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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Sport Clube Beira-Mar (Aveiro)

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Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio

Diogo Alexandre Neto Silveira

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Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio

Sport Clube Beira-Mar - Academia de Futebol

Infantis B

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Ficha Técnica

Instituição: Instituto Politécnico da Guarda

Escola: Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Endereço: Av. Dr. Sá Carneiro 50, 6300-559 Guarda

Telefone:271220135; Fax:271220111; E-mail: directoresecd@ipg.pt

Docente orientador de estágio: Professor Doutor Carlos Francisco E-mail: cmfrancisco@ipg.pt

Discente: Diogo Alexandre Neto Silveira Nº de aluno: 5007095

Telemóvel: 915578107; E-mail: ogoid.s@gmail.com

Instituição de Estágio

Endereço: Sport Clube Beira-Mar, Apartado 3105, 3804-508 Telefone:234 377 425; Fax: 234 377 429

E-mail: academia.futebol@beiramar.pt Web: http://www.beiramar.pt/

Orientador na Instituição: Pedro Teles E-mail: telespedro@hotmail.com

Duração do Estágio: 8 meses Data de Início: Outubro

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iv

Agradecimentos

Com a realização deste estágio contei com vários apoios e incentivos aos quais estou verdadeiramente grato, e sem os quais nunca teria conseguido tornar este estágio realidade.

Quero demonstrar a minha gratidão às seguintes pessoas:

 Ao professor Carlos Francisco por ser o meu orientador de estágio, e pelos conhecimentos transmitidos ao longo destes três anos no que ao treino diz respeito;

 Ao Pedro Teles e ao professor António Luís Ramos, por me terem dado a oportunidade de estagiar nesta grande instituição que é o Beira-Mar;

 Aos misteres Daniel Santos, José Guilherme Ribeiro e Luís Barreiro pelos conhecimentos transmitidos e pelo apoio prestado;

 Aos diretores Paula Teresa, Cesar Almeida e Orlando Neves pelo apoio e disponibilidade prestada;

 Aos vinte e quatro magníficos atletas, pois sem eles nada disto era possível;

 Aos pais dos atletas pelo carinho e aceitação;

 Aos meus colegas de turma e amigos que sempre me apoiaram ao longo destes três anos e acreditaram em mim;

 À minha família e namorada que sempre me apoiaram e tornaram tudo isto possível.

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Resumo

A realização do presente relatório pretende descrever um estágio curricular desenvolvido no Sport Clube Beira-Mar – Escalão de Infantis B, que caracterizo como a minha primeira experiência desportiva fora das “quatro linhas”.

As minhas funções enquanto estagiário consistiram na observação de treinos e jogos e filmagem de alguns, a execução do plano de treinos a orientação de parte dos treinos do plantel de infantis B de futebol, escrita de crónicas para o blogue da Academia do SCBM, e o treino de guarda-redes.

Este relatório possui como objetivo expor conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo dos três anos de licenciatura e pô-los em prática, no estágio, de maneira a obter experiência para a vida profissional futura de um licenciado em desporto.

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Índice

Ficha Técnica ... iii

Agradecimentos ... iv Resumo ... v Índice de tabelas ... ix Lista de Siglas ... x Introdução ... 1 Revisão bibliográfica ... 3

Parte I – Caracterização da Organização ... 7

1. Caracterização Histórica do local de estágio ... 8

2. Caracterização do clube ... 10

2.1 História ... 10

2.2 Instalações ... 13

2.3 Missão e Valores ... 14

3. Recursos do Sport Clube Beira-Mar ... 14

3.1 Recursos Materiais... 14

3.2 Recursos Físicos ... 15

3.3 Recursos Humanos ... 16

Parte II – Objetivos e Atividades Desenvolvidas ... 17

1. Objetivos do estágio ... 18

1.1 Objetivos gerais ... 18

1.2 Objetivos específicos ... 18

2. Fases de estágio ... 19

2.1 Fase de ambientação e observação ... 19

2.2 Fase de cooperação... 19

2.3 Fase Autónoma ... 20

3. Horário de estágio ... 20

4. População Alvo ... 21

5. Caracterização do escalão ... 22

6. Atividades Desenvolvidas ao Longo do Estágio ... 23

7. Aprendizagens efetuadas e dificuldades encontradas ... 24

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vii 1. Reflexão final/Conclusão ... 27 2. Bibliografia ... 30

Anexos

Anexo I- Plano de estágio

Anexo II- Exemplo de Plano de treino Anexo III – Exemplo de Relatório de Jogo

Anexo IV – Exemplo de Relatório da Equipa Adversária Anexo V – Quadro Competitivo

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Índice de figuras

Figura 1 - Mapa de Portugal Figura 2 – Ria de Aveiro Figura 3- Moliceiro

Figura 4 – Brasão da cidade de Aveiro;

Figura 5 – Símbolo do Sport Clube Beira-Mar;

Figura 6 – Primeiros jogadores de Futebol do SCBM; Figura 7 – Antigo Símbolo do SCBM;

Figura 8 – Estádio Municipal de Aveiro; Figura 9 – Estádio Mário Duarte;

Figura 10- Recursos materiais; Figura 11- Recursos materiais; Figura 12- Recursos materiais; Figura 13- Recursos materiais; Figura 14- Recursos materiais: Figura 15-Figura 15- Balneário; Figura 16- Plantel de infantis B; Figura 17- Filmagem de um jogo;

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Índice de tabelas

Tabela 1- Horário de estágio Tabela 2- Plantel de Infantis B

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Lista de Siglas

SCBM- Sport Clube Beira-Mar; IPG- Instituto Politécnico da Guarda;

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Introdução

O presente relatório foi realizado no âmbito da unidade curricular de Estágio do terceiro ano da licenciatura em Desporto do Instituto Politécnico da Guarda e tem como objetivo descrever o desenvolvimento de um estágio curricular, e de todas as aprendizagens, dificuldades e atividades realizadas.

O estágio curricular não só permite um dos primeiros contatos com aquele que será o futuro profissional de um licenciado em desporto, como também possibilita pôr em prática algumas das aprendizagens efetuadas nas diversas unidades curriculares da licenciatura em Desporto, como Treino Desportivo e Pedagogia do Desporto.

O local escolhido para o desenvolvimento do estágio curricular foi o Sport Clube Beira Mar. A escolha do local de estágio teve como bases o facto de este ser o clube mais ilustre da cidade de Aveiro, onde resido, de ser um dos melhores clubes na formação de jogadores da região e também para alargar os meus conhecimentos sobre a modalidade de Futebol.

A modalidade exercida foi o futebol, mais especificamente, uma equipa inserida no escalão de Infantis B. O estágio curricular foi acompanhado pelos treinadores e dirigentes desportivos responsáveis pela equipa.

O presente relatório divide-se em três partes: Na primeira parte, está contida a revisão bibliográfica, onde fundamento teoricamente o meu estágio curricular, para além da caracterização da organização, é descrito a cidade de Aveiro e o Sport Clube Beira mar, bem como os seus órgãos constituintes. Na segunda, denominada por Atividades desenvolvidas, descreve as mesmas, explicitando os diversos objetivos e fases do estágio. Na terceira parte são realizadas as reflexões finais intrínsecas ao estágio, tais como a avaliação do mesmo.

Um estágio acontece quando alguém é submetido a um trabalho por um tempo determinado. Tem como objetivo a aprendizagem e a formação de uma

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2 determinada prática profissional. Se existir acordo entre duas entidades, o estágio pode ser remunerado.

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Revisão bibliográfica

1. Capacidades inerentes a um treinador de futebol

Um treinador competente é aquele que possui um conjunto de competências específicas da sua atividade. Existem algumas capacidades que permitem ao treinador desenvolver o seu trabalho da melhor forma: Capacidade Conceptual, Capacidade Comunicativa e a Capacidade Técnica.

1.1. Capacidade Conceptual

Segundo Mesquita & Sousa (1997, citado por Mesquita, I. & Sousa, F., 1994)

“Para se exercer as funções de treinador não basta ter sido jogador e fazer como se viu fazer. De facto, pode-se dominar as técnicas específicas, mas sem motivação e sem conhecimentos atualizados dificilmente se poderá ser bom treinador. (pp.1/97)

A capacidade conceptual é essencial para o treinador, na medida em que é a partir dela que o treinador analisa o programa desportivo, sendo capaz de interligar todos os fatores que intervêm no processo de preparação desportiva do atleta. Pressupõe o domínio de conhecimentos do foro das ciências do desporto, em geral, e da modalidade que ensina, em particular (Mesquita, 1997).

O treino desportivo sofreu uma evolução nas últimas décadas, como tal, não basta ter sido jogador e fazer como se viu fazer. Nesta capacidade o rendimento coletivo sobrepõe-se ao individual na medida em que existem mais atletas envolvidos no mesmo processo de treino.

Sendo um treinador responsável por um processo de formação, este terá de conhecer bem a modalidade mas também as capacidades motoras, psicológicas, biológicas e sociais.

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4 Resumidamente, os treinadores devem estar sempre atualizados para se poder desenvolver um trabalho sistemático.

1.2. Capacidade Comunicativa

De acordo com Leith (1997, citado por Leith, M., 1992):

“Treinar bem é o resultado de comunicações eficientes. Quando estabelecemos objetivos, ensinamos ou aprendemos, fazemo-lo através da comunicação; é por isso, que é tão importante para o treinador o domínio das técnicas de comunicação” (p. 23: 3-13)

A comunicação é um fator importante do treinador, pois este interage com várias entidades (atletas, pais, dirigentes, árbitros).

Para que haja uma boa comunicação o treinador tem de se conhecer a ele próprio e sentir-se confiante das suas capacidades, pois só assim é que ele consegue comunicar e compreender os outros.

Existem duas vertentes essenciais para o sucesso no processo de ensino-aprendizagem: saber estar em grupo, que passa pela criação de um bom espirito de grupo, através do respeito mútuo, confiança e sinceridade; Resolução de conflitos entre os atletas.

A outra vertente é saber dominar as técnicas de comunicação. Nesta vertente deve estar presente não só a capacidade de saber falar, mas também saber ouvir, pois assim o treinador mostra que se interessa pelo que os atletas dizem e têm isso em consideração. Deve também desenvolver a capacidade não-verbal, ou seja, através de gestos, expressões faciais ou através do toque mostrar que gostou de uma determinada atitude. Outro aspeto importante que o treinador se deve preocupar é com a comunicação antes, durante e após a competição. Aqui o treinador deve ser claro, conciso e preciso nos seus comentários.

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5 Antes das competições o treinador deve relembrar os atletas daquilo que foi treinado para que eles apliquem nas competições e reforçar que cada atleta se deve esforçar.

Durante as competições o treinador deve concentrar todas suas atenções no jogo e dar instruções aos seus atletas. Deve também aceitar todas as decisões dos árbitros e ser positivo.

Depois das competições o treinador deve recompensar os seus atletas, realçando tudo o que foi bem feito, mas também analisar o que correu mal e dedicar mais atenção nos próximos treinos.

Por último, deve saber comunicar com os árbitros, pois a relação que o treinador estabelece com os árbitros tem influência direta nos jogadores, ou seja, se um treinador descorda de um árbitro, os jogadores tomam o comportamento do treinador como exemplo, discordando também com os árbitros. O treinador deve explicar aos seus atletas que qualquer ser humano está sujeito ao erro e colocar todos os jogadores rotativamente na tarefa de árbitros, para que os atletas percebam as dificuldades de arbitrar.

“Os treinadores devem avaliar a sua comunicação com os atletas, a gestão do tempo de treino, a habilidade de treinar os skills e as outras atividades do treino, conseguindo através deste tipo de análise aprender aquilo que precisam fazer para serem mais eficazes” (Neville, 1990).

1.3. Capacidade Técnica

Segundo Carreiro da Costa (1997, citado por Carreiro da Costa, 1986) “Compete ao treinador conceber, aplicar e modificar estratégias de intervenção suscetíveis de criar um contexto de treino que maximize e otimize o rendimento dos seus atletas” (p. 15:93-96)

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6 Saber organizar e conduzir o treino é um fator determinante para o rendimento e para o sucesso das equipas.

Segundo Mesquita (1997), os treinadores mais eficazes são aqueles que gerem melhor o tempo de treino, de forma a maximizar o tempo que os atletas passam a executar os exercícios e informam de forma clara precisa e concisa o que fazer (quando, onde e porquê). Esta capacidade revela-se nos métodos, comportamentos e nas técnicas de comunicação que o treinador utiliza na condução do treino. O treinador deve atualizar os seus conhecimentos e as suas estratégias de intervenção, tornando-se assim mais eficaz. Ainda de acordo com o mesmo autor, o desenvolvimento desta capacidade, por parte do treinador, passa pela aquisição de competências pedagógicas e técnicas na orientação da prática desportiva.

“Compete ao treinador organizar e dirigir o treino/competição, através da aplicação de situações permanentes e variadas de ensino-aprendizagem, nunca esquecendo que este processo depende da ação reciproca de quem ensina e de quem aprende” (1997, citado por Carreiro da costa, 1986, p. 15:23-26)

Em suma, o papel de um treinador está associado a diversas capacidades que se relacionam e complementam entre si. Se um treinador de futebol não fruir da capacidade conceptual, dominando, por isso, os conceitos atualizados da modalidade, acompanhada da capacidade comunicativa, expressando-se de forma correta verbal e corporalmente, e da capacidade técnica, conseguindo uma gestão de treino positiva, não poderá ser considerado um treinador competente. Consequentemente, ser treinador de futebol é uma função complexa, que exige do mesmo um trabalho constante, não só com os treinandos, por norma crianças jovens e com pouca técnica, como também a nível pessoal, pois o mesmo precisa de estar constantemente atualizado sobre novas técnicas e métodos de treino futebolístico.

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1. Caracterização Histórica do local de estágio

Elevada a cidade em 1769, Aveiro, também conhecida como " Veneza de Portugal", situa-se no centro de Portugal, sendo a capital do distrito de Aveiro. Faz fronteira com os distritos do Porto, Coimbra e Viseu. A cidade de Aveiro pertence à Região Centro, e sub-região do

Baixo Vouga.

Aveiro é constituída por 14 freguesias: Aradas, Cacia, Eixo e Eirol, Esgueira, Glória e Vera Cruz, Oliveirinha, Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz, Santa Joana, São Bernardo e São Jacinto.

É um município constituído por 78450 habitantes e com uma área de 19748 km2, sendo limitado a norte pelo município da Murtosa, a nordeste pelo município de Albergaria-a-Velha, a leste por Águeda, a Sul por Oliveira do Bairro, a sudeste por Vagos e Ílhavo, a oeste pelo Oceano Atlântico e por São Jacinto.

Um dos aspetos caracterizadores da cidade é a Ria de Aveiro, resultante do fenómeno Haff-delta, que se estende pelo interior, paralelamente ao mar, numa distância de 45 km e atinge uma largura máxima de 11 km, no sentido Este-Oeste, de Ovar a Mira. É na ria de Aveiro que desaguam o rio Vouga, Antuã, Boco e Fontão, tendo apenas um canal que a liga ao mar. Intimamente ligada à ria de Aveiro está a exploração de Sal na região. A cidade também é conhecida pela sua gastronomia, desde a produção de ovos moles à caldeirada de enguias, pratos tradicionais da região. Uma outra característica típica da cidade são os moliceiros, embarcações utlizadas inicialmente para a apanha

Figura 1 - Mapa de Portugal

Fonte:

http://www.pandaempresas.net/

Figura 2 – Ria de Aveiro

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9 de moliço, e que atualmente são utilizadas para

passeios turísticos. Aveiro também é conhecida pelo seu clube, o Beira-Mar.

Estas são algumas das razões pelas quais a cidade de Aveiro é uma cidade conceituada para fins turísticos.

Ao nível da educação, o município de Aveiro tem ao seu dispor um número elevado de escolas e também a Universidade de Aveiro, constituída por cerca de 15 000 alunos.

Em termos de transportes, uma das principais infra-estruturas da Cidade é Porto de Aveiro que fornece as regiões Centro e Norte de Portugal e ainda a zona Centro de Espanha. Existe também a Estação ferroviária de Aveiro, ponto importante na Linha do Norte. A cidade está servida com diversas estradas e auto-estradas. Dentro da cidade existe a bicicleta de utilização gratuita de Aveiro (BUGA), que acabam por promover um estilo de vida saudável numa cidade considerada ideal para viver e visitar.

Figura 4 – Brasão da cidade de Aveiro; Fonte: http://www.regiaodeaveiro.pt/

Figura 3- Moliceiro Fonte: http://i1.trekearth.com

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2. Caracterização do clube

O sport Clube Beira-Mar é o maior clube e com mais representatividade de Aveiro. Foi fundado em 1922 e tem como símbolos a Corda, a Âncora, a Águia e as cores amarela e preta. Atualmente o clube desenvolve-se numa Sociedade Anónima Desportiva presidida por Majid Pishyar e tem como valor principal a promoção da prática fisica e desportiva. Para além do futebol, são praticadas outras modalidades tais como atletismo, badminton, basquetebol, bilhar, boxe, futsal, judo, paintball, triatlo/duatlo.

2.1 História

Após a 1.º Guerra Mundial e passadas todas as complicações causadas pela 1.º Republica, os Aveirenses começaram a preocupar-se com o aspeto da prática desportiva da sua cidade. Desde 1904 que existiam na cidade dois clubes desportivos, que davam prestigio à mesma e onde se implementavam modalidades tais como a pesca, o remo, a natação o atletismo e o futebol. Esta ultima apenas se praticava esporadicamente, para descontentamento da população.

Em 1918, um grupo de rapazes da Beira- Mar, após solicitarem a José Reinaldo Rangel que patrocinasse a fundação de uma nova coletividade desportiva, trabalham na sua concretização, formando uma associação de

Figura 5 – Símbolo do Sport Clube Beira-Mar;

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11 futebol na zona da estação dos

caminhos de ferro. Apesar de ter tido pouca longevidade, esta associação promoveu o lançamento da modalidade de futebol.

Em 1921 alguns jovens do bairro piscatório do Beira-Mar,

que tinham chegado

recentemente dos Estados Unidos

da América, uniram-se para a criação de um clube de futebol. A vontade por parte dos jovens em expandiu-se para a população Aveirense.

E foi desta forma, à beira ria que nasceu o Sport Clube Beira-Mar.

Inicialmente, os conciliábulos noturnos realizavam-se ao ar livre, posteriormente eram efetuados num armazém de peixe, e a sede localizava-se num outro armazém, também ele de peixe, local onde os jogadores se equipavam. Depois a sede passou a ter lugar no Cais dos Mercantéis onde em 1922 a bandeira listrada do clube subiu ao mastro pela primeira vez. Alguns anos depois, o clube passa a sedear-se num prédio com melhores condições, situado no mesmo local. Mais tarde, o Dr. Mário Duarte comprou camisolas de riscas verticais amarelas e pretas para os jogadores.

A 6 de Janeiro de 1924 realizou-se a primeira assembleia geral de sócios com o intuito de retificar e aprovar o texto dos estatutos e definir o Sport Clube Beira-Mar uma agremiação desportiva, cultural e recreativa, com o objetivo de promover o desenvolvimento da educação física e proporcionar meios de cultura e entretenimento. Na mesma reunião elegeram-se os corpos gerentes. Em 23 de Maio do mesmo ano, foi elaborado um oficio com o intuito de dar reconhecimento oficial à existência da coletividade, por parte da direção, dirigido ao Governador Civil do Distrito de Aveiro.

Foi desta forma que o Sport Clube Beira-Mar se desenvolveu, apoiado de forma incondicional pelo povo da região e dirigido por pessoas devotas e

Figura 6 – Primeiros jogadores de Futebol do SCBM (Beira-Mar, 2012)

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12 determinadas. Foi desta forma que o clube singrou e adquiriu a projeção desejada.

O clube passou por diversos momentos de glória. No ano de 1924 concorreu ao Campeonato Nacional de Water-polo, sagrando-se como campeão de Aveiro. Em 1928-29 foi campeão regional de I divisão, após estar devidamente estruturado, apto para a prática de diversas modalidades desportivas e filiado na Associação de Futebol de Aveiro, esta vitória repetiu-se em 1937-38 e 1948-49. Em 1932 o clube, juntamento com o Clube dos Galitos e o Internacional Atlético Clube fundou a Associação de Basquetebol de Aveiro. Em 1948 venceu ao Futebol Clube de Viena, situando-se como o clube que melhor comportamento teve frente a clubes estrangeiros, em relação aos restantes grupos portugueses. Em 1958-59 foi Campeão Nacional da III divisão.

Nas épocas 1960-61, 1964-65 e 1970-71 venceu o campeonato da II divisão, ascendendo à primeira. Em 1964-65 também conquita a IV Taça Ribeiro dos Reis.

Em 1991, vai à final da Taça de Portugal, onde é derrotado contra o Futebol Clube do Porto, obtendo o sexto lugar, a sua melhor classificação, no Campeonato Nacional da I divisão.

Em 1998/99 o Sport Clube Beira-Mar vence a final da Taça de Portugal contra o Campomaiorense, descendo de escalão (II Liga) e recebe a Medalha de Ouro da Cidade de Aveiro.

Na época 1999/2000 jogou contra o Futebol Clube Do Porto e o Vitesse na Taça UEFA e disputou o campeonato da II liga. Na época seguinte regressa à I Liga de Futebol, obtendo o 8.º lugar.

Figura 7 – Antigo Símbolo do SCBM;

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2.2 Instalações

Inaugurado a 15 de Novembro de 2003, num jogo amigável entre as seleções de Portugal e da Grécia, o Estádio Municipal de Aveiro é estádio oficial do Sport Clube Beira-Mar. Foi projetado pelo arquiteto Português Tomás Taveira. Localizado na Zona Nordeste da Cidade de Aveiro, mais concretamente na Zona Industrial de Taboeira.

O estádio é propriedade da EMA, uma empresa municipal da Câmara Municipal de Aveiro.

É no Estádio Municipal de Aveiro que o Sport Clube Beira-Mar tem os seus serviços administrativos e onde o futebol profissional se desenvolve, bem como algumas modalidades amadorras, tais como judo, boxe e bilhar.

O Estádio tem capacidade total para 32.830 espectadores. Foi um dos 10 estádios usados durante o euro 2004 e um dos mais utilizados no Europeu de Sub 21 de 2006.

Até 2003 o estádio oficial do Sport Clube Beira Mar era o estádio Mário Duarte, inaugurado em 1930 e localizado no centro da cidade. Este estádio tem um enorme valor sentimental para o clube e para o povo da cidade, fazendo parte do património coletivo da mesma. Localiza-se na Rua Sport Clube Beira-Mar. Tem capacidade para 12.000 lugares sentados e iluminação artificial desde 1993. Atualmente o estádio serve como campo de treinos da equipa profissional do Beira-Mar e como recinto de jogos das equipas da Academia.

Figura 8 – Estádio Municipal de Aveiro;

Fonte: http://thebesttraveldestinations.com

Figura 9 – Estádio Mário Duarte

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2.3 Missão e Valores

2.3.1 Missão

A principal missão do Sport Clube Beira-Mar- Futebol, SAD, que agrega o futebol profissional e o de formação, como o SC Beira-Mar que integra as modalidades, têm como missão a promoção e difundição da prática desportiva, cultural e recreativa junto da comunidade em que o mesmo se insere, de forma a proporcionar a todos os atletas uma educação cívica e desportiva de qualidade, solidificando, também, os laços afetivos destes atletas com o clube 2.3.2 Valores

Os valores do Sport Clube Beira-Mar incidem na ética, no respeito, na ambição, na solidariedade e na competência.

3. Recursos do Sport Clube Beira-Mar

Neste ponto irão ser referenciados os recursos materiais, físicos e humanos referentes ao escalão onde estive inserido (Infantis B).

3.1 Recursos Materiais

O escalão de infantis B tinha ao seu dispor vários materiais: Vinte bolas; trinta e cinco “chapéus”; dezasseis coletes (oito azuis e oito laranjas); vinte cones sinalizadores; duas “escadinhas”; dez barreiras.

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15 ~

Figura 20,11,12,13,14- recursos materiais

Fonte: Fotos tiradas pelo autor;

3.2 Recursos Físicos

A equipa de Infantis B do SCBM durante grande parte da época treinava e jogava em instalações emprestadas ou alugadas, através de protocolos com as empresas: treinavam no campo da escola verde, que pertence à Escola Secundária Jaime Magalhães Lima e jogavam no campo de Bustos ou em Frossos. Mais tarde com a construção de um campo sintético na Aldeia Desportiva em São Bernardo, a Academia de Futebol do SCBM passou a ter instalações próprias e os jogos e treinos deste escalão eram todos realizados nessa infra-estrutura. Esta nova instalação possuía três balneários, dois para

as equipas e outro para os árbitros.

Figura 15- Balneário

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16 3.3 Recursos Humanos

Seguidamente serão referidas as entidades que trabalharam diretamente com os atletas deste escalão. A equipa técnica era liderada pelo mister Daniel Santos, que contava com a ajuda de outros dois treinadores: mister José Guilherme Ribeiro e mister Luís Barreiro. Esta equipa contava ainda com três delegados: Paula Teresa, César Valente e Orlando Neves.

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1. Objetivos do estágio

Os objetivos do estágio curricular consistem no desenvolvimento, através do contacto direto com o contexto, de capacidades intrínsecas às funções de Técnico Superior de Desporto. É imprescindível que, enquanto futuro técnico e aluno estagiário, se definam os objetivos a atingir pelo aluno para que o mesmo adquira o conhecimento e experiência necessários para o seu futuro enquanto profissional de desporto.

1.1 Objetivos gerais

O objetivo geral formulado para o meu estágio curricular, a realizar no Sport Clube Beira-Mar, é:

 Adquirir novos conhecimentos, teóricos/práticos, específicos do treino desportivo de futebol;

 Desenvolver competências que complementam as adquiridas em contexto académico e, que permitem melhor a minha prestação como futuro técnico de futebol.

1.2 Objetivos específicos

No que concerne aos objetivos específicos a alcançar, com a realização do estágio profissional, estes são:

 Identificar formas de comunicação mais adequados para jogadores jovens;

 Elaborar, organizar, coordenar e avaliar sessões de treino/jogo;

Melhorar os meus skills de trabalho em equipa;

 Adotar uma postura mais ativa e positiva;

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 Promover o gosto pela modalidade de futebol nos jogadores;

 Desenvolver um espirito de liderança mais efetivo.

2. Fases de estágio

O período de estágio foi dividido em três fases: Fase de ambientação e observação, fase de cooperação e a fase autónoma. Estas fases ficaram definidas após uma conversa com a equipa técnica e com o meu orientador de estágio.

2.1 Fase de ambientação e observação

Nesta fase tive oportunidade de me adaptar a uma modalidade da qual eu não sabia muito na teoria, e também ao grupo de trabalho e ao clube. Nesta fase tive oportunidade de observar os treinos e também os jogos. Em termos práticos elaborei relatórios de jogos e durante os treinos dava feedbacks e corrigia movimentos técnicos

2.2 Fase de cooperação

Quando chegamos a esta fase aumenta a proximidade com os atletas. Quando atingi esta fase comecei a colaborar diretamente com o treino e treinadores. Partes do treino como a ativação funcional, os alongamentos e o retorno à calma eram dados por mim. Durante o resto do treino auxiliava os treinadores e dava feedbacks. Durante os jogos dava o aquecimento aos guarda-redes e elaborava os relatórios de jogo.

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2.3 Fase Autónoma

Esta é a fase onde o estagiário coloca em prática todos os seus conhecimentos e tudo o que aprendeu durante o estágio. Nesta fase coube-me planear e orientar o treino de Guarda-redes. O Treino de guarda-redes tinha uma duração de 30 minutos e ocorria no início das sessões de treino. Depois do treino de guarda-redes ajudava os treinadores com os restantes exercícios e fazia exercícios de coordenação motora quando me era solicitado.

3. Horário de estágio

Tabela 1- Horário de estágio

O meu horário nunca era fixo, pois podiam haver alterações no calendário da equipa, por exemplo, por vezes realizávamos treinos à

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quarta-21 feira com o escalão de infantis A. Ao Sábado e Domingo muitas vezes tinha torneios que me ocupavam o fim de semana todo.

4. População Alvo

No decorrer do estágio trabalhei com o escalão de infantis B. Os atletas que competem neste escalão têm idades compreendidas entre os 11 e os 12 anos de idade, ou seja, atletas nascidos em 2001.

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5. Caracterização do escalão

Plantel de Infantis B

O plantel de infantis B é composto por 23 atletas de nacionalidade portuguesa, nascidos no ano de 2001. Embora estejam representados na tabela que se segue apenas 23 atletas, a nossa equipa teve algumas entradas de novos jogadores já na fase final da época, como reforços para a época seguinte. Estes jogadores não fizeram nenhum jogo oficial.

Números Nome Posição Nacionalidade

1 Lourenço GR Portuguesa

24 Pedro Alves GR Portuguesa

26 João Valente GR Portuguesa 99 Alexandre Rafael “Rafa” GR Portuguesa

6 Renato DC/MC Portuguesa

4 Rafa DC Portuguesa

23 Rui MC/Ala Portuguesa

20 Simão Ala Portuguesa

13 Luís Nunes Ala Portuguesa

25 Gonçalo Nascimento MC Portuguesa

8 Diogo PL Portuguesa

21 Bruno PL Portuguesa

28 Tiago Almeida DC Portuguesa 17 Pedro Reis MC/Ala Portuguesa

3 Berna DC Portuguesa

11 Tiago Neves Ala/MC Portuguesa

30 Kiko Ala Portuguesa

10 Filipe DC Portuguesa

31 Tiago Pinheiro MC Portuguesa

27 Gonças PL Portuguesa

77 Danny PL/Ala Portuguesa

14 Hugo Leite Ala Portuguesa

80 Samuel PL Portuguesa

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6. Atividades Desenvolvidas ao Longo do Estágio

As atividades desenvolvidas foram ao encontro do que foi inicialmente planeado.

Primeiramente, comecei por observar os treinos, mais concretamente os treinadores, para aprender quais os posicionamentos

dos mesmos no campo, quais as formas mais adequadas de interagir com as crianças e bem como os exercícios mais adequados, tendo em conta a função de cada jogador na equipa. Consequentemente, nesta primeira fase, o meu trabalho consistia em dar feedbacks às crianças, aprovando ou não os seus movimentos técnicos, exemplificando e explicando qual a melhor forma de efetuar os movimentos.

Numa segunda fase, orientei partes dos treinos, como a ativação funcional, onde os atletas executavam movimentos que lhes permitissem ativar todos os músculos e articulações. Nesta fase realizava também alguns exercícios de coordenação motora, para os atletas que estavam de fora enquanto se fazia jogo em campo inteiro.

Posteriormente, comecei a planear o treino dos Guarda-redes. O treino dos guarda-redes decorria nos primeiros 30 minutos de cada sessão de treino. O restante tempo das sessões de treino, ajudava os treinadores a orientarem a sessão e se fosse necessário, a minha experiência já me permitia estar à vontade para liderar e planear autonomamente esses treinos.

Desde que entrei como estagiário no SCBM que acompanhei a equipa aos jogos. Inicialmente apenas observava os jogos, memorizando algumas falhas dos jogadores para que, juntamente com os treinadores da equipa, se procurasse o melhor meodo para resolver as mesmas. Também filmei alguns desses jogos para que todos os aspetos, quer positivos quer negativos do mesmo ficassem registados. Posteriormente, e já com alguma experiência

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24 comecei a elaborar relatórios de jogo e a auxiliar os treinadores na execução dos mesmos, partilhando com eles algumas observações por mim registadas

Por último, tive a oportunidade de redigir algumas crónicas, sobre esses jogos, para o blogue da Academia do SCBM. (Ver anexoVI)

7. Aprendizagens

efetuadas

e

dificuldades

encontradas

No decorrer do estágio tive a oportunidade de trabalhar, tanto com exclentes profissionais, como também com jogadores de boa qualidade. Foi com o apoio e ajuda dos mesmo que efetuei diversas aprendizagens definidas nos objetivos do estágio : Aprendi a lidar e interagir com os jogadores jovens,a ser mais comunicativo, expressivo e observador, a criar exercícios dinâmicos e divertidos, para que os jovens atletas sintam interesse na realização dos exercícios, aprendi a aplicar exercícios adequados aos diferentes tipos de idades e funções dos atletas,aprendi a ser mais organizado e a realizar relatórios e crónicas de jogo aprendi mais sobre a modalidade, que apesar de aperciar, nunca fui federado na mesma. Com a execução das tarefas anteriormente referidas, também ganhei a capacidade de coordenar e avaliar as mesmas.

Desenvolvi o meu espirito de liderança, ao longo de estágio, e compreendi que esta é uma característica fundamental para treinar uma equipa de crianças com as faixas etárias em questão, que caso não tenham um treinar que possua espirito de liderança, serão incapazes de distinguir a brincadeira do jogo técnico.

Como já foi anteriormente referido, também adquiri conhecimentos que foram complementados com os que obtive em contexto académico, que me permitiram alcançar uma melhor prestação enquanto futuro "técnico" de futebol. Consequentemente, melhorei os meus skills de trabalho em equipa.

No que concerne às dificuldades, atravessei algumas, que inicialmente dificultaram o meu estágio, mas que posteriormente foram superadas. Uma

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25 delas foi a relação com os jogadores, que por serem jovens, e pelo facto de eu ser um treinador novo na equipa, não me respeitaram inicialmente. Com o passar do tempo, estes foram capazes de perceber o meu papel na sua equipa e respeitar-me. Também, fui adquirindo mais auto-confiança,experiênica e espirito de liderança a fim de me fazer respeitar e ouvir, de forma passiva, de maneira a que as crianças compreendessem que todas as chamadas de atenção por mim realizadas tinham somente o intuito de fazer das crianças melhores jogadores e pessoas.

Outra das dificuldades com que me deparei foi o facto de não saber qual a melhor forma para lidar com algumas crianças mais irrequietas e menos respeitadoras, situação que com o decorrer dos treinos foi amenizada, através da intervenção dos outros treinadores, que afirmavam que eu também era treinador e que tinha de ser respeitado igualmente, e também através do castigo. Trabalhar com jovens destas idades nem sempre é fácil, mas é sempre gratificante, pois apesar destes nem sempre conseguirem conciliar a diversão com o treino sério, facilmente conseguem reconhecer as suas falhas, tanto a nível técnico como a nível de comportamento, e empenharem-se para as superar.

Com as dificuldades que passei e ultrapassei adquiri uma postura mais ativa e positiva, procurando sempre arranjar formas de contornar e solucionar essas dificuldades, adquirindo autonomia.

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1. Reflexão final/Conclusão

No final de cada tarefa é importante fazer uma reflexão e um balanço. Desta forma, posso afirmar que o estágio curricular superou as minhas expetativas, e que correspondi positivamente ao que me foi proposto no plano de estágio. A realização do estágio curricular contribuiu não só para a minha formação profissional, como também a nível pessoal, pois consegui ganhar autonomia, responsabilidade e alguma maturação no que ao trabalho diz respeito.

Durante o estágio tive oportunidade de colocar em prática os conhecimentos que adquiri durante os três anos de licenciatura e fiz novas aprendizagens, que se complementam com o que aprendi. Fui dirigindo treinos,observado os erros técnicos dos pequenos jogadores e tentando corrigi-los. Nos jogos observei e registei algumas das falhas e pontos fortes das equipas adversárias e da equipa com que estagiava.

Um dos aspetos mais positivos que guardo do estágio consiste no facto de ter conseguido incutir na equipa o espirito de entreajuda e camaradagem, pois nestas idades as crianças podem ser cruéis e competitivas umas com as outras, não compreendendo a mais valia que é o espirito de entreajuda nos jogos coletivos.

Outro aspeto positivo do estágio curricular incide na oportunidade que tive de trabalhar e trocar ideias com grandes treinadores e profissionais do desporto, como o mister José Guilherme Ribeiro que sempre me apoiou e sem dúvida foi um pilar para o desenvolvimento do meu estágio e o mister Daniel Santos que tem provas dadas do seu profissionalismo. Também ganhei mais proximidade do clube, estando mais presente nos jogos de futebol da equipa da primeira liga.

No entanto, existem alguns aspetos menos bons, tais como a impossibilidade de ser inscrito como treinador ou diretor e ir para o banco nos jogos oficiais, pois não possuo curso de treinador de futebol. Consequentemente, só em torneios e em jogos amigáveis aí me era permitido estar no banco.

Inicialmente não foi fácil adaptar-me ao futebol, modalidade que não dominava totalmente pois nunca fui federado na mesma. Também desconhecia

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28 qual a melhor forma de lidar os pequenos jogadores, pois a única experiência que tinha tido até então foi com uma equipa de iniciados de hóquei em patins.

Com o tempo fui ganhando confiança, conhecimentos e a experiênica necessários para conseguir superar estas situações.

Sobretudo, ganhei consciência sobre o quão importante é, para um técnico em desporto, estar constantemente atualizado, nunca abdicando do estudo e da formação, afim de complementar as novas técnicas que vão aparecendo, com as antigas, para atingir a melhor prestação possível. Esta atitude é fundamental para se ser um bom técnico desportivo. Com o estágio curricular passei também, a admirar todos os treinadores de futebol, e técnicos envolvidos, que trabalham com crianças, pois, como já foi referido anteriormente, estas faixas etárias nem sempre são fáceis de lidar. No entanto a equipa técnica fomentava o companheirismo o espirito de equipa, e em simultâneo exigiam que os atletas mantivessem a sua postura, eram exigentes com os mesmos, criticando os gestos técnicos quando estes não eram efetuados corretamente, bem como as atitudes menos boas para com os seus colegas de equipa e até da equipa adversária. Mesmo assim o espirito de companheirismo entre atletas e equipa técnica era notório, situação que não acontece frequentemente.

De uma forma geral, avalio o meu estágio com nota positiva, considerando-o cconsiderando-omconsiderando-o uma experiência enriquecedconsiderando-ora que me permitirá ser um melhconsiderando-or profissional no futuro. Uma das causas que me levam a considerar que a minha prestação no SCBM foi bastante positiva, consite no facto de sempre que passo por um atleta daquela equipa este me cumprimente e me trate por "mister". Outra das causas relaciona-se com o facto de me terem convidado a fazer parte da equipa técnica na próxima época.

Todos os objetivos a que me propus no inicio do estágio curricular foram alcançados, tanto ao nível da aprendizagem de novos conhecimentos, mais específicos, relacionados com a modalidade de futebol, e ,como já referi anteriormente, complementei esses mesmos conhecimentos com os que fui adquirindo ao longo da licenciatura. Desenvolvi diversas competências ao nível da comunicação, da postura a ter perante jogadores jovens. Consegui não só elaborar e organizar, como também avaliar sessões de treino e de jogo. Consequentemente, melhorei os meus skills de trabalho em equipa e com

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29 crianças. Adquiri um novo conceito de responsabilidade, organização e sobretudo de autonomia ao longos dos treinos e das diversas fases do estágio, que me permitiram conseguir liderar partes do treino, e ser visto como um mister para os meus atletas. Sobretudo, consegui adotar uma postura positiva e ativa, em relação aos contratempos que foram aparecendo e algumas situações menos felizes da equipa.

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2. Bibliografia

CARREIRO DA COSTA (1986). No clube também se ensina...e se aprende. Horizonte, Vol. III, 15: 93-96.

LEITH, M. (1992). Um bom treinador tem que ser um bom gestor. Treino Desportivo, 23: 3-13.

MASSADA, J. (2002). Ao encontro de Aveiro. Aveiro: Grafiasa. MESQUITA,I. (1997). Pedagogia do treino. Lisboa: Livros Horizonte.

MESQUITA, I. & SOUSA, F. (1994). Centro de formação de praticantes da F.P.V. Para uma perspetiva de trabalho a longo prazo. O voleibol: 1/194. Federação Portuguesa de Voleibol .

NEVILLE, B (1990). Coaching volleyball successfully. Human Kinetics, Chamaign, Illinois.

SARMENTO,C. (2002). Os Moliceiros da Ria de Aveiro: Quadros flutuantes. Aveiro: Câmara Municipal de Aveiro.

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Treinador: Diogo Alexandre Neto Silveira Local: Escola Verde Sessão: 1 Nº Alunos:4 Hora:18:30 Duração: 30min

Objectivos dotreino: Desenvolvimento das capacidades coordenativas Material: 5 bolas

Objectivos Específicos Descrição/Organização Didáctica Tempo

Inic

ial

Activação funcional:

 Aumentar a temperatura corporal

 Aumentar o ritmo cardíaco

 Preparar o organismo para a actividade

- Rodar os membros superiores e inferiores; - Saltar

- Skipings baixos e altos

P 5 T 5 Fu nd amen ta l

Desenvolver e treinar as capacidades de coordenação do Guarda-Redes de futebol, pegas e encaixes, velocidade de execução e reação,

- Os guarda-redes do meio após receberem o passe, devolvem a bola a quem passou e alternam de posição entre si.

- Linha lateral da pequena área e tem de saltar alternadamente para cada um dos lados. Depois do último salto o guarda-redes faz uma queda rasteira para segurar uma bola que já estava no chão. o treinador faz um remate ao meio da baliza, a uma altura qualquer.

- o guarda-redes lança a bola para a posição 3 e ao mesmo tempo o treinador remata uma bola à figura para trabalhar as pegas e/ou encaixe. *

7 7 7 26 Final Retorno á calma

Fazer com o ritmo cardíaco diminua.

Exercícios de relaxamento

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LAAC x SC Beira-Mar

13 de Outubro de 2012

Diogo Silveira

 Pedro Reis – 2 golos

 Diogo – 4 golos  Simão – 1 golo  Renato – 3 golos  Alex – 2 golos  Kiko – 1 golo  Bernardo – 1 golo  1 auto-golo

Ao intervalo o resultado encontrava-se em 6-0 e no final ficou em 15-0. Durante o jogo existiram alguns erros, tanto a nível defensivo como a nível ofensivo. Defensivamente falhamos na marcação nos cantos, a nossa equipa estava a defender à zona quando lhes tinha sido pedido para marcarem homem a homem. Falhamos lances de 1xGR, 2x1 e ate 3x1 porque abriram os dois para o mesmo lado e ninguém apareceu pelas costas a criar uma linha de passe. Isto aconteceu mais que uma vez durante o jogo todo.

Durante o jogo a nossa equipa conseguiu criar bons lances atacantes com tabelinhas, pois os jogadores adversários entravam muito à queima.

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39 CD Estarreja x SC Beira-Mar

6 de Outubro de 2012 Diogo Silveira

Relatório da equipa adversária

Sistema tático do CD Estarreja:

Esta observação foi feita à equipa mais forte do CD Estarreja, equipa esta que vamos defrontar na nossa série. É uma equipa com alguns jogadores fortes fisicamente, ocupam bem os espaços, fazem boas desmarcações, são fortes no jogo aéreo e batem bem os cantos. Durante o jogo foi possível observar que o CDE tentava, e por vezes conseguiu, meter as bolas nas costas da nossa defesa para o número 7 deles.

Observação individual:

 3 Rui Pedro – é um jogador que atua no centro da defesa, não e muito alto nem forte. Joga com o pé direito.

 4 Teixeira – Durante o jogo atuou em duas posições: Defesa central e médio centro. É um jogador forte fisicamente e mais alto que todos os colegas de equipa. Defende bem, apesar de ser lento e tecnicamente

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40 mais fraco. É lento e quando lhe fazem pressão ele atrapalha-se com a bola. O seu melhor pé é o direito.

 7 Cirne – Baixo, mas rápido. Desmarca-se muito bem e ocupa bem os espaços livres. O seu melhor pé é o direito e durante o jogo jogou sempre com médio ala direita.

 8 Mendonça – É muito parecido ao jogador anterior. Também e destro mas atua do lado esquerdo do terreno. É um jogador bom tecnicamente.

 9 Rodri – É o Ponta de lança da equipa. É um jogador que joga com o pé direito, a par com o nº4 Teixeira, são os mais altos da equipa. É rápido e segura bem a bola.

 10 Xavi – Atua como médio centro e distribui bem o jogo. É destro.

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Quadro Competitivo

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43 Calendário Série dos primeiros Calendário Fase dos últimos – Série E

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Referências

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