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Engenharia de sustentabilidade em hospitais: uma proposta baseada no balanced scorecard

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Academic year: 2021

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ENGENHARIA DE SUSTENTABILIDADE EM HOSPITAIS: UMA

PROPOSTA BASEADA NO BALANCED SCORECARD

LIMA JR, Elias da Silva; SILVA, Simone de Cássia

Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Sergipe * e-mail: elias.sl.jr@gmail.com

Resumo: O presente trabalho dentro do contexto da filosofia do balanced scorecard, visa à

aplicação das ferramentas de gestão ao setor da saúde, mais especificamente em hospitais. O objetivo principal é a otimização sustentável dos processos hospitalares. Este texto refere-se à subárea da engenharia de sustentabilidade e suas aplicações para a otimização do hospital. Fazendo uso e abordando as ferramentas da ecoeficiência, produção mais limpa e marketing ambiental ligado a filosofia do balanced scorecard é-se tratado com aspectos teóricos, as definições ligadas ao escopo. Posteriormente um estudo de caso realizado no hospital universitário da Universidade Federal de Sergipe oferece bases práticas para a aplicação da metodologia proposta. O projeto tem como principal objetivo fomentar os conhecimentos da engenharia de produção e então colaborar com suas ferramentas ao ambiente das diversas áreas da saúde, integrando e salientando aos processos complexos ligados a essa área. O trabalho entendido como bem sucedido no que compreende a identificação de potenciais melhorias do pontos de vista da sustentabilidade, e ainda com a proposta de um modelo de gestão e implantação de indicadores para a quantificação do sistema e analise para uma posterior otimização do sistema.

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1. INTRODUÇÃO

Sustentabilidade é a ação de sustentar as condições propostas pelo homem, de sustentar os recursos naturais cada vez mais escassos. É um ideal crescente e geral a necessidade da preocupação com a questão ambiental, ética e social.

Os hospitais são organizações relativamente complexas que se compõem de outras sub-empresas como restaurante, limpeza, lavanderia, suporte a sistemas, segurança, enfim, que dão ao hospital dimensões relevantes a vários pontos como o envolvimento com o meio. Dessa forma é notória a importância de uma eficiência do que diz respeito a uma gestão de recursos naturais, como a preocupação com fornecedores de acordo com leis governamentais como a ISO 14001, o descarte de resíduos, sustentabilidade dos processos internos, entre outros. Este texto visa propor um modelo de gestão ambiental para hospitais baseado no Balanced Scorecard (BSC), incluindo ainda ferramentas como a ecoeficiência, produção mais limpa (P+L) e marketing ambiental para alinhar a organização a uma responsabilidade socioambiental e agregar valor aos produtos e serviços oferecidos.

2. APLICAÇÃO DA PROPOSTA A GESTAO HOSPITALAR

No presente trabalho uma estrutura teórica embasada em três pilares principais para o escopo de a estrutura do sistema de gestão ambiental foi desenvolvida, são eles: Ecoeficiencia, produção mais limpa (P+M) e marketing ambiental, sendo devidamente definidos nos trechos iniciais do texto, para a posteriori serem encorpados a uma estrutura girando dentro de um sistema de gestão baseado no BSC com seus devidos indicadores.

O BSC é uma ferramenta de gestão que tem por principal objetivo/estrutura medir com indicadores o desempenho e agregar todos os fatores produtivos de uma organização, desenvolvida pelo consultores em gestão Kaplan e Norton – 1997) Entre outras características afirma a importância do feedback assim como a interação dos vários núcleos de uma instituição fazendo com que funcionem paralelamente e minimizando a falsa ideia de que o indicador financeiro é o carro chefe de qualquer planejamento, propondo uma importância nivelada de outros indicadores base para a sustentabilidade produtiva e financeira d instituição.

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Aprendizado e Desenvolvimento e Processos Internos. Cada um com subindicadores tantos quantos sulficientemente necessários para uma aproximação real do funcionamento possibilitando a mensuração necessária para o processo de tomada de decisão da alta gerência.

O Balanced Scorecard ainda, no seu pleno funcionamento se torna mais que um conjunto de indicadores tornando-se uma filosofia empresarial que parte do alto da pirâmide hierárquica até sua base e voltando em forma de feedback possibilitando uma visão para o gerente do fim do processo, é um processo contínuo de evolução da organização. Segundo Kaplan e Norton (1997, p.9) “O Balanced Scorecard deve traduzir a missão e a estratégia de uma unidade de negócios em objetivos e medidas tangíveis”.

Balanced Scorecard é uma técnica que visa à integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas claramente definidas.

3. DEFINIÇÕES

3.1. Sustentabilidade e Políticas Sustentáveis

Uma definição precisa para sustentabilidade foi definida pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1987, criando o Relatório de Brundtlandque em português chama-se ‘Nosso Futuro Comum’. Na qual propuseram: “é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro a fim de atender as necessidades e as aspirações humanas”, ou “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Derivado da mesma proposição, Dias (2011, p.37) propõe para as políticas ambientais as seguintes vertentes:

a) Retomar o crescimento;

b) Alterar a qualidade do desenvolvimento

c) Atender as necessidades essenciais de emprego, alimentação, energia, água e saneamento.

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d) Manter um nível populacional sustentável e) Conservar e melhorar a base de recursos f) Reorientar a tecnologia e administrar o risco

g) Incluir o meio ambiente e a economia no processo de tomada de decisões

O fato importante é a relatividade entre influência das políticas ambientais e a proximidade com as respostas naturais (do meio), ou seja, o sofrimento com fenômenos naturais. Exemplificando, fica claro quando, segundo Almeida (2007, p.17) o fato é esclarecido de tal forma: “A tomada das decisões que levariam à gestão responsável dos serviços ambientais é tipicamente lenta. Via de regra, o tomador de decisão não sofre – ou , se sofre, tem como minorar os danos – os efeitos perversos de sua relação com a natureza”. Logo, podemos notar que qualquer tipo de projeto voltado para o desenvolvimento sustentável depende da implantação da alta gerência, assim como sistemas de gestão de alta eficiência, esclarecidos nos próximos tópicos.

Segundo Braga (2007, p.1) “O desenvolvimento econômico sem um compromisso com o capital social torna-se desumano e provoca exclusão social e impactos ambientais que afetam a geração atual e as futuras”. Intensificando assim o argumento de que as preocupações vigentes para com o desenvolvimento econômico no mundo são com as futuras gerações, de tal forma que se perdurar o pensamento ultrapassado de evolução, ao invés de crer que o bem natural é um bem finito, não podemos mensurar o quão grave isso pode vir a ser para nossos ascendentes.

3.2. Sistemas de Gestão Ambiental

Os sistemas de gestão ambiental visam gerir a interação das intituicoes com os recursos naturais envolvidos em seus processos. Para Dias (2011) um sistema de gestão é mais eficiente: • Quando se utilizam materiais renováveis, empregando-se menos energia pela facilidade

de reciclagem, melhora-se a imagem da organização;

• Com a otimização das técnicas de produção, pode ocorrer melhoria na capacidade de inovação da empresa, redução das etapas de processo produtivo, acelerando o tempo de entrega do produto e minimizando o impacto ambiental do processo;

• Com a otimização do uso do espaço nos meios de transporte, há redução nesse tipo de gasto com a consequente diminuição do consumo de gasolina, o que diminui a quantidade de gases no meio ambiente.

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Fica nítido de como projetos sustentáveis deixam de ser somente uma obrigação com a ética, mas, um meio de ser tornar rentável e eficiente. Para isso devemos ter bem definidas as principais bases propostas para sustentar a gestão ambiental e propor a aplicação da engenharia de sustentabilidade, além de estar com todos os setores e níveis de colaboradores altamente integrados ao modelo de gestão. Para o âmbito deste trabalho as relevantes bases teóricas, quando a engenharia de sustentabilidade, são: Ecoeficiencia, Produção mais limpa, marketing ambiental e políticas ambientais.

A ecoefiência contribui à capacidade que uma determinada empresa tem de se manter em nível alto de competição no mercado usufruindo de todos os artifícios que a engenharia de sustentabilidade propõe, ou seja, a capacidade dela de ser altamente eficiente de forma a suprir seus clientes da melhor forma possível, assim como seus colaboradores e ainda com o meio ambiente que está inserida. Como diz Foelkel (2008) “ecoeficiência significa desperdiçar menos recursos naturais e aumentar ganhos financeiros”

A Produção Mais Limpa (P+L) diz respeito ao processo de throughput em inclusão a ética ao meio natural que subsidia. Ou seja, propõe um acompanhamento em todas as etapas do processo onde a cada fração dela sejam feitas pesquisas para desenvolver a melhor forma de se otimizar o processo de forma sustentável, é um trabalho feito ao longo de toda a produção, diferente de um produto ‘sustentável’ que possui uma avaliação no fim do procedimento análise de suas influencias com o meio ambiente. Conforme Lerípio (2001), “A produção mais limpa envolve a aplicação contínua de estratégias ambientais aos processos e produtos de uma indústria, com o intuito de reduzir riscos ao meio ambiente e ao ser humano”.

Toma-se um olhar cauteloso com o marketing ambiental. Essa ferramenta pode ser um lençol para disfarçar empresas pouco preocupadas com recursos naturais como também pode ser uma ótima forma de alavancar os lucros de uma organização. Segundo Dias (2011), “Com o aumento da consciência ambiental em todo o mundo, está consolidando-se um novo tipo de consumidores, chamados de ‘verdes’ que faz com que a preocupação com meio ambiente não seja somente um importante novo fato social, mas seja considerado também como um fenômeno de marketing novo”. E essa crescente de consumidores atentados aos processos e sua incidências sobre o meio é cada vez maior, o que empurra o processo de concorrência entre as empresas para uma gestão ambiental minuciosa.

Para as políticas ambientais existem dois tipo de politicas principais em relação à sustentabilidade, as reativas que derivam de métodos corretivos e as proativas que derivam de métodos preventivos. Os métodos corretivos são aqueles os quais diante de uma situação ocasionada, são tomados para minimizar os danos aos meio já causados. Os métodos

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preventivos, por sua vez, são os quais previnem um dano que pode vir a acontecer como o que a P+L propõe. Uma organização que se enquadra em uma política ambiental reativa pode usar nos processos de output formas de minimizar os danos ao meio de certo produto final, onde se pode ter todo um processo ineficiente com a gestão de recursos naturais. Como por exemplo, uma embalagem que se decompõe mais rápido ou que agrida menos a natureza, porém, podemos ter um produto derivado de um processo total nada ligado uma política de fato sustentável. Nesses casos um marketing verde agindo em cima de uma medida corretiva se torna um lençol disfarçando um processo não ecológico.

Outro fator que influencia constantemente empresas a adotarem ações sustentáveis são as medidas governamentais. Na verdade, atualmente é a condição mais determinante nas organizações para implementação de políticas sustentáveis, multando em caso de déficit ou oferecendo benefícios para superávit sustentável. Diante de tais medidas as empresas acabam por ser apenas mediana do que se diz respeito à gestão de recursos naturais.

3.3. Gestão Ambiental e o BSC

Como já mencionado, é de suma importância para a filosofia do Balanced Scorecard que as informações fluam confortavelmente pelos níveis hierárquicos da organização, com algumas esporádicas e necessárias para manutenção do sigilo e ética da empresa sendo preservada normalmente. O objetivo é explicitar a necessidade de fluxo de ideias tanto de cima para baixo a nível gerencial quanto ao contrário, sempre frisando o contato e proximidade que o colaborador operacional tem com os diversos tipos de problemas, repassando instantaneamente e até propondo soluções para os gerentes. Dessa forma para sistematizar e facilitar o diálogo, uma das principais bases do BSC é o uso de indicadores de desempenho, sendo analítico e cuidadosamente confeccionados, para que suplantem e transcrevam da melhor e mais clara maneira possível à realidade operacional da organização para que os diferentes tipos de gerentes tomem diferentes tipos de decisões e ao mesmo tempo, proporcionado pela transparência e fluxo de informações a possibilidade de criar planos e projetos gerais altamente integrados entres os setores.

3.4. Indicadores

Este trabalho propõe a divisão de tipos de indicadores na seguinte divisão: Indicadores por setor; indicadores por equipe; indicadores pessoais.

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Os indicadores por setor transcreverão o andamento do determinado setor assim como o cumprimento de suas metas para toda a organização, a respeito dos processos do setor como um todo, sendo propostos em cima das particularidades de tal, como uso de seus inputs, economia, número de funcionários que necessita para determinado processo, máquinas, manutenção entre outros. O setor dividido em vários tipos de atividades tem por sua vez diferentes grupos de funcionários cometendo atividades particulares, para cada grupo é suplantada a necessidade de indicadores específicos, e por sua vez cada colaborador compromissado com a organização tem seus indicadores de desempenho no que condiz com sua função, carga horária, e competências. Importante salientar que todos devem ser extremamente operacionais e traduzir de forma quantitativa os objetivos e metas.

Nos dias atuais, quando bem enraizada a filosofia junto aos colaboradores, ou até mesmo em um processo de evolução conjunta, é muito sugestível implantar ferramentas também da computação que derivam ou suportam os interesses do Balanced Scorecard, são ferramentas que proporcionam um banco de dados em linguagem de programação e muitas vezes suscetíveis à junção com redes, assim como dashboards, esses e outros tópicos otimizam ainda mais, se com colaboradores treinados para seu uso, o fluxo de informação e processamento em geral da organização. Este trabalho sugere o uso de uma ferramenta com um banco de dados do tipo data warehouse para a implantação do sistema gerencial do Balanced Scorecard, como por exemplo, o Business Inteligence.

4. APLICAÇÃO A GESTAO HOSPITALAR

Uma aplicação ao setor de saúde, em específico a hospitais, mais em foco ainda, ao Hospital Universitário de Sergipe foi é proposta no presente trabalho. O ponto inicial, talvez seja uns dos mais complicados, no qual se modela o hospital como uma empresa. Esse processo está embasado apenas em adaptar conceitos ao âmbito dos hospitais, incluindo as novas variáveis, e, ponderando todas as tomadas de decisão relativas encontradas no setor da saúde. Entretanto será mostrado que tal modelagem não vai de encontro com a ética, pelo contrário, tem por único objetivo corroborar com os usuários (as pessoas que se utilizam da prestação de serviços de saúde).

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Neste trabalho é determinado o estudo de caso como estrutura de pesquisa para análise e potenciais aplicações do modelo de gestão proposto em campo especificamente no hospital universitário da Universidade Federal de Sergipe. “O estudo de caso trata-se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimento e contextos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores” (Coutinho, 2008). Dessa forma entendemos o estudo de caso como uma análise empírica e profunda sobre o objeto em questão.

5.1. Exemplo em Setor Especifico - Lavanderia

O setor de lavanderia do HU conta com uma tecnológica composta principalmente por: Lavadoras industriais da marca SUZUKI em geral, adquiridas em torno de 3 anos, diminuindo consideravelmente o desgaste do colaborador, carros transportadores e uma reserva de sacolas plásticas para o armazenamento de roupas para proteção a umidade. Com 11 funcionários trabalhando no período de 6:30 às 21:30 atendendo aos setores: Ambulatório, Centro cirúrgico, clínica médica I, clínica médica II, clínica cirúrgica I, clínica cirúrgica II, C.M.E. (Centro de material esterilizado), endoscopia, raio-x, psiquiatria, estar médico, estar enfermeiro, estar auxiliar de enfermagem, U.T.I. (Unidade de terapia intensiva) e pediatria. Assim, observamos sua importância com um volume de seiscentos a oitocentos quilogramas de roupa diário, chegando a quase vinte e seis toneladas de roupa no mês, lembrando que com a inauguração da maternidade do hospital universitário, este setor funcionará em período integral multiplicando todo esse alto volume de processamento, o mesmo em geral faz os serviços de lavagem dividindo o processo todo em cinco etapas: Lavagem umectante (com uso de material umectante), lavagem com detergente (usando o produto DETE-X). Lavagem alvejante (usando cloro), lavagem neutralizante (usando acidulante) e lavagem amaciante (usando amaciante). Deixamos a proposta de estudo a respeito da economia de água para a reutilização da água do último processo, se já livre de bactérias e contaminação, para uso em outros processos.

5.2. Analise baseada no modelo proposto e Insercao de Indicadores

O setor foi subdivido para análise da seguinte maneira: Transporte de material; transporte de roupas; material para o transporte de roupas. Então analisamos o material para o transporte de roupas que é o caso específico. O principal objetivo no uso das sacolas plásticas é a proteção

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contra umidade, a sacola plástica tem por base da sua composição o polietileno um polímero de fórmula molecular: (CH2-CH2)n, devido a simplicidade de sua cadeia, é considerado um dos polímeros mais simples, essa estrutura propicia a proximidade de cada cadeia diminuindo os espaços do polímero o deixando altamente impermeável, e por outro lado flexível e maleável o suficiente para o trabalho, fora que devido as aplicações do polietileno ao longo dos anos na indústria sua fabricação se tornou cada mais em conta, hoje sendo um dos tipos de plástico mais comuns.

A aplicação e vantagens do polietileno são de fato muitas, uma análise para confecção e uso de sacolas plásticas derivadas de outra substância a priori se faz inviável, mas, propomos o estudo a viabilidade de caixas anti-umidade para o transporte por o hospital e uso de substâncias anti-humidade momentâneas para o ato de retirada da caixa, ainda analisando a toxidade e custo de tais substâncias. Analisando também que a violência contra o meio ambiente das sacolas plásticas está no pós-uso de tais, tendo em vista que elas dificilmente podem ser recicladas (o processo de polimerização e irreversível, chamamos estes plásticos de polímeros termorrígidos). Ao mesmo tempo que seu custo e consideravelmente menor que outras tecnologias, sendo este um dilema/desafio comum de muitos processos industrias na atualidade. Propomos então um estudo de processo de engenharia baseado na “avaliação termoanalítica da reciclagem do polietileno usando matérias micro e mesoporosos” um estudo feito por Sinfônio (2006) em sua defesa de tese de doutorado do departamento de química da Universidade Federal da Paraíba.

Sendo assim, otimizando um subprocesso (material para transporte de roupas do centro cirúrgico) do processo (transporte de roupas do centro cirúrgico) de um setor, integramos a todos os processos e todos os setores da organização partindo do específico consequentemente atingindo resultados em um todo no que diz respeito à gestão de recursos naturais. Ressaltando sempre que é mais que importante à participação dos colaboradores, como por exemplo, no caso de uma atitude no pós-uso das sacolas de polietileno onde será necessária a mobilização da parte operacional para o ótimo funcionamento de tal medida.

Antes de todo o processo de implementação e acompanhamento da P+M, já deverão estar bem impregados todos os indicadores desempenho abordando todas a quatro perspectivas que o BSC sugere. Como o Setor da lavanderia possiu apenas onze funcionários divididos por uma escada de dias alternados, não existe diferentes equipes, ou seja a aplicação dos scorecards deve ser feita apenar para o setor em sí e scorecards individuais.

A proposta se baseia em 11 scorecards individuais de acompanhamento diário ou semanal e um scorecard por equipe semanal ou mensal. Tais decisões devem ser tomadas em um

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próximo estagio da implantação desta proposta: Uma reunião com colaboradores especialistas e experientes do processo para um brainstorm quanto aos indicadores. Quais indicadores são necessários individualmente, e ainda, especificamente para cada atividade/função? Quantos? Quais indicadores são necessários para reunir informação objetivamente suficiente da equipe? Quantos?

6. CONSIDERACOES FINAIS

Este trabalho visa por meio da proposta de gerenciamento sustentável, baseado na filosofia do Balanced Scorecard, otimizar e tornar o desenvolvimento econômico também sustentável alinhado a uma ética social. A proposta teve como intuito a flexibilidade para atender aos diversos tipos de entidades de saúde. Percebemos a necessidade de competentes análises operacionais e de engenharia para otimização e economia dos recursos naturais tendo em vista a vastidão de tecnologias que um hospital em geral possui.

O trabalho entendido como bem sucedido no que compreende a identificação de processos com potencial de melhora e otimizacao no setor de lavanderia do HU, e ainda com a proposta teórica de um modelo de gestão para uma posterior otimização do sistema, com base em ferramentas consistentes como o BSC, P+L, marketing ambiental e ecoeficiência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ALMEIDA, F. Os Desafios da Sustentabilidade: uma Ruptura Urgente. 5. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

BATALHA, M. Introdução à Engenharia de Produção. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. BENBASAT, I. GOLDSTEIN, D.K. and MEAD, M. The case Research Strategy in Studies Of Information Systems, MIS Quartely, pp. 369-386. (1987)

CLARA, C. & JOSÉ, C. (2002). O estudo de caso na investigação em tecnologia Educativa em Portugal. Revista Portuguesa de Educação, 15(1), pp. 221-244. CIed – Universidade do Minho COUTINHO, C. P. Estudo de Caso – Universidade do Minho. Janeiro 2008

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DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2011

FOELKEL, C. Ecoeficiência e produção mais limpa para a indústria de celulose e papel de eucalypto. 2008

KAPLAN, R. S. & NORTON, D.P. A Estratégia em ação – Balanced Scorecard. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.

PORTAL ADMINISTRAÇÃO. Balanced Scorecard – BSC (Análise e Aplicação). Disponível em http:// http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-que-e-balanced-scorecard-bsc.html. Acessado em setembro de 2015.

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SUSTAINABILITY ENGINEERING IN HOSPITALS: AN APROACH

BASED ON THE BALANCED SCORECARD

LIMA JR, Elias da Silva; SILVA, Simone de Cássia

Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Sergipe * e-mail: elias.sl.jr@gmail.com

Abstract: This paper within the philosophy of the Balanced Scorecard framework, aimed at the

application of industrial engineering tools to the health sector, more specifically in hospitals. The main objective is the sustainable optimization of hospital processes. This text refers to the subfield of sustainability engineering and its application to hospital management optimization. Making use and addressing eco-efficiency tools, cleaner production and environmental marketing philosophy linked to the balanced scorecard it is treated through theoretical aspects, the definitions related to the scope. Later a case study at the university hospital of the Federal University of Sergipe offers practical bases for the application of the proposed methodology. The project aims to foster the knowledge of production engineering and then work with their tools to the environment from various areas of health, integrating and highlighting the complex processes linked to this area. This paper is considered as successful in the sense of identifying potential improvements from the perpective of sustainability, and with the proposal of a management model as well as implementation of indicators to quantify and analyze the system for further system optimization.

Referências

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