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Gestão ambiental: objetivos inseridos no mapa estratégico de uma empresa do setor de energia elétrica

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Academic year: 2021

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GESTÃO AMBIENTAL: OBJETIVOS INSERIDOS NO MAPA ESTRATÉGICO DE UMA EMPRESA DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA

Rogéria Rodrigues Machado1

Linha de Pesquisa: Avaliação de Negócios

RESUMO

A crescente preocupação mundial relacionada a gestão ambiental tem levado as empresas a implementar políticas e ações voltadas à sustentabilidade. O objetivo traçado é inserir a gestão ambiental no mapa estratégico de uma empresa do setor de energia elétrica no Estado de Santa Catarina, localizada na Região Sul do Brasil. O estudo de caso se deu por meio de dados primários (mapa estratégico e BSC) e secundários (Relatórios de Sustentabilidade e website) da empresa elétrica no período de 2012 a 2017, em que foram propostos objetivos ambientais inseridos na perspectiva de processos internos do BSC, visando que ela seja reconhecida como ambientalmente responsável e comprometida com o desenvolvimento sustentável. Para transformar futuramente esses objetivos em metas e ações tangíveis, propôs-se um mapa estratégico, sob a ótica das inter-relações entre os pilares de sustentabilidade e da visão da empresa. Percebe-se a atuação da empresa e sua cautela em relação aos impactos ambientais provenientes das suas atividades, no entanto, ela não mensura, acompanha ou eleva a gestão ambiental a um patamar de valor que norteiam suas ações estratégicas atuais. O fato dela já possuir uma política socioambiental auxiliará na criação e propagação das metas e dos indicadores de desempenho de gestão ambiental. Sugere-se como trabalhos futuros que sejam definidos os indicadores, metas e programas/projetos, a partir dos objetivos ambientais traçados no mapa estratégico proposto, para elaboração e utilização do BSC como ferramenta de gestão.

Palavras-chave: Gestão Ambiental; Balanced Scorecard; Mapa Estratégico; Setor Elétrico.

1. INTRODUÇÃO

A gestão ambiental assume um papel importante como instrumento gerencial, sendo capaz de criar condições de competitividade para as organizações independentemente de seu segmento econômico, levando as empresas a investirem cada vez mais nessa prática. A gestão ambiental aparece como uma resposta natural das organizações ao seu novo cliente que é considerado um consumidor verde e ambientalmente amigável (TACHIZAWA, 2005).

A empresa verde pode ser descrita como sinônimo de bom negócio e, no futuro, será uma das principais formas de empreender negócios de forma duradoura e lucrativa, encarando

1 Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Gestão de Finanças, da

Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Gestão de Finanças.

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antecipadamente o meio ambiente como seu principal desafio e como oportunidade competitiva, maior será a chance da sua sobrevivência no mercado.

A partir da década de 90 as empresas deixaram de ser avaliadas apenas por seu desempenho financeiro e passaram a utilizar outros sistemas de gestão que avaliam o desempenho sob outras perspectivas. Dentre elas, estacam-se: desempenho e qualidade dos processos e produtos, satisfação dos clientes, motivação dos funcionários e, subsequentemente, o desempenho ambiental.

A partir do mapa estratégico da empresa são elaborados os objetivos estratégicos e os indicadores que medirão o seu desempenho. Colombo (2005) reforça sobre o despertar das empresas devido aos danos causados ao meio ambiente e percebendo que os recursos naturais não devem perder sua integridade, para que não torne inviável a operacionalização de suas atividades em um futuro próximo.

A preocupação ambiental, junto com a disseminação de informações e a melhoria do nível educacional da população, fez surgir um novo modelo de mercado consumidor, pressionando as empresas a adotarem estratégias de atuação mais responsáveis. Neste contexto, emerge a questão da pesquisa: Como alinhar objetivos ambientais no mapa estratégico de uma empresa do setor de energia elétrica?

Assim, este estudo tem como objetivo inserir a gestão ambiental no mapa estratégico de uma empresa do setor de energia elétrica no estado de Santa Catarina, localizada na Região Sul do Brasil. Para alcançar o objetivo geral têm-se os seguintes objetivos específicos: (i) identificar e comparar os mapas estratégicos da empresa no período de 2012 a 2017; (ii) analisar os seus Relatórios Anuais de Sustentabilidade, publicados segundo a metodologia da Global Reporting Initiative (GRI) no período de 2012 a 2017; e (iii) apresentar uma proposta de mapa estratégico com a inserção de uma perspectiva para a gestão ambiental.

Com relação a metodologia de pesquisa, este artigo científico quanto ao objetivo é descritivo e exploratório, quanto abordagem é uma pesquisa qualitativa, e por fim, quanto ao procedimento é um estudo de caso.

A importância do setor elétrico brasileiro na economia e sociedade está na sua função de ser um insumo essencial para a produção de bens e serviços, além de garantir uma melhor qualidade de vida à população, tendo este setor uma responsabilidade social e ambiental sobre suas ações.

Este estudo está organizado em cinco partes. A primeira é a introdução apresentando a justificativa da escolha do tema, a problemática e o objetivo da pesquisa. O referencial teórico que dá embasamento ao estudo está proposto na segunda parte. A metodologia e os

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procedimentos utilizados estão especificados na terceira parte. A quarta parte aborda a análise e discussão dos resultados. A quinta e última parte são as considerações finais e as recomendações para estudos futuros.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste tópico são apresentados alguns conceitos que servirão como base para um melhor entendimento sobre os assuntos que são descritos no decorrer da análise.

2.1 GESTÃO AMBIENTAL

A gestão ambiental é uma prática que vem se desenvolvendo de forma considerável nos últimos tempos, sendo um resultado da necessidade de adequação à uma nova forma de pensar o consumo desenfreado das últimas gerações e os consequentes efeitos negativos.

Em 1991, durante a Segunda Conferência Mundial da Indústria sobre a Gestão do Ambiente, foi elaborada a Carta Empresarial. Nesta carta ressaltava-se a preservação do meio ambiente e a gestão ambiental como prioridade para qualquer organização. De acordo com Oliveira (2004, p.5), “esta carta foi criada sobre 16 princípios relativos a gestão ambiental”. A carta empresarial considera que as organizações precisam ter consciência de um objetivo comum, e não um conflito, entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental.

Concomitantemente, foi ao longo da década de 90 no Brasil, que ocorreram mais fortemente a implementação de instrumentos de gestão ambiental para o controle e a prevenção de danos ambientais pelas empresas, a fim de responder com maior eficiência as demandas de mercado.

De acordo com Rohrich e Cunha (2004), pode-se definir a gestão ambiental como um conjunto de políticas e práticas administrativas e operacionais, que considerem nesse a saúde e a segurança das pessoas, assim como a proteção do meio ambiente. Isso ocorre por meio da otimização ou potencialização dos impactos positivos decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos ou atividades.

Já segundo Barbieri (2004) e Donaire (1999), o termo gestão ambiental compreende as diretrizes e atividades administrativas e operacionais (como planejamento, direção, controle, alocação de recursos e outras) realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, quer reduzindo, quer eliminando os danos ou problemas causados pelas ações humanas. Diante dessa conceituação, percebe-se que a expressão gestão ambiental aplica-se a uma grande variedade de iniciativas, relacionadas a qualquer tipo de problema ambiental.

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Para Tachizawa (2002), a gestão ambiental assume um papel importante como instrumento gerencial, sendo capaz de criar condições de competitividade para as organizações independentemente de seu segmento econômico, levando as empresas a investirem mais nessa prática. Com a utilização desse instrumento de gestão focado em melhorar o desempenho ambiental das empresas, é possível identificar uma série de vantagens econômicas, como: redução de custos, aumento de competitividade, abertura de novos mercados e diminuição das chances de serem surpreendidas por algum tipo de ônus imprevisível e indesejável (BARATA, KLIGERMAN, GOMEZ, 2007).

2.2 BALANCED SCORECARD

É fato a necessidade de as organizações utilizarem de um sistema de indicadores que impulsione o desempenho, proporcionando uma visão futura e abrangente dos seus negócios. O uso de medidas não-financeiras vem ganhando cada vez mais notoriedade na avaliação dos fatores críticos de sucesso e a escolha dos indicadores deve ser baseada na estratégia da empresa.

Kaplan e Norton (1997, p. 9) entendem que o Balanced Scorecard (BSC), como sistema gerencial, traduz a missão e a estratégia de uma unidade de negócios em objetivos e medidas tangíveis. As medidas são o equilíbrio entre indicadores externos que estão voltados para acionistas e clientes; enquanto que as medidas internas dos processos críticos de negócios voltam-se para inovação, aprendizado e crescimento. Há equilíbrio entre as medidas de resultado e medidas de desempenho futuros, [...] “e o scorecard se equilibra entre medidas, objetivos, de resultado, facilmente quantificáveis, e vetores subjetivos, até certo ponto discricionários, das medidas de resultado”. Para os mesmos autores (p. 9), “o Balanced Scorecard é mais do que um sistema de medidas táticas ou operacionais. Empresas inovadoras estão utilizando o scorecard como um sistema de gestão estratégica para administrar a estratégia a longo prazo”.

A correlação entre o BSC e o mapa estratégico é defendida por Kaplan e Norton (2001, p. 90), quando afirmam que “os temas estratégicos refletem a visão dos executivos quanto ao que deve ser feito internamente para a obtenção de resultados estratégicos. Como tal, os temas tipicamente se relacionam com os processos de negócios internos”.

Chiavenato (2014) preceitua que as empresas assumem responsabilidades para obterem bons resultados financeiros, contudo, assumem também responsabilidades social e ecológica, visando garantir sua sustentabilidade financeira, social e ambiental sob um ponto de vista sistêmico, pois todas elas estão entrecruzadas e inter-relacionadas. “Afinal, sustentabilidade

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significa a perenidade do empreendimento, que deve ser, ao mesmo tempo, socialmente adequado, ecologicamente correto e financeiramente rentável”.(CHIAVENATO, 2014, p.125).

2.3 MAPA ESTRATÉGICO

Kaplan e Norton desenvolveram, após o BSC, outra ferramenta estratégica denominada mapa estratégico. O mapa estratégico seria uma evolução do BSC objetivando demonstrar, por meio de gráfico, a criação de valor de uma organização a partir de seus ativos intangíveis. “O mapa estratégico representa o elo perdido entre a formulação e a execução da estratégia. ” (KAPLAN & NORTON, 2004, p. 10)

Antes de implantar o BSC é necessário organizar os objetivos estratégicos de forma sucinta por meio do mapa estratégico. Costa (2008, p. 13), comenta que “é mediante o mapa estratégico que a alta administração monitora o cumprimento da estratégia. O mapa estratégico é o meio pelo qual se operacionaliza a vinculação do planejamento estratégico e o planejamento operacional”.

“Para alcançar sucesso, a estratégia organizacional deve ser descrita e comunicada de maneira clara e significativa por meio de um mapa estratégico que permita mostrar uma arquitetura lógica sobre como os ativos intangíveis (competências) podem ser transformados em ativos tangíveis (ou financeiros) ” (CHIAVENATO, 2014, p.129). O mapa estratégico deve conter os objetivos estratégicos da organização, suas medidas de mensurações, metas e ações, dispostos sob as quatro perspectivas de gestão do BSC, especificando de forma clara e concisa as decisões que levarão ao cumprimento da estratégia.

2.4 ESTUDOS SIMILARES E CORRELATOS

É fundamental o investimento na avaliação do desempenho ambiental, conciliando aspectos também ambientais às estratégias, objetivos e metas organizacionais, para se destacarem e evoluírem no mercado competitivo (SOUZA ET AL., 2011). Alguns estudos anteriores fizeram essa análise em conjunto da gestão ambiental, avaliação de desempenho e mapa estratégico.

O estudo de Monteiro, Castro e Prochnik (2003), trouxe como objetivo principal explorar a confluência entre gestão ambiental e BSC, isto é, a abordagem das questões estratégias referentes ao meio ambiente através do BSC. Para isto, o artigo apresenta uma resenha sobre o assunto e faz um estudo de caso, analisando a implantação do BSC e o seu uso na gestão ambiental em uma grande empresa operando no Brasil, a Shell Brasil.

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A pesquisa de Teixeira, Lima e Parizotto (2007) tem por objetivo estudar a forma de inserção da variável ambiental no BSC em uma unidade de negócios da Petrobras. Os resultados indicam que a inserção desta variável nos processos de gestão, ocorre predominantemente na perspectiva dos processos internos do BSC.

Já Silvestre (2009), discute os diversos aspectos da gestão pública, tendo como foco final a gestão ambiental. Traz também a utilização da ferramenta de BSC para a formulação da estratégia. As análises demonstram como os gestores públicos podem utilizar-se dessas ferramentas para cumprir as estratégias ambientais propostas.

O estudo de Quesado, Rodrigues e Guzmán (2015) averiguaram se as organizações públicas e privadas portuguesas incluem nos seus Scorecards indicadores sociais e ambientais e se existe relação entre a utilização do BSC e a certificação ambiental das organizações portuguesas pertencentes, quer ao setor privado quer ao setor público. Os resultados obtidos permitem concluir que a maioria dos inquiridos inclui indicadores sociais e ambientais nos seus Scorecards e que as empresas certificadas em termos ambientais utilizam mais o BSC do que as não certificadas.

A pesquisa de Araújo, Petri e Ferreira (2015), teve como intuito a análise do mapa estratégico e a gestão ambiental de uma empresa do setor elétrico no ano de 2013. Assim, evidencia-se a necessidade de avançar os estudos sobre o tema gestão ambiental e mapa estratégico, já que não haviam questões relacionadas ao meio ambiente em seu mapa estratégico.

3 METODOLOGIA CIENTÍFICA

No que tange à metodologia, será empregada uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa. Com relação aos procedimentos técnicos para a realização da pesquisa, tem-se aqui um estudo de caso. De acordo com a definição de Yin (2005, p.32), “Um estudo de caso é uma investigação empírica, que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre fenômeno e contexto não estão claramente definidos”.

Em 2011 a empresa criou o Comitê de Sustentabilidade, formalizando aspectos envolvidos em seu Plano Diretor. A partir daí as práticas sustentáveis foram intensificadas sendo elaborado o primeiro relato de sustentabilidade com base na metodologia Global Reporting Initiative (GRI), contendo informações referentes ao exercício de 2012. Desta maneira, o intervalo de análise deste estudo vai desde o primeiro relato nesta metodologia até o exercício de 2017. Assim, será utilizada a técnica de análise de conteúdo nos 6 anos de

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pesquisa. De acordo com Bardin (2004), essa técnica de investigação tem como objetivo a exposição objetiva, sistemática e qualitativa do conteúdo disponível. Optou-se aqui por elencar as etapas desta técnica segundo Bardin (2006), o qual as organiza em três fases: 1) pré-análise, 2) exploração do material e 3) tratamento dos resultados, inferência e interpretação, para que se possa ultrapassar as incertezas e enriquecer a leitura dos dados coletados.

3.1 COLETA DE DADOS

As informações para o estudo e análise deste artigo foram obtidas por meio da coleta de dados primários e secundários, definidos por Mattar (2005, p. 48), como:

Dados primários: são aqueles que não foram antes coletados, estando ainda em posse dos pesquisados, e que são coletados com o propósito de atender às necessidades específicas da pesquisa em andamento. As fontes básicas de dados primários são: pesquisados (sic), pessoas que tenham informações sobre o pesquisado e situações similares.

Dados secundários: são aqueles que já foram coletados, tabulados, ordenados e, às vezes, até analisados e que estão catalogados à disposição dos interessados. As fontes básicas de dados secundários são: a própria empresa, publicações, governos, instituições não governamentais e serviços padronizados de informações de marketing.

Os dados primários utilizados foram o Plano Diretor da companhia e entrevista com a área de planejamento da empresa, onde foram obtidos os mapas estratégicos e BSC dos anos de 2012 a 2017. Foram disponibilizadas, também pela área de planejamento, as iniciativas estratégicas sugeridas para a empresa e suas subsidiárias até o ano de 2021.

Como dados secundários, analisou-se as ações de cunho ambiental executadas pela companhia no seu website, nos Princípios de Política Ambiental instituídos, nas Demonstrações Financeiras e no Relatório de Sustentabilidade no período de 2012 a 2017.

4 ANÁLISE DOS DADOS

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

O estudo foi realizado em uma sociedade anônima por ações, de capital aberto e de economia mista, fundada em 1955 e estruturada como Holding desde 2006, localizada no Estado de Santa Catarina, na Região Sul do Brasil, tendo como atividades preponderantes a geração e distribuição de energia elétrica. Segundo dados da empresa, em junho de 2018, a distribuidora de energia já possuía mais de 2,9 milhões de unidades consumidoras faturadas. Além disso, possui participação nos segmentos de distribuição de gás natural canalizado, transmissão de energia e água e saneamento.

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Em 2012, o Estatuto Social da empresa, aprovado pela Assembleia Geral de Acionista, exigiu a elaboração de um Plano Diretor que projetasse a empresa para novos patamares de criação de valor, buscando eficiência e rentabilidade, de longo prazo com horizonte de tempo até 2030. A construção deste Plano Diretor girou em torno de 4 pilares: Potenciar a Geração de Valor; Criação de Valor com Crescimento; Transformar o Grupo Através dos Empregados; Garantir a Sustentabilidade Econômico-Financeira.

A empresa possui como Missão “atuar de forma diversificada no mercado de energia, com rentabilidade, eficiência, qualidade e responsabilidade socioambiental”. Como Visão tem de “cumprir sua função pública com rentabilidade, eficiência e reconhecimento da sociedade, com abrangência de atuação nacional e internacional”. Já os Valores definidos pela empresa são “resultados, inovação, valorização das pessoas, comprometimento, responsabilidade socioambiental, ética e segurança”.

O Conselho de Administração da empresa possui comitês de assessoramento, sendo que um deles é o Comitê de Assuntos Estratégico e de Sustentabilidade, que trata dos planejamentos estratégicos, de questões relacionadas à economia, meio ambiente e sociedade.

Em contato com a área de planejamento da empresa foram obtidos os mapas estratégicos dos anos de 2013 a 2017. Foram disponibilizadas, também, as iniciativas estratégicas sugeridas para a empresa e suas subsidiárias até o ano de 2021.

4.2 EVIDENCIAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL DA COMPANHIA

A empresa instituiu, em 2006, os seguintes Princípios de Política Ambiental: Integrar o conceito de desenvolvimento sustentável à estratégia corporativa; Desenvolver a competência e a mobilização do quadro funcional por uma ética partilhada de desenvolvimento sustentável; Trabalhar em parceria com instituições públicas, privadas e comunidades por uma melhor qualidade de vida, buscando o equilíbrio do interesse das partes; Buscar o melhoramento contínuo da performance ambiental de obras e serviços mediante o aperfeiçoamento de métodos e processos e a incorporação de novas tecnologias; Oferecer à sociedade serviços que incorporem de forma permanente as variáveis socioambientais; Fomentar o uso racional da energia elétrica entre seus clientes e as sociedades em geral; Exigir de contratados e fornecedores atitudes ambientais coerentes com esse conjunto de princípios.

Além disso, buscou-se informações ambientais no site da empresa, nas Demonstrações Financeiras e no Relatório de Sustentabilidade, para levantamento dos feitos para preservação ambiental da empresa no período de 2012 a 2017.

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Em sua página na internet há destaque para projetos e ações ambientais, tais como respeito ao mínimo impacto ambiental, recuperação de áreas degradadas, gestão de resíduos, aquisição de produtos certificados, proteção de aves na rede elétrica, controle sobre gases de efeito estufa, educação ambiental, cumprimento às leis ambientais em obras e serviços no sistema elétrico, proteção das áreas no entorno das usinas, com a preservação de reserva florestal, e novos investimentos em fontes alternativas de geração de energia.

No Relatório de Administração, que acompanha as Demonstrações Financeiras, pode-se obpode-servar que a empresa executa ações de cunho de responsabilidade com o meio ambiente por meio programas ambientais, como proteção de aves e destinação de resíduos. Participa, voluntariamente, do Programa Pacto Global da ONU que possui entre os dez princípios universais o do Meio Ambiente. No Balanço Social da empresa foram analisados dois indicadores, demonstrados a seguir.

Quadro 1 – Investimentos em Meio Ambiente

INDICADORES AMBIENTAIS (R$ mil) 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa 35 7.895 5.364 4.726 4.977 4.830 Investimentos em Programas e/ou Projetos

Externos 150.780 211.063 213.083 244.675 241.905 197.349

Total dos Investimentos em Meio Ambiente 150.815 218.958 218.447 249.401 246.882 202.179

Fonte: Adaptado do Balanço Social da Celesc, 2012-2017.

A partir de 2013 houve um incremento nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento na área de eficiência energética, destaques para os programas “Banho de Energia” que é um sistema de aquecimento de água por meio de fogões a lenha no qual o equipamento reaproveita o calor que seria desperdiçado nas chaminés para aquecimento da água, sem aumentar o volume de lenha normalmente utilizada como combustível; e “Energia do Futuro” que promove a construção de aquecedores solares com garrafas pet e caixas tipo Tetra Pak. Neste mesmo ano, a empresa começou a investir na coleta, tratamento e disposição de resíduos.

Quadro 2 – Metas Anuais em Relação ao Meio Ambiente

METAS ANUAIS EM RELAÇÃO AO MEIO

AMBIENTE 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Quanto ao estabelecimento de "metas anuais" para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

não possui metas não possui metas não possui metas cumpre de 0% a 50% cumpre de 0% a 50% cumpre de 0% a 50% Fonte: Adaptado do Balanço Social da Celesc, 2012-2017.

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Em 2015, a empresa formalizou sua adesão à Declaração sobre Mudanças Climáticas, em que pontua ações para minimizar os impactos de suas atividades no meio ambiente e promover a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva.

Nos Relatórios de Sustentabilidade, do período analisado, há menções aos projetos de eficiência energética que possibilitam a redução do consumo e a conscientização no uso de energia, com destaque a partir de 2017 ao projeto “Bônus Eficiente Linha Fotovoltaica”, por meio do qual há a minimização de emissão de GEE tendo em vista que se utiliza uma fonte limpa para geração de energia elétrica.

Como parte da estratégia da empresa para minimizar os impactos sociais e ambientais de suas operações, a escolha do local das linhas de distribuição de energia e subestações, leva em consideração o uso e ocupação do solo, incluindo as características socioambientais da área de inserção, evitando, ao máximo, impactar a paisagem, fragmentos florestais, sítios e espécies protegidas, degradar a qualidade da água ou deslocar pessoas. Além disso, os novos empreendimentos incluem estudos arqueológicos. Na geração de energia o cuidado se dá quanto ao controle de processos erosivos e monitoramento do lençol freático, controle de áreas degradadas, monitoramento das águas superficiais e monitoramento da ictiofauna.

Quadro 3 – Análise das ações ambientais divulgadas nos relatos de sustentabilidade.

(Continua)

2012 ✓ Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos.

✓ Passou a interagir com o Comitê Brasileiro de Barragens.

2013 ✓ Finalização do Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGR) e reestruturação da empresa para

implantação do plano em 2014.

✓ Conclusão do primeiro Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), elaborado com base nos métodos do Programa Brasileiro GHG Protocol.

2014 ✓ Foram selecionados 21 temas baseados nas estratégias da empresa, validados pelo mais alto grau

de governança da empresa. A avaliação de materialidade foi enviada aos stakeholders. Baseado nas respostas foi definida a Matriz de Stakeholders, na qual a Preservação Ambiental aparece mencionada apenas por duas partes interessadas: os Agentes Intrassetoriais e os Órgãos Públicos. ✓ Definida a matriz de materialidade a Preservação ambiental aparece como impacto alto, enquanto as Mudanças Climáticas, Resíduos Sólidos e Biodiversidade estão definidas como baixo impacto de atingir os objetivos estratégicos.

✓ A Árvore de Riscos da empresa foi revisada e atualizada em dezembro de 2014, quanto à sua probabilidade de ocorrência e o impacto que pode gerar na organização. O novo Mapa de Riscos classificados em quatro classes: Estratégica, Financeira, Compliance e Operacional. Dentro da Classe de Compliance está inserido o risco ambiental.

2015 ✓ Formalizou em 2015 sua adesão à Declaração sobre Mudanças Climáticas, reforçando seu

alinhamento com as ações de sustentabilidade corporativa e com as exigências do mercado e da sociedade.

✓ Realizado levantamento de expectativas entre os empregados e prestadores de serviço, em relação ao Sistema de Gestão de Responsabilidade Socioambiental da empresa. Sustentabilidade apareceu como um aspecto crítico para 26% dos empregados e em 4% para os demais públicos.

✓ Mudanças Climáticas não foi considerada material para as partes interessadas, não aparecendo na matriz de stakeholders. Na matriz de materialidade configura como baixo impacto estratégico.

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Quadro 3 – Análise das ações ambientais divulgadas nos relatos de sustentabilidade.

(Conclusão)

2016 ✓ Retorno ao grupo de 40 empresas que fazem parte da carteira do ISE da B3.

✓ Primeira empresa do setor a ser certificada pela NBR 16001, Norma Brasileira de Gestão da Responsabilidade Social.

2017 ✓ Percebeu-se nesse ano uma alteração da visão da empresa e dos stakeholders, comprovada pela

nova matriz de materialidade. Foi inserido o tema ecoeficiência considerado bastante relevante pelas partes interessadas, já que correlaciona a produção de novos produtos, mais eficientes e limpos, com a demanda evidente da sociedade atual.

Fonte: Adaptado do Relatório de Sustentabilidade da Celesc, 2012-2017.

Há ainda divulgação dos amplos resultados no combate ao desperdício e proteção ao meio ambiente, a preservação da fauna através de monitoramento de espécies de peixes e manutenção de reserva ecológica, além das ações já relatadas anteriormente nos outros relatórios pesquisados.

Diante de inúmeras atuações na área de gestão ambiental e considerando a análise do Relatório de Sustentabilidade da empresa, serão propostos objetivos ambientais para a criação de uma perspectiva para a gestão ambiental, conforme proposto por Monteiro, Castro e Prochnik (2003).

Com base nas análises realizadas, observou-se que este estudo possibilita um novo olhar à gestão ambiental com a sua inserção no mapa estratégico da empresa. Identificou-se também que há a possibilidade de incorporar ao mapa estratégico objetivos ambientais, permitindo à empresa estar de acordo com as necessidades de sustentabilidade requeridas pela sociedade, que tem cobrado esse tipo de atitude, assim como já estar um passo à frente nas transformações da legislação e das exigências internacionais.

A inserção de indicadores de gestão ambiental no BSC, pode ser por meio de duas metodologias: incluir os indicadores ambientais dentro de uma ou das quatro perspectivas do BSC (financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento) no modelo de Kaplan e Norton ou reestruturar o modelo e acrescentar uma quinta perspectiva voltada à gestão ambiental.

O mapa de risco da empresa considera, dentro da classe de Compliance, o risco ambiental por entender que a legislação ambiental do nosso país está entre as mais rígidas do mundo, expondo a empresa a ritos de licenciamento que podem inviabilizar a sua operação. Desta forma, sugere-se à empresa a inclusão dos indicadores ambientais apenas na perspectiva dos processos internos.

Para dar suporte a esta sugestão, vale relembrar da matriz de materialidade, que considerava como baixo o impacto da Preservação Ambiental, Mudança Climática e

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Biodiversidade no seu desempenho estratégico. No entanto, percebeu-se que no último ano o tema ecoeficiência foi considerado bastante relevante pelas partes interessadas.

Essa mudança de paradigma vem de ao encontro a nova sociedade, que demanda cada vez mais por produtos denominados verdes, que causam menos impacto ao meio ambiente do que seus similares. A sociedade e os investidores, desconhecem das ações de cunho ambiental desenvolvidas pela empresa, denota-se aí a importância do reporte nos relatórios externos.

Figura 1 – Objetivos Ambientais Inseridos no Mapa Estratégico

Fonte: Adaptado de Kaplan e Norton, 2004.

O mapeamento dos objetivos ambientais selecionados precisa ser estrategicamente relevante à empresa, indo de encontro as demais questões, como investimento, eficácia comercial, qualidade do serviço, redução de custos, gestão de mercado e gestão de pessoas, que foram mapeados como objetivos fundamentais no mapa estratégico da companhia.

Esses objetivos ambientais, propostos para serem incluídos no mapa estratégico da empresa, visam que ela seja reconhecida como ambientalmente responsável e comprometida com o desenvolvimento sustentável.

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Fonte: Adaptado de Martins, Lima, Gomes, 2015.

O delineamento metodológico para definição das ações estratégicas proposto por Martins, Lima e Gomes (2015), corrobora na análise de que a prática de sustentabilidade presentes nos relatórios e índices Ethos, Pacto Global, GRI, ISE, define a dimensão ambiental da empresa. Dentro da dimensão, deverão ser estruturados os critérios que abrangem a avaliação da política, da gestão e do desempenho. Os stakeholders considerados pela empresa são: Poder Público, Agentes Intrasetoriais, Mercado Financeiro, Público Interno, Agentes Sociais, Sociedade, Clientes, Fornecedores, Imprensa, Compartilhadores de Infraestrutura. Esta proposta permitirá à empresa compreender melhor sua política interna de sustentabilidade, definindo seus objetivos e os indicadores de desempenho. Por fim, a empresa deverá estruturar as ações necessárias para uma gestão sustentável, avaliando as práticas já ressaltadas na empresa.

5 CONCLUSÃO

Este estudo teve como objetivo inserir a gestão ambiental no mapa estratégico de uma empresa do setor de energia elétrica no Estado de Santa Catarina, localizada na Região Sul do Brasil. O estudo de caso se deu por meio de dados primários (mapa estratégico e BSC) e secundários (Relatórios de Sustentabilidade e website) da empresa elétrica no período de 2012 a 2017.

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Observa-se este engajamento em ações como a adesão voluntária ao Programa Pacto Global que é uma iniciativa da ONU com o “objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção refletidos em 10 princípios”. (PACTO GLOBAL)

A companhia também integra o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, que tem como foco de atuação a gestão responsável, integridade, direitos humanos, meio ambiente e economia. Sendo esse um dos parceiros que avalia a responsabilidade socioambiental, um dos indicadores do Prêmio da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (ABRADEE), considerado como um dos prêmios mais visados do setor de energia do país por ser, visivelmente, um destaque no Benchmarking. Este prêmio estimula a cooperação e a melhoria da Gestão Econômico-Financeira, Gestão Operacional e à Responsabilidade Social das empresas do setor de energia elétrica.

Observa-se ainda, a importância que a empresa dispensa quando o assunto é mapear objetivos e alcançar indicadores, disseminados internamente na companhia, para manter-se na composição da carteira do ISE, composta por, no máximo, 40 empresas comprometidas com a sustentabilidade empresarial. Para compor esta carteira são convidadas as emissoras das 200 ações mais líquidas e sustentáveis listadas na Bolsa de Valores (B3). O ISE vai além das dimensões econômico-financeiras para avaliar o desempenho empresarial, ele considera ainda as dimensões social, ambiental e de mudanças climáticas.

No entanto, verificou-se que a empresa não mensura, acompanha ou eleva a gestão ambiental a um patamar de valor consoante aos demais objetivos que constam no mapa estratégico da empresa. Entre as opções apresentadas, este artigo propõe a inserção dos objetivos ambientais na perspectiva de processos internos, por entender que o risco ambiental está correlacionado à execução de suas atividades nas subestações e linhas de distribuição de energia e nas usinas hidrelétricas de geração de energia elétrica.

A empresa trata do assunto sustentabilidade de forma relevante, seja por meio de políticas internas já aprovadas ou na pauta do comitê de assessoramento de assuntos estratégicos e de sustentabilidade, o que poderá auxiliar na difusão dos indicadores de desempenho de gestão ambiental.

Encontrou-se como limitação para a inserção imediata dos objetivos ambientais no mapa estratégico, o fato de que a companhia renovou sua concessão pública em 2015 por mais 30 anos, sendo que nos primeiros 5 anos (até 2020) ela tem metas de performance operacional e econômico-financeira a serem atingidas. Atualmente, todas as estratégias e planos diretores

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internos estão direcionados, mensurados e controlados para que sejam atuantes no atendimento destas metas exigidas para continuidade da concessão.

Futuramente, sugere-se que sejam definidos os indicadores, metas e programas/projetos, a partir dos objetivos ambientais traçados no mapa estratégico proposto, para elaboração e utilização do BSC como ferramenta de gestão.

REFERÊNCIAS

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