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I - DO CONSÓRCIO II - DO CONSORCIADO E DOS CONCEITOS DE SEGUIMENTO

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REGULAMENTO DE PARTICIPAÇÃO EM GRUPO MISTO DE CONSÓRCIO POR ADESÃO (CRÉDITOS DIVERSOS) PARA AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS, MÓVEIS, SERVIÇO OU

CONJUNTO DE SERVIÇOS.

LEI 11.795 DE 08 DE OUTUBRO DE 2.008 E SEUS REGULAMENTOS

Registrado no Cartório 2º Tabelionato de Notas, Registros Pessoas Jurídicas, Títulos, Documentos e Protestos. Nº registro 75.634 em 12/09/2014.

Pelo presente instrumento particular de REGULAMENTO DE PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE CONSÓRCIO, nos termos da Lei n.º 11.795 de 08/10/2008 e da Circular 3.432 de 03/02/2009 do Banco Central do Brasil, que dispõe sobre as normas que regem a constituição e o funcionamento de consórcios, a GOVESA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA, com sede na Primeira Avenida, Quadra 01 B Lote 14, Mezanino, Edifício GOVESA I, no Condomínio Cidade Empresarial no Bairro Cidade Vera Cruz na Cidade de Aparecida de Goiânia, Estado de Goiás, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda sob o nº 02.798.858/000179, doravante denominada ADMINISTRADORA, admite no grupo de CONSORCIADOS por ela organizado o participante já qualificado no correspondente Contrato de Adesão, do qual faz parte este Regulamento, doravante denominado CONSORCIADO, objetivando a aquisição de um bem imóvel, móvel, serviço(s) ou conjunto de serviços na forma e condições aqui descritos, pelo sistema de autofinanciamento, com recursos de todos os integrantes do grupo, indicados no contrato de adesão.

I - DO CONSÓRCIO

1.1. Conforme disposto no art. 2.º, da Lei n.º 11.795, de 08 de outubro de 2008 (Lei dos Consórcios), “Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens, serviços ou conjunto de serviços, por meio de autofinanciamento”.

1.2. As regras gerais de organização, funcionamento e de administração valem uniformemente e obrigam todas as partes, assim identificadas:

a) CONSORCIADO, b) ADMINISTRADORA c) GRUPO

II - DO CONSORCIADO E DOS CONCEITOS DE SEGUIMENTO

2.1. Em conformidade com a definição constante do art. 4.º, da Lei n.º 11.795 de 08/10/2008, o CONSORCIADO é a pessoa natural ou jurídica que integra o grupo, devidamente qualificada na proposta de participação, que assume a obrigação de contribuir para o cumprimento integral de seus objetivos, na forma e modo estabelecidos no presente instrumento, observado o disposto na Cláusula 1.1.

2.1.2. CONSORCIADO ATIVO: É aquele que participa e cumpre regularmente com suas obrigações junto ao Grupo de Consórcio,

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2.1.3. CONSORCIADO CONTEMPLADO: É aquele ao qual, por sorteio ou lance, for atribuído o direito de utilizar o crédito para compra de bem, conjunto de bens ou serviços/conjunto de serviços;

2.1.4. CONSORCIADO INADIMPLENTE: É o aquele que mantém sua participação no Grupo de Consórcio, com atraso no pagamento das contribuições/prestações mensais;

2.1.5. CONSORCIADO EXCLUÍDO: É aquele que deixou de cumprir com suas obrigações

mensais, consecutivas ou não, junto ao Grupo de Consórcio em que participa, tornando-se inativo 2.2. Na forma do disposto nos art. 27 e 28, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008, o CONSORCIADO obriga-se a quitar integralmente o valor do bem móvel, imóvel, do serviço ou do conjunto de serviços equivalente a 100% (cem por cento), especificado no contrato, bem como os demais encargos e despesas nele estabelecidas, até a data da realização da última Assembleia Geral Ordinária do grupo, mediante o pagamento de prestações nas datas de vencimento e na periodicidade estabelecidas neste instrumento, conforme previsto no item X deste Regulamento, bem como no contrato.

2.3. O consorciado obriga-se a pagar prestação mensal cujo valor corresponderá à somatória dos valores de fundo comum do grupo, da taxa de administração, do fundo de reserva (quando cobrado), do seguro de vida em grupo prestamista (quando cobrado), do seguro de quebra de garantia (quando cobrado) e às demais obrigações pecuniárias estabelecidas neste regulamento e contrato.

2.4. São conceitos do segmento:

2.4.1. FUNDO COMUM – (FC): Corresponde aos recursos, recolhidos pelos participantes, que serão utilizados para a CONTEMPLAÇÃO – entrega das cartas de crédito aos consorciados contemplados, contabilizados separadamente do fundo de reserva e composto de:

a) Valor correspondente a contribuição mensal dos consorciados para o próprio fundo; b) Valor dos rendimentos obtidos com aplicação financeira dos recursos do próprio

fundo;

c) Valores recebidos mensalmente de CONSORCIADO admitido posteriormente no GRUPO, em virtude de aquisição de cota de reposição, referentes ao ajuste percentual das contribuições, relativas ao fundo comum, anteriores a sua admissão no GRUPO;

d) Valor correspondente a 50% dos juros e multas recebidos dos consorciados em atraso, conforme previsto na cláusula 9.6 desse regulamento.

2.4.2. FUNDO DE RESERVA – (FR): Quando previsto no contrato, será constituído pelos recursos oriundos das importâncias destinadas à sua formação e dos rendimentos de aplicação financeira dos recursos do próprio fundo e atribuído a:

a) Pagamento do prêmio do seguro de quebra de garantia; b) Cobrir eventuais insuficiências de receita do Fundo Comum;

c) Resgatar o poder de compra do valor residual do Fundo Comum que passar de uma Assembleia para outra;

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d) Pagamento dos débitos dos CONSORCIADOS inadimplentes, se for o caso, após esgotados todos os meios de cobrança admitidos em direito;

e) Devolução aos CONSORCIADOS do saldo existente ao término das operações do grupo;

f) Pagamentos de custas judiciais e honorários advocatícios;

g) Pagamento das despesas bancárias de responsabilidade exclusiva do grupo, conforme inciso III, do art. 14, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009;

h) Devolução aos excluídos na hipótese de existência de resíduo no encerramento do grupo.

2.4.3. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: É a parcela relativa à remuneração da ADMINISTRADORA pelos serviços prestados na formação, organização e administração do grupo de consórcio até o seu encerramento, calculada percentualmente sobre o valor da contribuição devida ao Fundo Comum e de acordo com duração do grupo;

2.4.4. ANTECIPAÇÃO DE TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: É o valor destinado a cobertura de parte das despesas iniciais vinculadas à venda de cotas e à remuneração de representantes e vendedores, nos termos do § 3º, I e II, do art. 27, da Lei n.º 11.795/2008;

2.4.5. COTA: Representa a participação do Consorciado no grupo, sendo identificada por um número determinado logo após a adesão;

2.4.6. PRESTAÇÃO MENSAL OU PRESTAÇÃO: É a soma das importâncias que mensalmente o Consorciado deve pagar cujo valor corresponde à somatória dos valores de fundo comum do grupo, da taxa de administração, do fundo de reserva (quando cobrado), do seguro de vida (quando cobrado), do seguro de quebra de garantia (quando cobrado) e as demais obrigações pecuniárias estabelecidas em regulamento ou contrato de adesão;

2.4.7. SALDO DEVEDOR: É o total de valores que o Consorciado tem em aberto, quer para com o grupo consorcial, quer para com a Administradora;

2.4.8. LANCE EMBUTIDO: Modalidade de lance que, uma vez ofertado, terá seu valor deduzido do crédito devido ao Consorciado, bem como de seu saldo devedor;

2.4.9. ADESÃO: É o pedido formal que o interessado faz à ADMINISTRADORA para ingressar em Grupo de Consórcio;

2.4.10. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA/HIPOTECA:

a) Alienação Fiduciária: é o instrumento legal pelo qual se garante o pagamento de uma dívida, mantendo o devedor na posse direta do BEM, e transferindo a propriedade resolúvel ao CREDOR até a liquidação total das obrigações assumidas pelo DEVEDOR. Se o DEVEDOR não cumprir as condições contratadas, pode perder o direito de reaver a propriedade do BEM, mesmo assim, continuar obrigado a quitar o saldo devedor.

b) Hipoteca é direito real de garantia de natureza civil, incidente em coisa imóvel, sem transmissão da posse, que em caso de inadimplência pode ser alienada preferencialmente pelo CREDOR para pagamento do débito.

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2.4.11. ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA (A.G.O.): É a reunião mensal dos participantes do grupo para realização de contemplação, atendimento e prestação de informações;

2.4.12. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA (A.G.E.): É a reunião dos participantes do grupo em caráter extraordinário, para resolver questões relevantes e de interesse desse mesmo grupo.

2.4.13. QUADRO RESUMO: Proposta de participação integrante do contrato de participação em GRUPO de consorcio por adesão, imprescindível para validade jurídica da contratação, por constarem ali elementos específicos essenciais do contrato.

III - DA ADMINISTRADORA

3.1. Segundo a definição contida no art. 5.º da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008, a ADMINISTRADORA de consórcios “é a pessoa jurídica prestadora de serviços com objeto social principal voltado à administração de grupos de consórcio, constituída sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima”.

3.2. Conforme autorização contida no § 3º, do art. 5º da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008, a Administradora tem direito a receber a taxa de administração, a título de remuneração, pela formação, organização e administração do grupo de consórcio até o seu encerramento, bem como ao recebimento de outros valores, expressamente previstos neste Regulamento e no contrato de adesão.

3.3. Os valores recebidos relativos a juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, e multa de 2% (dois por cento) do valor da prestação em atraso, calculado sobre o crédito indicado na proposta de participação vigente, serão destinados, em igualdade, ao grupo e a administradora. 3.4. A ADMINISTRADORA fica obrigada a:

3.4.1. Efetuar o controle diário da movimentação das contas componentes das disponibilidades dos grupos de consórcio, inclusive os depósitos bancários;

3.4.2. Colocar à disposição dos CONSORCIADOS na Assembleia Geral Ordinária (AGO), cópia do seu último balancete patrimonial, remetido ao Banco Central, bem como da respectiva Demonstração dos Recursos de Consórcios do Grupo e, ainda, da Demonstração das Variações nas Disponibilidades do Grupo, relativa ao período compreendido entre a data da última assembleia e o dia anterior, ou do próprio dia da realização da assembleia do mês;

3.4.3. Colocar à disposição dos CONSORCIADOS na Assembleia Geral Ordinária (AGO), relação completa e atualizada com nome e endereço de todos os consorciados ativos do grupo a que pertençam, fornecendo cópia sempre que solicitada, desde que devidamente autorizada a divulgação dessas informações;

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3.4.5. Proceder à definitiva prestação de contas do grupo quando de seu encerramento, que ocorrerá no prazo estabelecido nas Cláusulas 22.2 a 22.6 deste Regulamento;

3.4.6. Encaminhar ao CONSORCIADO, juntamente com o documento de cobrança de prestação, a Demonstração dos Recursos do Consórcio, bem como a Demonstração das Variações nas Disponibilidades de Grupos, ambos referentes ao próprio grupo, os quais serviram de base à elaboração dos documentos consolidados enviados ao Banco Central do Brasil.

3.5. Conforme exigência contida no art. 21, da Circular/BACEN n.º 3.432, de 03 de fevereiro de 2009, a ADMINISTRADORA deverá adotar, de imediato, os procedimentos legais necessários à execução de garantias, se o CONSORCIADO CONTEMPLADO que tiver utilizado seu crédito atrasar o pagamento de mais de uma prestação.

3.6. Nos termos do art. 22, da Circular/BACEN n.º 3.432, de 03/02/2009, ocorrendo a retomada do bem, judicial ou extrajudicial, a ADMINISTRADORA deverá aliená-lo e o produto da venda será destinado ao pagamento das prestações em atraso, vincendas e de quaisquer obrigações não pagas previstas neste Regulamento, observando-se que:

3.6.1. Se resultar saldo positivo, a importância respectiva será atribuída ao CONSORCIADO; 3.6.2. Se insuficiente o saldo, o CONSORCIADO permanecerá responsável pelo pagamento do débito remanescente.

IV - DO GRUPO DE CONSÓRCIO

4.1. Segundo o disposto no art. 3.º, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008, o grupo de consórcio é uma sociedade não personificada constituída por CONSORCIADOS, com a finalidade de propiciar a seus integrantes a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento, conforme o contido no art. 2º da referida norma legal e na Cláusula 1ª deste Regulamento.

4.1.1. Conforme determinação contida no § 1º, do art. 3º, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008, o grupo de consórcio será representado pela ADMINISTRADORA em caráter irrevogável e irretratável, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, na defesa dos direitos e interesses coletivamente considerados e para a execução do contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão.

4.1.2. O grupo de consórcio é autônomo em relação aos demais e possui patrimônio próprio, que não se confunde com o de outros grupos, nem com o da própria ADMINISTRADORA, conforme previsão do § 3º, do art. 3º, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008;

4.1.3. Os recursos dos grupos geridos pela administradora de consórcio serão contabilizados separadamente, por disposição do § 4º, do art. 3º, da mesma Lei dos Consórcios;

4.1.4. O interesse coletivo do grupo prevalece sobre os interesses individuais do CONSORCIADO, segundo o previsto no § 2º, do art. 3º, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008;

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V - DA CONSTITUIÇÃO DO GRUPO

5.1. Na forma do art. 16, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008, considera-se constituído o grupo de consórcio com a realização da primeira assembleia geral ordinária, que será designada pela ADMINISTRADORA de Consórcio quando houver adesões em número e condições suficientes para assegurar a viabilidade econômico-financeira do grupo, não podendo o número de cotas fixado na data de sua constituição ser alterado ao longo de sua duração.

5.1.1. Os componentes do grupo serão convocados para a assembleia de constituição quando houver recursos suficientes para a realização do número de contemplações via sorteio previsto contratualmente para o período, considerado o crédito de maior valor do grupo;

5.1.2. Nos termos do § 1º, do art. 7º, da Circular/BACEN n.º 3.432, de 03/02/2009, os grupos serão constituídos por créditos diferenciados, observando que o menor crédito vigente ou definido na data de constituição do grupo, não poderá ser inferior a 50% (cinquenta por cento) do crédito de maior valor. Para os casos de grupos resultantes de fusão de outros grupos será admitida diferença superior;

5.1.3. Como dispõe o art. 17, da Lei n.º 11.795 de 08/10/2008 c/c o inciso II, do art. 34, da Circular/BACEN n.º 3.432, de 03/02/2009, o grupo deve escolher, na primeira Assembleia Geral Ordinária, até 03 (três) consorciados, que o representarão perante a administradora com a finalidade de acompanhar a regularidade de sua gestão, com mandato igual à duração do grupo, facultada a substituição por decisão da maioria dos consorciados em Assembleia Geral;

5.1.4. No exercício de sua função, os representantes terão, a qualquer tempo, acesso a todos os documentos e demonstrativos pertinentes às operações do grupo, podendo solicitar informações e representar contra a Administradora na defesa dos interesses do grupo, perante o órgão regulador e fiscalizador;

5.1.5. Nos termos do disposto no art. 14, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008, combinado com o inciso II, art.7º, da Circular nº 3.432, de 03/02/2009, a ADMINISTRADORA exigirá do CONSORCIADO, no ato da assinatura do Contrato de Adesão, que declare que possui situação econômico-financeira compatível com a participação no grupo desta Administradora, sem prejuízo da apresentação de documentos previstos neste Regulamento relativos às garantias e comprovação de capacidade de pagamento, que será realizada através de análise de crédito, com a documentação exigida na cláusula 17.1 a 17.13, quando da contemplação.

5.2. O percentual de cotas de um mesmo consorciado em um mesmo grupo em relação ao número máximo de cotas de consorciados ativos do grupo fica limitado a 10% (dez por cento), conforme fixado pelo § 3º, do art. 7º, da Circular/BACEN n.º 3.432, de 03/02/2009, c/c o art. 15, da Lei dos Consórcios.

5.3. Na forma do inciso IV, do art. 34, da Circular BACEN n.º 3.432, de 03/02/2009, a Administradora registrará na ata da AGO o nome e o endereço dos responsáveis pela auditoria externa contratada e, quando houver mudança, anotará na ata da Assembleia seguinte ao evento os dados relativos ao novo auditor.

5.4. O grupo de consórcio terá o prazo de duração estabelecido no Contrato de Adesão, contado da data de realização da primeira Assembleia Geral Ordinária.

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5.5. O número máximo de cotas de consorciados ativos de cada grupo, na data da constituição, será aquele indicado no Contrato de Adesão.

5.6. O grupo deverá ser constituído no prazo de 90 (noventa) dias, contados da assinatura do respectivo contrato, observado ainda o disposto na Cláusula 5.1 deste Regulamento. Caso isso não ocorra, as importâncias pagas serão restituídas a partir do primeiro dia útil seguinte a esse prazo, acrescidas dos rendimentos líquidos provenientes de sua aplicação financeira.

5.7. Ocorrendo exclusão de consorciados, o grupo continuará funcionando, sem prejuízo do prazo de duração e do disposto na Cláusula 20.1 a 20.6.1, deste Regulamento.

VI - DA PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE CONSÓRCIO POR ADESÃO

6.1. A proposta de participação é o instrumento pelo qual o proponente, doravante denominado consorciado, formaliza seu pedido de participação no grupo de consórcio.

6.2. Conforme previsto no art. 10, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008, o contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, é instrumento plurilateral de natureza associativa, cujo objetivo é a constituição de fundo comum para as finalidades previstas na Cláusula 1ª deste Regulamento e cria vínculo jurídico obrigacional entre os consorciados, e destes com a administradora, para proporcionar a todos iguais condições de acesso ao mercado de consumo de bens móveis e imóveis, serviços ou conjunto de serviços, observados os termos e condições aqui estabelecidos. 6.3. Se o contrato for assinado fora das dependências da ADMINISTRADORA, o CONSORCIADO poderá desistir no prazo de 07 (sete) dias, contados de sua assinatura, sendo que as importâncias pagas lhes serão restituídas de imediato, na forma prevista no art. 49, do Código de Defesa do Consumidor, desde que não tenha participado de nenhuma assembleia de contemplação.

6.4. O contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, de CONSORCIADO CONTEMPLADO, é título executivo extrajudicial, nos termos do artigo 10, § 6º, da Lei nº 11.795, de 08/10/2008.

6.5. O CONSORCIADO poderá, a qualquer tempo, transferir os direitos e obrigações decorrentes do contrato de participação em grupo de consórcio por adesão, a terceiros, mediante prévia e expressa anuência da ADMINISTRADORA, conforme autorização contida no art. 13, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008.

6.5.1. O mesmo direito garantido nesta cláusula assiste ao CONSORCIADO CONTEMPLADO, desde que as garantias ofertadas pelo pretendente sejam aceitas por parte da ADMINISTRADORA, inclusive com a apresentação de fiador ou fiança bancária.

VII - DA ADESÃO A GRUPO EM ANDAMENTO

7.1. Na forma do disposto no art. 31, da Circular/BACEN n.º 3.432, de 03/02/2009, o Consorciado que for admitido em grupo em andamento ficará obrigado ao pagamento das prestações

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contratadas na forma deste Regulamento e do respectivo contrato de adesão, dentro do prazo remanescente para o término do grupo, observando que:

7.1.1. As prestações vincendas serão recolhidas normalmente, na forma prevista contratualmente para os demais participantes do grupo;

7.1.2. As prestações e diferenças de prestações vencidas, pendentes de pagamento no ato da adesão do CONSORCIADO substituto e prestações já pagas pelo excluído serão liquidadas pelo CONSORCIADO admitido, da seguinte forma:

a) Incorporadas às prestações vincendas;

b) Liquidando-as até o primeiro dia útil seguinte ao da contemplação da cota;

c) Dedução do valor do crédito contemplado, em caso de sorteio, ou por meio de lance ofertado e vencedor, se for o caso. Sendo o crédito insuficiente para quitação das parcelas, fica a Administradora autorizada a diluir nas parcelas vincendas a diferença do referido valor automaticamente.

7.2. O CONSORCIADO definirá, formalmente em campo próprio, contemplado no Contrato de Adesão, uma das opções constantes no item 7.1.2, no ato de sua Adesão, sempre cumprindo todas as obrigações com o grupo e com a ADMINISTRADORA até o encerramento do grupo.

VIII - DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

8.1. A Assembleia Geral Ordinária será realizada na periodicidade prevista no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, e destina-se a apreciação de contas prestadas pela Administradora e a realização de contemplações, como previsto no art. 18, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008.

8.1.1. A Assembleia Geral Ordinária será realizada em dia, hora e local informados pela Administradora e em convocação única, podendo a Administradora representar os ausentes; 8.1.2. Como previsto no art. 34, da Circular n.º 3.432/2009-BACEN, na primeira Assembleia Geral Ordinária do grupo, a ADMINISTRADORA deve:

a) Comprovar a existência de recursos suficientes para assegurar a viabilidade econômico-financeira do grupo, nos termos do art. 10;

b) Promover a eleição dos CONSORCIADOS representantes do grupo, com mandato não remunerado, não podendo concorrer à eleição funcionários, sócios, gerentes, diretores e prepostos com poderes de gestão da administradora ou das empresas a ela ligadas, promovendo-se nova eleição, na próxima Assembleia Geral, para substituição dos representantes em caso de renúncia, contemplação, exclusão da participação no grupo ou outras situações que gerarem impedimento, após a ocorrência ou conhecimento do fato pela ADMINISTRADORA;

c) Fornecer todas as informações necessárias para que os consorciados possam decidir quanto à modalidade de aplicação financeira mais adequada para os recursos

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coletados, bem como sobre a necessidade ou não de conta individualizada para o grupo;

d) Registrar na ata o nome e o endereço dos responsáveis pela auditoria externa contratada e, quando houver mudança, anotar na ata da assembleia seguinte ao evento os dados relativos ao novo auditor;

e) O consorciado poderá retirar-se do grupo em decorrência da não observância do disposto no caput, desde que não tenha concorrido à contemplação, hipótese em que lhe serão devolvidos os valores por ele pagos a qualquer título, acrescidos dos

rendimentos financeiros líquidos provenientes de sua aplicação financeira.

8.2. A Assembleia Geral Extraordinária será convocada pela ADMINISTRADORA, por iniciativa própria ou por solicitação de no mínimo 30% (trinta por cento) dos consorciados ativos do grupo, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados da data da solicitação, conforme determina o art. 36 da Circular/BACEN n.º 3.432/2009, para deliberarem sobre quaisquer outros assuntos que não os afetos à Assembleia Geral Ordinária, nos termos do art. 19, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008.

8.2.1. A convocação para a assembleia de que trata esta cláusula, será feita por meio do envio a todos os participantes do grupo, de carta com Aviso de Recebimento (AR), telegrama ou correspondência eletrônica, com até 08 (oito) dias de antecedência de sua realização, devendo nela constar, obrigatoriamente, informações relativas ao dia, hora e local em que será realizada a assembleia, bem como os assuntos a serem deliberados, conforme determinação do art. 37, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009;

8.2.2. O prazo de que trata o inciso I desta Cláusula, será contado incluindo-se o dia da realização da assembleia e excluindo-se o dia da expedição da carta, telegrama ou correspondência eletrônica, como previsto no parágrafo único do art. 37, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009.

8.3. A cada cota de consorciado ativo corresponderá um voto nas deliberações das Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, que serão tomadas por maioria simples, nos termos do art. 20, da Lei n.º 11.795, de 08/10/2008:

8.3.1. Nos termos desta cláusula, somente poderão votar nas assembleias, os participantes em dia com o pagamento das prestações, seus representantes legais ou procuradores devidamente constituídos;

8.3.2. A representação do ausente pela Administradora na Assembleia Geral Ordinária dar-se-á com a outorga de poderes, desde que prevista no contrato/Regulamento de participação em grupo de consórcio, por adesão, conforme o disposto no § 1º, do art. 20, da Lei n.º 11.795/2008; 8.3.3. A representação de ausentes nas Assembleias Gerais Extraordinárias dar-se-á com a outorga de poderes específicos, inclusive a Administradora, constando obrigatoriamente informações relativas ao dia, hora, local e assuntos a serem deliberados, como previsto no § 2º, do art. 20, da Lei n.º 11.795/2008;

8.3.4. Nos termos do § 3º, do art. 20, da Lei n.º 11.795/2008, somente o consorciado ativo não contemplado participará da tomada de decisões em Assembleia Geral Extraordinária convocada para deliberar sobre:

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a) Suspensão ou retirada de produção do bem ou extinção do serviço objeto do contrato;

b) Extinção do índice de atualização do valor do crédito e das parcelas, indicado no contrato;

c) Encerramento antecipado do grupo; d) Assuntos de seus interesses exclusivos.

8.4. Para os fins do disposto neste Regulamento e segundo a definição contida no art. 21, da Lei n.º 11.795/2008, é consorciado ativo aquele que mantém vínculo obrigacional com o grupo, excetuado o participante inadimplente não contemplado, o excluído ou com contrato cancelado. 8.5. Nas Assembleias Gerais Extraordinárias, os procuradores ou representantes legais dos consorciados deverão apresentar a procuração pública que lhes foi outorgada pelo consorciado no modelo fornecido pela ADMINISTRADORA e desta deverão constar poderes específicos para o assunto a ser tratado.

8.5.1. Segundo o disposto no art. 35, da Circular/BACEN n.º 3.432, de 03/02/2009, compete à Assembleia Geral Extraordinária dos CONSORCIADOS, por proposta do grupo ou da ADMINISTRADORA, deliberar sobre:

a) Substituição da ADMINISTRADORA de Consórcio, com comunicação da decisão ao Banco Central do Brasil;

b) Fusão do grupo de consórcio a outro da própria ADMINISTRADORA;

c) Dilação do prazo de duração do grupo, com suspensão ou não do pagamento de prestações por igual período, na ocorrência de fatos que onerem em demasia os consorciados ou de outros eventos que dificultem a satisfação de suas obrigações. 8.5.2. Dissolução do grupo:

a) Na ocorrência de irregularidades no cumprimento das disposições legais relativas à administração do grupo de consórcio ou das cláusulas estabelecidas no contrato; b) Nos casos de exclusões em número que comprometam a contemplação dos

consorciados no prazo estabelecido no contrato;

c) Na hipótese da descontinuidade de produção do bem referenciado no contrato.

8.5.3. Substituição do bem, na hipótese da descontinuidade de produção do bem referenciado no contrato;

8.5.4. Quaisquer outras matérias de interesse do grupo, desde que não colidam com as disposições da Circular/BACEN n.º 3.432, de 03/02/2009.

8.6. A ADMINISTRADORA lavrará Atas das Assembleias Gerais conforme determina o art. 39, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009.

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IX - DOS RECURSOS DO GRUPO E DAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS DO CONSORCIADO 9.1. Os recursos dos grupos de consórcio, coletados pela Administradora a qualquer tempo, desde a sua disponibilidade e enquanto não utilizados para as finalidades previstas no contrato/ Regulamento de participação em grupo de consórcio, por adesão, devem ser obrigatoriamente depositados em instituição financeira, conforme previsto no art. 26, da Lei n.º 11.795/2008 e aplicados em banco múltiplo com carteira comercial, banco comercial ou Caixa Econômica, nos termos do disposto no art. 6º, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009.

9.1.1. Nos termos do § 1º, do art. 6º, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009, a Administradora de Consórcio deve efetuar o controle diário da movimentação das contas componentes das disponibilidades dos grupos de consórcio, inclusive os depósitos bancários, com vistas à conciliação dos recebimentos globais, para a identificação analítica por grupo de consórcio e por consorciado contemplado cujos recursos relativos ao crédito estejam aplicados financeiramente; 9.1.2. Os recursos de que trata o caput desta cláusula somente podem ser aplicados em títulos públicos federais registrados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), em fundos de investimentos e em fundos de investimentos em cotas de fundos de investimentos constituídos sob a forma de condomínio aberto, classificados como fundos de curto prazo e fundos referenciados, nos termos da Instrução CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, e alterações posteriores, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vedadas a aplicação de recursos:

a) Da própria administradora no mesmo fundo de investimento; b) Em fundos exclusivos;

c) Em fundos destinados exclusivamente a investidores qualificados.

9.2. Os recursos dos grupos de consórcio, coletados pela ADMINISTRADORA, destinam-se à constituição do fundo comum, ao pagamento dos serviços da ADMINISTRADORA, denominado Taxa de Administração, pagamento de seguros, tarifas e tributos incidentes sobre a movimentação financeira dos recursos dos grupos e demais despesas listadas neste Regulamento.

9.3. Considera-se fundo comum, nos termos do art. 25, da Lei n.º 11.795/2008, os recursos do grupo destinados à atribuição de crédito aos consorciados contemplados ativos para aquisição do bem ou serviço e à restituição aos consorciados excluídos dos respectivos grupos, bem como para outros pagamentos previstos no contrato/regulamento de participação em grupo de consórcio, por adesão.

9.3.1. Nos termos do parágrafo único do art. 25, da Lei n.º 11.795/2008, o fundo comum é constituído pelo montante de recursos representados por prestações pagas pelos consorciados para esse fim e por valores correspondentes a multas e juros moratórios destinados ao grupo de consórcio, estes, na proporção estipulada no art. 28 da referida Lei dos Consórcios, bem como pelos rendimentos provenientes de sua aplicação financeira.

9.4. Nos termos do art. 27, da Lei n.º 11.795/2008, o consorciado obriga-se a pagar prestação cujo valor corresponde à soma das importâncias referentes à parcela destinada ao fundo comum do grupo, à taxa de administração e às demais obrigações pecuniárias que forem estabelecidas expressamente no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão e neste Regulamento.

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9.5. O fundo de reserva, se estabelecido no grupo de consórcio, somente poderá ser utilizado para as finalidades previstas neste Regulamento, inclusive para restituição a consorciado excluído, conforme § 2º, do art. 27 da Lei n.º 11.795/2008;

9.5.1. Conforme o § 3º, do art. 27, da citada Lei dos Consórcios, é facultado estipular no contrato/Regulamento de participação em grupo de consórcio, por adesão, a cobrança de valor a título de antecipação de taxa de administração, destinada ao pagamento de despesas imediatas vinculadas à venda de cotas de grupo de consórcio e remuneração de representantes e corretores, devendo ser:

a) Destacado do valor da taxa de administração que compõe a prestação, sendo exigível apenas no ato da assinatura do contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão e seu Regulamento;

b) Deduzido do valor total da taxa de administração durante o prazo de duração do grupo.

9.6. O valor da multa e de juros moratórios a cargo do consorciado, será destinado ao grupo e à administradora, em percentuais iguais, não podendo ser direcionado ao grupo percentual inferior a 50% (cinqüenta por cento), conforme disposto no art. 28, da Lei n.º 11.795/2008.

X - DA PRESTAÇÃO MENSAL E DEMAIS PAGAMENTOS

10.1. As obrigações e os direitos do CONSORCIADO que tiverem expressão pecuniária serão identificados em percentual do preço do bem ou serviço referenciado no contrato de adesão, nos termos do artigo 27, § 1º da Lei nº 11.795/2008.

10.1.1. O Consorciado deverá efetuar o pagamento de sua contribuição mensal nos bancos autorizados até as datas pré-estabelecidas, conforme calendário constante no demonstrativo enviado mensalmente, através de “Aviso de Cobrança Bancária”;

10.1.2. Na hipótese de perda, extravio ou atraso no recebimento do “Aviso de Cobrança Bancária”, o Consorciado deverá requerer a 2ª via além de observar a data do vencimento e providenciar a quitação, junto aos bancos autorizados, a fim de assegurar o seu direito de concorrer à contemplação do mês corrente e evitar aplicação de multa, juros moratórios e demais penalidades, devendo o consorciado observar que a Administradora disponibilizará os meios através dos canais de comunicação e mesmo pela emissão de segunda via do boleto de pagamento pela internet;

10.1.3. É expressamente vedado ao Consorciado efetuar o pagamento de suas contribuições de forma diversa à constante nesta cláusula ou na forma disponibilizada na proposta de adesão para contratação, sendo também vedado o pagamento através de depósito bancário nas contas da Administradora;

10.1.4. A Administradora não reconhecerá os pagamentos efetuados de formas diversas das estabelecidas neste instrumento, de conformidade com o disposto no art. 308, do Código Civil Brasileiro, não se admitindo eventual alegação da presunção de boa-fé a que titulo for.

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10.2. O CONSORCIADO obriga-se a pagar prestação mensal cujo valor será a soma das importâncias devidas ao Fundo Comum e de Reserva, seguro de quebra de garantia, adicionadas a Taxa de Administração, de acordo com o Contrato de Adesão e, ainda, seguro de vida em grupo e demais obrigações financeiras aqui previstas, sendo que o seguro de quebra de garantia e o seguro de vida em grupo estão assim definidos:

10.2.1. Seguro de Quebra de Garantia: O seguro de quebra de garantia destina-se a cobrir o saldo devedor dos consorciados contemplados na posse do bem, que se tornarem inadimplentes, observadas as condições a seguir:

a) A cobertura do seguro de quebra de garantia inicia-se na data da retirada do bem e encerra-se com o término da responsabilidade do garantido. As condições gerais e particulares da indenização do seguro de quebra de garantia encontram-se esboçadas na apólice de seguro firmada entre a Administradora e Companhia Seguradora, da qual o consorciado toma conhecimento do seguro.

10.2.2. Seguro de Vida em Grupo: Destinado a quitar o saldo devedor do consorciado, em caso de morte por qualquer causa ou invalidez permanente e total por acidente;

10.2.3. O CONSORCIADO somente estará segurado a partir do dia seguinte à sua primeira participação em uma Assembleia Ordinária e somente fará jus à cobertura do seguro caso esteja em dia com as suas obrigações junto ao grupo e à Administradora, inclusive com o valor correspondente ao prêmio do seguro;

10.2.4. No caso de falecimento do consorciado não contemplado, em que haja indenização referente ao seguro de vida, quitando o saldo devedor da cota, a contemplação desta somente se dará por lance/sorteio da mesma. Neste caso, o bem será faturado de acordo com alvará judicial, apresentado pelos herdeiros/sucessores do CONSORCIADO.

10.3. O valor da prestação destinado ao fundo comum do grupo corresponderá a percentual mensal, resultante da divisão de 100% do preço da referência indicado no Contrato de Adesão (ou de 100% do valor da cota) pelo número total de meses fixados para a duração do grupo, calculados sobre o preço da respectiva referência, vigentes na data da realização da Assembleia Geral Ordinária relativa ao pagamento.

10.4. Para efeito de cálculo do valor do crédito considerar-se-á o preço de referência indicado no contrato de adesão, vigente na data da Assembleia Geral Ordinária, que será atualizado conforme estabelecido no referido contrato e neste Regulamento.

10.5. O vencimento da prestação será aquele previsto no calendário de assembleias, caso coincida com dia não útil, passará automaticamente para o primeiro dia de expediente normal que se seguir.

10.5.1. Os reajustes dos créditos e parcelas serão efetuados pela ADMINISTRADORA de acordo com os preços sugeridos pelas Montadoras e/ou Fabricantes,ou ainda pelo índice definido no contrato e proposta de adesão. Em caso de bens imóveis, serviços ou conjunto de serviços, o reajuste será anual no aniversário do grupo, pelo indicador econômico citado no contrato e proposta de adesão. Incidindo o reajuste sobre todo o saldo devedor da cota.

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10.5.2. É facultado à ADMINISTRADORA, quando de conveniência do grupo, estabelecer outra periodicidade para o pagamento da prestação, bem como a variação do percentual mensal, desde que o CONSORCIADO pague 100% (cem por cento) do valor do bem no prazo de duração do grupo;

10.5.3. O valor do seguro de vida e quebra de garantia a serem pagos mensalmente serão apurados aplicando-se à soma das contribuições mensais ao Fundo Comum, Fundo de Reserva e Taxa de Administração, em percentual, cuja taxa é estipulada no Contrato de Adesão;

10.5.4. O CONSORCIADO poderá utilizar o saldo de sua conta vinculada ao FGTS para amortização, liquidação e pagamento de seu saldo devedor, sejam total ou parcial, desde que pertencente a um grupo de bem imóvel, esteja contemplado e de posse do bem e atenda a todos os critérios do Conselho Curador do FGTS, entendido esse no conceito de LANCE EMBUTIDO; 10.5.5. A utilização de recursos do FGTS se sujeita às condições estabelecidas pela Caixa Econômica Federal, por meio da Circular nº 249 de 15/05/2002, e ou novas regras advindas de legislação que trata o assunto.

10.5.6. Para liberação do saldo da conta vinculada ao FGTS, o CONSORCIADO, por força da resolução 616/09 do Conselho Curador do FGTS, deverá utilizar-se de um agente financeiro. A ADMINISTRADORA, conforme liberalidade da mesma resolução poderá optar por intermediar as operações de movimentação da conta vinculada ao FGTS, nas modalidades vinculadas ao consórcio.

10.5.7. O CONSORCIADO tem plena ciência de que a liberação dos recursos do FGTS, deve obedecer as regras do Conselho Curador da Caixa Econômica Federal, para aquisição da Casa própria em caso de não aceitação ou impedimento da utilização dos recursos do FGTS, mesmo do segundo CONSORCIADO, a CONTEMPLAÇÃO da cota de consorcio será automaticamente cancelada.

10.6. É permitido a qualquer CONSORCIADO a antecipação do pagamento parcial ou total de sua responsabilidade, conforme é facultado pelo inciso XI, do art. 5º, da Circular n.º 3.432/2009-BACEN, na seguinte forma:

10.6.1. Essa antecipação somente será considerada lance quando, a esse título, for formalizada numa Assembleia Geral Ordinária;

10.6.2. Toda antecipação quitará prestações vincendas na ordem inversa de seu vencimento, ou seja, a contar da última, ou a critério da ADMINISTRADORA;

10.6.3. A antecipação, a título de lance, poderá, a critério da ADMINISTRADORA, ser diluída nas parcelas vincendas, reduzindo seu valor mensal, limitado a um percentual mínimo mensal de contribuição de 0,50% (zero vírgula cinquenta por cento);

10.6.4. Toda antecipação, com exceção do lance, deverá ser feita na data da assembleia, caso contrário, ficará sujeita aos reajustes do preço do bem móvel, imóvel, serviço ou conjunto de serviços.

10.7. A ADMINISTRADORA manterá o CONSORCIADO informado a respeito das datas das respectivas assembleias, através do boleto de pagamento bancário enviado mensalmente ou instrumento assemelhado.

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10.8. O CONSORCIADO está obrigado, ainda, aos seguintes pagamentos:

10.8.1. Registro de contrato de alienação, inclusão e/ou liberação junto ao DETRAN em virtude do SNG (Sistema Nacional de Gravames);

10.8.2. Taxas de transferência da Cessão de Direitos e substituição de garantia de 2ª via de documentos já liberados ao Consorciado;

10.8.3. A inadimplência contratual a que der motivo, tais como juros, multas e despesas de cobrança judicial ou extrajudicial, e honorários advocatícios;

10.8.4. Taxa de permanência mensal, aplicada sobre os créditos não procurados por consorciados e excluídos, em percentual equivalente ao da taxa de administração média total cobrada, conforme percentual referenciado no Contrato de Adesão, extinguindo-se a totalidade do crédito, com sua apropriação pela ADMINISTRADORA, quando o seu valor for inferior a R$ 5,00 (cinco reais), disponível no término do grupo, nos termos do artigo 35, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008 e da alínea “f”, do artigo 5º, da Circular 3.432, de 03.02.2009, do Banco Central do Brasil;

10.8.5. Juros moratórios, limitados a 1% (um por cento) ao mês e multa limitada a 2% (dois por cento), caso a prestação seja paga após a data de seu vencimento, calculados sobre o valor atualizado da prestação em atraso, cujo resultado será destinado ao grupo e à administradora na proporção de (50%) cinquenta por cento para cada um, na forma do art. 28, da Lei n.º 11.795/2008;

10.8.6. Despesas decorrentes da compra e entrega do bem, por solicitação do CONSORCIADO em praça diferente daquela constante no contrato;

10.8.7. Antecipação de taxa de administração, destinada ao pagamento de despesas imediatas vinculadas à venda de cotas de grupo de consórcio e remuneração de vendedores,

representantes e corretores, devendo ser:

a) Destacado do valor da taxa de administração que compõe a prestação, sendo exigível apenas no ato da assinatura do contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão;

b) Deduzido do valor total da taxa de administração durante o prazo de duração do grupo.

10.8.8. IPVA, multas de trânsito, impostos e taxas municipais, estaduais e federais, frete, guincho,

permanência e guarda de veículos apreendidos judicialmente e demais encargos incorridos na busca e apreensão do bem objeto de alienação fiduciária em garantia ou hipoteca, inclusive, honorários advocatícios;

10.8.9. Frete se for o caso;

10.8.10. A critério da ADMINISTRADORA, no caso de não quitação do lance vencedor, poderá ser aplicada multa de 2% (dois por cento), sobre o valor do referido lance, a qual será revertida para o grupo;

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10.8.11. Taxa de cadastro a ser paga na apresentação do mesmo, após a contemplação, inclusive nos casos de cessão de transferência do contrato;

10.8.12. Multa compensatória conforme autorização contida no inciso VIII, do art. 5º, da Circular n.º 3.432/2009-BACEN, em virtude do rompimento total do contrato por parte do consorciado, nos moldes definidos abaixo:

Aplicada ao Percentual amortizado do Fundo Comum - Multa Penal Compensatória, de acordo com a tabela de progressão definida:

a) Até 20% 20%

b) Acima de 20% até 40% 15%

c) Acima de 40% até 50% 10%

d) Acima de 50% até 60% 5%

e) Acima de 60 % ISENTO

10.8.13. Diferença de prestações previstas neste Regulamento;

10.8.14. Despesas com avaliação, vistorias e ou pericias em se tratando de bem móvel usado ou imóveis, feitas por empresas ou profissionais devidamente habilitados e indicados pela ADMINISTRADORA;

10.8.15. Diferença de crédito decorrente do cancelamento da contemplação; 10.8.16. Despesas referentes a vistorias de imóveis em construção;

10.8.17. Tarifas bancárias provenientes de movimentações financeiras de recursos dos grupos; 10.8.18. A falta de pagamento, na forma prevista no Contrato de Adesão e neste Regulamento e/ou a desistência do plano pelo CONSORCIADO, caracteriza infração contratual pelo descumprimento da obrigação assumida para o atingimento integral dos objetivos do grupo, sujeitando o CONSORCIADO infrator, a título de Cláusula Penal, na forma do artigo 408 e seguintes do Código Civil e § 5º, do artigo 10, da Lei nº 11.795, de 09.10.2008, ao pagamento de multa de 10% (dez por cento) incidentes sobre o montante líquido a restituir.

10.8.19. E outras despesas não relacionadas, que possam surgir durante a vigência do contrato.

XI - DAS DIFERENÇAS DE PRESTAÇÕES E DA QUITAÇÃO

11.1. A quitação total do saldo devedor, que segundo o disposto no art. 20, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009, compreende o valor não pago das prestações e das diferenças de prestações, bem como quaisquer outras responsabilidades financeiras não pagas, previstas no Contrato e neste Regulamento, será efetivada pelo CONSORCIADO CONTEMPLADO, na data da Assembleia Geral Ordinária que se seguir ao respectivo pagamento, encerrará sua participação no grupo com a consequente liberação das garantias ofertadas, desde que atingidos os 100% (cem por cento) do valor do crédito objeto do contrato.

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11.2. A importância recolhida pelo CONSORCIADO que, em face do valor do bem ou serviço vigente à data da A.G.O., resulte em percentual maior ou menor que o estabelecido para o pagamento da prestação periódica, denomina-se diferença de prestação.

11.3. A diferença de prestação pode, também, ser decorrente da variação do saldo do fundo comum do grupo que passar de uma para outra assembleia em relação à variação ocorrida no preço do bem ou serviço, verificada nesse período:

11.3.1. Sempre que o preço do bem ou serviço referenciado no contrato for alterado, o montante do saldo do fundo comum que passar de uma assembleia para outra deve ser alterado na mesma proporção, e o valor correspondente convertido em percentual do preço do bem ou do serviço, devendo ainda ser observado o seguinte:

a) Ocorrendo aumento do preço, eventual deficiência do saldo do fundo comum deve ser coberta por recursos provenientes do fundo de reserva do grupo ou, se inexistente ou insuficiente, do rateio entre os participantes do grupo, conforme autoriza o inciso I, do art. 18, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009;

b) Ocorrendo redução do preço, o excesso do saldo do fundo comum deve ficar acumulado para a assembleia seguinte e compensado na prestação subsequente mediante rateio, conforme disposto pelo inciso II, do art. 18, da referida Circular. 11.3.2. Na ocorrência da situação de que trata o item a desta Cláusula, é devida a cobrança de parcela relativa à remuneração da Administradora sobre as transferências do fundo de reserva e sobre o rateio entre os participantes do grupo, assim como a compensação dessa parcela na ocorrência do disposto no item b, conforme autorização contida no § 1º, do art. 18, da Circular/ BACEN n.º 3.432/2009;

11.3.3. A parcela da prestação referente ao fundo de reserva não pode ser objeto de cobrança suplementar ou compensação, na ocorrência do disposto nesta cláusula;

11.3.4. As importâncias pagas pelo CONSORCIADO, na forma do disposto nesta cláusula, devem ser escrituradas destacadamente em sua conta corrente e o percentual correspondente não será considerado para efeito de amortização do preço do bem móvel ou serviço;

11.3.5. O rateio de que tratam os itens a e b será proporcional ao percentual pago pelo CONSORCIADO.

11.4. A diferença de prestação convertida em percentual do preço do bem ou serviço será cobrada ou compensada até o vencimento da 2ª prestação imediatamente seguinte à data da sua verificação, conforme disposto no art. 19, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009.

11.5. O saldo devedor compreende o valor não pago das prestações e das diferenças de prestações, bem como quaisquer responsabilidades financeiras não pagas, previstas neste Regulamento:

11.5.1. A quitação do saldo devedor só é possível com base nos valores devidos na data do vencimento. O pagamento de todas as parcelas vincendas antes da data de vencimento não assegura o direito da quitação, vez que pode haver alteração no valor do crédito objeto do contrato até o encerramento do grupo;

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11.5.2. Caso o CONSORCIADO contemplado, que não tenha utilizado seu crédito, deixe de pagar quaisquer obrigações devidas, será descontado automaticamente do mesmo os valores em atraso, acrescidos de juros e multa moratória na forma deste Regulamento, limitado ao saldo do crédito ser superior ou igual ao saldo devedor.

11.6. A quitação antecipada da cota não dá direito à contemplação imediata.

XII - DO PAGAMENTO DE PRESTAÇÃO EM ATRASO

12.1. A ADMINISTRADORA deverá adotar, de imediato, os procedimentos legais necessários à execução das garantias, se o CONSORCIADO contemplado, na posse do bem, serviço ou conjunto de serviços, atrasar o pagamento de mais de uma prestação, podendo para tanto, considerar vencidas antecipadamente as demais parcelas e optar pelo processo executivo previsto no art. 566 e seguintes do Código de Processo Civil ou por aquele contemplado pelo Decreto – lei nº 70, de 21/11/66, no caso de imóvel ou por aquele contido no art. 3º, do Decreto – lei nº 911, de 01/10/1969, com a redação que lhe deu a Lei n.º 10.931, de 02 de agosto de 2004, em se tratando de veículo automotor, e atendendo o disposto nas normas contidas na apólice de seguros:

12.1.1. É permitido à ADMINISTRADORA propor e realizar, através de documento denominado TERMO DE ACORDO, negociações que permitam a atualização de parcelas atrasadas, visando restabelecer a participação de consorciados não contemplados na vida ativa do Grupo;

12.1.2. Fica a critério da ADMINISTRADORA realizar o mesmo tipo de acordo para os consorciados contemplados, desde que esta ação viabilize a estabilidade financeira do Grupo. 12.2. A prestação paga após a data de vencimento terá seu valor atualizado de acordo com o preço do bem, serviço ou conjunto de serviços ou pelo índice de atualização indicado no contrato, vigente na data da A.G.O. subsequente à do pagamento, acrescido de multa moratória de 2% (dois por cento) e juros de 1% (um por cento) ao mês.

12.3. Os valores recebidos relativos a juros e multas serão destinados em igualdade ao grupo e à ADMINISTRADORA.

12.4. O CONSORCIADO que não efetuar o pagamento da prestação até a data fixada para o seu vencimento, ficará impedido de concorrer ao sorteio ou de ofertar lance na respectiva A.G.O..

XIII - DA CONTEMPLAÇÃO

13.1. A contemplação é a atribuição ao CONSORCIADO ativo, do crédito para a aquisição de bem ou serviço, bem como para a restituição das parcelas pagas, no caso dos consorciados excluídos:

13.1.1. A contemplação dos CONSORCIADOS será realizada, exclusivamente, mediante sorteio (s) e lance (s), devendo a contemplação por lance ocorrer somente após a contemplação por sorteio ou se esta não for realizada, por insuficiência de recursos;

(19)

19 /36 13.1.2. A ordem de contemplações seguirá o disposto na ata de constituição do grupo e estará à disposição do consorciado que pertencer ao mesmo, sendo disponibilizada sempre que for solicitada.

13.1.3. Lance é a antecipação de parcelas ou percentual equivalente, ofertados por CONSORCIADO com o objetivo de antecipar sua contemplação.

a) Os lances obedecerão a ordem de contemplação entre o lance livre e o lance fixo, este último se convencionado no grupo, sempre respeitado o saldo do grupo, de acordo com os critérios deliberados em Assembleia inaugural do grupo.

b) O CONSORCIADO, ao ofertar o lance fixo não poderá ofertar o lance livre e vice-versa, prevalecendo sempre a última oferta registrada para efeito de concorrer a contemplação em qualquer uma das modalidades.

13.2. A contemplação está condicionada à existência de recursos suficientes no grupo para a aquisição do bem, ou serviços em que o contrato de adesão esteja referenciado e para a restituição aos consorciados excluídos.

13.3. A realização do sorteio obedecerá aos seguintes procedimentos:

13.3.1. Acionamento elétrico (tipo “pipoqueira”) ou globo manual de interior visível conforme registrado na ata de constituição do grupo;

13.3.2. O sorteio através do globo de acionamento elétrico (“pipoqueira”) ou manual, será realizado em duas etapas e em dois globos seguidamente, sendo que do primeiro globo será sorteada a numeração da cota, em seguida, do segundo globo, será sorteada a sequência da cota que indicará se o consorciado está ativo ou excluído, formando assim, a cota contemplada por sorteio, que somente poderá ocorrer nesta ordem:

a) Para a realização dos sorteios da numeração da cota e sequência haverá a movimentação de todas as bolas no globo de acionamento elétrico (tipo “pipoqueira”) ou globo manual de interior visível, sendo retirada uma única bola de cada, cujo número e sequência representará a cota sorteada; (milhar, centena, dezena, unidade) – pedra chave

b) Caso a combinação da numeração da cota e da sequência esteja inadimplente, condição exigida para os ativos, ou tenha sido contemplada, o processo se repetirá até que se encontre a cota contemplada por sorteio.

13.3.3. Havendo recurso suficiente no Fundo Comum, serão realizadas outras contemplações por sorteio, de acordo com o item 13.3.2 desta cláusula, caso não seja ofertado nenhum lance, ou se o saldo assim permitir, dando continuidade no sorteio à sequência da cota já sorteada;

13.3.4. A forma de realização dos sorteios poderá ser alterada pela ADMINISTRADORA que, após comunicação formal aos consorciados, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, poderá utilizar-se de outros meios, tais como, realizar os sorteios dos resultados pela extração da Loteria Federal.

13.4. A ADMINISTRADORA colocará à disposição do CONSORCIADO contemplado o respectivo crédito, até o terceiro dia útil após a contemplação, permanecendo os referidos recursos

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depositados em conta vinculada, até o último dia útil anterior ao da utilização na forma contratual, revertendo os rendimentos líquidos provenientes da aplicação financeira do crédito em favor do CONSORCIADO contemplado.

13.5. Somente poderão concorrer à contemplação por sorteio ou lance os CONSORCIADOS ATIVOS que tenham pago sua mensalidade ou obrigação até o vencimento da mesma, antes da realização da Assembleia Geral Ordinária, e os CONSORCIADOS EXCLUÍDOS somente participarão do sorteio, para efeito da restituição dos valores pagos, na forma preconizada pelo § 2º, do art. 22, da Lei n.º 11.795/2008:

13.5.1. Caso, principalmente quando o Grupo estiver prestes ao seu final, não existindo CONSORCIADOS em dia com suas prestações, em caráter excepcional, a ADMINISTRADORA poderá contemplar aqueles CONSORCIADOS que estão inadimplentes, oportunidade em que a ADMINISTRADORA deverá quitar o débito do CONSORCIADO, contemplado em tal situação, utilizando para esse fim parte do crédito a que terá direito;

13.5.2. Os lances oferecidos deverão ser em percentuais do valor do crédito do contrato de adesão, sempre equivalentes a múltiplos da mensalidade do CONSORCIADO vigente na data da Assembleia, por meio de planilha de lance, telegrama, carta, e-mail, fax ou pelo Serviço de Atendimento ao Consorciado, até às 17:00h do dia anterior ao da realização da Assembleia. E se for via Internet, com dois dias úteis de antecedência da data de realização da Assembleia. Ou, ainda, no ato da Assembleia;

13.5.3. Verificando-se empate de lances, o desempate será feito através de sorteio das cotas empatadas, pelo globo de acionamento elétrico (“pipoqueira”) ou manual;

13.5.4. O (s) lance (s) vencedor (es) será (ão) considerado (s) pagamento antecipado das prestações mensais vincendas, na ordem inversa, a contar da última, ou diluído, a critério da ADMINISTRADORA;

13.5.5. Os lances deverão ser pagos por meio de depósito bancário, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas a contar da realização da Assembleia Geral de Contemplação, se o CONSORCIADO estiver presente. O CONSORCIADO ausente à A.G.O. será comunicado de sua contemplação pela ADMINISTRADORA através de e-mail, telefone, carta ou telegrama notificatório, expedido no 1º dia útil que se seguir.

13.6. O CONSORCIADO que aderir a um grupo em andamento, ou que tenha firmado acordo para pagamento de prestação em atraso, não poderá ofertar lance em percentual superior ao múltiplo de parcelas correspondentes ao prazo de encerramento do grupo.

13.7. É admitida a contemplação por meio de lance embutido, assim considerada a oferta de recursos, para fins de contemplação, mediante utilização de parte do valor do crédito previsto para distribuição na respectiva assembleia, desde que o saldo do grupo permita e que tenha sido anotado na Ata de Inauguração do Grupo.

13.8. O valor do lance vencedor deve:

13.8.1. Quando embutido, ser integralmente deduzido do crédito previsto para distribuição na assembleia de contemplação, disponibilizados ao CONSORCIADO recursos correspondentes ao valor da diferença daí resultante, enquadrando-se a esse mandamento quando for o lance realizado com o FGTS;

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13.8.2. Destinar-se ao abatimento de prestações vincendas, compostas por parcelas do fundo comum e dos encargos vinculados previstos no contrato, de que são exemplos a taxa de administração e o fundo de reserva;

13.8.3. Ser contabilizado em conta específica;

13.8.4. O valor do lance embutido sendo insuficiente para quitar as parcelas programadas do cliente, o montante da diferença será automaticamente diluído nas parcelas abertas pelo prazo restante do grupo no momento da baixa do lance.

13.9. A contemplação do vencedor ocorrerá se o valor do lance em dinheiro, somado ao saldo do fundo comum, resultar em crédito equivalente ao preço do bem, serviço ou conjunto de serviços na forma indicada no contrato do CONSORCIADO.

13.10. O CONSORCIADO poderá utilizar o saldo constante em sua conta vinculada ao FGTS para pagamento do lance ofertado e vencedor, deste que atenda os critérios estabelecidos pelo Conselho Curador do FGTS e exigências e determinações da Caixa Econômica Federal.

13.11. A Administradora de Consórcio, em qualquer hipótese, somente poderá concorrer a sorteio ou lance após a contemplação de todos os demais consorciados, segundo orientação contida no § 2º, do art. 15, da Lei n.º 11.795/2008.

13.11.1. As disposições desta Cláusula aplicam-se, inclusive:

a) Aos administradores e pessoas com função de gestão na Administradora;

b) Aos administradores e pessoas com função de gestão em empresas coligadas, controladas ou controladoras da Administradora;

c) Às empresas coligadas, controladas ou controladoras da Administradora.

13.12. O CONSORCIADO contemplado por lance, cujo pagamento tenha sido confirmado, ou o CONSORCIADO contemplado por sorteio, não poderão desistir da contemplação.

XIV - DO CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO

14.1. A contemplação será cancelada, independentemente de aviso ou notificação, se:

14.1.1. O LANCE vencedor não for pago em até 48 (quarenta e oito) horas seguintes à ciência da contemplação, caso o CONSORCIADO esteja presente na respectiva assembleia ou, se não for pago até o 1º (primeiro) dia útil seguinte à entrega da notificação da contemplação no endereço de correspondência do CONSORCIADO, de conformidade com o disposto na cláusula 13.5.5, deste Regulamento;

14.1.2. A comunicação para pagamento do lance não for entregue no endereço de correspondência do CONSORCIADO, em decorrência do imóvel encontrar-se fechado ou em caso de ausência de pessoas que possam recebê-la;

14.1.3. Ocorrer a devolução bancária de cheques utilizados para pagamentos de PARCELAS em aberto anteriores a CONTEMPLAÇÃO ou do próprio LANCE.

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14.2. Caberá a Assembleia Geral Ordinária decidir a respeito do cancelamento da CONTEMPLAÇÃO, com retorno do CRÉDITO e da APLICAÇÃO FINANCEIRA ao FUNDO COMUM, se o CONSORCIADO contemplado, não tendo utilizado o CRÉDITO à sua disposição, atrasar o pagamento de 2 (duas) parcelas consecutivas ou alternadas, conforme autorização contida no art. 10, da Circular/BACEN nº 3.432/2009:

14.2.1. A critério dos interesses do GRUPO, poderá a ADMINISTRADORA submeter a decisão de que trata a Cláusula 14.2.2, a Assembleia Geral Ordinária de Constituição do Grupo, que decidirá genérica e antecipadamente sobre a possibilidade de cancelamento das contemplações das cotas que incorrerem na situação acima descrita;

14.2.2. Cancelada a contemplação em decorrência do disposto na Cláusula14.2 , o valor do crédito acrescido dos rendimentos líquidos que retornar ao FUNDO COMUM, deverá corresponder ao valor do bem objeto do plano na data da Assembleia seguinte ao cancelamento e, se houver diferença e este valor for insuficiente, esta diferença deverá ser coberta pelo CONSORCIADO de imediato.

XV - DA AQUISIÇÃO DO BEM IMÓVEL, MÓVEL OU SERVIÇOS

15.1. A ADMINISTRADORA deverá colocar à disposição do CONTEMPLADO o crédito respectivo, vigente na data da A.G.O., até o 3º (terceiro) dia útil após a contemplação, desde que o cadastro do CONSORCIADO já esteja aprovado pela ADMINISTRADORA, obedecendo ao critério estabelecido na cláusula 17.1 a 17.12, e que as garantias exigidas neste Regulamento estejam satisfeitas:

15.1.1. O valor do crédito que faz jus o consorciado contemplado será ao do bem ou serviço indicado na proposta de participação/contrato de adesão na data da assembleia geral ordinária da contemplação. Enquanto não utilizado pelo CONTEMPLADO, deverá permanecer depositado em conta vinculada e será aplicado financeiramente na forma estabelecida no art. 11, c/c o art. 6º, da Circular/BACEN n.º 3.432/2009, conforme delegação de poderes ao Banco Central do Brasil, autarquia responsável pela normatização, coordenação, supervisão, fiscalização e controle das atividades do Sistema de Consórcio, nos termos do artigo 6º da Lei nº 11.795/2008.

15.2. A utilização do crédito, quando for o caso, ficará condicionada à apresentação das garantias estabelecidas neste Regulamento.

15.3. O CONSORCIADO contemplado, observadas todas as regras contidas neste Regulamento: 15.3.1. Poderá adquirir qualquer bem imóvel, móvel, serviço (s) ou conjunto de serviços, objeto do contrato de adesão, em fornecedor, vendedor ou prestador de serviços que melhor lhe convier, inclusive em praça diferente da constante deste Regulamento;

15.3.2. Deverá, no caso de aquisição de bens imóveis elencados no item I desta cláusula, oferecer hipoteca em 1º grau, na forma do art. 1.473 e seguintes do Código Civil, ou, a critério da ADMINISTRADORA, o bem imóvel poderá ser gravado com alienação fiduciária nos termos da Lei n.º 9.514, de 20/11/1997 e, no caso de aquisição de veículos, dar em alienação fiduciária à ADMINISTRADORA, na forma do Decreto-lei n.º 911, de 01/10/1969, com as modificações introduzidas pela Lei n.º 10.931, de 02/08/2004, sem prejuízo das demais garantias contratuais,

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que porventura se façam necessárias, além de apresentar todos os documentos exigidos para a boa qualidade da transação:

15.3.3. DOCUMENTOS DO IMÓVEL URBANO:

a) Certidão atualizada da matrícula do imóvel com negativa de ônus; b) Cópia autenticada da escritura do imóvel;

c) Certidão negativa de tributos, fornecida pela Prefeitura Municipal do local do imóvel, com a expressa menção do imóvel na certidão;

d) Certidão de valor venal fornecida pela Prefeitura Municipal do local do imóvel, com a expressa menção do imóvel na certidão;

e) Fotografias atualizadas do imóvel de todas as partes externas e todas as internas; f) Se o imóvel for apartamento, obter a certidão de quitação de despesas condominiais

junto ao síndico do edifício, com reconhecimento de firma, bem como a cópia autenticada da ata de eleição em que o mesmo foi eleito;

g) Laudo de avaliação atualizado, elaborado por avaliador indicado pela Administradora; h) Se houver construção no imóvel a mesma deverá estar devidamente averbada.

15.3.4. DOCUMENTOS DO IMÓVEL RURAL:

a) Certidão atualizada da matrícula do imóvel com negativa de ônus; b) Cópia autenticada da escritura do imóvel;

c) Certificado de cadastro do INCRA – CCIR do último exercício, devidamente quitado; d) Comprovante de entrega da declaração do ITR do último exercício, acompanhada da

respectiva Declaração do ITR (DAISC/DIAT); e) Certidão negativa de débitos do IBAMA;

f) Certidão negativa da Secretaria da Receita Federal constando o número de cadastro do imóvel no INCRA;

g) Fotografias atualizadas do imóvel;

h) Laudo de avaliação atualizado, elaborado por avaliador indicado pela Administradora; 15.3.5. DOCUMENTOS DO IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO OU REFORMA:

a) Deverá estar o terreno devidamente registrado em Cartório de Registro de Imóveis em nome do consorciado ou vendedor, livre de quaisquer ônus, obrigando-se à apresentação dos documentos referentes à pessoa física ou jurídica;

b) Laudo de avaliação atualizado do terreno, elaborado por avaliador indicado pela Administradora;

c) Cópia da planta do imóvel devidamente aprovada pela Prefeitura Municipal ou pelo órgão competente;

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e) Memorial descritivo da obra e o respectivo cronograma, constando o material a ser utilizado, o custo total da obra, bem como o prazo previsto para a sua conclusão, inclusive de cada etapa, para fim de liberação das parcelas;

f) Fotos do terreno e das etapas construídas;

g) Apresentação dos documentos previstos na cláusula 15.3.3.

15.4. Poderá o consorciado contemplado receber o valor do crédito em espécie, mediante quitação de suas obrigações junto ao grupo, caso não tenha utilizado o respectivo crédito, após 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data da contemplação;

15.5. Deverá no caso de aquisição de serviço ou conjunto de serviços, oferecer as garantias que lhe forem exigidas pela ADMINISTRADORA. Além disso, deverá ser preenchido e apresentado os seguintes documentos:

a) Autorização de faturamento e opção do bem com reconhecimento de firma por verdadeira, indicando o fornecedor para fins de pagamento, devidamente preenchida e assinada pelo consorciado;

b) Nota fiscal de serviços nominal ao consorciado ou recibo do profissional prestador de serviços, com cópia do certificado de registro expedido pela Prefeitura ou carnê de recolhimento de prestação de serviços (GPS)

15.6. Poderá destinar o crédito para a quitação total de financiamento de sua titularidade, sujeita à prévia anuência da ADMINISTRADORA e à apresentação de garantia intermediária sempre que solicitado.

15.7. O CONTEMPLADO poderá utilizar o crédito para adquirir o bem, serviço ou conjunto de serviços referenciados no contrato ou outro de valor igual, inferior ou superior ao do originalmente indicado no instrumento contratual, desde que seja do mesmo segmento:

15.7.1. Caso o CONSORCIADO contemplado adquira um bem ou serviço de valor inferior ao valor do respectivo crédito, a diferença deverá ser utilizada para pagar prestações vincendas na forma estabelecida neste Regulamento ou utilizar até 10% (dez por cento) do valor do crédito para despesas com registros cartoriais, contratação de seguro, despesas com transferência de propriedade e tributos, ou ainda, devolvida ao CONSORCIADO se o débito junto ao grupo estiver integralmente quitado, conforme autoriza o § 3º, I e II, do art. 12, da Circular/BACEN n.º 3.432, de 03/02/2009.

15.8. DOS DOCUMENTOS REFERENTES AO VEÍCULO 0km:

a) Autorização de faturamento e opção do bem, indicado o fornecedor para fins de pagamento, devidamente preenchida e assinada pelo consorciado;

b) Nota fiscal do veículo nominal ao consorciado com alienação fiduciária à Administradora do Consórcio LTDA, sendo a mesma de saída, legível e com data atualizada;

c) Deverá corresponder ao valor do crédito e garantir o saldo devedor da cota;

d) Documento Único de Transferência (DUT) constando o gravame de que o bem é alienado fiduciariamente a favor da GOVESA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS

Referências

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