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INFRA-ESTRUTURA PARA PROGRAMAS DE SANEAMENTO INTEGRADO: O Caso Mangueira e Mustardinha Recife, PE

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Academic year: 2021

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INFRA-ESTRUTURA PARA PROGRAMAS DE SANEAMENTO INTEGRADO: O Caso Mangueira e Mustardinha – Recife, PE

SÍNTESE

A despeito das doenças relacionadas a ambientes insalubres, não há, na Cidade do Recife, registro de ações que tenham transformado sustentavelmente as características de infra-estrutura física de favelas e que tenham, de fato, promovido ambientes saudáveis. A não intervenção nestas áreas já foi por diversas vezes justificada pela impossibilidade de aplicação das tecnologias disponíveis. No entanto, as favelas (ou áreas críticas da Cidade) são áreas de atuação prioritária do Programa de Saneamento Integrado exigindo, portanto, que haja uma adequação das tecnologias de infra-estrutura aplicáveis em função das especificidades encontradas nas áreas.

OBJETIVO

Este trabalho objetiva apresentar a metodologia aplicada para a elaboração e execução dos Projetos de Infra-estrutura do Programa de Saneamento Integrado da Prefeitura do Recife.

METODOLOGIA/DESENVOLVIMENTO

Na busca de promover ambientes saudáveis, a Prefeitura do Recife - através da Secretaria de Saneamento - adotou as favelas (áreas críticas) da Cidade como áreas de atuação prioritária e vem aplicando o modelo de Saneamento Integrado para transformar sustentavelmente as características físicas destas áreas.

O modelo de concepção do Saneamento Integrado fundamenta-se na implementação de ações físicas, sociais e educativas que, de forma integrada, melhorem o ambiente domiciliar e peri-domiciliar. A implementação destas ações é direcionada para a promoção da melhoria da qualidade de vida, e, é desenvolvida através de um processo participativo envolvendo instituições promotoras e comunidades beneficiárias.

Os bairros da Mangueira e Mustardinha foram os primeiros a se beneficiarem do Programa e neles foram identificadas 6 áreas críticas somando uma população residente de aproximadamente 7.560 pessoas. Estes bairros caracterizam-se, além de outros fatores socio-econômicos, pela imcompleteza ou total ausência de serviços de infra-estrutura urbana, exigindo que haja uma

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Os projetos do Saneamento Integrado são constituído por ações tanto no ambiente domiciliar (Instalação hidráulicas e sanitárias), como no ambiente peri-domiciliar (sistemas de distribuição de água, coleta de esgotos domiciliares, direcionamento e coleta de águas pluviais e pavimentação de vias de pedestre e de rolamento), e, tem como estudo de caso o Programa de Saneamento Integrado nas 6 Áreas Críticas de Mangueira e Mustardinha.

Para tanto, o trabalho ora apresentado foi desenvolvido em 3 etapas:

1ª Etapa – Caracterização das Localidades e Levantamento de Dados de Campo

Dois fatores fundamentais na implementação de infra-estrutura em áreas críticas (áreas urbanísticamente desordenadas) são a definição de espaços físicos e o levantamento de instalações já existentes na localidade.

A definição dos espaços possibilitam a locação dos equipamentos a serem projetados, como ramais e redes de esgoto, canaletas e galerias, redes de água, etc, e, o levantamento das instalações existentes permite que as unidades projetadas complementem sistemas parcialmente instalados e/ou sejam conectadas a sistemas estruturais existentes em áreas circunvizinhas (redes de distribuição de água, estações de tratamento de esgotos, canais de drenagem, etc).

No Saneamento Integrado, a definição de espaços é favorecida pelo trabalho desenvolvido pela equipe de arquitetura, que fornece à de projetos o Plano Urbanístico – P.U. da localidade. Este P.U. (aprovado pela comunidade) torna-se, na realidade, um instrumento de trabalho fundamental para os projetos de infra-estrutura, e tê-lo em mãos, possibilita que os projetos sejam concebidos para espaços fisicamente ordenados (com quadras, viários, acessos, áreas verdes, etc) favorecendo a instalação dos equipamentos projetados e o atendimento de todas as moradias pelos sistemas.

Uma característica inerente aos diversos tipos de assentamentos humanos é a adoção de soluções “domésticas” para suprir a ausência de serviços formais de infra-estrutura básica. Nas áreas críticas, além de ligações clandestinas, destinação inadequada de excreta e de águas servidas, é comum, também, a presença de equipamentos de infra-estrutura (principalmente esgotamento sanitário e drenagem) implantados de forma parcial, semi-destruídos e/ou sem manutenção. Assim, durante o reconhecimento de campo (na fase de levantamento cadastral) são registrados dados sobre características internas das habitações (determinando-se demandas por ligações

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hidro-sanitárias) e sobre os elementos de infra-estrutura existentes na localidade (rede de distribuição de água, ramais e redes coletoras de esgoto, galerias, canaletas e ruas pavimentadas). Além destas informações, são levantados dados topográficos referentes a locação, dimensão e cotas altimétricas dos elementos existentes na localidade e em áreas vizinhas.

Devido a obstáculos ainda existentes no viário projetado não é possível, neste estágio, a obtenção de todos os dados necessários à execução dos projetos, portanto, o levantamento topográfico inicial tem características de levantamento preliminar permitindo, no entanto, o desenvolvimento dos projetos básicos e o início do processo de licitação.

Na fase executiva (período inicial das obras em que as ruas projetadas são abertas e as casas onde passarão o viário são removidas) é, então, realizado o levantamento dos dados topográficos necessários ao detalhamento das Ordens de Serviço e, subsequente execução dos sistemas projetados. Este novo levantamento é composto pela locação; nivelamento e contra-nivelamento de eixos de ruas, de ramais e de redes coletoras projetados; e ainda, pela obtenção de cotas de soleiras de casas, cotas de tampa e fundo de poços de visitas, canaletas e caixas de drenagem existentes, complementando, portanto, o levantamento anterior.

Os trabalhos de topografia têm seu controle de qualidade realizado pela equipe de topografia da Secretaria de Saneamento após receber capacitação específica. Este controle de qualidade apresentou-se de fundamental importância para o adequado funcionamento dos elementos implantados.

2ª Etapa – Elaboração dos Projetos de Infra-estrutura (instalações hidro-sanitárias, abastecimento de água, esgotamento sanitário, pavimentação e drenagem) Os projetos de infra-estrutura são compostos pelos sistemas de Abastecimento D’água, Esgotamento Sanitário, Drenagem, Pavimentação e Instalações Hidro-sanitárias, e, têm por finalidade atender à população beneficiada de forma eficaz, fazendo com que as ações implantadas reflitam, de fato, na melhoria física da localidade.

Projeto de Abastecimento D´água

O projeto de abastecimento d’água no saneamento integrado pode ser dividido em duas etapas: projeto da rede de distribuição e projetos de ligações prediais.

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Para o estudo do traçado da rede é utilizada uma planta da área, na escala 1/500, que contenha a proposta urbanística (já excluindo as casas a serem removidas e incluindo as habitações a serem construídas) e as cotas altimétricas dos possíveis pontos de nós (como cruzamentos e finais de ruas).

As ligações domiciliares são parte integrante do programa e são complementadas pela ligação das peças hidro-sanitárias (chuveiros, pias, descargas, etc). O número de casas a serem ligadas corresponde ao total de moradias localizadas ao longo da rede projetada somada a parcela daquelas que apesar de estarem ao longo dos trechos de rede existente não possuem ligação ou as possuem clandestinamente.

A macromedição e a micromedição são elementos também adotados na concepção do projeto e visam principalmente possibilitar programas de controle e redução de perdas. Desta forma, são previstas as instalações de macromedidor de vazão no ponto de sangria da rede e hidrômetros em todas as ligações domiciliares.

Projeto de Esgotamento Sanitário

O projeto básico de esgotamento sanitário é elaborado a partir da planta de situação atual da localidade, onde são lançados os dados referentes a unidades de sistemas existentes encontrados durante o levantamento de campo (rede, PV’s, ramais, caixas de passagem e de ligações domiciliares).

Existindo na área um sistema parcial de coleta, o projeto é desenvolvido objetivando a complementação do sistema, passando assim a atender todas as residências da localidade. Na inexistência de rede coletora na área, o novo sistema poderá conectar-se a alguma rede instalada em áreas adjacentes, ou, ser concebido como sistema isolado.

Nos levantamentos de campo, as casas devem ser visitadas individualmente afim de obter as seguintes informações:

1. Nas ruas onde não existam ramais de esgoto: localizar e cadastrar as instalações sanitárias da residência (bacia sanitária, chuveiro, pias, tanque de lavar roupa) e indicar a posição das casas nos lotes.

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2. Nas ruas onde existam ramais de esgoto: verificar se a casa está conectada ao ramal existente (caso não esteja, as instalações sanitárias da residência e sua localização deverão ser cadastradas).

Na planta do P.U. serão então traçados os ramais e a rede coletora. O ramal é projetado na calçada das vias de rolamento ou no eixo das vias de pedestre, sendo previstas caixas de passagem em frente às casas e caixas de ligações domiciliares no interior dos lotes. Em casos de ruas muito estreitas, que não passem carros ou que passe apenas um (situação comum nas áreas críticas), o ramal pode ser traçado no eixo da rua e cada caixa atender a duas casas (uma de cada lado). A largura da rua deve ser tal que impeça a passagem da roda do carro sobre o seu eixo. Para a execução da obra, são calculadas Ordens de Serviço – O.S. de ramais e de redes coletoras de esgoto. Estas O.S.’s têm por finalidade o fornecimento dos elementos necessários à execução de redes e ramais com a precisão exigida pela tecnologia adotada (declividades de 0,5% e 0,45% para ramais e redes coletoras, respectivamente).

O cálculo das O.S.’s têm como ponto de partida a materialização, em campo, do posicionamento das caixas de passagem e PV’s. Este processo (desenvolvido no início da obra) pode apresentar modificação em relação ao projeto básico, o que justifica-se pelo grande dinamismo físico existente nas áreas críticas (podendo ser encontrados obstáculos nas ruas ou quintais que não existiam poucos meses antes, na fase de levantamento de dados para o projeto básico).

Desta forma, as O.S.’s “nascem”, em campo, com a realização de trabalhos topográficos. Nestes, os pontos definidos como de melhor posição para as caixas e poços são materializados através de piquetes e indicações à tinta (locação), e, são obtidas as cotas do terreno e distâncias entre pontos (nivelamento de ramais e redes coletoras). Os piquetes devem ser numerados no sentido do início para o fim de cada ramal e essa numeração corresponderá a cada uma das caixas de passagem. Para cada ramal e para cada trecho de rede coletora corresponderá uma Ordem de Serviço, que baseada nos dados topográficos fornecerão as cotas de fundo dos coletores, as profundidades e as cotas de régua. Nas O.S.’s consta, também, um croqui detalhando o trecho ao qual se referem as informações dadas.

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Projeto de Pavimentação

Para a concepção do projeto de pavimentação são observados, durante o reconhecimento da área, a existência e o tipo de pavimento das ruas de intervenção e das ruas adjacentes, permitindo assim a adequação do projeto com o sistema viário local. Da mesma forma que o sistema de esgotamento sanitário, os dados preliminares utilizados no projeto básico de pavimentação precisarão ser complementados e atualizados. Isto ocorre em função da presença de habitações agrupadas de forma desordenada que sofrerão intervenções urbanísticas apenas no período inicial das obras, ou seja, durante a obtenção de dados preliminares (estudos topográfico e geotécnicos) a área ainda encontra-se com habitações bloqueando total ou parcialmente as vias projetadas no Plano Urbanístico.

Por haver predominância de ruas estreitas é comum a adoção de seções tipo de uma água nas vias de rolamento e, seções planas nas vias de pedestre. Quanto ao tipo de revestimento de pavimento, uma opção viável tem sido a adoção de paralelo nas vias principais (por ser resistente a característica de tráfego comum as áreas em questão), e, de concreto simples nos acessos e ruas de pedestres.

No início das obras, com a remoção das habitações e abertura das vias é, então, desenvolvido o projeto executivo que terá como base os dados de um estudo topográfico contendo o nivelamento de eixo de ruas, e, as cotas de: soleiras das casas, cruzamento de ruas, recravas, linhas d’água e meio-fio. Estes dados fornecem as informações necessárias para a atualização do projeto básico resultando nas Ordens de Serviço de Pavimentação.

Projetos de Drenagem

Na fase de reconhecimento da área, são observados os elementos existentes na área de intervenção registrando-se, principalmente, a existência, capacidade e qualidade construtiva dos dispositivos de coleta de águas pluviais, tais como canaletas, galerias e canais. Além destes, também é determinado o limite da micro-bacia em que a localidade se insere e, a verificação de contribuição de trechos adjacentes à mesma.

Sempre que possível, o projeto privilegia o escoamento superficial das águas nas vias (linhas d’água), reduzindo a quantidade e extensão dos dispositivos de coleta necessários e, conseqüentemente, tornando o sistema mais econômico. Embora adotando tal concepção, fatores como ruas estreitas e estrangulamento de vias podem contribuir para que apenas o escoamento

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superficial não seja suficiente para o esgotamento da área, necessitando, assim, da implantação de canaletas ou galerias.

Em casos de adoção de dispositivos de coleta tem-se optado primeiramente por canaletas, que apesar de terem um custo construtivo maior, podem ser executados com profundidades menores que as galerias (fato importante quando levado em consideração a topografia plana da Cidade do Recife). Adicionalmente, as canaletas permitem que os serviços de manutenção (limpeza periódica) sejam executados de forma mais simplificada.

Outro fator considerado nos projetos de drenagem do Saneamento Integrado é a drenagem das águas pluviais no interior dos lotes. Desta forma, o greide do pavimento das ruas é traçado de forma que permita o escoamento natural das águas de dentro dos lotes até as ruas. No entanto, para residências em que o fundo dos lotes têm cota inferior à testada da casa propiciando o acúmulo de água e, conseqüente risco à saúde, deverão ser adotadas soluções particulares para cada habitação na fase de implantação da obra.

Projetos Instalações Hidro-Sanitárias

Com o objetivo de promover melhores condições de higiene no ambiente domiciliar, o projeto de Saneamento Integrado prevê o fornecimento de peças hidro-sanitárias, e suas respectivas instalações. As peças incluídas neste projeto são: bacia sanitária/descarga, chuveiro/ralo e torneira/tanque de lavar roupas, que poderão ser fornecidas em forma de Kit Sanitário ou separadamente de acordo com demanda levantada em campo.

A metodologia aplicada neste levantamento é baseada na visita individual das casas pela equipe de campo, trazendo assim, todos os dados referentes as instalações sanitárias existentes. O procedimento adotado ocorre da seguinte forma:

• Com a planta de proposta do Plano Urbanístico em mãos, identifica-se as casas a serem visitadas.

• Cada residência é levantada registrando-se em croqui a largura e comprimento do lote, a locação do banheiro, e, a localização das peças sanitárias existentes.

• As caixas de ligação domiciliar e de passagem do ramal de esgoto são, respectivamente, locadas próxima ao banheiro da residência e na calçada onde passará o ramal.

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• Para a locação das caixas são utilizadas trena, mangueira de nível e 2 gabaritos, obtendo-se a diferença de nível entre o ponto crítico do lote (ponto mais baixo da ligação domiciliar) e a caixa de passagem do ramal. Este dado, juntamente com a distância entre as caixas, possibilitará o cálculo das profundidades críticas na Ordem de Serviço dos Ramais.

A localização da caixa de ligação domiciliar é definida em campo privilegiando-se o seu posicionamento em quintais ou acessos laterais. Para evitar futuros problemas na manutenção, as caixas não são locadas dentro da casa do morador ou no quintal do vizinho.

Os croquis obtidos em campo são trabalhados no escritório, onde são desenvolvidos os projetos das ligações hidro-sanitárias de cada residência e os seus respectivos orçamentos.

Compatibilização dos Projetos de Infra-estrutura

Considerando-se que nas áreas atendidas pelo Saneamento Integrado são executados pelo menos quatro sistemas de infra-estrutura, as locações planimétrica e altimétrica dos elementos componentes de cada um destes sistemas devem ser criteriosamente observadas.

A locação planimétrica é definida de acordo com os seguintes critérios:

• Sistemas de Pavimentação e Drenagem: o escoamento superficial das águas de chuva pela linha d’água é sempre que possível priorizado, sendo o posicionamento da mesma definido em função da largura de cada rua. A seção transversal das ruas de pedestre, que geralmente têm menos de 2,50 m de largura, é plana havendo o escoamento das águas pluvias no sentido longitudinal das vias. Nas vias onde houver necessidade de galerias ou canaletas, estas poderão ser locadas sob as calçadas ou nas linhas d’água de acordo com definições de projeto.

• Sistema de Abastecimento d’água: a rede de distribuição é locada na linha d’água nos trechos em que há escoamento superficial das águas de chuva. Nos trechos em que existirem canaletas, a rede de água é posicionada no terço médio da via.

• Sistema de Esgotamento Sanitário: as redes coletoras são locadas no eixo das vias e os ramais nas calçadas.

Para o estudo de compatibilização é elaborada a Planta Geral do Saneamento Integrado da localidade. Esta planta tem como base a proposta do Plano Urbanístico e mostra,

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planimetricamente, os elementos componentes de cada sistema. Desta forma é facilmente identificável os pontos de interferência de um sistema com o outro, viabilizando a análise de possíveis deslocamentos e, também, evidenciando os pontos de estudos de interferências altimétricas.

3ªEtapa – Acompanhamento da execução das obras

O diferencial na execução das obras do Saneamento Integrado é o contato direto da equipe de campo com a equipe de projetos a fim de atender rapidamente a possíveis modificações necessárias para a execução dos projetos. Isto ocorre principalmente em função do dinamismo físico característico das áreas críticas e de demandas levantadas pelos moradores durante esta etapa de execução (apesar dos acordos anteriores).

Uma preocupação durante todas as etapas acima, é com a continuidade dos serviços que as comunidades passarão a dispor após a finalização das obras. Portanto, para cada projeto foram estabelecidos parâmetros de concepção que viabilizasse não só a implantação dos sistemas (aspectos técnico e de aceitabilidade social) mas também para que suas demandas por operação e manutenção (O&M) fossem possíveis de serem atendidas dentro da proposta de O&M previsto no Programa de Saneamento Integrado (baseada em escritórios locais de atendimento ao público e manutenção dos sistemas implantados).

RESULTADOS/CONCLUSÕES

A etapa de caracterização das localidades mostrou-se de relevante importância para a viabilização dos projetos, retratando de forma fidedigna a dinâmica estrutura instalada pelos moradores e evitando que os projetos se tornassem desatualizados (apesar do curto espaço de tempo entre os projetos e as obras).

Considerando as específicas características dos planos urbanísticos definidos para as áreas críticas, observou-se a necessidade por estudos detalhados de compatibilização dos 5 projetos de infra-estrutura, sendo desenvolvido instrumentos gráficos para definição de traçados e para locações.

Portanto, foi demandada uma metodologia de trabalho de fato diferenciada, onde a caracterização da área apresente padrões de detalhamento mais precisos e onde haja constante

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Assim, mesmo em áreas que urbanisticamente não se enquadrem no ordenamento típico das cidades (com quadras e ruas de tamanhos e formatos padronizados), foi possível definir espaços urbanizados permitindo adequada circulação de veículos e de pessoas, e, viabilizando a implantação dos serviços de infra-estrutura necessários para que áreas tão densamente ocupadas não continuem sendo ambientes de risco à saúde dos moradores, como ilustrado nas fotos a seguir.

Sigismundo - 1ª Travessa José Bonifácio

DEPOIS ANTES

Sigismundo - Rua da Cobal

ANTES

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Sigismundo - Rua do Lírio (local da praça)

Sigismundo - Rua do Lírio 1

DEPOIS ANTES

DEPOIS ANTES

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Beirinha - 2ª Travessa João Correia Filho - detalhe

DEPOIS ANTES

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

lano Diretor de Esgotos da RMR – PDES, 1980. Acqua-Plan/COMPESA.

icas), 1988. Projeto de Redes Coletoras de Esgoto anitário – NBR 9648, ABES, Rio de Janeiro.

P

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técn S

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