente; uma funcionária de um salão de eventos e sua chefe.

Não, podem ou não se referir a objetos da mesma espécie.

À palavra “outras”.

À palavra “outras” que aparece na segunda fala.

Não, porque não foram discriminados pelas personagens.

As duas personagens estão no mesmo ambiente, na mesma situação de comunicação.

25

(26)

6. Transcreva, no caderno, outro trecho da crônica em que não é possível ao leitor compreender a que objeto as personagens se referem.

7. Levante hipóteses: Qual é a situação em que as personagens estão envolvidas, com base no diá-logo que estabelecem?

TEXTO E CONSTRUÇÃO

1. Explique o que provoca o humor no texto. 2. Em sua opinião, qual é a intenção do texto?

3. Indique o que o texto consegue comunicar a respeito dos aspectos apontados a seguir: a) A importância de nomear os objetos.

b) A importância de conhecer o contexto comunicativo.

4. Por que o texto que você acabou de ler pode ser considerado uma crônica?

TEXTO E CONTEXTO

1. Você já viveu uma situação em que as pessoas falavam e você não compreendia sobre o que es-tavam falando? Por que você acha que isso aconteceu? Resposta pessoal.

2. Você já combinou com alguém um tipo de comunicação que outras pessoas não pudessem enten-der? Conte para sua turma. Resposta pessoal.

3. Uma pessoa pode se sentir excluída em uma conversa? Por que isso pode acontecer?

Reflexão sobre o uso da língua

Discurso, situação de comunicação e interlocutores

A crônica “A vaguidão específica” consiste em um diálogo. Sobre ela, responda: 1. Qual é a função dos travessões no texto? Os travessões marcam as falas das personagens.

2. Quem faz a primeira enunciação, ou seja, a quem pertence a primeira mensagem? À patroa ou chefe de Maria.

3. Quem é o interlocutor dessa primeira mensagem? Maria, uma empregada doméstica ou subordinada.

4. Por que o conteúdo do diálogo não fica completamente esclarecido para o leitor?

5. Apesar de o leitor não conseguir identificar precisamente sobre o que as personagens conversam, é possível deduzir qual é o contexto, ou seja, qual é a situação de comunicação. Identifique-a e explique qual é ela. É uma conversa entre patroa e empregada ou chefe e subordinada, em que uma recebe orientações da outra.

6. Para nos comunicarmos, usamos diferentes códigos. Na crônica, foi utilizada a linguagem verbal ou não verbal?

O texto indica que as personagens participam de uma situação que envolve a arrumação de objetos em um espaço, que pode ser uma casa, um local de trabalho, salão de eventos etc.

O fato de comunicar os fatos de forma vaga, imprecisa, sem que se dê nome às personagens e às coisas. Porém, as personagens conseguem se entender, uma à outra.

Chamar os objetos pelo nome permite que outras pessoas entendam do que se está falando.

O contexto apresenta os elementos para se compreender o que está sendo comunicado.

Resposta pessoal. Professor, discuta com os alunos a possibilidade de exclusão e inclusão das pessoas a partir de um código de comunicação. Discuta também a ne-cessidade de adequarmos a fala de modo a nos fazermos entender pelas pessoas a quem nos dirigimos.

Foi usada a linguagem verbal. Professor, explique aos alunos que o autor do texto usou a linguagem verbal escrita. Comente, porém, que a situação de comunicação em que as personagens da crônica estão envolvidas é um diálogo, um gênero oral que utiliza tanto a linguagem verbal quanto a linguagem não verbal (gestos, postura, entonação etc.).

“– Você trouxe tudo pra cima?

– Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou pra deixar até a véspera.

– Mas traga. Na ocasião, nós descemos tudo de novo.”

Resposta pessoal. O texto procura demonstrar que, apesar da comunicação entre as personagens ser imprecisa, elas conseguem se entender pelo contexto em que estão inseridas.

O texto é breve, narra um fato do cotidiano, usa uma linguagem informal e o humor como recurso expressivo.

Espera-se que o aluno per-ceba que há, na crônica, uma situação de comunicação específica, na qual os interlocutores se entendem por estarem envolvidos no contexto, por terem conhecimento prévio sobre o assunto tratado. Professor, este é um momento propício para conversar com a turma sobre a importância de se considerar o contexto na interpretação de uma enunciação.

(27)

Para compreender melhor as situações de comunicação, cabem algumas perguntas:

Que informações são dadas a respeito do assunto de que se fala?

Que informações são dadas sobre os interlocutores, ou seja, as pessoas ou personagens

en-volvidas: Como falam? Qual é o repertório desses falantes (ou seja, que posição social

ocu-pam, que profissão exercem, quais são seus costumes, suas crenças, seus valores, o nível de

linguagem de seu grupo social)?

Quais são as informações sobre o lugar e a época em que ocorre a situação de comunicação?

Quais são as informações sobre a intenção dos interlocutores com seu discurso?

Para enunciar um discurso, além dos recursos expressivos, ou seja, do conjunto de signos

utiliza-dos, outros elementos devem ser considerados: o locutor e o locutário (interlocutores), a intenção dos

interlocutores e o contexto ou situação de comunicação.

Observe, na representação a seguir, a relação entre esses elementos:

IMPORTANTE SABER

Professor, segundo Ducrot, em O dizer e o dito (1987), enunciação é um acontecimento único, possível graças à produção das frases ditas.

APLICANDO CONHECIMENTOS

1. Leia esta tira em quadrinhos:

GonsaLes, Fernando. Níquel Náusea: com mil demônios. são Paulo: Devir, 2002.

a) Por que as crianças não compreenderam a atitude da avó, apesar de ela dizer que estava fazendo um cachecol?

b) o que ocasionou a falta de compreensão da mensagem por parte dos netos? c) De que maneira o mal-entendido poderia ser desfeito?

Porque um cachecol, normalmente, não tem um tamanho tão grande.

O fato de não saberem que a avó estava fazendo um cachecol para uma girafa.

A avó poderia explicar para quem ela estava fazendo um cachecol.

Situação de comunicação

interlocutores locutor contexto enunciação locutário Fernando Gonsales

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(28)

a) De quem é a primeira fala?

b) Com quem essa personagem fala?

c) Na primeira fala, o que a mãe sugere que Pedro e Maria façam?

Da mãe.

Com seus filhos: Pedro e Maria.

Ela sugere que levem o avestruz ao zoológico.

Pedro e Maria encontram um avestruz na rua. A mãe lhes diz: – É melhor levá-lo ao zoológico!

– É uma boa! – respondem os filhos.

À tarde, a mãe vê de novo as crianças com o avestruz. – Mas vocês não iam levá-lo ao zoológico?

– E levamos! Agora vamos levá-lo ao cinema!

Alegria & Cia. São Paulo: Ed. Abril, 1990. 3. Leia o texto a seguir:

a) Quem faz a primeira enunciação, ou seja, a quem pertence a primeira mensagem? À mãe do garoto.

b) Quem é o interlocutor da pessoa que faz a primeira enunciação? O pai do menino.

c) Qual é o conteúdo da mensagem do bilhete de Zezo? “Bfff”, que pode ser uma espécie de onomatopeia.

d) O autor do bilhete utilizou a linguagem verbal ou a não verbal? Utilizou a linguagem verbal, escrita.

e) Em que contexto ou situação a comunicação ocorreu?

f) Explique o efeito de humor gerado na história em quadrinhos.

Zezo não estava se comunicando oralmente com os pais, mas apenas por meio de bilhetinhos.

2. Agora, leia esta história em quadrinhos, que tem Zezo, o menino mais mal-humorado do mundo, como personagem principal:

A

dão It

ur

rusgarai

ITURRUSGARAI, Adão. Zezo. Folha de S.Paulo, São Paulo, 12 jul. 2005.

No último quadrinho, o leitor percebe que, apesar de dar um bilhete para os pais, Zezo não está, de fato, se comunicando com eles. Essa quebra de expectativa gera o efeito de humor.

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CABRAL, Ivan. Charge do dia: É fogo. Sorriso Pensante, 17 set. 2011. Disponível em: <http://www.ivancabral.com/2011/09/charge-do-dia-e-fogo.html>. Acesso em: 31 mar. 2015.

a) Qual é a palavra empregada com duplo sentido na charge? A palavra “fogo”.

b) Qual é a intenção da personagem que olha no relógio ao empregar essa palavra?

c) O que podemos deduzir sobre a personagem da esquerda, ao observarmos sua fala e sua atitude? d) Em que sentido a fala da personagem que olha no relógio foi interpretada pela personagem da direita? e) Que elemento não verbal contribui para a interpretação dessa personagem?

f) Levante uma hipótese: Qual pode ter sido o contexto de publicação dessa charge? Resposta pessoal.

5. Leia este bilhete:

Ela quis dizer que utilizar ônibus em Natal está muito difícil, porque demora.

Espera-se que o aluno perceba que, pela forma como foi caracterizada, a personagem parece estar indo ou voltando do trabalho e está preocupada com o horário, provavelmente porque está atrasada.

Um ônibus se aproximando, pegando fogo.

Interpretou no sentido literal: à palavra “fogo” foi atribuído o sentido de combustão, de incêndio.

Professor, informe aos alunos que a charge foi publicada em 2011, no período em que houve a tentativa de incêndio, por criminosos, de pelo menos seis ônibus em Natal e Parnamirim, no Rio Grande do Norte, como informa o site do qual foi retirada.

d) Com que intenção a mãe expressa essa mensagem?

e) Por que a mãe não conseguiu transmitir a sua mensagem? Por que as crianças deram uma res-posta diferente daquela que ela esperava ouvir?

f) Determine o contexto em que se realiza o diálogo: onde ele ocorre e quando? g) Por que esse texto é engraçado?

4. Leia a charge a seguir, observando atentamente os elementos verbais e não verbais que a compõem:

Sugerir que o avestruz fosse entregue ao zoológico.

A construção “levar a algum lugar” é muito usada no sentido de “levar para pas-sear“. As crianças interpretaram dessa forma a sugestão da mãe, como podemos perceber na última frase: “E levamos! Agora vamos levá-lo ao cinema!” .

Porque houve um mal-entendido, as crianças não compreenderam a intenção da mãe e fizeram algo diferente do que ela lhes sugeriu.

• Que informação poderia ser acrescentada ao bilhete para que a mensagem ficasse mais clara?

Identificar a novela a que Bia estava se referindo. Professor, discuta com os alunos o quanto pode haver de implícito no bilhete: dependendo do relacionamento entre as meninas, da frequência com que se falam e do assunto sobre o qual conversam, Mariana pode saber a que novela Bia está se referindo. A discussão pode ajudar a aprofundar a compreensão do papel que cumprem os agentes do discurso em um ato de comunicação.

Oi, Mariana!

Você assistiu ao último capítulo da novela? Foi maravilhoso!

Bia

Iv

an Cabral

Na rua. A primeira parte, provavelmente pela manhã; a segunda, à tarde.

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Prática de leitura

Texto 3 – Bilhetes

Em diferentes situações do cotidiano, as pessoas usam a comunicação escrita para deixar recados, avisar alguém sobre algo, marcar um encontro, revelar seus sentimentos etc. Fazem isso por meio de um gênero de texto muito conhecido: o bilhete. Conheça alguns exemplos de situações comunicativas estabelecidas por meio desse gênero.

Bilhete 1

A personagem Júlia, do livro Foi! Não foi! Foi!, escreve um bilhete a seu amigo Deusinho: Deusinho,

Você sabe onde moro. Sabe o terreno do lado?

Lá tem uma cabana abandonada. É fácil pular o muro. Sobe no ipê-amarelo, sobe no muro e pula. É baixo.

Espero você lá, segunda-feira, às 3 da tarde.

Júlia

LACerdA, Luzia. Foi! Não foi! Foi. rio de Janeiro: record, 2004.

Bilhete 2

O bilhete a seguir foi escrito por Oswald de Andrade e dirigido a Clarice Lispector, dois grandes nomes da literatura brasileira:

Clarice,

Você quer perguntar? Pergunte. E converse também comigo e com minha mulher, Maria Antonieta d’Alkmin e com minha filhinha de 4 meses, Antonieta Marília de Oswald de Andrade. Responda de Berna ou do alto-mar que se parece com você.

Devotadamente, o Oswald R. Mons. Passalagna, 142. soUsA, Carlos m. Clarice Lispector e a literatura brasileira. disponível em: <https://0posmoderno.wordpress.com/

clarice-lispector-e-a-literatura-brasileira-by-carlos-mendes-de-sousa/>. Acesso em: 13 jan. 2015.

Bilhete 3

Antes de viajar para a Itália, em 1952, o cantor Chico Buarque, então com 8 anos, escreveu algumas palavras para a avó:

Se quando eu chegar aqui e você já estiver no céu, lá mesmo veja que eu serei um cantor de rádio. memÓriAs. Revista E, sesc, 2005. disponível em: <http://www.sescsp.org.br/

online/artigo/compartilhar/3003_memoriA>. Acesso em: 12 jan. 2015.

Referências

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